4. Dantas, Fernanda de Holanda.
Pedagoga, Orientadora Educacional, Psicopedagoga
Escolar, Especialista em Metodologia da
Alfabetização, Coordenação Pedagógica, Educação
Infantil e Gestão Escolar. Atualmente estou na
Coordenação Pedagógica do CMAE (Centro
Municipal de Arte e Educação Aníbal Beça/SEMED),
capacitando para o Empreendedorismo e o Coach
Educacional (Nichos Coach Kids) e tenho uma
grande paixão que é viver.
“EU sou o amor e nada pode mudar isso”
Mas, antes deixa me
apresentar a vocês!
5. A convivência no contexto escolar produz diferentes tipos
de:
•Relações;
•Ideias;
•Valores;
•Comportamentos;
•Interações;
Isso tudo ora, de maneira, harmoniosa, ora conflituosa,
entre as múltiplas formas como os sujeitos pensam a si
mesmos e o mundo.
Cotidiano Escolar
6. Na escola convivem sujeitos com múltiplas identidades,
etnias, sexuais, gênero, sociais, crenças, valores entre
outras, bem diversificadas que conferem a eles as
“proximidades” e os “distanciamentos”.
“A quem mediamos
conhecimentos?”
Já faz um tempinho...
que estamos buscando respostas,
ainda, sobre...
Além da busca incansável e essencial para
“Quem e o Que se ensina?”
7. Pensando que as definições acontecem das
relações o homem e as coisas e não ao contrário,
homem e coisas se relacionando.
A contemporaneidade bate a nossa porta!
E agora propomos um convite à reflexão sobre:
8. Como fazemos isso na
prática?
Cotidiano, de acordo com
a música do Chico Buarque
de Holanda, é algo que se
faz rotineiramente, a
mesma coisa todo dia.
É uma das, muitas,
interpretações possíveis
sobre o cotidiano, mas não
a única.
Caracterização do Cotidiano
Escolar
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café
Todo dia eu só penso em poder parar
Meio dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão
Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão
Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
9. ALVES, Nilda. Contribui e diz que: “o cotidiano pode ser um
grande aliado, na descoberta e na criação. Conforme nos adaptamos ao
cotidiano, vemos necessidade de alterá-lo, e vamos assim modificando
nossa maneira de ver, de ouvir e de fazer”.
Vamos trazer isso para a escola?
Numa sala de aula com 25 alunos (12 crianças estão no nível pré-silábico, 10 crianças no
nível silábico, 3 no nível alfabético) ou seja, em DIFERENTES níveis de escrita, é
possível aplicar a mesma atividade para todos?
Vale lembrar que essas mesmas crianças trazem para escola sua cultura e uma
diversidade de mil conhecimentos sobre coisas e pessoas. São conhecidos a GERAÇÃO
Z (satisfação – meu trabalho deve me deixar feliz, imediatismo – tudo é muito rápido,
eletrônico – tudo é resolvido pelo e-mail, sms e outros), nasceram com um tablet nas
mãos, fazendo self e tudo seu cotidiano (dinâmico, transformador e real), caberá então
uma educação arcaica em seus planos?
10. As escolas não podem ser analisadas fora do tempo e lugar que atuam,
pois refletem interesses sociais e individuais. Mesmo cumprindo visões
determinadas, se modificam, pois são construídas pela história
sociocultural e profissional de seus personagens – sonhos e possibilidades.
Preparar-se para essa nova concepção de saber é elemento crucial. Isso
sem contar com a característica profissional de compreensão do que vem
a ser o espaço escolar e as demandas sociais frente ao conhecimento,
bem como as articulações específicas da área para qual atua.
Profissionais da Educação
como fazemos com o Aqui e o Agora?
Quais são as possibilidades que hoje temos, como professores,
e quais os sonhos que nutrimos dentro dos nossos espaços
escolares?
O que estruturam nossas crises e o saber que mediamos?
11. 1. No cotidiano, a cultura da escola se expressa, e busca dar
visibilidade ao ethos cultural – sua identidade.
2. A escola constitui um mundo social com ritmos, ritos e linguagem
característicos e interage com os sujeitos.
3. Hoje, ser professor inclui conhecer o cotidiano educacional,
sabendo que não se trata de uma receita única, mas de uma
cultura que não ignora os sujeitos e seu ambiente de entorno,
mas promove a interelação do conhecimento compartilhado e da
Escola Humanizada para a vida.
Ao profissional da educação cabe o processo de humanização da
sociedade, pois essa é a função primordial da educação, e seu principal
desafio a inserção do homem no convívio social”. (Pimenta,2002).
12. Fontes de Pesquisas
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de
Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico – elementos
metodológicos para elaboração e realização, 15ª ed. São Paulo:
Libertad Editora, 2006.
ALVES, Nilda. Trajetórias e redes na formação de professores. Rio
de Janeiro: DP&A, 1998.
PIMENTA, Selma Garrido, (org.). Formação de Professores:
identidade e saberes da docência. In. Saberes Pedagógicos e
Atividade Docente. São Paulo: Cortez, 2002.