Como estimular o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes
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2. Porque continuar:
- Há não está adiantando nada!
- Dá trabalho demais, cansa, coitado(a) vou deixar ele(a)
faltar...
- Temos que persistir depende de nós e deles. Mais na
frente eles vão ver o quanto valeu a pena.
O desenvolvimento cognitivo é muito importante e deve ser
desenvolvido na pessoa quando ela ainda é criança ou
adolescente.
Uma criança desenvolve sua inteligência e aprende sobre seu
ambiente à medida em que se desenvolve cognitivamente. A
memória, a concentração, a atenção, a percepção, a
imaginação e a criatividade são todos componentes
fundamentais do desenvolvimento cognitivo.
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4. Ler e escrever: a leitura melhora a capacidade da
mente para compreender muitas coisas, além de
encorajar seu cérebro a pensar de forma crítica. A
leitura de livros que você nunca leu antes, de jornais,
revistas, periódicos ou outros gêneros faz com que seu
QI aumente. Tome cuidado para não ler um livro que
não esteja no seu nível e faça você perder o gosto pela
leitura. Além disso, não leia algo demasiado fácil. A
escrita também é uma forma de desenvolver o
raciocínio lógico e um bom exercício é tentar escrever
com a mão oposta, fazendo a outra parte do seu
cérebro funcionar.
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7. Jogos de estratégia: não importa se é um jogo de
tabuleiro, como o xadrez, ou jogos de videogame, um
jogo de estratégia sempre irá ajudar você a melhorar
seu raciocínio lógico. Os jogos são uma ótima maneira
de estimular o cérebro e jogos simples como o jogo da
memória faz parte desta lista. Escolher jogos que você
nunca jogou antes também é uma ótima dica. Além
disso, as cruzadinhas, os jogos de sudoku ... são
ótimos.
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9. Ouvir música erudita: estudos afirmam que ouvir
música erudita (música clássica) faz com que o seu
cérebro melhore em curto prazo. Ouvir músicas de
Mozart antes de uma prova, por exemplo, melhora o
desempenho. Fazendo isso sempre, seu raciocínio
lógico irá melhorar cada vez mais.
Ter uma boa alimentação: não adianta estudar, fazer
testes de QI ou ouvir música clássica se você não tiver
hora e alimentação balanceada, rica em verduras,
frutas e legumes. Muitas propriedades presentes nos
alimentos ajudam o cérebro a trabalhar melhor e a
desenvolver o lado lógico. Por isso, não deixe de se
alimentar bem e, se necessário, consulte um
nutricionista.
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11. Praticar exercícios: os exercícios aqui não são os de
matemática, mas os exercícios físicos. Praticar esportes faz
com que aumente o fluxo sanguíneo para o cérebro, fazendo
com que os resultados sejam positivos em se falando de
pensamento, raciocínio ou memória. Por isso, escolha um
esporte e comece a praticar.
Cuidados necessários: Você deve estabelecer um bom
horário de estudo, para que sua alimentação e suas horas de
sono não sejam prejudicadas. Virar a noite estudando não é
uma boa ideia. Além disso, não exagere nos jogos. Jogar
desenvolve sim o raciocínio lógico, mas de forma exagerada
pode desenvolver vícios e acabar não ajudando no que é
necessário. Portanto, estabeleça metas e horários, para que
tudo seja organizado.
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13. As principais etapas do desenvolvimento de uma criança identificados por
Piaget são: o estágio sensório-motor (de 0 a 2), o estágio pré-operacional (de
2 a 7), o estágio operacional concreto (de 7 a 11) e o estágio operacional
formal (11 e acima).
O estágio operacional concreto ( dos 7 aos 11anos)
Nessa fase, a compreensão e o pensamento da criança são mais
independentes. Ela está se separando dos pais, e o jogo e aventura com os
colegas é uma grande parte disso. As crianças nessa fase podem operar
brinquedos e equipamentos mais sofisticados e são muitas vezes altamente
interessadas em jogos de computador, mas esse interesse deve ser
equilibrado com a necessidade de socializar e formar relacionamentos de
funcionamento com os outros.
O estágio operacional formal(dos 11anos acima)
Crianças de 11 anos ou mais ainda jogam, mas é provável que seu jogo seja
mais formal, na forma de esportes, por exemplo. Isso reflete o que Piaget
chamou de o estágio operacional formal, no qual a criança está funcionando
de forma semelhante à de um adulto, em muitos aspectos, com mais
estrutura e regras em seu jogo e provavelmente menos do elemento
imaginativo.
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15. Segundo Vygotsky e Piaget as crianças aprendem
juntando novas informações com conhecimentos que já
adquiriram. A aprendizagem dos alunos é afetada pelo
ambiente em que eles aprendem, bem como suas
origens e crenças. Eles também acreditam que a
sociedade desempenha um grande papel na forma
como os alunos aprendem e compreendem.
Montessori encarava a Educação como o meio através do
qual a criança desenvolveria sua personalidade até que
adquirisse maturidade e independência.
“Se pretendemos realmente alcançar uma reconstrução,
o desenvolvimento das potencialidades humanas deve
ser o objetivo da educação”
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17. A nossa proposta é ajudar os alunos a superarem as
dificuldades apresentadas, através de estabelecimento de
rotina de estudo, comportamento, socialização, interação
e atividades cognitivas, através de jogos pedagógicos.
O Jogo e as atividades trabalhadas nas salas vão ajudar
os alunos a superar dificuldades, a desenvolver conceitos
como o de esperar e respeitar o outro, base da vida
social. Sabemos que a criança aprende pela experiência e
que sua inteligência pode ser estimulada e até
desenvolvida, cabe ao adulto ajudá-la e criar condições
ideais para isso.
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19. Para que isso ocorra é necessária à colaboração dos
responsáveis e da criança a qual deve ter liberdade com
responsabilidade e é isso que a levará à independência
através de um trabalho cooperativo.
Vamos citar um exemplo a dificuldade que alguns alunos
tem com a matemática a discalculia: Ao contrário do que
muitos pais imaginam, a discalculia nada tem haver com a
inteligência, podendo atingir pessoas com potencial de
aprendizagem em diversas áreas. Geralmente, ela aparece
associada a outros distúrbios como a AAD (Desordem do
Déficit de Atenção), que se reconhece pela dificuldade de
concentração e organização. Além disso, é comum a falta de
noção espacial, levando quem tem o problema a derrubar
objetos, esbarrar em móveis como se não tivesse noção da
extensão de seus braços e pernas.
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23. “A prática avaliativa deve ser capaz de ir além de avaliar a
aprendizagem, mas entender o valor individual de cada aluno,
propiciando o seu crescimento como indivíduo e como integrante de
uma sociedade. E que acima de tudo, seja uma avaliação envolvida
com uma prática pedagógica real, inovadora, não excludente e muito
amorosa”. (Luckesi,1996).
25. O médico pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital
e Maternidade São Luiz, em São Paulo, fez uma lista
com 10 exemplos que coisas que não devemos
dizer às crianças nem na frente delas, pois podem
interferir na formação da personalidade delas.
1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou
outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira.
Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem
parte da relação de amizade que os pais querem
construir com os filhos.
26. 3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma
atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável.
Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso,
pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mante-
nha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você
sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que
será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de
baixo calão que ouvir.
27. 7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau
comportamento ou erros na troca de letras pode inibir
o desenvolvimento saudável.
8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos
pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande
voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de
separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer
um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama,
fazendo companhia até dormir.
10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido.
Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.
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29. Créditos
Pesquisa e organização dos slides:
Dalva Pereira Martins
Jurema Mendes de Souza
Marina Braga
Rúbia Cristina Pereira Santos
Fotos:
Alunos e professoras das Salas Reforço e Recurso
Escola Municipal Higino Guerra