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ideias e práticas
inclusivas
É preciso amor pra
poder pulsar
Eugênio Cunha
eugenio@eugeniocunha.com
www.eugeniocunha.com
O que fazer para
educar essas
crianças? Como
podem trabalhar
escola e família?
O que fazer em
sala de aula?
Primeiramente, é importante
dizer que não há respostas
prontas para todas as
questões da educação. Há,
sim, relatos, experiências,
trabalhos e trocas de saberes
na construção de um
caminho.
Diante da impossibilidade de
transposição dos conhecimentos
acadêmicos para lidar com as
contingências da sala de aula, o
professor vai constituir seu
cabedal de conhecimentos, com
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O aluno com autismo
aprende
diferentemente,
deseja diferentemente e
pensa diferentemente.
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imobilizar a criança.
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Corrigir ensinando,
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O princípio afetivo da atividade conduz
à disciplina e à socialização.
Lembrando que não há dois aprendentes iguais.
O que funciona para
um, pode não
funcionar para
outro.
Pais, profissionais e
professores devem aliar o
conhecimento
pedagógico à
sensibilidade humana.
Haverá conquistas e
erros, muitas vezes mais
erros do que
conquistas, mas o
trabalho jamais será
em vão.
Com um olhar instrumentalizado e sensível, a partir
do aluno, o professor estabelece seu trabalho. Ele
descobre os recursos pedagógicos que deverão ser
usados.
O professor precisa descobrir quais habilidades –
sociais e acadêmicas - seu aluno já possui e quais ele
precisa adquirir. A partir daí escolher os materiais
adequados. Sempre priorizando a comunicação e a
socialização.
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE
2012 . “Lei Berenice Piana”
Institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista;
Art.1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e estabelece diretrizes para sua consecução.
§ 2º A pessoa com transtorno do espectro autista é
considerada pessoa com deficiência, para todos os
efeitos legais.
Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista:
VII - o incentivo à formação e à capacitação de
profissionais especializados no atendimento à pessoa
com transtorno do espectro autista, bem como a pais
e responsáveis;
Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno do
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b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
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A ordem na execução das atividades
traz segurança e organiza a vida
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Ensinando em
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do autismo
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curto prazo com
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do educando,
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verbal, mostrando a
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• Propor trabalhos que
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• Executar uma atividade
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•Capacidade para lidar com os erros;
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•Habilidade para superar desafios e reveses;
•Afetividade;
•Trabalho em equipe.
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É pertinente estimular no
estudante os seguintes
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Transtornos
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Linguagem
A aquisição da linguagem, da escrita e da leitura
é uma evolução conceitual da criança.
É preciso contextualizar o processo de ensino e
aprendizagem: palavras, temas, afetos etc.
Trata-se de um processo interativo entre os
conhecimentos do aluno e aqueles que
emergem das práticas de ensino.
Os processos de aprendizagem da
leitura e da escrita de alunos com
autismo são semelhantes ao dos
demais alunos em muitos aspectos.
Esses aspectos dizem respeito ao
letramento, à dimensão desejante,
ao ensino e às interações escolares.
Para o leitor, o livro representa a generalização
da palavra; para o não leitor representa a
generalização do pensamento.
Linguagem
interior subjetiva
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autísticas
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social
Linguagem
interior
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social
Comunicação
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O livro estimula a imaginação: enquanto o leitor explora o
mundo da linguagem pela descoberta das palavras, o não
leitor o explora pela descoberta das imagens.
Materiais sensoriais
Caixa de cores: o aluno aprende a organizar, distinguir,
harmonizar e sequenciar.
A linguagem é percepção, relação e
classificação.
A criança aprende a
nomear, categorizar e
conceituar
• Propor atividades que façam
sentido para o aluno;
• Estabelecer e organizar rotinas
de trabalho;
• Privilegiar trabalhos curtos,
realizando uma tarefa por vez;
• Oferecer sempre ao aluno o
retorno positivo sobre seu
desempenho, para mantê-lo
focado na atividade escolar;
• Estimular a comunicação;
Hiperatividade e déficit de atenção:
• Cooperar nas atividades do aluno;
• Trabalhar em consonância com a
família;
• Permitir que o aluno faça sugestões;
• Estimular a organização do tempo e
do material de trabalho;
• Utilizar tecnologias que despertem o
interesse e mantenham o foco de
atenção;
Recorte com
tesoura
Dificuldades na coordenação motora
 Utilizar materiais sensoriais;
 Jogos;
 Trabalhar movimentos
coordenados;
 Trabalhar atividades com
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espacial.
 Esportes.
Vida prática
Para desenvolvimento matemático e
motor:
 Atividades baseadas no interesse;
 Utilizar o concreto e o lúdico;
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 Utilizar jogos;
 Propor tarefas pequenas;
 Privilegiar os vínculos afetivos;
A matemática ligada ao concreto.
Corrente
matemática
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Educação
sensorial
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Blocos
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Resumindo:
Podemos planejar nosso trabalho, conforme a seguir:
 Atividades para comunicação, cognição e
linguagem: livros, jogos coletivos, pareamento do
concreto com o simbólico, música, desenho, pintura,
Jogos e atividades que utilizem novas tecnologias
digitais e estimulem o raciocino lógico;
 Atividades para desenvolvimento
matemático: blocos lógicos, pareamento do
concreto com o simbólico, encaixes
geométricos, jogos e atividades que utilizem
novas tecnologias digitais, atividades com
temas do cotidiano e que estimulem o raciocínio
lógico-matemático;
 Atividades para desenvolvimento motor:
exercícios que trabalhem as funções motoras e
sensoriais, encaixes diversos, colagem, recorte,
atividades físicas, atividades com música e de
vida prática.
 Atividades para socialização: Atividades
esportivas individuais e coletivas; atividades
pedagógicas em que o aluno possa
compartilhar com a turma o seu saber,
atividades que possam ser realizadas por todos
os alunos;
 Atividades para desenvolvimento do foco de
atenção: Atividades e pesquisas em distintas áreas
do conhecimento sobre temas que o educando tem
interesse; atividades com novas tecnologias
digitais, recortes diversos com tesoura, música,
artes, desenho, pintura e vida prática.
Algumas Atividades e seus objetivos:
Jogos:
• Verificar as relações cognitivas do
educando mediante os desafios que a
atividade oferece;
• Possibilitar uma leitura de aspectos
relacionados à função simbólica;
• Verificar conteúdos afetivos e
emocionais, bem como habilidades para
a aprendizagem.
Desenhos:
• Verificar vínculos afetivos e interesses do aprendente
relacionados ao espaço escolar, família e grupo
social;
• Verificar maturidade emocional, aspectos motores e
cognitivos por meio da produção gráfica;
• Investigar aspectos ligados à subjetividade,
• Compreensão de limites afetivos e sociais.
Pareamentos;
• Investigar modelos de aprendizagem
interiorizados;
• Investigar esquemas lógicos de raciocínio;
• Investigar lateralidade e coordenação
visório-motora.
• Trabalhar discriminação visual e gestalt.
Todavia, é preciso amor, é preciso afeto...
Paulo Freire diz que
não existe educação
sem amor;
Quem não ama os seres
inacabados não pode
educar.
Por isso, não
existe
educação sem
afeto.
O que é o afeto?
“A afetividade não se acha
excluída da cognição,
entretanto, ela não deve
interferir no cumprimento
ético do dever do professor,
no exercício de sua
autoridade. Não há como
condicionar a avaliação do
trabalho escolar ao maior
ou menor bem querer que
se tenha por um aluno”.
“A minha abertura ao querer bem
significa a minha disposição à alegria
de viver. Justa alegria de viver, que,
assumida plenamente, não permite
que me transforme num ser
‘adocicado’ nem tampouco num ser
arestoso e amargo”.
(Paulo Freire)
Piaget afirma
que o afeto é a
mola propulsora
da educação.
Para Maria
Montessori,
basta a criança
amar o que faz
para que os
problemas na
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superados.
Howard
Gardner
Partindo das ideias de Piaget, Gardner
desenvolveu a teoria das múltiplas
inteligências (habilidades), propondo que
a aprendizagem não é via de mão única.
Daniel
Goleman
Goleman diz
que para o
cérebro pensar
tão bem é
necessário o
bom equilíbrio
das emoções.
David Ausubel
Aprendizagem
significativa:
é preciso uma atitude
ativa marcada pelos
fatores da atenção e da
motivação
Três dimensões do afeto:
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2. Social;
3. Pedagógica.
Pessoal
Desenvolvendo a autoestima do professor e
do aluno, revelando as raízes da motivação e
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Social
estabelecendo as relações com aqueles que
estão no campo escolar e que podem tornar
o ambiente estimulante para a
aprendizagem, pulsando vida, num espaço
de expressão e de experimentação.
Porque aprendemos melhor quando
amamos
O afeto é um verdadeiro instrumento pedagógico
que auxilia a memória e a cognição.
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amamos
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Cargas afetivas produzem milhões de conexões
nervosas em nosso cérebro. Estão presentes desde o
nascimento. Ao consumar o afeto, o cérebro
recompensa o corpo por meio da liberação de
impulsos químicos que trazem a sensação de prazer e
de alegria.
O afeto é científico
Cargas afetivas produzem milhões de conexões
nervosas em nosso cérebro. Estão presentes desde o
nascimento. Ao consumar o afeto, o cérebro
recompensa o corpo por meio da liberação de
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O afeto é científico
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aprendentes?
Eles são nativos digitais
Diante de um computador ou videogame, o que
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criança de seis anos? E o que acontece ao processo
de aprendizagem de um adulto de cinquenta anos?
Muitas vezes, os papéis se invertem: o adulto passa
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operações formais.
Interagem com o mundo
por meio das novas
tecnologias digitais.
Conseguem manter o foco da atenção por
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imigrantes digitais
Tornamo-nos alunos dos nossos alunos.
Acima de tudo, quem aprende e quem ensina
precisa antes do amor. Na verdade, todo
conhecimento possui também a culminância da
distinção quando se designa ao amor. O amor é a
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”
A melhor coisa que acontece na educação
está na relação entre professor e aluno.
“Tudo vale a pena se a alma não
é pequena”
Fernando Pessoa
“Plante seu jardim e decore sua
alma.”
William Shakespeare
“Havendo um
jardineiro, mais
cedo ou mais
tarde um jardim
aparecerá. Mas
havendo um
jardim sem
jardineiro, mais
cedo ou mais
tarde ele
desaparecerá. O
que faz um jardim
são os
pensamentos do
jardineiro”.
Rubem Alves
Além disso, somos
capazes de aprender,
quando somos capazes
de amar.
filme
Ando devagar porque já tive pressa.
Ando devagar porque já tive pressa.
Levo este sorriso porque já chorei demais.
Levo este sorriso porque já chorei demais.
E-mail: eugenio@eugeniocunha.com
Site: www.eugeniocunha.com

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  • 1. Autismo: ideias e práticas inclusivas É preciso amor pra poder pulsar Eugênio Cunha eugenio@eugeniocunha.com www.eugeniocunha.com
  • 2.
  • 3. O que fazer para educar essas crianças? Como podem trabalhar escola e família? O que fazer em sala de aula?
  • 4. Primeiramente, é importante dizer que não há respostas prontas para todas as questões da educação. Há, sim, relatos, experiências, trabalhos e trocas de saberes na construção de um caminho.
  • 5. Diante da impossibilidade de transposição dos conhecimentos acadêmicos para lidar com as contingências da sala de aula, o professor vai constituir seu cabedal de conhecimentos, com base em: • Saberes disciplinares; • Saberes pedagógicos; • Saberes da experiência.
  • 6.
  • 7. O aluno com autismo aprende diferentemente, deseja diferentemente e pensa diferentemente.
  • 8. Disciplinar a atividade e não imobilizar a criança. O importante é
  • 10. O princípio afetivo da atividade conduz à disciplina e à socialização.
  • 11. Lembrando que não há dois aprendentes iguais.
  • 12. O que funciona para um, pode não funcionar para outro. Pais, profissionais e professores devem aliar o conhecimento pedagógico à sensibilidade humana. Haverá conquistas e erros, muitas vezes mais erros do que conquistas, mas o trabalho jamais será em vão.
  • 13. Com um olhar instrumentalizado e sensível, a partir do aluno, o professor estabelece seu trabalho. Ele descobre os recursos pedagógicos que deverão ser usados. O professor precisa descobrir quais habilidades – sociais e acadêmicas - seu aluno já possui e quais ele precisa adquirir. A partir daí escolher os materiais adequados. Sempre priorizando a comunicação e a socialização.
  • 14. LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012 . “Lei Berenice Piana” Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;
  • 15. Art.1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução. § 2º A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis;
  • 16. Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, terá direito a acompanhante especializado.
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  • 20. Atividades devem ter objetivos diretos e indiretos para a aprendizagem global
  • 21. A ordem na execução das atividades traz segurança e organiza a vida cotidiana
  • 22. Atividades com a participação do grupo de alunos ajuda no processo de inclusão
  • 24. • Atividades com um nível mínimo de atenção; • Estimular a memória de curto prazo com palavras ou temas que se conectem com a vida afetiva e cotidiana do educando, • Estimular o repertório verbal, mostrando a cada ação uma palavra e a cada palavra uma ação; • Propor trabalhos que estimulem a discriminação visual; • Propor trabalhos que estimulem a discriminação auditiva; • Executar uma atividade de cada vez; • Relacionar a atividade à vida cotidiana e afetiva do aprendente. Déficit cognitivo/Deficiência intelectual :
  • 25. •Perseverança na conclusão de trabalhos; •Capacidade para lidar com os erros; •Capacidade para lidar com frustrações; •Habilidade para superar desafios e reveses; •Afetividade; •Trabalho em equipe. Problemas emocionais: É pertinente estimular no estudante os seguintes aspectos:
  • 27. A aquisição da linguagem, da escrita e da leitura é uma evolução conceitual da criança.
  • 28. É preciso contextualizar o processo de ensino e aprendizagem: palavras, temas, afetos etc. Trata-se de um processo interativo entre os conhecimentos do aluno e aqueles que emergem das práticas de ensino.
  • 29. Os processos de aprendizagem da leitura e da escrita de alunos com autismo são semelhantes ao dos demais alunos em muitos aspectos. Esses aspectos dizem respeito ao letramento, à dimensão desejante, ao ensino e às interações escolares.
  • 30. Para o leitor, o livro representa a generalização da palavra; para o não leitor representa a generalização do pensamento.
  • 32. O livro estimula a imaginação: enquanto o leitor explora o mundo da linguagem pela descoberta das palavras, o não leitor o explora pela descoberta das imagens.
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  • 37. Caixa de cores: o aluno aprende a organizar, distinguir, harmonizar e sequenciar.
  • 38. A linguagem é percepção, relação e classificação. A criança aprende a nomear, categorizar e conceituar
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  • 40. • Propor atividades que façam sentido para o aluno; • Estabelecer e organizar rotinas de trabalho; • Privilegiar trabalhos curtos, realizando uma tarefa por vez; • Oferecer sempre ao aluno o retorno positivo sobre seu desempenho, para mantê-lo focado na atividade escolar; • Estimular a comunicação; Hiperatividade e déficit de atenção:
  • 41. • Cooperar nas atividades do aluno; • Trabalhar em consonância com a família; • Permitir que o aluno faça sugestões; • Estimular a organização do tempo e do material de trabalho; • Utilizar tecnologias que despertem o interesse e mantenham o foco de atenção;
  • 43. Dificuldades na coordenação motora  Utilizar materiais sensoriais;  Jogos;  Trabalhar movimentos coordenados;  Trabalhar atividades com artes, música e orientação espacial.  Esportes.
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  • 49. Para desenvolvimento matemático e motor:  Atividades baseadas no interesse;  Utilizar o concreto e o lúdico;  Explorar o cotidiano;  Utilizar jogos;  Propor tarefas pequenas;  Privilegiar os vínculos afetivos;
  • 50. A matemática ligada ao concreto.
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  • 65. A linguagem é sensorial: A criança percebe, generaliza e classifica.
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  • 75. Podemos planejar nosso trabalho, conforme a seguir:  Atividades para comunicação, cognição e linguagem: livros, jogos coletivos, pareamento do concreto com o simbólico, música, desenho, pintura, Jogos e atividades que utilizem novas tecnologias digitais e estimulem o raciocino lógico;
  • 76.  Atividades para desenvolvimento matemático: blocos lógicos, pareamento do concreto com o simbólico, encaixes geométricos, jogos e atividades que utilizem novas tecnologias digitais, atividades com temas do cotidiano e que estimulem o raciocínio lógico-matemático;
  • 77.  Atividades para desenvolvimento motor: exercícios que trabalhem as funções motoras e sensoriais, encaixes diversos, colagem, recorte, atividades físicas, atividades com música e de vida prática.
  • 78.  Atividades para socialização: Atividades esportivas individuais e coletivas; atividades pedagógicas em que o aluno possa compartilhar com a turma o seu saber, atividades que possam ser realizadas por todos os alunos;
  • 79.  Atividades para desenvolvimento do foco de atenção: Atividades e pesquisas em distintas áreas do conhecimento sobre temas que o educando tem interesse; atividades com novas tecnologias digitais, recortes diversos com tesoura, música, artes, desenho, pintura e vida prática.
  • 80. Algumas Atividades e seus objetivos: Jogos: • Verificar as relações cognitivas do educando mediante os desafios que a atividade oferece; • Possibilitar uma leitura de aspectos relacionados à função simbólica; • Verificar conteúdos afetivos e emocionais, bem como habilidades para a aprendizagem.
  • 81. Desenhos: • Verificar vínculos afetivos e interesses do aprendente relacionados ao espaço escolar, família e grupo social; • Verificar maturidade emocional, aspectos motores e cognitivos por meio da produção gráfica; • Investigar aspectos ligados à subjetividade, • Compreensão de limites afetivos e sociais.
  • 82. Pareamentos; • Investigar modelos de aprendizagem interiorizados; • Investigar esquemas lógicos de raciocínio; • Investigar lateralidade e coordenação visório-motora. • Trabalhar discriminação visual e gestalt.
  • 83. Todavia, é preciso amor, é preciso afeto...
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  • 85. Paulo Freire diz que não existe educação sem amor; Quem não ama os seres inacabados não pode educar.
  • 87. O que é o afeto?
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  • 93. “A afetividade não se acha excluída da cognição, entretanto, ela não deve interferir no cumprimento ético do dever do professor, no exercício de sua autoridade. Não há como condicionar a avaliação do trabalho escolar ao maior ou menor bem querer que se tenha por um aluno”.
  • 94. “A minha abertura ao querer bem significa a minha disposição à alegria de viver. Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não permite que me transforme num ser ‘adocicado’ nem tampouco num ser arestoso e amargo”. (Paulo Freire)
  • 95. Piaget afirma que o afeto é a mola propulsora da educação.
  • 96. Para Maria Montessori, basta a criança amar o que faz para que os problemas na educação sejam superados.
  • 98. Partindo das ideias de Piaget, Gardner desenvolveu a teoria das múltiplas inteligências (habilidades), propondo que a aprendizagem não é via de mão única.
  • 100. Goleman diz que para o cérebro pensar tão bem é necessário o bom equilíbrio das emoções.
  • 101. David Ausubel Aprendizagem significativa: é preciso uma atitude ativa marcada pelos fatores da atenção e da motivação
  • 102. Três dimensões do afeto: 1. Pessoal; 2. Social; 3. Pedagógica.
  • 103. Pessoal Desenvolvendo a autoestima do professor e do aluno, revelando as raízes da motivação e do interesse. Emoções e desejos não ficam isolados de nossas experiências cognitivas, ao contrário, modificam-nas, dão-lhes maior qualidade.
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  • 106. Social estabelecendo as relações com aqueles que estão no campo escolar e que podem tornar o ambiente estimulante para a aprendizagem, pulsando vida, num espaço de expressão e de experimentação.
  • 107. Porque aprendemos melhor quando amamos O afeto é um verdadeiro instrumento pedagógico que auxilia a memória e a cognição.
  • 108. Porque aprendemos melhor quando amamos O afeto é um verdadeiro instrumento pedagógico que auxilia a memória e a cognição.
  • 109. Cargas afetivas produzem milhões de conexões nervosas em nosso cérebro. Estão presentes desde o nascimento. Ao consumar o afeto, o cérebro recompensa o corpo por meio da liberação de impulsos químicos que trazem a sensação de prazer e de alegria. O afeto é científico
  • 110. Cargas afetivas produzem milhões de conexões nervosas em nosso cérebro. Estão presentes desde o nascimento. Ao consumar o afeto, o cérebro recompensa o corpo por meio da liberação de impulsos químicos que trazem a sensação de prazer e de alegria. O afeto é científico
  • 111. O que afeta nossos aprendentes?
  • 112. Eles são nativos digitais
  • 113. Diante de um computador ou videogame, o que acontece ao processo de aprendizagem de uma criança de seis anos? E o que acontece ao processo de aprendizagem de um adulto de cinquenta anos? Muitas vezes, os papéis se invertem: o adulto passa para o estágio pré-operatório e a criança para as operações formais.
  • 114. Interagem com o mundo por meio das novas tecnologias digitais. Conseguem manter o foco da atenção por longos períodos, fazendo várias coisas ao mesmo tempo.
  • 116. Tornamo-nos alunos dos nossos alunos.
  • 117. Acima de tudo, quem aprende e quem ensina precisa antes do amor. Na verdade, todo conhecimento possui também a culminância da distinção quando se designa ao amor. O amor é a sublimação do saber. ”
  • 118. A melhor coisa que acontece na educação está na relação entre professor e aluno.
  • 119. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena” Fernando Pessoa “Plante seu jardim e decore sua alma.” William Shakespeare
  • 120. “Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro”. Rubem Alves
  • 121.
  • 122. Além disso, somos capazes de aprender, quando somos capazes de amar. filme
  • 123. Ando devagar porque já tive pressa. Ando devagar porque já tive pressa. Levo este sorriso porque já chorei demais. Levo este sorriso porque já chorei demais.