SlideShare uma empresa Scribd logo
Grupo #4
Glenda Evelyn
João Victor
Larissa Ribeiro
Matheus Bastos
Wesley Marinho
 Em 1860, surgiram alguns escritores que demonstravam imensa
preocupação com os problemas sociais.
 Questões como: o direito dos povos à independência, abolição da
escravidão, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e
difundidos por estes escritores.
 Castro Alves foi o maior representante desta geração. Também se
destacam Fagundes Varela e Sousândrade. Autor de Espumas Flutuantes
(1870) e do poema Navio Negreiro, ele celebrizou-se pela força lírica dos
poemas em favor da libertação dos escravos.
 Influenciados por Auguste Comte (1798-1857), Charles Darwin (1809-1882) e outros
pensadores europeus, escritores como Tobias Barreto (1839-1889), Sílvio Romero (1851-
1914) e Capistrano de Abreu (1853-1927) empenham-se na luta contra a monarquia. Ao
lado deles, Joaquim Nabuco (1849-1910), Rui Barbosa (1849-1923) e Castro Alves (1847-
1871) também se destacam na divulgação do novo ideário.
 Essa geração de poetas com preocupações sociais tomam como símbolo o condor –
ave de vôo alto capaz de enxergar à distância – daí o nome Condoreirismo que também é
conhecido como “geração hugoana” – referência à Victor Hugo.
 No Brasil, o Condoreirismo assumiu feições abolicionistas e republicanas, voltando a
atenção para os escravos.
 A poesia lírica amorosa representa um avanço decisivo na tradição poética brasileira,
pois abandona o amor convencional e abstrato dos clássicos e o cheio de culpa e medo
dos românticos.
 O engajamento em questões da realidade social e a oposição ao governo
central tornam-se incompatíveis com o subjetivismo e o patriotismo, até então
dominantes. Uma nova polêmica envolvendo José de Alencar (1829-1877) é
indicativa dos rumos que o movimento romântico toma nesse período.
Ocorrida em 1871, a discussão foi iniciada pelo jovem romancista cearense
Franklin Távora (1842-1888), que acusava Alencar de excesso de idealismo e
pouco conhecimento empírico da realidade que retratava. A polêmica
repercutiria sobre textos teóricos do próprio Alencar e também de Machado
de Assis (1839-1908).
 Poesia de fundo social, defensora da República e do Abolicionismo.
Além disso, os versos desse período estão voltados para os pobres,
marginalizados e negros escravos.
 Há ênfase na função apelativa da linguagem. A poesia dessa época
recusa o lamento introspectivo e individualista da geração que a precede.
Fala dos homens e para os homens. Quer ser ouvida e, por isso, alcança
as praças, os lugares públicos, as multidões.
 A mulher deixa de ser idealizada para ser apresentada de forma
concreta, tocável. A mulher passa a ser vista, como ser carnal que é,
em suas virtudes e pecados.
Com relação às figuras de linguagem mais
empregadas, os poetas dessa geração ousaram
nas metáforas, abusaram das hipérboles,
antíteses retumbantes e apóstrofes violentas.
Procura convencer o ouvinte, para tanto, não
economiza retórica e eloquência. Foi por isso
chamada “poesia de comício”.
• Considerado a principal expressão
condoreira da poesia brasileira.
• Sua obra representa , na evolução da
poesia romântica brasileira, um
momento de maturidade e de transição.
• Suas melhores obras são abolicionistas,
por esta razão é conhecido como o
“Poeta dos Escravos”. Nelas, o poeta
denuncia as injustiças sociais, onde
clama por liberdade.
Maturidade: Em relação a certas atitudes ingênuas
das gerações anteriores, como a idealização amorosa,
e o nacionalismo ufanista, as quais Castro dará um
outro tratamento mais crítico e realista.
Transição: Porque a sua respectiva mais objetiva e critica
diante da realidade aponta para o movimento literário
subsequente o realismo.
Algumas de suas obras são:
- Espumas flutuantes (1870)
- A cachoeira de Paulo Afonso (1876)
- Os escravos (1883 - nesta obra estão os poemas O navio
Negreiro e Vozes d’África)
*Vozes d’África e O navio negreiro são considerados os seus
melhores trabalhos abolicionistas.
Algumas de suas obras são:
- Espumas flutuantes (1870)
- A cachoeira de Paulo Afonso (1876)
- Os escravos (1883 - nesta obra estão os
poemas O navio Negreiro e Vozes d’África)
*Vozes d’África e O navio negreiro são
considerados os seus melhores trabalhos
abolicionistas.
Os poetas condoreiros tinham um
compromisso, como poetas gênios
iluminados por DEUS, de orientar os
homens comuns para os caminhos da
Justiça e da Liberdade.
Sua principal obra social: “A problemática Social”, é um
tipo de obra ou uma poesia crítica social. É o centro da
preocupação da linguagem desloca-se do EU (emissor) para
o assunto (a abolição e a república), assim, representa uma
mudança profunda dado que o romantismo é por natureza
EGOCÊNTRICO.
É um poema épico-dramático que integra a
obra “Os Escravos”. Vem ser uma das
principais realizações épicas de Castro Alves.
Tendo como tema, a denúncia da
escravização e o transporte de negros vindos
da África para o Brasil.
O navio negreiro é composto de seis partes, e
alterna métricas variadas para obter o efeito
rítmico mais adequado a cada situação
retratada no poema.
Uso das figuras de linguagem: comparação,
metáfora, antíteses, hipérboles, etc
Libertação do egocentrismo: ao discutir os
problemas sociais, o poeta deixa de se importar
somente com ele e passa a se preocupar com
todos ao seu redor
Gosto por espaços amplos e elementos da
natureza: mar, infinito, céu, deserto, cachoeiras,
tempestades, montanhas, etc.
3º geração romântica condoreira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Panorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua PortuguesaPanorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua PortuguesaWesla Campos
 
Movimentos verde amarelo e anta
Movimentos verde amarelo e antaMovimentos verde amarelo e anta
Movimentos verde amarelo e antama.no.el.ne.ves
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Amanda Resende
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoQuezia Neves
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
Walace Cestari
 
3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog
Luciene Gomes
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
Andriane Cursino
 
2ª Geração do Romantismo
2ª Geração do Romantismo2ª Geração do Romantismo
2ª Geração do Romantismo
Gabriel Luck
 
João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo NetoJoão Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto
Cláudia Heloísa
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Adriana Masson
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
Ana Sales
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasilGabrielaLimaPereira
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)
rillaryalvesj
 

Mais procurados (20)

Panorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua PortuguesaPanorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Panorama das literaturas Africanas de Língua Portuguesa
 
Romantismo - aula
Romantismo - aulaRomantismo - aula
Romantismo - aula
 
Movimentos verde amarelo e anta
Movimentos verde amarelo e antaMovimentos verde amarelo e anta
Movimentos verde amarelo e anta
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geraçãoRomantismo no Brasil - 1ª geração
Romantismo no Brasil - 1ª geração
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 
Pré modernismo
Pré  modernismoPré  modernismo
Pré modernismo
 
Realismo no brasil
Realismo no brasilRealismo no brasil
Realismo no brasil
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
2ª Geração do Romantismo
2ª Geração do Romantismo2ª Geração do Romantismo
2ª Geração do Romantismo
 
O Realismo no Brasil
O Realismo no BrasilO Realismo no Brasil
O Realismo no Brasil
 
João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo NetoJoão Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)
 

Destaque

Romantismo brasileiro 3a_geracao
Romantismo brasileiro 3a_geracaoRomantismo brasileiro 3a_geracao
Romantismo brasileiro 3a_geracaocaioalbarello
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração românticaViviane Gomes
 
romantismo terceira geração
romantismo terceira geraçãoromantismo terceira geração
romantismo terceira geração
Gabriell Duarte
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Fernando Moreira
 
Romantismo No Brasil
Romantismo No BrasilRomantismo No Brasil
Romantismo No Brasil
martinsramon
 
Romantismo em portugal aula 03
Romantismo em portugal   aula 03Romantismo em portugal   aula 03
Romantismo em portugal aula 03xipolito
 
Slides Romantismo
Slides RomantismoSlides Romantismo
Slides Romantismomix1981
 
Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações. Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações.
Jéssica Moresi
 
Castro Alves
Castro  AlvesCastro  Alves
Castro Alves030577
 
Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no BrasilMarcos Souza
 
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)Isabelle Ribeiro
 
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIXNeoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
Fabiana Alexandre
 
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp023geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
leonardo098
 
1 geração e distribuição
1 geração e distribuição1 geração e distribuição
1 geração e distribuição
jailtonrleite
 
O romantismo em portugal
O romantismo em portugalO romantismo em portugal
O romantismo em portugal
idalecia cardoso
 

Destaque (20)

3ª geração do Romantismo By: Elayne Farias!
3ª geração do Romantismo By: Elayne Farias!3ª geração do Romantismo By: Elayne Farias!
3ª geração do Romantismo By: Elayne Farias!
 
Romantismo brasileiro 3a_geracao
Romantismo brasileiro 3a_geracaoRomantismo brasileiro 3a_geracao
Romantismo brasileiro 3a_geracao
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração romântica
 
romantismo terceira geração
romantismo terceira geraçãoromantismo terceira geração
romantismo terceira geração
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo No Brasil
Romantismo No BrasilRomantismo No Brasil
Romantismo No Brasil
 
Romantismo em portugal aula 03
Romantismo em portugal   aula 03Romantismo em portugal   aula 03
Romantismo em portugal aula 03
 
Slides Romantismo
Slides RomantismoSlides Romantismo
Slides Romantismo
 
Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações. Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações.
 
Romantismo seminario 2
Romantismo  seminario 2Romantismo  seminario 2
Romantismo seminario 2
 
Castro Alves
Castro  AlvesCastro  Alves
Castro Alves
 
Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
 
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIXNeoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
Neoclassicismo, romantismo e arte brasileira no séc XIX
 
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp023geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
3geraodoromantismo 130501104804-phpapp02
 
Apresentação1 romantismo[1]
Apresentação1  romantismo[1]Apresentação1  romantismo[1]
Apresentação1 romantismo[1]
 
1 geração e distribuição
1 geração e distribuição1 geração e distribuição
1 geração e distribuição
 
Romantismo Parte 1
Romantismo Parte 1Romantismo Parte 1
Romantismo Parte 1
 
O romantismo em portugal
O romantismo em portugalO romantismo em portugal
O romantismo em portugal
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Semelhante a 3º geração romântica condoreira

PROJETO: SARAU LITERÁRIO
PROJETO: SARAU LITERÁRIOPROJETO: SARAU LITERÁRIO
PROJETO: SARAU LITERÁRIO
Escola Estadual Antônio Valadares
 
Romantismo - Toda Matéria.PDF
Romantismo - Toda Matéria.PDFRomantismo - Toda Matéria.PDF
Romantismo - Toda Matéria.PDF
LeandraLima23
 
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdfromantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
GANHADODINHEIRO
 
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
MoniqueSousa25
 
Ideologia mais escolas literarias
Ideologia mais  escolas literariasIdeologia mais  escolas literarias
Ideologia mais escolas literarias
Uniesp
 
Língua portuguesa
Língua portuguesaLíngua portuguesa
Língua portuguesaLucas Alan
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Andriane Cursino
 
O romantismo olha o mundo de forma!!!
O romantismo olha o mundo de forma!!!O romantismo olha o mundo de forma!!!
O romantismo olha o mundo de forma!!!
Rrom Martins
 
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
Rrom Martins
 
Slides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaSlides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesia
Antonio Marcos
 
Romantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasRomantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicas
Sirlene Rosa Santos
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeiaswhybells
 
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
FOLHA NAZA
 
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
Rrom Martins
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
ricardocarvalho992180
 
Castro alves giovana 2ºb
Castro alves giovana 2ºbCastro alves giovana 2ºb
Castro alves giovana 2ºbteresakashino
 

Semelhante a 3º geração romântica condoreira (20)

PROJETO: SARAU LITERÁRIO
PROJETO: SARAU LITERÁRIOPROJETO: SARAU LITERÁRIO
PROJETO: SARAU LITERÁRIO
 
Romantismo - Toda Matéria.PDF
Romantismo - Toda Matéria.PDFRomantismo - Toda Matéria.PDF
Romantismo - Toda Matéria.PDF
 
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdfromantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
 
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
07.+Romantismo+(1).pdfslide romantismo e realismo
 
Quinhentismo (século xvi)2
Quinhentismo (século xvi)2Quinhentismo (século xvi)2
Quinhentismo (século xvi)2
 
Ideologia mais escolas literarias
Ideologia mais  escolas literariasIdeologia mais  escolas literarias
Ideologia mais escolas literarias
 
O modernismo no brasil
O modernismo no brasilO modernismo no brasil
O modernismo no brasil
 
Língua portuguesa
Língua portuguesaLíngua portuguesa
Língua portuguesa
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
O romantismo olha o mundo de forma!!!
O romantismo olha o mundo de forma!!!O romantismo olha o mundo de forma!!!
O romantismo olha o mundo de forma!!!
 
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
O romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal !!
 
Slides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaSlides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesia
 
Romantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasRomantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicas
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
Romantismo no Brasil(trabalho 2ºano)
 
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
O romantismo olha o mundo de forma Apaixonada e Ideal !!!!
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
webnode
webnodewebnode
webnode
 
Castro alves giovana 2ºb
Castro alves giovana 2ºbCastro alves giovana 2ºb
Castro alves giovana 2ºb
 
1262447.ppt
1262447.ppt1262447.ppt
1262447.ppt
 

Último

América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Valéria Shoujofan
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
luanakranz
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
JOYCEAlves762488
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
PatrickMuniz8
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Comando Resgatai
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
cristianofiori1
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 

3º geração romântica condoreira

  • 1. Grupo #4 Glenda Evelyn João Victor Larissa Ribeiro Matheus Bastos Wesley Marinho
  • 2.  Em 1860, surgiram alguns escritores que demonstravam imensa preocupação com os problemas sociais.  Questões como: o direito dos povos à independência, abolição da escravidão, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e difundidos por estes escritores.  Castro Alves foi o maior representante desta geração. Também se destacam Fagundes Varela e Sousândrade. Autor de Espumas Flutuantes (1870) e do poema Navio Negreiro, ele celebrizou-se pela força lírica dos poemas em favor da libertação dos escravos.
  • 3.  Influenciados por Auguste Comte (1798-1857), Charles Darwin (1809-1882) e outros pensadores europeus, escritores como Tobias Barreto (1839-1889), Sílvio Romero (1851- 1914) e Capistrano de Abreu (1853-1927) empenham-se na luta contra a monarquia. Ao lado deles, Joaquim Nabuco (1849-1910), Rui Barbosa (1849-1923) e Castro Alves (1847- 1871) também se destacam na divulgação do novo ideário.  Essa geração de poetas com preocupações sociais tomam como símbolo o condor – ave de vôo alto capaz de enxergar à distância – daí o nome Condoreirismo que também é conhecido como “geração hugoana” – referência à Victor Hugo.  No Brasil, o Condoreirismo assumiu feições abolicionistas e republicanas, voltando a atenção para os escravos.  A poesia lírica amorosa representa um avanço decisivo na tradição poética brasileira, pois abandona o amor convencional e abstrato dos clássicos e o cheio de culpa e medo dos românticos.
  • 4.  O engajamento em questões da realidade social e a oposição ao governo central tornam-se incompatíveis com o subjetivismo e o patriotismo, até então dominantes. Uma nova polêmica envolvendo José de Alencar (1829-1877) é indicativa dos rumos que o movimento romântico toma nesse período. Ocorrida em 1871, a discussão foi iniciada pelo jovem romancista cearense Franklin Távora (1842-1888), que acusava Alencar de excesso de idealismo e pouco conhecimento empírico da realidade que retratava. A polêmica repercutiria sobre textos teóricos do próprio Alencar e também de Machado de Assis (1839-1908).
  • 5.  Poesia de fundo social, defensora da República e do Abolicionismo. Além disso, os versos desse período estão voltados para os pobres, marginalizados e negros escravos.  Há ênfase na função apelativa da linguagem. A poesia dessa época recusa o lamento introspectivo e individualista da geração que a precede. Fala dos homens e para os homens. Quer ser ouvida e, por isso, alcança as praças, os lugares públicos, as multidões.  A mulher deixa de ser idealizada para ser apresentada de forma concreta, tocável. A mulher passa a ser vista, como ser carnal que é, em suas virtudes e pecados.
  • 6. Com relação às figuras de linguagem mais empregadas, os poetas dessa geração ousaram nas metáforas, abusaram das hipérboles, antíteses retumbantes e apóstrofes violentas. Procura convencer o ouvinte, para tanto, não economiza retórica e eloquência. Foi por isso chamada “poesia de comício”.
  • 7. • Considerado a principal expressão condoreira da poesia brasileira. • Sua obra representa , na evolução da poesia romântica brasileira, um momento de maturidade e de transição. • Suas melhores obras são abolicionistas, por esta razão é conhecido como o “Poeta dos Escravos”. Nelas, o poeta denuncia as injustiças sociais, onde clama por liberdade.
  • 8. Maturidade: Em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa, e o nacionalismo ufanista, as quais Castro dará um outro tratamento mais crítico e realista. Transição: Porque a sua respectiva mais objetiva e critica diante da realidade aponta para o movimento literário subsequente o realismo. Algumas de suas obras são: - Espumas flutuantes (1870) - A cachoeira de Paulo Afonso (1876) - Os escravos (1883 - nesta obra estão os poemas O navio Negreiro e Vozes d’África) *Vozes d’África e O navio negreiro são considerados os seus melhores trabalhos abolicionistas.
  • 9. Algumas de suas obras são: - Espumas flutuantes (1870) - A cachoeira de Paulo Afonso (1876) - Os escravos (1883 - nesta obra estão os poemas O navio Negreiro e Vozes d’África) *Vozes d’África e O navio negreiro são considerados os seus melhores trabalhos abolicionistas.
  • 10. Os poetas condoreiros tinham um compromisso, como poetas gênios iluminados por DEUS, de orientar os homens comuns para os caminhos da Justiça e da Liberdade. Sua principal obra social: “A problemática Social”, é um tipo de obra ou uma poesia crítica social. É o centro da preocupação da linguagem desloca-se do EU (emissor) para o assunto (a abolição e a república), assim, representa uma mudança profunda dado que o romantismo é por natureza EGOCÊNTRICO.
  • 11. É um poema épico-dramático que integra a obra “Os Escravos”. Vem ser uma das principais realizações épicas de Castro Alves. Tendo como tema, a denúncia da escravização e o transporte de negros vindos da África para o Brasil. O navio negreiro é composto de seis partes, e alterna métricas variadas para obter o efeito rítmico mais adequado a cada situação retratada no poema.
  • 12.
  • 13. Uso das figuras de linguagem: comparação, metáfora, antíteses, hipérboles, etc Libertação do egocentrismo: ao discutir os problemas sociais, o poeta deixa de se importar somente com ele e passa a se preocupar com todos ao seu redor Gosto por espaços amplos e elementos da natureza: mar, infinito, céu, deserto, cachoeiras, tempestades, montanhas, etc.