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FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR:
ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA, O QUE OCORRE NA
REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TAPURAH/MT
(Msc) Evanice Gonçalves Coelho1
Prof. Paulo Roberto Coelho
Resumo
Esta breve Resenha vem propor a análise crítica daquilo que nos oferecem alguns
educadores e idealizadores do processo de Formação Continuada, tanto nos aspectos legais,
quanto estruturais de uma realidade que se desenha à luz daquilo que exige a modernidade, a
“formação continuada”, em meio aos conceitos modernos da globalização e, ou ‘pós-
modernidade’. Propomos o aporte crítico sobre quatro (4) autores, julgados fundamentais para
o aporte Teórico de nossa investigação (supra titulada), proposta em programa de Mestrado
em Educação, junto à UEP-Assunção/PY, além da análise das propostas “Políticas e públicas
de formação e qualificação dos profissionais da educação básica [...]”, proposto pelo Decreto
Presidencial 6.755/2009.
1. Breve escore sobre os autores
Com os avanços tecnológicos, estamos vivenciando grandes mudanças no mundo atual,
inclusive no Brasil, enquanto influência e uso das tecnologias. Essas mudanças são tão rápidas
que se torna um desafio também na Educação.
Nesse sentido vem embasar-se nosso trabalho, quando inicialmente baseamos nossa
busca nos fundamentos de Francisco Imbernón2
, do qual destacamos o livro: Formação
Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza - editora Cortez (2011).
Imbernón, ao tratar desse assunto, cita que há possibilidade de inovação nas Instituições
educativas, quando estas devem romper com velhas práticas do passado, assumindo um novo
conceito de ação e profissionalização do Docente.
Em seu texto encontramos um apelo por mudanças nas praticas docentes, com
mudanças nas praticas didáticas e planejadoras. Ou seja: que o docente perceba que sua busca
constante seja um elemento importante para sua vida do profissional e, que lhe traga
1 Graduada em Licenciatura Plena de Geografia, com pós – Graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar. Atua como
Professora de Ensino Médio e Fundamental Na Rede Estadual e Municipal no Município de Tapurah – MT. Acadêmica
do curso de Mestrado em Educação da Universidad Evangelica Del Paraguay (UEP).
2 Doutor em Pedagogia, Professor catedrático de Didática e Organização Escolar. Vários prêmios e livros sobre
alternativas pedagógicas e Formação de professores. Destacamos: Formación y Actualización para la función
pedagógica. Recentemente pulicou: La educación del siglo XXI. Realizou muitos cursos de formação de professores em
toda Espanha. Membro em diversos conselhos de redação, com numerosos artigos em revistas educativas como a GUIX
(da qual é diretor desde 1977). Publicou Cuadernos de Pedagogia, Aula de Innovación; Investigación en la Escuela,
Revista de Educación. Dirige diversas pesquisas, tanto na Espanha quanto em outros países. Professor emérito em quatro
países da Comunidade Europeia. Ainda é professor Honoriscausa da Universidade Nacional Autônoma de Nicarágua –
León.
melhorias de aprendizagens, contribuindo tanto para sua vida de Educador quanto
consequência para seu educando.
Segundo este autor, sobre a ‘formação continuada do professor’, fica evidente que: “[...]
o professor precisa de novos sistemas de trabalho e de novas aprendizagens para exercer sua
profissão, e concretamente daqueles aspectos profissionais e de aprendizagem associados às
instituições educativas, enquanto núcleos onde trabalham um conjunto de pessoas”. (p. 46).
Nesse espaço; “[...] a formação será legitima ao contribuir para o desenvolvimento
profissional do professor, no âmbito de trabalho e de melhoria de suas habilidades
profissionais”. (p. 47).
Ui fica evidente nas concepções de Imbernón que, “os professores devem estar inseridos
num sistemas que lhes traga aprendizagem e, que venha contribuir para sua profissionalização
e, não represente apenas mais uma disputa entre si”. Este sentido, considerar a “Formação
Continuada dos Professores”, é fator preponderante, nas palavras de Imbernón (2011): “[...],
portanto, o desenvolvimento profissional do professor pode ser concebido como qualquer
intenção sistemática de melhorar a pratica profissional, crenças e conhecimentos
profissionais, com objetivo de aumentar a qualidade docente, de pesquisa e de gestão” (p. 62).
Logo, fica claro que, a formação torna-se a grande questão diferencial, logo que o
professor melhora sua prática, quando seus conhecimentos não se mostram mais vazios, uma
vez que ele busca superar-se, ao buscar melhorar ou, pelo menos ao demonstrar mais
habilidades e atitudes proativas e pessoais na profissão escolhida para a formação humana.
Fica evidente em Imbernón, que não basta receber informação dentro da “Sala do
Educador”, quando para nada dão sentido ou valência didática. Só se legitimam quando o
professor recebe essas informações dentro de um determinado assunto escolhido e, com elas
possa criar seu próprio ‘feedback”. Ou quando possa compartilhar e começar sua inovação,
com base em saberes pedagógicos mais pertinentes à realidade moderna.
Mesmos assim, em Imbernón vemos que há muitos professores que não se sentem
qualificados para o que exige a moderna concepção de formação humana. Isso porque o
campo educacional passou a ser visto como ‘muito dinâmico’, ao exigir permanente produção
de novos conhecimentos sobre o processo de ensino-aprendizagem, ou por cobrar lhes a
constante busca por novos conhecimentos e bases conceituais, que demandam por novas
habilidades pedagógicas.
Nesse aspecto os professores devem considerar e, muito mais – reconsiderar suas
praticas em sala de aula, posicionando-se pela auto formação ou “re-formação” profissional
de forma proativa.
Em segundo momento, mais aberto ao destaque das tecnologias, apontamos o que nos
apresenta a Professora e Pedagoga, Marina Graziela Feldmann3
(org.) do livro Formação de
professores e Escola na Contemporaneidade. Ed. SENAC: São Paulo (2009), quando esta
destaca a “formação docente”, enquanto inquietação e perplexidade na busca de novos
significados para com o papel do professor no mundo contemporâneo.
3 Mestre e doutora em Educação e Currículo pela PUC-SP. Diretora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Nessa mesma
Faculdade é professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação. Docente e Pesquisadora do Programa de
Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Educação: Currículo, na linha de pesquisa formação de Educadores. Membro
da Comissão própria de avaliação da PUC-SP. Avaliadora institucional e de cursos. Presidente da Comissão de Ensino e
do Conselho e Pesquisa da PUC-SP. Líder do grupo de pesquisa credenciado pelo CNPq sobre o titulo Formação de
Professores e Cotidiano Escolar (PUC-SP).
A autora inda coloca que: “[...] o professor, vem significar de forma moderna, o sujeito
que professa saberes, valores, altitudes, que compartilha relações e, junto com o outros,
elabora a interpretação e reinterpretação do mundo”. (p. 48).
Feldmann ainda cita que: “[...] formar professores com qualidade social e compromisso
politico de transformação que se tem mostrado um grande desafio às pessoas que
compreendem a educação como bem universal, como espaço público como um direito
humano e social na construção da identidade e no exercício da cidadania (p. 55).
Om esta autora, percebermos que, importa formar professores que estejam qualificados
para o século XXI, em meio aos avanços tecnológicos e midiáticos a que vem antecipar-se nas
mãos dos educandos. Logo, está cada vez mais difícil ser professor à moda antiga, quando as
tecnologias e seu acesso universal vêm trazer novas saberes e novas concepções de
conhecimento, com dados ainda mais aperfeiçoados, procurando propor novos saberes
automatizando contextos e espaços.
Nesse contexto, segundo a autora, o ‘Educador’ necessita de (re-qualificação) para que
possa almejar seus objetivos e melhor sua condição de pessoa profissional, com a qual possa
elevar o nível do ensino e aprendizagem de seus aprendizes. Em significar que, o professor
precisa ter um claro e preciso princípio norteador, no qual possa buscar convalidar seus velhos
conhecimentos, reformulando-os em nova leitura e compreensão para uma pratica educativa
contemporaneidade.
Aqui também destacamos o que nos apresenta Philippe Perrenoud4
, com ênfase a seu
livro, “A Prática Reflexiva no Ofício de Professor – Profissionalização e Razão Pedagógica”,
Ed. Artmed (2002). Nele Perrenoud apresenta a questão do profissional que deve basear-se em
seus próprios valores, quando estes devem guia-lo sem hesitação e fazê-lo investir na luta
contra o fracasso e contra o elitismo, na educação para cidadania. (p. 37).
Também nos apresenta a prática reflexiva e crítica, que não se limita à ação do simples
repassar do conteudíssimo, quando essa prática pedagógica reflexiva tem vínculos com as
auto finalidades e com seus valores subjacentes à sua plena capacidade de professor.
Perrenoud (2002), ainda coloca de forma bem pertinente que: “em países desenvolvidos,
os professores dominam muito bem os aspectos do conteúdo a serem ensinados. Podemos
imaginar que um maior conhecimento da cultura e facilidade de acesso à teoria ampliaram sua
imaginação didática e sua capacidade de improvisação, observação, planejamento e trabalho,
a partir dos erros ou dos obstáculos encontrados pelos alunos. Nunca é inútil saber mais, não
para ensinar tudo o que sabe, mas para se ‘ter uma margem’, dominar a matéria, relativizar os
saberes e ter a suficiente segurança para realizar pesquisas com os alunos ou para debater o
significado dos saberes”. (pag.49).
Por este forte motivo de qualidade e legitimidade docente que trazemos à tona nossa
ansiedade por um profissionalismo do ensino público de Tapurah/MT, que necessita de
constante re-qualificação, para a prática educativa perante seus alunos.
Empenho de requalificação que possa levar o professor a ver o mundo por outro ângulo,
ao ser capazes de transformar o meio no qual cada um se insere. A busca por capacitar um
4 Professor na Université de Genéve. Seus trabalhos sobre as desigualdades e o fracasso escolar fizeram com que se
interessasse pela diferenciação de ensino e, mais globalmente, pelo currículo, pelo trabalho escolar, pelas práticas
pedagógicas, pela inovação e pela formação dos professores. Têm publicado pela Artmed: Avaliação: da excelência á
regulamentação das aprendizagens, 1999, construir as competências desde escola, 1999, pedagogia diferenciada: das
intenções á ação, 2000.
profissional com olhar que encontre alteridade com outros educadores e, não apenas manter
seus saberes inovados de forma solipsista e, assim pretender fazer a diferença na escola.
Apesar de todas essas teorias, o professor público tapuraense enfrenta inúmeros
obstáculos nos aspectos de profissionalização, quando se depara com a defasagem de
programas que lhe são oferecidos, ou por motivos difusos do interesse de alunos que vão ao
seu encontro, quando este tem domínios de tecnologias que, por vezes se mostram acima da
capacidade desse educador. Neste caso, está posto um professor que sofre por não ter
qualificação e, muitas de suas queixas se resumem a pouca acessibilidade a essa tecnologia.
Neste sentido, Perrenoud (2002) aponta: “[...] é preciso orientar com clareza a formação
dos professores para uma pratica reflexiva, valorizar os saberes advindos da experiência e da
ação dos profissionais e desenvolver uma forte articulação teoria-pratica e uma verdadeira
profissionalização”. (p. 90).
Sendo assim, com sua clara concepção, o autor nos remete a pensar e repensar uma
prática, com base em experiências que se legitimam na formação dos educadores, com
posturas teóricas que não condizem com a realidade que busca vincular a teoria e a pratica.
Ou ainda, conforme nos diz Perrenoud: “[...] não garantem uma ação pedagógica mais
eficaz nas salas de aula”. (p. 102). Logo, entendemos que faltam empenhos, dedicações,
planos, quando deve haver mais disponibilização, tanto financeira quanto pessoal, advindo
dos órgãos que legitimam e chancelam a formação pública, com ações de ‘qualificação para
levar os educadores à constante e recursiva formação ou re-qualificação na Rede Municipal de
ensino de Tapurah/MT.
Ainda considerando o que nos apresenta a educadora Selma Garrida Pimenta5
(org.), em
seu livro: “Saberes Pedagógicos e Atividade docente”, Ed. Cortez (2012). Nele a autora trata
de “[...] pensar a formação de professor como um projeto único, englobando a formação
inicial e a contínua”.
Nesta concepção de formação docente, a formação envolve um duplo processo: o de
auto-formação dos professores, a partir da constante re-elaboração dos saberes que se
legitimam em sua prática, confrontando suas experiências nos contextos escolares e, o de
formação nas Instituições escolares, nas quais eles atuam.
Com base em Pimenta, vemos a importância de produzir no interior da escola, a
reestrutura do espaço de trabalho e, da formação e re-qualificação. Isso implica em gestão
democrática e participativa, com reorganização na prática curricular participativa, propiciando
a constituição de redes de formação continuada, de cujo primeiro nível, destacamos a
formação inicial.
Segundo Pimenta, “[...] experiência é m fator que possibilita dizer quais foram os bons
professores, quais eram bons em conteúdo, mas não em didática, isto é: não sabiam ensinar”.
(p. 21). Portanto e, com base nesta autora, os professores vem proporcionar mudanças no seu
ambiente, através da revalorização de seus hábitos de sua profissão, diante de seus alunos,
para que estes alcancem o sucesso profissional.
5 Professora Titular de Didática da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Possui graduação em
pedagogia e mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP. Realizou vários estágios no exterior (Canadá, França,
Portugal E Espanha). Foi presidente do programa de pós-graduação em educação, e diretora da Faculdade de Educação
da USP (2002-2005) e pró-reitora de Graduação da USP (2006-2009). É pesquisadora do GEPEFE – FE-USP – Grupo de
estudos e pesquisa sobre formação do educador.
Ainda, Pimenta acrescenta que: “[...] de modo geral, tem a clareza de que serão
professores de conhecimentos específicos, e concordam que sem esses saberes dificilmente
poderão ensinar bem”. (p.22). Logo, nessa concepção, entendemos que, é fundamental que os
professores tenham este conhecimento e, através dele vejam a necessidade de dar
continuidade à sua formação, para que haja melhor compreensão de seus conhecimentos
transmitidos e, que nada seja inútil para suas vidas.
Assim, podemos perceber que, poucos docentes sabem o significado de seus auto-
conhecimentos, quando muitos nem sabem diferenciar entre conhecimentos e informações e,
qual seria o papel desse conhecimento para seu trabalho. Neste caso, vale lembrar que, as
informação contém conhecimentos que levam a produzir novas formas de trabalho, pelo qual
possa haver aprendizagem, tanto para si (professores), quanto para os educandos Neste caso, o
docente deve ter conhecimento, estar informado e preparado para realizar e construir um
cidadão crítico e participativo na sociedade em que está inserido.
Destacando o que diz Pimenta (2012, p. 22) vemos:
[...] poucos já se perguntaram qual o significado que esses conhecimentos têm para si
próprio, qual o significado desses conhecimentos na sociedade contemporânea, qual a
diferença entre conhecimentos e informações; até que ponto conhecimento é poder; qual
o papel do conhecimento no mundo do trabalho; qual a relação entre ciência e produção
material, entre ciência e produção existencial, entre ciência e sociedade informática.
Destacamos, então que o Governo Federal tem se preocupado em apresentar algumas
medidas que levam à formação continuada e, à re-qualificação dos docentes. Sobre esta
perspectiva pública, aqui convém destacar o Decreto presidencial 6.755/2009, abaixo
destacada.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e
continuada, e dá outras providências.
DECRETA:
Art. 1o
... Fica instituída a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica,
com a finalidade de organizar, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da
educação básica.
§ - único: O disposto no caput será realizado na forma dos arts. 61 a 67 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro
de 1996, e abrangerá as diferentes modalidades da educação básica.
Art. 8o
O atendimento às necessidades de formação continuada de profissionais do magistério dar-se-á pela
indução da oferta de cursos e atividades formativas por instituições públicas de educação, cultura e pesquisa, em
consonância com os projetos das unidades escolares e das redes e sistemas de ensino.
§ 1º A formação continuada dos profissionais do magistério dar-se-á por meio de cursos presenciais ou
cursos à distância.
§ 2º As necessidades de formação continuada de profissionais do magistério serão atendidas por atividades
formativas e cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado.
§ 3º Os cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização serão fomentados pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, deverão ser homologados por seu Conselho Técnico-
Científico da Educação Básica e serão ofertados por instituições públicas de educação superior, preferencialmente
por aquelas envolvidas no plano estratégico de que tratam os arts. 4º e 5º.
§ 4º Os cursos de formação continuada homologados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Básica
da CAPES integrarão o acervo de cursos e tecnologias educacionais do Ministério da Educação.
Art. 14. Este Decreto entra em vigor Na data de sua publicação.
Brasília, 29 de janeiro de 2009; 188º da Independência e,
121º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Com base naquilo que propõem o Governo Federal, percebemos que, o aperfeiçoamento
dos docentes deve dar-se através de cursos atualizados que vai além de um ‘Curso Superior’,
necessitando de avanços na grade curriculares para que possa haver qualidade e eficácia no
trabalho com a nova geração, responsáveis para dar continuidade no processo de ensinar e
aprender.
2. Em síntese
Logo, é através da educação que podemos formar um cidadão crítico e participativo em
seu ambiente na sociedade e, nesse conceito, o professor deve desenvolver competência para
ensinar, ter uma visão holística de futuro.
Nessa visão podemos observar que, o desenvolvimento profissional do docente tem que
estar baseado na proposta da “contínua formação”, além daquela formação inicial que vem
representar o “Curso Superior”, quando este deve espelhar um processo imerso no trabalho do
docente, com propostas de práticas na formação, que inicia no ensino superior e, se estende ao
longo da carreira docente, enquanto altitude de melhorar com o tempo sua formação.
Além disso, as propostas públicas vêm demarcar a formação continuada, que visa
possibilitar a atuação do educador de forma interativa, propondo-lhe qual seu espaço na
sociedade e sua importância, quando demarca uma nova abordagem metodológica, quando
esse (professor) deve usufruir dos benefícios de dar continuidade à sua formação
(qualificando), de forma que esteja construindo seu conhecimento, beneficiando-se de seu
trabalho, ao acelerar a aprendizagem dos seus alunos.
Com bases nestes autores destacamos ainda que, cada momento da formação dos
docentes abre-se a possibilidades para novos horizontes, novos momentos num caráter de
recomeço, renovação e inovação da realidade pessoal e profissional, tornando assim, sua
pratica o caminho mediador da produção do conhecimento, baseado na sua experiência de
vida e, também na sua identidade. Assim, construindo novos conhecimentos e novas práticas
para se tornarem mais reflexivos frente às mudanças que vem ocorrendo a cada século que
passa.
Finalmente, propomos que, os educadores deveriam entender que, formação continuada
é vivenciar os constantes desafios num mundo globalizado, onde a tecnologia exige o
conhecimento e, o reconhecimento de suas competências, com vistas à produção do
conhecimento estudantil com mais eficácia, para que haja substancial qualidade na sua
profissão e, na vida social do aluno.
Neste contexto, pensar na formação continuada do professor significa ter como eixo
fundamental a prática reflexiva, em busca da constante pesquisa, com vistas à renovar seus
conhecimentos e amadurecer suas ideias, trazendo benefícios para os seus alunos.
Referencias:
-BRASIL. Decreto Presidencial 6.755/2009. Brasília: Imprensa Nacional, 2009
-FELDMANN, Marina Graziela (org.). Formação de Professores e Escola na
Contemporaneidade. SENAC: São Paulo, 2009.
-IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e
a incerteza. São Paulo: Cortez, 9ª ed. vol. 14º, 2011.
-PERRENOUD, Philippe. A prática Reflexiva no ofício de Professor: profissionalização e
razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed (reimpressão 2008/2002).
-PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. São Paulo:
Cortez, 8ª ed. 2012.

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FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR: ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA, O QUE OCORRE NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TAPURAH/MT

  • 1. FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR: ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA, O QUE OCORRE NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TAPURAH/MT (Msc) Evanice Gonçalves Coelho1 Prof. Paulo Roberto Coelho Resumo Esta breve Resenha vem propor a análise crítica daquilo que nos oferecem alguns educadores e idealizadores do processo de Formação Continuada, tanto nos aspectos legais, quanto estruturais de uma realidade que se desenha à luz daquilo que exige a modernidade, a “formação continuada”, em meio aos conceitos modernos da globalização e, ou ‘pós- modernidade’. Propomos o aporte crítico sobre quatro (4) autores, julgados fundamentais para o aporte Teórico de nossa investigação (supra titulada), proposta em programa de Mestrado em Educação, junto à UEP-Assunção/PY, além da análise das propostas “Políticas e públicas de formação e qualificação dos profissionais da educação básica [...]”, proposto pelo Decreto Presidencial 6.755/2009. 1. Breve escore sobre os autores Com os avanços tecnológicos, estamos vivenciando grandes mudanças no mundo atual, inclusive no Brasil, enquanto influência e uso das tecnologias. Essas mudanças são tão rápidas que se torna um desafio também na Educação. Nesse sentido vem embasar-se nosso trabalho, quando inicialmente baseamos nossa busca nos fundamentos de Francisco Imbernón2 , do qual destacamos o livro: Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza - editora Cortez (2011). Imbernón, ao tratar desse assunto, cita que há possibilidade de inovação nas Instituições educativas, quando estas devem romper com velhas práticas do passado, assumindo um novo conceito de ação e profissionalização do Docente. Em seu texto encontramos um apelo por mudanças nas praticas docentes, com mudanças nas praticas didáticas e planejadoras. Ou seja: que o docente perceba que sua busca constante seja um elemento importante para sua vida do profissional e, que lhe traga 1 Graduada em Licenciatura Plena de Geografia, com pós – Graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar. Atua como Professora de Ensino Médio e Fundamental Na Rede Estadual e Municipal no Município de Tapurah – MT. Acadêmica do curso de Mestrado em Educação da Universidad Evangelica Del Paraguay (UEP). 2 Doutor em Pedagogia, Professor catedrático de Didática e Organização Escolar. Vários prêmios e livros sobre alternativas pedagógicas e Formação de professores. Destacamos: Formación y Actualización para la función pedagógica. Recentemente pulicou: La educación del siglo XXI. Realizou muitos cursos de formação de professores em toda Espanha. Membro em diversos conselhos de redação, com numerosos artigos em revistas educativas como a GUIX (da qual é diretor desde 1977). Publicou Cuadernos de Pedagogia, Aula de Innovación; Investigación en la Escuela, Revista de Educación. Dirige diversas pesquisas, tanto na Espanha quanto em outros países. Professor emérito em quatro países da Comunidade Europeia. Ainda é professor Honoriscausa da Universidade Nacional Autônoma de Nicarágua – León.
  • 2. melhorias de aprendizagens, contribuindo tanto para sua vida de Educador quanto consequência para seu educando. Segundo este autor, sobre a ‘formação continuada do professor’, fica evidente que: “[...] o professor precisa de novos sistemas de trabalho e de novas aprendizagens para exercer sua profissão, e concretamente daqueles aspectos profissionais e de aprendizagem associados às instituições educativas, enquanto núcleos onde trabalham um conjunto de pessoas”. (p. 46). Nesse espaço; “[...] a formação será legitima ao contribuir para o desenvolvimento profissional do professor, no âmbito de trabalho e de melhoria de suas habilidades profissionais”. (p. 47). Ui fica evidente nas concepções de Imbernón que, “os professores devem estar inseridos num sistemas que lhes traga aprendizagem e, que venha contribuir para sua profissionalização e, não represente apenas mais uma disputa entre si”. Este sentido, considerar a “Formação Continuada dos Professores”, é fator preponderante, nas palavras de Imbernón (2011): “[...], portanto, o desenvolvimento profissional do professor pode ser concebido como qualquer intenção sistemática de melhorar a pratica profissional, crenças e conhecimentos profissionais, com objetivo de aumentar a qualidade docente, de pesquisa e de gestão” (p. 62). Logo, fica claro que, a formação torna-se a grande questão diferencial, logo que o professor melhora sua prática, quando seus conhecimentos não se mostram mais vazios, uma vez que ele busca superar-se, ao buscar melhorar ou, pelo menos ao demonstrar mais habilidades e atitudes proativas e pessoais na profissão escolhida para a formação humana. Fica evidente em Imbernón, que não basta receber informação dentro da “Sala do Educador”, quando para nada dão sentido ou valência didática. Só se legitimam quando o professor recebe essas informações dentro de um determinado assunto escolhido e, com elas possa criar seu próprio ‘feedback”. Ou quando possa compartilhar e começar sua inovação, com base em saberes pedagógicos mais pertinentes à realidade moderna. Mesmos assim, em Imbernón vemos que há muitos professores que não se sentem qualificados para o que exige a moderna concepção de formação humana. Isso porque o campo educacional passou a ser visto como ‘muito dinâmico’, ao exigir permanente produção de novos conhecimentos sobre o processo de ensino-aprendizagem, ou por cobrar lhes a constante busca por novos conhecimentos e bases conceituais, que demandam por novas habilidades pedagógicas. Nesse aspecto os professores devem considerar e, muito mais – reconsiderar suas praticas em sala de aula, posicionando-se pela auto formação ou “re-formação” profissional de forma proativa. Em segundo momento, mais aberto ao destaque das tecnologias, apontamos o que nos apresenta a Professora e Pedagoga, Marina Graziela Feldmann3 (org.) do livro Formação de professores e Escola na Contemporaneidade. Ed. SENAC: São Paulo (2009), quando esta destaca a “formação docente”, enquanto inquietação e perplexidade na busca de novos significados para com o papel do professor no mundo contemporâneo. 3 Mestre e doutora em Educação e Currículo pela PUC-SP. Diretora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Nessa mesma Faculdade é professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação. Docente e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Educação: Currículo, na linha de pesquisa formação de Educadores. Membro da Comissão própria de avaliação da PUC-SP. Avaliadora institucional e de cursos. Presidente da Comissão de Ensino e do Conselho e Pesquisa da PUC-SP. Líder do grupo de pesquisa credenciado pelo CNPq sobre o titulo Formação de Professores e Cotidiano Escolar (PUC-SP).
  • 3. A autora inda coloca que: “[...] o professor, vem significar de forma moderna, o sujeito que professa saberes, valores, altitudes, que compartilha relações e, junto com o outros, elabora a interpretação e reinterpretação do mundo”. (p. 48). Feldmann ainda cita que: “[...] formar professores com qualidade social e compromisso politico de transformação que se tem mostrado um grande desafio às pessoas que compreendem a educação como bem universal, como espaço público como um direito humano e social na construção da identidade e no exercício da cidadania (p. 55). Om esta autora, percebermos que, importa formar professores que estejam qualificados para o século XXI, em meio aos avanços tecnológicos e midiáticos a que vem antecipar-se nas mãos dos educandos. Logo, está cada vez mais difícil ser professor à moda antiga, quando as tecnologias e seu acesso universal vêm trazer novas saberes e novas concepções de conhecimento, com dados ainda mais aperfeiçoados, procurando propor novos saberes automatizando contextos e espaços. Nesse contexto, segundo a autora, o ‘Educador’ necessita de (re-qualificação) para que possa almejar seus objetivos e melhor sua condição de pessoa profissional, com a qual possa elevar o nível do ensino e aprendizagem de seus aprendizes. Em significar que, o professor precisa ter um claro e preciso princípio norteador, no qual possa buscar convalidar seus velhos conhecimentos, reformulando-os em nova leitura e compreensão para uma pratica educativa contemporaneidade. Aqui também destacamos o que nos apresenta Philippe Perrenoud4 , com ênfase a seu livro, “A Prática Reflexiva no Ofício de Professor – Profissionalização e Razão Pedagógica”, Ed. Artmed (2002). Nele Perrenoud apresenta a questão do profissional que deve basear-se em seus próprios valores, quando estes devem guia-lo sem hesitação e fazê-lo investir na luta contra o fracasso e contra o elitismo, na educação para cidadania. (p. 37). Também nos apresenta a prática reflexiva e crítica, que não se limita à ação do simples repassar do conteudíssimo, quando essa prática pedagógica reflexiva tem vínculos com as auto finalidades e com seus valores subjacentes à sua plena capacidade de professor. Perrenoud (2002), ainda coloca de forma bem pertinente que: “em países desenvolvidos, os professores dominam muito bem os aspectos do conteúdo a serem ensinados. Podemos imaginar que um maior conhecimento da cultura e facilidade de acesso à teoria ampliaram sua imaginação didática e sua capacidade de improvisação, observação, planejamento e trabalho, a partir dos erros ou dos obstáculos encontrados pelos alunos. Nunca é inútil saber mais, não para ensinar tudo o que sabe, mas para se ‘ter uma margem’, dominar a matéria, relativizar os saberes e ter a suficiente segurança para realizar pesquisas com os alunos ou para debater o significado dos saberes”. (pag.49). Por este forte motivo de qualidade e legitimidade docente que trazemos à tona nossa ansiedade por um profissionalismo do ensino público de Tapurah/MT, que necessita de constante re-qualificação, para a prática educativa perante seus alunos. Empenho de requalificação que possa levar o professor a ver o mundo por outro ângulo, ao ser capazes de transformar o meio no qual cada um se insere. A busca por capacitar um 4 Professor na Université de Genéve. Seus trabalhos sobre as desigualdades e o fracasso escolar fizeram com que se interessasse pela diferenciação de ensino e, mais globalmente, pelo currículo, pelo trabalho escolar, pelas práticas pedagógicas, pela inovação e pela formação dos professores. Têm publicado pela Artmed: Avaliação: da excelência á regulamentação das aprendizagens, 1999, construir as competências desde escola, 1999, pedagogia diferenciada: das intenções á ação, 2000.
  • 4. profissional com olhar que encontre alteridade com outros educadores e, não apenas manter seus saberes inovados de forma solipsista e, assim pretender fazer a diferença na escola. Apesar de todas essas teorias, o professor público tapuraense enfrenta inúmeros obstáculos nos aspectos de profissionalização, quando se depara com a defasagem de programas que lhe são oferecidos, ou por motivos difusos do interesse de alunos que vão ao seu encontro, quando este tem domínios de tecnologias que, por vezes se mostram acima da capacidade desse educador. Neste caso, está posto um professor que sofre por não ter qualificação e, muitas de suas queixas se resumem a pouca acessibilidade a essa tecnologia. Neste sentido, Perrenoud (2002) aponta: “[...] é preciso orientar com clareza a formação dos professores para uma pratica reflexiva, valorizar os saberes advindos da experiência e da ação dos profissionais e desenvolver uma forte articulação teoria-pratica e uma verdadeira profissionalização”. (p. 90). Sendo assim, com sua clara concepção, o autor nos remete a pensar e repensar uma prática, com base em experiências que se legitimam na formação dos educadores, com posturas teóricas que não condizem com a realidade que busca vincular a teoria e a pratica. Ou ainda, conforme nos diz Perrenoud: “[...] não garantem uma ação pedagógica mais eficaz nas salas de aula”. (p. 102). Logo, entendemos que faltam empenhos, dedicações, planos, quando deve haver mais disponibilização, tanto financeira quanto pessoal, advindo dos órgãos que legitimam e chancelam a formação pública, com ações de ‘qualificação para levar os educadores à constante e recursiva formação ou re-qualificação na Rede Municipal de ensino de Tapurah/MT. Ainda considerando o que nos apresenta a educadora Selma Garrida Pimenta5 (org.), em seu livro: “Saberes Pedagógicos e Atividade docente”, Ed. Cortez (2012). Nele a autora trata de “[...] pensar a formação de professor como um projeto único, englobando a formação inicial e a contínua”. Nesta concepção de formação docente, a formação envolve um duplo processo: o de auto-formação dos professores, a partir da constante re-elaboração dos saberes que se legitimam em sua prática, confrontando suas experiências nos contextos escolares e, o de formação nas Instituições escolares, nas quais eles atuam. Com base em Pimenta, vemos a importância de produzir no interior da escola, a reestrutura do espaço de trabalho e, da formação e re-qualificação. Isso implica em gestão democrática e participativa, com reorganização na prática curricular participativa, propiciando a constituição de redes de formação continuada, de cujo primeiro nível, destacamos a formação inicial. Segundo Pimenta, “[...] experiência é m fator que possibilita dizer quais foram os bons professores, quais eram bons em conteúdo, mas não em didática, isto é: não sabiam ensinar”. (p. 21). Portanto e, com base nesta autora, os professores vem proporcionar mudanças no seu ambiente, através da revalorização de seus hábitos de sua profissão, diante de seus alunos, para que estes alcancem o sucesso profissional. 5 Professora Titular de Didática da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Possui graduação em pedagogia e mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP. Realizou vários estágios no exterior (Canadá, França, Portugal E Espanha). Foi presidente do programa de pós-graduação em educação, e diretora da Faculdade de Educação da USP (2002-2005) e pró-reitora de Graduação da USP (2006-2009). É pesquisadora do GEPEFE – FE-USP – Grupo de estudos e pesquisa sobre formação do educador.
  • 5. Ainda, Pimenta acrescenta que: “[...] de modo geral, tem a clareza de que serão professores de conhecimentos específicos, e concordam que sem esses saberes dificilmente poderão ensinar bem”. (p.22). Logo, nessa concepção, entendemos que, é fundamental que os professores tenham este conhecimento e, através dele vejam a necessidade de dar continuidade à sua formação, para que haja melhor compreensão de seus conhecimentos transmitidos e, que nada seja inútil para suas vidas. Assim, podemos perceber que, poucos docentes sabem o significado de seus auto- conhecimentos, quando muitos nem sabem diferenciar entre conhecimentos e informações e, qual seria o papel desse conhecimento para seu trabalho. Neste caso, vale lembrar que, as informação contém conhecimentos que levam a produzir novas formas de trabalho, pelo qual possa haver aprendizagem, tanto para si (professores), quanto para os educandos Neste caso, o docente deve ter conhecimento, estar informado e preparado para realizar e construir um cidadão crítico e participativo na sociedade em que está inserido. Destacando o que diz Pimenta (2012, p. 22) vemos: [...] poucos já se perguntaram qual o significado que esses conhecimentos têm para si próprio, qual o significado desses conhecimentos na sociedade contemporânea, qual a diferença entre conhecimentos e informações; até que ponto conhecimento é poder; qual o papel do conhecimento no mundo do trabalho; qual a relação entre ciência e produção material, entre ciência e produção existencial, entre ciência e sociedade informática. Destacamos, então que o Governo Federal tem se preocupado em apresentar algumas medidas que levam à formação continuada e, à re-qualificação dos docentes. Sobre esta perspectiva pública, aqui convém destacar o Decreto presidencial 6.755/2009, abaixo destacada. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. DECRETA: Art. 1o ... Fica instituída a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, com a finalidade de organizar, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da educação básica. § - único: O disposto no caput será realizado na forma dos arts. 61 a 67 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e abrangerá as diferentes modalidades da educação básica. Art. 8o O atendimento às necessidades de formação continuada de profissionais do magistério dar-se-á pela indução da oferta de cursos e atividades formativas por instituições públicas de educação, cultura e pesquisa, em consonância com os projetos das unidades escolares e das redes e sistemas de ensino. § 1º A formação continuada dos profissionais do magistério dar-se-á por meio de cursos presenciais ou cursos à distância. § 2º As necessidades de formação continuada de profissionais do magistério serão atendidas por atividades formativas e cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado. § 3º Os cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização serão fomentados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, deverão ser homologados por seu Conselho Técnico-
  • 6. Científico da Educação Básica e serão ofertados por instituições públicas de educação superior, preferencialmente por aquelas envolvidas no plano estratégico de que tratam os arts. 4º e 5º. § 4º Os cursos de formação continuada homologados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Básica da CAPES integrarão o acervo de cursos e tecnologias educacionais do Ministério da Educação. Art. 14. Este Decreto entra em vigor Na data de sua publicação. Brasília, 29 de janeiro de 2009; 188º da Independência e, 121º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Com base naquilo que propõem o Governo Federal, percebemos que, o aperfeiçoamento dos docentes deve dar-se através de cursos atualizados que vai além de um ‘Curso Superior’, necessitando de avanços na grade curriculares para que possa haver qualidade e eficácia no trabalho com a nova geração, responsáveis para dar continuidade no processo de ensinar e aprender. 2. Em síntese Logo, é através da educação que podemos formar um cidadão crítico e participativo em seu ambiente na sociedade e, nesse conceito, o professor deve desenvolver competência para ensinar, ter uma visão holística de futuro. Nessa visão podemos observar que, o desenvolvimento profissional do docente tem que estar baseado na proposta da “contínua formação”, além daquela formação inicial que vem representar o “Curso Superior”, quando este deve espelhar um processo imerso no trabalho do docente, com propostas de práticas na formação, que inicia no ensino superior e, se estende ao longo da carreira docente, enquanto altitude de melhorar com o tempo sua formação. Além disso, as propostas públicas vêm demarcar a formação continuada, que visa possibilitar a atuação do educador de forma interativa, propondo-lhe qual seu espaço na sociedade e sua importância, quando demarca uma nova abordagem metodológica, quando esse (professor) deve usufruir dos benefícios de dar continuidade à sua formação (qualificando), de forma que esteja construindo seu conhecimento, beneficiando-se de seu trabalho, ao acelerar a aprendizagem dos seus alunos. Com bases nestes autores destacamos ainda que, cada momento da formação dos docentes abre-se a possibilidades para novos horizontes, novos momentos num caráter de recomeço, renovação e inovação da realidade pessoal e profissional, tornando assim, sua pratica o caminho mediador da produção do conhecimento, baseado na sua experiência de vida e, também na sua identidade. Assim, construindo novos conhecimentos e novas práticas para se tornarem mais reflexivos frente às mudanças que vem ocorrendo a cada século que passa. Finalmente, propomos que, os educadores deveriam entender que, formação continuada é vivenciar os constantes desafios num mundo globalizado, onde a tecnologia exige o conhecimento e, o reconhecimento de suas competências, com vistas à produção do conhecimento estudantil com mais eficácia, para que haja substancial qualidade na sua profissão e, na vida social do aluno. Neste contexto, pensar na formação continuada do professor significa ter como eixo fundamental a prática reflexiva, em busca da constante pesquisa, com vistas à renovar seus conhecimentos e amadurecer suas ideias, trazendo benefícios para os seus alunos. Referencias: -BRASIL. Decreto Presidencial 6.755/2009. Brasília: Imprensa Nacional, 2009
  • 7. -FELDMANN, Marina Graziela (org.). Formação de Professores e Escola na Contemporaneidade. SENAC: São Paulo, 2009. -IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 9ª ed. vol. 14º, 2011. -PERRENOUD, Philippe. A prática Reflexiva no ofício de Professor: profissionalização e razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed (reimpressão 2008/2002). -PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. São Paulo: Cortez, 8ª ed. 2012.