Este documento aborda a arquitetura privada na Roma Antiga, descrevendo três tipos principais: domus (casas urbanas), villae (casas de campo) e insulae (prédios de apartamentos). Detalha as características arquitetônicas de cada tipo, incluindo plantas, materiais de construção e funcionalidade dos espaços. Também fornece exemplos de sítios arqueológicos de villae em Portugal.
2. Índice
Introdução 3
Arquitectura privada 4
Domus 5
Villae 9
Insulae 11
As Villae existentes em Portugal 13
Exercícios 8,14
Conclusão 15
Fontes 16
Bibliografia 17
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3. Introdução
Neste trabalho, dedicado à Arquitectura Privada, vou abordar de maneira
breve a tipologia das construções privadas na Roma Antiga: a Domus, a
Villa e a Insula.
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4. Menos imponente que as obras arquitectónicas de outras nações, mas igualmente
genial, foi a arquitectura privada dos Romanos, que pode classificar-se em duas
tipologias:
-Domus e villae
-Insula
Arquitectura Privada
Fig.1 – Representa
uma Insula
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5. Domus
•Ao longo dos tempos a planta, as dimensões e os materiais revelaram algumas mudanças, mantendo
mesmo assim as características básicas.
• As características eram:
- As paredes eram feitas em tijolo e ladrilho cozido.
- Apresentava um aspecto exterior modesto.
- Tinha um telhado ligeiramente inclinado para o interior, coberto com telhas de cerâmica.
- Não possuía aberturas para o exterior excepto, em certas casas, a porta principal.
- As dependências internas organizavam-se em torno de um ou dois pátios interiores (o atrium e
o peristilo), pelos quais se fazia a iluminação e ventilação da casa e a circulação das pessoas.
- A decoração interior baseava-se nos pavimentos de mármore policromo ou de mosaicos, e nos
belíssimos estuques pintados das paredes das divisões nobres (triclinium, sala de jantar e tablinium,
escritório).
- Muitas da domus tinham água canalizada e também aquecimento central (o hipocausto).
• Este modelo de casa variava de acordo com as possibilidades económicas das famílias.
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6. 1. Vestíbulo;
2. Tabernae;
3. Atrium;
4. Impluvium (Tanque para recolha das águas da chuva);
5. Complúvium;
6. Cubicula;
7. Quartos do dono da casa;
8. Peristilo;
9. Balnea;
10. Tablinum;
11. Triclinium;
12. Culina;
13. Entrada de serviço.
Fig. 3 - Vista exterior de
uma Domus Romana e a
sua respectiva planta
Fig.2 – Representa a evolução
das casa romanas
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9. Villa “casa de campo”
• As villae podiam ser urbanas ou rústicas. Se
fossem urbanas, eram casas de campo ou junto
ao mar e eram locais de férias ou de descanso e
prazer dos ricos e poderosos.
As villae rústicas assemelhavam-se às actuais
quintas de exploração agrícola.
• O imperadores mandavam construir para as
suas famílias, villae grandiosas (os palácios
imperiais), verdadeiras cortes que albergavam
uma numerosa criadagem, os militares e as
comitivas políticas.
• As villae tinham grandes jardins, bibliotecas,
balnea, termas e até anfiteatros. Adaptadas ao
local, reflectiam, contudo, fortes influências
gregas.
Um exemplo de villa é a famosa “Villa Adriana”,
perto de Tivoli, mandada construir pelo imperador
Adriano.
Fig.7 - Maqueta da “Villa
Adriana”
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10. Fig.8 - Villae
Cf. também o livro “A vida através dos tempos” pg. 14-15
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11. •Aquilo a que chamamos um prédio;
•Eram feitos de materiais com madeira e tijolos, caindo
e incendiando-se com facilidade;
•Tinham lojas no rés-do-chão
•Quanto mais altos ficavam os quartos, mais baratos
eram. Porque não possuíam cozinha nem água
corrente;
•Tinham um pequeno pátio central ;
•Não tinham aquecimento, água corrente ou
balneários;
• Não havia esgotos. O lixo era despejado para a rua;
•Tomavam banhos nos banheiros públicos (Termas);
•A iluminação era feita por lanternas ou tochas, o que
originava muitos incêndios.
Insula
Fig.9- Insula
11
12. Fig.10 – Parte interior da
Insula
Fig.11 – Parte interior da Insula
Fig.12 – Parte exterior da
Insula 12
13. Temos villae romanas em:
• Villa de São Cucufate, Alentejo
• Villa de Pisões, Beja, Alentejo
• Cerro da vila, Vilamoura, Algarve
•Milreu, Estói, Algarve
• Bojigas, Cadaval
•Villa da Torre de Palma, Montemor, Portalegre
• Villa de Casais Velho, Cascais
•Villa de Lavra,
•Villa Euracini,Povua de Varzim
• Villa Rabaçal, perto de Conímbriga
•Villade Rio Maior
•Villa de Freiria, Cascais
• Villa Monte da Chaminé, Alentejo
• Villa Cardilo, Torres Novas
As villae existentes em Portugal
Fig.13 - Villa Romana de São
Cucufate
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15. Conclusão
Com este trabalho conclui-se que a arquitectura privada era
diferente consoante o tipo de posse de cada cidadão. Verifiquei que
naquela altura os que tinham trabalhos mais nobres recebiam
menos e moravam num prédio simples, ao contrario dos mais ricos
viviam num casarão.
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17. Bibliografia
Slides:
Nº 6
- “O tempo da História, 1º Parte, História A, 10º Ano, Porto Editora
Nº 9 e 11
- “Descobrir a História 7”, 1º Parte, 7º Ano, Porto Editora, 2006
- “O tempo da História”, 1º Parte, História A, 10º Ano, Porto Editora, 2008
- “História 7”, 7º Ano, Porto Editora, 2006
- “História 7”, 7º Ano, Texto Editores, 2005
- “História e Cultura das Artes”, Ensino Profissional Nível 3, Porto Editora, 2010
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