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Serviços
Farmacêuticos
Direcionados ao
Paciente, Família e
Comunidade
Profa. Dra. Thais Teles de Souza
Profa. Dra. Walleri C T Reis
Prof. Msc. Aline F Bonetti
Módulo 5
Serviços Farmacêuticos
diretamente destinados ao
paciente, família e comunidade
(CFF, 2016)
Serviços Farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, família e comunidade
Modelo de Prática do Cuidado Farmacêutico
Educação em saúde
Rastreamento em
saúde
Dispensação
especializada de
medicamentos
Manejo de
problemas de
saúde
autolimitados
Revisão da
farmacoterapia
Monitorização
terapêutica
Gestão da condição
de saúde
Acompanhamento
farmacoterapêutico
Conciliação
terapêutica
Conciliação terapêutica
Conciliação terapêutica
 Serviço pelo qual o farmacêutico elabora uma lista precisa de
todos os medicamentos (nome ou formulação,
concentração/dinamização, forma farmacêutica, dose, via de
administração e frequência de uso, duração do tratamento)
utilizados pelo paciente, conciliando as informações do
prontuário, da prescrição, do paciente, de cuidadores, entre
outras.
(CFF, 2016)
Transição do cuidado
entre pontos e níveis
de atenção à saúde
Atenção primária
•Paciente
ambulatorial
•UBS/ Ambulatórios /
Farmácias
•Especialidades
Atenção
secundária /
Terciária
•Paciente internado
•Hospital
•Unidades
Atenção primária
•Paciente ambulatorial
•UBS/ Ambulatórios /
Farmácias
•Especialidades
Conciliação terapêutica
Objetivo deste serviço: diminuir as discrepâncias não intencionais na transição do cuidado
Conciliação terapêutica
(ANACLETO, 2010; COLEMAN, 2005)
• Até 67% dos pacientes internados apresentam discrepâncias
medicamentosas entre as prescrições de uso ambulatorial e
hospitalar → erros de medicação.
• Discrepâncias x não discrepâncias: readmissão hospitalar em 30
dias 14,3% x 6,1% (p=0,04).
Conciliação terapêutica
- 327 discrepâncias encontradas no grupo intervenção (65
pacientes)
- 52,6% discrepâncias NÃO intencionais
- 75% de aceitabilidade médica
Conciliação terapêutica
Até 72 horas após a admissão hospitalar.
(Mendes, 2006)
Conciliação terapêutica
Conciliação terapêutica
Conciliação terapêutica
https://elentra.healthsci.queensu.ca/assets/modules/mr/4.html
Augusto, 70 anos, 85kg, 1,65m. História prévia de tabagismo,
hipertensão, hipotireoidismo e hiperplasia de próstata
benigna. Internou há 2 dias por IAM CSSST.
CASO 1
Prescrição
Clopidogrel 75mg a cada 24 horas (vo)
Exaparina 40mg a cada 24 horas (sc)
Omeprazol 20mg a cada 24 horas (vo)
Atorvastatina 80mg a cada 24 horas (vo)
AAS 100mg a cada 24 horas (vo)
Enalapril 10mg a cada 12 horas (vo)
Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas (vo)
Reconciliação realizada pelo farmacêutico:
CASO 1
Prescrição da Unidade Básica de Saúde
Sinvastatina 40mg cada 24 horas (vo)
AAS 100mg a cada 24 horas (vo)
Enalapril 5mg a cada 12 horas (vo)
Levortiroxina 50mcg a cada 24 horas (vo)
Doxazosina 4mg a cada 24 horas (vo)
Automedicação
Ibuprofeno 400mg se dor
DISCREPÂNCIAS:
CASO 1
Prescrição da Unidade Básica de Saúde
Sinvastatina 40mg cada 24 horas (vo)
AAS 100mg a cada 24 horas (vo)
Enalapril 5mg a cada 12 horas (vo)
Levotiroxina 50mcg a cada 24 horas (vo)
Doxazosina 4mg a cada 24 horas (vo)
Prescrição hospitalar
Clopidogrel 75mg a cada 24 horas (vo)
Exaparina 40mg a cada 24 horas (sc)
Omeprazol 20mg a cada 24 horas (vo)
Atorvastatina 80mg a cada 24 horas (vo)
AAS 100mg a cada 24 horas (vo)
Enalapril 10mg a cada 12 horas (vo)
Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas (vo)
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 1
SOLUCIONAR AS DISCREPÂNCIAS NÃO INTENCIONAIS
Lucas, 65 anos, 80kg, 1,70m. História prévia de depressão,
diabetes, hipertensão, e DAC. Recebeu alta hospitalar há 20
dias (IAM - colocação de stent metálico).
CASO 2
Prescrição hospitalar
Clopidogrel 75mg a cada 24 horas
Atorvastatina 80mg a cada 24 horas
AAS 100mg a cada 24 horas
Losartana 50mg a cada 12 horas ao dia
Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas
Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia
Sertralina 50mg a cada 24 horas
Prescrição do médico da família
Clopidogrel 75mg a cada 24 horas
Sinvastatina 20mg a cada 24 horas
AAS 100mg a cada 24 horas
Losartana 50mg a cada 24 horas ao dia
Atenolol 50mg a cada 24 horas
Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia
Sertralina 50mg a cada 24 horas
Na consulta farmacêutica:
CASO 2
Medicamentos em uso
Clopidogrel 75mg a cada 24 horas
Sinvastatina 20mg a cada 24 horas
AAS 100mg a cada 24 horas
Losartana 50mg a cada 24 horas ao dia
Atenolol 50mg a cada 24 horas
Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas
Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia
Sertralina 50mg a cada 24 horas
PA: 152/96 mmHg
FC: 45bpm
PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA
CASO 2
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 2
CASO 3
Angelina, 75 anos, DAC, colocou stent há 3 meses, diz que se
consultou com a geriatra recentemente e quer comprar essas duas
receitas: a antiga do cardiologista e a nova da geriatra
Prescrição do cardiologista
• Enalapril 5 mg 1-0-1
• Clopidogrel 75 mg 0-1-0
• Atorvastatina 80 mg 0-0-1
• AAS 100 mg 0-1-0
• Atenolol 50mg 1-0-0
Prescrição da geriatra
• Losartana 50 mg 1-0-1
• Metformina 850 mg 1-0-1
• Sinvastatina 40 mg 0-0-1
• AAS 100 mg 0-1-0
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 3
Gestão da condição de saúde
Serviço pelo qual se realiza o gerenciamento de
determinada condição de saúde, já estabelecida, ou de
fator de risco, por meio de um conjunto de intervenções
gerenciais, educacionais e no cuidado, com o objetivo de
alcançar bons resultados clínicos, reduzir riscos e
contribuir para a melhoria da eficiência e da qualidade
da atenção à saúde.
Os programas de gestão da doença costumam ser de
natureza interprofissional, incluindo, entre outros,
médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos.
(CFF, 2016)
GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
A gestão da condição de saúde, enquanto serviço
farmacêutico, é focada em uma doença ou condição
específica e visa a fornecer ao paciente as ferramentas e o
conhecimento necessários ao seu empoderamento para o
autocuidado.
Sua principal característica consiste no foco em uma condição
e tratamentos específicos, ao passo que o acompanhamento
farmacoterapêutico apresenta uma abordagem orientada ao
gerenciamento de toda a farmacoterapia do paciente.
(CFF, 2016)
CASO 4
• Luiz, 27 anos, mora com os pais na cidade de
Curitiba/PR. Faz faculdade de administração. Ele
relata ao farmacêutico que tem sentido falta de ar
com bastante frequência.
• História clínica:
• Asma (há 10 anos) e rinite (há 20 anos)
CASO 4
• Anamnese:
• Falta de ar: no último mês apresentou falta de ar
cerca de 3 x na semana e, algumas vezes, acordou
com tosse e com dificuldade para respirar durante a
madrugada (1x por semana). Por conta disso, tem
usado bombinha mais de 3x por semana para cessar
as crises, porém percebeu que não resolve muito.
Relata apresentar tosse seca diariamente, que
incomoda um pouco, principalmente à noite. Alega
também que deixou de ir para a faculdade 3x neste
mês por conta disso.
CASO 4
• Farmacoterapia atual:
• Salmeterol+budesonida 50 mcg/250mcg diskus
(Seretide®) – prescrito 1x ao dia, porém utiliza
quando sente falta de ar.
• Salbutamol Inalador 100 mcg (Aerolin®) – prescrito
se crises, porém não tem utilizado, pois o
medicamento venceu. Sendo assim, para as crises ela
utiliza a outra “bombinha”.
Componente CONTROLADO (adulto) CONTROLE RUIM/PARCIAL
(adulto)
NÃO CONTROLADO*
(adulto)
Sintomas “n” Nenhum (ou ≤2 dias/s) > 2 dias/semana Várias x/dia
Despertar Noturno Nenhum (ou 2 dias/mês) 1-3x/semana ≥4x/semana
Limitação das
Atividades Diárias
Nenhuma Pouca Muita
SABA Nenhuma (ou ≤2 dias/s) > 2 dias/semana > 3 dias/semana
VEF1 Normal 60 a 80% predito <60%
Número de crises Nenhuma (ou 1x/ano) ≥2x/ano > 3x/ano
*TRÊS OU MAIS PARÂMETROS DA ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA CARACTERIZAM A ASMA NÃO CONTROLADA
CASO 4
CASO 4
CASO 4
CASO 4
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 4
• Antes da estratégia step-up:
• Verificar a adesão do paciente aos medicamentos
• Verificar a técnica de uso do dispositivo inalatório
• Verificar fatores ambientais
CASO 5
• Carlos, 45 anos, possui história prévia de
valvulopatia – estenose aórtica de etiologia
reumática. Realizou troca valvar há 8 anos (válvula
metálica). Nega queixas no momento.
• Farmacoterapia atual:
• Varfarina 5 mg (seg-sex), 7,5 mg (sab-dom).
RNI (2 dias atrás): 4,2
CASO 5
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 6
• Paciente Giovanna, 32 anos, professora de
educação infantil, residente de uma cidade do
interior do Paraná. Casada, possui uma filha
de 6 anos de idade.
• História clínica:
• Tabagista (fuma há 15 anos, 1 maço por dia).
Hipertensão (há 2 anos), dislipidemia (há 1
ano), obesidade (há 6 anos).
CASO 6
QUEIXAS:
• Dores de cabeça frequentes (há muitos
anos, s.i.c), porém há dois meses têm
piorado. Acredita que seja por conta do
estresse no trabalho e em casa. Relata
dor pulsante, na região frontal e
temporal da cabeça (bilateralmente), que
piora com o barulho e com a luz,
associado a náuseas algumas vezes.
Alega ter precisado de Torsilax quase
todas as semanas.
CASO 6
• Farmacoterapia atual:
• Sinvastatina 20mg, 1 cp. à noite (há 1 ano).
• Enalapril 10mg, 1 cp. pela manhã e 1 cp. a noite (há
2 anos).
• Diane 1 cp. pela manhã (prescrito pelo ginecologista
há 5 anos. Paciente relata que há dois anos não faz
exame preventivo e, na última consulta, sua médica
orientou continuar com o anticoncepcional – s.i.c).
• Torsilax 1 a 2 cp. ao dia, se dor (há 1 mês -
automedicação).
CASO 6
Parâmetros clínicos:
IMC= 32kg/m2
PA = 150/91mmHg
Perfil lipídico (3 meses atrás) = CT:
190mg/dL, HDL: 38mg/dL, TG: 162mg/dL,
LDL: 119mg/dl.
CASO 6
ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Riso aumenta na presença das seguintes condições:
- Idade
- Obesidade (>30kg/m2)
- História familiar positiva
- Tabagismo
- Hipertensão
- Valvopatia
- Fibrilação atrial
- Enxaqueca
CASO 6
ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Contraindicações
-Fumantes ≥ 35 anos ( ≥15 cigarros/d)
-Múltiplos fatores de risco cardiovasculares (diabetes e hipertensão)
-PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 100mmHg
-Histórico de tromboembolismo venoso
-Histórico de AVC
-Doenças cardiovasculares isquêmicas e valvares (fibrilação atrial,
hipertensão pulmonar)
CASO 6
ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Contraindicações
- Migrânea com aura*
- Lúpus eritematoso sistêmico
- Câncer de mama
- Cirrose
- Adenoma hepatocelular
CASO 6
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO?
Acompanhamento
farmacoterapêutico
 Serviço pelo qual o farmacêutico realiza o gerenciamento da
farmacoterapia, por meio da análise das condições de saúde,
dos fatores de risco e do tratamento do paciente, da
implantação de um conjunto de intervenções gerenciais,
educacionais e do acompanhamento do paciente, com o
objetivo principal de prevenir e resolver problemas da
farmacoterapia, a fim de alcançar bons resultados clínicos,
reduzir os riscos, e contribuir para a melhoria da eficiência e
da qualidade da atenção à saúde. Inclui, ainda, atividades de
prevenção e proteção da saúde.
Acompanhamento farmacoterapêutico
(CFF, 2016)
Acompanhamento da evolução do paciente.
Foco nos resultados em saúde (outcomes) obtidos e no
cuidado contínuo da condição de saúde.
Diversas formas de contato com o paciente e/ou seu
cuidador e com os outros profissionais de saúde (consulta
presencial, telefone).
Tempo de acompanhamento ou número de consultas
variados.
Acompanhamento farmacoterapêutico
(CFF, 2016)
Método clínico de cuidado farmacêutico
• Revisão da
Farmacoterapia
• Identificação dos
Problemas presentes e
potenciais
• Definir Metas
Terapêuticas
• Intervenções
• Agendamento de Retorno
e Seguimento
• Dados Específicos do
Paciente
• História clínica
• História
de Medicação
• Resultados e Progresso do
Paciente
• Alcance das Metas
Terapêuticas
• Novos
Problemas
Realizar o
seguimento
individual do
paciente
Coletar e
organizar dados
do paciente
Identificar
problemas
relacionados à
farmacoterapia
Elaborar um
plano de cuidado
em conjunto com
o paciente
(CORRER, OTUKI, 2013)
CASO 7
 Luiza, 67 anos, hipertensa, dislipidêmica e tabagista (10
anos/maço).
 Relata cansaço e dores no peito quando caminha (há mais de
anos – s.i.c), porém não a incomoda tanto.
 HS: casada, aposentada, 2 filhos.
 HMP: IAM em outubro de 2015.
 HF: Mãe teve um AVC aos 50 anos.
 Hábitos de vida: nega uso de bebidas alcoólicas; não toma café
da manhã; almoça miojo; à tarde come pão com vina; à noite
come arroz com linguiça.
PRESCRIÇÃO (MODO DE USO) EXAME FÍSICO
- Carvedilol 12,5mg 2x/d (1-0-0)
- Enalapril 20mg 2x/d (1-0-1)
- Hidroclorotiazida 25mg/d (1-0-0)
- Sinvastatina 20mg/d (1-0-0)
- Omeprazol 20mg/d (1-0-0)
- AAS 100mg/d (1-0-0)
* Armazena os medcs no armário do
banheiro
Medida da pressão arterial em ambulatório:
1. 165/95 mmHg FC: 69 bpm
2. 162/106 mmHg FC: 69 bpm
3. 160/93 mmHg FC: 69 bpm
Peso: 75 kg Altura: 1,65m
Glicemia capilar = 195mg/d (paciente havia
almoçado há uma hora)
EXAMES 20/03/20
CT = 200 mg/dl; HDL = 45 mg/dl; TG = 190 mg/dl; LDL = 117 mg/dl; HbA1C = 8,0%;
Glicemia de jejum = 135mg/dl.
CASO 7
CASO 7
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 7
- Queixa de dor no peito → o que fazer?
- HAS → o que fazer?
- Dislipidemia → o que fazer?
- Tabagismo → o que fazer?
- Resultados dos exames laboratoriais → o que fazer?
- Estilo de vida → o que fazer?
PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO
SELEÇÃO E PRESCRIÇÃO
Condição clínica sem tratamento
Necessidade de medicamento adicional
Necessidade de tratamento preventivo
Prescrição em subdose
Prescrição em sobredose
Forma farmacêutica ou via de administração incorreta
Frequência ou horário de administração incorreto sem alteração da dose diária
Duração do tratamento incorreta
Medicamento inapropriado / contraindicado
Medicamento ineficaz
Medicamento sem indicação clínica
Duplicidade terapêutica na mesma prescrição
Interação medicamento-medicamento
Interação medicamento-alimento
Disponibilidade de alternativa terapêutica mais efetiva
Disponibilidade de alternativa terapêutica mais segura
Disponibilidade de alternativa terapêutica + custo-efetiva
Outros problemas de seleção e prescrição
PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO
ADMINISTRAÇÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO
Administração do medicamento incorreto
Técnica de administração incorreta
Forma farmacêutica ou via de administração incorreta
Frequência ou horário de administração incorreto sem alteração da dose diária
Duração do tratamento incorreta
Descontinuação indevida do medicamento
Continuação indevida do medicamento
Redução abrupta de dose
Não iniciou o tratamento
Omissão de doses (subdosagem)
Adição de doses (sobredosagem)
Uso abusivo do medicamento
Automedicação indevida
Outros problemas relacionados à administração e adesão não especificados
PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO
QUALIDADE DO MEDICAMENTO
Desvio de qualidade aparente
Medicamento vencido
Armazenamento incorreto
Medicamento falsificado
Medicamento sem registro
Outros problemas relacionados à qualidade
MONITORIZAÇÃO
Necessidade de exame laboratorial
Necessidade de monitorização não laboratorial
Necessidade de automonitorização
Outros problemas de monitorização não especificados
PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO RESULTADO DE SAÚDE
TRATAMENTO NÃO EFETIVO
Tratamento não efetivo devido a problema no processo de uso
Tratamento não efetivo sem causa definida
INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA
Overdose / Intoxicação medicamentosa acidental
Overdose / Intoxicação medicamentosa intencional
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO
Reação adversa dose-dependente (tipo A)
Reação alérgica ou idiossincrática (tipo B)
Reação por exposição crônica (tipo C)
Reação retardada / Teratogênese (tipo D)
Efeitos de descontinuação (tipo E)
Reação adversa não especificada
INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS E CONDUTAS
INFORMAÇÃO E ACONSELHAMENTO
Aconselhamento sobre um tratamento específico
Aconselhamento sobre os tratamentos de forma geral
Aconselhamento sobre medidas não farmacológicas
Aconselhamento sobre condição de saúde específica
Aconselhamento sobre as condições de saúde de forma geral
Aconselhamento sobre automonitoramento
Outro aconselhamento não especificado
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento a outro serviço farmacêutico
Encaminhamento ao médico
Encaminhamento ao psicólogo
Encaminhamento ao nutricionista
Encaminhamento a serviço de suporte social
Encaminhamento a programa de educação estruturada
Encaminhamento ao pronto-atendimento
Outros encaminhamentos não especificados
MONITORAMENTO
Recomendação de exame laboratorial
Recomendação de monitoramento não laboratorial
Recomendação de automonitoramento
Outras recomendações de monitoramento
INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS E CONDUTAS
ALTERAÇÃO NA TERAPIA
Início de novo medicamento
Suspensão de medicamento
Substituição de medicamento
Alteração de forma farmacêutica
Alteração de via de administração
Alteração na frequência sem alteração da dose diária
Aumento da dose diária
Redução de dose diária
Outras alterações na terapia não especificadas
PROVISÃO DE MATERIAIS
Lista ou Calendário posológico de medicamentos
Rótulos / Instruções pictóricas
Informe terapêutico/ carta ao médico ou outros profissionais
Material educativo impresso / Panfleto
Informação científica impressa
Diário para automonitoramento
Organizador de comp. ou dispositivo para auxiliar na adesão ao tratamento
Dispositivo para automonitoramento
Provisão de materiais não especificados
TRN
Sinva por atorva (anuência do prescritor)
CASO 7
Retorno?
CASO 8
 Paulo, 73 anos, possui história médica de diabetes,
hipertensão e dislipidemia.
 Queixas: relata tristeza, falta de apetite e desânimo
excessivo.
 HS: casado, aposentado, 2 filhos e 2 netos.
 HF: Irmão teve um infarto aos 65 anos.
 Hábitos de vida: nega uso de bebidas alcoólicas; não toma
café da manhã; almoça arroz, feijão, carne e salada, porém
em poucas porções; à tarde come uma fruta; à noite come o
que sobrou do almoço.
PRESCRIÇÃO (MODO DE USO) EXAME FÍSICO
- Losartana 50mg 2x ao dia (1-0-0)
- Anlodipino 5mg/d (1-0-0)
- Sinvastatina 40mg/d (0-0-0)
- Metformina 850mg 2xd (1-0-0)
- Insulina NPH 20UI a noite (0-0-20UI)
* Armazena os medcs no armário do
quarto.
Medida da pressão arterial em ambulatório:
1. 165/95 mmHg FC: 70 bpm
2. 162/92 mmHg FC: 65 bpm
3. 161/92 mmHg FC: 67 bpm
Peso: 65 kg Altura: 1,65m
Glicemia capilar = 190mg/dl (paciente havia
almoçado há uma hora)
EXAMES 20/04/20
CT = 200 mg/dl; HDL = 40 mg/dl; TG = 160 mg/dl; LDL = 128 mg/dl; HbA1C = 9,2%;
Glicemia de jejum = 170mg/dl.
CASO 8
CASO 8
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
CASO 8
- Queixa → o que fazer?
- HAS → o que fazer?
- Diabetes → o que fazer?
- Dislipidemia → o que fazer?
P
H
Q
9
SOMA DOS RESULTADOS:
1-4: Depressão mínima
5-9: Depressão leve
10-14: Depressão moderada10
15-19: Depressão
moderadamente grave
20-27: Depressão grave
≥ 10:
Encaminhamento
médico
CASO 8
• PHQ-9 do paciente = 14 → encaminhamento médico.
• PA e glicemia → reforçar a adesão e solicitar automonitoramento.
• Dislipidemia → Reforçar a adesão.
Estabelecer prioridades para a resolução dos problemas!!!
MONITORAMENTO
GLICÊMICO
CASO 8
Retorno?
CASO 8
• No retorno:
• O médico prescreveu sertralina 50mg 1x ao dia
• Média MRPA = 157/95mmHg
• Dislipidemia → reavaliação 3 meses após a melhora da adesão ao tratamento.
• DM2 → resultado do automonitoramento glicêmico:
CASO 8
O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
Novo retorno?
Discussão dos Casos clínicos das
Atividades do Módulo Anterior
Serviços
Farmacêuticos
Direcionados ao
Paciente, Família e
Comunidade
thaisteles.ufpb@gmail.com
wallerictr@gmail.com
alinefbonetti@gmail.com
Módulo 5
CURSO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DIRETAMENTE
DESTINADOS AO PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE
Coordenação Pedagógica: Profª. Dra. Thais Teles de Souza
thaisteles.ufpb@gmail.com

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  • 1. Serviços Farmacêuticos Direcionados ao Paciente, Família e Comunidade Profa. Dra. Thais Teles de Souza Profa. Dra. Walleri C T Reis Prof. Msc. Aline F Bonetti Módulo 5
  • 2. Serviços Farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, família e comunidade
  • 3. (CFF, 2016) Serviços Farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, família e comunidade Modelo de Prática do Cuidado Farmacêutico Educação em saúde Rastreamento em saúde Dispensação especializada de medicamentos Manejo de problemas de saúde autolimitados Revisão da farmacoterapia Monitorização terapêutica Gestão da condição de saúde Acompanhamento farmacoterapêutico Conciliação terapêutica
  • 5. Conciliação terapêutica  Serviço pelo qual o farmacêutico elabora uma lista precisa de todos os medicamentos (nome ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica, dose, via de administração e frequência de uso, duração do tratamento) utilizados pelo paciente, conciliando as informações do prontuário, da prescrição, do paciente, de cuidadores, entre outras. (CFF, 2016)
  • 6. Transição do cuidado entre pontos e níveis de atenção à saúde Atenção primária •Paciente ambulatorial •UBS/ Ambulatórios / Farmácias •Especialidades Atenção secundária / Terciária •Paciente internado •Hospital •Unidades Atenção primária •Paciente ambulatorial •UBS/ Ambulatórios / Farmácias •Especialidades Conciliação terapêutica Objetivo deste serviço: diminuir as discrepâncias não intencionais na transição do cuidado
  • 7. Conciliação terapêutica (ANACLETO, 2010; COLEMAN, 2005) • Até 67% dos pacientes internados apresentam discrepâncias medicamentosas entre as prescrições de uso ambulatorial e hospitalar → erros de medicação. • Discrepâncias x não discrepâncias: readmissão hospitalar em 30 dias 14,3% x 6,1% (p=0,04).
  • 9. - 327 discrepâncias encontradas no grupo intervenção (65 pacientes) - 52,6% discrepâncias NÃO intencionais - 75% de aceitabilidade médica Conciliação terapêutica Até 72 horas após a admissão hospitalar.
  • 13. Augusto, 70 anos, 85kg, 1,65m. História prévia de tabagismo, hipertensão, hipotireoidismo e hiperplasia de próstata benigna. Internou há 2 dias por IAM CSSST. CASO 1 Prescrição Clopidogrel 75mg a cada 24 horas (vo) Exaparina 40mg a cada 24 horas (sc) Omeprazol 20mg a cada 24 horas (vo) Atorvastatina 80mg a cada 24 horas (vo) AAS 100mg a cada 24 horas (vo) Enalapril 10mg a cada 12 horas (vo) Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas (vo)
  • 14. Reconciliação realizada pelo farmacêutico: CASO 1 Prescrição da Unidade Básica de Saúde Sinvastatina 40mg cada 24 horas (vo) AAS 100mg a cada 24 horas (vo) Enalapril 5mg a cada 12 horas (vo) Levortiroxina 50mcg a cada 24 horas (vo) Doxazosina 4mg a cada 24 horas (vo) Automedicação Ibuprofeno 400mg se dor
  • 15. DISCREPÂNCIAS: CASO 1 Prescrição da Unidade Básica de Saúde Sinvastatina 40mg cada 24 horas (vo) AAS 100mg a cada 24 horas (vo) Enalapril 5mg a cada 12 horas (vo) Levotiroxina 50mcg a cada 24 horas (vo) Doxazosina 4mg a cada 24 horas (vo) Prescrição hospitalar Clopidogrel 75mg a cada 24 horas (vo) Exaparina 40mg a cada 24 horas (sc) Omeprazol 20mg a cada 24 horas (vo) Atorvastatina 80mg a cada 24 horas (vo) AAS 100mg a cada 24 horas (vo) Enalapril 10mg a cada 12 horas (vo) Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas (vo)
  • 16. O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER? CASO 1 SOLUCIONAR AS DISCREPÂNCIAS NÃO INTENCIONAIS
  • 17. Lucas, 65 anos, 80kg, 1,70m. História prévia de depressão, diabetes, hipertensão, e DAC. Recebeu alta hospitalar há 20 dias (IAM - colocação de stent metálico). CASO 2 Prescrição hospitalar Clopidogrel 75mg a cada 24 horas Atorvastatina 80mg a cada 24 horas AAS 100mg a cada 24 horas Losartana 50mg a cada 12 horas ao dia Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia Sertralina 50mg a cada 24 horas Prescrição do médico da família Clopidogrel 75mg a cada 24 horas Sinvastatina 20mg a cada 24 horas AAS 100mg a cada 24 horas Losartana 50mg a cada 24 horas ao dia Atenolol 50mg a cada 24 horas Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia Sertralina 50mg a cada 24 horas
  • 18. Na consulta farmacêutica: CASO 2 Medicamentos em uso Clopidogrel 75mg a cada 24 horas Sinvastatina 20mg a cada 24 horas AAS 100mg a cada 24 horas Losartana 50mg a cada 24 horas ao dia Atenolol 50mg a cada 24 horas Carvedilol 12,5mg a cada 12 horas Metformina 850mg a cada 12 horas ao dia Sertralina 50mg a cada 24 horas PA: 152/96 mmHg FC: 45bpm
  • 20. O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER? CASO 2
  • 21. CASO 3 Angelina, 75 anos, DAC, colocou stent há 3 meses, diz que se consultou com a geriatra recentemente e quer comprar essas duas receitas: a antiga do cardiologista e a nova da geriatra Prescrição do cardiologista • Enalapril 5 mg 1-0-1 • Clopidogrel 75 mg 0-1-0 • Atorvastatina 80 mg 0-0-1 • AAS 100 mg 0-1-0 • Atenolol 50mg 1-0-0 Prescrição da geriatra • Losartana 50 mg 1-0-1 • Metformina 850 mg 1-0-1 • Sinvastatina 40 mg 0-0-1 • AAS 100 mg 0-1-0
  • 22. O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER? CASO 3
  • 24. Serviço pelo qual se realiza o gerenciamento de determinada condição de saúde, já estabelecida, ou de fator de risco, por meio de um conjunto de intervenções gerenciais, educacionais e no cuidado, com o objetivo de alcançar bons resultados clínicos, reduzir riscos e contribuir para a melhoria da eficiência e da qualidade da atenção à saúde. Os programas de gestão da doença costumam ser de natureza interprofissional, incluindo, entre outros, médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos. (CFF, 2016) GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
  • 25. GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE A gestão da condição de saúde, enquanto serviço farmacêutico, é focada em uma doença ou condição específica e visa a fornecer ao paciente as ferramentas e o conhecimento necessários ao seu empoderamento para o autocuidado. Sua principal característica consiste no foco em uma condição e tratamentos específicos, ao passo que o acompanhamento farmacoterapêutico apresenta uma abordagem orientada ao gerenciamento de toda a farmacoterapia do paciente. (CFF, 2016)
  • 26. CASO 4 • Luiz, 27 anos, mora com os pais na cidade de Curitiba/PR. Faz faculdade de administração. Ele relata ao farmacêutico que tem sentido falta de ar com bastante frequência. • História clínica: • Asma (há 10 anos) e rinite (há 20 anos)
  • 27. CASO 4 • Anamnese: • Falta de ar: no último mês apresentou falta de ar cerca de 3 x na semana e, algumas vezes, acordou com tosse e com dificuldade para respirar durante a madrugada (1x por semana). Por conta disso, tem usado bombinha mais de 3x por semana para cessar as crises, porém percebeu que não resolve muito. Relata apresentar tosse seca diariamente, que incomoda um pouco, principalmente à noite. Alega também que deixou de ir para a faculdade 3x neste mês por conta disso.
  • 28. CASO 4 • Farmacoterapia atual: • Salmeterol+budesonida 50 mcg/250mcg diskus (Seretide®) – prescrito 1x ao dia, porém utiliza quando sente falta de ar. • Salbutamol Inalador 100 mcg (Aerolin®) – prescrito se crises, porém não tem utilizado, pois o medicamento venceu. Sendo assim, para as crises ela utiliza a outra “bombinha”.
  • 29. Componente CONTROLADO (adulto) CONTROLE RUIM/PARCIAL (adulto) NÃO CONTROLADO* (adulto) Sintomas “n” Nenhum (ou ≤2 dias/s) > 2 dias/semana Várias x/dia Despertar Noturno Nenhum (ou 2 dias/mês) 1-3x/semana ≥4x/semana Limitação das Atividades Diárias Nenhuma Pouca Muita SABA Nenhuma (ou ≤2 dias/s) > 2 dias/semana > 3 dias/semana VEF1 Normal 60 a 80% predito <60% Número de crises Nenhuma (ou 1x/ano) ≥2x/ano > 3x/ano *TRÊS OU MAIS PARÂMETROS DA ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA CARACTERIZAM A ASMA NÃO CONTROLADA CASO 4
  • 32. CASO 4 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
  • 33. CASO 4 • Antes da estratégia step-up: • Verificar a adesão do paciente aos medicamentos • Verificar a técnica de uso do dispositivo inalatório • Verificar fatores ambientais
  • 34. CASO 5 • Carlos, 45 anos, possui história prévia de valvulopatia – estenose aórtica de etiologia reumática. Realizou troca valvar há 8 anos (válvula metálica). Nega queixas no momento. • Farmacoterapia atual: • Varfarina 5 mg (seg-sex), 7,5 mg (sab-dom). RNI (2 dias atrás): 4,2
  • 35. CASO 5 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
  • 36. CASO 6 • Paciente Giovanna, 32 anos, professora de educação infantil, residente de uma cidade do interior do Paraná. Casada, possui uma filha de 6 anos de idade. • História clínica: • Tabagista (fuma há 15 anos, 1 maço por dia). Hipertensão (há 2 anos), dislipidemia (há 1 ano), obesidade (há 6 anos).
  • 37. CASO 6 QUEIXAS: • Dores de cabeça frequentes (há muitos anos, s.i.c), porém há dois meses têm piorado. Acredita que seja por conta do estresse no trabalho e em casa. Relata dor pulsante, na região frontal e temporal da cabeça (bilateralmente), que piora com o barulho e com a luz, associado a náuseas algumas vezes. Alega ter precisado de Torsilax quase todas as semanas.
  • 38. CASO 6 • Farmacoterapia atual: • Sinvastatina 20mg, 1 cp. à noite (há 1 ano). • Enalapril 10mg, 1 cp. pela manhã e 1 cp. a noite (há 2 anos). • Diane 1 cp. pela manhã (prescrito pelo ginecologista há 5 anos. Paciente relata que há dois anos não faz exame preventivo e, na última consulta, sua médica orientou continuar com o anticoncepcional – s.i.c). • Torsilax 1 a 2 cp. ao dia, se dor (há 1 mês - automedicação).
  • 39. CASO 6 Parâmetros clínicos: IMC= 32kg/m2 PA = 150/91mmHg Perfil lipídico (3 meses atrás) = CT: 190mg/dL, HDL: 38mg/dL, TG: 162mg/dL, LDL: 119mg/dl.
  • 40. CASO 6 ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO Riso aumenta na presença das seguintes condições: - Idade - Obesidade (>30kg/m2) - História familiar positiva - Tabagismo - Hipertensão - Valvopatia - Fibrilação atrial - Enxaqueca
  • 41. CASO 6 ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO Contraindicações -Fumantes ≥ 35 anos ( ≥15 cigarros/d) -Múltiplos fatores de risco cardiovasculares (diabetes e hipertensão) -PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 100mmHg -Histórico de tromboembolismo venoso -Histórico de AVC -Doenças cardiovasculares isquêmicas e valvares (fibrilação atrial, hipertensão pulmonar)
  • 42. CASO 6 ANTICONCEPCIONAL E RISCO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO Contraindicações - Migrânea com aura* - Lúpus eritematoso sistêmico - Câncer de mama - Cirrose - Adenoma hepatocelular
  • 43. CASO 6 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER? ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO?
  • 45.  Serviço pelo qual o farmacêutico realiza o gerenciamento da farmacoterapia, por meio da análise das condições de saúde, dos fatores de risco e do tratamento do paciente, da implantação de um conjunto de intervenções gerenciais, educacionais e do acompanhamento do paciente, com o objetivo principal de prevenir e resolver problemas da farmacoterapia, a fim de alcançar bons resultados clínicos, reduzir os riscos, e contribuir para a melhoria da eficiência e da qualidade da atenção à saúde. Inclui, ainda, atividades de prevenção e proteção da saúde. Acompanhamento farmacoterapêutico (CFF, 2016)
  • 46. Acompanhamento da evolução do paciente. Foco nos resultados em saúde (outcomes) obtidos e no cuidado contínuo da condição de saúde. Diversas formas de contato com o paciente e/ou seu cuidador e com os outros profissionais de saúde (consulta presencial, telefone). Tempo de acompanhamento ou número de consultas variados. Acompanhamento farmacoterapêutico (CFF, 2016)
  • 47. Método clínico de cuidado farmacêutico • Revisão da Farmacoterapia • Identificação dos Problemas presentes e potenciais • Definir Metas Terapêuticas • Intervenções • Agendamento de Retorno e Seguimento • Dados Específicos do Paciente • História clínica • História de Medicação • Resultados e Progresso do Paciente • Alcance das Metas Terapêuticas • Novos Problemas Realizar o seguimento individual do paciente Coletar e organizar dados do paciente Identificar problemas relacionados à farmacoterapia Elaborar um plano de cuidado em conjunto com o paciente (CORRER, OTUKI, 2013)
  • 48. CASO 7  Luiza, 67 anos, hipertensa, dislipidêmica e tabagista (10 anos/maço).  Relata cansaço e dores no peito quando caminha (há mais de anos – s.i.c), porém não a incomoda tanto.  HS: casada, aposentada, 2 filhos.  HMP: IAM em outubro de 2015.  HF: Mãe teve um AVC aos 50 anos.  Hábitos de vida: nega uso de bebidas alcoólicas; não toma café da manhã; almoça miojo; à tarde come pão com vina; à noite come arroz com linguiça.
  • 49. PRESCRIÇÃO (MODO DE USO) EXAME FÍSICO - Carvedilol 12,5mg 2x/d (1-0-0) - Enalapril 20mg 2x/d (1-0-1) - Hidroclorotiazida 25mg/d (1-0-0) - Sinvastatina 20mg/d (1-0-0) - Omeprazol 20mg/d (1-0-0) - AAS 100mg/d (1-0-0) * Armazena os medcs no armário do banheiro Medida da pressão arterial em ambulatório: 1. 165/95 mmHg FC: 69 bpm 2. 162/106 mmHg FC: 69 bpm 3. 160/93 mmHg FC: 69 bpm Peso: 75 kg Altura: 1,65m Glicemia capilar = 195mg/d (paciente havia almoçado há uma hora) EXAMES 20/03/20 CT = 200 mg/dl; HDL = 45 mg/dl; TG = 190 mg/dl; LDL = 117 mg/dl; HbA1C = 8,0%; Glicemia de jejum = 135mg/dl. CASO 7
  • 50. CASO 7 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
  • 51. CASO 7 - Queixa de dor no peito → o que fazer? - HAS → o que fazer? - Dislipidemia → o que fazer? - Tabagismo → o que fazer? - Resultados dos exames laboratoriais → o que fazer? - Estilo de vida → o que fazer?
  • 52. PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO SELEÇÃO E PRESCRIÇÃO Condição clínica sem tratamento Necessidade de medicamento adicional Necessidade de tratamento preventivo Prescrição em subdose Prescrição em sobredose Forma farmacêutica ou via de administração incorreta Frequência ou horário de administração incorreto sem alteração da dose diária Duração do tratamento incorreta Medicamento inapropriado / contraindicado Medicamento ineficaz Medicamento sem indicação clínica Duplicidade terapêutica na mesma prescrição Interação medicamento-medicamento Interação medicamento-alimento Disponibilidade de alternativa terapêutica mais efetiva Disponibilidade de alternativa terapêutica mais segura Disponibilidade de alternativa terapêutica + custo-efetiva Outros problemas de seleção e prescrição
  • 53. PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO ADMINISTRAÇÃO E ADESÃO AO TRATAMENTO Administração do medicamento incorreto Técnica de administração incorreta Forma farmacêutica ou via de administração incorreta Frequência ou horário de administração incorreto sem alteração da dose diária Duração do tratamento incorreta Descontinuação indevida do medicamento Continuação indevida do medicamento Redução abrupta de dose Não iniciou o tratamento Omissão de doses (subdosagem) Adição de doses (sobredosagem) Uso abusivo do medicamento Automedicação indevida Outros problemas relacionados à administração e adesão não especificados
  • 54. PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO PROCESSO DE USO QUALIDADE DO MEDICAMENTO Desvio de qualidade aparente Medicamento vencido Armazenamento incorreto Medicamento falsificado Medicamento sem registro Outros problemas relacionados à qualidade MONITORIZAÇÃO Necessidade de exame laboratorial Necessidade de monitorização não laboratorial Necessidade de automonitorização Outros problemas de monitorização não especificados
  • 55. PROBLEMAS DA FARMACOTERAPIA RELACIONADOS AO RESULTADO DE SAÚDE TRATAMENTO NÃO EFETIVO Tratamento não efetivo devido a problema no processo de uso Tratamento não efetivo sem causa definida INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA Overdose / Intoxicação medicamentosa acidental Overdose / Intoxicação medicamentosa intencional REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO Reação adversa dose-dependente (tipo A) Reação alérgica ou idiossincrática (tipo B) Reação por exposição crônica (tipo C) Reação retardada / Teratogênese (tipo D) Efeitos de descontinuação (tipo E) Reação adversa não especificada
  • 56. INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS E CONDUTAS INFORMAÇÃO E ACONSELHAMENTO Aconselhamento sobre um tratamento específico Aconselhamento sobre os tratamentos de forma geral Aconselhamento sobre medidas não farmacológicas Aconselhamento sobre condição de saúde específica Aconselhamento sobre as condições de saúde de forma geral Aconselhamento sobre automonitoramento Outro aconselhamento não especificado ENCAMINHAMENTO Encaminhamento a outro serviço farmacêutico Encaminhamento ao médico Encaminhamento ao psicólogo Encaminhamento ao nutricionista Encaminhamento a serviço de suporte social Encaminhamento a programa de educação estruturada Encaminhamento ao pronto-atendimento Outros encaminhamentos não especificados MONITORAMENTO Recomendação de exame laboratorial Recomendação de monitoramento não laboratorial Recomendação de automonitoramento Outras recomendações de monitoramento
  • 57. INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS E CONDUTAS ALTERAÇÃO NA TERAPIA Início de novo medicamento Suspensão de medicamento Substituição de medicamento Alteração de forma farmacêutica Alteração de via de administração Alteração na frequência sem alteração da dose diária Aumento da dose diária Redução de dose diária Outras alterações na terapia não especificadas PROVISÃO DE MATERIAIS Lista ou Calendário posológico de medicamentos Rótulos / Instruções pictóricas Informe terapêutico/ carta ao médico ou outros profissionais Material educativo impresso / Panfleto Informação científica impressa Diário para automonitoramento Organizador de comp. ou dispositivo para auxiliar na adesão ao tratamento Dispositivo para automonitoramento Provisão de materiais não especificados TRN Sinva por atorva (anuência do prescritor)
  • 59. CASO 8  Paulo, 73 anos, possui história médica de diabetes, hipertensão e dislipidemia.  Queixas: relata tristeza, falta de apetite e desânimo excessivo.  HS: casado, aposentado, 2 filhos e 2 netos.  HF: Irmão teve um infarto aos 65 anos.  Hábitos de vida: nega uso de bebidas alcoólicas; não toma café da manhã; almoça arroz, feijão, carne e salada, porém em poucas porções; à tarde come uma fruta; à noite come o que sobrou do almoço.
  • 60. PRESCRIÇÃO (MODO DE USO) EXAME FÍSICO - Losartana 50mg 2x ao dia (1-0-0) - Anlodipino 5mg/d (1-0-0) - Sinvastatina 40mg/d (0-0-0) - Metformina 850mg 2xd (1-0-0) - Insulina NPH 20UI a noite (0-0-20UI) * Armazena os medcs no armário do quarto. Medida da pressão arterial em ambulatório: 1. 165/95 mmHg FC: 70 bpm 2. 162/92 mmHg FC: 65 bpm 3. 161/92 mmHg FC: 67 bpm Peso: 65 kg Altura: 1,65m Glicemia capilar = 190mg/dl (paciente havia almoçado há uma hora) EXAMES 20/04/20 CT = 200 mg/dl; HDL = 40 mg/dl; TG = 160 mg/dl; LDL = 128 mg/dl; HbA1C = 9,2%; Glicemia de jejum = 170mg/dl. CASO 8
  • 61. CASO 8 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER?
  • 62. CASO 8 - Queixa → o que fazer? - HAS → o que fazer? - Diabetes → o que fazer? - Dislipidemia → o que fazer?
  • 64. SOMA DOS RESULTADOS: 1-4: Depressão mínima 5-9: Depressão leve 10-14: Depressão moderada10 15-19: Depressão moderadamente grave 20-27: Depressão grave ≥ 10: Encaminhamento médico
  • 65. CASO 8 • PHQ-9 do paciente = 14 → encaminhamento médico. • PA e glicemia → reforçar a adesão e solicitar automonitoramento. • Dislipidemia → Reforçar a adesão. Estabelecer prioridades para a resolução dos problemas!!!
  • 68. CASO 8 • No retorno: • O médico prescreveu sertralina 50mg 1x ao dia • Média MRPA = 157/95mmHg • Dislipidemia → reavaliação 3 meses após a melhora da adesão ao tratamento. • DM2 → resultado do automonitoramento glicêmico:
  • 69. CASO 8 O QUE O FARMACÊUTICO DEVE FAZER? Novo retorno?
  • 70. Discussão dos Casos clínicos das Atividades do Módulo Anterior
  • 71. Serviços Farmacêuticos Direcionados ao Paciente, Família e Comunidade thaisteles.ufpb@gmail.com wallerictr@gmail.com alinefbonetti@gmail.com Módulo 5
  • 72. CURSO SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DIRETAMENTE DESTINADOS AO PACIENTE, FAMÍLIA E COMUNIDADE Coordenação Pedagógica: Profª. Dra. Thais Teles de Souza thaisteles.ufpb@gmail.com