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William Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and Crafts
Na segunda metade do séc. XIX surge um grupo de teóricos, arquitectos e designers que
reage contra a falta de originalidade, a vulgarização formal e a produção estandardizada
que regia, então, a produção de objectos utilitários como resultado da industrialização.
Os principais fundadores e dinamizadores deste movimento denominado de “Arts and
Crafts” (artes e ofícios) foram o críticos de arte John Ruskin (1819-1900) e o pintor e
designer William Morris (1834-1896), ambos igualmente enquadrados no grupo “Gothic
Revival” – foi no Gótico Medieval que encontraram a excelência de estilo que melhor
reflectia a ordem e estabilidade da fé e da cultura cristã.
Ruskin deixou na obra pioneira “As sete lâmpadas da Arquitectura”, de 1849,os conceitos
fundamentais orientadores do movimento “Arts and Crafts”:
O individualismo na criação artística;
A salvaguarda do regionalismo;
A inspiração na Natureza;
O restabelecimento da ligação da arte à técnica.
Em 1861 William Morris fundou uma pequena empresa, a “Morris, marshall, Faulkner & Co.
– que se dedicou à decoração de interiores e produção de objectos.
Em 1875 fundou o atelier, “Morris & Co.”, que se dedicou a diversas áreas como: mobiliário,
tapeçaria, vitral, papel de parede e ilustração de livros.
Os seus métodos de produção visavam a reabilitação do artesanato e a ligação estreita
entre a arte e a técnica, constituindo assim o cerne da problemática do Design e da relação
entre a arte e a indústria – que estariam na origem das futuras escolas “Deutsche
Werkbund” e “Bauhaus”.
Morris and Company Textile Printing at Merton
Abbey
Padrões de William Morris
A sala de jantar Verde, William Morris, 1866-1867
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Morris
Sofá com Design original de William
Morris
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Iluminura, William Morris
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Morris, 1872
Azulejo, William Morris Vitral, William Morris
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Estudo para padrão, William Morris
Na arquitectura foram rejeitadas as novas tecnologias da construção provenientes da Indústria, optando-
se pela continuação da construção rústica inglesa, inspirada na Idade Média - A moradia familiar foi a
tipologia mais desenvolvida.
A “Red House” do arquitecto Philip Webb( e encomendada por William Morris ) é o exemplo mais
significativo deste tipo de abordagem – utilizando materiais tradicionais (como o tijolo, a madeira e a
pedra) combinados com a profusão decorativa dos espaços interiores ( da autoria do próprio William
Morris).
Red House, Philip Webb, 1859-1860
(casa projectada e construída para
William Morris)
Foi na viragem do séc. XIX para o séc. XX, um período de relativa acalmia política e social na Europa –
referida como “Belle Époque” – que surgiu o movimento artístico internacional, vulgarmente conhecido
como Arte Nova.
Este movimento herdou as características formais e conceptuais do movimento Arts and Crafts – em
particular “a unidade das artes”, a renovação das “artes industriais” e a inspiração na Natureza.
Ao contrário do que sucedeu c0om os seguidores de Morris este movimento inseriu-se no processo de
modernização da sociedade, integrando as novas tecnologias e os novos materiais (ferro, vidro, betão),
bem como a estreita relação entre forma e função.
Define-se, essencialmente, como um estilo decorativo com forte influência no Design e nas artes
aplicadas, nas artes gráficas, no mobiliário, nos tecidos e na arquitectura.
Caracterizou-se pela procura de formas orgânicas de inspiração na natureza (flora e fauna), pelas linhas
fluidas, sinuosas e estilizadas e pelas estruturas assimétricas, dinâmicas e fantasiosas.
A arquitectura vai também assumir a mesma linguagem formal: a interpretação dinâmica do espaço, de
grande expressividade ao incorporar programas decorativos que acentuavam as possibilidades plásticas
dos novos materiais, numa atitude de forte criatividade e originalidade.
A Arte Nova desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos, adaptando, conforme os países, diferentes
designações: “Arte Noveau” em França e na Bélgica, “Modern Style” em Inglaterra, “Modernismo” em
Espanha, “Jugenstil” na Alemanha, “Sezession” na Áustria e “Floreale” em Itália.
Com a introdução dos novos valores, o arquitecto passa a controlar integralmente o projecto do edifício –
desde a concepção da sua estrutura e forma globais, até aos interiores, equipamentos, mobiliário e
adereços.
Na Bélgica celebrizaram-se os arquitectos Victor Horta (1861-1947) e Henry Van de Velde (1863-1957) –
o primeiro pela concepção livre da organização dos espaços interiores com um profundo sentido
funcional, pela expressividade no tratamento dos materiais (conjugando texturas, cores e formas
inventivas); o segundo distinguiu-se como arquitecto, designer e professor, vindo a ser director da
Deutsche Werkbund.
Casa Tessel, Victor Horta, Bruxelas, Bélgica,
1892-1893
Casa Van Eetveld, Victor HortaCasa Tessel, exterior, Victor Horta
Henry Van deVelde, 1901
Secretária, Henry Van deVelde
Cadeira, Henry Van deVelde
Em França distinguiu-se o
arquitecto Hector Guimard
(1867-1942) com as célebres
entradas das estações do Metro
Parisiense, numa estilizada e
elegante vertente vegetalista.
Entrada para o metropolitano de Paris,
Hector Guimard
Entrada para o metropolitano de Paris, Hector Guimard
Mesa de Apoio, Hector Guimard
Entrada para o metropolitano de
Paris, Hector Guimard
Em Espanha, mais propriamente Barcelona, evidenciou-se a obra do arquitecto Antoní Gaudí (1852-1926),
que marcou a imagem da cidade catalã – com a “catedral da Sagrada Família” (de inspiração Gótica); o
“Parque Güell”; as fachadas modeladas com formas orgânicas da “Casa Milá” e da “casa Bartó” (onde se
conjugam diversos materiais como o betão, tijolos, vidros e azulejos multicolores).
Casa Milá,
Antoní Gaudí,
Barcelona,
Espanha, 1905-
1910
Casa Milá
(pormenor), Antoní
Gaudí, Barcelona,
Espanha, 1905-
1910
Casa Batló, Antoní
Gaudí, Barcelona,
Espanha, 1905-1907
Catedral da sagrada Família, Antoní Gaudí,
Barcelona, Espanha, 1884…
O Parque Güell, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha
O Parque Güell, Antoní Gaudí,
Barcelona, Espanha
Na Áustria é com o arquitecto Otto Wagner (1841-1918) e Adolf Loos (1070-1933) que o “Modernismo” se
afirma. Para tal foi também essencial a obra do pintor Gustav Klimt (1862-1918) que conjugou figuras
realistas com fundos decorativos.
Casa Majólica, Otto Wagner, Viena, Áustria
Casas projectadas por Adolf Loos
O Beijo, Gustav Klimt, 1907-1908 Adele Bloch-Bauer, Gustav Klimt, 1907
Na Alemanha é a “Jugendstil” foi dinamizada pela revista Jugend, incidindo na articulação entre a arte e a
indústria – movimento precursor da Deutsch Werkbund e do Design Moderno.
O betão armado, material que veio possibilitar uma nova relação da linguagem arquitectónica, foi
desenvolvido em França em 1892, por François Hennebique resultando da conjugação do cimento com o
aço.
O arquitecto que inicialmente melhor compreendeu as possibilidades deste novo material foi Auguste Perret
(1874-1954) ao perceber que a estrutura do edifício era suficientemente sólida para permitir rasgar grandes
vãos na fachada e acentuar a relação do interior com o exterior.
Edifício 25, Rue Franklin, Auguste Perret, Paris, França, 1903
Para além destes, muitos artistas abordaram a estética da Arte Nova, entre eles encontrava-se Alphonse
Maria Mucha (1860-1939), um ilustrador e Designer Gráfico checo e um dos principais expoentes do
movimento.
Poesia, Alphonse Mucha
Cartaz, Alphonse Mucha
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Arts and crafts e a arte nova

  • 1.
  • 2. William Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and CraftsWilliam Morris e o movimento Arts and Crafts
  • 3. Na segunda metade do séc. XIX surge um grupo de teóricos, arquitectos e designers que reage contra a falta de originalidade, a vulgarização formal e a produção estandardizada que regia, então, a produção de objectos utilitários como resultado da industrialização. Os principais fundadores e dinamizadores deste movimento denominado de “Arts and Crafts” (artes e ofícios) foram o críticos de arte John Ruskin (1819-1900) e o pintor e designer William Morris (1834-1896), ambos igualmente enquadrados no grupo “Gothic Revival” – foi no Gótico Medieval que encontraram a excelência de estilo que melhor reflectia a ordem e estabilidade da fé e da cultura cristã. Ruskin deixou na obra pioneira “As sete lâmpadas da Arquitectura”, de 1849,os conceitos fundamentais orientadores do movimento “Arts and Crafts”: O individualismo na criação artística; A salvaguarda do regionalismo; A inspiração na Natureza; O restabelecimento da ligação da arte à técnica. Em 1861 William Morris fundou uma pequena empresa, a “Morris, marshall, Faulkner & Co. – que se dedicou à decoração de interiores e produção de objectos. Em 1875 fundou o atelier, “Morris & Co.”, que se dedicou a diversas áreas como: mobiliário, tapeçaria, vitral, papel de parede e ilustração de livros. Os seus métodos de produção visavam a reabilitação do artesanato e a ligação estreita entre a arte e a técnica, constituindo assim o cerne da problemática do Design e da relação entre a arte e a indústria – que estariam na origem das futuras escolas “Deutsche Werkbund” e “Bauhaus”.
  • 4. Morris and Company Textile Printing at Merton Abbey Padrões de William Morris
  • 5. A sala de jantar Verde, William Morris, 1866-1867 Padrão para tapeçaria, William Morris Sofá com Design original de William Morris Cadeira desenhada por William Morris Padrão William Morris
  • 6. Iluminura, William Morris Ilustração do livro”News from Nowhere”, William Morris, 1872 Azulejo, William Morris Vitral, William Morris
  • 7. Árvore da Vida, tapeçaria de William Morris Estudo para padrão, William Morris
  • 8. Na arquitectura foram rejeitadas as novas tecnologias da construção provenientes da Indústria, optando- se pela continuação da construção rústica inglesa, inspirada na Idade Média - A moradia familiar foi a tipologia mais desenvolvida. A “Red House” do arquitecto Philip Webb( e encomendada por William Morris ) é o exemplo mais significativo deste tipo de abordagem – utilizando materiais tradicionais (como o tijolo, a madeira e a pedra) combinados com a profusão decorativa dos espaços interiores ( da autoria do próprio William Morris). Red House, Philip Webb, 1859-1860 (casa projectada e construída para William Morris)
  • 9.
  • 10. Foi na viragem do séc. XIX para o séc. XX, um período de relativa acalmia política e social na Europa – referida como “Belle Époque” – que surgiu o movimento artístico internacional, vulgarmente conhecido como Arte Nova. Este movimento herdou as características formais e conceptuais do movimento Arts and Crafts – em particular “a unidade das artes”, a renovação das “artes industriais” e a inspiração na Natureza. Ao contrário do que sucedeu c0om os seguidores de Morris este movimento inseriu-se no processo de modernização da sociedade, integrando as novas tecnologias e os novos materiais (ferro, vidro, betão), bem como a estreita relação entre forma e função. Define-se, essencialmente, como um estilo decorativo com forte influência no Design e nas artes aplicadas, nas artes gráficas, no mobiliário, nos tecidos e na arquitectura. Caracterizou-se pela procura de formas orgânicas de inspiração na natureza (flora e fauna), pelas linhas fluidas, sinuosas e estilizadas e pelas estruturas assimétricas, dinâmicas e fantasiosas. A arquitectura vai também assumir a mesma linguagem formal: a interpretação dinâmica do espaço, de grande expressividade ao incorporar programas decorativos que acentuavam as possibilidades plásticas dos novos materiais, numa atitude de forte criatividade e originalidade. A Arte Nova desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos, adaptando, conforme os países, diferentes designações: “Arte Noveau” em França e na Bélgica, “Modern Style” em Inglaterra, “Modernismo” em Espanha, “Jugenstil” na Alemanha, “Sezession” na Áustria e “Floreale” em Itália. Com a introdução dos novos valores, o arquitecto passa a controlar integralmente o projecto do edifício – desde a concepção da sua estrutura e forma globais, até aos interiores, equipamentos, mobiliário e adereços.
  • 11. Na Bélgica celebrizaram-se os arquitectos Victor Horta (1861-1947) e Henry Van de Velde (1863-1957) – o primeiro pela concepção livre da organização dos espaços interiores com um profundo sentido funcional, pela expressividade no tratamento dos materiais (conjugando texturas, cores e formas inventivas); o segundo distinguiu-se como arquitecto, designer e professor, vindo a ser director da Deutsche Werkbund. Casa Tessel, Victor Horta, Bruxelas, Bélgica, 1892-1893 Casa Van Eetveld, Victor HortaCasa Tessel, exterior, Victor Horta
  • 12. Henry Van deVelde, 1901 Secretária, Henry Van deVelde Cadeira, Henry Van deVelde
  • 13. Em França distinguiu-se o arquitecto Hector Guimard (1867-1942) com as célebres entradas das estações do Metro Parisiense, numa estilizada e elegante vertente vegetalista. Entrada para o metropolitano de Paris, Hector Guimard Entrada para o metropolitano de Paris, Hector Guimard Mesa de Apoio, Hector Guimard Entrada para o metropolitano de Paris, Hector Guimard
  • 14. Em Espanha, mais propriamente Barcelona, evidenciou-se a obra do arquitecto Antoní Gaudí (1852-1926), que marcou a imagem da cidade catalã – com a “catedral da Sagrada Família” (de inspiração Gótica); o “Parque Güell”; as fachadas modeladas com formas orgânicas da “Casa Milá” e da “casa Bartó” (onde se conjugam diversos materiais como o betão, tijolos, vidros e azulejos multicolores). Casa Milá, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha, 1905- 1910 Casa Milá (pormenor), Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha, 1905- 1910 Casa Batló, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha, 1905-1907
  • 15. Catedral da sagrada Família, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha, 1884… O Parque Güell, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha O Parque Güell, Antoní Gaudí, Barcelona, Espanha
  • 16. Na Áustria é com o arquitecto Otto Wagner (1841-1918) e Adolf Loos (1070-1933) que o “Modernismo” se afirma. Para tal foi também essencial a obra do pintor Gustav Klimt (1862-1918) que conjugou figuras realistas com fundos decorativos. Casa Majólica, Otto Wagner, Viena, Áustria
  • 17. Casas projectadas por Adolf Loos O Beijo, Gustav Klimt, 1907-1908 Adele Bloch-Bauer, Gustav Klimt, 1907
  • 18. Na Alemanha é a “Jugendstil” foi dinamizada pela revista Jugend, incidindo na articulação entre a arte e a indústria – movimento precursor da Deutsch Werkbund e do Design Moderno.
  • 19. O betão armado, material que veio possibilitar uma nova relação da linguagem arquitectónica, foi desenvolvido em França em 1892, por François Hennebique resultando da conjugação do cimento com o aço. O arquitecto que inicialmente melhor compreendeu as possibilidades deste novo material foi Auguste Perret (1874-1954) ao perceber que a estrutura do edifício era suficientemente sólida para permitir rasgar grandes vãos na fachada e acentuar a relação do interior com o exterior. Edifício 25, Rue Franklin, Auguste Perret, Paris, França, 1903
  • 20. Para além destes, muitos artistas abordaram a estética da Arte Nova, entre eles encontrava-se Alphonse Maria Mucha (1860-1939), um ilustrador e Designer Gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento. Poesia, Alphonse Mucha
  • 21. Cartaz, Alphonse Mucha Maud Adams as Joan of Arc, Alphonse Mucha, 1909