O documento discute os quatro pilares da educação (aprender a conhecer, fazer, ser e conviver) e como eles podem ser relacionados aos conhecimentos da neurociência. Os pilares enfatizam a motivação, experiência, empatia e maturação cerebral no processo de aprendizagem. A educação deve desenvolver de forma integral o indivíduo de modo contínuo.
4. Dantas, Fernandade Holanda.
Pedagoga, Orientadora Educacional, Psicopedagoga Escolar, Especialista em Metodologia
da Alfabetização, CoordenaçãoPedagógica, EducaçãoInfantile GestãoEscolar.
Atualmente estou na Coordenação Pedagógica do CMAE (Centro Municipal de Arte e
Educação Aníbal Beça/SEMED), capacitando para o Empreendedorismo e o Coach
Educacional(NichosCoachKids)e tenhoumagrandepaixãoqueé viver.
“EUsouo amore nadapodemudarisso”
Mas, antes deixa me
apresentar a vocês!
5. Diariamente, temos possibilidades de criar
novas conexões neurais, novas
aprendizagens, por isso educação é algo
que nunca chega ao fim.
• Ela faz parte do ser humano, está em
todos os lugares, nas mais diversas
situações. Contudo, como forma de
organização social, há um local que
elegemos como foco principal de
disseminação do saber, a escola.
• Esta, assim como a sociedade, vem passando por
constantes transformações, e como proposta de
melhorias, tem investido em ações que visam o
desenvolvimento integral do indivíduo.
• O ser humano é o centro do processo educacional. Faz-se
necessário instrumentalizar os indivíduos para que
possam ser protagonistas do seu próprio
desenvolvimento;
6. Aprender a
conviver
ressalta o respeito
ao próximo, o
pluralismo de
ideias, a
cooperação.
Aprender a
conhecer
faz menção a busca
pelo conhecimento,
o que nos faz querer
aprender.
A palavra aprendizagem é o ponto chave
destes pilares, mas ela contempla diversas
dimensões nas quais o ser humano pode ser
“trabalhado”.
Em outras palavras, a aprendizagem se dá
de forma contínua e multifacetada, não se
limitando somente a aquisição de
conhecimentos, mas aprender a conhecer, a
fazer, a conviver e a ser.
7. Os quatro pilares da
educação, propostos no
século XXI, podem ser
relacionados com alguns
conhecimentos provindos
das neurociências:
8. Aprender a CONHECER
Esse pilar nos arremete a
MOTIVAÇÃO, inclui as estratégias
utilizadas pelo educador visando
despertar o interesse do educando.
Causar motivos para que o indivíduo
tenha o desejo de conhecer mais
sobre o assunto. Também pode ser
relacionado a RECOMPENSAS, tais
como um simples elogio quando o aluno
consegue realizar
determinada atividade.
Ivan Izquierdo nos diz que:
“Da mesma forma que sem fome não aprendemos a comer
e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação
não conseguimos aprender.”
9. Aprender a FAZER
O educando através da
EXPERIÊNCIA e da PRÁTICA vai
tornando a aprendizagem mais
significativa, pois aprendemos a
medida em que experimentamos e
fazemos novas associações.
Conforme Suzana Herculano-Houzel:
“A aprendizagem é um processo e
depende fundamentalmente de
experiência, o nosso cérebro aprende por
tentativa e erro, ele vai se esculpindo a si
próprio conforme ele é usado.”;
10. Aprender a CONVIVER
Nosso cérebro possui neurônios
especializados em colocar-nos no lugar
do outro, são os NEURÔNIOS-
ESPELHO
Conforme Ramachandran:
“Os neurônios-espelho praticam uma
simulação virtual da realidade, pois nosso
cérebro adota a perspectiva de outra
pessoa e pode, inclusive, aprender apenas
por observação”.
Aprender a conviver proporciona a
construção de laços afetivos, fortalece
a EMPATIA, pois nos ensina a ter
respeito pelo outro;
11. Aprender a SER
Uma das últimas áreas a atingir a
MATURAÇÃO CEREBRAL é a região
frontal, local este responsável pela nossa
capacidade de autorregulação.
Controle de nossa conduta. Investir no
SER é um processo contínuo e, conforme
Delors, envolve todos os demais pilares
mencionados.
Da mesma forma Gardner (apud Cosenza)
enfatiza que “Os educadores têm por
função ajudar o aprendiz a atingir o
estágio de mestre”; dessa forma só nos
tornamos mestres quando temos
autorregulação, ou seja, conseguimos
traçar metas, e vamos em busca das
mesmas, evidenciando iniciativa,
criatividade, perseverança, tolerância e
MATURIDADE
12. E ainda vamos continuar a buscar respostas
plausíveis aos desafios que essa nova
educação impõe e as quatros, essenciais,
aprendizagens será de algum modo uma
bússola para o aprendizado DA e PARA
VIDA.
Os tempos de agora são outros. E não é que são
piores ou melhores, mas indiscutivelmente
DIFERENTES. O AGORA não cabe mais apenas
acumular conhecimentos o AQUI nos exige
usufruir deles.
É essencial estar a altura de aproveitar, explorar
e esgotar, uma vida inteira, todas as
possibilidades de aprender, de atualizar, de
enriquecer, para as mudanças que nos assaltam
todos os dias.
13. Cosenza, Ramon. As neurociências e a Educação no século XXI.
Fórum de Educação 2012.
DELORS, Jacques. Educação, um tesouro a descobrir. Relatório
para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o
século XXI. Brasília, MEC, UNESCO e Cortez, 1998.
Instituto Ayrton Senna. Competências Socioemocionais. Disponível
em http://educacaosec21.org.br/
Fontes de Pesquisas
ANTUNES, Celso. Como desenvolver as
competências em sala de aula. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2001.