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AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO ENSINO MÉDIO /2015
ESCOLA ESTADUAL INDUSTRIAL SÃO JOSÉ _ DATA_____/____/_____
PROFª. VERA VALOR 10 CRÉDITOS PONTOS OBTIDOS_______
ALUNO(A)_______________________________________________________
1- Leia, a seguir, o penúltimo capítulo de “Os Sertões”, no qual se narra o fim da batalha de
Canudos, para responder às questões de números
CANUDOS NÃO SE RENDEU
Fechemos este livro.
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo.
Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando
caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens
feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
Forremo-nos à tarefa de descrever os seus últimos momentos. Nem poderíamos fazê-lo. Esta
página, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e trágica; mas cerramo-la vacilante e
sem brilhos.
Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No alto, a par de uma perspectiva maior, a
vertigem...
Ademais, não desafiaria a incredulidade do futuro a narrativa de pormenores em que se
amostrassem mulheres precipitando-se nas fogueiras dos próprios lares, abraçadas ao filhos
pequeninos?...
E de que modo comentaríamos, com só a fragilidade da palavra humana, o fato singular de não
aparecerem mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos colhidos na véspera, e entre eles
aquele Antônio Beatinho, que se nos entregara, confiante- e a quem devemos preciosos
esclarecimentos sobre esta fase obscura da nossa história?
Caiu o arraial a 5. No dia 6 acabaram de o destruir, desmanchando-lhe as casas, 5200,
cuidadosamente contadas.
(Euclides da Cunha)
a) Lendo o texto com atenção, é possível perceber que o narrador se posiciona favoravelmente em
relação a um dos dois grupos que se opõem na batalha Canudos. Explique o posicionamento do
narrador e justifique, com elementos do texto, a sua resposta.
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b) No terceiro parágrafo, o autor poupa-se(“forremo-nos) de descrever os últimos momentos de
Canudos. Você acha que, nesse capítulo, ele realmente não o faz? Por quê? Justifique sua resposta
com elementos do texto.
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________________________________________________________________________________
c) Se a obra “Os Sertões” possui um caráter científico, a linguagem de Euclides da Cunha tem uma
elaboração tipicamente literária.
Explique, com base no texto, a afirmativa acima.
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________________________________________________________________________________
2- Leia o seguinte texto:
Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda
ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a
sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que
estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava?
Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não
pandegara, não amara - todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza
necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara.
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades.
Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a
felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz.
Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava
disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
3. (PUC-SP) O autor do trecho acima é Lima Barreto. Suas obras integram o período literário
chamado Pré-Modernismo. Tal designação para este período se justifica, porque ele:
a) desenvolve temas do nacionalismo e se liga às vanguardas européias.
b) engloba toda a produção literária que se fez antes do modernismo.
c) antecipa temática e formalmente as manifestações Modernistas.
d) se preocupa com o estudo das raças e das culturas formadoras do nordestino brasileiro.
e) prepara pela irreverência de sua linguagem as conquistas estilísticas do Modernismo.
4. (PUC-SP)O trecho acima pertence ao romance O TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA, de
Lima Barreto. Da personagem que dá título ao romance, podemos afirmar que:
a) foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras.
b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.
c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte justamente
pelos valores que defendia.
d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto.
e) era um louco e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam.
Leia:
"O Jeca é singular.
Só ele não fala, não canta, não ri, não ama.
Só ele, no meio de tanta vida, não vive. "
5. (UNITAU) Os comentários acima são endereçados, por Monteiro Lobato,
a) ao nordestino.
b) ao menor.
c) ao sertão.
d) ao caboclo.
e) ao paulistano.
6. (UNITAU)A partir da obra Os sertões de Euclides da Cunha surge novos personagem na
Literatura Brasileira que são:
a) o caipira Piraquara do Paraíba
b) O suburbano do Rio de Janeiro
c) O jagunço e o sertanejo do sertão da Bahia
d) O caipira do Nordeste de Minas
e) NDA
7. (FEI)Leia com atenção:
"Data de 1915 a publicação de "Triste Fim de Policarpo Quaresma", romance de grande densidade
critica e carregado de uma visão agressiva e realista que, entre outras coisas, retrata a vida no
subúrbio carioca, através de uma linguagem rica de comunicações e de recursos expressivos".
O autor desse romance é:
a) Monteiro Lobato
b) Euclides da Cunha
c) Graça Aranha
d) Alcântara Machado
e) Lima Barreto
8. (UEL)Nas duas primeiras décadas de nosso século, as obras de Euclides da Cunha e de Lima
Barreto, tão diferentes entre si, têm como elemento comum:
a) a intenção de retratar o Brasil de modo otimista e idealizante.
b) a adoção da linguagem coloquial das camadas populares do sertão nordestino.
c) a expressão de aspectos negligenciados da realidade brasileira, um nacionalismo crítico.
d) a prática de um experimentalismo lingüístico radical.
e) o estilo conservador do antigo regionalismo romântico.
9-Leia:
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme – este operário das ruínas –
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
(ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. )
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-
modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se
marcas dessa literatura de transição, como
(A) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas, o vocabulário requintado,
além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
(B) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como
“Monstro de escuridão e rutilância” e “Influência má dos signos do zodíaco”.
(C) a seleção lexical emprestada do cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”,
“epigênesis da infância”, “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
(D) sincronismo de tendências principalmente elementos formais vinculados à estética do
Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética e o
desconcerto existencial.
(E) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica,
que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
"Caso raro: fazendo uma poesia formalmente trabalhada, elaborado em linguagem cientificista-
naturalista, atingiu uma popularidade acima das expectativas, em função de seu pessimismo, sua
angústia em face de problemas pessoais e das incertezas do novo século que despontava."
10. (MACKENZIE)
O autor a que se refere o trecho acima é considerado um:
a) simbolista, Mário de Andrade.
b) pré-modernista, Augusto dos Anjos.
c) romântico, Álvares de Azevedo.
d) barroco, Gregório de Matos.
e) parnasiano, Augusto dos Anjos.
"Às vezes, voltando da roça, se dá ao luxo de um banquinho de três pernas - para os hóspedes. Três
pernas permitem o equilíbrio, inútil, portanto, meter a quarta, que ainda o obrigaria a nivelar o chão.
Para que assentos, se a natureza os dotou de sólidos, rachados calcanhares sobre os quais se
sentam?"
11. (MACKENZIE)O trecho anterior é refere-se respectivamente ao autor/ personagem de sua obra:
a) Lima Barreto/ Major Quaresma
b) Lima Barreto/ Clara dos Anjos
c) Euclides da Cunha/ o sertanejo
d) Aluísio de Azevedo/ João Romão
e) Monteiro Lobato/ o Jeca Tatu
12. (FAAP)É neste livro que Monteiro Lobato fotografa a imagem do caipira, apresentado como uma
"raça intermediária", que perdeu o primitivismo do índio sem, no entanto, adquirir a força do
colonizador. Trata-se de:
a) "Reinações de Narizinho"
b) "O Macaco que se fez Homem"
c) "Urupês"
d) "O Presidente Negro"
e) "O Escândalo do Petróleo"
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1- Leia o texto abaixo para responder
“Nos mercados, para onde leva a quitanda domingueira, é de cócoras, como um faquir do
Bramaputra, que vigia os cachimbos de brejaúva ou o feixe de três palmitos.
Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade! ( Monteiro
Lobato)
a) Explique de que modo o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, relaciona-se ao Pré-
Modernismo.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
b) Os textos produzidos durante o período pré-modernista apresentam inovações de linguagem que
foram aprofundadas no período modernista.
Que inovações foram essas?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2- Esse anúncio retratava aspectos da sociedade brasileira da época, expressando críticas
principalmente às condições de:
(A) acesso à escolarização
(B) assistência médico-hospitalar
(C) salubridade nas áreas rurais
(D) integração econômica regional
3- Complete com o nome do autor e obras:
a)__________________________ de_______________________.É o nome da crônica que faz
uma crítica a caricatura do Jeca Tatu: personagem que se tornou conhecida pela preguiça e
comodismo.
b)________________________________de________________________. Constitui-se de sonetos,
cuja temática diz respeito à idéias de decomposição, podridão, sofrimento e morte.
c) __________________________de ______________________. Conta a história de um major
reformado patriota, um homem que acreditava num Brasil formado à sua imagem e semelhança , um
otimista incansável que luta pela aplicação da justiça.
d) _________________________ de_______________________. É um livro clássico entre a
literatura e a sociologia. Ao analisar as diferenças culturais que separam o sertanejo do litoral. As
três parte em que se divide corresponde exatamente ao determinismo histórico e geográfico de
Taine: meio, raça e momento histórico( a terra, o homem e a luta)
4- Sobre a obra de Augusto dos Anjos, assinale a alternativa incorreta:
a) Unindo o Simbolismo ao cientificismo naturalista, Augusto dos Anjos apresenta grande
originalidade em seus versos, cujo ineditismo figura como uma experiência única na literatura
mundial.
b) Influenciado pelo pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, Augusto dos Anjos deixa
expresso em sua poesia seus anseios e angústias existenciais.
c) Destacou-se no gênero conto, sem grandes pretensões de promover renovação estética. Criticou
a falta de uma identidade genuinamente nacional através de uma linguagem inovadora e irônica.
d) Pode ser situado entre os escritores pré-modernistas devido ao caráter sincrético de sua poesia,
que não priorizava uma única influência.
e) A poesia de Augusto dos Anjos emprega termos considerados “baixos” e “antipoéticos”, sobretudo
se comparados à linguagem literária vigente, provocando grande estranhamento no público e na
crítica especializada.
5. Assinale a associação incorreta:
a) Lobato – narrativa oral.
b) Lima Barreto – simplicidade, oposição ao preciosismo.
c) Augusto dos Anjos– sincretismo entre Realismo, Simbolismo e Impressionismo.
d) Euclides da Cunha – Linguagem não poética
e) Augusto dos Anjos – simplicidade, apontado pelos modernistas como exemplo.
AUTORES:
Euclides da Cunha- Lima Barreto- Monteiro Lobato- Augusto dos Anjos
OBRAS
Os Sertões- Triste Fim de Policarpo Quaresma- Urupês -Eu
6- Sobre a obra de Augusto dos Anjos, assinale a alternativa incorreta:
a) Unindo o Simbolismo ao cientificismo naturalista, Augusto dos Anjos apresenta grande
originalidade em seus versos, cujo ineditismo figura como uma experiência única na literatura
mundial.
b) Influenciado pelo pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, Augusto dos Anjos deixa
expresso em sua poesia seus anseios e angústias existenciais.
c) Destacou-se no gênero conto, sem grandes pretensões de promover renovação estética. Criticou
a falta de uma identidade genuinamente nacional através de uma linguagem inovadora entre os
escritores pré-modernistas devido ao caráter sincrético de sua poesia, que não priorizava uma única
influência.
e) A poesia de Augusto dos Anjos emprega termos considerados “baixos” e “antipoéticos”, sobretudo
se comparados à linguagem literária vigente, provocando grande estranhamento no público e na
crítica especializada.
7. Assinale a falsa, sobre Monteiro Lobato:
a) traz a paisagem do Vale do Paraíba paulista, denunciando a devastação da natureza pela pratica
agrícola da queimada;
b) explora os aspectos visíveis do ser humano; seus contos têm quase sempre finais trágicos e
deprimentes;
c) vale-se das tradições orais do caipira, personificado pelo Jeca Tatu, valendo-se do coloquialismo
do
“contador de casos”;
d) nos romance Urupês e Cidades Mortas aborda a decadência da agricultura no Vale do Paraíba,
após o “ciclo” do café;
e) n.d.a.
8. Em Os Sertões, de Euclides da Cunha, a natureza:
a) condiciona o comportamento do homem, de acordo com as concepções do determinismo cientifico
de fins do século XIX;
b) é objeto de uma descrição romântica impregnada dos sentimentos humanos do autor;
c) funciona como contraponto à narração, ressaltando o contaste entre o meio inerte e o homem
agressivo;
d) é o tema da primeira parte da obra, A Terra, mas não funciona como elemento determinante da
ação;
e) é cenário desolador, dentro do qual vivem e lutam os homens que podem transformá-la, sem que
sejam por ela transformados.
9. A obra de Lima Barreto:
a) É considerada pré-modernista, uma vez que reflete a vida urbana paulista antes da década de 20.
b) Gira em torno da influencia do imigrante estrangeiro na formação da nacionalidade brasileira,
refletindo uma grande consciência crítica dessa problemática.
c) Reflete a sociedade rural do século XIX, podendo ser considerada precursora do romance
regionalista moderno.
d) É pré-modernista, refletindo forte sentimento nacional e grande consciência critica de problemas
brasileiros.
e) Tem cunho social, embora esteja presa aos cânones estéticos e ideológicos românticos e
influenciou fortemente os romancistas da primeira geração modernista.
Leia o fragmento de “Triste fim de Policarpo Quaresma” para responder à questão 6.
“Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da pátria tomou-o todo inteiro. Não
fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente. (...) o que o
patriotismo o fez pensar foi num conhecimento sério do Brasil. (...) Não se sabia bem onde nascera,
mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem
quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro.”
10- (Rural-RJ) Esse fragmento ilustra bem uma das características mais marcantes do Pré-
Modernismo que é o:
a) desejo de compreender a complexa realidade nacional.
b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo.
c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo.
d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo.
e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.
11. A obra reúne uma série de artigos, iniciados com Velha Praga, publicados em O Estado de São
Paulo a 14-11-1914. Nestes artigos o autor insurge-se contra o extermínio das matas da Mantiqueira
pela ação nefasta das queimadas, retrógrada pratica agrícola perpetrada peã ignorância dos
caboclos, analisa o primitivismo da vida dos caipiras do Vale da Paraíba e critica a literatura
romântica que cantou liricamente esses marginais da civilização:
a) Contrastes e Confrontos (Euclides da Cunha);
b) Urupês (Monteiro Lobato);
c) Idéias de Jeca Tatu (Monteiro Lobato);
d) À Margem da História (Euclides da Cunha);
e) n.d.a.
12- São movimentos artísticos europeus que influenciaram o Modernismo brasileiro, exceto:
a) Futurismo
b) Surrealismo
c) Dadaísmo
d) Cubismo
e) Socialismo
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Leia:
Jeca Tatu
Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior
pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vários filhinhos pálidos e tristes.
Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de
fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não tinha a
idéia de plantar um pé de couve atrás da casa. Perto corria um ribeirão, onde ele pescava de vez em
quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo.
Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis, nem roupas, nem nada que significasse
comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar
pela boca, muito ordinária, e só. Todos que passavam por ali murmuravam: - Que grandissíssimo
preguiçoso!
(...)
Jeca só queria beber pinga e espichar-se ao sol no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho
rente; cochilando. A vida que rodasse, o mato que crescesse na roça, a casa que caísse. Jeca não
queria saber de nada. Trabalhar não era com ele.
Perto morava um italiano já bastante arranjado, mas que ainda assim trabalhava o dia inteiro.
Por que Jeca não fazia o mesmo? Quando lhe perguntavam isso, ele dizia:
_ Não paga a pena plantar. A formiga come tudo.
_ Mas como é que o seu vizinho italiano não tem formiga no sítio?
_ É que ele mata.
_ E por que você não faz o mesmo?
Jeca coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma história:
_ Quá! Não paga a pena...
_ Além de preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota, era o que todos diziam.
LOBATO, Monteiro. Jeca Tatu. In: Obras completas de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 1951. v.8.
* As questões 1 a 3 referem-se ao texto “Jeca Tatu”, de Monteiro Lobato.
1- A respeito do texto “Jeca Tatu”, de Monteiro Lobato, é correto afirmar que:
a) o fato de passar “os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer
coisa nenhuma” está relacionado com a pobreza do Jeca Tatu.
b) a pobreza do Jeca Tatu era, em grande parte, provocada pela ação de seu vizinho italiano.
c) Jeca Tatu não matava formigas porque não tinha recursos iguais aos do seu vizinho italiano.
d) os vizinhos do Jeca Tatu atribuíam-lhe a preguiça devido à sua composição genética, como era
comum aos modernistas da época.
e) o autor procura mostrar a importância de se valorizar o lazer, o tempo para a família e a
preservação do meio ambiente.
2- A figura do italiano “já bastante arranjado”, no texto, funciona como:
a) um reforço para que o Jeca Tatu mantivesse a sua condição de pobre e de inútil.
b) um alento para aqueles que estimavam o Jeca Tatu.
c) espelho para os que pretendem vencer na vida sem labutar.
d) uma contraposição à figura do Jeca Tatu, tomado pela miséria e pela apatia.
e) uma demonstração de que, em terras que têm formiga, somente europeus conseguem
sobressair-se.
3- No trecho “...Quando lhe perguntavam isso, ele dizia....”, o termo destacado é uma referência:
a) ao trabalho do italiano, que apoquentava o Jeca Tatu com sua fazenda produtiva.
b) à má relação que o italiano estabelecia com o Jeca Tatu.
c) ao questionamento que faziam ao Jeca Tatu pelo fato de ele não trabalhar o dia inteiro.
d) ao reforço que as perguntas alheias ao Jeca Tatu provocavam no italiano.
e) à forma como as pessoas se ufanavam do Jeca Tatu frente ao italiano.
4-à figura e/ou aos hábitos e práticas do caboclo se faz através do uso da ironia, EXCETO:
a) "Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epítome de carne onde se resumem todas as
características da espécie."
b) "Nada o esperta. Nenhuma ferrotoada o põe de pé. Social, como individualmente, em todos os
atos da vida, Jeca, antes de agir, acocora-se."
c) "Na mansão de Jeca a parede dos fundos bojou para fora um ventre empanzinado, ameaçando
ruir; os barrotes, cortados pela umidade, oscilam na podriqueira do baldrame."
d) "Vive num corrupio de barganhas nas quais exercita uma astúcia nativa muito irmã da de Bertoldo.
A esperteza última foi a barganha de um cavalo cego por uma égua de passo picado."
5- No livro Os sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio da Guerra de Canudos (1896-1897),
organizando seu texto em três partes: a terra, o homem, a luta.
A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma imagem do sertão nordestino vinculada ao
seguinte aspecto:
(A) mandonismo local
(B) miscigenação racial
(C) continuísmo político
(D) determinismo ambiental
6. (Mackenzie-SP) E surgia na Bahia o anacoreta sombrio, cabelos crescidos até aos ombros, barba
inculta e longa; face escaveirada; olhar fulgurante; monstruoso, dentro de um hábito azul de brim
americano; abordoado ao clássico bastão em que se apoia o passo tardo dos peregrinos.
É desconhecida a sua existência durante tão longo período. Um velho caboclo, preso em Canudos
nos últimos dias da campanha, disse-me algo a respeito, mas vagamente, sem precisar datas, sem
pormenores característicos. Conhecera-o nos sertões de Pernambuco, um ou dous anos depois da
partida do Crato. Com relação à obra de que se extraiu o fragmento acima, é INCORRETO afirmar
que:
a) apresenta cenário e paisagem idealizados por se tratar de um texto de cunho romântico.
b) trata da campanha de Canudos e dos contrastes entre o Brasil à beira do Atlântico e um outro, do
sertão nordestino.
c) denuncia o extermínio de milhares de pessoas no interior baiano pelo exército nacional.
d) contém uma visão de mundo determinista, influenciada pelas ideias de Hypolite Taine.
e) constrói um grande painel do sertão nordestino, dividindo-se em três partes. A terra, O homem, A
luta
7- (UFOP) Leia com atenção o seguinte texto:
Como uma cascavel que se enroscava,
A cidade dos lázaros dormia...
Somente, na metrópole vazia,
Minha cabeça autônoma pensava!
Mordia-me a obsessão má de que havia,
Sob os meus pés, na terra onde eu pisava,
Um fígado doente que sangrava
E uma garganta de órfã que gemia!
Tentava compreender com as conceptivas
Funções do encéfalo as substâncias vivas
Que nem Spencer, nem Haeckel compreenderam...
E via em mim, coberto de desgraças,
O resultado de bilhões de raças
Que há muitos anos desapareceram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu: poesias. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. p. 61)
Assinale a alternativa incorreta:
a) É possível observar, na construção desse texto, uma tal concentração no conteúdo que faz com
que a forma fique bastante negligenciada.
b) Observa-se uma tendência bastante forte para a exploração de temas mórbidos e patológicos,
como nos demais poemas de Augusto dos Anjos.
c) Apresenta o poema um pendor para a representação de um cientificismo, mesmo que o impulso
lírico seja uma constante presença.
d) Faz-se notar um pessimismo que, na sua exacerbação, acaba caminhando para um quase total
aniquilamento.
e) Justificando a obra a que pertence, há, no poema, um individualismo bem nítido.
8. (UEL-PR) A Assinale a alternativa INCORRETA sobre o Pré-Modernismo:
a) Não se caracterizou como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados, mas
como um período de prefiguração das inovações temáticas e lingüísticas do Modernismo.
b) Algumas correntes de vanguarda do início do século XX, como o Futurismo e o Cubismo,
exerceram grande influência sobre nossos escritores pré-modernistas, sobretudo na poesia.
c) Tanto Lima Barreto quanto Monteiro Lobato são nomes significativos da literatura pré-modernista
produzida nos primeiros anos do século XX, pois problematizam a realidade cultural e social do
Brasil.
d) Euclides da Cunha, com a obra "Os Sertões", ultrapassa o relato meramente documental da
batalha de Canudos para fixar-se em problemas humanos e revelar a face trágica da nação
brasileira.
e) Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e à
linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor
9- São movimentos artísticos europeus que influenciaram o Modernismo brasileiro, exceto:
f) Futurismo
g) Surrealismo
h) Dadaísmo
i) Cubismo
j) Socialismo
10. ((PUC/RS) Leia: Em Marcha para Canudos
“ Foi nestas condições desfavoráveis que partiram a 12 de janeiro de 1897.
Tomaram pela Estrada de Cambaio.
É a mais curta e a mais acidentada. Ilude a princípio, perlongando o vale de Cariacá, numa cinta de
terrenos férteis sombreados de cerradões que prefiguram verdadeiras matas.
Transcorridos alguns quilômetros, porém, acidenta-se; perturba-se em trilhas pedregosas e torna-se
menos praticável à medida que se avizinha do sopé da serra do Acaru.
(...)
Tinha meio caminho andado. As estradas pioravam crivadas de veredas, serpeando em morros,
alçando-se em rampas, caindo em grotões, desabrigadas, sem sombras...
(...)
Entretanto era imprescindível a máxima celeridade. Tornava-se suspeita a paragem: restos de
fogueira à margem do caminho e vivendas incendiadas davam sinais do inimigo. ”
Todas as afirmativas que seguem estão associadas ao trecho selecionado de "Os sertões", em que
os homens se dirigem para o local do embate, EXCETO:
a) Atenção e rapidez são necessárias numa trajetória que leva os viajantes
a uma experiência belicosa.
b) A presença do inimigo é percebida pelo rastros de sua passagem ainda recente.
c) Os obstáculos que se apresentam prenunciam os trágicos eventos que ocorrerão.
d) Pelo assunto do trecho, é possível inferir que se trata de um episódio constante na segunda parte
da obra.
e) A estrada referida perturba a avaliação inicial do viajante dada a riqueza natural da área.
11- (UFOP) A respeito de Eu, de Augusto dos Anjos, é correto dizer que:
a) sendo uma obra eminentemente barroca, representa com perfeição as dualidades céu/terra,
pecado/graça, treva/luz.
b) sendo uma obra eminentemente romântica, apresenta um subjetivismo exacerbado, que extrapola
todos os limites.
c) sendo uma obra eminentemente parnasiana, prima pela perfeição formal, desprezando quaisquer
outras preocupações.
d) sendo uma obra eminentemente simbolista, usa e abusa dos meios-tons que tanto caracterizam
essa poesia nefelibata.
12- (Rural-RJ) Esse fragmento ilustra bem uma das características mais marcantes do Pré-
Modernismo que é o:
f) desejo de compreender a complexa realidade nacional.
g) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo.
h) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo.
i) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo.
j) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.
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Avaliacao literatura 2 bimestre

  • 1. AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO ENSINO MÉDIO /2015 ESCOLA ESTADUAL INDUSTRIAL SÃO JOSÉ _ DATA_____/____/_____ PROFª. VERA VALOR 10 CRÉDITOS PONTOS OBTIDOS_______ ALUNO(A)_______________________________________________________ 1- Leia, a seguir, o penúltimo capítulo de “Os Sertões”, no qual se narra o fim da batalha de Canudos, para responder às questões de números CANUDOS NÃO SE RENDEU Fechemos este livro. Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. Forremo-nos à tarefa de descrever os seus últimos momentos. Nem poderíamos fazê-lo. Esta página, imaginamo-la sempre profundamente emocionante e trágica; mas cerramo-la vacilante e sem brilhos. Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No alto, a par de uma perspectiva maior, a vertigem... Ademais, não desafiaria a incredulidade do futuro a narrativa de pormenores em que se amostrassem mulheres precipitando-se nas fogueiras dos próprios lares, abraçadas ao filhos pequeninos?... E de que modo comentaríamos, com só a fragilidade da palavra humana, o fato singular de não aparecerem mais, desde a manhã de 3, os prisioneiros válidos colhidos na véspera, e entre eles aquele Antônio Beatinho, que se nos entregara, confiante- e a quem devemos preciosos esclarecimentos sobre esta fase obscura da nossa história? Caiu o arraial a 5. No dia 6 acabaram de o destruir, desmanchando-lhe as casas, 5200, cuidadosamente contadas. (Euclides da Cunha) a) Lendo o texto com atenção, é possível perceber que o narrador se posiciona favoravelmente em relação a um dos dois grupos que se opõem na batalha Canudos. Explique o posicionamento do narrador e justifique, com elementos do texto, a sua resposta. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ b) No terceiro parágrafo, o autor poupa-se(“forremo-nos) de descrever os últimos momentos de Canudos. Você acha que, nesse capítulo, ele realmente não o faz? Por quê? Justifique sua resposta com elementos do texto. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ c) Se a obra “Os Sertões” possui um caráter científico, a linguagem de Euclides da Cunha tem uma elaboração tipicamente literária. Explique, com base no texto, a afirmativa acima. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________
  • 2. 2- Leia o seguinte texto: Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara - todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folklore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma! 3. (PUC-SP) O autor do trecho acima é Lima Barreto. Suas obras integram o período literário chamado Pré-Modernismo. Tal designação para este período se justifica, porque ele: a) desenvolve temas do nacionalismo e se liga às vanguardas européias. b) engloba toda a produção literária que se fez antes do modernismo. c) antecipa temática e formalmente as manifestações Modernistas. d) se preocupa com o estudo das raças e das culturas formadoras do nordestino brasileiro. e) prepara pela irreverência de sua linguagem as conquistas estilísticas do Modernismo. 4. (PUC-SP)O trecho acima pertence ao romance O TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA, de Lima Barreto. Da personagem que dá título ao romance, podemos afirmar que: a) foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras. b) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira. c) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte justamente pelos valores que defendia. d) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto. e) era um louco e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam. Leia: "O Jeca é singular. Só ele não fala, não canta, não ri, não ama. Só ele, no meio de tanta vida, não vive. " 5. (UNITAU) Os comentários acima são endereçados, por Monteiro Lobato, a) ao nordestino. b) ao menor. c) ao sertão. d) ao caboclo. e) ao paulistano. 6. (UNITAU)A partir da obra Os sertões de Euclides da Cunha surge novos personagem na Literatura Brasileira que são: a) o caipira Piraquara do Paraíba b) O suburbano do Rio de Janeiro c) O jagunço e o sertanejo do sertão da Bahia d) O caipira do Nordeste de Minas e) NDA
  • 3. 7. (FEI)Leia com atenção: "Data de 1915 a publicação de "Triste Fim de Policarpo Quaresma", romance de grande densidade critica e carregado de uma visão agressiva e realista que, entre outras coisas, retrata a vida no subúrbio carioca, através de uma linguagem rica de comunicações e de recursos expressivos". O autor desse romance é: a) Monteiro Lobato b) Euclides da Cunha c) Graça Aranha d) Alcântara Machado e) Lima Barreto 8. (UEL)Nas duas primeiras décadas de nosso século, as obras de Euclides da Cunha e de Lima Barreto, tão diferentes entre si, têm como elemento comum: a) a intenção de retratar o Brasil de modo otimista e idealizante. b) a adoção da linguagem coloquial das camadas populares do sertão nordestino. c) a expressão de aspectos negligenciados da realidade brasileira, um nacionalismo crítico. d) a prática de um experimentalismo lingüístico radical. e) o estilo conservador do antigo regionalismo romântico. 9-Leia: Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância… Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme – este operário das ruínas – Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! (ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. ) A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré- modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como (A) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas, o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo. (B) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “Influência má dos signos do zodíaco”. (C) a seleção lexical emprestada do cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância”, “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem. (D) sincronismo de tendências principalmente elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética e o desconcerto existencial. (E) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
  • 4. "Caso raro: fazendo uma poesia formalmente trabalhada, elaborado em linguagem cientificista- naturalista, atingiu uma popularidade acima das expectativas, em função de seu pessimismo, sua angústia em face de problemas pessoais e das incertezas do novo século que despontava." 10. (MACKENZIE) O autor a que se refere o trecho acima é considerado um: a) simbolista, Mário de Andrade. b) pré-modernista, Augusto dos Anjos. c) romântico, Álvares de Azevedo. d) barroco, Gregório de Matos. e) parnasiano, Augusto dos Anjos. "Às vezes, voltando da roça, se dá ao luxo de um banquinho de três pernas - para os hóspedes. Três pernas permitem o equilíbrio, inútil, portanto, meter a quarta, que ainda o obrigaria a nivelar o chão. Para que assentos, se a natureza os dotou de sólidos, rachados calcanhares sobre os quais se sentam?" 11. (MACKENZIE)O trecho anterior é refere-se respectivamente ao autor/ personagem de sua obra: a) Lima Barreto/ Major Quaresma b) Lima Barreto/ Clara dos Anjos c) Euclides da Cunha/ o sertanejo d) Aluísio de Azevedo/ João Romão e) Monteiro Lobato/ o Jeca Tatu 12. (FAAP)É neste livro que Monteiro Lobato fotografa a imagem do caipira, apresentado como uma "raça intermediária", que perdeu o primitivismo do índio sem, no entanto, adquirir a força do colonizador. Trata-se de: a) "Reinações de Narizinho" b) "O Macaco que se fez Homem" c) "Urupês" d) "O Presidente Negro" e) "O Escândalo do Petróleo"
  • 5. AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO ENSINO MÉDIO /2015 ESCOLA ESTADUAL INDUSTRIAL SÃO JOSÉ _ DATA_____/____/_____ PROFª. VERA VALOR 10 CRÉDITOS PONTOS OBTIDOS_______ ALUNO(A)_______________________________________________________ 1- Leia o texto abaixo para responder “Nos mercados, para onde leva a quitanda domingueira, é de cócoras, como um faquir do Bramaputra, que vigia os cachimbos de brejaúva ou o feixe de três palmitos. Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade! ( Monteiro Lobato) a) Explique de que modo o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, relaciona-se ao Pré- Modernismo. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ b) Os textos produzidos durante o período pré-modernista apresentam inovações de linguagem que foram aprofundadas no período modernista. Que inovações foram essas? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2- Esse anúncio retratava aspectos da sociedade brasileira da época, expressando críticas principalmente às condições de: (A) acesso à escolarização (B) assistência médico-hospitalar (C) salubridade nas áreas rurais (D) integração econômica regional
  • 6. 3- Complete com o nome do autor e obras: a)__________________________ de_______________________.É o nome da crônica que faz uma crítica a caricatura do Jeca Tatu: personagem que se tornou conhecida pela preguiça e comodismo. b)________________________________de________________________. Constitui-se de sonetos, cuja temática diz respeito à idéias de decomposição, podridão, sofrimento e morte. c) __________________________de ______________________. Conta a história de um major reformado patriota, um homem que acreditava num Brasil formado à sua imagem e semelhança , um otimista incansável que luta pela aplicação da justiça. d) _________________________ de_______________________. É um livro clássico entre a literatura e a sociologia. Ao analisar as diferenças culturais que separam o sertanejo do litoral. As três parte em que se divide corresponde exatamente ao determinismo histórico e geográfico de Taine: meio, raça e momento histórico( a terra, o homem e a luta) 4- Sobre a obra de Augusto dos Anjos, assinale a alternativa incorreta: a) Unindo o Simbolismo ao cientificismo naturalista, Augusto dos Anjos apresenta grande originalidade em seus versos, cujo ineditismo figura como uma experiência única na literatura mundial. b) Influenciado pelo pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, Augusto dos Anjos deixa expresso em sua poesia seus anseios e angústias existenciais. c) Destacou-se no gênero conto, sem grandes pretensões de promover renovação estética. Criticou a falta de uma identidade genuinamente nacional através de uma linguagem inovadora e irônica. d) Pode ser situado entre os escritores pré-modernistas devido ao caráter sincrético de sua poesia, que não priorizava uma única influência. e) A poesia de Augusto dos Anjos emprega termos considerados “baixos” e “antipoéticos”, sobretudo se comparados à linguagem literária vigente, provocando grande estranhamento no público e na crítica especializada. 5. Assinale a associação incorreta: a) Lobato – narrativa oral. b) Lima Barreto – simplicidade, oposição ao preciosismo. c) Augusto dos Anjos– sincretismo entre Realismo, Simbolismo e Impressionismo. d) Euclides da Cunha – Linguagem não poética e) Augusto dos Anjos – simplicidade, apontado pelos modernistas como exemplo. AUTORES: Euclides da Cunha- Lima Barreto- Monteiro Lobato- Augusto dos Anjos OBRAS Os Sertões- Triste Fim de Policarpo Quaresma- Urupês -Eu
  • 7. 6- Sobre a obra de Augusto dos Anjos, assinale a alternativa incorreta: a) Unindo o Simbolismo ao cientificismo naturalista, Augusto dos Anjos apresenta grande originalidade em seus versos, cujo ineditismo figura como uma experiência única na literatura mundial. b) Influenciado pelo pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, Augusto dos Anjos deixa expresso em sua poesia seus anseios e angústias existenciais. c) Destacou-se no gênero conto, sem grandes pretensões de promover renovação estética. Criticou a falta de uma identidade genuinamente nacional através de uma linguagem inovadora entre os escritores pré-modernistas devido ao caráter sincrético de sua poesia, que não priorizava uma única influência. e) A poesia de Augusto dos Anjos emprega termos considerados “baixos” e “antipoéticos”, sobretudo se comparados à linguagem literária vigente, provocando grande estranhamento no público e na crítica especializada. 7. Assinale a falsa, sobre Monteiro Lobato: a) traz a paisagem do Vale do Paraíba paulista, denunciando a devastação da natureza pela pratica agrícola da queimada; b) explora os aspectos visíveis do ser humano; seus contos têm quase sempre finais trágicos e deprimentes; c) vale-se das tradições orais do caipira, personificado pelo Jeca Tatu, valendo-se do coloquialismo do “contador de casos”; d) nos romance Urupês e Cidades Mortas aborda a decadência da agricultura no Vale do Paraíba, após o “ciclo” do café; e) n.d.a. 8. Em Os Sertões, de Euclides da Cunha, a natureza: a) condiciona o comportamento do homem, de acordo com as concepções do determinismo cientifico de fins do século XIX; b) é objeto de uma descrição romântica impregnada dos sentimentos humanos do autor; c) funciona como contraponto à narração, ressaltando o contaste entre o meio inerte e o homem agressivo; d) é o tema da primeira parte da obra, A Terra, mas não funciona como elemento determinante da ação; e) é cenário desolador, dentro do qual vivem e lutam os homens que podem transformá-la, sem que sejam por ela transformados. 9. A obra de Lima Barreto: a) É considerada pré-modernista, uma vez que reflete a vida urbana paulista antes da década de 20. b) Gira em torno da influencia do imigrante estrangeiro na formação da nacionalidade brasileira, refletindo uma grande consciência crítica dessa problemática. c) Reflete a sociedade rural do século XIX, podendo ser considerada precursora do romance regionalista moderno. d) É pré-modernista, refletindo forte sentimento nacional e grande consciência critica de problemas brasileiros.
  • 8. e) Tem cunho social, embora esteja presa aos cânones estéticos e ideológicos românticos e influenciou fortemente os romancistas da primeira geração modernista. Leia o fragmento de “Triste fim de Policarpo Quaresma” para responder à questão 6. “Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente. (...) o que o patriotismo o fez pensar foi num conhecimento sério do Brasil. (...) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro.” 10- (Rural-RJ) Esse fragmento ilustra bem uma das características mais marcantes do Pré- Modernismo que é o: a) desejo de compreender a complexa realidade nacional. b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista. 11. A obra reúne uma série de artigos, iniciados com Velha Praga, publicados em O Estado de São Paulo a 14-11-1914. Nestes artigos o autor insurge-se contra o extermínio das matas da Mantiqueira pela ação nefasta das queimadas, retrógrada pratica agrícola perpetrada peã ignorância dos caboclos, analisa o primitivismo da vida dos caipiras do Vale da Paraíba e critica a literatura romântica que cantou liricamente esses marginais da civilização: a) Contrastes e Confrontos (Euclides da Cunha); b) Urupês (Monteiro Lobato); c) Idéias de Jeca Tatu (Monteiro Lobato); d) À Margem da História (Euclides da Cunha); e) n.d.a. 12- São movimentos artísticos europeus que influenciaram o Modernismo brasileiro, exceto: a) Futurismo b) Surrealismo c) Dadaísmo d) Cubismo e) Socialismo
  • 9. AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO ENSINO MÉDIO /2015 ESCOLA ESTADUAL INDUSTRIAL SÃO JOSÉ _ DATA_____/____/_____ PROFª. VERA VALOR 10 CRÉDITOS PONTOS OBTIDOS_______ ALUNO(A)_______________________________________________________ Leia: Jeca Tatu Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vários filhinhos pálidos e tristes. Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não tinha a idéia de plantar um pé de couve atrás da casa. Perto corria um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo. Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis, nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela boca, muito ordinária, e só. Todos que passavam por ali murmuravam: - Que grandissíssimo preguiçoso! (...) Jeca só queria beber pinga e espichar-se ao sol no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho rente; cochilando. A vida que rodasse, o mato que crescesse na roça, a casa que caísse. Jeca não queria saber de nada. Trabalhar não era com ele. Perto morava um italiano já bastante arranjado, mas que ainda assim trabalhava o dia inteiro. Por que Jeca não fazia o mesmo? Quando lhe perguntavam isso, ele dizia: _ Não paga a pena plantar. A formiga come tudo. _ Mas como é que o seu vizinho italiano não tem formiga no sítio? _ É que ele mata. _ E por que você não faz o mesmo? Jeca coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma história: _ Quá! Não paga a pena... _ Além de preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota, era o que todos diziam. LOBATO, Monteiro. Jeca Tatu. In: Obras completas de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 1951. v.8. * As questões 1 a 3 referem-se ao texto “Jeca Tatu”, de Monteiro Lobato. 1- A respeito do texto “Jeca Tatu”, de Monteiro Lobato, é correto afirmar que: a) o fato de passar “os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma” está relacionado com a pobreza do Jeca Tatu. b) a pobreza do Jeca Tatu era, em grande parte, provocada pela ação de seu vizinho italiano. c) Jeca Tatu não matava formigas porque não tinha recursos iguais aos do seu vizinho italiano. d) os vizinhos do Jeca Tatu atribuíam-lhe a preguiça devido à sua composição genética, como era comum aos modernistas da época. e) o autor procura mostrar a importância de se valorizar o lazer, o tempo para a família e a preservação do meio ambiente.
  • 10. 2- A figura do italiano “já bastante arranjado”, no texto, funciona como: a) um reforço para que o Jeca Tatu mantivesse a sua condição de pobre e de inútil. b) um alento para aqueles que estimavam o Jeca Tatu. c) espelho para os que pretendem vencer na vida sem labutar. d) uma contraposição à figura do Jeca Tatu, tomado pela miséria e pela apatia. e) uma demonstração de que, em terras que têm formiga, somente europeus conseguem sobressair-se. 3- No trecho “...Quando lhe perguntavam isso, ele dizia....”, o termo destacado é uma referência: a) ao trabalho do italiano, que apoquentava o Jeca Tatu com sua fazenda produtiva. b) à má relação que o italiano estabelecia com o Jeca Tatu. c) ao questionamento que faziam ao Jeca Tatu pelo fato de ele não trabalhar o dia inteiro. d) ao reforço que as perguntas alheias ao Jeca Tatu provocavam no italiano. e) à forma como as pessoas se ufanavam do Jeca Tatu frente ao italiano. 4-à figura e/ou aos hábitos e práticas do caboclo se faz através do uso da ironia, EXCETO: a) "Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epítome de carne onde se resumem todas as características da espécie." b) "Nada o esperta. Nenhuma ferrotoada o põe de pé. Social, como individualmente, em todos os atos da vida, Jeca, antes de agir, acocora-se." c) "Na mansão de Jeca a parede dos fundos bojou para fora um ventre empanzinado, ameaçando ruir; os barrotes, cortados pela umidade, oscilam na podriqueira do baldrame." d) "Vive num corrupio de barganhas nas quais exercita uma astúcia nativa muito irmã da de Bertoldo. A esperteza última foi a barganha de um cavalo cego por uma égua de passo picado." 5- No livro Os sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio da Guerra de Canudos (1896-1897), organizando seu texto em três partes: a terra, o homem, a luta. A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma imagem do sertão nordestino vinculada ao seguinte aspecto: (A) mandonismo local (B) miscigenação racial (C) continuísmo político (D) determinismo ambiental
  • 11. 6. (Mackenzie-SP) E surgia na Bahia o anacoreta sombrio, cabelos crescidos até aos ombros, barba inculta e longa; face escaveirada; olhar fulgurante; monstruoso, dentro de um hábito azul de brim americano; abordoado ao clássico bastão em que se apoia o passo tardo dos peregrinos. É desconhecida a sua existência durante tão longo período. Um velho caboclo, preso em Canudos nos últimos dias da campanha, disse-me algo a respeito, mas vagamente, sem precisar datas, sem pormenores característicos. Conhecera-o nos sertões de Pernambuco, um ou dous anos depois da partida do Crato. Com relação à obra de que se extraiu o fragmento acima, é INCORRETO afirmar que: a) apresenta cenário e paisagem idealizados por se tratar de um texto de cunho romântico. b) trata da campanha de Canudos e dos contrastes entre o Brasil à beira do Atlântico e um outro, do sertão nordestino. c) denuncia o extermínio de milhares de pessoas no interior baiano pelo exército nacional. d) contém uma visão de mundo determinista, influenciada pelas ideias de Hypolite Taine. e) constrói um grande painel do sertão nordestino, dividindo-se em três partes. A terra, O homem, A luta 7- (UFOP) Leia com atenção o seguinte texto: Como uma cascavel que se enroscava, A cidade dos lázaros dormia... Somente, na metrópole vazia, Minha cabeça autônoma pensava! Mordia-me a obsessão má de que havia, Sob os meus pés, na terra onde eu pisava, Um fígado doente que sangrava E uma garganta de órfã que gemia! Tentava compreender com as conceptivas Funções do encéfalo as substâncias vivas Que nem Spencer, nem Haeckel compreenderam... E via em mim, coberto de desgraças, O resultado de bilhões de raças Que há muitos anos desapareceram! (ANJOS, Augusto dos. Eu: poesias. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. p. 61) Assinale a alternativa incorreta: a) É possível observar, na construção desse texto, uma tal concentração no conteúdo que faz com que a forma fique bastante negligenciada. b) Observa-se uma tendência bastante forte para a exploração de temas mórbidos e patológicos, como nos demais poemas de Augusto dos Anjos. c) Apresenta o poema um pendor para a representação de um cientificismo, mesmo que o impulso lírico seja uma constante presença. d) Faz-se notar um pessimismo que, na sua exacerbação, acaba caminhando para um quase total aniquilamento. e) Justificando a obra a que pertence, há, no poema, um individualismo bem nítido. 8. (UEL-PR) A Assinale a alternativa INCORRETA sobre o Pré-Modernismo: a) Não se caracterizou como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados, mas como um período de prefiguração das inovações temáticas e lingüísticas do Modernismo. b) Algumas correntes de vanguarda do início do século XX, como o Futurismo e o Cubismo, exerceram grande influência sobre nossos escritores pré-modernistas, sobretudo na poesia.
  • 12. c) Tanto Lima Barreto quanto Monteiro Lobato são nomes significativos da literatura pré-modernista produzida nos primeiros anos do século XX, pois problematizam a realidade cultural e social do Brasil. d) Euclides da Cunha, com a obra "Os Sertões", ultrapassa o relato meramente documental da batalha de Canudos para fixar-se em problemas humanos e revelar a face trágica da nação brasileira. e) Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e à linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor 9- São movimentos artísticos europeus que influenciaram o Modernismo brasileiro, exceto: f) Futurismo g) Surrealismo h) Dadaísmo i) Cubismo j) Socialismo 10. ((PUC/RS) Leia: Em Marcha para Canudos “ Foi nestas condições desfavoráveis que partiram a 12 de janeiro de 1897. Tomaram pela Estrada de Cambaio. É a mais curta e a mais acidentada. Ilude a princípio, perlongando o vale de Cariacá, numa cinta de terrenos férteis sombreados de cerradões que prefiguram verdadeiras matas. Transcorridos alguns quilômetros, porém, acidenta-se; perturba-se em trilhas pedregosas e torna-se menos praticável à medida que se avizinha do sopé da serra do Acaru. (...) Tinha meio caminho andado. As estradas pioravam crivadas de veredas, serpeando em morros, alçando-se em rampas, caindo em grotões, desabrigadas, sem sombras... (...) Entretanto era imprescindível a máxima celeridade. Tornava-se suspeita a paragem: restos de fogueira à margem do caminho e vivendas incendiadas davam sinais do inimigo. ” Todas as afirmativas que seguem estão associadas ao trecho selecionado de "Os sertões", em que os homens se dirigem para o local do embate, EXCETO: a) Atenção e rapidez são necessárias numa trajetória que leva os viajantes a uma experiência belicosa. b) A presença do inimigo é percebida pelo rastros de sua passagem ainda recente. c) Os obstáculos que se apresentam prenunciam os trágicos eventos que ocorrerão. d) Pelo assunto do trecho, é possível inferir que se trata de um episódio constante na segunda parte da obra. e) A estrada referida perturba a avaliação inicial do viajante dada a riqueza natural da área. 11- (UFOP) A respeito de Eu, de Augusto dos Anjos, é correto dizer que: a) sendo uma obra eminentemente barroca, representa com perfeição as dualidades céu/terra, pecado/graça, treva/luz. b) sendo uma obra eminentemente romântica, apresenta um subjetivismo exacerbado, que extrapola todos os limites. c) sendo uma obra eminentemente parnasiana, prima pela perfeição formal, desprezando quaisquer outras preocupações. d) sendo uma obra eminentemente simbolista, usa e abusa dos meios-tons que tanto caracterizam essa poesia nefelibata. 12- (Rural-RJ) Esse fragmento ilustra bem uma das características mais marcantes do Pré- Modernismo que é o: f) desejo de compreender a complexa realidade nacional. g) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. h) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. i) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. j) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.