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Realizado por:
    Ana sofia Nº 2
 Márcia Maciel Nº 7
Rui Castanheira Nº 14
A Arte do Século XIX
 Do Romantismo, ao Impressionismo e à
  Revolução industrial


        O século XIX baseia-se numa noção que compõe
  a trama cronológica dos séculos da Civilização
  Ocidental. A História dos Estilos faz precisamente parte
  das invenções desta época, cuja maior ambição é a de
  criar um estilo. Assim sendo, esta nova necessidade
  provém de rupturas com a tradição do século XVIII,
  cuja tomada de consciência não ocorreu de imediato.
        A revolução industrial, económica e social que
  transforma a Europa e o mundo põe de parte os
  acontecimentos políticos ou culturais.
Deste modo, a evolução não é de todo linear,
os períodos esbatem-se em beneficio de tendências
manifestadas ao longo de muito tempo.
      A própria essência da arquitectura é posta em
causa quando a produção monumental de uma
época parece não coincidir exactamente com os
movimentos definidos pela sua produção artística ou
literária.




            Ópera de Paris
Transição para o Século XX


         Na transição para o séc. XX entre 1880 e 1910,
    as Sociedades europeias viveram numa época
    apelidada de Belle Époque.
         À paz e à estabilidade política juntava-se
    agora, no final deste século, as conquistas e o
    progresso científico, técnico e económico.
O Modernismo

     Este clima instaurou o Modernismo que foi um
movimento cultural e artístico que atingiu todas as
artes e que ficou marcado pela rutura com a tradição
na procura de novas expressões que melhor
correspondessem ao progresso e aos novos gostos
que as sociedades ocidentais haviam desenvolvido.
Arte Nova- Diferentes
     Designações

    Modern Style na Inglaterra
    Art Noveu na França e Bélgica
    Judenstile na Alemanha
    Sezession na Áustria
    Liberty e Floreale na Itália
    E simplesmente Modernismo na Espanha.
Victor Horta, hall central da Casa van
  Eetvelde, 1899, Bruxelas, Bélgica




     Mills Thompson, Scribners, 1902
Arts and Crafts
     Estes três princípios unificadores tiveram
origem na Inglaterra partindo do formulário técnico e
estético de William Morris e do movimento Arts and
Crafts recolhendo outras influências formais e
estéticas, do Gótico Flamejante, do Rococó, das
pinturas japonesas e do folclore tradicional inglês.

     Como o dinamismo da época era acelerado,
sofreu uma rápida expansão através dos jornais,
revistas e principalmente através das Exposições
Universais.
William Morris (1834-96), foi o impulsionador do
movimento Arts and Crafts (artes e ofícios) na
origem da Arte Nova, colocando-o numa situação
paradoxal uma vez que se inscrevem numa tradição
de retorno às origens, de que esta se deseja libertar.
Centros Urbanos
           A Arte Nova foi a mais genuína expressão da sua
     época, exprimindo modernismo onde estética e técnica,
     tradição e inovação se misturavam. Implantou-se
     solidamente nos centros urbanos como símbolo do seu
     modo de vida, e nas zonas mais antigas pelo seu
     desenvolvimento industrial, comercial e capitalista do seu
     tempo. Adquiriu tal popularidade nos primeiros anos do
     século XX que cedo se transformou numa moda que
     aplicou a sua estética a todas as modalidades artísticas.




Hector Guimard, vestíbulo do Castel
       Béranger, 1897-98, Paris
Charles Rennie Marckintosh,
                                    projectado para a Casa de
                                    Um Amador de Artes: Sala
                                         de receção, 1901




Richard Riemerschmid, projecto
    para a decoração mural de
     uma sala apresentada na
   Exposição Universal de 1900,
         em Paris, França
Primeiro Estilo Inovador do Século
                XIX


          Um dos méritos reconhecidos da
     arquitetura modernista da Arte Nova é o de ter
     conseguido     romper    com     as    tradições
     historicistas e ecléticas da arquitetura
     académica para implantar, o primeiro estilo
     verdadeiramente    inovador    do    séc.    XIX,
     conseguindo conjugar na perfeição as
     conquistas técnicas e construtivas da
     engenharia do seu tempo com as elevadas
     exigências formais e estéticas dos arquitetos.
 Nível técnico
           A nível técnico,
     homologou           os
     sistemas, as técnicas
     e     os     materiais
     próprios           da
     engenharia tirando
     partido    da     sua
     maleabilidade        e
     capacidade
     expressiva.

Victor Horta, Clarabóia central da
      Casa do Arquitecto, 1898-
       1900, Bruxelas, Bélgica
 Nível formal
        A nível formal, partiu de plantas livres onde as
   dependências se distribuíam funcionalmente.




 Antoní Gaudi, Casa Milá, 1906-10,
Barcelona, Espanha – Planta do rés-dó-
        cjao com os dois patios.
 Nível Estético
       A nível estético, proclamou o império da
  ornamentação, no exterior e no interior.
       Com efeito, o ornamento foi elemento
  indissociável desta arquitetura, mostrando-se,
  consoante os arquitetos ou as “escolas”:

      Exuberante na quantidade;
      Volumétrico ou bidimensional, estilizado ou
  geometrizado no desenho;
      Sinuoso, movimentado e expressivo na
  linguagem plástica;
      Imaginativo, naturalista, orgânico, simbólico, e
  poético nas temáticas, de moda a criar ambientes
  elegantes e refinados onde nenhum pormenor era
  descuidado.
A   maioria    dos
arquitetos da Arte Nova
foram simultaneamente
artesãos-designers que
criaram móveis, louças,
papéis de parede e
outros     objetos    de
equipamento            e
decoração,      cuidando
dos interiores com o
mesmo rigor dispensado
à edificação.


    A.Vandone e A.Mazzucotelli
       (1864-1938), fachada do
         Palácio Maffel, Turim,
                 Itália
Tipologias Urbanas – Duas Tendências

              Estas características gerais foram utilizadas
        indistintamente em várias tipologias urbanas.
              De um modo geral é possível estabelecer duas
        tendências:
      A que, Aplicando os novos
     materiais e os modernos
     sistemas construtivos,
     colocou a tónica na
     estética ornamental, floral,
      naturalista e curvilínea;



              Antoní Gaudi, Casa Milá, 1906-10,
                  Barcelona, Espanha- Vista da
                  esquina da fachada principal
 E a que seguiu uma vertente mais racional e foi
  sobretudo estrutural, geométrica e funcionalista,
  sem contudo abandonar o ornamento, que tratou de
  forma mais contida, planimétrica e abstratizante.




         Joseph Hoffmann, Palácio Stoclet, 1905-
                    11, Bruxelas, Bélgica
Primeiro Foco de Arquitetura da Arte Nova -
                  Bélgica



             O primeiro foco de arquitetura da Arte Nova foi
        a Bélgica, sobretudo a cidade de Bruxelas, a par de
        uma situação política e comercial favoráveis.
Os dois primeiros
   arquitetos   de renome
   desta arte que surgiram
   em Bruxelas:

 Victor Horta (1861-1947), foi
   educado no pensamento de
   Viollet-le-Duc, criou edifícios
   de estruturas simples e
   sóbrias      de      fachadas
   movimentadas com grandes
   janelões,      e     interiores
   funcionais onde aliou a
   decoração aos elementos
   estruturais e dilatou os
   espaços recorrendo a jogos
   de espelhos e pinturas
   ilusórias.   Exemplo:      Hall
   Central     da    Casa      van
   Eetvelde, 1899, Bruxelas,         Victor Horta, Casa Solvay,
   Bélgica                                1895-1900, Bruxelas,
                                                 Bélgica
 Henry van de Velde (1863-1957), um dos artistas mais
  versáteis e talentosos deste período. Pintor de
  formação, foi também arquiteto, professor, teórico,
  decorador e sobretudo designer, profissão a que
  dedicou a maior parte da sua vida. As peças de
  mobiliário que desenhou são, ainda hoje, exemplos
  de rigor formal, funcional e estético.


                                              Henry van de
                                                Velde, casa
                                                Bouquet de
                                               Fleurs, 1895-
                                               96, Bruxelas,
                                                  Bélgica
Arte Nova Francesa
             Foi na Arte Nova francesa, onde se destacou o
        arquiteto Hector Guimard (1867-1942).




                              Hector Guimard, Estações
Hector Guimard, Estações do     do Metro, Paris, França
     Metro, Paris, França –        – Entrada da Palais
  Entrada da Porte Dauphine               Royal
Modernismo Catalão

       Modernismo catalão, do qual foram expoentes
  os arquitetos:

 Luís Domenech i Montaner (1850-1923), salientou-se
  durante a Exposição Universal de Barcelona, em
  1888. Trabalhou para a burguesia catalã em
  construções que primam pelos sistemas técnicos
  empregues, pela simplicidade das formas e pelo uso
  de materiais locais.
Domenech i Montaner,
                           Palácio da Música
                            Catalã, 1905-08,
                         Barcelona, Espanha –
                          Colunas do balcão da
                            fachada principal




Domenech i Montaner,
   Palácio da Música                             Domenech i Montaner,
    Catalã, 1905-08,                                Palácio da Música
 Barcelona, Espanha –                                Catalã, 1905-08,
  Pormenor da fachada                             Barcelona, Espanha –
                                                     Vitral do teto do
                                                         vestíbulo
 Antoní    Gaudí     (1852-
  1926), um dos mais
  originais    e    criativos
  arquitetos               do
  Modernismo       europeu.
  Do seu estilo muito
  pessoal        ,      onde
  predominam               as
  influencias locais de raiz
  gótica     e     modéjar.
  Exemplo: Antoní Gaudi,
  Casa Milá, 1906-10,
  Barcelona, Espanha.
                         Antoní Gaudi, Sagrada
                            Família, 1883-1926,
                            Barcelona, Espanha
Glasgow
     Com     a    distância   do
modernismo Catalão foram obras
da chamada Escola de Glasgow,
na    Escócia.    Refletindo   o
crescimento industrial da região,
Glasgow conheceu, nos finais do
séc. XIX um intenso crescimento
económico a que ficou ligado o
Grupo Quatro, ou Grupo de
Glasgow    sendo     esta    uma
associação de artistas. Onde
sobressai o criador Charles
Rennie Mackintosh (1868-1928).
Formado na tradição de Morris, e da Arts and Crafts,
   Mackintosh desenvolveu uma arquitetura assente em
   estruturas ortogonais em ferro com paredes de pedra lisa
   e    grandes     superfícies    envidraçadas,   volumes
   geométricos, interiores deslocáveis e decoração contida,
   como na Escola de Arte de Glasgow.




Charles Rennie Mackintosh,    Charles Rennie Mackintosh,
  secretária, 1904, madeira     fachada norte da Escola de
    pintada, vidro e metal,       Arte de Glasgow, 1896-
      Glasgow, Escócia                 1909, Escócia
Escola da Secessão Vienense


         O carácter estrutural da arquitetura e do design
    de Mackintosh, tiveram impacto decisivo na Áustria
    onde um grupo de jovens artistas havia formado em
    1897 as Escola de Secessão Vienense com a qual
    pretendiam lutar contra os revivalismos e o marasmo
    das artes académicas.
Faziam parte deste grupo o pintor Gustave
      Klimt e os arquitetos J. Maria Ölbrich (1867-1908) e
      Joseph Hoffmann (1870-1965), juntou-se a este
      grupo em 1889 o decano Otto Wagner (1870-1918).




Joseph Maria Olbrich, edificio
    da Secessão Vienence,        Otto Wagner, Casa Maiónica,
    1898-99, Viena, Áustria           1898-99, Viena, Áustria
Escola de Chicago
      A mais estruturalista das arquiteturas modernistas foi
desenvolvida pela Escola de Chicago.
      Quando o centro da cidade de Chicago foi destruído
por um brutal incêndio em 1871 os jovens arquitetos
americanos foram incentivados a renovar a zona urbanística
do mesmo, e desenvolveram uma nova arquitetura que
lançou raízes no séc. XX.
      Partindo de experiencias, estudaram e aplicaram
novos sistemas de alicerçamento, cimentação, resistência e
isolamento, aperfeiçoando os esqueletos construtivos de
ferro e aço, de linhas ortogonais, libertaram os muros do
seu papel de suporte, rasgaram as fachadas em paredes-
cortinas (grandes coberturas envidraçadas) e deram maior
liberdade às plantas dos pisos, com divisórias amovíveis.
Agregaram a estas características novos sistemas
de acondicionamento, manutenção, canalização e
calefacção.
      A modernização dos sistemas e das técnicas
permitiu a crescente construção em altura até ao
nascimento       dos      característicos    arranha-céus.
Exteriormente, marcava-os a regularidade horizontal e
vertical das longas filas simétricas de janelas.




William Le Baron Lennev,
 Armazéns Fair, 1890-91,       L.Sullivan, Auditório de
        Chicago, EUA             Chicago, 1886-89, EUA
Na Escola de Chicago iniciou a sua carreira um dos
   arquitetos mais influentes do século XX, Frank Lloyd
   Wright (1867-1959).
         O seu trabalho notabilizou-se, neste período, pela
   arquitetura de moradias privadas no campo - as famosas
   prairie houses. Nelas procurou revitalizar as tradições
   locais:
 A nível de materiais;
 A distribuição de
espaço e da associação;
 Aproveitamento da
natureza circundante.


     Frank Lloyd Wright, Casa
       Willism Fricke, 1901-02,
        Oak Park, llinóis, EUA
Artes Aplicadas

     Uma      das    maiores   contribuições    do
Modernismo, e particularmente da Arte Nova, foi a
importância que nele alcançaram as Artes Aplicadas,
elevadas à monumentalidade à própria arquitetura
ou da pintura e do desenho.
Revalorizar os objetos
     Os artistas da Arte Nova quiseram revalorizar os
objetos concedendo-lhes qualidade formal e estética, mas
trabalhando-os e produzindo-os para a industria e em
união com esta.
                         Fugène Gaillard, Cadeira
                              de sala de jantar
                               apresentada na
                            Exposição Universal
                               de Paris, 1900,
                              nogueira polida e
                                   couro




       Peter Behrems, candeeiro de
         secretária, 1902 Darmstadt,
          bronze e vidro pintado, 70
                cm de altura
França
               Em            França,
          destaca-se a Escola de
          Nancy, onde artistas
          como     Jean       Daum,
          Jaques Gruber, Lalique,
          Emile Gallé e Louis
          Majorelle trabalharam o
          vidro, o cristal lapidado
          a marchetaria e o
          mobiliário.




Margaret Macdonald-Mackintosh, Painéis
    bordados para a Sala Escocesa da
      Oitava Exposição da Secessão
      Vienense, 1900, Viena, Áustria
Alemanha
      Na Alemanha, a Escola de Artes Aplicadas de
Weimar e a Deutscher Werkbund ambas por Henry
van de Velde, deixaram um trabalho que serviu de
raiz à Escola da Bauhaus e deu início ao design
industrial.
      Em muitas outras cidades alemãs surgiram,
ateliers artesanais ligados às artes aplicadas
especialmente em Munique e em Darmstadt.
Viena e Nova Iorque
 Em Viena, na Áustria, a
  Wiener      Werkstatte
  acolheu   o   apurado
  design de metais de
  Joseph Hoffmann.

 Em Nova Iorque, Louis
  Comfort Tiffany fundou,
  em 1879, uma firma que
  ficou    célebre   pelo
  fabrico de vidros.




  Louis Confort Tiffanu, Jarra em vidro irisado, c.1900, 45 cm
                    de altura, Nova Iorque, EUA
O Grafismo
   O grafismo Arte         Nova
   desenvolveu-se
   extraordinariamente:

 Na cerâmica;
 No têxtil. Exemplos: “Escola
  de Glasgow” e Margaret
  Macdonald-Mackintosh;
 Nas artes gráficas. Ligadas
  ao cartaz publicitário e à
  ilustração de jornais, livros e
  revistas.

                Alphonse Mucha, calendário La Plume
Arquitetura do Ferro e do Vidro em
             Portugal
          A arquitetura do Ferro e do Vidro em Portugal
    foi relativamente tardia e pouco significativa.

   Edifício da Companhia da Fiação e Tecidos
     Lisboense (1846-47);
   Palácio de Cristal, no Porto
  (1865);
   Gare da Estação de Santo
  Apolónia, em Lisboa (1865).




         Thomas Dillen Jones, Palácio de
             Cristal, Porto, 1861-1865
O ferro foi utilizado sobretudo na
arquitetura utilitária, em estações de caminho-
de-ferro, mercados, pontes, armazéns, estufas
e outros edifícios públicos, tal como aconteceu
no resto da Europa, e aplicado a estruturas
(colunas e tirantes), armações e coberturas dos
edifícios.
Ponte D.Maria, 1876, Porto




       Mercado das Flores mais
        conhecido como Mercado
       Ferreira Borges, 1885, Porto


Marques da Silva, Gare da Estação de
      S.Bento, 1896-1916, Porto
Arte Nova
      A Arte Nova surgiu em Portugal
tardiamente,    influenciado      pelos
modelos Europeus, especialmente o
Francês. De pouca duração foi
aplicada em prédios da burguesia
urbana em particular no Porto, nas
ruas Galeria de Paris e Cândido dos
Reis, e na cidade de Aveiro.
      Não      havendo        traçados
estruturais nem volumetrias próprias,
integrou-se na arquitetura tradicional,
inovando nos materiais, nas técnicas
e no sentido decorativo.


       Edifício da Rua Cândido dos Reis, Porto
Foi sobretudo usada: na serralharia artística,
        em portões, gradeamentos de varandas, de
        escadarias e de janelas; na escultura decorativa,
        como nas molduras de portas e janelas, mísulas,
        florões, relevos e arabescos distribuídos parcial ou
        totalmente pelas fachadas.




Animatógrafo do Rossio, 1907. Rua Fachada da mercearia A Pérola
    dos Sapateiros, Lisboa - Autor    do Bolhão, Porto - Autor
            desconhecido                   desconhecido
Azulejo
           Os princípios estéticos da Arte Nova também
     tiveram aplicações na pintura, na cerâmica e na
     ourivesaria. Tiveram particular importância no azulejo,
     que com função publicitária, quer com mero
     revestimento de fachadas, de preferência com painéis
     narrativos e históricos, de caracter naturalista,
     aplicadas em frisos horizontais e verticais.
           Foram aplicados na decoração de cimalhas,
     arquitraves e fachadas. As cores utilizadas eram o
     branco, o azul e o pastel, ou cores mais intensas.




Friso de azulejos num
    prédio em Lisboa
Do romantismo passou, porém, para a segunda
metade do século uma proposta lisboeta, paralelamente
com o Porto.
     Nasceu o primeiro no Rossio em fins dos anos 40,
por ordem de um general A. Eusébio Cândido Cordeiro,
que pôs “grilhetas” do Castelo de São Jorge a empedrar
uma larga placa central da praça.




                             Azulejos do Ferreira das Tabuletas numa
 Pavimento do Rossio, 1848             fachada (Lisboa, c. 1865)
Italian family on ferry-boat leaving Ellis Island
                     (1905)
 Lewis Hine
         Fotógrafo     norte-americano,
  nascido em 1874 e falecido em 1940,
  estudou nas Universidades de
  Chicago      e    Nova    Iorque.   É
  considerado      um    dos    maiores
  expoentes da fotografia social nos
  EUA.           As suas fotografias de
  crianças a trabalhar nas minas de
  carvão e nas fábricas irão ser
  utilizadas pela organização Child
  Welfare League para fazer uma
  campanha contra o trabalho infantil,
  tendo-se empenhado pessoalmente
  nessa luta.
         Em 1918 ingressa na Cruz
  Vermelha e deslocou-se a Itália e à
  Grécia.
Conclusão

    A Arte Nova foi um fenómeno de moda,
passageira e pontual, mas que lançou as
bases que permitiram o nascimento do
Movimento Modernista, articulando a
passagem para o gosto Art Deco.
Bibliografia

• Manual de História da Cultura e das Artes, 2ª Parte -
  11º ano, Ana Lídia Pinto | Fernanda Meireles |
  Manuela Cernadas Cambotas – Porto Editora;

• História da Arte em Porugal – O Pombalismo e o
  Romantismo – José-Augusto França;

• A Arte no Século XIX 1848/1905 – Nicole Tuffelle,
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A arte do século XIX

  • 1. Realizado por: Ana sofia Nº 2 Márcia Maciel Nº 7 Rui Castanheira Nº 14
  • 2. A Arte do Século XIX  Do Romantismo, ao Impressionismo e à Revolução industrial O século XIX baseia-se numa noção que compõe a trama cronológica dos séculos da Civilização Ocidental. A História dos Estilos faz precisamente parte das invenções desta época, cuja maior ambição é a de criar um estilo. Assim sendo, esta nova necessidade provém de rupturas com a tradição do século XVIII, cuja tomada de consciência não ocorreu de imediato. A revolução industrial, económica e social que transforma a Europa e o mundo põe de parte os acontecimentos políticos ou culturais.
  • 3. Deste modo, a evolução não é de todo linear, os períodos esbatem-se em beneficio de tendências manifestadas ao longo de muito tempo. A própria essência da arquitectura é posta em causa quando a produção monumental de uma época parece não coincidir exactamente com os movimentos definidos pela sua produção artística ou literária. Ópera de Paris
  • 4.
  • 5. Transição para o Século XX Na transição para o séc. XX entre 1880 e 1910, as Sociedades europeias viveram numa época apelidada de Belle Époque. À paz e à estabilidade política juntava-se agora, no final deste século, as conquistas e o progresso científico, técnico e económico.
  • 6. O Modernismo Este clima instaurou o Modernismo que foi um movimento cultural e artístico que atingiu todas as artes e que ficou marcado pela rutura com a tradição na procura de novas expressões que melhor correspondessem ao progresso e aos novos gostos que as sociedades ocidentais haviam desenvolvido.
  • 7. Arte Nova- Diferentes Designações  Modern Style na Inglaterra  Art Noveu na França e Bélgica  Judenstile na Alemanha  Sezession na Áustria  Liberty e Floreale na Itália  E simplesmente Modernismo na Espanha.
  • 8. Victor Horta, hall central da Casa van Eetvelde, 1899, Bruxelas, Bélgica Mills Thompson, Scribners, 1902
  • 9. Arts and Crafts Estes três princípios unificadores tiveram origem na Inglaterra partindo do formulário técnico e estético de William Morris e do movimento Arts and Crafts recolhendo outras influências formais e estéticas, do Gótico Flamejante, do Rococó, das pinturas japonesas e do folclore tradicional inglês. Como o dinamismo da época era acelerado, sofreu uma rápida expansão através dos jornais, revistas e principalmente através das Exposições Universais.
  • 10. William Morris (1834-96), foi o impulsionador do movimento Arts and Crafts (artes e ofícios) na origem da Arte Nova, colocando-o numa situação paradoxal uma vez que se inscrevem numa tradição de retorno às origens, de que esta se deseja libertar.
  • 11. Centros Urbanos A Arte Nova foi a mais genuína expressão da sua época, exprimindo modernismo onde estética e técnica, tradição e inovação se misturavam. Implantou-se solidamente nos centros urbanos como símbolo do seu modo de vida, e nas zonas mais antigas pelo seu desenvolvimento industrial, comercial e capitalista do seu tempo. Adquiriu tal popularidade nos primeiros anos do século XX que cedo se transformou numa moda que aplicou a sua estética a todas as modalidades artísticas. Hector Guimard, vestíbulo do Castel Béranger, 1897-98, Paris
  • 12. Charles Rennie Marckintosh, projectado para a Casa de Um Amador de Artes: Sala de receção, 1901 Richard Riemerschmid, projecto para a decoração mural de uma sala apresentada na Exposição Universal de 1900, em Paris, França
  • 13. Primeiro Estilo Inovador do Século XIX Um dos méritos reconhecidos da arquitetura modernista da Arte Nova é o de ter conseguido romper com as tradições historicistas e ecléticas da arquitetura académica para implantar, o primeiro estilo verdadeiramente inovador do séc. XIX, conseguindo conjugar na perfeição as conquistas técnicas e construtivas da engenharia do seu tempo com as elevadas exigências formais e estéticas dos arquitetos.
  • 14.  Nível técnico A nível técnico, homologou os sistemas, as técnicas e os materiais próprios da engenharia tirando partido da sua maleabilidade e capacidade expressiva. Victor Horta, Clarabóia central da Casa do Arquitecto, 1898- 1900, Bruxelas, Bélgica
  • 15.  Nível formal A nível formal, partiu de plantas livres onde as dependências se distribuíam funcionalmente. Antoní Gaudi, Casa Milá, 1906-10, Barcelona, Espanha – Planta do rés-dó- cjao com os dois patios.
  • 16.  Nível Estético A nível estético, proclamou o império da ornamentação, no exterior e no interior. Com efeito, o ornamento foi elemento indissociável desta arquitetura, mostrando-se, consoante os arquitetos ou as “escolas”:  Exuberante na quantidade;  Volumétrico ou bidimensional, estilizado ou geometrizado no desenho;  Sinuoso, movimentado e expressivo na linguagem plástica;  Imaginativo, naturalista, orgânico, simbólico, e poético nas temáticas, de moda a criar ambientes elegantes e refinados onde nenhum pormenor era descuidado.
  • 17. A maioria dos arquitetos da Arte Nova foram simultaneamente artesãos-designers que criaram móveis, louças, papéis de parede e outros objetos de equipamento e decoração, cuidando dos interiores com o mesmo rigor dispensado à edificação. A.Vandone e A.Mazzucotelli (1864-1938), fachada do Palácio Maffel, Turim, Itália
  • 18. Tipologias Urbanas – Duas Tendências Estas características gerais foram utilizadas indistintamente em várias tipologias urbanas. De um modo geral é possível estabelecer duas tendências:  A que, Aplicando os novos materiais e os modernos sistemas construtivos, colocou a tónica na estética ornamental, floral, naturalista e curvilínea; Antoní Gaudi, Casa Milá, 1906-10, Barcelona, Espanha- Vista da esquina da fachada principal
  • 19.  E a que seguiu uma vertente mais racional e foi sobretudo estrutural, geométrica e funcionalista, sem contudo abandonar o ornamento, que tratou de forma mais contida, planimétrica e abstratizante. Joseph Hoffmann, Palácio Stoclet, 1905- 11, Bruxelas, Bélgica
  • 20. Primeiro Foco de Arquitetura da Arte Nova - Bélgica O primeiro foco de arquitetura da Arte Nova foi a Bélgica, sobretudo a cidade de Bruxelas, a par de uma situação política e comercial favoráveis.
  • 21. Os dois primeiros arquitetos de renome desta arte que surgiram em Bruxelas:  Victor Horta (1861-1947), foi educado no pensamento de Viollet-le-Duc, criou edifícios de estruturas simples e sóbrias de fachadas movimentadas com grandes janelões, e interiores funcionais onde aliou a decoração aos elementos estruturais e dilatou os espaços recorrendo a jogos de espelhos e pinturas ilusórias. Exemplo: Hall Central da Casa van Eetvelde, 1899, Bruxelas, Victor Horta, Casa Solvay, Bélgica 1895-1900, Bruxelas, Bélgica
  • 22.  Henry van de Velde (1863-1957), um dos artistas mais versáteis e talentosos deste período. Pintor de formação, foi também arquiteto, professor, teórico, decorador e sobretudo designer, profissão a que dedicou a maior parte da sua vida. As peças de mobiliário que desenhou são, ainda hoje, exemplos de rigor formal, funcional e estético. Henry van de Velde, casa Bouquet de Fleurs, 1895- 96, Bruxelas, Bélgica
  • 23. Arte Nova Francesa Foi na Arte Nova francesa, onde se destacou o arquiteto Hector Guimard (1867-1942). Hector Guimard, Estações Hector Guimard, Estações do do Metro, Paris, França Metro, Paris, França – – Entrada da Palais Entrada da Porte Dauphine Royal
  • 24. Modernismo Catalão Modernismo catalão, do qual foram expoentes os arquitetos:  Luís Domenech i Montaner (1850-1923), salientou-se durante a Exposição Universal de Barcelona, em 1888. Trabalhou para a burguesia catalã em construções que primam pelos sistemas técnicos empregues, pela simplicidade das formas e pelo uso de materiais locais.
  • 25. Domenech i Montaner, Palácio da Música Catalã, 1905-08, Barcelona, Espanha – Colunas do balcão da fachada principal Domenech i Montaner, Palácio da Música Domenech i Montaner, Catalã, 1905-08, Palácio da Música Barcelona, Espanha – Catalã, 1905-08, Pormenor da fachada Barcelona, Espanha – Vitral do teto do vestíbulo
  • 26.  Antoní Gaudí (1852- 1926), um dos mais originais e criativos arquitetos do Modernismo europeu. Do seu estilo muito pessoal , onde predominam as influencias locais de raiz gótica e modéjar. Exemplo: Antoní Gaudi, Casa Milá, 1906-10, Barcelona, Espanha. Antoní Gaudi, Sagrada Família, 1883-1926, Barcelona, Espanha
  • 27. Glasgow Com a distância do modernismo Catalão foram obras da chamada Escola de Glasgow, na Escócia. Refletindo o crescimento industrial da região, Glasgow conheceu, nos finais do séc. XIX um intenso crescimento económico a que ficou ligado o Grupo Quatro, ou Grupo de Glasgow sendo esta uma associação de artistas. Onde sobressai o criador Charles Rennie Mackintosh (1868-1928).
  • 28. Formado na tradição de Morris, e da Arts and Crafts, Mackintosh desenvolveu uma arquitetura assente em estruturas ortogonais em ferro com paredes de pedra lisa e grandes superfícies envidraçadas, volumes geométricos, interiores deslocáveis e decoração contida, como na Escola de Arte de Glasgow. Charles Rennie Mackintosh, Charles Rennie Mackintosh, secretária, 1904, madeira fachada norte da Escola de pintada, vidro e metal, Arte de Glasgow, 1896- Glasgow, Escócia 1909, Escócia
  • 29. Escola da Secessão Vienense O carácter estrutural da arquitetura e do design de Mackintosh, tiveram impacto decisivo na Áustria onde um grupo de jovens artistas havia formado em 1897 as Escola de Secessão Vienense com a qual pretendiam lutar contra os revivalismos e o marasmo das artes académicas.
  • 30. Faziam parte deste grupo o pintor Gustave Klimt e os arquitetos J. Maria Ölbrich (1867-1908) e Joseph Hoffmann (1870-1965), juntou-se a este grupo em 1889 o decano Otto Wagner (1870-1918). Joseph Maria Olbrich, edificio da Secessão Vienence, Otto Wagner, Casa Maiónica, 1898-99, Viena, Áustria 1898-99, Viena, Áustria
  • 31. Escola de Chicago A mais estruturalista das arquiteturas modernistas foi desenvolvida pela Escola de Chicago. Quando o centro da cidade de Chicago foi destruído por um brutal incêndio em 1871 os jovens arquitetos americanos foram incentivados a renovar a zona urbanística do mesmo, e desenvolveram uma nova arquitetura que lançou raízes no séc. XX. Partindo de experiencias, estudaram e aplicaram novos sistemas de alicerçamento, cimentação, resistência e isolamento, aperfeiçoando os esqueletos construtivos de ferro e aço, de linhas ortogonais, libertaram os muros do seu papel de suporte, rasgaram as fachadas em paredes- cortinas (grandes coberturas envidraçadas) e deram maior liberdade às plantas dos pisos, com divisórias amovíveis.
  • 32. Agregaram a estas características novos sistemas de acondicionamento, manutenção, canalização e calefacção. A modernização dos sistemas e das técnicas permitiu a crescente construção em altura até ao nascimento dos característicos arranha-céus. Exteriormente, marcava-os a regularidade horizontal e vertical das longas filas simétricas de janelas. William Le Baron Lennev, Armazéns Fair, 1890-91, L.Sullivan, Auditório de Chicago, EUA Chicago, 1886-89, EUA
  • 33. Na Escola de Chicago iniciou a sua carreira um dos arquitetos mais influentes do século XX, Frank Lloyd Wright (1867-1959). O seu trabalho notabilizou-se, neste período, pela arquitetura de moradias privadas no campo - as famosas prairie houses. Nelas procurou revitalizar as tradições locais:  A nível de materiais;  A distribuição de espaço e da associação;  Aproveitamento da natureza circundante. Frank Lloyd Wright, Casa Willism Fricke, 1901-02, Oak Park, llinóis, EUA
  • 34. Artes Aplicadas Uma das maiores contribuições do Modernismo, e particularmente da Arte Nova, foi a importância que nele alcançaram as Artes Aplicadas, elevadas à monumentalidade à própria arquitetura ou da pintura e do desenho.
  • 35. Revalorizar os objetos Os artistas da Arte Nova quiseram revalorizar os objetos concedendo-lhes qualidade formal e estética, mas trabalhando-os e produzindo-os para a industria e em união com esta. Fugène Gaillard, Cadeira de sala de jantar apresentada na Exposição Universal de Paris, 1900, nogueira polida e couro Peter Behrems, candeeiro de secretária, 1902 Darmstadt, bronze e vidro pintado, 70 cm de altura
  • 36. França Em França, destaca-se a Escola de Nancy, onde artistas como Jean Daum, Jaques Gruber, Lalique, Emile Gallé e Louis Majorelle trabalharam o vidro, o cristal lapidado a marchetaria e o mobiliário. Margaret Macdonald-Mackintosh, Painéis bordados para a Sala Escocesa da Oitava Exposição da Secessão Vienense, 1900, Viena, Áustria
  • 37. Alemanha Na Alemanha, a Escola de Artes Aplicadas de Weimar e a Deutscher Werkbund ambas por Henry van de Velde, deixaram um trabalho que serviu de raiz à Escola da Bauhaus e deu início ao design industrial. Em muitas outras cidades alemãs surgiram, ateliers artesanais ligados às artes aplicadas especialmente em Munique e em Darmstadt.
  • 38. Viena e Nova Iorque  Em Viena, na Áustria, a Wiener Werkstatte acolheu o apurado design de metais de Joseph Hoffmann.  Em Nova Iorque, Louis Comfort Tiffany fundou, em 1879, uma firma que ficou célebre pelo fabrico de vidros. Louis Confort Tiffanu, Jarra em vidro irisado, c.1900, 45 cm de altura, Nova Iorque, EUA
  • 39. O Grafismo O grafismo Arte Nova desenvolveu-se extraordinariamente:  Na cerâmica;  No têxtil. Exemplos: “Escola de Glasgow” e Margaret Macdonald-Mackintosh;  Nas artes gráficas. Ligadas ao cartaz publicitário e à ilustração de jornais, livros e revistas. Alphonse Mucha, calendário La Plume
  • 40. Arquitetura do Ferro e do Vidro em Portugal A arquitetura do Ferro e do Vidro em Portugal foi relativamente tardia e pouco significativa.  Edifício da Companhia da Fiação e Tecidos Lisboense (1846-47);  Palácio de Cristal, no Porto (1865);  Gare da Estação de Santo Apolónia, em Lisboa (1865). Thomas Dillen Jones, Palácio de Cristal, Porto, 1861-1865
  • 41. O ferro foi utilizado sobretudo na arquitetura utilitária, em estações de caminho- de-ferro, mercados, pontes, armazéns, estufas e outros edifícios públicos, tal como aconteceu no resto da Europa, e aplicado a estruturas (colunas e tirantes), armações e coberturas dos edifícios.
  • 42. Ponte D.Maria, 1876, Porto Mercado das Flores mais conhecido como Mercado Ferreira Borges, 1885, Porto Marques da Silva, Gare da Estação de S.Bento, 1896-1916, Porto
  • 43. Arte Nova A Arte Nova surgiu em Portugal tardiamente, influenciado pelos modelos Europeus, especialmente o Francês. De pouca duração foi aplicada em prédios da burguesia urbana em particular no Porto, nas ruas Galeria de Paris e Cândido dos Reis, e na cidade de Aveiro. Não havendo traçados estruturais nem volumetrias próprias, integrou-se na arquitetura tradicional, inovando nos materiais, nas técnicas e no sentido decorativo. Edifício da Rua Cândido dos Reis, Porto
  • 44. Foi sobretudo usada: na serralharia artística, em portões, gradeamentos de varandas, de escadarias e de janelas; na escultura decorativa, como nas molduras de portas e janelas, mísulas, florões, relevos e arabescos distribuídos parcial ou totalmente pelas fachadas. Animatógrafo do Rossio, 1907. Rua Fachada da mercearia A Pérola dos Sapateiros, Lisboa - Autor do Bolhão, Porto - Autor desconhecido desconhecido
  • 45. Azulejo Os princípios estéticos da Arte Nova também tiveram aplicações na pintura, na cerâmica e na ourivesaria. Tiveram particular importância no azulejo, que com função publicitária, quer com mero revestimento de fachadas, de preferência com painéis narrativos e históricos, de caracter naturalista, aplicadas em frisos horizontais e verticais. Foram aplicados na decoração de cimalhas, arquitraves e fachadas. As cores utilizadas eram o branco, o azul e o pastel, ou cores mais intensas. Friso de azulejos num prédio em Lisboa
  • 46. Do romantismo passou, porém, para a segunda metade do século uma proposta lisboeta, paralelamente com o Porto. Nasceu o primeiro no Rossio em fins dos anos 40, por ordem de um general A. Eusébio Cândido Cordeiro, que pôs “grilhetas” do Castelo de São Jorge a empedrar uma larga placa central da praça. Azulejos do Ferreira das Tabuletas numa Pavimento do Rossio, 1848 fachada (Lisboa, c. 1865)
  • 47. Italian family on ferry-boat leaving Ellis Island (1905)
  • 48.  Lewis Hine Fotógrafo norte-americano, nascido em 1874 e falecido em 1940, estudou nas Universidades de Chicago e Nova Iorque. É considerado um dos maiores expoentes da fotografia social nos EUA. As suas fotografias de crianças a trabalhar nas minas de carvão e nas fábricas irão ser utilizadas pela organização Child Welfare League para fazer uma campanha contra o trabalho infantil, tendo-se empenhado pessoalmente nessa luta. Em 1918 ingressa na Cruz Vermelha e deslocou-se a Itália e à Grécia.
  • 49. Conclusão A Arte Nova foi um fenómeno de moda, passageira e pontual, mas que lançou as bases que permitiram o nascimento do Movimento Modernista, articulando a passagem para o gosto Art Deco.
  • 50. Bibliografia • Manual de História da Cultura e das Artes, 2ª Parte - 11º ano, Ana Lídia Pinto | Fernanda Meireles | Manuela Cernadas Cambotas – Porto Editora; • História da Arte em Porugal – O Pombalismo e o Romantismo – José-Augusto França; • A Arte no Século XIX 1848/1905 – Nicole Tuffelle, Edições 70.