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Arquitetura
Romana
Arquitetura Romana
Durante o domínio do Imperador Augusto a herança cultural dos povos
etrusco e grego deu origem a uma forma de arte e a uma arquitetura
romana independentes, que duraram 400 anos.
Os conhecimentos técnicos e de engenharia dos etruscos na construção
de estradas, pontes e túneis foram aperfeiçoados, assim como suas
capacidades relativamente à construção de abóbadas.
Em contrapartida, os elementos da arquitetura grega clássica decaíram
para uma posição de simples decoração.
Arquitetura Romana
Ao utilizarem a sua técnica de construção de abóbodas e cúpulas de
dimensões cada vez maiores, os romanos conseguiam criar espaços
fechados cada vez maiores, sem apoios intermediários.
Para isso utilizavam um material construtivo
chamado betão (concreto), produzido a partir de
cal, areia, pedaços de calcário, pozolana, cascalho e água.
Arquitetura Romana
Em se tratar da organização da cidade os romanos se basearam
na malha reticulada formada pelas ruas das cidades etruscas e
das colônias gregas, completando esse sistema com um eixo
Norte-Sul e outro de Leste-Oeste.
Perto do cruzamento destas duas ruas principais localizava-se o fórum ʹ
evolução da ágora grega - o centro da vida pública da polis. Os romanos
fecharam este espaço, agrupando, geralmente segundo o seu eixo
principal os principais edifícios públicos.
Arquitetura Romana
O Fórum era o coração das cidades romanas, local de reunião,
centro da vida pública e o principal centro comercial da Roma Imperial.
Em geral é um praça rodeada de edifícios como templos, basílicas, arcos
e colunas, onde haviam lojas, praças de mercado e de reunião.
Arquitetura Romana
O urbanismo revelava-se também na construção de teatros, termas,
estádios, aquedutos, sistema de esgoto, ruas pavimentadas...
As ruas pavimentadas e geralmente cercadas de calçadas tinham de
6 a 12 metros de largura e possuía uma área exclusiva para os pedestres,
outra para os veículos.

Estrada romana de Éfeso.

Ruas da cidade de Pompéia.
1 - Teatro; 2 - Fórum; 3 - Anfiteatro;
4 - Templo; 5 - Aqueduto; 6 - Ponte
Arquitetura Romana
As cidades romanas eram grandes e populosas.
O grande crescimento da população urbana tornou necessária a
edificação de células habitacionais, surgia assim a construção
massificada.
A maioria dos cidadãos romanos vivia em edificações baratas de
madeira e tijolos de barro chamadas insulae.
Em virtude da grande quantidade de incêndios e desabamentos, as
insulae passaram a ter assoalhos e paredes de concreto à prova de fogo.
Chegavam a ter de 6 a 8 andares.
Ruínas de uma Insula em Óstia
Domus: Casas com pátio interno.
Insulae: Residências multifamiliares que surgiram para resolver o problema da densidade
populacional.
Villae: edifícios de habitação rural, eram pequenas fazendas dependentes do trabalho familiar
ou em grandes lotes de escravos ou servos.
Arquitetura Romana
As casas dos grandes proprietários e imperadores era algo
completamente diferente.
As nobres residências imperiais, eram distribuídas em vários planos
com escadarias, numerosos pátios com colunatas, templos,
bibliotecas, salas de banquetes, aquartelamentos, jardins com
fontes e estátuas.
A maior e mais influente foi a Villa de Adriano, em Tívoli,
exigiu 15 anos de trabalho, sendo uma seqüência de edificações
em meio a paisagem, com teatro, termas, bibliotecas, pórticos e
um palacete que se estendiam por quatro quilômetros de jardins.
Teatro Marítimo
Canopo: é um plano de água de 119 metros de comprimento por 18 metros de largura.
As grandes termas. O frigidarium conservou parcialmente a sua cúpula.
Vista interior das Pequenas Termas.

Mosaicos do pavimento da hospitalia.
A hospitalia, compõe-se por dez quartos distribuidos de ambos os lados de um corredor central.
Era um alojamento para os soldados de elite da guarda pretoriana.
O Palácio Imperial de Adriano.
Arquitetura Romana
Os templos Romanos não se isolam como os dos gregos, são
essencialmente urbanos.
O mais famoso dos templos romanos o Panteão, foi dedicado ao todos
os deuses, e representava a postura sóbria desse povo em relação a
vida.
O Panteão é um gigantesco templo com cúpula, um edifício vasto com
engenharia arrojada, o qual fez uso brilhante do advento do concreto.
Sua cúpula de concreto possui 43,2 metros de diâmetro, apoiada em 8
arcos embutidos nas espessas paredes com cerca de 6 metros.
Cúpula do Panteão, com óculo.

Exterior do Panteão visto de cima
Para que a cúpula se tornasse mais leve os construtores moldaram
alvéolos no teto que serviam para dois propósitos, um deles era
estético, fazendo parte da decoração do edifício e o segundo para
reduzir a quantidade de concreto utilizada na cúpula.
O óculo é uma cavidade de 9 metros de diâmetro no centro do teto, e
servia para eliminar a tensão do concreto na ponto mais fraco da
cúpula, e permite a entrada de luz natural no interior do edifício.
Arquitetura Romana
Obcecados por noções de higiene pessoal, os romanos trouxeram água
para o coração das cidades e construíram esgotos para remover os
dejetos.
Desde cedo os romanos se deram conta da necessidade de obras
hidráulicas para o conforto e saúde do povo e saneamento das cidades.
Tinham em suas cidades água corrente, trazida de colinas e montanhas
a mais de 80 quilômetros de distancia por meio de grandes aquedutos.
Ofereceram banhos e lavatórios públicos, e também sistema de esgoto.
A ponte do Gard é uma porção de um aqueduto romano situado no sul da França,
construída em três níveis que assegura a continuidade do aqueduto que trazia água de
Uzès até Nîmes na travessia do rio Gard. A ponte tem 49 m de altura, e 275 m de
comprimento.
Arquitetura Romana
Os banhos eram estruturas opulentas, com acabamento em mármore e
cheios de estátuas, fontes e jardins.
As Termas de Caracala, era um grande complexo de lazer, com estádio,
ginásio, biblioteca e salões de palestras, possuía inúmeras salas com
piscinas de diferentes temperaturas, banhos individuais e áreas sociais.
Podia atender cerca de 2.000 pessoas simultaneamente.
O edifício principal era decorado com ouro e mármore, e o piso
revestido por mosaicos.
A parte central das Termas de Caracala
No subterrâneo uma tubulação desviada de um aqueduto trazia ao
complexo cerca de 20 mil litros de água todos os dias.
Arquitetura Romana
Grandes anfiteatros, como o Coliseu, e pistas de corrida como o Circo
Máximo, são exemplos da engenharia estrutural e poderosas
lembranças de como os imperadores mantinham a população feliz e
controlada, com a política de ͞pão e circo͟.
O Coliseu, tinha capacidade para 70.000 expectadores, a sua planta
elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190
metros por 155 metros, a arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de
madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos
combates , possuia 4 pavimentos que atingiam 54 metros de altura.
É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra
calcária com grandes poros).
Formado por cinco anéis concêntricos de arcos, o Coliseu representa bem o avanço
introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.Esses arcos são de concreto (de
cimento natural) revestidos por alvenaria.
A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas na
base, jônicas no meio e coríntias no alto.
Sob a arena existia um nível subterrâneo com celas e jaulas.
Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível que
poupava os espectadores do sol, são bastante interessantes, e mostram
o refinamento atingido pelos construtores romanos.
Arquitetura Romana
O Circo derivava dos hipódromos gregos, eram longas pistas de corrida
para carruagens e cavalos, uma instalação destinadas a divertir o povo.
A arena alongada, era dividida em dois pela spina formando duas ruas
por onde corriam as carruagens. Nos circos faziam-se batalhas, corridas
de cavalos e outras diversões.

O Circo de Maximus
Arquitetura Romana
O Teatro Romano não é mais na colina,
mas sim um local construído em terreno plano.
Deriva do teatro grego, embora seja maior e sua abertura
tem forma semi-circular.
A platéia no teatro romano era sustentada por um sistema
de abóbodas e arcos e era utilizado para as encenações
de peças teatrais.
O teatro de Marcelo.
Arquitetura Romana
Existem certas semelhanças entre os circos, teatros e anfiteatros da
Roma Antiga. Todos eles se construíam com os mesmos materiais:
pedras e argamassa romana, e tinham a finalidade de atender ao ócio e
diversão dos cidadãos por meio de espetáculos.
Arquitetura Romana
A Basílica era o principal lugar público de encontro coberto e era usada
como tribunal, espaço de comércio e sala de reuniões.
A mais grandiosa foi a Basílica de Constantino, com duas naves laterais e
uma nave principal cobertas com tetos de concreto abobadado.
A nave principal tinha 80 metros de comprimento, 25 de largura
e 35 de altura.
Arquitetura Romana
Os romanos foram grandes construtores de monumentos a vitórias.
O arco de Septímio Severo, em Roma, foi construído para comemorar o
décimo aniversário da ascensão de Septímio.
Arquitetura Romana
A Coluna de Trajano, com 35 metros, celebra as suas vitórias em
guerras.

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Arquitetura Romana em

  • 2. Arquitetura Romana Durante o domínio do Imperador Augusto a herança cultural dos povos etrusco e grego deu origem a uma forma de arte e a uma arquitetura romana independentes, que duraram 400 anos. Os conhecimentos técnicos e de engenharia dos etruscos na construção de estradas, pontes e túneis foram aperfeiçoados, assim como suas capacidades relativamente à construção de abóbadas. Em contrapartida, os elementos da arquitetura grega clássica decaíram para uma posição de simples decoração.
  • 3. Arquitetura Romana Ao utilizarem a sua técnica de construção de abóbodas e cúpulas de dimensões cada vez maiores, os romanos conseguiam criar espaços fechados cada vez maiores, sem apoios intermediários. Para isso utilizavam um material construtivo chamado betão (concreto), produzido a partir de cal, areia, pedaços de calcário, pozolana, cascalho e água.
  • 4. Arquitetura Romana Em se tratar da organização da cidade os romanos se basearam na malha reticulada formada pelas ruas das cidades etruscas e das colônias gregas, completando esse sistema com um eixo Norte-Sul e outro de Leste-Oeste. Perto do cruzamento destas duas ruas principais localizava-se o fórum ʹ evolução da ágora grega - o centro da vida pública da polis. Os romanos fecharam este espaço, agrupando, geralmente segundo o seu eixo principal os principais edifícios públicos.
  • 5. Arquitetura Romana O Fórum era o coração das cidades romanas, local de reunião, centro da vida pública e o principal centro comercial da Roma Imperial. Em geral é um praça rodeada de edifícios como templos, basílicas, arcos e colunas, onde haviam lojas, praças de mercado e de reunião.
  • 6. Arquitetura Romana O urbanismo revelava-se também na construção de teatros, termas, estádios, aquedutos, sistema de esgoto, ruas pavimentadas... As ruas pavimentadas e geralmente cercadas de calçadas tinham de 6 a 12 metros de largura e possuía uma área exclusiva para os pedestres, outra para os veículos. Estrada romana de Éfeso. Ruas da cidade de Pompéia.
  • 7. 1 - Teatro; 2 - Fórum; 3 - Anfiteatro; 4 - Templo; 5 - Aqueduto; 6 - Ponte
  • 8. Arquitetura Romana As cidades romanas eram grandes e populosas. O grande crescimento da população urbana tornou necessária a edificação de células habitacionais, surgia assim a construção massificada. A maioria dos cidadãos romanos vivia em edificações baratas de madeira e tijolos de barro chamadas insulae. Em virtude da grande quantidade de incêndios e desabamentos, as insulae passaram a ter assoalhos e paredes de concreto à prova de fogo. Chegavam a ter de 6 a 8 andares.
  • 9. Ruínas de uma Insula em Óstia
  • 10. Domus: Casas com pátio interno.
  • 11. Insulae: Residências multifamiliares que surgiram para resolver o problema da densidade populacional.
  • 12. Villae: edifícios de habitação rural, eram pequenas fazendas dependentes do trabalho familiar ou em grandes lotes de escravos ou servos.
  • 13. Arquitetura Romana As casas dos grandes proprietários e imperadores era algo completamente diferente. As nobres residências imperiais, eram distribuídas em vários planos com escadarias, numerosos pátios com colunatas, templos, bibliotecas, salas de banquetes, aquartelamentos, jardins com fontes e estátuas. A maior e mais influente foi a Villa de Adriano, em Tívoli, exigiu 15 anos de trabalho, sendo uma seqüência de edificações em meio a paisagem, com teatro, termas, bibliotecas, pórticos e um palacete que se estendiam por quatro quilômetros de jardins.
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  • 16. Canopo: é um plano de água de 119 metros de comprimento por 18 metros de largura.
  • 17. As grandes termas. O frigidarium conservou parcialmente a sua cúpula.
  • 18. Vista interior das Pequenas Termas. Mosaicos do pavimento da hospitalia.
  • 19. A hospitalia, compõe-se por dez quartos distribuidos de ambos os lados de um corredor central. Era um alojamento para os soldados de elite da guarda pretoriana.
  • 20. O Palácio Imperial de Adriano.
  • 21. Arquitetura Romana Os templos Romanos não se isolam como os dos gregos, são essencialmente urbanos. O mais famoso dos templos romanos o Panteão, foi dedicado ao todos os deuses, e representava a postura sóbria desse povo em relação a vida. O Panteão é um gigantesco templo com cúpula, um edifício vasto com engenharia arrojada, o qual fez uso brilhante do advento do concreto. Sua cúpula de concreto possui 43,2 metros de diâmetro, apoiada em 8 arcos embutidos nas espessas paredes com cerca de 6 metros.
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  • 23. Cúpula do Panteão, com óculo. Exterior do Panteão visto de cima
  • 24. Para que a cúpula se tornasse mais leve os construtores moldaram alvéolos no teto que serviam para dois propósitos, um deles era estético, fazendo parte da decoração do edifício e o segundo para reduzir a quantidade de concreto utilizada na cúpula.
  • 25. O óculo é uma cavidade de 9 metros de diâmetro no centro do teto, e servia para eliminar a tensão do concreto na ponto mais fraco da cúpula, e permite a entrada de luz natural no interior do edifício.
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  • 27. Arquitetura Romana Obcecados por noções de higiene pessoal, os romanos trouxeram água para o coração das cidades e construíram esgotos para remover os dejetos. Desde cedo os romanos se deram conta da necessidade de obras hidráulicas para o conforto e saúde do povo e saneamento das cidades. Tinham em suas cidades água corrente, trazida de colinas e montanhas a mais de 80 quilômetros de distancia por meio de grandes aquedutos. Ofereceram banhos e lavatórios públicos, e também sistema de esgoto.
  • 28. A ponte do Gard é uma porção de um aqueduto romano situado no sul da França, construída em três níveis que assegura a continuidade do aqueduto que trazia água de Uzès até Nîmes na travessia do rio Gard. A ponte tem 49 m de altura, e 275 m de comprimento.
  • 29. Arquitetura Romana Os banhos eram estruturas opulentas, com acabamento em mármore e cheios de estátuas, fontes e jardins. As Termas de Caracala, era um grande complexo de lazer, com estádio, ginásio, biblioteca e salões de palestras, possuía inúmeras salas com piscinas de diferentes temperaturas, banhos individuais e áreas sociais. Podia atender cerca de 2.000 pessoas simultaneamente. O edifício principal era decorado com ouro e mármore, e o piso revestido por mosaicos.
  • 30. A parte central das Termas de Caracala
  • 31. No subterrâneo uma tubulação desviada de um aqueduto trazia ao complexo cerca de 20 mil litros de água todos os dias.
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  • 33. Arquitetura Romana Grandes anfiteatros, como o Coliseu, e pistas de corrida como o Circo Máximo, são exemplos da engenharia estrutural e poderosas lembranças de como os imperadores mantinham a população feliz e controlada, com a política de ͞pão e circo͟. O Coliseu, tinha capacidade para 70.000 expectadores, a sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 metros por 155 metros, a arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates , possuia 4 pavimentos que atingiam 54 metros de altura. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros).
  • 34. Formado por cinco anéis concêntricos de arcos, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.Esses arcos são de concreto (de cimento natural) revestidos por alvenaria.
  • 35. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas na base, jônicas no meio e coríntias no alto.
  • 36. Sob a arena existia um nível subterrâneo com celas e jaulas. Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível que poupava os espectadores do sol, são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos.
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  • 38. Arquitetura Romana O Circo derivava dos hipódromos gregos, eram longas pistas de corrida para carruagens e cavalos, uma instalação destinadas a divertir o povo. A arena alongada, era dividida em dois pela spina formando duas ruas por onde corriam as carruagens. Nos circos faziam-se batalhas, corridas de cavalos e outras diversões. O Circo de Maximus
  • 39. Arquitetura Romana O Teatro Romano não é mais na colina, mas sim um local construído em terreno plano. Deriva do teatro grego, embora seja maior e sua abertura tem forma semi-circular. A platéia no teatro romano era sustentada por um sistema de abóbodas e arcos e era utilizado para as encenações de peças teatrais.
  • 40. O teatro de Marcelo.
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  • 42. Arquitetura Romana Existem certas semelhanças entre os circos, teatros e anfiteatros da Roma Antiga. Todos eles se construíam com os mesmos materiais: pedras e argamassa romana, e tinham a finalidade de atender ao ócio e diversão dos cidadãos por meio de espetáculos.
  • 43. Arquitetura Romana A Basílica era o principal lugar público de encontro coberto e era usada como tribunal, espaço de comércio e sala de reuniões. A mais grandiosa foi a Basílica de Constantino, com duas naves laterais e uma nave principal cobertas com tetos de concreto abobadado. A nave principal tinha 80 metros de comprimento, 25 de largura e 35 de altura.
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  • 46. Arquitetura Romana Os romanos foram grandes construtores de monumentos a vitórias. O arco de Septímio Severo, em Roma, foi construído para comemorar o décimo aniversário da ascensão de Septímio.
  • 47. Arquitetura Romana A Coluna de Trajano, com 35 metros, celebra as suas vitórias em guerras.