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CONTEÚDO: TEXTO
- DEFINIÇÃO DE TEXTO;
- TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO;
- TIPOLOGIAS TEXTUAIS.
PROFESSORA: FÁTIMA
O QUE É TEXTO?
• Geralmente, entendemos o texto como um conjunto de frases, ou seja,
algo que foi feito para ser lido. Mas a definição de texto não é tão
simples quanto parece.
• Imagine, por exemplo, que você está lendo um livro e, de repente,
encontra em uma página qualquer um papel com a palavra “madeira”.
Ora, certamente você ficará intrigado ou simplesmente não dará
importância a isso.
• Agora, vamos imaginar outra situação: você está no meio de uma
floresta e ouve alguém gritar: “Madeira!”. Instintivamente, se você
pretende preservar sua vida, sua reação imediata é sair correndo. Isso
acontece porque a situação em que você se encontra levou-o a
interpretar o grito como um sinal de alerta.
A partir desses exemplos simples, podemos chegar a algumas
conclusões importantes:
• 1º - os textos não são apenas escritos, eles também podem ser
orais;
• 2º - os textos não são simples amontoados de palavras ou frases,
ou seja, eles precisam fazer sentido.
Na segunda situação, uma única palavra foi capaz de transmitir
uma mensagem de sentido completo, por isso ela pode ser
considerada um texto. Mas o que leva um texto a fazer sentido?
Isso depende de alguns fatores, como o contexto e o
conhecimento de mundo.
CONTEXTO
O contexto que envolve a palavra, expressão ou frase e que
determina o sentido do texto, pode ser:
• explícito, quando é expresso por palavras (o texto em que
se encontra a frase ou a frase em que se encontra a
palavra);
• implícito, quando está embutido na situação em que o texto
é produzido. Logo, a simples mudança de contexto faz com
que a palavra “madeira” seja interpretada de maneiras
diferentes.
CONHECIMENTO DE MUNDO
Ao longo de sua vida, o leitor adquire conhecimentos utilizados
durante a leitura dos textos.
O leitor constrói o sentido do texto quando articula diferentes
níveis de conhecimento, entre eles o conhecimento de mundo.
Por exemplo:
Você sabe o que significa a expressão “chover no molhado?”
O que significa “matar dois coelhos numa cajadada só?”
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
TEXTO: Todo ponto de vista é a vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os
olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de
vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber
como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura
sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para
compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale
dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em
que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da
morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma
interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999
PENSE UM POUCO...
A palavra “SILÊNCIO!” é um texto?
MODALIDADES DE TEXTO
• Os textos verbais (formados por palavras) podem ser orais ou
escritos.
• Há, porém, textos que não contam com o auxílio da palavra, seja ela
escrita ou oral, são textos não verbais. É o caso, por exemplo, do
desenho e da pintura. Dizemos, então, que há textos verbais e
visuais (ou imagéticos).
• Há ainda textos mistos que utilizam os dois recursos, como os
filmes, que usam imagens, diálogos e legendas, as tirinhas, as
charges, os quadrinhos, textos publicitários, etc.
TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO
•Partindo do conceito de texto como sendo um
conjunto de palavras (e/ou imagens) que
formam um sentido relacionado a um contexto,
podemos dividir os textos em dois grandes
grupos: os textos literários e os textos não
literários.
TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO
 TEXTOS LITERÁRIOS: são aqueles que possuem
função estética, ou seja, destinam-se ao
entretenimento, ao belo, à arte, à ficção.
TEXTOS NÃO LITERÁRIOS: são os textos com
função utilitária, pois servem para informar,
convencer, explicar, ordenar.
VAMOS DESENHAR!!!
• São exemplos de textos não literários: as notícias, os
artigos jornalísticos, os textos didáticos, os verbetes de
dicionários e enciclopédias, as propagandas publicitárias, os
textos científicos, as receitas culinárias, os manuais, etc.
• Podemos citar como exemplos de textos literários o conto,
o poema, o romance, peças de teatro, novelas e crônicas,
etc.
EXEMPLOS
Texto 1 - Descuidar do lixo é sujeira
Diariamente, duas horas antes da chegada
do caminhão da prefeitura, a gerência de
uma das filiais do McDonald’s deposita na
calçada dezenas de sacos plásticos
recheados de papelão, isopor, restos de
sanduíches. Isso acaba propiciando um
lamentável banquete de mendigos.
Dezenas deles vão ali revirar o material e
acabam deixando os restos espalhados
pelo calçadão.
(Veja São Paulo, 29/12/92)
Texto 2 - O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira
TIPOLOGIAS TEXTUAIS
• TEXTO NARRATIVO: é aquele que se propõe a relatar,
narrar, contar acontecimentos e situações, verídicos ou
fictícios, apresentando, geralmente, personagem, tempo,
espaço, etc.;
• TEXTO DESCRITIVO: é aquele que se destina a
caracterizar, de maneira mais ou menos detalhada, algum
objeto, pessoa, animal, situação, sentimento,
principalmente por meio de adjetivações;
• TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO: é aquele em que o
autor se propõe a apresentar um determinado tema ou assunto,
posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação
consistente para tentar convencer ou persuadir o leitor ou
ouvinte;
• TEXTO EXPOSITIVO: são textos ou apresentações que se
destinam a expor conhecimentos de mundo ou sobre
determinado tema ou assunto para a compreensão do leitor sem,
no entanto, tentar opinar ou convencer ninguém;
• TEXTO INJUNTIVO: são os textos que se destinam a ensinar algo,
influenciar um comportamento, em geral, são textos instrucionais
que usam verbos no imperativo.
VAMOS DESENHAR!!!
• Quanto à organização e estrutura dos textos, eles podem ser classificados
em diferentes tipologias. Os tipos textuais mais conhecidos são:
 narrativo (contos, crônicas, notícias, romances, fábulas, etc.);
 descritivo (menus/cardápios, lista de compras, currículo, biografias, etc.);
 dissertativo/argumentativo (artigos de opinião, redações dissertativas,
carta argumentativa, editorial, resenha crítica, etc.);
 expositivo (aulas, seminários, palestras, entrevistas, conferência,
verbetes de dicionário, etc.);
 injuntivo (manuais de instrução, receitas culinárias, bulas de remédio,
regulamentos, leis, etc.).
Veja os trechos textuais de
cada tipologia
TIPOLOGIA NARRATIVA
Aquilo (Luís Fernando
Veríssimo)
— De uns tempos para cá, eu
só penso naquilo.
— Eu penso naquilo desde os
meus, sei lá, 11 anos.
— Onze anos?
— É. E o tempo todo.
— Não. Eu, antigamente, pensava
pouco naquilo. Era uma coisa que
não me preocupava. Claro que a
gente convivia com aquilo desde
cedo. Via acontecer à nossa volta,
não podia ignorar. Mas não era,
assim, uma preocupação
constante. Como agora.
— Pra mim sempre foi. Aliás, eu
não penso em outra coisa.
— Desde criança?!
— De dia e de noite.
[...]
TIPOLOGIA DESCRITIVA
“Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu
roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com
largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco
desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro,
enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito;
a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o
cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento
lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos
davam cintilações escarlates.” (Fragmento de O Primo Basílio, Eça de Queiroz)
TIPOLOGIA DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA
“O crescente aumento da mídia sobre o combate à pedofilia via
internet e a recente apresentação do deputado federal Luiz Eduardo
Greenhalgh (PT-SP) à embaixada americana de um documento que
indica o Brasil no topo da lista de cyberpedófilos, fazem refletirmos sobre
o assunto. Os dados apresentados nesse estudo são assustadores: mais
de mil sites mensais são relacionados a este tipo de crime e 76% dos
pedófilos do mundo estão no País. Isso demonstra, cada vez mais, que
há uma necessidade iminente em divulgar meios de alertar os
responsáveis sobre como impedir que algo do gênero possa acontecer
simplesmente por omissão.” (Trecho de Artigo de opinião)
TIPOLOGIA EXPOSITIVA
PARECE OURO
Desde a antiguidade o ouro tem despertado o interesse das
pessoas por sua beleza e por seu valor. Antigamente o ouro era
utilizado como forma de pagamento em muitas situações. Porém, você
sabia que existe um material que numa rápida olhada se parece tanto
como o ouro que pode chegar a nos confundir? É a pirita.
O ouro e a pirita se parecem tanto na cor como no brilho. Ambos têm
uma cor amarelada e um brilho intenso, que nos confunde com
facilidade. (Editora Moderna)
TIPOLOGIA INJUNTIVA
REFERÊNCIAS
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-texto/o-que-e-um-texto.html
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-texto/texto-literario-e-nao-literario.html
https://www.portugues.com.br/redacao/tipos-textuais.html
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/texto-descritivo
https://www.stoodi.com.br/blog/portugues/texto-narrativo/
https://www.todoestudo.com.br/portugues/artigo-de-opiniao
http://proportoseguro.blogspot.com/2010/01/textos-expositivos.html

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AULA 1 - TEXTO.pdf

  • 1. CONTEÚDO: TEXTO - DEFINIÇÃO DE TEXTO; - TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO; - TIPOLOGIAS TEXTUAIS. PROFESSORA: FÁTIMA
  • 2. O QUE É TEXTO? • Geralmente, entendemos o texto como um conjunto de frases, ou seja, algo que foi feito para ser lido. Mas a definição de texto não é tão simples quanto parece. • Imagine, por exemplo, que você está lendo um livro e, de repente, encontra em uma página qualquer um papel com a palavra “madeira”. Ora, certamente você ficará intrigado ou simplesmente não dará importância a isso. • Agora, vamos imaginar outra situação: você está no meio de uma floresta e ouve alguém gritar: “Madeira!”. Instintivamente, se você pretende preservar sua vida, sua reação imediata é sair correndo. Isso acontece porque a situação em que você se encontra levou-o a interpretar o grito como um sinal de alerta.
  • 3. A partir desses exemplos simples, podemos chegar a algumas conclusões importantes: • 1º - os textos não são apenas escritos, eles também podem ser orais; • 2º - os textos não são simples amontoados de palavras ou frases, ou seja, eles precisam fazer sentido. Na segunda situação, uma única palavra foi capaz de transmitir uma mensagem de sentido completo, por isso ela pode ser considerada um texto. Mas o que leva um texto a fazer sentido? Isso depende de alguns fatores, como o contexto e o conhecimento de mundo.
  • 4. CONTEXTO O contexto que envolve a palavra, expressão ou frase e que determina o sentido do texto, pode ser: • explícito, quando é expresso por palavras (o texto em que se encontra a frase ou a frase em que se encontra a palavra); • implícito, quando está embutido na situação em que o texto é produzido. Logo, a simples mudança de contexto faz com que a palavra “madeira” seja interpretada de maneiras diferentes.
  • 5. CONHECIMENTO DE MUNDO Ao longo de sua vida, o leitor adquire conhecimentos utilizados durante a leitura dos textos. O leitor constrói o sentido do texto quando articula diferentes níveis de conhecimento, entre eles o conhecimento de mundo. Por exemplo: Você sabe o que significa a expressão “chover no molhado?” O que significa “matar dois coelhos numa cajadada só?”
  • 6. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO TEXTO: Todo ponto de vista é a vista de um ponto Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999
  • 7. PENSE UM POUCO... A palavra “SILÊNCIO!” é um texto?
  • 8. MODALIDADES DE TEXTO • Os textos verbais (formados por palavras) podem ser orais ou escritos. • Há, porém, textos que não contam com o auxílio da palavra, seja ela escrita ou oral, são textos não verbais. É o caso, por exemplo, do desenho e da pintura. Dizemos, então, que há textos verbais e visuais (ou imagéticos). • Há ainda textos mistos que utilizam os dois recursos, como os filmes, que usam imagens, diálogos e legendas, as tirinhas, as charges, os quadrinhos, textos publicitários, etc.
  • 9. TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO •Partindo do conceito de texto como sendo um conjunto de palavras (e/ou imagens) que formam um sentido relacionado a um contexto, podemos dividir os textos em dois grandes grupos: os textos literários e os textos não literários.
  • 10. TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO  TEXTOS LITERÁRIOS: são aqueles que possuem função estética, ou seja, destinam-se ao entretenimento, ao belo, à arte, à ficção. TEXTOS NÃO LITERÁRIOS: são os textos com função utilitária, pois servem para informar, convencer, explicar, ordenar.
  • 11. VAMOS DESENHAR!!! • São exemplos de textos não literários: as notícias, os artigos jornalísticos, os textos didáticos, os verbetes de dicionários e enciclopédias, as propagandas publicitárias, os textos científicos, as receitas culinárias, os manuais, etc. • Podemos citar como exemplos de textos literários o conto, o poema, o romance, peças de teatro, novelas e crônicas, etc.
  • 13. Texto 1 - Descuidar do lixo é sujeira Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão. (Veja São Paulo, 29/12/92) Texto 2 - O bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira
  • 14. TIPOLOGIAS TEXTUAIS • TEXTO NARRATIVO: é aquele que se propõe a relatar, narrar, contar acontecimentos e situações, verídicos ou fictícios, apresentando, geralmente, personagem, tempo, espaço, etc.; • TEXTO DESCRITIVO: é aquele que se destina a caracterizar, de maneira mais ou menos detalhada, algum objeto, pessoa, animal, situação, sentimento, principalmente por meio de adjetivações;
  • 15. • TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO: é aquele em que o autor se propõe a apresentar um determinado tema ou assunto, posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação consistente para tentar convencer ou persuadir o leitor ou ouvinte; • TEXTO EXPOSITIVO: são textos ou apresentações que se destinam a expor conhecimentos de mundo ou sobre determinado tema ou assunto para a compreensão do leitor sem, no entanto, tentar opinar ou convencer ninguém; • TEXTO INJUNTIVO: são os textos que se destinam a ensinar algo, influenciar um comportamento, em geral, são textos instrucionais que usam verbos no imperativo.
  • 16. VAMOS DESENHAR!!! • Quanto à organização e estrutura dos textos, eles podem ser classificados em diferentes tipologias. Os tipos textuais mais conhecidos são:  narrativo (contos, crônicas, notícias, romances, fábulas, etc.);  descritivo (menus/cardápios, lista de compras, currículo, biografias, etc.);  dissertativo/argumentativo (artigos de opinião, redações dissertativas, carta argumentativa, editorial, resenha crítica, etc.);  expositivo (aulas, seminários, palestras, entrevistas, conferência, verbetes de dicionário, etc.);  injuntivo (manuais de instrução, receitas culinárias, bulas de remédio, regulamentos, leis, etc.).
  • 17. Veja os trechos textuais de cada tipologia
  • 18. TIPOLOGIA NARRATIVA Aquilo (Luís Fernando Veríssimo) — De uns tempos para cá, eu só penso naquilo. — Eu penso naquilo desde os meus, sei lá, 11 anos. — Onze anos? — É. E o tempo todo. — Não. Eu, antigamente, pensava pouco naquilo. Era uma coisa que não me preocupava. Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo. Via acontecer à nossa volta, não podia ignorar. Mas não era, assim, uma preocupação constante. Como agora. — Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em outra coisa. — Desde criança?! — De dia e de noite. [...]
  • 19. TIPOLOGIA DESCRITIVA “Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.” (Fragmento de O Primo Basílio, Eça de Queiroz)
  • 20. TIPOLOGIA DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA “O crescente aumento da mídia sobre o combate à pedofilia via internet e a recente apresentação do deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) à embaixada americana de um documento que indica o Brasil no topo da lista de cyberpedófilos, fazem refletirmos sobre o assunto. Os dados apresentados nesse estudo são assustadores: mais de mil sites mensais são relacionados a este tipo de crime e 76% dos pedófilos do mundo estão no País. Isso demonstra, cada vez mais, que há uma necessidade iminente em divulgar meios de alertar os responsáveis sobre como impedir que algo do gênero possa acontecer simplesmente por omissão.” (Trecho de Artigo de opinião)
  • 21. TIPOLOGIA EXPOSITIVA PARECE OURO Desde a antiguidade o ouro tem despertado o interesse das pessoas por sua beleza e por seu valor. Antigamente o ouro era utilizado como forma de pagamento em muitas situações. Porém, você sabia que existe um material que numa rápida olhada se parece tanto como o ouro que pode chegar a nos confundir? É a pirita. O ouro e a pirita se parecem tanto na cor como no brilho. Ambos têm uma cor amarelada e um brilho intenso, que nos confunde com facilidade. (Editora Moderna)