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TIPOS DE TEXTOS
Quanto aos tipos os textos podem ser:
1- Descrição
2- Narração
3-Dissertação
3.1-Dissertação-
Argumentação
3.2-Dissertação -
Exposição
4- Injunção/ Instrucional
5-
Dialogal / Conversacional
6-Poetico
A) DESCRITIVO
Produz uma imaginação que o leitor não vê, permitindo-lhe imaginar: espaços( paisagens,
objetos); seres reais ou imaginários, estáticos ou evolutivos( em mutação).
Ex; Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele
sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas
corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável
Dorinha.
B) NARRATIVO
Relata fatos e acontecimentos situados no tempo, reais ou imaginários. Apela à imaginação
do leitor. EX: noticia, crônica, fabula, mitos, histórias infantis, lendas, relatos, reportagens,
apólogos, etc.
C) DISSERTATIVO
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele.
Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
►Dissertação- Argumentação
Procura convencer. Apresenta ou defende uma tese, um ponto de vista. Quando polêmico,
toma partido contra ou a favor de uma pessoa, grupo ou uma instituição e suas idéias. Ex:
Seminário, verbete de enciclopédia, reportagem, editorial (que é mais argumentativo que
dissertativo)...
► Dissertação - Exposição
Apresentação de argumentos segundo uma organização lógica. Estabelecimento de
relações de causa e efeito. Estrutura formada por introdução, desenvolvimento e conclusão.
Verbos no presente
Ex: Debate, editorial, artigo de opinião, manifesto, carta aberta, carta de reclamação...
D) INJUNTIVO ( persuasivo ou instrucional)
Propõe uma ação ( questões de provas ou textos de engajamento político, moras, social).
Dá conselhos( receitas de cozinha, manuais de montagem, etc.). A publicidade,
recomendar a compra de um produto. Fazer com que o interlocutor tome alguma atitude.
Ex: Anúncio publicitário, regras de jogo, receita, manual de instruções, regulamento, livro de
autoajuda...
E) DIALOGAL OU CONVERSACIONAL
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros:
entrevista, conversa telefônica, chat, etc.
F) POÉTICO
Valoriza sons, rimas e a variedade de sentidos. Podemos encontrar textos poéticos
narrativos, descritivos, informativos( poesia didática antiga) e até com passagens ou
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objetivos injuntivos, como a poesia social de Castro Alves ou algumas mensagens
publicitárias.
TIPOS DOMÍNIOS OU DISCURSOS
Quanto à classificação os discursos podem ser:
Discurso Jornalístico;
Discurso Publicitário;
Discurso Instrucional;
Discurso Literário ou ficcional;
Discurso Científico e Pedagógico;
Discurso Jurídico e Comercial;
Discurso Interpessoal;
Discurso Religioso.
A. DISCURSO JORNALÍSTICO
Divulga e comenta acontecimentos e produções de interesse social. Aparecem em
portadores de ampla circulação social: rádio, televisão, jornal e revista.
B. DISCURSO PUBLICITÁRIO
São geralmente curtos, constituídos como textos verbais e não verbais( com imagens,
diagramação especial, foto). São geralmente anúncios institucionais, comerciais e
classificados.
C. DISCURSO INSTRUCIONAL
Aparecem em cartazes, folhetos, livretos e tem com objetivo tornar o recebedor capaz de
fazer alguma coisa. Possuem uma sequência de informações e procedimentos que visam a
esclarecer como realizar determinada atividade para obter um resultado prático.
D. DISCURSO LITERÁRIO OU FICCIONAL
Aparecem especialmente em livros, mas podem também ser veiculados por jornais e
revistas.
Buscam o prazer estético e funcionam frequentemente como forma de entretenimento Não
fazem referência direta ao “mundo real” e podem ter estrutura narrativa( ou épica), lírica,
dramática ou conceitual.
E. DISCURSO CIENTÍFICO E PEDAGÓGICO
Constroem, instruem, ensinam, ou seja, leva o leitor a assimilar conhecimentos e valores
instituídos.
Desenvolvem-se como um argumento completo: demonstram um princípio a partir de
provas consideradas universalmente válidas. Como exemplo pode citar os verbetes de
dicionários e enciclopédias, teses, monografias, etc.
F. DISCURSO JURÍDICO E COMERCIAL
Institui a realidade. Aparecem em portadores socialmente reconhecidos: tipos especiais de
papéis timbrados, formulários. Para terem validade devem ser assinados por pessoas
investidas de certo tipo de poder. Têm estrutura, especialização e linguagem fortemente
marcadas por regras rígidas e fórmulas estereotipadas. A sua validade depende de fatores
como datas, assinatura, local de emissão e publicação. Como exemplo pode-se citar: cartas
formais, procuração, atas declarações, leis, abaixo-assinados atestados, contratos, etc.
G. DISCURSO INTERPESSOAL
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Aparecem em portadores específicos: cartas, telegramas, cadernos, cadernetas de
anotações. Possuem um emissor e um receptor específico. São datadas e altamente
presos a acontecimentos circunstancias da vida dos envolvidos.
H. DISCURSO RELIGIOSO
Aparecem em livros considerados sagrados, em livros orientados dos rituais ou destinados
ao ensino da doutrina. Invoca entidades sobrenaturais ou a disseminação de uma doutrina
de fé. Têm um sentido obscuro, baseiam-se na repetição de sons, ritmos e fórmulas
institucionalmente estabelecidas. Podem assumir um caráter persuasivo como nos
sermões..Como exemplo pode-se citar: Rezas, orações, ladainhas, sermões, textos
sagrados.
TEXTOS FICCIONAIS E TEXOS NÃO- FICCIONAIS
1- TEXTOS FICCIONAIS
Podem se apresentar sob duas formas específicas: prosa e poema.
Prosa- São as estruturas textuais compostas por parágrafos.
Poema- São texto estruturado em versos agrupados em estrofes.
POEMA E POESIA
Poema- Refere-se a forma
Poesia- Conteúdo que remete à beleza, à emoção, à abstração ou ao sentimento que o
texto desperta no leitor, seja em prosa ou em verso. Pode haver poesia em manifestações
artísticas, pintura, música, dança e fotografia etc.
PODEM SER:
a. Narrativo: contos de fadas e acontecimentos situados no tempo real ou imaginário.
b. Descritivo: Reprodução de imagem que o leitor não vê, permitindo-lhe imaginar.
c. Dramático: Textos teatrais- Tragédia, comédia, drama , auto.
d. Líricos: Sonetos, poemas , etc.
e. Epopéia: São obras nacionais ou universais que , geralmente extensas possuem
linguagem altissonante. Ex: Uraguai( Basílio da Gama), Caramuru( Santa Rita Durão),
Os lusíadas(Camões), Romanceiro da Inconfidência( Cecília Meireles), Odisséia
(Homero), etc.
f. Épicos em prosa Ou Narrativos: Romances, contos, crônicas, novelas, etc.
g. Satíricos: que coloca em ridículo uma pessoa ou situação.
h. Epistolar: cartas de amor.
i. Humorístico: Que provoca o riso.
2- TEXTOS NÃO – FICCIONAIS
PODEM SER:
Persuasivos- são aqueles que tem por objetivo convencer o leitor a comprar um produto,
aderir a uma ideia ou adotar um determinado comportamento. Ex: mensagem publicitária,
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propaganda( slogan, ilustração, texto-que se combinam para atingir o público-alvo.),
sermões, discursos políticos.
Podem ser:
a. Anúncios Publicitários ( linguagem visual e verbal)
b. Anúncio Classificado( venda, compra, troca, ou contratação de serviços e produtos)
c. Notícia- Relato de um acontecimento veiculado pelos meios de comunicação. Um
acontecimento vira notícia quando é de interesse geral ou quando é inusitado,
inesperado, extraordinário.
d. Reportagem- Texto informativo. É feito a partir de uma notícia, além de relatar o fato,
explora-o como tema, mostra as suas causas e conseqüências( fotografia, filme,
entrevista, opinião.
e. Editorial-artigo crítico, que pode vir ou não assinado, que reflete explicitamente a opinião
do jornal de acordo com a sua ideologia.
f. Crítica- Gênero jornalístico opinativo que analisa e avalia o trabalho intelectual ou
desempenho: artes, espetáculos, livros, competição esportiva, discurso político, etc.
g. Artigo- Gênero jornalístico, assinado, que traz a interpretação, análise ou opinião do
artista ou opinião do articulista sobre um fato, assunto ou tema de relevância.
h. Crônica – Gênero que fica entre o jornalismo e a literatura. Sempre assinado, é redigido
de maneira livre e pessoal. Pode construir um pequeno conto.
i. Charge- Desenho caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter
político e que é do conhecimento do público.
j. Tira- Pequena história em quadrinhos de caráter humorístico, em geral, composta por
três ou quatro quadros no sentido horizontal.
k. Resenha- É um tipo de texto utilizado para apresentar um objeto de interesse do
público.( disco, livro, filme, peça de teatro, etc.).A resenha pode ser: descritiva ou crítica.
Entrecruzam-se duas finalidades: informação e opinião sobre a qualidade do que está
sendo resenhado.
l. Tabela- Sua função é apresentar informações de maneira clara e rápida leitura.
m. Gráficos- A função é transpor informações numéricas para a linguagem visual, de modo
a permitir leitura instantânea por parte do leitor. Os três tipos de gráficos mais usados
são as linhas, barras e círculos.
n. Injuntivos- Explica o uso de algo, da conselho, propõe uma ação recomenda a compra
de algo, etc. Ex: receitas, bulas, horóscopo, manual, dicionário, enciclopédia, lista
telefônica, etc.
o. Argumentativos- procura convencer, propondo ou impondo ao receptor uma
interpretação particular de quem produz . Ex: tese, argumentos, etc.
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p. Chamada- Texto curto da primeira página que resume as informações publicadas pelo
jornal a respeito de um assunto. Remete o leitor para as páginas que trazem a abertura
extensiva.
q. Legenda- acompanha e complementa as informações que a foto, por si só fornece ao
leitor.
r. Epistolar: cartas comerciais. Cartas ao leitor.
s. Didático- Com intenção de ensinar.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Elementos estruturais de um texto
Três são os elementos indispensáveis a qualquer tipo de texto: estrutura, conteúdo,
expressão.
A estrutura abrange três elementos:
a) unidade (ou não-contradição): num texto, deve-se desenvolver um único assunto
ou núcleo temático;
b) organicidade (ou relação): o texto coerente e coeso apresenta um inter-
relacionamento de todas as suas partes, o que resulta num todo articulado;
c) forma: o tipo de composição escolhido, segundo a finalidade: descrição (detalhar
algo), narração (contar uma história), dissertação (elaborar um raciocínio);
O conteúdo requer coerência e clareza.
a) coerência: é a escolha de idéias que devem ligar-se ao assunto proposto (para que
não se fuja do assunto);
b) clareza: é a utilização de construções que não sejam ambíguas ou mal-
estruturadas, de modo a facilitar o entendimento.
A expressão está diretamente ligada ao domínio da estrutura da língua e do léxico.
Estes dois últimos tópicos são resultados de um plano previamente elaborado e de uma
revisão apurada do texto.
Um mesmo texto pode apresentar características da descrição, narração e
dissertação. Entretanto, o texto será enquadrado em um dos três tipos de composição
conforme o predomínio da forma e linguagem utilizadas.
Dissertação: é um discurso lógico que apresenta uma argumentação acerca de um
assunto.
ASPECTOS FORMAIS E TÉCNICOS DE UMA REDAÇÃO
•• Produza um texto cuja estrutura formal esteja de acordo com o tipo de composição
adequado ao assunto: dissertação, narração ou descrição;
•• É fundamental a fidelidade ao assunto sugerido. Fale apenas sobre o que o comando
da redação pede;
•• texto deve apresentar um título, o qual deve estar no centro da linha, destacado com
uma única sublinha e sem estar separado por uma linha em relação ao texto;
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•• Não é necessário atingir o total de linhas, cuja extensão é de 15, no mínimo, e de 30, no
máximo;
•• Na dissertação, os parágrafos devem ter tamanhos relativamente proporcionais;
•• Conserve um espaço proporcional também entre as palavras;
•• Não utilize forma ou tamanho de letras diferentes;
•• Cuidado com a ortografia. Se não tiver certeza da escrita correta, evite usar uma palavra.
Utilize sinônimos;
•• Não repita palavras ou expressões. Utilize também sinônimos, construções equivalentes
ou termos de coesão;
•• Evite ultrapassar as margens direita e esquerda. Utilize a translineação silábica, se for
necessária;
•• Em relação à caligrafia, a única exigência é de que ela seja compreensível;
•• Na medida do possível, não se esqueça da acentuação gráfica das palavras, que, muitas
vezes, pode gerar diferenças de sentido;
•• Se houver no texto neologismos, estrangeirismos, linguagem coloquial ou ênfase a
palavras ou expressões, destaque-os com aspas;
•• Não é necessário utilizar vocabulário erudito. O importante é expressar claramente o
pensamento;
•• Utilize frases breves, sobretudo em dissertação, para a maior clareza do pensamento e
maior espaço para o conteúdo;
•• É necessária uma boa pontuação. Além disso, há três aspectos fundamentais a um
texto: clareza, transposição compreensível do pensamento ao papel; coesão, uso
adequado de termos que ligam as partes do texto entre si; coerência, formulação de
frases lógicas;
•• Você pode usar o rascunho e posteriormente passar o texto para o formulário final, sendo
assim possível revisar a redação antes de sua versão definitiva;
•• Lembre-se de que fazer uma redação não implica sempre a criação de ideias. Significa
simplesmente transpor o que você já sabe sobre um assunto de modo organizado à
escrita. Confie em sua capacidade de produzir um texto em sua língua;
•• As duas palavras que melhor definem uma redação de Vestibular são espontaneidade e
criatividade;
•• No Vestibular, vêm textos em anexo na Prova de Redação e eles sempre terão em
comum o mesmo assunto. Apesar de eles servirem de subsídio para montar o seu texto,
é preferível não "colar" as ideias deles, uma vez que isso demonstraria falta de
criatividade do candidato. Portanto não fuja do assunto e monte suas próprias ideias;
•• A expressão em prosa que aparece no Vestibular indica que você fará um texto a que
você está normalmente habituado, ou seja, o que tem parágrafos, períodos e frases. Não
faça jamais texto em verso, posto que a sua redação seria invalidada por isso.
O QUE SÃO ASSUNTO, TEMA E TÍTULO?
Assunto é o fato concreto da realidade ou dado fictício sobre o qual se falará no texto.
É apresentado durante o comando de um exercício ou prova de Redação.
Tema ou ideia-núcleo ou tópico-frasal consiste em uma frase verbal introdutória que
delimita o assunto a ser dissertado. O tema é peculiar aos textos dissertativos.
Título é o nome escolhido ao texto que se fez. Qualquer que seja o texto deve
apresentar um título. O conveniente é escolher o título depois de o texto estar terminado.
O TEXTO DISSERTATIVO
É um texto no qual o autor expõe ou argumenta idéias a respeito de um dado qualquer
de sua realidade.
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No texto dissertativo, o autor pode defender ou refutar uma posição. O que importa é
que a sua opinião seja evidenciada. Isso é indispensável e o mais fundamental de tudo.
Essa opinião a ser tomada por quem produz o texto pode estar no início dele ou
reservada ao final da dissertação. Contudo, em qualquer das hipóteses, não pode faltar.
O autor, se quiser, apresenta fatores positivos e negativos referentes à idéia-núcleo,
desde que manifeste a sua decisão favorável ou não ao assunto discutido ou conceito
exposto.
Estrutura básica do texto dissertativo
* A quantidade de argumentos pode variar, inclusive, não ser apresentada na
introdução, deixando-se o seu emprego somente para o desenvolvimento.
SUGESTÃO DE PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS
ESQUEMA BÁSICO DA DISSERTAÇÃO
EXEMPLO:
TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves
problemas que preocupam a todos.
POR QUÊ? (Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves
problemas que preocupam a todos.)
*arg. 1: Existem populações imersas em completa miséria.
*arg. 2: A paz é interrompida frequentemente por conflitos internacionais.
*arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.
Focaremos nosso estudo no texto dissertativo, vejamos um exemplo:
O brasileiro sabe Português
1
O ensino de língua portuguesa tem assumido urna atitude prescritiva e
discriminatória. a
Isso se deve à tentativa de unificação das gramáticas brasileira e lusitana.
*D
I
S
S
E
R
T
A
Ç
Ã
O
TEMA OU TÓPICO FRASAL ARGUMENTO 1
ARGUMENTO 2
ARGUMENTO 3
APROFUNDAMENTO DO
ARGUMENTO 1
APROFUNDAMENTO DO
ARGUMENTO 2
APROFUNDAMENTO DO
ARGUMENTO 3
REAFIRMAÇÃO DO TEMA
+
1º parágrafo: TEMA + argumento 1
+ argumento 2 + argumento 3
2° parágrafo :desenvolvimento
do argumento 1
3° parágrafo :desenvolvimento
do argumento 2
4° parágrafo :desenvolvimento
do argumento 3
5º paragrafo: conclusão
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b
Fato que gera diferenças entre a língua considerada padrão e aquela falada naturalmente
no Brasil. c
Dessa forma, o brasileiro acha que não sabe falar e escrever o seu idioma.
a
A gramática brasileira é baseada na de Portugal. Apesar de serem a mesma
língua, o Português brasileiro e o peninsular refletem atitudes culturais diferentes, logo
representariam usos específicos em cada pais. Contudo, a autonomia lingüistica do idioma
brasileiro malogra diante dos modelos inspirados nos portugueses.
b
As regras de uso convencionadas no Brasil se contrastam com o Português
coloquial. A forma natural de o brasileiro manusear o seu idioma é incompatível com as
normas da língua padrão. A gramática normativa não representa a verdadeira língua falada
no país.
c
O resultado disso é a concepção dos brasileiros de que eles não conhecem o
seu sistema lingüístico. Em verdade, na medida em que falam e escrevem o seu idioma,
conhecem-no. O que pode haver é a necessidade de aperfeiçoar o seu uso.
2
É inegável que o Português é ensinado de forma gramatiqueira. Em vez de
divulgar regras, faz-se necessário alimentar no brasileiro a idéia de que ele é dono de sua
língua. Para isso, deve-se desenvolver o ensino produtivo do idioma brasileiro ao
aperfeiçoamento de seu domínio.
Observe que a estrutura do texto dissertativo é mantida:
1  Tema
a  Argumento (causa)
b  Argumento (conseqüência)
c  Argumento (conseqüência da conseqüência)
2  Reafirmação do tema
No texto dissertativo, o autor pode escolher o(s) tipo(s) de argumentação que
utilizará, os quais podem ser:
a) causa b) conseqüência
c) causa da causa d) conseqüência da conseqüência
TÍTULO
A redação só deve ser intitulada depois de concluída. Não há necessidade de sublinhar o
título ou de colocá-lo entre aspas. Só coloque pontuação, se houver verbo.
• TÍTULO COM VERBO
• SOMENTE A PRIMEIRA LETRA É MAIUSCULA
• EX. Viver e aprender
• TÍTULO SEM VERBO
• AS PRIMEIRAS LETRAS DAS PRINCIPAIS PALAVRAS SÃO MAIUSCULAS
• EX. Vida e Saúde
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
INTRODUÇÃO - DESENVOLVIMENTO - CONCLUSÃO
1- INTRODUÇÃO
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É a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteriza-se por apresentar uma
idéia-núcleo por meio de uma afirmação, interrogação, definição, citação, etc., combinados
ou não entre si.
Como iniciar a dissertação
É o primeiro parágrafo, deve ser breve e apresentar apenas informações sucintas sobre o tema
abordado. Deve ter no máximo quatro linhas.
Pode-se iniciar a introdução com:
- uma afirmação;
- uma ou mais perguntas;
- uma retrospectiva histórica (falando sobre dados passados) ;
- dados estatísticos (desde que verídicos e atuais);
- uma narração.
2- DESENVOLVIMENTO: É a análise crítica da ideia central.
Pode ocupar vários parágrafos em que se expõem juízos, raciocínios, provas, exemplos,
testemunhos históricos e justificativas que argumentem a idéia central proposta no primeiro
parágrafo.
O Desenvolvimento do Parágrafo Dissertativo
Deve ser constituído de, no mínimo, dois parágrafos. É a parte da redação em que os
argumentos são abordados. Cada argumento deve ser desenvolvido em um parágrafo
distinto.
Pode-se desenvolver os argumentos por meio de relações de :
- confronto;
- causa-conseqüência;
- contraste;
- semelhança;
- tempo;
- espaço;
- enumeração;
- explicitação.
Exemplos de expressões utilizadas em parágrafos de desenvolvimento: Confronto
"É possível que... no entanto..."
"É certo que... entretanto..."
"É provável que ... porém..."
Divisão de idéias
"Em primeiro lugar ...; em segundo ...; por último ..."
"Por um lado ...; por outro ..."
"Primeiramente, ...; em seguida, ...; finalmente, ..."
Enumeração
"É preciso considerar que ..."
"Também não devemos esquecer que ..."
"Não podemos deixar de lembrar que..."
Uso de citações
"Segundo ..."
"Conforme ..."
"De acordo com o que afirma ..."
Reafirmação
"Compreende-se então que ..."
"É bom acrescentar ainda que ..".
"É interessante reiterar ..."
Inserção de objetivos (mais usado em textos científicos)
"Com este trabalho objetiva-se ..."
"Pretende-se demonstrar ..."
"O presente trabalho objetiva ..."
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Exemplificação
"A fim de comprovar o que foi dito, ..."
"Para exemplificar, ..."
"Exemplo disso é ..."
Oposição de idéias
"Por outro lado, ..."
"Em contrapartida, ..."
"Ao contrário do que se pensa, ..."
"Em compensação, ..."
Atenção a algumas expressões que podem ser utilizadas em seu texto:
"Para tanto, ..."
"Para isso, ..."
"Além disso, ..."
"Se é assim, ..."
"Na verdade, ..."
"É fundamental que ..."
"Tudo isso é ..."
"Nesse momento, ..."
"De toda forma, ..."
"De tal forma que ..."
"Em ambos os casos, ..."
Desenvolvimento por Comparação
Outra forma de se desenvolver a frase-núcleo é através do processo comparativo. Assim é
possível confrontar ideias, fatos, seres, fenômenos e, neste processo, apontar-lhes as
dessemelhanças (CONTRASTES) ou as semelhanças. Dependendo do resultado do ato
comparativo, o parágrafo terá o seu DESENVOLVIMENTO ordenado por:
a) COMPARAÇÃO-CONTRATE b) COMPARAÇÃO-SEMELHANÇA
Observemos os parágrafos abaixo:
“A juventude é uma infatigável aspiração de felicidade; a velhice, pelo contrário, é
dominada por um vago e persistente sentimento de dor, porque já estamos nos
convencendo de que a felicidade é uma ilusão, que só o sofrimento é real. Por isso, o
homem sensato deseja mais sofrer que gozar.
Em plena juventude quando eu ouvia bater à porta, saltava e alegria e pensava:
Bom! Alguma coisa sucede. Mais tarde, experimentado pela vida, o mesmo ruído
sobressaltava-me de angústia, e pensava: Que sucederá, meu Deus?” (Arthur
Schopenhauer, A Vontade de Amar)
Desenvolvimento por Enumeração
O ato de ENUMERAR é concretizado pela exposição de uma série de coisas, uma
por uma. Desta forma, o DESENVOLVIMENTO POR ENUMERAÇÃO presta-se bem à
indicação de características, de funções, de processos, de situações, etc., sempre
oferecendo o complemento necessário à afirmação estabelecida na FRASE NÚCLEAR.
Exemplificado:
“No mundo atual, a tendência a tornar envelhecido, superado, desgastado,
desusado, tanto um automóvel quanto um modelo de roupa, um móvel, uma arma de
guerra, o modo de se expressar e até mesmo a gíria, ocorre numa velocidade espantosa.
Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência. O primeiro é
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motivado pela função: quando uma mercadoria nova tem melhor desempenho que as
existentes até então. O segundo é a conseqüência de qualidade, por causa da quebra da
quebra ou desgaste do produto, após algum tempo de uso; esse tipo de obsolescência
pode ser planejado pelas empresas, para aumentar o consumo. O terceiro é resultado de o
produto ter-se tornado obsoleto psicologicamente, sem que tenha deixado de cumprir a sua
função. Para alcançar tal objetivo, são feitas apenas algumas alterações exteriores na
aparência do “novo”. É o que se dá com a mudança na linha de estilo dos automóveis, nos
quais o formato de uma lanterna ou outros pequenos acessório torna obsoleto o modelo
anterior.”
(Enciclopédia do Estudante, V.12, Abril Cultural)
Podemos então classificar:
Delimitação: A obsolescência do produto
Frase-núcleo: Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência.
Enumeração: O primeiro................., o segundo........... e o terceiro...............
1. Obsolescência de função; da qualidade e psicológica.
ATENÇÃO:
Critérios para o ato enumerativo:
É possível, àquele que redige, utilizar um critério para o ato de enumerar. Assim fazendo,
estará propiciando mais clareza e equilíbrio ao parágrafo desta forma ordenado.
1. Critério de Importância;
2. Critério de Preferência;
3. Critério de Classificação;
4. Critério Aleatório (os elementos enumerados são dispostos livremente, sem nenhuma
predeterminação).
3- CONCLUSÃO:
É o ponto de chegada da discussão, a parte final do texto em que se condensa o conteúdo
desenvolvido, reafirma-se o posicionamento exposto na tese ou lança-se perspectiva sobre
o assunto.
Um meio adequado de bem concluir é aquele em que sintetizamos o assunto nos termos
em que foi proposto ou questionado na etapa introdutória.
É o último parágrafo. Deve ser breve também com, no máximo, quatro linhas. Neste
parágrafo deve ser exposta sua opinião pessoal a respeito do tema abordado.
Pode-se utilizar expressões iniciais do tipo:
- "Assim,..."
- "Portanto,..."
- "Mediante os fatos expostos,..."
- "Dessa forma, ..."
- "Diante do que foi dito ..."
- "Resumindo, ..."
- "Em suma, ..."
- "Em vista disso, pode-se concluir que ..."
- "Finalmente, ..."
- "Nesse sentido, ..."
- "Com esses dados, conclui-se que ..."
Pode-se fazer na conclusão uma:
- sugestão - advertência - afirmação
Dicas de Redação
1. Numa redação dissertativa-argumentativa, não use a 1ª pessoa do singular (Eu). Prefira
usar os verbos na 3ª pessoa do singular (Compreende-se ..., percebe-se ...).
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Em cada parágrafo, procure elaborar de dois a três períodos. Não faça períodos longos
nem curtos.
2. Não use gírias nem provérbios.
3. Não use etc. nem reticências.
4. Use anáforas, catáforas, hiperônimos, hipônimos, perífrases e antonomásias para atribuir
coesão a seu texto. Ao escrevermos um texto, utilizamo-nos de vários elementos de
referenciarão como: pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, assim
como apostos, hiperônimos (palavras de ideias gerais – "instrumentos", "ferramentas", ...),
hipônimos (palavras de ideias restritas – "violão", "martelo", ...), perífrases ("a Cidade
Maravilhosa" para substituir, por exemplo, "Rio de Janeiro"), antonomásias ("Poeta dos
Escravos" = Castro Alves) entre outros artifícios linguísticos.
5. Não repita palavras ou expressões. Use sinônimos.
6. Só use exemplos que sejam de domínio público, portanto apenas aqueles que tenham
saído na mídia: jornais, revistas, ...
7. Evite estrangeirismos. Por outro lado, se for necessário, use aspas para palavras latinas,
americanas ... ( condição "sine qua non" = essencial).
8. Ao separar as sílabas, não deixe apenas uma vogal, iniciando ou terminando, uma linha.
Também não termine a sílaba, mesmo que correta, deixando, em cima ou embaixo, um
cacófato.
Características de uma boa dissertação:
Um texto não é um mero aglomerado de frases ou parágrafos avulsos.
Um bom texto constitui-se de uma sequência de ideias argumentadas e harmonizadas entre
si destinadas a um interlocutor real ou virtual.
Para se redigir um texto dissertativo, são indispensáveis:
UNIDADE:
O texto deve desenvolver-se em torno de um assunto.
As ideias que lhe são pertinentes devem suceder-se em ordem sequente e lógica,
completando e enriquecendo a ideia-núcleo expressa na tese.
Não deve haver redundância nem pormenores desnecessários
CLAREZA DE IDÉIAS: Vocabulário preciso e coerente às idéias expostas.
O aprimoramento da linguagem e a diversidade são fundamentais para adequar idéias e
palavras.
É obrigatório o uso da língua padrão culta.
COESÃO: Distribuição organizada do conteúdo pelos parágrafos e uma clara articulação
entre as partes por meio do uso apropriado de recursos coesivos como a pronominalização,
a elipse, a sinonímia, os conectivos.
ORIGINALIDADE: Consiste em apresentar os aspectos, fatos ou opiniões de modo
pessoal, sem imitação de processos ou particularidades alheios.
Na originalidade, está a criatividade.
Pode revelar-se tanto nas ideias como nas expressões. Ideias originais são ideias próprias.
COERÊNCIA: Deve haver associação e correlação das ideias na construção dos períodos
e na passagem de um parágrafo a outro.
Os elementos de ligação são indispensáveis para entrosar orações, períodos e parágrafos.
Tipos de coerência
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Tipos de coerência, elementos que colaboram para a construção da coerência global de um
texto. São eles:
Coerência sintática: está relacionada com a estrutura linguística, como termo de ordem
dos elementos, seleção lexical etc., e também à coesão. Quando empregada, eliminamos
estruturas ambíguas, bem como o uso inadequado dos conectivos.
Coerência semântica: Para que a coerência semântica esteja presente em um texto, é
preciso, antes de tudo, que o texto não seja contraditório, mesmo porque a semântica está
relacionada com as relações de sentido entre as estruturas. Para detectar uma incoerência,
é preciso que se faça uma leitura cuidadosa, ancorada nos processos de analogia e
inferência.
Coerência temática: Todos os enunciados de um texto precisam ser coerentes e
relevantes para o tema, com exceção das inserções explicativas. Os trechos irrelevantes
devem ser evitados, impedindo assim o comprometimento da coerência temática.
Coerência pragmática: Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Os
textos, orais ou escritos, são exemplos dessas sequências, portanto, devem obedecer às
condições para a sua realização. Se o locutor ordena algo a alguém, é contraditório que ele
faça, ao mesmo tempo, um pedido. Quando fazemos uma pergunta para alguém,
esperamos receber como resposta uma afirmação ou uma negação, jamais uma sequência
de fala desconectada daquilo que foi indagado. Quando essas condições são ignoradas,
temos como resultado a incoerência pragmática
Coerência estilística: Diz respeito ao emprego de uma variedade de língua adequada, que
deve ser mantida do início ao fim de um texto para garantir a coerência estilística. A
incoerência estilística não provoca prejuízos para a interpretabilidade de um texto, contudo,
a mistura de registros — como o uso concomitante da linguagem coloquial e linguagem
formal — deve ser evitada, principalmente nos textos não literários.
Coerência genérica: Refere-se à escolha adequada do gênero textual, que deve estar de
acordo com o conteúdo do enunciado. Em um anúncio de classificados, a prática social
exige que ele tenha como objetivo ofertar algum serviço, bem como vender ou comprar
algum produto, e que sua linguagem seja concisa e objetiva, pois essas são as
características essenciais do gênero. Uma ruptura com esse padrão, entretanto, é comum
nos textos literários, nos quais podemos encontrar um determinado gênero assumindo a
forma de outro.
Tipos de coesão
São cinco os tipos de coesão: por referência, por substituição, por elipse, por conjunção e
pelo léxico.
A coesão textual é um importante elemento que não deve ser esquecido em uma boa
redação. Embora o uso de conectivos seja importante, eles não são considerados
indispensáveis, visto que existem textos que, apesar de apresentarem pouca ou nenhuma
coesão, são dotados de sentido, ou seja, coerência. Contudo, é fundamental ressaltar que
tanto a coerência quanto a coesão auxiliam na clareza e na construção de argumentos de
um texto.
Para entendermos melhor a coesão, que nada mais é do que a conexão estabelecida entre
as palavras de um texto, é importante entendermos que existem tipos de coesão e que
esses tipos são basicamente cinco: coesão por referência, por substituição, por elipse,
por conjunção e pelo léxico. Vamos aprender mais?
APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA
Coesão por referência: é um dos principais mecanismos para evitar repetições
desnecessárias. Observe o exemplo:
As crianças foram passear no parque. Elas foram acompanhadas de seus pais.
Em vez de:
As crianças foram passear no parque. As crianças foram acompanhadas de seus pais.
Coesão por substituição: são utilizadas palavras e expressões que retomam termos já
enunciados, empregando assim aquilo que chamamos de anáfora. Observe o exemplo:
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso isso volte a
acontecer, eles serão suspensos.
Em vez de:
Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso o mau comportamento volte a
acontecer, os alunos serão suspensos.
Coesão por elipse: ocorre por meio da omissão de uma ou mais palavras sem
comprometer a clareza da oração. Observe o exemplo:
Mariana faz o dever de casa e simultaneamente conversa com as amigas pelo bate-papo.
Em vez de:
Mariana faz o dever de casa e simultaneamente Mariana conversa com as amigas pelo
bate-papo.
Coesão por conjunção: possibilita relações entre os termos do texto através do emprego
de conjunções. Observe o exemplo:
Como estava doente, não fui à escola, embora tivesse provas nesse dia.
Coesão lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos ou
heterônimos. Observe o exemplo:
Carlos Drummond de Andrade é considerado o maior poeta brasileiro. O itabirano nasceu
no dia 31 de outubro de 1902 e faleceu no dia 17 de agosto de 1987. Gênio das letras,
deixou imortalizada em seus diversos livros sua contribuição para a literatura brasileira.
EXERCÍCIOS
COESÃO E COERÊNCIA
1- De acordo
com os
recursos
coesivos que
conferem
unidade textual,
responda: que
elemento, na
tira a seguir,
garante a
coesão textual e
que efeito de
sentido ele
atribui ao
pensamento.da
esposa do
general?
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2- Observe que, na tira transcrita abaixo,
há uma situação de interlocução: José da
Silva escreve uma declaração de amor a
Maria da Conceição.
b) O que provoca estranhamento com
relação a esta carta?
c) O que provoca o riso na leitura do
último quadrinho?
3- (Unicamp-SP) Leia a tira abaixo e
responda em seguida às perguntas:
a) A história contém no total cinco falas.
Transcreva aquela que instaura o impasse
do diálogo.
b) O dono do bar propõe-se a satisfazer
qualquer desejo dos clientes. Transcreva
a frase que indica essa possibilidade.
a) Que elementos linguísticos são responsáveis
pela manutenção da interlocução?
4- As frases abaixo apresentam problemas de coesão textual. Identifique o problema e
depois reescreva-as tornando-as coesas.
a) Mais de cinquenta mil pessoas compareceram ao estádio para apoiar o time onde seria
disputada a partida final.
b) Não concordo em nenhuma hipótese com seus argumentos, pois eles vão ao encontro
dos meus.
c) A casa, que ficava em uma região em que fazia bastante frio durante o inverno.
d) A plateia, conquanto reconhecesse o enorme talento do artista, ao final do espetáculo
aplaudiu-o de pé por mais de cinco minutos.
e) Durante todo o interrogatório, em nenhum momento o acusado não negou que tivesse
sido ele o autor do delito.
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5. Nas questões abaixo, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto
final. Retire o ponto final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer
compatível, usando para isso os elementos de coesão adequados.
a- O solo do Nordeste é multo seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas,
imediatamente brota a vegetação.
b- Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e
os preços vão disparar.
c- Inverta a posição dos segmentos contidos na questão 2 e use o conetivo apropriado:
d- Vai faltar alimento e os preços vão disparar. Uma seca desoladora assolou a região sul,
principal celeiro do país.
e- O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas.
Fortíssimas chuvas inundaram a cidade.
6. As questões abaixo apresentam problemas de coesão por causa do mau uso do
conectivo, isto é, da palavra que estabelece a conexão. A palavra ou expressão conectiva
inadequada vem em destaque. Procure descobrir a razão dessa impropriedade de uso e
substituir a forma errada pela correta.
.. . .
a- Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. Apesar de que já se pense em
racionamento de água e energia elétrica.
b- As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como se não existisse perigo
algum, mas o policial continua folgadamente tomando o seu café no bar.
c- Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o estado do gramado do
Maracanã não é dos piores.
d- Uma boa parte das
crianças mora muito longe, vai
à escola com fome, onde
ocorre o grande número de
desistências.
7. a) A fala de Helga no
segundo quadrinho indica um
pressuposto sobre os
homens. Explicite-o.
b) Que opinião sobre o
casamento fica implícita a
partir da identificação deste pressuposto?
8. (Unicamp-SP) Na tira abaixo. a lesma Flecha manifesta duas opiniões contraditórias.
uma explícita e uma implícita (isto
é. subentendida).
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a) Explicite a opinião que Flecha
deixa implícita.
b) Segundo esse texto, em qual das
duas opiniões Flecha realmente
acredita?
c) Qual é a passagem da tira que
permitiu que você chegasse a essa
conclusão? Justifique.
9. Nestas questões ocorrem alguns fragmentos narrativos que apresentam algum tipo de
incoerência. Tente identificar e explicar o tipo de incoerência que você vê.
a- Devo confessar que morria de Inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca
que o pai lhe trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e
fazia xixi. Ela me alucinava. Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite
que fosse.
Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte,
quando acordei, lá estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia
deixado. Imaginando que ela estivesse preocupada, telefonei-lhe e ela mais do Que de-
pressa veio buscá-la.
b- Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até
hoje e talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa,
preocupada em manter as milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira,
detesto comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de
chinês eu só sei o nome do Sheng.
No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me
convidou para jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os
velhos, conversei com eles, ouvi multas histórias da família e da China, comi tantas coisas
diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng.
c- Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para acordar às seis da manhã e
encarar mais um dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina
da loto. Fora de si, acordou toda a família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as
seis, sem forças sequer para, erguer-se da cadeira, o filho mais velho teve de carregá-lo
para a cama. Não tinha mais força nem para erguer o braço.
Quando o despertador tocou, Osvaldo, esquecido da loteria, pôs-se Imediatamente
de pé e, ia preparar-se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não precisa
trabalhar nunca mais na vida.
d. O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar
livre e não tinha o menor gosto pelas atividades Intelectuais: Por toda a parte, havia sinais
disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de
xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as obras completas de. Shakespeare.
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10. O texto seguintes são trechos de redações de alunos citados por Maria Thereza Fraga
Rocco em seu livro Crise na linguagem; a redação no vestibular. Neles há algum tipo de
incoerência. Aponte-a e comente-o.
a) "Pelo tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego.
O envelope não tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco."
b) "Eu não ganhei nenhum presente, só ganhei uma folha em bronco, meu retrato de pôster
e um disco dos Beatles.”.
c) "Pela manhã recebi uma carta repleta de conselhos. Era uma carta em branco e não
liguei para os conselhos já que conselhos não interessam para mim pois sei cuidar da
minha vida."
11. Complete
A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao
quintal com ele, mexeu _______________ com um pau (tinha nojo) e constatou que
________________ tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se
a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a
ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai”. Mas o
menino não se conformava. Pegou ________________ no colo e pôs-se a acariciar-lhe
o casco duro. A mãe disse que comprava __________________, mas ele respondeu que
não queria, queria ____________________, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um
velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobrezinho parecia estar mesmo
profundamente abalado com a morte ___________________.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se
tratava. O menino mostrou-lhe __________________. A mãe disse: "Está aí assim há
meia hora, chorando que nem maluco. Não sei o que faço. Já lhe prometi tudo, mas ele
continua berrando desse jeito." O pai examinou a situação e propôs: "Olha, Henriquinho.
Se_________________ está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa
_________________ aí e vem cá com o pai". O garoto depôs cuidadosamente
___________________ junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na
poltrona, botou o garoto no colo e disse: "Eu sei que você sente muito a morte
_________________. Eu também gostava muito ________________ . Mas n6s vamos
fazer pra _________________ um grande funeral." (Empregou de prop6sito a palavra
difícil.) O menininho parou imediatamente de chorar. "Que é funeral?". O pai lhe explicou
que era um enterro. "Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastantes
balas, bombons, doces e voltamos pra casa. Depois botamos _______________ na caixa
em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os
meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o 'Happy-Birth-Day-To-You' pra
________________ e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um
buraco no fundo do quintal, enterramos ____________________ e botamos uma pedra
em cima com o nome _______________e o dia em que ________________morreu. Isso é
que é funeral! Vamos fazer isso?" O garotinho estava com outra cara. "Vamos, papai,
vamos! _________________vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou
apanhar _________________. " Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito
no quintal. "Papai, papai, vem cá, ___________________está viva!" O pai correu pro
quintal e constatou que era verdade. _________________ estava andando de novo,
normalmente. "Que bom, hein?" - disse -" ________________ está viva! Não vamos ter
que fazer o funeral!" "Vamos sim, papai" - disse o menino ansioso, pegando uma pedra
bem grande - "Eu mato ___________________ ."
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Moral: O importante não é a morte, é o que ela nos tira.
(Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro, Nórdica, 1979).
APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA
Leia os textos a seguir e responda as questões:
TEXTO I
Mudança constante, progresso apenas relutante
Algumas correntes da filosofia grega pregavam que a realidade podia ser encarada como
um rio em movimento – o constante fluxo da água o tornava sempre um lugar em incessante
mudança, jamais havendo dois rios iguais em diferentes intervalos de tempo. Tal ideia ainda é
adequada para explicar o nosso mundo atual, em que os crescentes avanços do conhecimento
científico contribuem para acentuar exponencialmente o fluxo das mudanças, ampliando o rio da
realidade para uma cachoeira em plena queda. Dentro desse novo contexto, cabe discutirmos,
ante a velocidade e inevitabilidade das mudanças, se elas são positivas para a sociedade em sua
atual forma e de que modo se desenvolverá o contínuo progresso científico.
Primeiramente, associando os dois objetivos citados, vale compararmos as ideias de
progresso científico com a de evolução social. A teoria da evolução, como se sabe, foi
desenvolvida por Charles Darwin e sua aplicação na compreensão da sociedade humana
encontra duas interpretações distintas. A primeira é oriunda da corrente racionalista, do século
XIX, e encara toda a evolução como um processo linear que resultaria, ao seu término, em uma
sociedade plena por meio de “fases evolutivas”. As mudanças efetuadas pelo homem, nesse
caso, seriam necessariamente positivas, pois, por serem frutos da acumulação de conhecimentos
técnicos e científicos, levariam à plenitude social. Mas é baseada justamente na ineficiência de
tais avanços técnicos em solucionar as tensões sociais que surge uma segunda interpretação
evolucionista: a de que o sucesso das mudanças não se relaciona com sua capacidade em trazer
progresso social, mas depende de fatores como as relações de poder e de exploração,
verdadeiros mecanismo de seleção natural das mudanças.
O segundo ponto de vista leva ampla vantagem em relação ao primeiro quando
comparamos os aspectos teóricos diante da dura realidade prática. Para isso, basta tomarmos
como exemplo a Revolução Industrial. De acordo com os seguidores da evolução linear, tal
revolução seria extremamente benéfica, pois permitiria, afinal, que o conhecimento obtido pelo
homem o levasse a melhor controlar seu futuro. No entanto, ela produziu um enorme abismo
social na Inglaterra, onde fora concebida, e ainda trouxe gravíssimos danos ao meio ambiente e à
saúde humana. De forma semelhante, podemos observar que enquanto o crescimento da
tecnologia no último século trouxe invenções como os computadores, ela também acarretou
desemprego em massa e aumento agravante das diferenças sociais entre países pobres e ricos.
O que ocorre, na verdade, é que a tecnologia se desenvolveu, ou evoluiu, em direção à
obtenção de lucro, e não na melhoria da qualidade de vida de grande parcela do globo. Ao
contrário da obtenção da utópica sociedade plena, a evolução do conhecimento prejudicou a
espécie como um todo. Assim, fica clara a diferença entre os progressos técnicos e sociais.
Infelizmente, enquanto o primeiro é uma constante no nosso mundo em mudança, o segundo
continua como um mero sonho. Com base nos argumentos levantados, podemos concluir que o
atual fluxo de mudanças não é positivo para a nossa sociedade.
Devemos selecionar o progresso que nos leve ao surgimento de uma melhor espécie,
da mesma forma que a natureza seleciona seus habitantes mais adaptados. O desenvolvimento
do conhecimento torna as mudanças inevitáveis, mas ainda cabe a nós usá-las como forma de
melhorar nossa sociedade.
(Vestibular Unicamp – Redações 2003. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.)
APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA
1- O texto dissertativo apresenta três partes essenciais: uma introdução, na qual é exposta a tese
ou idéia principal que resume o ponto de vista do autor acerca do tema; o desenvolvimento,
constituído pelos parágrafos que explicam e fundamentam a tese; e a conclusão.
Numere os parágrafos do texto em estudo e identifique:
− o parágrafo em que é feita a introdução do texto; _____________
− os parágrafos que constituem o desenvolvimento do texto; ___________
− o(s) parágrafo(s) de conclusão. _____________
2- Qual é a tese defendida pelo autor? Em que parágrafo ela é explicitamente posta?
______________________________________________________________________________
3- desenvolvimento é formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Os argumentos podem
ser desenvolvidos por meio de procedimetntos como:
− comparação
- oposição ou contraste
− alusão histórica
- definição
− citação
- apresentação de dados estatísticos
− exemplificação
- relação de causa e efeito
Copie, do desenvolvimento do texto, o parágrafo em que é feito o uso de:
− alusão histórica; ______________________
− exemplificação/comparação;___________________
_ relação de causa e efeito; ____________________
− oposição/contraste._________________________
4- O texto dissertativo faz uso de dois tipos básicos de conclusão: a conclusão-resumo, que
retoma as ideias do texto, e a conclusão-sugestão, em que são feitas propostas para a solução
de problemas. Que tipo de conclusão o texto apresenta?
____________________________________________________________________________
5- Observe a linguagem apresentada no texto:
a) que tempos e que modos predominam nas formas verbais usadas?
____________________________________________________________________________
b) qual é a variedade linguística empregada: culta formal, culta informal,, coloquial, popular ou
regional. Justifique sua resposta.
____________________________________________________________________________
c) a linguagem é predominantemente pessoal ou impessoal? Justifique sua resposta com base
nos pronomes e formas verbais empregados.
____________________________________________________________________________
d) o texto revela maior preocupação com a expressividade, com a emotividade ou com a
precisão das informações?
____________________________________________________________________________
6- Escreva abaixo 3 características do texto dissertativo- argumentativo.
____________________________________________________________________________
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TEXTO II
TEATRO E ESCOLA: O PAPEL DE EDUCAR
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades
completamente diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de
aula e aos seus assuntos pretensamente “sérios”, o teatro se configura como um espaço de
lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga,
veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com suas
tragédias, Sófocles e Eurípedes não visavam apenas à diversão da plateia, mas também e,
sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de
transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter
assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo rei)? Poderia uma mãe assassinar os
filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda
atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no
lago para poder namorar mais livremente)?
Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores míticos, baseados na tradição
religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas
leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em
choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. “Ir
ao teatro”, para os gregos, não era apenas diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino
da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.
Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais
(tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro
moderno? Para Bertolt Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos,
a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel
essencialmente pedagógico, voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a
resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.
O teatro, ao apresentar situações de nossa própria vida – sejam elas engraçadas, trágicas,
políticas, sentimentais, etc – põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez
na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada
representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É
uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos
e dos camarins.
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem é inegável. A escola
sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem
própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação
plena do ser humano.
Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o
cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do
texto e a vibração do público. Vamos ao teatro!
(Ciley Cleto, professora de Língua Portuguesa, em São Paulo p, 2003.)
1 - O texto dissertativo apresenta três partes essenciais: uma introdução, na qual é exposta a
tese ou ideia principal que resume o ponto de vista do autor acerca do tema; o
desenvolvimento, constituído pelos parágrafos que explicam e fundamentam a tese; e a
conclusão.
→ Numere os parágrafos do texto em estudo e identifique:
a) o parágrafo em que é feita a introdução do texto; _____________
b) os parágrafos que constituem o desenvolvimento do texto; ___________
c) o(s) parágrafo(s) de conclusão. _____________
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2- Qual é a tese defendida pelo autor? Em que parágrafo ela é explicitamente posta?
3 - Desenvolvimento é formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Os argumentos
podem ser desenvolvidos por meio de procedimentos como:
− comparação
- oposição ou contraste
− alusão histórica
- definição
− citação
- apresentação de dados estatísticos
− exemplificação
- relação de causa e efeito
→ Copie, do desenvolvimento do texto, o parágrafo em que é feito o uso de:
− alusão histórica; __________________________
− exemplificação/comparação;________________
− relação de causa e efeito; __________________
− oposição/contraste._______________________
4 - O texto dissertativo faz uso de dois tipos básicos de conclusão: a conclusão-resumo, que
retoma as ideias do texto, e a conclusão-sugestão, em que são feitas propostas para a solução
de problemas. Que tipo de conclusão o texto apresenta?
5 - Observe a linguagem apresentada no texto:
a) que tempos e que modos predominam nas formas verbais usadas?
b) qual é a variedade linguística empregada: culta formal, culta informal, coloquial, popular ou
regional. Justifique sua resposta.
c) a linguagem é predominantemente pessoal ou impessoal? Justifique sua resposta com base
nos pronomes e formas verbais empregados.
d) o texto revela maior preocupação com a expressividade, com a emotividade ou com a
precisão das informações?
6- Do ponto de vista das ideias, por que a autora se refere ao teatro grego e ao teatro de
Brecht para fundamentar a tese?
7- Explique esta afirmação do texto: “ o teatro ensina, o teatro é escola”.
8 - Escreva abaixo 2 características do texto dissertativo- argumentativo. _________________
Síntese de Termos da Oração
TEMOS
ESSENCIAIS
TERMOS INTEGRANTES TERMOS ACESSÓRIOS
SUJEITO COMPLEMENTO
NOMINAL
ADJUNTO ADNOMINAL
COMPLEMENTO
VERBAL ( OBJETO
DIRETO E OBJETO
INDIRETO)
ADJUNTO ADVERBIAL
PREDICADO AGENTE DA PASSIVA APOSTO
PREDICATIVO DO
SUJEITO E
PREDICATIVO DO
OBJETO
VOCATIVO
Sujeito
É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Pode ser identificado através da pergunta
"quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração. O verbo concorda com o
sujeito. Pode vir no inicio, meio ou final da frase. Jamais separa-se o sujeito do predicado com
vírgula.
Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.
Sujeito: um sol claro
Núcleo: sol
Classificação do sujeito:
I. Simples: tem um único núcleo.
Exemplos: O velho navio aproximava-se do cais/ Ele aproximava-se do cais.
II. Composto: tem dois ou mais núcleos
Exemplo: As ruas e as praças estão vazias.
III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou
pelo contexto em que aparece. Aparece sempre com as pessoas: eu, tu, ele, nós, vós.
Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu)
IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito.
1º ) CASO►Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior. Aparece
sempre com a pessoa eles.
Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos.
2º ) CASO►Com verbo na 3ª pessoa do singular + se + preposição( A, À, DE, DA, D0, COM,
SEM, PARA, POR, ENTRE, PERANTE...)
Exemplo: Precisou-se de novos professores.
3º ) CASO► Com verbo intransitivo + se+ advérbio : modo( bem, mal..),negação( não...),
lugar(aqui), dúvida( talvez...), tempo ( hoje...) etc.)
Exemplo: Come-se bem naquela cidade
Orações sem sujeito:
I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.
Exemplos: Aqui já houve grandes festas ( acontecer)/ havia pessoas na fila( existir)/ Há tempos
que não o vejo( tempo passado)
II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias.
tempo► Amanhã faz dez anos que ele partiu./ É primavera
Horas► ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o
acompanha. (É uma hora/ São nove horas)/
Datas► Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia .
Distancia► São duas quadras da minha casa a sua ( concorda como o número a que se refere)
III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza.
Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui.
TIPOS DE SUJEITO
1) Sublinhe o sujeito e identifique o(s) núcleo(s); depois diga se o sujeito é simples ou composto:
a) A batucada continuou madrugada afora.
b) A animada orquestra volta de novo à cidade.
c) Patrões e empregados continuam as negociações.
d) Deixou rápido o palco o engraçado palhaço.
e) Greves e passeatas são formas de luta dos estudantes.
f) O longo desabafo trouxe-lhe a paz.
g) A psicóloga, o professor e a diretora analisaram o caso.
h) As duas meninas passeavam pela calçada.
i) Todos os atletas foram homenageados.
j) O prefeito e os vereadores se reuniram na Câmara.
2) Classifique o sujeito das orações abaixo em: determinado (oculto) ou indeterminado:
a) Quebraram a vidraça da Dona Maria.
b) Vou ao cinema na sessão das dez.
c) Amanhã, viajaremos bem cedo.
d) Roubaram meu talão de cheques.
e) Andam pichando os muros lá de casa.
f) Cumprirei a promessa.
g) Dizem que a Gracinha vai casar.
h) Esqueci a chave do carro em casa.
i) Ficamos tristes com a notícia.
j) Contaram a história errada.
k) Que alegria! Fizeste a tarefa.
l) Procuraram você por todos os lugares.
m) Levaram minha carteira.
n) Falarei com ele a respeito desta história.
o) Resolveram o problema.
p) Instalaram novas máquinas na fábrica.
3) Numere de acordo com o seguinte código:
(1 ) Sujeito Simples (2 ) Sujeito Composto (3 ) Sujeito Oculto (4 ) Sujeito Indeterminado
( 5 ) Oração sem sujeito
( ) Vou viajar hoje.
( ) Faz muitos anos que ele partiu.
( ) A chuva impediu-lhe a saída.
( ) Estão aí fora o repórter e o fotógrafo.
( ) Assaltaram a loja da esquina.
( ) Precisamos de bons médicos.
( ) Há bons filmes em exibição.
( ) Aquele mecânico está procurando
emprego.
( ) A velhinha e o fiscal fizeram um acordo.
( ) Tomaram a bicicleta do garoto.
( ) Ventou muito ontem à noite
4) Os livros escolares devem ser tratados com carinho. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto b) indeterminado c) simples d) oração sem sujeito
5) Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado b) composto c) simples d) nenhuma das anteriores
6) Entusiasmo e disciplina caracterizaram o desfile. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado b) composto c) oração sem sujeito d) simples
7) A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
c) O sujeito está simplesmente oculto.
d) O fato é atribuído a um ser determinado.
8) Defina o tipo de sujeito desta oração: Faz dez anos que cheguei aqui.
a) Sujeito oculto. b) Sujeito simples. c) Sujeito indeterminado. d) Oração sem sujeito.
9) Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta
oração?
a) Nunca ninguém / composto. b) Ninguém / simples. c) Ninguém /indeterminado.
d) Nunca / simples.
10) Amanhecia silenciosamente. Nesta oração temos:
a) Sujeito simples b) Oração sem sujeito. c) Sujeito indeterminado. d) Sujeito oculto.
SUJEITO é o termo da oração sobre o qual se declara algo.
PREDICADO é o termo da oração que expressa o que se declara sobre o sujeito.
PARA ENCONTRAR O SUJEITO, FAZEMOS AS PERGUNTAS: QUEM? OU O QUÊ? (ANTES
DO VERBO)
1) Encontre o sujeito das orações abaixo. Faça como o modelo:
O garoto ganhou vários presentes.
Quem ganhou vários presentes? O garoto. (sujeito)
a) A telefonista foi muito atenciosa.
b) O ônibus está lotado. c) Partiu o último trem.
d) A miséria produz a violência. e) Tio Severino falava difícil.
2) Sublinhe o sujeito das orações abaixo:
a) Os trabalhadores desempregados concentraram-se diante da Prefeitura.
b) As garotas discutiram o texto animadamente.
c) Estiveram aqui alguns repórteres.
d) O robô virou uma grande atração.
e) Os automóveis paravam na esquina.
f) Disciplinados pedestres cruzavam a movimentada avenida.
g) Aumentavam da noite para o dia os barracos.
h) Os moradores querem um semáforo no cruzamento.
i) Voou agora o último pássaro preso.
j) Viajaram ontem nossos atletas.
k) O cadeado deste portão está com defeito.
l) O leite materno é importante nos primeiros meses da criança.
3) Circule o sujeito e sublinhe o predicado nas seguintes orações:
a) Grandes navios deixavam o velho porto.
b) Os portuários estão em luta por melhores salários.
c) Nossas economias estão chegando ao fim.
d) Está concluído o projeto.
e) Sua redação está com poucos erros.
f) No Carnaval, muitos turistas estarão aqui.
4) Ligue cada sujeito (coluna I) ao seu predicado (coluna II):
sujeitos
A festa
As crianças
O hospital
A garotinha
Eu
predicados
 estudei bastante para a prova.
 completou sete anos.
 acabou muito cedo.
 adoram brincar.
 recebeu novos equipamentos.
5) Escreva se é sujeito ou predicado o trecho destacado em cada uma das orações:
a) Os meninos estavam entretidos com o carrinho.
b) O Brasil reserva muitas surpresas ao turista.
c) Viajaram às pressas o fidalgo e seu escudeiro.
d) À noite, o trem sempre sai atrasado.
6) Complete a lacuna com um sujeito criado por você:
a) No inverno, ___________________________ sofrem muito.
b) ___________________________ remavam sem cessar.
c) ___________________________ deu uma goleada no campeão.
d) ___________________________ protestaram contra os altos preços.
e) ___________________________ está na oficina para ser consertado.
f) Saiu agora ___________________________.
7) Complete com um predicado criado por você:
a) Os feirantes b) O prédio da praça
c) Alguns animais desta mata d) A antena da televisão
e) Os moradores deste bairro f) Este pronto-socorro
8) Sublinhe o sujeito e, em seguida, destaque seu núcleo conforme o modelo:
A funcionária da portaria atendeu-nos bem.
Núcleo do sujeito: funcionária
a) O ciclista se acidentou gravemente.
b) A nova escola será inaugurada brevemente.
c) Nosso bravo time manteve a liderança do campeonato.
d) Ainda estão sem escola as crianças desta favela.
e) Aquela simpática escritora escreve para crianças.
f) Os gentis empregados saíram para almoçar.
9) Separe o Sujeito do Predicado, depois grife o núcleo ou os núcleos, se houver, e
classifique o sujeito em simples, desinencial (implícito), composto, indeterminado ou
oração sem sujeito.
a) As duas crianças estavam na creche da prefeitura.
b) A madeira é usada na fabricação de utensílios domésticos, na construção de embarcações e
de casas.
c) Naquele rio perigoso, os meninos desobedientes nadavam.
d) As florestas nativas de São Paulo sobrevivem em pequena parte do território estadual.
e) Por minha vontade eu ficava ouvindo aquele menino a vida interira.
f) Os dois sobrinhos e seus colegas de escola foram acampar.
g) Entregaram o cheque hoje pela manhã.
h) Olhávamos as vitrines.
i) Os exportadores brasileiros vendem anualmente milhares de toneladas de frango.
j) No carnaval, colorem a calçada confetes e serpentinas.
Predicado
É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)
I. Predicado verbal:
Apresenta verbos significativos. Apresenta um complemento verbal ou nominal. O núcleo é o
verbo.
Exemplo: Eles estavam na praça.
II. Predicado nominal:
Apresenta verbos de ligação ( ser, estar, ficar, viver, virar, tornar-se, continuar, permanecer
III. Predicado verbo-nominal:
Apresenta verbo significativo ( verbos de ação)
Apresenta predicativo (do sujeito ou de objeto)
Dois núcleos: o verbo e o predicativo.
Exemplos: Eles invadiram furiosos a loja./ Todos consideram ruim o filme.
1) Separe sujeito e predicado nas orações abaixo. Depois, circule os núcleos do predicado e
marque (PN) para predicado nominal, (PV) para predicado verbal e (PVN) para predicado verbo-
nominal.
( ) Jonas chegou irritado.
( ) O discurso foi emocionante.
( ) Chove bastante em São Paulo.
( ) O diretor aceitou o convite.
( ) Tatiana é muito sorridente.
( ) Os turistas chegaram cansados.
( ) Aquela janela é de alumínio.
( ) A última partida foi difícil.
( ) Meus tios viajaram para Londres.
( ) O ônibus saiu atrasado.
( ) Lá em casa somos três.
( ) Clarice e Claudete são gêmeas.
( ) Eu adoro comprar sapatos.
( ) Margarete escolheu seu vestido de casamento.
( ) Anderson mora em Manaus.
( ) A História é a mestra da vida.
( ) Os preços dos imóveis estão altíssimos.
( ) Amanheceu.
( ) Minha irmã está na escola.
Identifique e Classifique o Predicado:
01. José chegou cansado.
02. O espetáculo foi emocionante.
03. Chove bastante na minha região.
04. O professor já corrigiu as provas.
05. Prenderam o ladrão.
06. Monica é muito simpática.
07. Vive-se bem no campo.
08. Perdi minha caneta.
09. Você acha minha caneta feia?
10. Os excursionistas chegaram cansados.
11. Bateram à porta.
12. Estava irritado com as brincadeiras.
13. Compareceram todos atrasados à reunião.
14. Come-se com fartura em sua casa.
15. Foi muito difícil a última questão.
16. Cresceram aquelas árvores.
17. O ônibus saiu atrasado.
18. Anoiteceu.
19. Chegaram os filhos da vizinha.
20. Crê-se em Deus.
Complementos verbais
I. Objeto direto: complemento de um verbo
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto
c) Pode ser trocado por o, as, os, as.
d) A oração admite voz passiva.
Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente
II. Objeto indireto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto.
c) Apresenta-se sempre com preposição
d) A oração não admite voz passiva.
Exemplo: Todos discordam de você.
ATIVIDADE
A. Sublinhe o objeto direto dos verbos destacados nas orações abaixo:
1. A polícia prendeu o ladrão.
2. Todos apreciavam o espetáculo.
3. Visitaremos nossos amigos.
4. Desejo tua felicidade.
5. Maria servirá o jantar.
6. A criança comeu tudo.
B. Sublinhe o objeto indireto do verbo existente em cada frase e passe um risco em cima da
preposição que o liga ao verbo:
1. Gosto de sorvete.
2. Os professores confiam em você.
3. Não concordo com isto.
4. Necessitamos de sua colaboração.
5. Sempre obedecemos a nossos pais.
6. Esperei por eles.
C. Agora sublinhe o objeto indireto e escreva dentro do parênteses a combinação da preposição:
1. Gosto deste sorvete. (__________________)
2. Já pensamos na sua sugestão. (________________)
3. Recorreremos aos amigos. (_______________)
4. Os alunos desobedeceram à professora. (________________)
5. Ele optou pelo melhor emprego. (_______________)
6. O médico cuida dos doentes. (________________)
D. Identifique e classifique os complementos verbais (objeto direto e indireto):
1. Os lavradores plantaram o milho.
2. Isto depende de sua vontade.
3. Todos colaboraram com você.
4. Cumprimentamos os professores.
5. Os alunos precisam deste livro.
6. Observamos sua atitude.
7. Ele merece nosso respeito.
8. Maria emprestou dinheiro a João.
9. Dei aos colegas seu recado.
10. O professor prometeu recompensa aos seus alunos.
11. Contei tudo a meus pais.
12. Entregue ao vizinho esta encomenda.
1) Distinga os Complementos Nominais dos Objetos Indiretos:
01. Temos confiança em nossos jogadores.
02. Já organizamos a resistência a qualquer ataque inimigo.
03. Naquela situação difícil recorremos ao diretor.
04. Insisti na proteção ao meio-ambiente.
05. Gostamos de pessoas sinceras.
06. Lembre-se, pelo menos, dos amigos.
07. Fez grandes investimentos em terras.
08. A notícia agradou a todos.
09. O orador fez alusão ao fato.
10. O sertanejo sentia desprezo pelos automóveis.
11. Os retirantes tinham carência de atenção.
12. Era uma ressurreição de cemitérios antigos.
13. Os retirantes careciam de atenção.
14. A água é necessária à vida.
15. Os investidores refaziam-se da depreciação.
16. Cancelamos nossa ida à Bahia.
17. Correu a notícia do cão perdido.
18. Sou favorável à sua promoção.
19. Não se esqueça da lição.
20. João ficou a disposição da justiça.
21. Paulo estava consciente do erro.
22. Ele se encarregou do relatório.
23. Meu pai confia em mim.
24. Minha mãe tem confiança em mim.
25. José não gosta de televisão.
26. Meu filho tem loucura por música.
27. Ele mora perto de casa.
28. Tenho admiração por você.
29. Gosto muito de animais.
30. Eu gosto de contos surreais.
31. Estou desgostoso com você.
32. Carlos gosta de música.
33. A professora não confia em seus alunos.
34. Meus filhos tem loucura por futebol.
35. Ela tem orgulho da filha.
36. Ele se encarrega do formulário.
37. O avião fez uma mudança de rota.
38. Não desobedeço a meus pais.
39. A comunidade aguarda a construção da estrada.
40. O torcedor tinha fé em seu time.
41. A moça ensinava pintura a meia dúzia de garotos.
Temos relacionados ao verbo
I. Agente da passiva:
a) Pratica a ação verbal na voz passiva.
b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.
c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.
Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.
1) Faça a transposição das frases em voz ativa para a voz passiva, conforme modelo.
Exemplo/modelo: Voz ativa: Os operários derrubaram a parede.
Voz passiva: A parede foi derrubada pelos operários.
a) Voz ativa: O governo fará os ajustes políticos necessários.
Voz passiva: Os ajustes políticos necessários foram feitos pelos políticos.
b) Voz ativa: Nós realizaremos a cerimônia até o próximo mês.
Voz passiva: A cerimônia será realizada por nós até o próximo mês.
c) Voz ativa: Os atletas conquistarão muitas vitórias nos próximos Jogos Pan-Americanos.
Voz passiva: Muitas vitórias serão conquistadas pelos atletas nos próximos Jogos ... .
2. Reconheça as vozes verbais nas seguintes orações:
a) A primavera chegou.
Voz ativa
b) Luís foi elogiado pelos professores.
Voz passiva
c) A situação piorou muito nestes últimos anos.
Voz ativa
d) Não se fica mais triste nesta casa.
Voz ativa
e) Os culpados pelo crime foram presos ontem à noite.
Voz ativa
f) O apartamento da Tiradentes foi vendido com sucesso.
Voz passiva
g) Os fatos foram considerados graves pela população.
Voz passiva
h) Lucas atropelou seu cachorro.
Voz ativa
3. Identifique o complemento nominal que aparece em cada oração abaixo.
1- A criança tinha necessidade de afeto.
2- Precisamos estar consciente de nossos direitos.
3- Fumar é prejudicial à saúde.
4- Essa lei é benéfica à cidade.
5- Esse aluno é responsável pela festa de formatura.
6- Temos muita confiança em nossos jogadores.
4. Passe as orações para a voz passiva e sublinhe o agente da passiva.
a) O exército cercou a cidade.
A cidade foi cercada pelo exército
b) O goleiro desviou a bola.
A bola foi desviada pelo goleiro
5) Transforme os verbos transitivos em nomes regidos de complemento nominal.
a) necessitar de carinho.
Necessidade de carinho.
b) sequestrar o empresário.
Sequestro do empresário.
c) confiar no colega.
Confiança no colega.
d) obedecer ao regulamento.
Obediência ao regulamento.
e) combater a fome.
Combate à fome.
6) Nas frases abaixo, aponte o complemento nominal.
a) Tinha grande amor à humanidade.
b) Sempre foi insensível com os amigos.
c) Comportou-se favoravelmente ao adversário.
7) Dê a função sintática dos termos destacados de acordo com o seguinte critério:
a) objeto indireto b) complemento nominal
(a ) O povo necessitava de alimentos.
( b ) O povo tinha necessidade de alimentos.
( a ) Eles confiam em amigos leais.
( a ) Creio em dias melhores.
( b ) Tenho dúvidas de suas palavras.
( a ) Duvido de suas palavras.
II. Adjunto adverbial:
a) Acrescenta ao verbo circunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade.
III. Adjunto adnominal:
a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.
b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)
Exemplo: As três árvores pequenas secaram.
ADJUNTO ADNOMINAL: é o termo da oração que acompanha o substantivo e a ele se refere.
Exemplos: Seu apartamento é espaçoso.
pronome substantivo
O pronome possessivo SEU acompanha o substantivo APARTAMENTO e a ele se refere. É
adjunto adnominal.
Ele sonhava com um emprego decente.
artigo subst. adjetivo
O artigo UM e o adjetivo DECENTE acompanham o substantivo EMPREGO e a ele se referem.
São adjuntos adnominais.
Podem funcionar como adjunto adnominal: o artigo, o adjetivo, a locução adjetiva, o numeral e o
pronome.
ATIVIDADES:
1) Sublinhe os adjuntos adnominais:
a) A violência não podia prejudicar o belíssimo jogo.
b) A esperançosa família acreditava na propaganda governamental.
c) Uma vida digna era a aspiração geral.
d) A televisão, às vezes, divulga produtos falsos.
e) Três reportagens foram escolhidas por um competente júri.
f) Você conseguiu o décimo lugar.
g) Há duas estradas ótimas, cortando a próspera região.
2) Diga se o adjetivo é adjunto adnominal ou predicativo do sujeito:
a) A atriz francesa chegou. __________________________________________.
b) A atriz é francesa. __________________________________________.
c) O pão está quentinho. __________________________________________.
d) Ele comeu um pão quentinho. __________________________________________.
e) Deu um aviso importante. __________________________________________.
f) O aviso é importante. __________________________________________.
g) Ela construiu a casa num terreno plano. __________________________________________.
h) O terreno é plano. __________________________________________.
i) A casa ficou novinha. __________________________________________.
j) Márcia mora numa casa novinha. __________________________________________.
3) Complete com adjuntos adnominais:
a) _____________________ velhinho vendeu _____________________ chácara.
b) _____________________ bombeiro salvou _____________________ jovem.
c) _____________________atletas venceram a difícil partida.
d) _____________________ crianças brincavam com jogos _____________________.
e) No _____________________ parque, presenciamos ____________ cena
_____________________.
DESCRIÇÃO: ADJUNTO ADNOMINAL/ ADJUNTO ADVERBIAL/ PREDICATIVO DO
SUJEITO/ ANÁLISE SINTÁTICA
1) Sublinhe os adjuntos adnominais das frases abaixo:
a) As bexigas verdes pareciam pássaros lentos.
b) Os autores do romance darão autógrafos.
c) A loja vende roupas infantis e jogos educativos.
d) Muitas pessoas famosas esquecem que são mortais.
2) Complete as frases com um predicativo do sujeito.
a) Minhas amigas são ____________________________.
b) As crianças permanecem ____________________________ durante o recreio.
c) Papai continua ____________________________.
d) Maria e Marcos andam ____________________________ nos últimos tempos.
e) Aquele ator é ____________________________.
3) Diga se o adjetivo é adjunto adnominal ou predicativo do sujeito.
a) Maria é bonita. __________________________________________.
b) A bela criança chorava muito. __________________________________________.
c) O bolo estava saboroso. __________________________________________.
d) Ele permaneceu calado. __________________________________________.
e) Marcelo era um garoto tímido. __________________________________________.
4) Sublinhe e classifique os adjuntos adverbiais presentes nas frases abaixo
a) Calmamente, ele saiu da sala.
b) Certamente, os alunos irão viajar.
c) Perto do clube da esquina, os meninos conversavam.
d) Brincar é muito saudável.
e) Os pássaros voam em círculos.
5) Observe se os adjuntos grifados ligam-se ao nome ou ao verbo. Classifique-os como
adjunto adnominal ou adjunto adverbial.
a) As bombas estouravam com estrondo.
b) Havia estrondos de bombas.
c) O ruído de um bonde cortava o silêncio.
d) O ruído de um bonde cortava o silêncio pesado.
e) Balões passavam silenciosamente.
6) No período: “Sem dúvida, este jovem gosta de música e toca órgão muito bem”, os termos
destacados são, respectivamente:
(A) objeto direto e objeto direto.
(B) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
(C) objeto indireto e adjunto adverbial de instrumento.
(D) objeto direto e objeto indireto.
(E) objeto indireto e objeto direto.
7) Separe o sujeito do predicado nas frases abaixo e classifique o predicado. Não se esqueça
de indicar o núcleo e classificar as outras palavras.
a) O artista apresentou um belo trabalho.
b) Nós compramos muitas frutas na feira.
c) Ele entregou uma carta ao pai.
d) Aquela criança acredita em fadas.
e) Nós somos inteligentes.
f) Alguns pássaros voam ali.
g) Nós confiamos em você.
h) Ele caminhava apressadamente.
i) Os avós pareciam felizes.
j) Os automóveis antigos encantam os colecionadores.
IV. Aposto:
a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.
Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.
V. Vocativo:
a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.
b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s)
Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.
2) Classifique os termos grifados abaixo em: APOSTO ou VOCATIVO.
a) Dr. Antunes, um excelente cirurgião, foi notícia de jornal.
b) Cuidado, Ricardo, que o coração é traiçoeiro!
c) Comandante, estamos nos aproximando do Aeroporto Internacional de Cumbica.
d) Eu tenho dois filhos doutores: um médico e um advogado.
e) Pai, dai-nos força e coragem!
f) Minas Gerais, solo de Tiradentes, tem magia.
g) Érico Veríssimo, grande escritor brasileiro, estimula nossa imaginação.
h) Ei, primo, como foi sua viagem aos Estados Unidos?
i) Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é uma bela cidade.
j) Por favor, garçom, traga-me uma água.
3) Grife os vocativos, separando-os com vírgulas:
a) Já escolheu seu apartamento madame?
b) Senhora sua reclamação será atendida.
c) Pegue a toalha seca para se enxugar meu filho!
d) Gente quem sabe o que é “faraônico”?
e) Bem-vindos senhores ao Brasil!
4) As frases a seguir são parecidas, mas têm significados diferentes.
I - Essa roupa cara não me
serve.
II - Essa roupa, cara, não me
serve.
a) Qual o significado de cada frase?
____________________________________________________________________________
b) Explique qual a diferença gramatical entre os termos das duas orações.
____________________________________________________________________________
5) Há alguns anos, uma propaganda de refrigerante na TV, uma adolescente e um homem já
de mais idade encontram-se casualmente num elevador. Ela está tomando o refrigerante e ele,
“jogando charme”, fazendo o tipo “galã”, tenta iniciar um diálogo.
Leia abaixo uma reprodução aproximada do diálogo entre os dois:
Ele: - Tá calor, neh?
Ela: - Hã, hã.
Ele: - Tá gostoso o refrigerante?
Ela: - Hã, hã.
Ele: - Qual o nome da gracinha?
Ela: - Tio, aperta o botão do andar 21?!
a) Qual dos falantes emprega um vocativo? Qual é esse vocativo?
b) Levando em conta o contexto, explique qual foi a intenção do falante ao escolher esse
vocativo para falar com seu interlocutor?
REVISÃO ANÁLISE SINTÁTICA
ANÁLISE SINTÁTICA, TERMOS DA ORAÇÃO
01. O sujeito não está corretamente destacado em:
a) Estados Unidos e Japão são superpotências.
b) Sempre haverá novas oportunidades.
c) Sempre existirão novas oportunidades.
d) Estavam quietos todos os alunos.
e) Chegaram cartas e telegramas.
02. A palavra em destaque não é sujeito na alternativa:
a) A bela menina deixou-se estar à janela.
b) Devagar se conquistam muitas coisas.
c) Nós o vimos chegar à janela do clube.
d) Mandei-o entrar imediatamente.
e) A mãe o fez estudar as lições escolares.
03. É teoricamente errado:
a) No predicado nominal, o verbo é de ligação.
b) Em um predicado verbal, pode haver predicativo.
c) Só no predicado verbo-nominal há predicativo do objeto.
d) No predicado verbal, o verbo pode ser intransitivo.
e) Na voz passiva, o predicado nunca é nominal.
04. Aponte a análise incorreta:
a) "Apressa-te devagar." (período simples; sujeito simples elíptico: tu)
b) "A arte é longa, a vida é breve." (período composto; o predicado das duas orações é
nominal)
c) "Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos." (período composto; o predicado das duas
orações é verbo-nominal)
d) "A crítica é fácil e a arte é difícil." (período composto; os dois sujeitos são simples e os
predicados são nominais)
e) "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce." (período composto; os sujeitos são simples e os
predicados são verbais)
05. Nas orações:
1ª) "E, no céu plúmbeo, há uma lua baça."
2ª) "Chão, gente, lua, estrelas, tudo está enxuto."
3ª) "Disseram muitas coisas lindas."
4ª) "Fala-se em liberdade e em sinceridade."
a) todas têm sujeito indeterminado
b) só a 1ª tem sujeito indeterminado
c) nenhuma delas tem sujeito indeterminado
d) só a 3ª e a 4ª têm sujeito indeterminado.
e) todas têm sujeito simples.
06. Em qual das orações não há sujeito?
a) Tristonha, escondia o rosto com as mãos.
b) Durante todo o dia, caminhamos sob um sol ardente.
c) Precisa-se de operários nesta obra.
d) Contaram-se coisas muito estranhas.
e) Nesta terra, faz muito frio.
07. Em qual alternativa há sujeito composto?
a) Deus, Deus, que farei?
b) Os livros, contemplei os quadros e as outras obras.
c) Nós, os homens do futuro, venceremos.
d) Foram João e Maria.
e) Ontem foi João e José, hoje.
08. Em "Reprovaram alguns autores esta história", qual é o núcleo do sujeito?
a) história; d) autores;
b) alguns autores; e) alguns.
c) reprovaram;
09. "O idealismo supõe a imaginação entusiasta que se adianta à realidade no encalço da
perfeição."
O sujeito núcleo da primeira oração é:
a) entusiasta; d) entusiasta;
b) o idealismo; e) que.
c) imaginação;
10. "Quando me procurar o desencanto, ou a morte, eu direi, sereno e confiante, que minha
vida não foi de todo inútil." O sujeito de procurar é:
a) indeterminado; d) me;
b) eu (oculto); e) elíptico.
c) o desencanto;
11. Os verbos destacados em: "E, então, escreveria meu nome em um papel e faria contas
com um lápis na mão" são respectivamente:
a) transitivo direto e indireto, ligação;
b) transitivo direto, transitivo direto;
c) intransitivo, transitivo direto;
d) transitivo direto e indireto, transitivo direto;
e) transitivo indireto, transitivo direto.
12. Na frase: "O senhor não gosta do retrato aqui neste canto?", o verbo da frase é:
a) transitivo direto;
b) transitivo indireto;
c) transitivo direto e indireto;
d) intransitivo;
e) de ligação.
13. Há verbo intransitivo em:
a) Derrubaram a casa contra minha vontade.
b) Chegaram agora de Marília todos os poetas.
c) Não concordo mesmo com isso.
d) Ouvi o trovão e vi a chuva copiosa.
e) Jamais acreditarei em fantasmas.
14. "O conferencista falou de política à platéia". O verbo falar, nesta oração, é:
a) intransitivo;
b) transitivo direto;
c) transitivo indireto;
d) transitivo direto e indireto;
e) verbo auxiliar.
15. O verbo é transitivo direto em:
a) Comprei um terreno e construí a casa.
b) Os operários dormem tranqüilos agora.
c) Consta que passaram no concurso.
d) O artista apareceu sorridente no palco.
e) Convém que estejam bem preparados.
16. Em "E quando a menina lhe telefonou, dias depois, comunicando que estudava o
modernismo, e dentro do modernismo sua obra, para o que o professor lhe sugerira contato
pessoal com o autor, ficou assanhadíssimo e paternal a um tempo", os verbos assinalados
são, respectivamente:
a) transitivo direto, transitivo indireto, de ligação, transitivo direto e indireto;
b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo indireto, de ligação;
c) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, transitivo direto, de ligação;
d) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, de ligação;
e) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, de ligação, transitivo direto.-
17. Qual a alternativa correta para completar?
"Não___ ajudou, nem ___ pediu nada, não ___ julgou e nem ___ condenou por isso."
a) o, lhe, o, o; d) o, lhe, lhe, o;
b) o, lhe, o, lhe; e) o, lhe, lhe, lhe.
c) lhe, lhe, o, o;
18. Assinale a opção em que houve erro, ao se substituir a expressão destacada pelo pronome
oblíquo:
a) “Antecederam a Segunda Guerra Mundial." / antecederam-lhe.
b) "Iniciando a série de science fiction." / iniciando-a.
c) "Procuraram descrever a sociedade do futuro." / procuraram descrevê-la.
d) "Presenciava todos os atos " / presenciava-os.
e) "Caracterizam as modificações." / caracterizam-nas.
19. Em qual alternativa o se é pronome apassivador:
a) Se não chego a tempo...
b) Afastou-se o diretor, pisando forte.
c) Apagaram-se as luzes.
d) Precisa-se de responsabilidade.
e) Deu-se pressa em sair.
20. "O professor atravessou o pátio apressado."
a) Nesse período há um predicado verbo-nominal com predicativo do objeto;
b) "Atravessou o pátio apressado" = predicado verbal;
c) o pátio = núcleo do predicado;
d) apressado = predicativo do sujeito;
e) todas estão corretas.
21. Assinale a alternativa com predicado é verbal:
a) A morte do homem causou todo o rebuliço.
b) A mulata cantava e sambava alegre.
c) Um belo dia ensolarado parece bom para o passeio.
d) João, depois da bebedeira, saiu alegre da festa.
e) Os políticos, nas eleições, tornam-se patriotas.
22. É incorreta a análise do pronome oblíquo na opção:
a) Isso não me convém. (objeto indireto);
b) Convidaram-te para a festa? (objeto direto);
c) Telefonei-lhe no sábado. (objeto indireto);
d) Saudaram-te pela vitória. (objeto indireto);
e) A verdade os constrangeu. (objeto direto).
23. O termo em destaque não é adjunto adnominal:
a) Infinitos são os poderes de Deus.
b) O amor a Deus nos torna mais caridosos.
c) A inocente menina tem uma beleza de anjo.
d) Funcionários sem responsabilidade serão demitidos.
e) Pessoas sem escrúpulo não merecem consideração.
24. Assinale a análise incorreta:
a) Mozart nasceu compositor. (predicativo do sujeito);
b) Não duvides das verdades divinas. (objeto indireto);
c) Foi difícil o desembaraço da bagagem no aeroporto. (complemento nominal);
d) Vives cercado por perigos. (agente da passiva);
e) Caíram bombas sobre a cidade. (sujeito).
25. No período "Falsos conceitos, meia ciência por parte de professores, complicação e
pedantismo de nomenclatura vazia, tudo isso produziu e produz nos alunos uma sadia aversão
pela análise sintática.”, a expressão pela análise sintática é:
a) adjunto adnominal;
b) agente da passiva;
c) complemento nominal;
d) objeto indireto;
e) aposto especificativo.
26. Qual a função sintática do termo destacado em "Parece enfermo o seu irmão.":
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) predicativo do sujeito;
d) predicativo do objeto;
e) objeto indireto.
27. Observar as duas frases a seguir:
I. No ano passado havia passas no meu pudim.
II. No ano passado existiam passas no meu pudim.
Em I o verbo está no singular e em II está no plural porque, quando é sinônimo de existir, o
verbo haver:
a) tem sujeito e é transitivo direto;
b) tem sujeito e é intransitivo;
c) não tem sujeito e é transitivo direto;
d) não tem sujeito e é intransitivo;
e) tem sujeito mas não tem objeto.
28. Nas orações a seguir:
I. As chuvas abundantes, pródigas, violentas, fortes, anunciaram o verão.
II. Eu e você vamos juntos.
III. Vendeu-se a pá.
O sujeito é respectivamente:
a) composto, simples, indeterminado;
b) composto, composto, indeterminado;
c) simples, simples, oculto;
d) simples, composto, a pá;
e) composto, simples, a pá.
29. O sujeito se classifica do mesmo modo que o da frase: "Faz muito calor no Rio o ano
inteiro".
a) Devia haver mais interesse pela boa formação profissional.
b) Falaram muito mal dos estimuladores de conflitos.
c) Vive-se bem no clima de montanha.
d) Almejamos dias melhores.
e) Haviam chegado cedo os candidatos.
30. O se é índice de indeterminação do sujeito em:
a) E não se ouvia o som plangente do sino.
b) Assiste-se, na rua, a espetáculos degradantes.
c) Alguém se arrogava o direito de protestar.
d) Não mais se falsificará a tua assinatura.
e) Adquiriu-se muita experiência nesse trabalho.
31. "Não engoliu coisa nenhuma.” e “O senhor pode ir descansado." Os predicados dos dois
períodos são, respectivamente:
a) verbal e verbal;
b) verbal e nominal;
c) verbal e verbo-nominal;
d) nominal e verbo-nominal;
e) verbo-nominal e verbo-nominal.
32. Falhou a análise sintática em:
a) A construção de novas estradas requer vultosos recursos. (complemento nominal)
b) A bela construção do engenheiro mereceu muitos elogios. (adjunto adnominal)
c) O combate às doenças devia ser prioridade de todos os governos. (complemento nominal)
d) Inúmeras são as riquezas do Brasil. (adjunto adnominal)
e) A disputa pela presidência da Republica está mobilizando o Brasil.(adjunto adverbial)
33. Qual a alternativa que não tem adjunto adnominal?
a) "No enterro do carcereiro, os detentos choravam."
b) "Os covardes duram mais, mas vivem menos."
c) "Os vícios de outrora são os costumes de hoje."
d) "Correr não adianta, é preciso partir na hora."
e) "Pelos modos do criado, pode-se julgar o amo."
34. I. A cidade do Rio de Janeiro atrai muitos turistas.
II. As belezas do Rio de Janeiro atraem muitos turistas.
Os termos em destaque são, respectivamente:
a) sujeito e adjunto adnominal;
b) sujeito e aposto;
c) adjunto adnominal e aposto;
d) aposto e adjunto adnominal;
e) aposto e adjunto adverbial.
35. Falhou a análise sintática do pronome relativo em:
a) O homem que luta merece vencer. (sujeito)
b) A cidade que visitei é uma metrópole. (objeto direto)
c) O colégio em que estudei era dirigido por padres. (agente da passiva )
d) O autor a que fizeste referência está consagrado pelos críticos. (complemento nominal)
e) As leis a que obedecemos nem sempre são justas. (objeto indireto)
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TIPOS DE TEXTOS E DISCURSOS

  • 1. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA TIPOS DE TEXTOS Quanto aos tipos os textos podem ser: 1- Descrição 2- Narração 3-Dissertação 3.1-Dissertação- Argumentação 3.2-Dissertação - Exposição 4- Injunção/ Instrucional 5- Dialogal / Conversacional 6-Poetico A) DESCRITIVO Produz uma imaginação que o leitor não vê, permitindo-lhe imaginar: espaços( paisagens, objetos); seres reais ou imaginários, estáticos ou evolutivos( em mutação). Ex; Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha. B) NARRATIVO Relata fatos e acontecimentos situados no tempo, reais ou imaginários. Apela à imaginação do leitor. EX: noticia, crônica, fabula, mitos, histórias infantis, lendas, relatos, reportagens, apólogos, etc. C) DISSERTATIVO Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo. ►Dissertação- Argumentação Procura convencer. Apresenta ou defende uma tese, um ponto de vista. Quando polêmico, toma partido contra ou a favor de uma pessoa, grupo ou uma instituição e suas idéias. Ex: Seminário, verbete de enciclopédia, reportagem, editorial (que é mais argumentativo que dissertativo)... ► Dissertação - Exposição Apresentação de argumentos segundo uma organização lógica. Estabelecimento de relações de causa e efeito. Estrutura formada por introdução, desenvolvimento e conclusão. Verbos no presente Ex: Debate, editorial, artigo de opinião, manifesto, carta aberta, carta de reclamação... D) INJUNTIVO ( persuasivo ou instrucional) Propõe uma ação ( questões de provas ou textos de engajamento político, moras, social). Dá conselhos( receitas de cozinha, manuais de montagem, etc.). A publicidade, recomendar a compra de um produto. Fazer com que o interlocutor tome alguma atitude. Ex: Anúncio publicitário, regras de jogo, receita, manual de instruções, regulamento, livro de autoajuda... E) DIALOGAL OU CONVERSACIONAL Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc. F) POÉTICO Valoriza sons, rimas e a variedade de sentidos. Podemos encontrar textos poéticos narrativos, descritivos, informativos( poesia didática antiga) e até com passagens ou
  • 2. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA objetivos injuntivos, como a poesia social de Castro Alves ou algumas mensagens publicitárias. TIPOS DOMÍNIOS OU DISCURSOS Quanto à classificação os discursos podem ser: Discurso Jornalístico; Discurso Publicitário; Discurso Instrucional; Discurso Literário ou ficcional; Discurso Científico e Pedagógico; Discurso Jurídico e Comercial; Discurso Interpessoal; Discurso Religioso. A. DISCURSO JORNALÍSTICO Divulga e comenta acontecimentos e produções de interesse social. Aparecem em portadores de ampla circulação social: rádio, televisão, jornal e revista. B. DISCURSO PUBLICITÁRIO São geralmente curtos, constituídos como textos verbais e não verbais( com imagens, diagramação especial, foto). São geralmente anúncios institucionais, comerciais e classificados. C. DISCURSO INSTRUCIONAL Aparecem em cartazes, folhetos, livretos e tem com objetivo tornar o recebedor capaz de fazer alguma coisa. Possuem uma sequência de informações e procedimentos que visam a esclarecer como realizar determinada atividade para obter um resultado prático. D. DISCURSO LITERÁRIO OU FICCIONAL Aparecem especialmente em livros, mas podem também ser veiculados por jornais e revistas. Buscam o prazer estético e funcionam frequentemente como forma de entretenimento Não fazem referência direta ao “mundo real” e podem ter estrutura narrativa( ou épica), lírica, dramática ou conceitual. E. DISCURSO CIENTÍFICO E PEDAGÓGICO Constroem, instruem, ensinam, ou seja, leva o leitor a assimilar conhecimentos e valores instituídos. Desenvolvem-se como um argumento completo: demonstram um princípio a partir de provas consideradas universalmente válidas. Como exemplo pode citar os verbetes de dicionários e enciclopédias, teses, monografias, etc. F. DISCURSO JURÍDICO E COMERCIAL Institui a realidade. Aparecem em portadores socialmente reconhecidos: tipos especiais de papéis timbrados, formulários. Para terem validade devem ser assinados por pessoas investidas de certo tipo de poder. Têm estrutura, especialização e linguagem fortemente marcadas por regras rígidas e fórmulas estereotipadas. A sua validade depende de fatores como datas, assinatura, local de emissão e publicação. Como exemplo pode-se citar: cartas formais, procuração, atas declarações, leis, abaixo-assinados atestados, contratos, etc. G. DISCURSO INTERPESSOAL
  • 3. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Aparecem em portadores específicos: cartas, telegramas, cadernos, cadernetas de anotações. Possuem um emissor e um receptor específico. São datadas e altamente presos a acontecimentos circunstancias da vida dos envolvidos. H. DISCURSO RELIGIOSO Aparecem em livros considerados sagrados, em livros orientados dos rituais ou destinados ao ensino da doutrina. Invoca entidades sobrenaturais ou a disseminação de uma doutrina de fé. Têm um sentido obscuro, baseiam-se na repetição de sons, ritmos e fórmulas institucionalmente estabelecidas. Podem assumir um caráter persuasivo como nos sermões..Como exemplo pode-se citar: Rezas, orações, ladainhas, sermões, textos sagrados. TEXTOS FICCIONAIS E TEXOS NÃO- FICCIONAIS 1- TEXTOS FICCIONAIS Podem se apresentar sob duas formas específicas: prosa e poema. Prosa- São as estruturas textuais compostas por parágrafos. Poema- São texto estruturado em versos agrupados em estrofes. POEMA E POESIA Poema- Refere-se a forma Poesia- Conteúdo que remete à beleza, à emoção, à abstração ou ao sentimento que o texto desperta no leitor, seja em prosa ou em verso. Pode haver poesia em manifestações artísticas, pintura, música, dança e fotografia etc. PODEM SER: a. Narrativo: contos de fadas e acontecimentos situados no tempo real ou imaginário. b. Descritivo: Reprodução de imagem que o leitor não vê, permitindo-lhe imaginar. c. Dramático: Textos teatrais- Tragédia, comédia, drama , auto. d. Líricos: Sonetos, poemas , etc. e. Epopéia: São obras nacionais ou universais que , geralmente extensas possuem linguagem altissonante. Ex: Uraguai( Basílio da Gama), Caramuru( Santa Rita Durão), Os lusíadas(Camões), Romanceiro da Inconfidência( Cecília Meireles), Odisséia (Homero), etc. f. Épicos em prosa Ou Narrativos: Romances, contos, crônicas, novelas, etc. g. Satíricos: que coloca em ridículo uma pessoa ou situação. h. Epistolar: cartas de amor. i. Humorístico: Que provoca o riso. 2- TEXTOS NÃO – FICCIONAIS PODEM SER: Persuasivos- são aqueles que tem por objetivo convencer o leitor a comprar um produto, aderir a uma ideia ou adotar um determinado comportamento. Ex: mensagem publicitária,
  • 4. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA propaganda( slogan, ilustração, texto-que se combinam para atingir o público-alvo.), sermões, discursos políticos. Podem ser: a. Anúncios Publicitários ( linguagem visual e verbal) b. Anúncio Classificado( venda, compra, troca, ou contratação de serviços e produtos) c. Notícia- Relato de um acontecimento veiculado pelos meios de comunicação. Um acontecimento vira notícia quando é de interesse geral ou quando é inusitado, inesperado, extraordinário. d. Reportagem- Texto informativo. É feito a partir de uma notícia, além de relatar o fato, explora-o como tema, mostra as suas causas e conseqüências( fotografia, filme, entrevista, opinião. e. Editorial-artigo crítico, que pode vir ou não assinado, que reflete explicitamente a opinião do jornal de acordo com a sua ideologia. f. Crítica- Gênero jornalístico opinativo que analisa e avalia o trabalho intelectual ou desempenho: artes, espetáculos, livros, competição esportiva, discurso político, etc. g. Artigo- Gênero jornalístico, assinado, que traz a interpretação, análise ou opinião do artista ou opinião do articulista sobre um fato, assunto ou tema de relevância. h. Crônica – Gênero que fica entre o jornalismo e a literatura. Sempre assinado, é redigido de maneira livre e pessoal. Pode construir um pequeno conto. i. Charge- Desenho caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento do público. j. Tira- Pequena história em quadrinhos de caráter humorístico, em geral, composta por três ou quatro quadros no sentido horizontal. k. Resenha- É um tipo de texto utilizado para apresentar um objeto de interesse do público.( disco, livro, filme, peça de teatro, etc.).A resenha pode ser: descritiva ou crítica. Entrecruzam-se duas finalidades: informação e opinião sobre a qualidade do que está sendo resenhado. l. Tabela- Sua função é apresentar informações de maneira clara e rápida leitura. m. Gráficos- A função é transpor informações numéricas para a linguagem visual, de modo a permitir leitura instantânea por parte do leitor. Os três tipos de gráficos mais usados são as linhas, barras e círculos. n. Injuntivos- Explica o uso de algo, da conselho, propõe uma ação recomenda a compra de algo, etc. Ex: receitas, bulas, horóscopo, manual, dicionário, enciclopédia, lista telefônica, etc. o. Argumentativos- procura convencer, propondo ou impondo ao receptor uma interpretação particular de quem produz . Ex: tese, argumentos, etc.
  • 5. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA p. Chamada- Texto curto da primeira página que resume as informações publicadas pelo jornal a respeito de um assunto. Remete o leitor para as páginas que trazem a abertura extensiva. q. Legenda- acompanha e complementa as informações que a foto, por si só fornece ao leitor. r. Epistolar: cartas comerciais. Cartas ao leitor. s. Didático- Com intenção de ensinar. PRODUÇÃO DE TEXTO Elementos estruturais de um texto Três são os elementos indispensáveis a qualquer tipo de texto: estrutura, conteúdo, expressão. A estrutura abrange três elementos: a) unidade (ou não-contradição): num texto, deve-se desenvolver um único assunto ou núcleo temático; b) organicidade (ou relação): o texto coerente e coeso apresenta um inter- relacionamento de todas as suas partes, o que resulta num todo articulado; c) forma: o tipo de composição escolhido, segundo a finalidade: descrição (detalhar algo), narração (contar uma história), dissertação (elaborar um raciocínio); O conteúdo requer coerência e clareza. a) coerência: é a escolha de idéias que devem ligar-se ao assunto proposto (para que não se fuja do assunto); b) clareza: é a utilização de construções que não sejam ambíguas ou mal- estruturadas, de modo a facilitar o entendimento. A expressão está diretamente ligada ao domínio da estrutura da língua e do léxico. Estes dois últimos tópicos são resultados de um plano previamente elaborado e de uma revisão apurada do texto. Um mesmo texto pode apresentar características da descrição, narração e dissertação. Entretanto, o texto será enquadrado em um dos três tipos de composição conforme o predomínio da forma e linguagem utilizadas. Dissertação: é um discurso lógico que apresenta uma argumentação acerca de um assunto. ASPECTOS FORMAIS E TÉCNICOS DE UMA REDAÇÃO •• Produza um texto cuja estrutura formal esteja de acordo com o tipo de composição adequado ao assunto: dissertação, narração ou descrição; •• É fundamental a fidelidade ao assunto sugerido. Fale apenas sobre o que o comando da redação pede; •• texto deve apresentar um título, o qual deve estar no centro da linha, destacado com uma única sublinha e sem estar separado por uma linha em relação ao texto;
  • 6. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA •• Não é necessário atingir o total de linhas, cuja extensão é de 15, no mínimo, e de 30, no máximo; •• Na dissertação, os parágrafos devem ter tamanhos relativamente proporcionais; •• Conserve um espaço proporcional também entre as palavras; •• Não utilize forma ou tamanho de letras diferentes; •• Cuidado com a ortografia. Se não tiver certeza da escrita correta, evite usar uma palavra. Utilize sinônimos; •• Não repita palavras ou expressões. Utilize também sinônimos, construções equivalentes ou termos de coesão; •• Evite ultrapassar as margens direita e esquerda. Utilize a translineação silábica, se for necessária; •• Em relação à caligrafia, a única exigência é de que ela seja compreensível; •• Na medida do possível, não se esqueça da acentuação gráfica das palavras, que, muitas vezes, pode gerar diferenças de sentido; •• Se houver no texto neologismos, estrangeirismos, linguagem coloquial ou ênfase a palavras ou expressões, destaque-os com aspas; •• Não é necessário utilizar vocabulário erudito. O importante é expressar claramente o pensamento; •• Utilize frases breves, sobretudo em dissertação, para a maior clareza do pensamento e maior espaço para o conteúdo; •• É necessária uma boa pontuação. Além disso, há três aspectos fundamentais a um texto: clareza, transposição compreensível do pensamento ao papel; coesão, uso adequado de termos que ligam as partes do texto entre si; coerência, formulação de frases lógicas; •• Você pode usar o rascunho e posteriormente passar o texto para o formulário final, sendo assim possível revisar a redação antes de sua versão definitiva; •• Lembre-se de que fazer uma redação não implica sempre a criação de ideias. Significa simplesmente transpor o que você já sabe sobre um assunto de modo organizado à escrita. Confie em sua capacidade de produzir um texto em sua língua; •• As duas palavras que melhor definem uma redação de Vestibular são espontaneidade e criatividade; •• No Vestibular, vêm textos em anexo na Prova de Redação e eles sempre terão em comum o mesmo assunto. Apesar de eles servirem de subsídio para montar o seu texto, é preferível não "colar" as ideias deles, uma vez que isso demonstraria falta de criatividade do candidato. Portanto não fuja do assunto e monte suas próprias ideias; •• A expressão em prosa que aparece no Vestibular indica que você fará um texto a que você está normalmente habituado, ou seja, o que tem parágrafos, períodos e frases. Não faça jamais texto em verso, posto que a sua redação seria invalidada por isso. O QUE SÃO ASSUNTO, TEMA E TÍTULO? Assunto é o fato concreto da realidade ou dado fictício sobre o qual se falará no texto. É apresentado durante o comando de um exercício ou prova de Redação. Tema ou ideia-núcleo ou tópico-frasal consiste em uma frase verbal introdutória que delimita o assunto a ser dissertado. O tema é peculiar aos textos dissertativos. Título é o nome escolhido ao texto que se fez. Qualquer que seja o texto deve apresentar um título. O conveniente é escolher o título depois de o texto estar terminado. O TEXTO DISSERTATIVO É um texto no qual o autor expõe ou argumenta idéias a respeito de um dado qualquer de sua realidade.
  • 7. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA No texto dissertativo, o autor pode defender ou refutar uma posição. O que importa é que a sua opinião seja evidenciada. Isso é indispensável e o mais fundamental de tudo. Essa opinião a ser tomada por quem produz o texto pode estar no início dele ou reservada ao final da dissertação. Contudo, em qualquer das hipóteses, não pode faltar. O autor, se quiser, apresenta fatores positivos e negativos referentes à idéia-núcleo, desde que manifeste a sua decisão favorável ou não ao assunto discutido ou conceito exposto. Estrutura básica do texto dissertativo * A quantidade de argumentos pode variar, inclusive, não ser apresentada na introdução, deixando-se o seu emprego somente para o desenvolvimento. SUGESTÃO DE PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS ESQUEMA BÁSICO DA DISSERTAÇÃO EXEMPLO: TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos. POR QUÊ? (Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos.) *arg. 1: Existem populações imersas em completa miséria. *arg. 2: A paz é interrompida frequentemente por conflitos internacionais. *arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico. Focaremos nosso estudo no texto dissertativo, vejamos um exemplo: O brasileiro sabe Português 1 O ensino de língua portuguesa tem assumido urna atitude prescritiva e discriminatória. a Isso se deve à tentativa de unificação das gramáticas brasileira e lusitana. *D I S S E R T A Ç Ã O TEMA OU TÓPICO FRASAL ARGUMENTO 1 ARGUMENTO 2 ARGUMENTO 3 APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 1 APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 2 APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 3 REAFIRMAÇÃO DO TEMA + 1º parágrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3 2° parágrafo :desenvolvimento do argumento 1 3° parágrafo :desenvolvimento do argumento 2 4° parágrafo :desenvolvimento do argumento 3 5º paragrafo: conclusão
  • 8. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA b Fato que gera diferenças entre a língua considerada padrão e aquela falada naturalmente no Brasil. c Dessa forma, o brasileiro acha que não sabe falar e escrever o seu idioma. a A gramática brasileira é baseada na de Portugal. Apesar de serem a mesma língua, o Português brasileiro e o peninsular refletem atitudes culturais diferentes, logo representariam usos específicos em cada pais. Contudo, a autonomia lingüistica do idioma brasileiro malogra diante dos modelos inspirados nos portugueses. b As regras de uso convencionadas no Brasil se contrastam com o Português coloquial. A forma natural de o brasileiro manusear o seu idioma é incompatível com as normas da língua padrão. A gramática normativa não representa a verdadeira língua falada no país. c O resultado disso é a concepção dos brasileiros de que eles não conhecem o seu sistema lingüístico. Em verdade, na medida em que falam e escrevem o seu idioma, conhecem-no. O que pode haver é a necessidade de aperfeiçoar o seu uso. 2 É inegável que o Português é ensinado de forma gramatiqueira. Em vez de divulgar regras, faz-se necessário alimentar no brasileiro a idéia de que ele é dono de sua língua. Para isso, deve-se desenvolver o ensino produtivo do idioma brasileiro ao aperfeiçoamento de seu domínio. Observe que a estrutura do texto dissertativo é mantida: 1  Tema a  Argumento (causa) b  Argumento (conseqüência) c  Argumento (conseqüência da conseqüência) 2  Reafirmação do tema No texto dissertativo, o autor pode escolher o(s) tipo(s) de argumentação que utilizará, os quais podem ser: a) causa b) conseqüência c) causa da causa d) conseqüência da conseqüência TÍTULO A redação só deve ser intitulada depois de concluída. Não há necessidade de sublinhar o título ou de colocá-lo entre aspas. Só coloque pontuação, se houver verbo. • TÍTULO COM VERBO • SOMENTE A PRIMEIRA LETRA É MAIUSCULA • EX. Viver e aprender • TÍTULO SEM VERBO • AS PRIMEIRAS LETRAS DAS PRINCIPAIS PALAVRAS SÃO MAIUSCULAS • EX. Vida e Saúde ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO INTRODUÇÃO - DESENVOLVIMENTO - CONCLUSÃO 1- INTRODUÇÃO
  • 9. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA É a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteriza-se por apresentar uma idéia-núcleo por meio de uma afirmação, interrogação, definição, citação, etc., combinados ou não entre si. Como iniciar a dissertação É o primeiro parágrafo, deve ser breve e apresentar apenas informações sucintas sobre o tema abordado. Deve ter no máximo quatro linhas. Pode-se iniciar a introdução com: - uma afirmação; - uma ou mais perguntas; - uma retrospectiva histórica (falando sobre dados passados) ; - dados estatísticos (desde que verídicos e atuais); - uma narração. 2- DESENVOLVIMENTO: É a análise crítica da ideia central. Pode ocupar vários parágrafos em que se expõem juízos, raciocínios, provas, exemplos, testemunhos históricos e justificativas que argumentem a idéia central proposta no primeiro parágrafo. O Desenvolvimento do Parágrafo Dissertativo Deve ser constituído de, no mínimo, dois parágrafos. É a parte da redação em que os argumentos são abordados. Cada argumento deve ser desenvolvido em um parágrafo distinto. Pode-se desenvolver os argumentos por meio de relações de : - confronto; - causa-conseqüência; - contraste; - semelhança; - tempo; - espaço; - enumeração; - explicitação. Exemplos de expressões utilizadas em parágrafos de desenvolvimento: Confronto "É possível que... no entanto..." "É certo que... entretanto..." "É provável que ... porém..." Divisão de idéias "Em primeiro lugar ...; em segundo ...; por último ..." "Por um lado ...; por outro ..." "Primeiramente, ...; em seguida, ...; finalmente, ..." Enumeração "É preciso considerar que ..." "Também não devemos esquecer que ..." "Não podemos deixar de lembrar que..." Uso de citações "Segundo ..." "Conforme ..." "De acordo com o que afirma ..." Reafirmação "Compreende-se então que ..." "É bom acrescentar ainda que ..". "É interessante reiterar ..." Inserção de objetivos (mais usado em textos científicos) "Com este trabalho objetiva-se ..." "Pretende-se demonstrar ..." "O presente trabalho objetiva ..."
  • 10. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Exemplificação "A fim de comprovar o que foi dito, ..." "Para exemplificar, ..." "Exemplo disso é ..." Oposição de idéias "Por outro lado, ..." "Em contrapartida, ..." "Ao contrário do que se pensa, ..." "Em compensação, ..." Atenção a algumas expressões que podem ser utilizadas em seu texto: "Para tanto, ..." "Para isso, ..." "Além disso, ..." "Se é assim, ..." "Na verdade, ..." "É fundamental que ..." "Tudo isso é ..." "Nesse momento, ..." "De toda forma, ..." "De tal forma que ..." "Em ambos os casos, ..." Desenvolvimento por Comparação Outra forma de se desenvolver a frase-núcleo é através do processo comparativo. Assim é possível confrontar ideias, fatos, seres, fenômenos e, neste processo, apontar-lhes as dessemelhanças (CONTRASTES) ou as semelhanças. Dependendo do resultado do ato comparativo, o parágrafo terá o seu DESENVOLVIMENTO ordenado por: a) COMPARAÇÃO-CONTRATE b) COMPARAÇÃO-SEMELHANÇA Observemos os parágrafos abaixo: “A juventude é uma infatigável aspiração de felicidade; a velhice, pelo contrário, é dominada por um vago e persistente sentimento de dor, porque já estamos nos convencendo de que a felicidade é uma ilusão, que só o sofrimento é real. Por isso, o homem sensato deseja mais sofrer que gozar. Em plena juventude quando eu ouvia bater à porta, saltava e alegria e pensava: Bom! Alguma coisa sucede. Mais tarde, experimentado pela vida, o mesmo ruído sobressaltava-me de angústia, e pensava: Que sucederá, meu Deus?” (Arthur Schopenhauer, A Vontade de Amar) Desenvolvimento por Enumeração O ato de ENUMERAR é concretizado pela exposição de uma série de coisas, uma por uma. Desta forma, o DESENVOLVIMENTO POR ENUMERAÇÃO presta-se bem à indicação de características, de funções, de processos, de situações, etc., sempre oferecendo o complemento necessário à afirmação estabelecida na FRASE NÚCLEAR. Exemplificado: “No mundo atual, a tendência a tornar envelhecido, superado, desgastado, desusado, tanto um automóvel quanto um modelo de roupa, um móvel, uma arma de guerra, o modo de se expressar e até mesmo a gíria, ocorre numa velocidade espantosa. Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência. O primeiro é
  • 11. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA motivado pela função: quando uma mercadoria nova tem melhor desempenho que as existentes até então. O segundo é a conseqüência de qualidade, por causa da quebra da quebra ou desgaste do produto, após algum tempo de uso; esse tipo de obsolescência pode ser planejado pelas empresas, para aumentar o consumo. O terceiro é resultado de o produto ter-se tornado obsoleto psicologicamente, sem que tenha deixado de cumprir a sua função. Para alcançar tal objetivo, são feitas apenas algumas alterações exteriores na aparência do “novo”. É o que se dá com a mudança na linha de estilo dos automóveis, nos quais o formato de uma lanterna ou outros pequenos acessório torna obsoleto o modelo anterior.” (Enciclopédia do Estudante, V.12, Abril Cultural) Podemos então classificar: Delimitação: A obsolescência do produto Frase-núcleo: Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência. Enumeração: O primeiro................., o segundo........... e o terceiro............... 1. Obsolescência de função; da qualidade e psicológica. ATENÇÃO: Critérios para o ato enumerativo: É possível, àquele que redige, utilizar um critério para o ato de enumerar. Assim fazendo, estará propiciando mais clareza e equilíbrio ao parágrafo desta forma ordenado. 1. Critério de Importância; 2. Critério de Preferência; 3. Critério de Classificação; 4. Critério Aleatório (os elementos enumerados são dispostos livremente, sem nenhuma predeterminação). 3- CONCLUSÃO: É o ponto de chegada da discussão, a parte final do texto em que se condensa o conteúdo desenvolvido, reafirma-se o posicionamento exposto na tese ou lança-se perspectiva sobre o assunto. Um meio adequado de bem concluir é aquele em que sintetizamos o assunto nos termos em que foi proposto ou questionado na etapa introdutória. É o último parágrafo. Deve ser breve também com, no máximo, quatro linhas. Neste parágrafo deve ser exposta sua opinião pessoal a respeito do tema abordado. Pode-se utilizar expressões iniciais do tipo: - "Assim,..." - "Portanto,..." - "Mediante os fatos expostos,..." - "Dessa forma, ..." - "Diante do que foi dito ..." - "Resumindo, ..." - "Em suma, ..." - "Em vista disso, pode-se concluir que ..." - "Finalmente, ..." - "Nesse sentido, ..." - "Com esses dados, conclui-se que ..." Pode-se fazer na conclusão uma: - sugestão - advertência - afirmação Dicas de Redação 1. Numa redação dissertativa-argumentativa, não use a 1ª pessoa do singular (Eu). Prefira usar os verbos na 3ª pessoa do singular (Compreende-se ..., percebe-se ...).
  • 12. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Em cada parágrafo, procure elaborar de dois a três períodos. Não faça períodos longos nem curtos. 2. Não use gírias nem provérbios. 3. Não use etc. nem reticências. 4. Use anáforas, catáforas, hiperônimos, hipônimos, perífrases e antonomásias para atribuir coesão a seu texto. Ao escrevermos um texto, utilizamo-nos de vários elementos de referenciarão como: pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, assim como apostos, hiperônimos (palavras de ideias gerais – "instrumentos", "ferramentas", ...), hipônimos (palavras de ideias restritas – "violão", "martelo", ...), perífrases ("a Cidade Maravilhosa" para substituir, por exemplo, "Rio de Janeiro"), antonomásias ("Poeta dos Escravos" = Castro Alves) entre outros artifícios linguísticos. 5. Não repita palavras ou expressões. Use sinônimos. 6. Só use exemplos que sejam de domínio público, portanto apenas aqueles que tenham saído na mídia: jornais, revistas, ... 7. Evite estrangeirismos. Por outro lado, se for necessário, use aspas para palavras latinas, americanas ... ( condição "sine qua non" = essencial). 8. Ao separar as sílabas, não deixe apenas uma vogal, iniciando ou terminando, uma linha. Também não termine a sílaba, mesmo que correta, deixando, em cima ou embaixo, um cacófato. Características de uma boa dissertação: Um texto não é um mero aglomerado de frases ou parágrafos avulsos. Um bom texto constitui-se de uma sequência de ideias argumentadas e harmonizadas entre si destinadas a um interlocutor real ou virtual. Para se redigir um texto dissertativo, são indispensáveis: UNIDADE: O texto deve desenvolver-se em torno de um assunto. As ideias que lhe são pertinentes devem suceder-se em ordem sequente e lógica, completando e enriquecendo a ideia-núcleo expressa na tese. Não deve haver redundância nem pormenores desnecessários CLAREZA DE IDÉIAS: Vocabulário preciso e coerente às idéias expostas. O aprimoramento da linguagem e a diversidade são fundamentais para adequar idéias e palavras. É obrigatório o uso da língua padrão culta. COESÃO: Distribuição organizada do conteúdo pelos parágrafos e uma clara articulação entre as partes por meio do uso apropriado de recursos coesivos como a pronominalização, a elipse, a sinonímia, os conectivos. ORIGINALIDADE: Consiste em apresentar os aspectos, fatos ou opiniões de modo pessoal, sem imitação de processos ou particularidades alheios. Na originalidade, está a criatividade. Pode revelar-se tanto nas ideias como nas expressões. Ideias originais são ideias próprias. COERÊNCIA: Deve haver associação e correlação das ideias na construção dos períodos e na passagem de um parágrafo a outro. Os elementos de ligação são indispensáveis para entrosar orações, períodos e parágrafos. Tipos de coerência
  • 13. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Tipos de coerência, elementos que colaboram para a construção da coerência global de um texto. São eles: Coerência sintática: está relacionada com a estrutura linguística, como termo de ordem dos elementos, seleção lexical etc., e também à coesão. Quando empregada, eliminamos estruturas ambíguas, bem como o uso inadequado dos conectivos. Coerência semântica: Para que a coerência semântica esteja presente em um texto, é preciso, antes de tudo, que o texto não seja contraditório, mesmo porque a semântica está relacionada com as relações de sentido entre as estruturas. Para detectar uma incoerência, é preciso que se faça uma leitura cuidadosa, ancorada nos processos de analogia e inferência. Coerência temática: Todos os enunciados de um texto precisam ser coerentes e relevantes para o tema, com exceção das inserções explicativas. Os trechos irrelevantes devem ser evitados, impedindo assim o comprometimento da coerência temática. Coerência pragmática: Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Os textos, orais ou escritos, são exemplos dessas sequências, portanto, devem obedecer às condições para a sua realização. Se o locutor ordena algo a alguém, é contraditório que ele faça, ao mesmo tempo, um pedido. Quando fazemos uma pergunta para alguém, esperamos receber como resposta uma afirmação ou uma negação, jamais uma sequência de fala desconectada daquilo que foi indagado. Quando essas condições são ignoradas, temos como resultado a incoerência pragmática Coerência estilística: Diz respeito ao emprego de uma variedade de língua adequada, que deve ser mantida do início ao fim de um texto para garantir a coerência estilística. A incoerência estilística não provoca prejuízos para a interpretabilidade de um texto, contudo, a mistura de registros — como o uso concomitante da linguagem coloquial e linguagem formal — deve ser evitada, principalmente nos textos não literários. Coerência genérica: Refere-se à escolha adequada do gênero textual, que deve estar de acordo com o conteúdo do enunciado. Em um anúncio de classificados, a prática social exige que ele tenha como objetivo ofertar algum serviço, bem como vender ou comprar algum produto, e que sua linguagem seja concisa e objetiva, pois essas são as características essenciais do gênero. Uma ruptura com esse padrão, entretanto, é comum nos textos literários, nos quais podemos encontrar um determinado gênero assumindo a forma de outro. Tipos de coesão São cinco os tipos de coesão: por referência, por substituição, por elipse, por conjunção e pelo léxico. A coesão textual é um importante elemento que não deve ser esquecido em uma boa redação. Embora o uso de conectivos seja importante, eles não são considerados indispensáveis, visto que existem textos que, apesar de apresentarem pouca ou nenhuma coesão, são dotados de sentido, ou seja, coerência. Contudo, é fundamental ressaltar que tanto a coerência quanto a coesão auxiliam na clareza e na construção de argumentos de um texto. Para entendermos melhor a coesão, que nada mais é do que a conexão estabelecida entre as palavras de um texto, é importante entendermos que existem tipos de coesão e que esses tipos são basicamente cinco: coesão por referência, por substituição, por elipse, por conjunção e pelo léxico. Vamos aprender mais?
  • 14. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Coesão por referência: é um dos principais mecanismos para evitar repetições desnecessárias. Observe o exemplo: As crianças foram passear no parque. Elas foram acompanhadas de seus pais. Em vez de: As crianças foram passear no parque. As crianças foram acompanhadas de seus pais. Coesão por substituição: são utilizadas palavras e expressões que retomam termos já enunciados, empregando assim aquilo que chamamos de anáfora. Observe o exemplo: Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso isso volte a acontecer, eles serão suspensos. Em vez de: Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso o mau comportamento volte a acontecer, os alunos serão suspensos. Coesão por elipse: ocorre por meio da omissão de uma ou mais palavras sem comprometer a clareza da oração. Observe o exemplo: Mariana faz o dever de casa e simultaneamente conversa com as amigas pelo bate-papo. Em vez de: Mariana faz o dever de casa e simultaneamente Mariana conversa com as amigas pelo bate-papo. Coesão por conjunção: possibilita relações entre os termos do texto através do emprego de conjunções. Observe o exemplo: Como estava doente, não fui à escola, embora tivesse provas nesse dia. Coesão lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos ou heterônimos. Observe o exemplo: Carlos Drummond de Andrade é considerado o maior poeta brasileiro. O itabirano nasceu no dia 31 de outubro de 1902 e faleceu no dia 17 de agosto de 1987. Gênio das letras, deixou imortalizada em seus diversos livros sua contribuição para a literatura brasileira. EXERCÍCIOS COESÃO E COERÊNCIA 1- De acordo com os recursos coesivos que conferem unidade textual, responda: que elemento, na tira a seguir, garante a coesão textual e que efeito de sentido ele atribui ao pensamento.da esposa do general?
  • 15. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA 2- Observe que, na tira transcrita abaixo, há uma situação de interlocução: José da Silva escreve uma declaração de amor a Maria da Conceição. b) O que provoca estranhamento com relação a esta carta? c) O que provoca o riso na leitura do último quadrinho? 3- (Unicamp-SP) Leia a tira abaixo e responda em seguida às perguntas: a) A história contém no total cinco falas. Transcreva aquela que instaura o impasse do diálogo. b) O dono do bar propõe-se a satisfazer qualquer desejo dos clientes. Transcreva a frase que indica essa possibilidade. a) Que elementos linguísticos são responsáveis pela manutenção da interlocução? 4- As frases abaixo apresentam problemas de coesão textual. Identifique o problema e depois reescreva-as tornando-as coesas. a) Mais de cinquenta mil pessoas compareceram ao estádio para apoiar o time onde seria disputada a partida final. b) Não concordo em nenhuma hipótese com seus argumentos, pois eles vão ao encontro dos meus. c) A casa, que ficava em uma região em que fazia bastante frio durante o inverno. d) A plateia, conquanto reconhecesse o enorme talento do artista, ao final do espetáculo aplaudiu-o de pé por mais de cinco minutos. e) Durante todo o interrogatório, em nenhum momento o acusado não negou que tivesse sido ele o autor do delito.
  • 16. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA 5. Nas questões abaixo, apresentamos alguns segmentos de discurso separados por ponto final. Retire o ponto final e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe parecer compatível, usando para isso os elementos de coesão adequados. a- O solo do Nordeste é multo seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetação. b- Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e os preços vão disparar. c- Inverta a posição dos segmentos contidos na questão 2 e use o conetivo apropriado: d- Vai faltar alimento e os preços vão disparar. Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. e- O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas. Fortíssimas chuvas inundaram a cidade. 6. As questões abaixo apresentam problemas de coesão por causa do mau uso do conectivo, isto é, da palavra que estabelece a conexão. A palavra ou expressão conectiva inadequada vem em destaque. Procure descobrir a razão dessa impropriedade de uso e substituir a forma errada pela correta. .. . . a- Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. Apesar de que já se pense em racionamento de água e energia elétrica. b- As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como se não existisse perigo algum, mas o policial continua folgadamente tomando o seu café no bar. c- Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o estado do gramado do Maracanã não é dos piores. d- Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com fome, onde ocorre o grande número de desistências. 7. a) A fala de Helga no segundo quadrinho indica um pressuposto sobre os homens. Explicite-o. b) Que opinião sobre o casamento fica implícita a partir da identificação deste pressuposto? 8. (Unicamp-SP) Na tira abaixo. a lesma Flecha manifesta duas opiniões contraditórias. uma explícita e uma implícita (isto é. subentendida).
  • 17. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA a) Explicite a opinião que Flecha deixa implícita. b) Segundo esse texto, em qual das duas opiniões Flecha realmente acredita? c) Qual é a passagem da tira que permitiu que você chegasse a essa conclusão? Justifique. 9. Nestas questões ocorrem alguns fragmentos narrativos que apresentam algum tipo de incoerência. Tente identificar e explicar o tipo de incoerência que você vê. a- Devo confessar que morria de Inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca que o pai lhe trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e fazia xixi. Ela me alucinava. Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite que fosse. Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte, quando acordei, lá estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia deixado. Imaginando que ela estivesse preocupada, telefonei-lhe e ela mais do Que de- pressa veio buscá-la. b- Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até hoje e talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa, preocupada em manter as milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do Sheng. No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me convidou para jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi multas histórias da família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng. c- Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para acordar às seis da manhã e encarar mais um dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina da loto. Fora de si, acordou toda a família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as seis, sem forças sequer para, erguer-se da cadeira, o filho mais velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinha mais força nem para erguer o braço. Quando o despertador tocou, Osvaldo, esquecido da loteria, pôs-se Imediatamente de pé e, ia preparar-se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não precisa trabalhar nunca mais na vida. d. O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o menor gosto pelas atividades Intelectuais: Por toda a parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as obras completas de. Shakespeare.
  • 18. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA 10. O texto seguintes são trechos de redações de alunos citados por Maria Thereza Fraga Rocco em seu livro Crise na linguagem; a redação no vestibular. Neles há algum tipo de incoerência. Aponte-a e comente-o. a) "Pelo tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego. O envelope não tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco." b) "Eu não ganhei nenhum presente, só ganhei uma folha em bronco, meu retrato de pôster e um disco dos Beatles.”. c) "Pela manhã recebi uma carta repleta de conselhos. Era uma carta em branco e não liguei para os conselhos já que conselhos não interessam para mim pois sei cuidar da minha vida." 11. Complete A morte da tartaruga O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu _______________ com um pau (tinha nojo) e constatou que ________________ tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou ________________ no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava __________________, mas ele respondeu que não queria, queria ____________________, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobrezinho parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte ___________________. Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe __________________. A mãe disse: "Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei o que faço. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito." O pai examinou a situação e propôs: "Olha, Henriquinho. Se_________________ está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa _________________ aí e vem cá com o pai". O garoto depôs cuidadosamente ___________________ junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: "Eu sei que você sente muito a morte _________________. Eu também gostava muito ________________ . Mas n6s vamos fazer pra _________________ um grande funeral." (Empregou de prop6sito a palavra difícil.) O menininho parou imediatamente de chorar. "Que é funeral?". O pai lhe explicou que era um enterro. "Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastantes balas, bombons, doces e voltamos pra casa. Depois botamos _______________ na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o 'Happy-Birth-Day-To-You' pra ________________ e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos ____________________ e botamos uma pedra em cima com o nome _______________e o dia em que ________________morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?" O garotinho estava com outra cara. "Vamos, papai, vamos! _________________vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar _________________. " Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. "Papai, papai, vem cá, ___________________está viva!" O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. _________________ estava andando de novo, normalmente. "Que bom, hein?" - disse -" ________________ está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!" "Vamos sim, papai" - disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - "Eu mato ___________________ ."
  • 19. APOSTILA LINGUA PORTUGUESA_ PROFª EVERALDINA Moral: O importante não é a morte, é o que ela nos tira. (Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro, Nórdica, 1979).
  • 20. APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA Leia os textos a seguir e responda as questões: TEXTO I Mudança constante, progresso apenas relutante Algumas correntes da filosofia grega pregavam que a realidade podia ser encarada como um rio em movimento – o constante fluxo da água o tornava sempre um lugar em incessante mudança, jamais havendo dois rios iguais em diferentes intervalos de tempo. Tal ideia ainda é adequada para explicar o nosso mundo atual, em que os crescentes avanços do conhecimento científico contribuem para acentuar exponencialmente o fluxo das mudanças, ampliando o rio da realidade para uma cachoeira em plena queda. Dentro desse novo contexto, cabe discutirmos, ante a velocidade e inevitabilidade das mudanças, se elas são positivas para a sociedade em sua atual forma e de que modo se desenvolverá o contínuo progresso científico. Primeiramente, associando os dois objetivos citados, vale compararmos as ideias de progresso científico com a de evolução social. A teoria da evolução, como se sabe, foi desenvolvida por Charles Darwin e sua aplicação na compreensão da sociedade humana encontra duas interpretações distintas. A primeira é oriunda da corrente racionalista, do século XIX, e encara toda a evolução como um processo linear que resultaria, ao seu término, em uma sociedade plena por meio de “fases evolutivas”. As mudanças efetuadas pelo homem, nesse caso, seriam necessariamente positivas, pois, por serem frutos da acumulação de conhecimentos técnicos e científicos, levariam à plenitude social. Mas é baseada justamente na ineficiência de tais avanços técnicos em solucionar as tensões sociais que surge uma segunda interpretação evolucionista: a de que o sucesso das mudanças não se relaciona com sua capacidade em trazer progresso social, mas depende de fatores como as relações de poder e de exploração, verdadeiros mecanismo de seleção natural das mudanças. O segundo ponto de vista leva ampla vantagem em relação ao primeiro quando comparamos os aspectos teóricos diante da dura realidade prática. Para isso, basta tomarmos como exemplo a Revolução Industrial. De acordo com os seguidores da evolução linear, tal revolução seria extremamente benéfica, pois permitiria, afinal, que o conhecimento obtido pelo homem o levasse a melhor controlar seu futuro. No entanto, ela produziu um enorme abismo social na Inglaterra, onde fora concebida, e ainda trouxe gravíssimos danos ao meio ambiente e à saúde humana. De forma semelhante, podemos observar que enquanto o crescimento da tecnologia no último século trouxe invenções como os computadores, ela também acarretou desemprego em massa e aumento agravante das diferenças sociais entre países pobres e ricos. O que ocorre, na verdade, é que a tecnologia se desenvolveu, ou evoluiu, em direção à obtenção de lucro, e não na melhoria da qualidade de vida de grande parcela do globo. Ao contrário da obtenção da utópica sociedade plena, a evolução do conhecimento prejudicou a espécie como um todo. Assim, fica clara a diferença entre os progressos técnicos e sociais. Infelizmente, enquanto o primeiro é uma constante no nosso mundo em mudança, o segundo continua como um mero sonho. Com base nos argumentos levantados, podemos concluir que o atual fluxo de mudanças não é positivo para a nossa sociedade. Devemos selecionar o progresso que nos leve ao surgimento de uma melhor espécie, da mesma forma que a natureza seleciona seus habitantes mais adaptados. O desenvolvimento do conhecimento torna as mudanças inevitáveis, mas ainda cabe a nós usá-las como forma de melhorar nossa sociedade. (Vestibular Unicamp – Redações 2003. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.)
  • 21. APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA 1- O texto dissertativo apresenta três partes essenciais: uma introdução, na qual é exposta a tese ou idéia principal que resume o ponto de vista do autor acerca do tema; o desenvolvimento, constituído pelos parágrafos que explicam e fundamentam a tese; e a conclusão. Numere os parágrafos do texto em estudo e identifique: − o parágrafo em que é feita a introdução do texto; _____________ − os parágrafos que constituem o desenvolvimento do texto; ___________ − o(s) parágrafo(s) de conclusão. _____________ 2- Qual é a tese defendida pelo autor? Em que parágrafo ela é explicitamente posta? ______________________________________________________________________________ 3- desenvolvimento é formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Os argumentos podem ser desenvolvidos por meio de procedimetntos como: − comparação - oposição ou contraste − alusão histórica - definição − citação - apresentação de dados estatísticos − exemplificação - relação de causa e efeito Copie, do desenvolvimento do texto, o parágrafo em que é feito o uso de: − alusão histórica; ______________________ − exemplificação/comparação;___________________ _ relação de causa e efeito; ____________________ − oposição/contraste._________________________ 4- O texto dissertativo faz uso de dois tipos básicos de conclusão: a conclusão-resumo, que retoma as ideias do texto, e a conclusão-sugestão, em que são feitas propostas para a solução de problemas. Que tipo de conclusão o texto apresenta? ____________________________________________________________________________ 5- Observe a linguagem apresentada no texto: a) que tempos e que modos predominam nas formas verbais usadas? ____________________________________________________________________________ b) qual é a variedade linguística empregada: culta formal, culta informal,, coloquial, popular ou regional. Justifique sua resposta. ____________________________________________________________________________ c) a linguagem é predominantemente pessoal ou impessoal? Justifique sua resposta com base nos pronomes e formas verbais empregados. ____________________________________________________________________________ d) o texto revela maior preocupação com a expressividade, com a emotividade ou com a precisão das informações? ____________________________________________________________________________ 6- Escreva abaixo 3 características do texto dissertativo- argumentativo. ____________________________________________________________________________
  • 22. APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA TEXTO II TEATRO E ESCOLA: O PAPEL DE EDUCAR Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades completamente diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente “sérios”, o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina. O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com suas tragédias, Sófocles e Eurípedes não visavam apenas à diversão da plateia, mas também e, sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar mais livremente)? Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores míticos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. “Ir ao teatro”, para os gregos, não era apenas diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais. Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertolt Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencialmente pedagógico, voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX. O teatro, ao apresentar situações de nossa própria vida – sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc – põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins. Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano. Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do texto e a vibração do público. Vamos ao teatro! (Ciley Cleto, professora de Língua Portuguesa, em São Paulo p, 2003.) 1 - O texto dissertativo apresenta três partes essenciais: uma introdução, na qual é exposta a tese ou ideia principal que resume o ponto de vista do autor acerca do tema; o desenvolvimento, constituído pelos parágrafos que explicam e fundamentam a tese; e a conclusão. → Numere os parágrafos do texto em estudo e identifique: a) o parágrafo em que é feita a introdução do texto; _____________ b) os parágrafos que constituem o desenvolvimento do texto; ___________ c) o(s) parágrafo(s) de conclusão. _____________
  • 23. APOSTILA 3° ANO ENSINO MÉDIO PROFª EVERALDINA 2- Qual é a tese defendida pelo autor? Em que parágrafo ela é explicitamente posta? 3 - Desenvolvimento é formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Os argumentos podem ser desenvolvidos por meio de procedimentos como: − comparação - oposição ou contraste − alusão histórica - definição − citação - apresentação de dados estatísticos − exemplificação - relação de causa e efeito → Copie, do desenvolvimento do texto, o parágrafo em que é feito o uso de: − alusão histórica; __________________________ − exemplificação/comparação;________________ − relação de causa e efeito; __________________ − oposição/contraste._______________________ 4 - O texto dissertativo faz uso de dois tipos básicos de conclusão: a conclusão-resumo, que retoma as ideias do texto, e a conclusão-sugestão, em que são feitas propostas para a solução de problemas. Que tipo de conclusão o texto apresenta? 5 - Observe a linguagem apresentada no texto: a) que tempos e que modos predominam nas formas verbais usadas? b) qual é a variedade linguística empregada: culta formal, culta informal, coloquial, popular ou regional. Justifique sua resposta. c) a linguagem é predominantemente pessoal ou impessoal? Justifique sua resposta com base nos pronomes e formas verbais empregados. d) o texto revela maior preocupação com a expressividade, com a emotividade ou com a precisão das informações? 6- Do ponto de vista das ideias, por que a autora se refere ao teatro grego e ao teatro de Brecht para fundamentar a tese? 7- Explique esta afirmação do texto: “ o teatro ensina, o teatro é escola”. 8 - Escreva abaixo 2 características do texto dissertativo- argumentativo. _________________
  • 24.
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  • 26. Síntese de Termos da Oração TEMOS ESSENCIAIS TERMOS INTEGRANTES TERMOS ACESSÓRIOS SUJEITO COMPLEMENTO NOMINAL ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO VERBAL ( OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO) ADJUNTO ADVERBIAL PREDICADO AGENTE DA PASSIVA APOSTO PREDICATIVO DO SUJEITO E PREDICATIVO DO OBJETO VOCATIVO Sujeito É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração. O verbo concorda com o sujeito. Pode vir no inicio, meio ou final da frase. Jamais separa-se o sujeito do predicado com vírgula. Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão. Sujeito: um sol claro Núcleo: sol Classificação do sujeito: I. Simples: tem um único núcleo. Exemplos: O velho navio aproximava-se do cais/ Ele aproximava-se do cais. II. Composto: tem dois ou mais núcleos Exemplo: As ruas e as praças estão vazias. III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que aparece. Aparece sempre com as pessoas: eu, tu, ele, nós, vós. Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu) IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito. 1º ) CASO►Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior. Aparece sempre com a pessoa eles. Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos. 2º ) CASO►Com verbo na 3ª pessoa do singular + se + preposição( A, À, DE, DA, D0, COM, SEM, PARA, POR, ENTRE, PERANTE...) Exemplo: Precisou-se de novos professores. 3º ) CASO► Com verbo intransitivo + se+ advérbio : modo( bem, mal..),negação( não...), lugar(aqui), dúvida( talvez...), tempo ( hoje...) etc.) Exemplo: Come-se bem naquela cidade Orações sem sujeito:
  • 27. I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado. Exemplos: Aqui já houve grandes festas ( acontecer)/ havia pessoas na fila( existir)/ Há tempos que não o vejo( tempo passado) II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias. tempo► Amanhã faz dez anos que ele partiu./ É primavera Horas► ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)/ Datas► Hoje é (ou são) 15 de março. (Data) Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia . Distancia► São duas quadras da minha casa a sua ( concorda como o número a que se refere) III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza. Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui. TIPOS DE SUJEITO 1) Sublinhe o sujeito e identifique o(s) núcleo(s); depois diga se o sujeito é simples ou composto: a) A batucada continuou madrugada afora. b) A animada orquestra volta de novo à cidade. c) Patrões e empregados continuam as negociações. d) Deixou rápido o palco o engraçado palhaço. e) Greves e passeatas são formas de luta dos estudantes. f) O longo desabafo trouxe-lhe a paz. g) A psicóloga, o professor e a diretora analisaram o caso. h) As duas meninas passeavam pela calçada. i) Todos os atletas foram homenageados. j) O prefeito e os vereadores se reuniram na Câmara. 2) Classifique o sujeito das orações abaixo em: determinado (oculto) ou indeterminado: a) Quebraram a vidraça da Dona Maria. b) Vou ao cinema na sessão das dez. c) Amanhã, viajaremos bem cedo. d) Roubaram meu talão de cheques. e) Andam pichando os muros lá de casa. f) Cumprirei a promessa. g) Dizem que a Gracinha vai casar. h) Esqueci a chave do carro em casa. i) Ficamos tristes com a notícia. j) Contaram a história errada. k) Que alegria! Fizeste a tarefa. l) Procuraram você por todos os lugares. m) Levaram minha carteira. n) Falarei com ele a respeito desta história. o) Resolveram o problema. p) Instalaram novas máquinas na fábrica. 3) Numere de acordo com o seguinte código: (1 ) Sujeito Simples (2 ) Sujeito Composto (3 ) Sujeito Oculto (4 ) Sujeito Indeterminado ( 5 ) Oração sem sujeito ( ) Vou viajar hoje. ( ) Faz muitos anos que ele partiu. ( ) A chuva impediu-lhe a saída. ( ) Estão aí fora o repórter e o fotógrafo. ( ) Assaltaram a loja da esquina. ( ) Precisamos de bons médicos. ( ) Há bons filmes em exibição. ( ) Aquele mecânico está procurando emprego. ( ) A velhinha e o fiscal fizeram um acordo. ( ) Tomaram a bicicleta do garoto. ( ) Ventou muito ontem à noite 4) Os livros escolares devem ser tratados com carinho. Nesta oração o tipo de sujeito é: a) composto b) indeterminado c) simples d) oração sem sujeito
  • 28. 5) Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é: a) indeterminado b) composto c) simples d) nenhuma das anteriores 6) Entusiasmo e disciplina caracterizaram o desfile. Nesta oração o tipo de sujeito é: a) indeterminado b) composto c) oração sem sujeito d) simples 7) A oração sem sujeito caracteriza-se por: a) O sujeito está indeterminado. b) Não se atribui o fato a nenhum ser. c) O sujeito está simplesmente oculto. d) O fato é atribuído a um ser determinado. 8) Defina o tipo de sujeito desta oração: Faz dez anos que cheguei aqui. a) Sujeito oculto. b) Sujeito simples. c) Sujeito indeterminado. d) Oração sem sujeito. 9) Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta oração? a) Nunca ninguém / composto. b) Ninguém / simples. c) Ninguém /indeterminado. d) Nunca / simples. 10) Amanhecia silenciosamente. Nesta oração temos: a) Sujeito simples b) Oração sem sujeito. c) Sujeito indeterminado. d) Sujeito oculto. SUJEITO é o termo da oração sobre o qual se declara algo. PREDICADO é o termo da oração que expressa o que se declara sobre o sujeito. PARA ENCONTRAR O SUJEITO, FAZEMOS AS PERGUNTAS: QUEM? OU O QUÊ? (ANTES DO VERBO) 1) Encontre o sujeito das orações abaixo. Faça como o modelo: O garoto ganhou vários presentes. Quem ganhou vários presentes? O garoto. (sujeito) a) A telefonista foi muito atenciosa. b) O ônibus está lotado. c) Partiu o último trem. d) A miséria produz a violência. e) Tio Severino falava difícil. 2) Sublinhe o sujeito das orações abaixo: a) Os trabalhadores desempregados concentraram-se diante da Prefeitura. b) As garotas discutiram o texto animadamente. c) Estiveram aqui alguns repórteres. d) O robô virou uma grande atração. e) Os automóveis paravam na esquina. f) Disciplinados pedestres cruzavam a movimentada avenida. g) Aumentavam da noite para o dia os barracos. h) Os moradores querem um semáforo no cruzamento. i) Voou agora o último pássaro preso. j) Viajaram ontem nossos atletas. k) O cadeado deste portão está com defeito. l) O leite materno é importante nos primeiros meses da criança. 3) Circule o sujeito e sublinhe o predicado nas seguintes orações: a) Grandes navios deixavam o velho porto. b) Os portuários estão em luta por melhores salários. c) Nossas economias estão chegando ao fim. d) Está concluído o projeto.
  • 29. e) Sua redação está com poucos erros. f) No Carnaval, muitos turistas estarão aqui. 4) Ligue cada sujeito (coluna I) ao seu predicado (coluna II): sujeitos A festa As crianças O hospital A garotinha Eu predicados  estudei bastante para a prova.  completou sete anos.  acabou muito cedo.  adoram brincar.  recebeu novos equipamentos. 5) Escreva se é sujeito ou predicado o trecho destacado em cada uma das orações: a) Os meninos estavam entretidos com o carrinho. b) O Brasil reserva muitas surpresas ao turista. c) Viajaram às pressas o fidalgo e seu escudeiro. d) À noite, o trem sempre sai atrasado. 6) Complete a lacuna com um sujeito criado por você: a) No inverno, ___________________________ sofrem muito. b) ___________________________ remavam sem cessar. c) ___________________________ deu uma goleada no campeão. d) ___________________________ protestaram contra os altos preços. e) ___________________________ está na oficina para ser consertado. f) Saiu agora ___________________________. 7) Complete com um predicado criado por você: a) Os feirantes b) O prédio da praça c) Alguns animais desta mata d) A antena da televisão e) Os moradores deste bairro f) Este pronto-socorro 8) Sublinhe o sujeito e, em seguida, destaque seu núcleo conforme o modelo: A funcionária da portaria atendeu-nos bem. Núcleo do sujeito: funcionária a) O ciclista se acidentou gravemente. b) A nova escola será inaugurada brevemente. c) Nosso bravo time manteve a liderança do campeonato. d) Ainda estão sem escola as crianças desta favela. e) Aquela simpática escritora escreve para crianças. f) Os gentis empregados saíram para almoçar. 9) Separe o Sujeito do Predicado, depois grife o núcleo ou os núcleos, se houver, e classifique o sujeito em simples, desinencial (implícito), composto, indeterminado ou oração sem sujeito. a) As duas crianças estavam na creche da prefeitura. b) A madeira é usada na fabricação de utensílios domésticos, na construção de embarcações e de casas.
  • 30. c) Naquele rio perigoso, os meninos desobedientes nadavam. d) As florestas nativas de São Paulo sobrevivem em pequena parte do território estadual. e) Por minha vontade eu ficava ouvindo aquele menino a vida interira. f) Os dois sobrinhos e seus colegas de escola foram acampar. g) Entregaram o cheque hoje pela manhã. h) Olhávamos as vitrines. i) Os exportadores brasileiros vendem anualmente milhares de toneladas de frango. j) No carnaval, colorem a calçada confetes e serpentinas. Predicado É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.) I. Predicado verbal: Apresenta verbos significativos. Apresenta um complemento verbal ou nominal. O núcleo é o verbo. Exemplo: Eles estavam na praça. II. Predicado nominal: Apresenta verbos de ligação ( ser, estar, ficar, viver, virar, tornar-se, continuar, permanecer III. Predicado verbo-nominal: Apresenta verbo significativo ( verbos de ação) Apresenta predicativo (do sujeito ou de objeto) Dois núcleos: o verbo e o predicativo. Exemplos: Eles invadiram furiosos a loja./ Todos consideram ruim o filme. 1) Separe sujeito e predicado nas orações abaixo. Depois, circule os núcleos do predicado e marque (PN) para predicado nominal, (PV) para predicado verbal e (PVN) para predicado verbo- nominal. ( ) Jonas chegou irritado. ( ) O discurso foi emocionante. ( ) Chove bastante em São Paulo. ( ) O diretor aceitou o convite. ( ) Tatiana é muito sorridente. ( ) Os turistas chegaram cansados. ( ) Aquela janela é de alumínio. ( ) A última partida foi difícil. ( ) Meus tios viajaram para Londres. ( ) O ônibus saiu atrasado. ( ) Lá em casa somos três. ( ) Clarice e Claudete são gêmeas. ( ) Eu adoro comprar sapatos. ( ) Margarete escolheu seu vestido de casamento. ( ) Anderson mora em Manaus. ( ) A História é a mestra da vida. ( ) Os preços dos imóveis estão altíssimos. ( ) Amanheceu. ( ) Minha irmã está na escola. Identifique e Classifique o Predicado: 01. José chegou cansado. 02. O espetáculo foi emocionante. 03. Chove bastante na minha região. 04. O professor já corrigiu as provas.
  • 31. 05. Prenderam o ladrão. 06. Monica é muito simpática. 07. Vive-se bem no campo. 08. Perdi minha caneta. 09. Você acha minha caneta feia? 10. Os excursionistas chegaram cansados. 11. Bateram à porta. 12. Estava irritado com as brincadeiras. 13. Compareceram todos atrasados à reunião. 14. Come-se com fartura em sua casa. 15. Foi muito difícil a última questão. 16. Cresceram aquelas árvores. 17. O ônibus saiu atrasado. 18. Anoiteceu. 19. Chegaram os filhos da vizinha. 20. Crê-se em Deus. Complementos verbais I. Objeto direto: complemento de um verbo a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal. b) Completa o sentido do verbo transitivo direto c) Pode ser trocado por o, as, os, as. d) A oração admite voz passiva. Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente II. Objeto indireto: a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal. b) Completa o sentido do verbo transitivo direto. c) Apresenta-se sempre com preposição d) A oração não admite voz passiva. Exemplo: Todos discordam de você. ATIVIDADE A. Sublinhe o objeto direto dos verbos destacados nas orações abaixo: 1. A polícia prendeu o ladrão. 2. Todos apreciavam o espetáculo. 3. Visitaremos nossos amigos. 4. Desejo tua felicidade. 5. Maria servirá o jantar. 6. A criança comeu tudo. B. Sublinhe o objeto indireto do verbo existente em cada frase e passe um risco em cima da preposição que o liga ao verbo: 1. Gosto de sorvete. 2. Os professores confiam em você. 3. Não concordo com isto. 4. Necessitamos de sua colaboração. 5. Sempre obedecemos a nossos pais. 6. Esperei por eles. C. Agora sublinhe o objeto indireto e escreva dentro do parênteses a combinação da preposição: 1. Gosto deste sorvete. (__________________) 2. Já pensamos na sua sugestão. (________________)
  • 32. 3. Recorreremos aos amigos. (_______________) 4. Os alunos desobedeceram à professora. (________________) 5. Ele optou pelo melhor emprego. (_______________) 6. O médico cuida dos doentes. (________________) D. Identifique e classifique os complementos verbais (objeto direto e indireto): 1. Os lavradores plantaram o milho. 2. Isto depende de sua vontade. 3. Todos colaboraram com você. 4. Cumprimentamos os professores. 5. Os alunos precisam deste livro. 6. Observamos sua atitude. 7. Ele merece nosso respeito. 8. Maria emprestou dinheiro a João. 9. Dei aos colegas seu recado. 10. O professor prometeu recompensa aos seus alunos. 11. Contei tudo a meus pais. 12. Entregue ao vizinho esta encomenda. 1) Distinga os Complementos Nominais dos Objetos Indiretos: 01. Temos confiança em nossos jogadores. 02. Já organizamos a resistência a qualquer ataque inimigo. 03. Naquela situação difícil recorremos ao diretor. 04. Insisti na proteção ao meio-ambiente. 05. Gostamos de pessoas sinceras. 06. Lembre-se, pelo menos, dos amigos. 07. Fez grandes investimentos em terras. 08. A notícia agradou a todos. 09. O orador fez alusão ao fato. 10. O sertanejo sentia desprezo pelos automóveis. 11. Os retirantes tinham carência de atenção. 12. Era uma ressurreição de cemitérios antigos. 13. Os retirantes careciam de atenção. 14. A água é necessária à vida. 15. Os investidores refaziam-se da depreciação. 16. Cancelamos nossa ida à Bahia. 17. Correu a notícia do cão perdido. 18. Sou favorável à sua promoção. 19. Não se esqueça da lição. 20. João ficou a disposição da justiça. 21. Paulo estava consciente do erro. 22. Ele se encarregou do relatório. 23. Meu pai confia em mim. 24. Minha mãe tem confiança em mim. 25. José não gosta de televisão. 26. Meu filho tem loucura por música. 27. Ele mora perto de casa. 28. Tenho admiração por você. 29. Gosto muito de animais. 30. Eu gosto de contos surreais. 31. Estou desgostoso com você. 32. Carlos gosta de música. 33. A professora não confia em seus alunos. 34. Meus filhos tem loucura por futebol. 35. Ela tem orgulho da filha.
  • 33. 36. Ele se encarrega do formulário. 37. O avião fez uma mudança de rota. 38. Não desobedeço a meus pais. 39. A comunidade aguarda a construção da estrada. 40. O torcedor tinha fé em seu time. 41. A moça ensinava pintura a meia dúzia de garotos. Temos relacionados ao verbo I. Agente da passiva: a) Pratica a ação verbal na voz passiva. b) Corresponde ao sujeito da voz ativa. c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de. Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra. 1) Faça a transposição das frases em voz ativa para a voz passiva, conforme modelo. Exemplo/modelo: Voz ativa: Os operários derrubaram a parede. Voz passiva: A parede foi derrubada pelos operários. a) Voz ativa: O governo fará os ajustes políticos necessários. Voz passiva: Os ajustes políticos necessários foram feitos pelos políticos. b) Voz ativa: Nós realizaremos a cerimônia até o próximo mês. Voz passiva: A cerimônia será realizada por nós até o próximo mês. c) Voz ativa: Os atletas conquistarão muitas vitórias nos próximos Jogos Pan-Americanos. Voz passiva: Muitas vitórias serão conquistadas pelos atletas nos próximos Jogos ... . 2. Reconheça as vozes verbais nas seguintes orações: a) A primavera chegou. Voz ativa b) Luís foi elogiado pelos professores. Voz passiva c) A situação piorou muito nestes últimos anos. Voz ativa d) Não se fica mais triste nesta casa. Voz ativa e) Os culpados pelo crime foram presos ontem à noite. Voz ativa f) O apartamento da Tiradentes foi vendido com sucesso. Voz passiva g) Os fatos foram considerados graves pela população. Voz passiva h) Lucas atropelou seu cachorro. Voz ativa 3. Identifique o complemento nominal que aparece em cada oração abaixo. 1- A criança tinha necessidade de afeto. 2- Precisamos estar consciente de nossos direitos. 3- Fumar é prejudicial à saúde. 4- Essa lei é benéfica à cidade. 5- Esse aluno é responsável pela festa de formatura. 6- Temos muita confiança em nossos jogadores.
  • 34. 4. Passe as orações para a voz passiva e sublinhe o agente da passiva. a) O exército cercou a cidade. A cidade foi cercada pelo exército b) O goleiro desviou a bola. A bola foi desviada pelo goleiro 5) Transforme os verbos transitivos em nomes regidos de complemento nominal. a) necessitar de carinho. Necessidade de carinho. b) sequestrar o empresário. Sequestro do empresário. c) confiar no colega. Confiança no colega. d) obedecer ao regulamento. Obediência ao regulamento. e) combater a fome. Combate à fome. 6) Nas frases abaixo, aponte o complemento nominal. a) Tinha grande amor à humanidade. b) Sempre foi insensível com os amigos. c) Comportou-se favoravelmente ao adversário. 7) Dê a função sintática dos termos destacados de acordo com o seguinte critério: a) objeto indireto b) complemento nominal (a ) O povo necessitava de alimentos. ( b ) O povo tinha necessidade de alimentos. ( a ) Eles confiam em amigos leais. ( a ) Creio em dias melhores. ( b ) Tenho dúvidas de suas palavras. ( a ) Duvido de suas palavras. II. Adjunto adverbial: a) Acrescenta ao verbo circunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade. III. Adjunto adnominal: a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere. b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.) Exemplo: As três árvores pequenas secaram. ADJUNTO ADNOMINAL: é o termo da oração que acompanha o substantivo e a ele se refere. Exemplos: Seu apartamento é espaçoso. pronome substantivo O pronome possessivo SEU acompanha o substantivo APARTAMENTO e a ele se refere. É adjunto adnominal. Ele sonhava com um emprego decente.
  • 35. artigo subst. adjetivo O artigo UM e o adjetivo DECENTE acompanham o substantivo EMPREGO e a ele se referem. São adjuntos adnominais. Podem funcionar como adjunto adnominal: o artigo, o adjetivo, a locução adjetiva, o numeral e o pronome. ATIVIDADES: 1) Sublinhe os adjuntos adnominais: a) A violência não podia prejudicar o belíssimo jogo. b) A esperançosa família acreditava na propaganda governamental. c) Uma vida digna era a aspiração geral. d) A televisão, às vezes, divulga produtos falsos. e) Três reportagens foram escolhidas por um competente júri. f) Você conseguiu o décimo lugar. g) Há duas estradas ótimas, cortando a próspera região. 2) Diga se o adjetivo é adjunto adnominal ou predicativo do sujeito: a) A atriz francesa chegou. __________________________________________. b) A atriz é francesa. __________________________________________. c) O pão está quentinho. __________________________________________. d) Ele comeu um pão quentinho. __________________________________________. e) Deu um aviso importante. __________________________________________. f) O aviso é importante. __________________________________________. g) Ela construiu a casa num terreno plano. __________________________________________. h) O terreno é plano. __________________________________________. i) A casa ficou novinha. __________________________________________. j) Márcia mora numa casa novinha. __________________________________________. 3) Complete com adjuntos adnominais: a) _____________________ velhinho vendeu _____________________ chácara. b) _____________________ bombeiro salvou _____________________ jovem. c) _____________________atletas venceram a difícil partida. d) _____________________ crianças brincavam com jogos _____________________. e) No _____________________ parque, presenciamos ____________ cena _____________________. DESCRIÇÃO: ADJUNTO ADNOMINAL/ ADJUNTO ADVERBIAL/ PREDICATIVO DO SUJEITO/ ANÁLISE SINTÁTICA 1) Sublinhe os adjuntos adnominais das frases abaixo: a) As bexigas verdes pareciam pássaros lentos. b) Os autores do romance darão autógrafos. c) A loja vende roupas infantis e jogos educativos. d) Muitas pessoas famosas esquecem que são mortais. 2) Complete as frases com um predicativo do sujeito. a) Minhas amigas são ____________________________. b) As crianças permanecem ____________________________ durante o recreio. c) Papai continua ____________________________. d) Maria e Marcos andam ____________________________ nos últimos tempos. e) Aquele ator é ____________________________.
  • 36. 3) Diga se o adjetivo é adjunto adnominal ou predicativo do sujeito. a) Maria é bonita. __________________________________________. b) A bela criança chorava muito. __________________________________________. c) O bolo estava saboroso. __________________________________________. d) Ele permaneceu calado. __________________________________________. e) Marcelo era um garoto tímido. __________________________________________. 4) Sublinhe e classifique os adjuntos adverbiais presentes nas frases abaixo a) Calmamente, ele saiu da sala. b) Certamente, os alunos irão viajar. c) Perto do clube da esquina, os meninos conversavam. d) Brincar é muito saudável. e) Os pássaros voam em círculos. 5) Observe se os adjuntos grifados ligam-se ao nome ou ao verbo. Classifique-os como adjunto adnominal ou adjunto adverbial. a) As bombas estouravam com estrondo. b) Havia estrondos de bombas. c) O ruído de um bonde cortava o silêncio. d) O ruído de um bonde cortava o silêncio pesado. e) Balões passavam silenciosamente. 6) No período: “Sem dúvida, este jovem gosta de música e toca órgão muito bem”, os termos destacados são, respectivamente: (A) objeto direto e objeto direto. (B) adjunto adnominal e adjunto adverbial. (C) objeto indireto e adjunto adverbial de instrumento. (D) objeto direto e objeto indireto. (E) objeto indireto e objeto direto. 7) Separe o sujeito do predicado nas frases abaixo e classifique o predicado. Não se esqueça de indicar o núcleo e classificar as outras palavras. a) O artista apresentou um belo trabalho. b) Nós compramos muitas frutas na feira. c) Ele entregou uma carta ao pai. d) Aquela criança acredita em fadas. e) Nós somos inteligentes. f) Alguns pássaros voam ali. g) Nós confiamos em você. h) Ele caminhava apressadamente. i) Os avós pareciam felizes. j) Os automóveis antigos encantam os colecionadores. IV. Aposto: a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere. Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem. V. Vocativo: a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala. b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s) Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava. 2) Classifique os termos grifados abaixo em: APOSTO ou VOCATIVO. a) Dr. Antunes, um excelente cirurgião, foi notícia de jornal.
  • 37. b) Cuidado, Ricardo, que o coração é traiçoeiro! c) Comandante, estamos nos aproximando do Aeroporto Internacional de Cumbica. d) Eu tenho dois filhos doutores: um médico e um advogado. e) Pai, dai-nos força e coragem! f) Minas Gerais, solo de Tiradentes, tem magia. g) Érico Veríssimo, grande escritor brasileiro, estimula nossa imaginação. h) Ei, primo, como foi sua viagem aos Estados Unidos? i) Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é uma bela cidade. j) Por favor, garçom, traga-me uma água. 3) Grife os vocativos, separando-os com vírgulas: a) Já escolheu seu apartamento madame? b) Senhora sua reclamação será atendida. c) Pegue a toalha seca para se enxugar meu filho! d) Gente quem sabe o que é “faraônico”? e) Bem-vindos senhores ao Brasil! 4) As frases a seguir são parecidas, mas têm significados diferentes. I - Essa roupa cara não me serve. II - Essa roupa, cara, não me serve. a) Qual o significado de cada frase? ____________________________________________________________________________ b) Explique qual a diferença gramatical entre os termos das duas orações. ____________________________________________________________________________ 5) Há alguns anos, uma propaganda de refrigerante na TV, uma adolescente e um homem já de mais idade encontram-se casualmente num elevador. Ela está tomando o refrigerante e ele, “jogando charme”, fazendo o tipo “galã”, tenta iniciar um diálogo. Leia abaixo uma reprodução aproximada do diálogo entre os dois: Ele: - Tá calor, neh? Ela: - Hã, hã. Ele: - Tá gostoso o refrigerante? Ela: - Hã, hã. Ele: - Qual o nome da gracinha? Ela: - Tio, aperta o botão do andar 21?! a) Qual dos falantes emprega um vocativo? Qual é esse vocativo? b) Levando em conta o contexto, explique qual foi a intenção do falante ao escolher esse vocativo para falar com seu interlocutor? REVISÃO ANÁLISE SINTÁTICA ANÁLISE SINTÁTICA, TERMOS DA ORAÇÃO 01. O sujeito não está corretamente destacado em: a) Estados Unidos e Japão são superpotências. b) Sempre haverá novas oportunidades. c) Sempre existirão novas oportunidades. d) Estavam quietos todos os alunos. e) Chegaram cartas e telegramas. 02. A palavra em destaque não é sujeito na alternativa:
  • 38. a) A bela menina deixou-se estar à janela. b) Devagar se conquistam muitas coisas. c) Nós o vimos chegar à janela do clube. d) Mandei-o entrar imediatamente. e) A mãe o fez estudar as lições escolares. 03. É teoricamente errado: a) No predicado nominal, o verbo é de ligação. b) Em um predicado verbal, pode haver predicativo. c) Só no predicado verbo-nominal há predicativo do objeto. d) No predicado verbal, o verbo pode ser intransitivo. e) Na voz passiva, o predicado nunca é nominal. 04. Aponte a análise incorreta: a) "Apressa-te devagar." (período simples; sujeito simples elíptico: tu) b) "A arte é longa, a vida é breve." (período composto; o predicado das duas orações é nominal) c) "Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos." (período composto; o predicado das duas orações é verbo-nominal) d) "A crítica é fácil e a arte é difícil." (período composto; os dois sujeitos são simples e os predicados são nominais) e) "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce." (período composto; os sujeitos são simples e os predicados são verbais) 05. Nas orações: 1ª) "E, no céu plúmbeo, há uma lua baça." 2ª) "Chão, gente, lua, estrelas, tudo está enxuto." 3ª) "Disseram muitas coisas lindas." 4ª) "Fala-se em liberdade e em sinceridade." a) todas têm sujeito indeterminado b) só a 1ª tem sujeito indeterminado c) nenhuma delas tem sujeito indeterminado d) só a 3ª e a 4ª têm sujeito indeterminado. e) todas têm sujeito simples. 06. Em qual das orações não há sujeito? a) Tristonha, escondia o rosto com as mãos. b) Durante todo o dia, caminhamos sob um sol ardente. c) Precisa-se de operários nesta obra. d) Contaram-se coisas muito estranhas. e) Nesta terra, faz muito frio. 07. Em qual alternativa há sujeito composto? a) Deus, Deus, que farei? b) Os livros, contemplei os quadros e as outras obras. c) Nós, os homens do futuro, venceremos. d) Foram João e Maria. e) Ontem foi João e José, hoje. 08. Em "Reprovaram alguns autores esta história", qual é o núcleo do sujeito? a) história; d) autores; b) alguns autores; e) alguns. c) reprovaram;
  • 39. 09. "O idealismo supõe a imaginação entusiasta que se adianta à realidade no encalço da perfeição." O sujeito núcleo da primeira oração é: a) entusiasta; d) entusiasta; b) o idealismo; e) que. c) imaginação; 10. "Quando me procurar o desencanto, ou a morte, eu direi, sereno e confiante, que minha vida não foi de todo inútil." O sujeito de procurar é: a) indeterminado; d) me; b) eu (oculto); e) elíptico. c) o desencanto; 11. Os verbos destacados em: "E, então, escreveria meu nome em um papel e faria contas com um lápis na mão" são respectivamente: a) transitivo direto e indireto, ligação; b) transitivo direto, transitivo direto; c) intransitivo, transitivo direto; d) transitivo direto e indireto, transitivo direto; e) transitivo indireto, transitivo direto. 12. Na frase: "O senhor não gosta do retrato aqui neste canto?", o verbo da frase é: a) transitivo direto; b) transitivo indireto; c) transitivo direto e indireto; d) intransitivo; e) de ligação. 13. Há verbo intransitivo em: a) Derrubaram a casa contra minha vontade. b) Chegaram agora de Marília todos os poetas. c) Não concordo mesmo com isso. d) Ouvi o trovão e vi a chuva copiosa. e) Jamais acreditarei em fantasmas. 14. "O conferencista falou de política à platéia". O verbo falar, nesta oração, é: a) intransitivo; b) transitivo direto; c) transitivo indireto; d) transitivo direto e indireto; e) verbo auxiliar. 15. O verbo é transitivo direto em: a) Comprei um terreno e construí a casa. b) Os operários dormem tranqüilos agora. c) Consta que passaram no concurso. d) O artista apareceu sorridente no palco. e) Convém que estejam bem preparados. 16. Em "E quando a menina lhe telefonou, dias depois, comunicando que estudava o modernismo, e dentro do modernismo sua obra, para o que o professor lhe sugerira contato pessoal com o autor, ficou assanhadíssimo e paternal a um tempo", os verbos assinalados são, respectivamente:
  • 40. a) transitivo direto, transitivo indireto, de ligação, transitivo direto e indireto; b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo indireto, de ligação; c) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, transitivo direto, de ligação; d) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, de ligação; e) transitivo indireto, transitivo direto e indireto, de ligação, transitivo direto.- 17. Qual a alternativa correta para completar? "Não___ ajudou, nem ___ pediu nada, não ___ julgou e nem ___ condenou por isso." a) o, lhe, o, o; d) o, lhe, lhe, o; b) o, lhe, o, lhe; e) o, lhe, lhe, lhe. c) lhe, lhe, o, o; 18. Assinale a opção em que houve erro, ao se substituir a expressão destacada pelo pronome oblíquo: a) “Antecederam a Segunda Guerra Mundial." / antecederam-lhe. b) "Iniciando a série de science fiction." / iniciando-a. c) "Procuraram descrever a sociedade do futuro." / procuraram descrevê-la. d) "Presenciava todos os atos " / presenciava-os. e) "Caracterizam as modificações." / caracterizam-nas. 19. Em qual alternativa o se é pronome apassivador: a) Se não chego a tempo... b) Afastou-se o diretor, pisando forte. c) Apagaram-se as luzes. d) Precisa-se de responsabilidade. e) Deu-se pressa em sair. 20. "O professor atravessou o pátio apressado." a) Nesse período há um predicado verbo-nominal com predicativo do objeto; b) "Atravessou o pátio apressado" = predicado verbal; c) o pátio = núcleo do predicado; d) apressado = predicativo do sujeito; e) todas estão corretas. 21. Assinale a alternativa com predicado é verbal: a) A morte do homem causou todo o rebuliço. b) A mulata cantava e sambava alegre. c) Um belo dia ensolarado parece bom para o passeio. d) João, depois da bebedeira, saiu alegre da festa. e) Os políticos, nas eleições, tornam-se patriotas. 22. É incorreta a análise do pronome oblíquo na opção: a) Isso não me convém. (objeto indireto); b) Convidaram-te para a festa? (objeto direto); c) Telefonei-lhe no sábado. (objeto indireto); d) Saudaram-te pela vitória. (objeto indireto); e) A verdade os constrangeu. (objeto direto). 23. O termo em destaque não é adjunto adnominal: a) Infinitos são os poderes de Deus. b) O amor a Deus nos torna mais caridosos. c) A inocente menina tem uma beleza de anjo. d) Funcionários sem responsabilidade serão demitidos. e) Pessoas sem escrúpulo não merecem consideração.
  • 41. 24. Assinale a análise incorreta: a) Mozart nasceu compositor. (predicativo do sujeito); b) Não duvides das verdades divinas. (objeto indireto); c) Foi difícil o desembaraço da bagagem no aeroporto. (complemento nominal); d) Vives cercado por perigos. (agente da passiva); e) Caíram bombas sobre a cidade. (sujeito). 25. No período "Falsos conceitos, meia ciência por parte de professores, complicação e pedantismo de nomenclatura vazia, tudo isso produziu e produz nos alunos uma sadia aversão pela análise sintática.”, a expressão pela análise sintática é: a) adjunto adnominal; b) agente da passiva; c) complemento nominal; d) objeto indireto; e) aposto especificativo. 26. Qual a função sintática do termo destacado em "Parece enfermo o seu irmão.": a) sujeito; b) objeto direto; c) predicativo do sujeito; d) predicativo do objeto; e) objeto indireto. 27. Observar as duas frases a seguir: I. No ano passado havia passas no meu pudim. II. No ano passado existiam passas no meu pudim. Em I o verbo está no singular e em II está no plural porque, quando é sinônimo de existir, o verbo haver: a) tem sujeito e é transitivo direto; b) tem sujeito e é intransitivo; c) não tem sujeito e é transitivo direto; d) não tem sujeito e é intransitivo; e) tem sujeito mas não tem objeto. 28. Nas orações a seguir: I. As chuvas abundantes, pródigas, violentas, fortes, anunciaram o verão. II. Eu e você vamos juntos. III. Vendeu-se a pá. O sujeito é respectivamente: a) composto, simples, indeterminado; b) composto, composto, indeterminado; c) simples, simples, oculto; d) simples, composto, a pá; e) composto, simples, a pá. 29. O sujeito se classifica do mesmo modo que o da frase: "Faz muito calor no Rio o ano inteiro". a) Devia haver mais interesse pela boa formação profissional. b) Falaram muito mal dos estimuladores de conflitos. c) Vive-se bem no clima de montanha. d) Almejamos dias melhores. e) Haviam chegado cedo os candidatos. 30. O se é índice de indeterminação do sujeito em: a) E não se ouvia o som plangente do sino.
  • 42. b) Assiste-se, na rua, a espetáculos degradantes. c) Alguém se arrogava o direito de protestar. d) Não mais se falsificará a tua assinatura. e) Adquiriu-se muita experiência nesse trabalho. 31. "Não engoliu coisa nenhuma.” e “O senhor pode ir descansado." Os predicados dos dois períodos são, respectivamente: a) verbal e verbal; b) verbal e nominal; c) verbal e verbo-nominal; d) nominal e verbo-nominal; e) verbo-nominal e verbo-nominal. 32. Falhou a análise sintática em: a) A construção de novas estradas requer vultosos recursos. (complemento nominal) b) A bela construção do engenheiro mereceu muitos elogios. (adjunto adnominal) c) O combate às doenças devia ser prioridade de todos os governos. (complemento nominal) d) Inúmeras são as riquezas do Brasil. (adjunto adnominal) e) A disputa pela presidência da Republica está mobilizando o Brasil.(adjunto adverbial) 33. Qual a alternativa que não tem adjunto adnominal? a) "No enterro do carcereiro, os detentos choravam." b) "Os covardes duram mais, mas vivem menos." c) "Os vícios de outrora são os costumes de hoje." d) "Correr não adianta, é preciso partir na hora." e) "Pelos modos do criado, pode-se julgar o amo." 34. I. A cidade do Rio de Janeiro atrai muitos turistas. II. As belezas do Rio de Janeiro atraem muitos turistas. Os termos em destaque são, respectivamente: a) sujeito e adjunto adnominal; b) sujeito e aposto; c) adjunto adnominal e aposto; d) aposto e adjunto adnominal; e) aposto e adjunto adverbial. 35. Falhou a análise sintática do pronome relativo em: a) O homem que luta merece vencer. (sujeito) b) A cidade que visitei é uma metrópole. (objeto direto) c) O colégio em que estudei era dirigido por padres. (agente da passiva ) d) O autor a que fizeste referência está consagrado pelos críticos. (complemento nominal) e) As leis a que obedecemos nem sempre são justas. (objeto indireto)