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A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA COMO MEDIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
BENILDE FARIAS *
A escolha do tema se deve as minhas experiências pessoais no
desenvolvimento clínico, sejam com crianças, adolescentes e por
considerar uma das áreas mais significativas na atuação do psicopedagogo.
Neste texto pretendo destacar o papel do psicopedagogo no contexto
atual, refletindo principalmente, sobre o caráter do ser terapeuta. Em
seguida abordar-se-á sobre a intervenção psicopedagógica à luz da teoria de
Piaget, Vygostsky e da Neurociência. Em seguida, serão apresentadas as
características formativo-pessoais favoráveis à pratica psicopedagógica
com sugestões de estratégias de mediação.
Espero que as idéias aqui expressas sejam objeto de estudo e reflexões
entre aqueles que mergulham na psicopedagogia.
I- O Psicopedagogo no Contexto Atual
Vários representantes da psicopedagogia no Brasil a definem como
uma área que estuda e lida com aprendizagem e com os problemas dela
decorrentes.
Ao analisar a definição, encontra-se o termo lida. A partir deste termo
procura-se abordá-lo como trabalho, serviço ou ocupação do
psicopedagogo. A nossa compreensão é a de um profissional envolvido
com a aprendizagem humana, intervindo neste processo, seja para
potencializá-lo ou para amenizar dificuldades. A linha de trabalho é
investigativa como forma de identificar as possíveis defasagens no
processo de aprender.
Psicopedagoga Clinica, Sócioterapeuta Ramain Thieis e Terapeuta do Desenvolvimento e da
Aprendizagem.
Nesta perspectiva, defende-se a idéia de que o profissional
Psicopedagogo é aquele que faz a diferença, trazendo o sentimento de
valorização da vida, amor próprio, auto-estima, aceitação e segurança ao
aprendente. Recuperar estes prazeres é garantir a construção de
conhecimentos que estarão acontecendo no espaço de atendimento
clínico.
Por meio de uma atitude de escuta, o Psicopedagogo traduz e
transforma-se em uma testemunha atenta da palavra e dos sentimentos
de seu aprendente. È neste sentido que atribuo termo Ser Terapeuta.
Esta atitude interna da “Pessoa-Psicopedagoga” cresce de importância e
o identifica profissionalmente.
Sabe-se que a formação do Psicopedagogo, da forma como se
realiza, aproxima-se da formação de um profissional da área
Humanística, isto é, baseia-se no tripé: Conhecimento, Habilidade e
Atitude.
Os conhecimentos consistem na necessidade de um sólido respaldo
teórico e técnico, resultante de estudos, pesquisas e cursos de formação
continuada.
As habilidades resultam de uma atividade supervisionada, sendo que
o aprendizado é extraído tanto de acertos como de erros.
As atitudes de Psicopedagogo refletem como ele é: estrutura de
personalidade, código de valores que adota, paciência, empatia, intuição
e principalmente ética. É importante destacar a necessária formação
pessoal. Todo Psicopedagogo deve fazer sua análise pessoal, afinal sua
atuação abrangerá sempre o outro, o ser humano em processo de
aprendizagem.
É esta capacidade harmônica com que se relaciona consigo, com os
outros, partilhando tristezas e alegrias que favorece o trabalho,
conforme afirma Zimerman (2001) “uma capacidade que uma mãe deve
possuir para poder acolher e conter as necessidades e angústias de seus
filhos; emprestando um sentido, um significado, um nome, na dose e no
ritmo adequado.”.
II- Piaget e Vygotsky e a Neurociências na Intervenção
Psicopedagógica.
Entre as várias teorias que fundamentam a prática psicopedagógica a
Psicologia Genética, também chamada de Psicogenética, apresenta
contribuições significativas para compreensão do processo do
desenvolvimento cognitivo.
Ao apresentar as idéias de Pieget, Porto (2009) afirma que “o
homem é o produto de uma bagagem genética que se desenvolve no meio
social.” Pelo exposto, sua visão teórica e intencionista e aqui entra a
relação mediadora de psicopedagogo no sentido de fortalecer a relação
entre o SUJEITO e o OBJETO na construção do conhecimento.
Os estudos de Vygotsky sobre inteligência e cognição se aproximam
das idéias de Piaget, ao identificar três estágios no processo de
desenvolvimento da criança:
- vago sincrético: a criança depende essencialmente de ações.
- estágio dos complexos: quando o pré-adolescente é capaz de lidar
com atributos relevantes do objeto.
-estágio de conceito potencial: o aluno é capaz de atribuir
significados aos novos saberes que recebeu.
Considerando as idéias aqui expostas, apresentam-se alguns
princípios que orientam a ação pedagógica:
-verificar sempre se o aprendente dispõe ou não dos esquemas que
serviu de subestrutura da noção que se pretende propiciar.
- privilegiar o que a criança por si só consegue realizar.
-sempre respeitar uma resposta construída pelo aprendente
encaminhando questionamentos.
- garantir interesse do aprendente.
- ter especial cuidado para que o aprendente sinta-se capaz de
realizar as propostas oferecidas.
III – Psicopedagogo – Mediação – Aprendizagem
Não se pretende aqui apresentar um receituário, aproveitam-se as
idéias de Chamat (2008) ao afirmar que o atendimento clínico supõe “a
construção de estruturas do pensamento e vinculação com conhecimento,”
no sujeito.
De igual modo Fernandez (1984), afirma: “afetividade e cognição
estão acopladas e caminham juntas”. Por isso, as relações familiares e
sociais interferem no aparecimento e no agravamento das dificuldades da
aprendizagem, como também sentimento de fracasso, diminuição da
operatoriedade, problemas orgânicos, entre outros.
Chamat (op.cit.) aponta que na intervenção psicopedagógica há duas
fases:
1 – fase Psicopedagógica: permite ao conteúdo escolar com exercícios
lúdicos, mas com conteúdo.
2 – fase que envolve a elaboração de jogos para trabalhar o nível de
operatoriedade do sujeito e seus defeitos.
Os diversos autores consultados sugerem algumas ideias de
mediação no atendimento psicopedagógico:
- oferecer propostas de natureza mais criativa livres, porém dirigidas.
- perceber e trabalhar os pré-requisitos, a identidade do aprendente, a parte
cognitiva ação reação causaefeito, autoestima.
- apontar por meio de conversa as ações de sucesso seja na escola, em
pequenos afazeres domésticos e ou em outras tarefas.
- na dificuldade explicar o porquê da ação.
- processar a autocorreção.
- reforçar os êxitos e contar festivamente para sua família
- falar com a criança com muito respeito sem uma relação de poder.
- evitar a ênfase nos aspectos negativos apesar de apontá-los.
A intervenção psicopedagógico é um trabalho desafiador, complexo,
mas ao mesmo tempo estimulador. Cada encontro como aprendente deve
ser planejado, acreditando nas possibilidades daquele que está sob sua
responsabilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- CHAMAT, Leila Sara. Técnicas de Intervenção Psicopedagógicas. São
Paulo: Editora Vetor, 2008.
- FERNANDEZ, A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica
clínica e de sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
- PORTO, Olívia. Psicopedagogia Institucional Rio de Janeiro,
Vozes,2008.
- ZIMERMAM, David E. Fundamentos Básicos das Grupo terapias. Porto
Alegre: Artemed,2001.

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A intervenção psicopedagógica como mediação da aprendizagem

  • 1. A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA COMO MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM BENILDE FARIAS * A escolha do tema se deve as minhas experiências pessoais no desenvolvimento clínico, sejam com crianças, adolescentes e por considerar uma das áreas mais significativas na atuação do psicopedagogo. Neste texto pretendo destacar o papel do psicopedagogo no contexto atual, refletindo principalmente, sobre o caráter do ser terapeuta. Em seguida abordar-se-á sobre a intervenção psicopedagógica à luz da teoria de Piaget, Vygostsky e da Neurociência. Em seguida, serão apresentadas as características formativo-pessoais favoráveis à pratica psicopedagógica com sugestões de estratégias de mediação. Espero que as idéias aqui expressas sejam objeto de estudo e reflexões entre aqueles que mergulham na psicopedagogia. I- O Psicopedagogo no Contexto Atual Vários representantes da psicopedagogia no Brasil a definem como uma área que estuda e lida com aprendizagem e com os problemas dela decorrentes. Ao analisar a definição, encontra-se o termo lida. A partir deste termo procura-se abordá-lo como trabalho, serviço ou ocupação do psicopedagogo. A nossa compreensão é a de um profissional envolvido com a aprendizagem humana, intervindo neste processo, seja para potencializá-lo ou para amenizar dificuldades. A linha de trabalho é investigativa como forma de identificar as possíveis defasagens no processo de aprender. Psicopedagoga Clinica, Sócioterapeuta Ramain Thieis e Terapeuta do Desenvolvimento e da Aprendizagem.
  • 2. Nesta perspectiva, defende-se a idéia de que o profissional Psicopedagogo é aquele que faz a diferença, trazendo o sentimento de valorização da vida, amor próprio, auto-estima, aceitação e segurança ao aprendente. Recuperar estes prazeres é garantir a construção de conhecimentos que estarão acontecendo no espaço de atendimento clínico. Por meio de uma atitude de escuta, o Psicopedagogo traduz e transforma-se em uma testemunha atenta da palavra e dos sentimentos de seu aprendente. È neste sentido que atribuo termo Ser Terapeuta. Esta atitude interna da “Pessoa-Psicopedagoga” cresce de importância e o identifica profissionalmente. Sabe-se que a formação do Psicopedagogo, da forma como se realiza, aproxima-se da formação de um profissional da área Humanística, isto é, baseia-se no tripé: Conhecimento, Habilidade e Atitude. Os conhecimentos consistem na necessidade de um sólido respaldo teórico e técnico, resultante de estudos, pesquisas e cursos de formação continuada. As habilidades resultam de uma atividade supervisionada, sendo que o aprendizado é extraído tanto de acertos como de erros. As atitudes de Psicopedagogo refletem como ele é: estrutura de personalidade, código de valores que adota, paciência, empatia, intuição e principalmente ética. É importante destacar a necessária formação pessoal. Todo Psicopedagogo deve fazer sua análise pessoal, afinal sua atuação abrangerá sempre o outro, o ser humano em processo de aprendizagem. É esta capacidade harmônica com que se relaciona consigo, com os outros, partilhando tristezas e alegrias que favorece o trabalho, conforme afirma Zimerman (2001) “uma capacidade que uma mãe deve possuir para poder acolher e conter as necessidades e angústias de seus filhos; emprestando um sentido, um significado, um nome, na dose e no ritmo adequado.”.
  • 3. II- Piaget e Vygotsky e a Neurociências na Intervenção Psicopedagógica. Entre as várias teorias que fundamentam a prática psicopedagógica a Psicologia Genética, também chamada de Psicogenética, apresenta contribuições significativas para compreensão do processo do desenvolvimento cognitivo. Ao apresentar as idéias de Pieget, Porto (2009) afirma que “o homem é o produto de uma bagagem genética que se desenvolve no meio social.” Pelo exposto, sua visão teórica e intencionista e aqui entra a relação mediadora de psicopedagogo no sentido de fortalecer a relação entre o SUJEITO e o OBJETO na construção do conhecimento. Os estudos de Vygotsky sobre inteligência e cognição se aproximam das idéias de Piaget, ao identificar três estágios no processo de desenvolvimento da criança: - vago sincrético: a criança depende essencialmente de ações. - estágio dos complexos: quando o pré-adolescente é capaz de lidar com atributos relevantes do objeto. -estágio de conceito potencial: o aluno é capaz de atribuir significados aos novos saberes que recebeu. Considerando as idéias aqui expostas, apresentam-se alguns princípios que orientam a ação pedagógica: -verificar sempre se o aprendente dispõe ou não dos esquemas que serviu de subestrutura da noção que se pretende propiciar. - privilegiar o que a criança por si só consegue realizar. -sempre respeitar uma resposta construída pelo aprendente encaminhando questionamentos. - garantir interesse do aprendente. - ter especial cuidado para que o aprendente sinta-se capaz de realizar as propostas oferecidas.
  • 4. III – Psicopedagogo – Mediação – Aprendizagem Não se pretende aqui apresentar um receituário, aproveitam-se as idéias de Chamat (2008) ao afirmar que o atendimento clínico supõe “a construção de estruturas do pensamento e vinculação com conhecimento,” no sujeito. De igual modo Fernandez (1984), afirma: “afetividade e cognição estão acopladas e caminham juntas”. Por isso, as relações familiares e sociais interferem no aparecimento e no agravamento das dificuldades da aprendizagem, como também sentimento de fracasso, diminuição da operatoriedade, problemas orgânicos, entre outros. Chamat (op.cit.) aponta que na intervenção psicopedagógica há duas fases: 1 – fase Psicopedagógica: permite ao conteúdo escolar com exercícios lúdicos, mas com conteúdo. 2 – fase que envolve a elaboração de jogos para trabalhar o nível de operatoriedade do sujeito e seus defeitos. Os diversos autores consultados sugerem algumas ideias de mediação no atendimento psicopedagógico: - oferecer propostas de natureza mais criativa livres, porém dirigidas. - perceber e trabalhar os pré-requisitos, a identidade do aprendente, a parte cognitiva ação reação causaefeito, autoestima. - apontar por meio de conversa as ações de sucesso seja na escola, em pequenos afazeres domésticos e ou em outras tarefas. - na dificuldade explicar o porquê da ação. - processar a autocorreção. - reforçar os êxitos e contar festivamente para sua família - falar com a criança com muito respeito sem uma relação de poder. - evitar a ênfase nos aspectos negativos apesar de apontá-los. A intervenção psicopedagógico é um trabalho desafiador, complexo, mas ao mesmo tempo estimulador. Cada encontro como aprendente deve ser planejado, acreditando nas possibilidades daquele que está sob sua responsabilidade.
  • 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - CHAMAT, Leila Sara. Técnicas de Intervenção Psicopedagógicas. São Paulo: Editora Vetor, 2008. - FERNANDEZ, A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica e de sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. - PORTO, Olívia. Psicopedagogia Institucional Rio de Janeiro, Vozes,2008. - ZIMERMAM, David E. Fundamentos Básicos das Grupo terapias. Porto Alegre: Artemed,2001.