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Profª. Marcelo Deusdedit
TIPOLOGIA ≠ GÊNERO
TIPOLOGIA
TEXTUAL
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou
ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou
descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato
verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver.
É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais
travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que
existem tipos textuais e gêneros textuais.
Ao tratarmos de tipologia textual é exatamente nas
situações corriqueiras que classificamos os nossos
textos naquela tradicional tipologia:
• Narração;
• Descrição;
• Dissertação;
• Exposição;
• Injunção.
A diferença entre
descrição, narração, dissertação,
injunção e exposição
Tipos de Redação
Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação.
Existem diferenciados tipos de redação: descrição, narração e
dissertação.
É importante que você consiga perceber a diferença entre
elas.
Leia, primeiramente, as seguintes definições:
Descrição – é o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem
um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem.
Narração – é a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que
ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Dissertação – é o tipo de composição na qual expomos ideias gerais, seguidas da
apresentação de argumentos que as comprovem.
Exposição - tem como função principal INFORMAR. Quem escreve um texto
expositivo tem como objetivo EXPLICAR um tema para o seu interlocutor. Usamos
a tipologia expositiva para: esclarecer um conceito, apresentar um problema e
soluções, analisar diferentes explicações e implicações sobre um fenômeno. Ex.
Artigo Científico, palestras, seminários.
Injunção - indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os
verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também
o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: Previsões
do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras e
eventos).
Narração
“Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão
caminhavam pela rua mal iluminada que conduzia à sua
residência. Subitamente foram abordados por um homem
estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o que
homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era,
entretanto, somente um bêbado que tentava encontrar, com
dificuldade, o caminho de sua casa.”
Descrição
“Sua estatura era alta e seu corpo esbelto. A pele morena
refletia o sol dos trópicos. Os olhos negros e amendoados
espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e
jovialidade. Os traços bem desenhados compunham uma
fisionomia calma, que mais parecia uma pintura”.
Dissertação
“Muitos debates tem havido sobre a eficiência do sistema
educacional brasileiro. Argumentam alguns que ele deve ter por
objetivo despertar o estudante a capacidade de absorver
informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a
realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a
compreensão dos problemas sócio-econômicos e que despertasse
no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.”
Exposição
O telefone celular 
A história do celular é recente, mas remonta ao passado –– e às telas
de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais
conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood
que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949). 
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi
casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de
uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia. 
Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube
que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados
por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia: 
um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal,
para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares,
patenteada em 1940. 
Injunção
NARRAÇÃO
Caracteristicas da Narração
Narração é o relato dos fatos ordenados em sequência lógica com
inclusão de personagens
São elementos fundamentais da narração: o fato, o episódio ou o
incidente (O que?): a personagem ou personagens envolvidos nela
(Quem?)
Ocorre, contudo, a presença facultativa de outras circunstância,
seguindo o seguinte esquema:
Como? Modo como se desenvolvem os fatos
Onde? Local ou locais de ocorrência
Quando? Tempo, epóca e momento em que se deu o fato
Por quê? Causa ou motivo do acontecimento
Por isso: Consequência ou resultado
DESCRIÇÃO
Descrição
Observe o texto a seguir:
Ele é nojento, asqueroso. Um inseto mesmo. E é tão pequeno, tão
baixo, que ninguém nota sua presença. Mas ele nunca está sozinho.
Iguais a ele existem aos milhões só em sua casa. E, olha, não se
iluda: eles são todos iguais. Totalmente sem escrúpulos, fazem mal a
moças e rapazes, adultos e crianças. Ele é um ser tão desprezível,
que respirar perto dele pode causar até alergia. E sabe o que ele
gosta mais de comer? Restos de pele humana.
DISSERTAÇÃO
Dissertação
Estrutura básica da dissertação
O texto dissertativo, assim como o narrativo e o descritivo, deve
apresentar-se organizado, obedecendo à seguinte divisão:
GÊNERO
TEXTUAL
São as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou
escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm
sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir
intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações
específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de
linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou
informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser
identificado e diferenciado dos demais através de suas características.
Notícia: podemos perfeitamente identificar características
narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado
momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas
personagens. Características do lugar, bem como dos
personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente
descritos.
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter
dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar
e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem
direta.
Carta ao leitor: é um gênero textual do tipo dissertativo-
argumentativo que possui uma linguagem mais pessoal e leve,
em que se escreve aos leitores.
Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a
o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre
atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes,
mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.
Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-
expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as
informações necessárias para o correto uso do medicamento.
Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por
objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo
os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no
imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga
corretamente as instruções.
Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que
expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto,
sem a obrigação da presença da objetividade.
Tutorial: é um gênero textual injuntivo que consiste num guia que
tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira
simplificada, como fazer algo.
Entrevista: é um gênero textual dissertativo-expositivo que é
representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o
entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou
do entrevistado ou de algum outro assunto.
História em quadrinhos: é um gênero textual narrativo que
consiste em enredos contados em pequenos quadros através de
diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de
conversação.
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de
ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de
realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum
acontecimento atual, em sua grande maioria.
Narrador –
ouvintes/telespecta-
dores
Mídia esportivaRádio/TVNarrarNARRAÇÃO DE
JOGO DE
FUTEBOL
Apresentador públicoMídiaJornal tevê rádioRelatarNOTICIÁRIO
Empresa
(jornal/revista) leitor
Mídia jornal
impresso
Jornal /revista
impressos
Argumentar/ExporEDITORIAL
Cliente - bancoBancáriaTalão de chequeExpor/InstruirCHEQUE
Empresa indústria
cliente
Indústria-comércio
(mercantil)
Folheto, folder,
livro impresso
InstruirMANUAL DE
INSTRUÇÃO DE
TV
Escritor/LeitorIndústria LiteráriaLivroRelatarBIOGRAFIA
Universidade/Escola
Prefeitura
Acadêmico escolar
oficial
Folha papel
timbrado e
envelope
Expor/ArgumentarCARTA OFÍCIO
Jornalista e
entrevistado/leitor
Mídia escritaRevistaInterativo/DialogalENTREVISTA
 
Escritor leitorIndústria literáriaLivroNarrarROMANCE
Escritor leitor de
jornal/revista
Mídia impressa
jornal/revista
Seção coluna de
jornal/revista
Expor / ArgumentarCRÔNICA
Autores
telespectadores
Mídia televisivaTelevisãoNarrarNOVELA
INTERAÇÃO VERBAL
ENUNCIADORES
AMBIENTE
DISCURSIVO ()
SUPORTE DO
TEXTO
MODALIDADE
DISCURSIVA
GÊNERO
TEXTUA
L
Terminologia
Gêneros literários
Gênero Narrativo:
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o
lírico e o dramático. Nesta classificação, no gênero épico há a presença de um narrador
que fundamentalmente conta a história passada de terceiros. Isso implica certo
distanciamento entre o narrador e o assunto tratado, coisa que não ocorre no gênero
lírico. Os verbos e os pronomes quase sempre estão na 3ª pessoa. Além disso, os textos
épicos pressupõem a presença de uma ouvinte ou de uma plateia, que estaria escutando
o narrador.
Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante
do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com
características diferentes, uma diversidade de gêneros: o romance, a novela, o conto, a
crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos
estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como:
quem? o que? quando? onde? por quê?
Vejamos a seguir:
• Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram
histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras,
viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de
exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Três belos
exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.
• Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem
definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um
herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma
mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o
separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e,
por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na
Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a
longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de
novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de
Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa,
que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores (conto
popular). Caracteriza-se por personagens previamente retratados.
Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccaccio foi o primeiro a
reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil.
As personagens principais são não humanos e a finalidade é
transmitir alguma lição de moral.
Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com
linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica
indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal,
revistas e programas da TV..
Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos
narrativos e manifestos descritivos.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático,
expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo
tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na
defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema
(humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental,
etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas
empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a
cegueira, de José Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
Gênero dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há
um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada
por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar
compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma
representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em
linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".
Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a
sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo castigat mores
(rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exagero do cômico,
graças ao emprego de processos grosseiros, como o absurdo, as
incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o humor primário, as
situações ridículas.
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento
comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos
trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real
com o imaginário.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata,
com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos
da sociedade e da realidade vivida por este povo.
Gênero lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre
corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo
exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da
função emotiva da linguagem.
Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo
que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O
emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de
morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça
Roan e Yufa, de William Shakespeare.
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou
seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom
exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites
nupciais.
Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma
homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à
mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é
uma ode com acompanhamento musical;
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa
uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá
ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de
desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora),
que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão.
A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);
Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a
alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.
Acalanto: ou canção de ninar;
Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição
lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra
ou frase;
Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são
cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão
vocal que se destinam à dança;
Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento
musical;
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do
oriente médio;
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira).
E o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas
assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso
5 sílabas;
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois
quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em: a-b-a-b / a-b-b-a /
c-d-c / d-c-d.
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de
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  • 3. TIPOLOGIA TEXTUAL Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.
  • 4. Ao tratarmos de tipologia textual é exatamente nas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: • Narração; • Descrição; • Dissertação; • Exposição; • Injunção.
  • 5. A diferença entre descrição, narração, dissertação, injunção e exposição
  • 6. Tipos de Redação Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação. Existem diferenciados tipos de redação: descrição, narração e dissertação. É importante que você consiga perceber a diferença entre elas.
  • 7. Leia, primeiramente, as seguintes definições: Descrição – é o tipo de redação na qual se apontam as características que compõem um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Narração – é a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Dissertação – é o tipo de composição na qual expomos ideias gerais, seguidas da apresentação de argumentos que as comprovem. Exposição - tem como função principal INFORMAR. Quem escreve um texto expositivo tem como objetivo EXPLICAR um tema para o seu interlocutor. Usamos a tipologia expositiva para: esclarecer um conceito, apresentar um problema e soluções, analisar diferentes explicações e implicações sobre um fenômeno. Ex. Artigo Científico, palestras, seminários. Injunção - indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras e eventos).
  • 8. Narração “Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão caminhavam pela rua mal iluminada que conduzia à sua residência. Subitamente foram abordados por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o que homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto, somente um bêbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua casa.”
  • 9. Descrição “Sua estatura era alta e seu corpo esbelto. A pele morena refletia o sol dos trópicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura”.
  • 10. Dissertação “Muitos debates tem havido sobre a eficiência do sistema educacional brasileiro. Argumentam alguns que ele deve ter por objetivo despertar o estudante a capacidade de absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos problemas sócio-econômicos e que despertasse no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.”
  • 11. Exposição O telefone celular  A história do celular é recente, mas remonta ao passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949).  Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia.  Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia:  um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940. 
  • 14.
  • 15. Caracteristicas da Narração Narração é o relato dos fatos ordenados em sequência lógica com inclusão de personagens São elementos fundamentais da narração: o fato, o episódio ou o incidente (O que?): a personagem ou personagens envolvidos nela (Quem?)
  • 16. Ocorre, contudo, a presença facultativa de outras circunstância, seguindo o seguinte esquema: Como? Modo como se desenvolvem os fatos Onde? Local ou locais de ocorrência Quando? Tempo, epóca e momento em que se deu o fato Por quê? Causa ou motivo do acontecimento Por isso: Consequência ou resultado
  • 17.
  • 19.
  • 20. Descrição Observe o texto a seguir: Ele é nojento, asqueroso. Um inseto mesmo. E é tão pequeno, tão baixo, que ninguém nota sua presença. Mas ele nunca está sozinho. Iguais a ele existem aos milhões só em sua casa. E, olha, não se iluda: eles são todos iguais. Totalmente sem escrúpulos, fazem mal a moças e rapazes, adultos e crianças. Ele é um ser tão desprezível, que respirar perto dele pode causar até alergia. E sabe o que ele gosta mais de comer? Restos de pele humana.
  • 22.
  • 23. Dissertação Estrutura básica da dissertação O texto dissertativo, assim como o narrativo e o descritivo, deve apresentar-se organizado, obedecendo à seguinte divisão:
  • 24. GÊNERO TEXTUAL São as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características.
  • 25. Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos. Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta. Carta ao leitor: é um gênero textual do tipo dissertativo- argumentativo que possui uma linguagem mais pessoal e leve, em que se escreve aos leitores.
  • 26. Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo. Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo- expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento. Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
  • 27. Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade. Tutorial: é um gênero textual injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo. Entrevista: é um gênero textual dissertativo-expositivo que é representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado ou de algum outro assunto.
  • 28. História em quadrinhos: é um gênero textual narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação. Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande maioria.
  • 29. Narrador – ouvintes/telespecta- dores Mídia esportivaRádio/TVNarrarNARRAÇÃO DE JOGO DE FUTEBOL Apresentador públicoMídiaJornal tevê rádioRelatarNOTICIÁRIO Empresa (jornal/revista) leitor Mídia jornal impresso Jornal /revista impressos Argumentar/ExporEDITORIAL Cliente - bancoBancáriaTalão de chequeExpor/InstruirCHEQUE Empresa indústria cliente Indústria-comércio (mercantil) Folheto, folder, livro impresso InstruirMANUAL DE INSTRUÇÃO DE TV Escritor/LeitorIndústria LiteráriaLivroRelatarBIOGRAFIA Universidade/Escola Prefeitura Acadêmico escolar oficial Folha papel timbrado e envelope Expor/ArgumentarCARTA OFÍCIO Jornalista e entrevistado/leitor Mídia escritaRevistaInterativo/DialogalENTREVISTA   Escritor leitorIndústria literáriaLivroNarrarROMANCE Escritor leitor de jornal/revista Mídia impressa jornal/revista Seção coluna de jornal/revista Expor / ArgumentarCRÔNICA Autores telespectadores Mídia televisivaTelevisãoNarrarNOVELA INTERAÇÃO VERBAL ENUNCIADORES AMBIENTE DISCURSIVO () SUPORTE DO TEXTO MODALIDADE DISCURSIVA GÊNERO TEXTUA L Terminologia
  • 30. Gêneros literários Gênero Narrativo: Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Nesta classificação, no gênero épico há a presença de um narrador que fundamentalmente conta a história passada de terceiros. Isso implica certo distanciamento entre o narrador e o assunto tratado, coisa que não ocorre no gênero lírico. Os verbos e os pronomes quase sempre estão na 3ª pessoa. Além disso, os textos épicos pressupõem a presença de uma ouvinte ou de uma plateia, que estaria escutando o narrador. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes, uma diversidade de gêneros: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por quê?
  • 31. Vejamos a seguir: • Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero. • Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
  • 32. Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka. Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores (conto popular). Caracteriza-se por personagens previamente retratados. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccaccio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
  • 33. Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos. Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
  • 34. Gênero dramático: Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas. Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare. Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas. Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
  • 35. Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.
  • 36. Gênero lírico É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem. Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William Shakespeare. Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
  • 37. Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical; Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara); Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.
  • 38. Acalanto: ou canção de ninar; Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase; Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à dança; Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical;
  • 39. Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio; Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas; Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em: a-b-a-b / a-b-b-a / c-d-c / d-c-d. Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.