2. Citação é uma informação extraída de outra fonte
que está expressa em um texto. A citação pode ser direta
ou indireta. As citações, tanto diretas quanto indiretas
devem estar indicadas nas referências bibliográficas
(ABNT NBR 10520, 2002).
As obras indicadas nas referências bibliográficas,
por sua vez, devem estar devidamente citadas no texto.
Portanto, deve haver total coerência entre citações e
referências em um trabalho científico de qualquer
natureza, como relatórios, artigos, monografias,
dissertações, teses, etc.
O(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)
responsável(eis) pode(m) podem fazer parte do texto ou
ser indicados entre parênteses, tanto nas citações diretas,
quanto indiretas.
3. • Nas citações diretas parte de uma obra é transcrita
literalmente no texto. Na citação direta, o sobrenome do
autor é sempre seguido pela data da publicação da obra
consultada indicando página(s), e quando houver
também se indica: volume(s), tomo(s) ou seção(ões).
Tais informações podem fazer parte do texto ou ser
indicados entre parênteses.
4. • Trechos curtos, de até três linhas, devem fazer parte do
texto e ser colocados entre aspas. No exemplo abaixo as
informações OBRIGATÓRIAS sobre o autor, obra e
página estão inseridas no texto:
5. • As informações também podem ficar entre parênteses
em citações diretas curtas, como no exemplo:
6. • Citações diretas longas devem constituir um novo
parágrafo no texto, com recuo de 4 cm a partir da
margem esquerda, fonte menor que a do texto e
espaçamento simples. As informações sobre autor, ano e
página podem fazer parte do texto ou estar entre
parênteses.
7. EXEMPLOS DE CITAÇÕES DIRETAS
Conforme Berbel e Gamboa (2011, p. 287) tal exercício
fortalece a relação entre teoria (T) e prática (P):
Ao mesmo tempo que apostamos no exercício da práxis pela
experiência de percorrer todas as etapas do Arco de
Maguerez, reconhecemos que ainda há a necessidade de
fortalecimento da fundamentação teórica a respeito da própria
relação entre T e P por todos aqueles que experimentam a M.
P. em seus trabalhos. Isso para assumirmos com maior
clareza o sentido de práxis criadora, conduzindo os estudos e
as práticas deles decorrentes. Mesmo assim, reafirmamos que
há uma boa dose de prática e teoria imbricadas uma à outra, e
associadas ao objeto e ao desenvolvimento do estudo de cada
participante, embora a concepção filosófico-epistemológica se
apresente timidamente nos relatórios dos trabalhos em geral,
sendo essa uma das razões de ampliarmos nosso
conhecimento para podermos influenciar os nossos
orientandos mais decisivamente nesse aspecto.
8. A relação orientador(a)-aluno(a) pode atuar na
transformação da realidade, conforme os autores:
Partir de uma prática social existente, passar por um
amplo processo de reflexão sobre um dos problemas ali
detectados e depois retornar para a parcela da realidade
da qual o problema foi extraído, com alguma prática, desta
vez mais informada, de modo consciente e
intencionalmente transformadora, é realmente uma
proposta de trabalho ativo, que envolve uma boa dose de
reflexão - sendo por isso também crítico - e se
complementa com algum grau de transformação da
realidade (BERBEL E GAMBOA, 2011, p. 287) .
9. • As citações indiretas são o resultado da síntese pessoal
das ideias de uma obra ou trecho dela. Deve-se ter o
cuidado de reproduzir fielmente o pensamento do(s)
autor(es).
• As citações indiretas são mais difíceis de escrever, pois
dependem de leitura, interpretação e expressão, em
linguagem própria, das ideias contidas na obra
consultada.
10. • Em determinadas áreas do conhecimento, citações diretas
não são usadas, portanto, é importante exercitar o modo
de citação indireto, para aprender bem como se faz. É
importante não haver quebras ou interrupções na
linguagem do texto, causadas por citações indiretas mal
escritas. Citações indiretas escritas indevidamente podem
fazer com que o texto se assemelhe a uma “colcha de
retalhos”.
• A menção aos autores e datas também podem fazer parte
do texto ou estar entre parênteses. É mais usual colocar
as informações autor(es)-ano entre parênteses.
11. EXEMPLOS DE CITAÇÕES INDIRETAS
A Metodologia da Problematização (M. P.) pode ser
exercitada com o auxílio do Arco de Maguerez para
contemplar uma práxis criadora e reflexiva, contrária à
práxis reiterativa ou imitativa e à práxis espontânea,
referidas por Sánchez Vázquez (2007). Esta aplicação
concomitante da M. P. com a metodologia do Arco pretende
contribuir para uma relação orientador(a)-aluno(a) que
possibilite vínculos mútuos de opção a uma nova tendência
educacional. A práxis consciente, crítica e criadora atende
às demandas de uma revolução filosófico-epistemológica no
12. CITAÇÃO DE CITAÇÃO
• Citação de citação é uma última opção, necessária
quando não é possível o acesso à obra original. Muitas
vezes, obras originais, de datas muito remotas, não
podem ser consultadas. Para contemplar estas situações
pode-se recorrer a uma outra fonte bibliográfica, ou, se a
citação de uma determinada obra for imprescindível, pode-
se fazer a citação de citação.
• A citação de citação pode ser direta ou indireta. O autor da
obra original é indicado e após usa-se a expressão apud,
que significa “citado por” e o autor da obra efetivamente
consultada. Nas referências bibliográficas é listada a obra
efetivamente consultada. A expressão apud, de origem
latina, deve ser escrita em itálico.
13. EXEMPLOS DE CITAÇÃO DE CITAÇÃO:
Nas referências bibliográficas serão listadas as
obras de Terra (2003) e Andrade (2003).
14. • Conforme a ABNT NBR 10520 (2002) na citação de
informações obtidas através de comunicação pessoal,
palestras, apontamentos de aula, etc. indica-se a
expressão informação verbal e refere-se os dados em
nota de rodapé.
• Exemplo:
15. • Em monografias, dissertações, teses, ou artigos
científicos que não usam a ABNT como norma, pode-se
mencionar, entre parênteses, o autor e o ano, e
referenciar como comunicação pessoal ao final do
trabalho.
16. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10520: Informação e documentação – Citações em documentos
– Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Filosofia da Práxis. Tradução de
Maria Encarnación Moya. Buenos Aires: Consejo
Latinoamericano de Ciências Sociales-CLACSO, 2007.
BERBEL, N. A. N; GAMBOA, S. A. S. A metodologia da
problematização com o Arco de Maguerez: uma perspectiva
teórica e epistemológica. Filosofia e Educação, Campinas, v.3,
n.2, p. 264-287, 2011. Disponível
em:<http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/rfe/article/view/
2363/2635>. Acesso em: 19 set. 2012.