O movimento Arts and Crafts surgiu na Inglaterra no século XIX influenciado por Augustus Pugin e defendia a honestidade nos materiais e no design, a originalidade e o uso de materiais regionais. John Ruskin e William Morris popularizaram a ideia de que a revolução industrial levava a um falso progresso e que a estética deveria estar ligada à função. O movimento promovia o artesanato em oposição à produção em série.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Primórdios e surgimento do Arts and Crafts
1.
2. Primórdios e Surgimento
A base da estética moral do Arts and Crafts foi criada pelo arquiteto e teórico
Augustus Welby Pugin (1812-1852).
Regras básicas de Pugin
1. Honestidade na estrutura e no uso e aplicação dos materiais;
2. Originalidade no projeto, portanto sem imitações estilísticas;
3. Uso de materiais regionais preservando suas propriedades e suas cores.
3. Primórdios e Surgimento
O Movimento popularizou-se na segunda metade do séc. XIX
John Ruskin (1819-1900)
William Morris (1834-1896)
Para eles aquilo tudo estava errado (revolução industrial), aquela busca pela
quantidade levava à um falso progresso pois não abriria verdadeiramente
oportunidade à todos. Também se preocupavam com a falta de identidade nos
objetos e entendiam que a estética deveria estar aliada à função e a forma e com
essa bandeira iniciaram o movimento Arts & Crafts.
4. O Arts and Crafts defendia o artesanato criativo em oposição à produção em série
e tentava aproximar, sem distinções, artista e artesão. Durante o movimento,
associações de artistas foram criadas com o objetivo de fazer um trabalho
conjunto, apresentando trabalhos originais executados com meios de produção
manuais.
MorrisWorkshop, A estampa têxtil na Merton Abbey
6. Estampa Têxtil de William Morris,
(Ladrão de Morangos).
William Morris, Painel de Telhas
7. Design de tapeçaria com Pomona (deusa da
abundância e dos pomares), de Edward
Burne-Jones e fundo Morris.
Drink Coca-Cola 5¢.
Cartaz publicitário de 1890, com figurino
inspirado nos séculos 16 e 17.
12. Garrafa de água. Pingente de prata, ouro,
pérola e granada.
Broche de pássaros em
prata e granada.
Charles Robert Ashbee (1863 – 1942), em sua escola de artesões desenvolveu
diversas peças , utilizando técnicas de metal forjado, lapidação e modelação em
vidro.
13. Uma das principais construções do movimento, a Red House, localizada na
Inglaterra, foi projetada por William Morris e pelo arquiteto Philip Webb. Datada
de 1859, esta casa foi feita para que o próprio Morris morasse com sua esposa.
Construída com tijolos vermelhos, a casa é um exemplo dos preceitos pregados
por Morris no Arts and Crafts, sendo que todo o interior e exterior foi projetado e
desenvolvido por ele.
14. Apesar de pouco tempo de duração, este movimento deixou um grande legado
que influenciou vários movimentos subsequentes à ele como o art nouveau e a
Bauhaus. Este, assim como o Arts and Crafts, acreditava que o ensino e a
produção do design deveria ser organizado em associações ou grupos de artesãos
e artistas liderados por um mestre, que na Idade Média eram chamadas de
guildas.
15. Uma das características mais marcantes do Arts and Crafts é a lareira na sala de
estar, praticamente em todos os projetos ela está presente. Assim como as lareiras,
os móveis embutidos eram quase que obrigatórios em uma construção típica do
Arts and Crafts. Armários, bancos, cristaleiras, todo tipo de mobiliário podia ser
construído dessa forma, e sempre em madeira que conferia ao projeto o tom mais
rústico, artesanal do período.
22. Cadeira de Canto.
Mesa de Jogos
Espelho com moldura em bronze
forjado.
Assento para janela.
23. ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: Do Iluminismo aos Movimentos
Contemporâneos. Tradução Denise Bottmann, Frederico Carotti. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992. xxiv, 709 p., il. color.
TAGLIARI. Ana, GALLO, Haroldo. O movimento inglês Arts and Crafts. III
Encontro de História da Arte – IFCH / UNICAMP. 2007
ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural,
2018. Arts and Crafts. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br
Acesso em: 13/08/2018.
Referencia Bibliográfica