Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sóciohistórica:
Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
1) O documento discute a evolução da psicologia como disciplina científica no século XIX e início do século XX, quando tentou se alinhar com as ciências naturais aplicando métodos quantitativos e buscando leis universais de comportamento.
2) No entanto, gradualmente abandonou esses princípios à medida que passou a reconhecer características únicas do ser humano, como a subjetividade, história e cultura.
3) Isso levou a uma renovação da psicologia que passou a enfat
O documento apresenta a tese de doutorado de Paulo Gilberto Bertoni sobre os princípios de psicologia de William James. O trabalho investiga a porção da obra de James dedicada à psicologia, tendo como fonte principal o livro The Principles of Psychology de 1890. A tese defende que o Principles deve ser compreendido como uma psicologia da ação, que tem sua base em uma filosofia da ação incorporada pelo autor.
1) A terapia existencial-humanista surgiu após a Segunda Guerra Mundial como uma alternativa à psicanálise e ao behaviorismo, enfatizando as forças positivas do ser humano e sua experiência subjetiva.
2) A fenomenologia existencial se baseia na fenomenologia de Husserl e enfatiza a liberdade humana e a angústia resultante da falta de sentido e da consciência da morte, de acordo com autores como Kierkegaard, Heidegger e Sartre.
3) Os principais conceitos da
Este documento apresenta uma introdução à psicologia como ciência independente de forma panorâmica e crítica. Inicialmente, explica que só no século XIX surgiram os primeiros projetos de psicologia como ciência autônoma, com objetos e métodos próprios. No entanto, muitos aspectos estudados pela psicologia já eram abordados por outras áreas, como a filosofia e ciências biológicas e sociais. Finalmente, discute que, apesar dos esforços para se firmar como ciência autônoma, a
O documento discute a emergência da psicologia como ciência independente no século 19. Três fatores principais contribuíram para isso: 1) o desenvolvimento da experiência da subjetividade privada na modernidade, 2) as condições socioculturais que levaram indivíduos a se verem como sujeitos únicos e 3) o surgimento do capitalismo e do trabalho assalariado, que promoveram a individualização.
O documento descreve um resumo de dois capítulos de um livro sobre psicologia. O resumo discute a diferença entre psicologia de senso comum e ciência, e como a psicologia evoluiu de especulações filosóficas na Grécia Antiga para uma disciplina científica moderna dividida em abordagens como behaviorismo, Gestalt e psicanálise. O documento também discute a importância de estudar o passado para entender o desenvolvimento da psicologia.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
1) O documento discute a evolução da psicologia como disciplina científica no século XIX e início do século XX, quando tentou se alinhar com as ciências naturais aplicando métodos quantitativos e buscando leis universais de comportamento.
2) No entanto, gradualmente abandonou esses princípios à medida que passou a reconhecer características únicas do ser humano, como a subjetividade, história e cultura.
3) Isso levou a uma renovação da psicologia que passou a enfat
O documento apresenta a tese de doutorado de Paulo Gilberto Bertoni sobre os princípios de psicologia de William James. O trabalho investiga a porção da obra de James dedicada à psicologia, tendo como fonte principal o livro The Principles of Psychology de 1890. A tese defende que o Principles deve ser compreendido como uma psicologia da ação, que tem sua base em uma filosofia da ação incorporada pelo autor.
1) A terapia existencial-humanista surgiu após a Segunda Guerra Mundial como uma alternativa à psicanálise e ao behaviorismo, enfatizando as forças positivas do ser humano e sua experiência subjetiva.
2) A fenomenologia existencial se baseia na fenomenologia de Husserl e enfatiza a liberdade humana e a angústia resultante da falta de sentido e da consciência da morte, de acordo com autores como Kierkegaard, Heidegger e Sartre.
3) Os principais conceitos da
O documento resume os principais conceitos e teóricos da abordagem existencial-humanista na psicologia. Em três frases: (1) A abordagem surgiu na década de 1940 influenciada pelo existencialismo de Kierkegaard e focada na experiência subjetiva individual. (2) Teóricos como Rogers defenderam uma terapia centrada no cliente e na positividade incondicional, empatia e congruência do terapeuta. (3) Sartre e Heidegger exploraram temas como liberdade, escolha, finitude e ser-para
O documento descreve a história da psicologia, definindo-a como a ciência que estuda a mente e o comportamento. Aponta que embora a filosofia grega já abordasse temas relacionados, o fundador da psicologia moderna foi Wilhelm Wundt, que criou o primeiro laboratório de psicologia em 1879. Wundt dividiu a psicologia em experimental e social e influenciou o desenvolvimento do método introspectivo.
Giovanetti. psicologia existencial e espiritualidadeÉrika Renata
O documento discute a Psicologia Existencial e como ela pode contribuir para a compreensão da espiritualidade humana. A Psicologia Existencial tem como base o Existencialismo filosófico e enfatiza questões como angústia, liberdade e vivência humana. Ela pode ajudar a entender a espiritualidade não apenas do ponto de vista teológico, mas da experiência subjetiva do ser humano.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
O documento descreve o desenvolvimento da psicologia como uma ciência. Inicialmente, a psicologia era estudada através da filosofia e especulação. No século XIX, Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha, marcando o início da psicologia como uma ciência experimental. Posteriormente, outros avanços como a criação de revistas acadêmicas e a nomeação do primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos consolidaram a psicologia como uma disciplina acadêmica distinta.
Este documento fornece uma cronologia da história da psicologia no Brasil desde o período colonial até o período atual. Ele destaca marcos importantes como a criação dos primeiros laboratórios de psicologia no século 19 e a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil na década de 1960.
História da psicologia todos os cursos - texto 1 (1)Patricia Amorim
O documento descreve a evolução histórica da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia grega até se estabelecer como disciplina acadêmica no século XIX. Detalha as principais correntes que influenciaram o desenvolvimento da psicologia, como o racionalismo, o estruturalismo, o funcionalismo e o behaviorismo. Também apresenta os principais pensadores de cada período e suas contribuições para a compreensão da mente humana.
O documento discute o método fenomenológico como uma abordagem para as ciências humanas que se concentra nos fenômenos tal como eles aparecem na experiência, ao invés de tentar explicá-los causalmente. O método enfatiza a descrição do "mundo vivido" e busca compreender os significados subjacentes à ação humana questionando pressupostos tidos como naturais. A fenomenologia oferece uma alternativa às abordagens positivistas que tentavam tratar os fenômenos humanos da mesma forma que as ciências
O documento apresenta uma breve história da psicologia social, desde suas raízes na tradição ocidental até seu desenvolvimento no século XX. Aborda seus principais objetos de estudo, definições e precursores, como Wundt, Tarde e Durkheim, que contribuíram para a compreensão dos fenômenos sociais e do indivíduo em sociedade.
O documento apresenta uma introdução à psicologia, discutindo os diferentes tipos de conhecimento como o conhecimento religioso e o senso comum, e enfatizando o conhecimento científico e o método científico. Também discute a visão do ser humano na psicologia como uma unidade biopsicossocial-espiritual e ecológica, e o ser humano como um ser dialógico.
Trata-se de um documento sobre a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty que discute:
1) As contradições aparentes na definição de fenomenologia e a necessidade de uma abordagem fenomenológica;
2) A rejeição da abordagem científica e a visão do mundo como fundamento da experiência;
3) A diferença entre a análise reflexiva e a descrição fenomenológica que busca descrever o mundo tal como é percebido.
Este documento discute os fundamentos da psicoterapia fenomenológico existencial. Apresenta o existencialismo como uma filosofia que enfatiza a liberdade humana e a responsabilidade por nossas escolhas. Também discute a fenomenologia como um método para compreender a subjetividade humana e como cada pessoa experimenta o mundo de forma singular. A psicoterapia fenomenológico existencial utiliza esses princípios para entender os clientes sem pressuposições, focando em suas experiências únicas.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologiaArtur Mamed
Este documento fornece um resumo das principais teorias da psicologia, incluindo:
1) O behaviorismo, que estuda o comportamento observável;
2) A psicanálise, que se concentra no inconsciente e na sexualidade;
3) O humanismo, que enfatiza o potencial de autorrealização do ser humano.
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdfJonia Lacerda
[1] O documento discute a história e epistemologia da Psicologia, desde sua origem filosófica até o desenvolvimento como ciência moderna. [2] A Psicologia surgiu como disciplina acadêmica independente no século XIX com Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental. [3] Diversas correntes teóricas se desenvolveram ao longo do século XX, como o behaviorismo, psicanálise e abordagens cognitivas.
1. A Psicologia estuda o comportamento, pensamento e emoções humanas individualmente e em grupo.
2. A Psicologia surgiu da filosofia e se desenvolveu como ciência a partir da Psicologia Experimental na Alemanha e Estados Unidos.
3. A subjetividade é a maneira única como cada pessoa sente, pensa e vive experiências construída a partir do mundo social e cultural.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
A psicologia estuda os processos mentais e o comportamento humano, derivando das palavras gregas "psique" (alma) e "logia" (estudo de). Ela examina questões como a personalidade, aprendizagem, motivação, memória e inteligência. A psicologia jurídica aplica os conhecimentos psicológicos a assuntos legais, como saúde mental e estudos de crimes.
[1] O documento discute a subjetividade pós-moderna e como as identidades estão em constante mudança e fragmentação. [2] Não há mais um núcleo interior fixo e estável, mas múltiplas identidades que podem ser contraditórias. [3] Na era pós-moderna, o corpo se expande através de códigos comunicacionais e uma fusão com objetos e tecnologias.
MéTodo Da HistóRia Da HistóRia Positivista Do MéTodo Da Nova HistóRiamicaze1976
O documento discute os métodos históricos da história positivista e da nova história, as fontes históricas primárias e secundárias, e as principais obras de referência na história dos surdos em Portugal e no mundo.
O documento resume os principais conceitos e teóricos da abordagem existencial-humanista na psicologia. Em três frases: (1) A abordagem surgiu na década de 1940 influenciada pelo existencialismo de Kierkegaard e focada na experiência subjetiva individual. (2) Teóricos como Rogers defenderam uma terapia centrada no cliente e na positividade incondicional, empatia e congruência do terapeuta. (3) Sartre e Heidegger exploraram temas como liberdade, escolha, finitude e ser-para
O documento descreve a história da psicologia, definindo-a como a ciência que estuda a mente e o comportamento. Aponta que embora a filosofia grega já abordasse temas relacionados, o fundador da psicologia moderna foi Wilhelm Wundt, que criou o primeiro laboratório de psicologia em 1879. Wundt dividiu a psicologia em experimental e social e influenciou o desenvolvimento do método introspectivo.
Giovanetti. psicologia existencial e espiritualidadeÉrika Renata
O documento discute a Psicologia Existencial e como ela pode contribuir para a compreensão da espiritualidade humana. A Psicologia Existencial tem como base o Existencialismo filosófico e enfatiza questões como angústia, liberdade e vivência humana. Ela pode ajudar a entender a espiritualidade não apenas do ponto de vista teológico, mas da experiência subjetiva do ser humano.
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
A apresentação faz parte da Aula 2 de Psicologia Aplicada. Conteúdo elaborado tendo como referência o livro: Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia, da professora Ana Bock.
O documento descreve o desenvolvimento da psicologia como uma ciência. Inicialmente, a psicologia era estudada através da filosofia e especulação. No século XIX, Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha, marcando o início da psicologia como uma ciência experimental. Posteriormente, outros avanços como a criação de revistas acadêmicas e a nomeação do primeiro professor de psicologia nos Estados Unidos consolidaram a psicologia como uma disciplina acadêmica distinta.
Este documento fornece uma cronologia da história da psicologia no Brasil desde o período colonial até o período atual. Ele destaca marcos importantes como a criação dos primeiros laboratórios de psicologia no século 19 e a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil na década de 1960.
História da psicologia todos os cursos - texto 1 (1)Patricia Amorim
O documento descreve a evolução histórica da psicologia como ciência, desde suas origens na filosofia grega até se estabelecer como disciplina acadêmica no século XIX. Detalha as principais correntes que influenciaram o desenvolvimento da psicologia, como o racionalismo, o estruturalismo, o funcionalismo e o behaviorismo. Também apresenta os principais pensadores de cada período e suas contribuições para a compreensão da mente humana.
O documento discute o método fenomenológico como uma abordagem para as ciências humanas que se concentra nos fenômenos tal como eles aparecem na experiência, ao invés de tentar explicá-los causalmente. O método enfatiza a descrição do "mundo vivido" e busca compreender os significados subjacentes à ação humana questionando pressupostos tidos como naturais. A fenomenologia oferece uma alternativa às abordagens positivistas que tentavam tratar os fenômenos humanos da mesma forma que as ciências
O documento apresenta uma breve história da psicologia social, desde suas raízes na tradição ocidental até seu desenvolvimento no século XX. Aborda seus principais objetos de estudo, definições e precursores, como Wundt, Tarde e Durkheim, que contribuíram para a compreensão dos fenômenos sociais e do indivíduo em sociedade.
O documento apresenta uma introdução à psicologia, discutindo os diferentes tipos de conhecimento como o conhecimento religioso e o senso comum, e enfatizando o conhecimento científico e o método científico. Também discute a visão do ser humano na psicologia como uma unidade biopsicossocial-espiritual e ecológica, e o ser humano como um ser dialógico.
Trata-se de um documento sobre a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty que discute:
1) As contradições aparentes na definição de fenomenologia e a necessidade de uma abordagem fenomenológica;
2) A rejeição da abordagem científica e a visão do mundo como fundamento da experiência;
3) A diferença entre a análise reflexiva e a descrição fenomenológica que busca descrever o mundo tal como é percebido.
Este documento discute os fundamentos da psicoterapia fenomenológico existencial. Apresenta o existencialismo como uma filosofia que enfatiza a liberdade humana e a responsabilidade por nossas escolhas. Também discute a fenomenologia como um método para compreender a subjetividade humana e como cada pessoa experimenta o mundo de forma singular. A psicoterapia fenomenológico existencial utiliza esses princípios para entender os clientes sem pressuposições, focando em suas experiências únicas.
O documento descreve a transição do Renascimento para a Idade Moderna na Psicologia. A razão passou a ser valorizada em detrimento da fé. A Psicologia emergiu como ciência no século XIX na Alemanha sob a liderança de Wilhelm Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental de Psicologia e definiu seus métodos científicos. Escolas iniciais como o Funcionalismo e o Estruturalismo deram origem ao Behaviorismo.
Fundamentos Históricos e Epistemológicos da PsicologiaRoney Gusmão
O documento discute os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia. Aborda como diferentes culturas ao longo da história buscaram explicar a mente e o comportamento humano, desde mitologias na Grécia Antiga até os primeiros filósofos pré-socráticos. Também apresenta as contribuições de filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates para o estabelecimento da psicologia como ciência, além de discutir conceitos como alma, razão e dualismo mente-corpo.
Aula II Os grandes sistemas teóricos em psicologiaArtur Mamed
Este documento fornece um resumo das principais teorias da psicologia, incluindo:
1) O behaviorismo, que estuda o comportamento observável;
2) A psicanálise, que se concentra no inconsciente e na sexualidade;
3) O humanismo, que enfatiza o potencial de autorrealização do ser humano.
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdfJonia Lacerda
[1] O documento discute a história e epistemologia da Psicologia, desde sua origem filosófica até o desenvolvimento como ciência moderna. [2] A Psicologia surgiu como disciplina acadêmica independente no século XIX com Wundt, que estabeleceu o primeiro laboratório experimental. [3] Diversas correntes teóricas se desenvolveram ao longo do século XX, como o behaviorismo, psicanálise e abordagens cognitivas.
1. A Psicologia estuda o comportamento, pensamento e emoções humanas individualmente e em grupo.
2. A Psicologia surgiu da filosofia e se desenvolveu como ciência a partir da Psicologia Experimental na Alemanha e Estados Unidos.
3. A subjetividade é a maneira única como cada pessoa sente, pensa e vive experiências construída a partir do mundo social e cultural.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
A psicologia estuda os processos mentais e o comportamento humano, derivando das palavras gregas "psique" (alma) e "logia" (estudo de). Ela examina questões como a personalidade, aprendizagem, motivação, memória e inteligência. A psicologia jurídica aplica os conhecimentos psicológicos a assuntos legais, como saúde mental e estudos de crimes.
[1] O documento discute a subjetividade pós-moderna e como as identidades estão em constante mudança e fragmentação. [2] Não há mais um núcleo interior fixo e estável, mas múltiplas identidades que podem ser contraditórias. [3] Na era pós-moderna, o corpo se expande através de códigos comunicacionais e uma fusão com objetos e tecnologias.
MéTodo Da HistóRia Da HistóRia Positivista Do MéTodo Da Nova HistóRiamicaze1976
O documento discute os métodos históricos da história positivista e da nova história, as fontes históricas primárias e secundárias, e as principais obras de referência na história dos surdos em Portugal e no mundo.
O documento discute a psicologia sócio-histórica de Vygotsky, incluindo seus princípios fundamentais como a ideia de que as funções superiores do homem têm origem social e cultural, não biológica, e que a consciência e comportamento devem ser estudados como processos dinâmicos e históricos.
Artigo revista pedagogia em foco_solange_ribeiroSolange Ribeiro
O documento discute um estudo de caso sobre as representações da cultura e meio ambiente pantaneiro na obra "Caçadas de Pedrinho" de Monteiro Lobato, veiculadas por mídias educacionais em uma escola infantil. Os resultados mostraram que as representações na obra estão associadas à relação natureza-humano e produzem novas percepções sobre a cultura pantaneira e a relação entre homem e meio ambiente. A pesquisa analisou essas representações sob a perspectiva histórico-cultural e da teoria da representação social
1. O documento apresenta as informações básicas de identificação de um projeto de iniciação científica, como nome da instituição, unidade de ensino, departamento, curso, título do projeto, nome do estudante e orientador.
2. Contém seções como introdução, tema, objetivos, justificativa e metodologia da pesquisa.
3. Apresenta os requisitos formais para a elaboração de um projeto de iniciação científica, como sumário, referências e anexos.
Eixos estruturantes e transversais do currículoEunice Portela
O documento discute os eixos estruturantes do currículo da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal, incluindo cidadania, sustentabilidade humana, aprendizagens e diversidade. Ele também aborda a concepção de educação integral e como a psicologia histórico-cultural influencia o currículo.
Esta unidade apresenta a origem do termo História e discute seu ensino no contexto da pós-modernidade. Aborda História como disciplina escolar e questiona qual História deve ser ensinada, buscando entender questões epistemológicas do conhecimento histórico e como isso impacta o ensino da disciplina.
1. O documento discute a importância do uso rigoroso dos referenciais teóricos nas ciências humanas.
2. Apresenta os conceitos de pressupostos teóricos e paradigmas que devem ser considerados para escolher referenciais compatíveis.
3. Discutem-se equívocos como combinar referenciais incompatíveis de diferentes tradições teóricas.
Este documento introduz os fundamentos epistemológicos da psicologia socioistórica, discutindo seu surgimento e premissas filosóficas. Lev Vigotski analisou a "crise da psicologia" no início do século XX, argumentando que ela carecia de unidade teórico-metodológica. Vigotski defendia que o materialismo histórico-dialético poderia fornecer os fundamentos para uma "psicologia científica" unificada. A psicologia socioistórica emergiu nesse contexto, bus
Subjetividade e formação de professores leituraNivia Santos
Este documento discute como a psicologia analítica de Jung pode contribuir para uma formação de professores que considere a dimensão subjetiva. A autora argumenta que conceitos como processo de individuação, linguagem simbólica e inconsciente coletivo podem ajudar a refletir sobre a subjetividade no ambiente educativo. Além disso, a abordagem interdisciplinar de Jung se alinha com enfoques inter e transdisciplinares em educação.
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º períodoRita Gonçalves
Este documento resume um texto sobre epistemologia e ciência da informação. Trata-se de um trabalho acadêmico de alunas do curso de biblioteconomia sobre o conceito de epistemologia e sua relação com a ciência da informação. Aborda definições de epistemologia ao longo da história e como diferentes pensadores contribuíram para seu desenvolvimento.
1) A psicologia estuda os processos mentais e comportamentos humanos e animais utilizando métodos como observação e estudos de caso.
2) Um dos objetos de estudo da psicologia são as personalidades inadaptáveis e comportamentos desviantes.
3) Ao longo da história, diversas correntes de pensamento se desenvolveram na psicologia, como o estruturalismo, funcionalismo, behaviorismo e psicanálise.
Este documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa nas ciências naturais e sociais. O livro discute os métodos quantitativo e qualitativo, comparando abordagens como positivismo, pós-positivismo e teoria crítica. Também aborda tópicos como planejamento de pesquisa, revisão da literatura e critérios para avaliar a confiabilidade dos resultados.
O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saúderegianesobrinho
1) O livro discute pesquisa qualitativa em saúde, abordando conceitos, correntes de pensamento e métodos.
2) A autora analisa positivismo, sociologia compreensiva, marxismo e pensamento sistêmico, defendendo uma abordagem que una objetividade e subjetividade.
3) O livro fornece detalhes sobre técnicas de pesquisa qualitativa como observação, entrevistas e análise de dados, visando ajudar pesquisadores a compreender e aplicar melhor esses métodos.
O documento descreve os elementos essenciais de uma resenha crítica, incluindo a referência bibliográfica da obra, apresentação do autor, perspectiva teórica, breve síntese, principais teses e reflexão crítica. Fornece também um exemplo completo de resenha crítica de um livro sobre o método científico nas ciências naturais e sociais.
Este documento discute a crise metodológica na psicologia e como a abordagem marxista pode resolvê-la. A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu compreender a natureza da psique humana, em contraste com as escolas ocidentais que fracassaram em resolver problemas fundamentais. Embora a atenção para questões metodológicas tenha diminuído com o tempo, ainda é necessário entender como aplicar conceitos marxistas na investigação psicológica concreta.
Este documento fornece instruções sobre como escrever uma resenha crítica, incluindo referências bibliográficas, apresentação do autor, perspectiva teórica, síntese da obra, principais teses, reflexão crítica e um exemplo completo. Ele discute os elementos essenciais de uma resenha crítica e fornece um guia detalhado para sua elaboração.
O documento descreve os elementos essenciais de uma resenha crítica, incluindo: 1) referência bibliográfica da obra, 2) apresentação do autor, 3) perspectiva teórica, 4) breve síntese, 5) principais teses, e 6) reflexão crítica. Ele fornece um exemplo completo de resenha crítica para ilustrar esses elementos.
O documento discute o conceito de consciência de Wilhelm Wundt, que definiu psicologia como a ciência da experiência imediata. Ele via a consciência como um fluxo de processos mentais estudados por meio do método experimental. Wundt considerava os aspectos representacional, afetivo e volitivo da consciência, bem como seus elementos constituintes e formas compostas.
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
1) O documento discute os desafios metodológicos enfrentados pela psicologia mundial e a superioridade da abordagem marxista para resolver esses problemas.
2) A psicologia soviética adotou uma metodologia marxista que permitiu avanços na compreensão da natureza da psique humana, em contraste com o pluralismo metodológico das escolas ocidentais.
3) No entanto, a atenção às questões metodológicas diminuiu com o tempo na União Soviética, com pesquisas se concentrando
O documento discute a importância da psicologia pastoral para a assistência espiritual. A psicologia pastoral aplica conhecimentos psicológicos para melhor compreender as almas humanas e suas necessidades. No entanto, a psicologia pastoral ainda carece de um tratamento sistemático devido à natureza interdisciplinar dos problemas que aborda e à falta de colaboração entre teóricos e práticos. A compreensão da psicologia é essencial para que pastores possam auxiliar as pessoas de forma eficaz.
O documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa nas ciências naturais e sociais. A obra discute os métodos quantitativo e qualitativo, comparando abordagens como positivismo, pós-positivismo e teoria crítica. O resumo destaca os principais pontos debatidos sobre o método científico e a evolução dos paradigmas de pesquisa.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
O documento apresenta uma discussão sobre a história da psicologia social no Brasil e no Ocidente. Primeiro, aborda brevemente diferentes perspectivas para contar histórias e como a visão positivista influenciou a narrativa tradicional da história da psicologia social. Em seguida, destaca alguns pontos esquecidos da história, como o "repúdio positivista de Wundt". Por fim, aponta a importância de considerar instituições e fatos históricos, ao invés de apenas ideias e autores, para entender o
Semelhante a O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricas (20)
Professor, o que fazer quando a sala está uma bagunça?Juliana Soares
1) O grupo PROSPED realiza pesquisas sobre o desenvolvimento dos sujeitos em contextos educacionais e oferece sugestões para professores lidarem com desafios como brigas entre alunos.
2) Alguns problemas enfrentados por professores são de natureza relacional, não didática. O livreto oferece estratégias como criar diálogo entre alunos, favorecer interações e envolver lideranças estudantis de forma positiva.
3) As sugestões não são receitas prontas, mas inspiram outras ações, como usar filmes
O documento discute estratégias para engajar adolescentes na sala de aula, sugerindo: 1) estabelecer diálogo para entender como pensam; 2) usar arte e imaginação, contando histórias para despertar interesse; 3) explorar biografias para apoiar a construção de identidade.
Professor, o que fazer quando os alunos não demonstram interesse de ler e esc...Juliana Soares
O grupo de pesquisa PROCESSOS DE CONSTITUIÇÃO DO
SUJEITO EM PRÁTICAS EDUCATIVAS – PROSPED se vincula
ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia
da PUC Campinas. Desenvolve estudos que buscam
compreender os aspectos envolvidos no desenvolvimento
e aprendizagem dos sujeitos, no caso, aqueles que
participam de práticas educativas em escolas ou outras
instituições. Para desenvolver seus estudos, o grupo realiza
atividades de intervenção nesses contextos, buscando
contribuir com seus profissionais para a compreensão e
superação dos desaos que enfrentam.
As sugestões que apresentamos nesse livreto resultam de
nossas experiências com essas intervenções e pesquisas e
visam a atender um dos seus propósitos: contribuir para a
transformação dos espaços educativos em que atuamos.
Se você gostar de nossas idéias, entre em contato.
Gestor, como envolver a todos para superar as dificuldades da sua escola?Juliana Soares
O grupo de pesquisa PROCESSOS DE CONSTITUIÇÃO DO
SUJEITO EM PRÁTICAS EDUCATIVAS – PROSPED se vincula
ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia
da PUC Campinas. Desenvolve estudos que buscam
compreender os aspectos envolvidos no desenvolvimento
e aprendizagem dos sujeitos, no caso, aqueles que
participam de práticas educativas em escolas ou outras
instituições. Para desenvolver seus estudos, o grupo realiza
atividades de intervenção nesses contextos, buscando
contribuir com seus profissionais para a compreensão e
superação dos desaos que enfrentam.
As sugestões que apresentamos nesse livreto resultam de
nossas experiências com essas intervenções e pesquisas e
visam a atender um dos seus propósitos: contribuir para a
transformação dos espaços educativos em que atuamos.
Se você gostar de nossas idéias, entre em contato.
O presente trabalho teve por objetivo estudar os sentidos subjetivos que configuram o processo de ver-se enquanto professores em alunos de Pedagogia. Esse estudo localiza-se dentro do espectro da presente tendência de estudos em pedagogia, a qual busca solucionar um momento
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que investiga os aspectos subjetivos da experiência de trabalho em jovens com Síndrome de Down. A pesquisa utilizou entrevistas com três jovens com Síndrome de Down, seus familiares e uma psicóloga para compreender como eles vivenciam e atribuem significado ao trabalho. Os resultados apontaram elementos importantes para a inclusão no mercado de trabalho, como o apoio da família, o papel dos colegas e o envolvimento das empresas. Também identificou dific
Este documento apresenta três resumos em frases ou menos das informações essenciais:
1. A introdução descreve histórias escritas por alunos sobre brigas e agressões na escola, questionando os motivos para tais ocorrências serem frequentes.
2. O objetivo geral é analisar os sentidos de respeito e desrespeito nas relações escolares segundo a perspectiva da psicologia histórico-cultural.
3. A fundamentação teórica aborda conceitos como sentido, respeito, adolescência e contação de
Here is a summary of the document in 3 sentences or less:
[SUMMARY] The document presents Magda Machado Ribeiro Venancio's dissertation research which aimed to understand the meanings that youth in a socioeducational measure of assisted liberty and their socioeducators attribute to the measure. The theoretical framework was historical-cultural psychology. The methodology included observation of interactions in the context of the measure and interviews to analyze contradictions that emerged.
Este documento é uma dissertação de mestrado apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas que investiga o conceito de cuidar e educar na educação infantil e sua relação com a saúde psicológica da criança. A pesquisa analisa produções acadêmicas sobre o tema nos programas de pós-graduação em psicologia no Brasil entre 1999-2006. Os principais achados indicam que a psicologia tem se interessado pouco pelo tema, enquanto a educação e a saúde lideram a produção
Este documento discute a formação de professores no Brasil. Resume a história da regulamentação da pedagogia no país e a complexidade da formação docente. Apresenta o referencial teórico da subjetividade e dos sentidos subjetivos. Descreve a metodologia qualitativa da pesquisa, que estudou quatro alunas de pedagogia para identificar as configurações subjetivas que influenciam suas representações sobre a docência. Conclui que a representação do professor relaciona-se mais ao campo afetivo do que cognitivo, e está lig
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que investiga os sentidos atribuídos pelos alunos ao ensino superior. O objetivo é explorar os valores morais e não morais que permeiam as relações entre estudantes, academia, formação profissional e conhecimento. A pesquisa utiliza entrevistas e observações em sala de aula para compreender como os alunos constroem os sentidos sobre a educação superior. Os resultados indicam a prevalência de valores não morais, como bens materiais e aceitação profissional, em detrimento de valores
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O conceito de subjetividade nas teorias sócio-históricas
1. O CONCEITO DE SUBJETIVIDADE NAS TEORIAS
SÓCIO-HISTÓRICAS
Filipe Uveda Martins
Faculdade de Psicologia
Centro de Ciências da Vida
filipeuveda@gmail.com
Vera Lucia Trevisan de Souza
Processos de constituição do sujeito em práticas
educativas
Centro de Ciências da Vida
vera.trevisan@uol.com.br
Resumo: Neste estudo são analisadas as
concepções de subjetividade de três autores que
se inserem no campo da psicologia sócio-
histórica: Fernando Gonzalez Rey, Odair Furtado
e Maria da Graça Marchina Gonçalves. A
pesquisa realizada, de natureza teórica, teve por
objetivo identificar semelhanças e diferenças que
estão na base do conceito de subjetividade
destes diferentes autores, ainda que se situem
em uma mesma corrente teórica, como forma de
demonstrar a necessidade de avanço na
conceituação desta categoria. Adotou-se como
procedimento o modelo de Thomas Kuhn para a
análise de paradigmas da ciência. Para tanto,
foram selecionados textos dos três autores, em
que se observava uma preocupação com a
definição do conceito de subjetividade e fez-se
uma leitura aprofundada, buscando em suas
concepções os quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, exemplares e
valores. Como resultado, constatou-se o
compartilhamento de idéias na maioria dos
aspectos analisados, revelando que o avanço na
postulação da categoria subjetividade dentro da
perspectiva da psicologia histórico-cultural ou
sócio-histórica parece promissor, o que confere a
esta abordagem teórica lastro para a sustentação
das investigações sobre a subjetividade,
oferecendo possibilidades de explicação dos
fenômenos observados. Contudo, também
aparecem divergências entre os autores, o que
pode estar relacionado ao enfoque que cada um
tem dado às pesquisas que vem realizando.
Palavras-chave: subjetividade, desenvolvimento,
teorias sócio-históricas.
Área do Conhecimento: Grande Área do
Conhecimento: Ciências Humanas – Sub-Área do
Conhecimento: Psicologia
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta os resultados de
uma pesquisa sobre o conceito de subjetividade
nas teorias sócio-históricas
1
, focalizando as
concepções de três autores que desenvolvem
pesquisas sobre o tema e se preocupam com sua
definição. De natureza teórica, a pesquisa
focaliza as idéias que estão na base dos
conceitos desses autores, com ênfase em seu
compartilhamento, utilizando-se, como caminho
metodológico o modelo de análise de paradigma
de Thomas Kuhn. Parte da idéia de subjetividade
desenvolvida pela psicologia sócio-histórica como
aporte teórico à pesquisa.
O cenário histórico do surgimento da psicologia
sócio-histórica é a chamada crise da psicologia.
Tal crise se deu diante do embate entre duas
tendências dentro da psicologia: a objetivista
(empirista e naturalista) e a subjetivista
(mentalista e idealista). As duas tendências,
entretanto, não deram conta do objeto de estudo
da psicologia como um todo, o que é
conseqüência, principalmente, do método que
utilizam, que reduz o fenômeno estudado
restritamente ao aspecto objetivo ou subjetivo
[19].
Entende-se aqui, que o método não só envolve o
aspecto instrumental, mas também a concepção
1
O termo sócio-histórico refere-se a uma
expressão adotada no Brasil para referir a um
conjunto de conceitos desenvolvidos pelo
psicólogo Russo Lev Semminovich Vigotski que
sustentam o que ele denominou de Psicologia
histórico-cultural. A opção por utilizar aqui a
expressão sócio-histórica se dá em razão de dois
dos autores analisados adotarem esta
terminologia e por ser a expressão mais
conhecida no Brasil, embora o psicólogo
Fernando Gonzalez Rey faça uso do termo
Psicologia histórico-cultural.
2. de mundo, de homem e de conhecimento. Além
disso, a questão metodológica não se dissocia
das questões ontológicas e epistemológicas.
Nestes aspectos, o método das vertentes
objetivistas e subjetivistas, influenciado por
correntes filosóficas como o racionalismo e o
empirismo, compreendem a relação sujeito-
objeto de forma dicotômica [9].
A partir disso, Vigotski
2
, fundador da psicologia
sócio-histórica, defendia a necessidade de uma
psicologia geral e uma metodologia
compartilhada, para que possa “avaliar as
descobertas encontradas nos diferentes
domínios de pesquisa, analisar se elas poderiam
ser conciliadas e projetar uma estrutura teórica
consistente” (Veer & Valsiner, 1996, p. 159).
Vigotski era a favor de uma psicologia geral, que
abrangesse seu objeto de estudo como um todo,
já que os resultados de pesquisas das diferentes
escolas de sua época pareciam ter pouco em
comum. “Em resumo, para Vigotski, a psicologia
parecia ser uma mistura confusa de descobertas
de pesquisas não relacionadas ou contraditórias
sem nenhuma idéia unificadora” (Veer & Valsiner,
1996, p. 159).
A psicologia sócio-histórica, postulada por
Vigotski, Luria e Leonchiev, surge como uma
proposta de superação de tal crise na psicologia.
Entendendo a crise na psicologia como sendo
uma crise metodológica. Vigotski, então, propõe
um novo método na psicologia: o materialismo
histórico dialético [9].
A dialética foi proposta primeiramente por Hegel
e tem como fundamento o princípio da
contradição - o ser é e não é, ao mesmo tempo -,
e não o de identidade - o ser é -. Hegel trabalhou
com esse conceito dentro do plano ideal. Mas
Marx, devido a sua base epistemológica, retomou
a dialética, considerando-a a partir da realidade
material. Assim, assumindo os princípios do
método materialista histórico dialético, Vigotski
supera a dicotomia sujeito-objeto, presente nas
outras vertentes da psicologia até então [9].
2
A diferença entre o alfabeto cirílico, utilizado na
Rússia, e o ocidental, impede uma transcrição
precisa entre idiomas, o que pode se constituir
como explicação para as diferentes formas de se
grafar o nome do autor. Adotamos, neste
trabalho, a grafia Vigotski, por corresponder à
maioria dos textos acessados. Contudo,
manteremos a grafia utilizada pelos autores
estudados, quando houver referência em seus
textos.
2. MÉTODO
Esta pesquisa é de natureza teórica e
bibliográfica, na medida em que toma como fonte
de dados textos e artigos produzidos por teóricos
que investigam o tema da subjetividade, em meio
impresso ou digital, em forma de artigos
científicos, livros ou capítulos de livros. Assim,
esses textos se constituem como fontes de dados
utilizadas nesta pesquisa, visto apresentar em
categorias teóricas já trabalhadas.
Seu caráter é descritivo, visto tratar-se de análise
de trabalhos já realizados, visando comparar os
dados e checar as informações.
Os autores escolhidos para a análise proposta
são: Fernando Luis González Rey, psicólogo
cubano, doutor em Psicologia pelo Instituto de
Psicologia Geral e Pedagógica de Moscou (1979),
pós-doutor em psicologia pelo Instituto de
Psicologia da Academia de Ciências de Moscou
(1987), cujo foco de atenção teórica é o
desenvolvimento do tema da subjetividade numa
perspectiva histórico-cultural e os problemas
epistemológicos e metodológicos que derivam do
estudo da subjetividade; Odair Furtado, doutor em
Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (1998) - tem
experiência na área de Psicologia Social
(Psicologia sócio-histórica), com ênfase em
Processos Grupais, Compromisso Social,
Universo Simbólico, Produção de Sentido e
Análise do Discurso, atuando principalmente nos
temas das Relações de Trabalho e subjetividade,
emprego/desemprego, formação/qualificação; e,
Maria da Graça Marchina Gonçalves, doutora em
Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2003), tem
experiência na área de Psicologia, com ênfase
em Psicologia Sócio-Histórica, atuando
principalmente nos temas psicologia sócio-
histórica, meios de comunicação, adolescência,
história da psicologia, método e materialismo
histórico e dialético, desigualdade social, e
psicologia e políticas públicas. A escolha de tais
autores se justifica por se tratar de pesquisadores
que estudam a subjetividade dentro da
abordagem da Psicologia sócio-histórica, com
vasta publicação na área.
2.1 PROCEDIMENTOS
Visto a complexidade e a natureza do tema
estudado, o conceito de subjetividade é
analisado a partir do modelo de análise de
paradigma proposto por Kuhn.
Thomas Kuhn, filósofo da ciência, defende uma
perspectiva de ciência diferente da concepção
que é tomada na maioria das ciências, inclusive a
psicologia. Kuhn defende que a ciência não se
3. desenvolve de maneira indutiva e cumulativa,
mas sim a partir de revoluções do paradigma que
a guia. A comunidade científica se constitui
através da aceitação de teorias que Kuhn chama
de paradigma. O conceito de paradigma em
Kuhn refere-se não apenas a teoria seguida, mas
a um conjunto de fatores que são compartilhados
por uma comunidade científica, como leis,
valores, teorias, exemplares, modelos lógicos,
etc [2, 17, 18].
As mudanças de paradigma (revoluções
paradigmáticas) ocorrem com a emergência de
uma crise no paradigma vigente, decorrente de
sua incapacidade de resolução de um
determinado problema (anomalia). Dessa forma,
um novo paradigma, capaz de dar conta dos
novos problemas e de uma parte dos antigos é
aderido por uma parte significativa da
comunidade científica [2, 17].
Kuhn [17] indica quatro principais aspectos que
caracterizam um paradigma, os quais utilizamos
para a análise deste trabalho: generalizações
simbólicas, paradigma metafísico, valores e os
exemplares.
As generalizações simbólicas são os
“componentes formais ou facilmente
formalizáveis” (Kuhn, 2000, p. 229). São
expressões, premissas, máximas, em que os
autores se apóiam, e ainda “[...] as
generalizações simbólicas funcionam em parte
como leis e em parte como definições de alguns
símbolos que elas empregam” (Kuhn, 2000, p.
230).
O paradigma metafísico, ou parte metafísica do
paradigma, refere-se ao modelo geral, à visão
heurística, ao fundamento ontológico utilizado.
Não obstante, “fornece ao grupo as analogias ou
metáforas preferidas ou permissíveis” (Kuhn,
2000, p. 231).
Os valores referem-se a questões como quão
acurada deve ser a pesquisa, preferência pelo
aspecto quantitativo ou qualitativo do fenômeno,
se a ciência deve ou não ter uma utilidade social,
etc. De maneira geral, os valores são
compartilhados por diferentes comunidades
científicas mais usualmente do que as
generalizações simbólicas [17].
Embora os valores sejam, de forma geral,
amplamente compartilhados por cientistas, até
mesmo de diferentes comunidades, a aplicação
desses valores se dá de forma diferente, até
mesmo entre cientistas de uma mesma
comunidade. Isso ocorre devido a diferentes
julgamentos dados quanto à coerência interna,
plausibilidade, simplicidade, etc, que variam de
indivíduo para indivíduo e estão relacionados com
a personalidade e a biografia de cada sujeito [17].
Os exemplares, finalmente, são a principal força
do paradigma, já que são fundamentais no ensino
científico e, conseqüentemente, na maneira de se
ver os problemas e como solucioná-los [2]. São
as “soluções concretas de problemas que os
estudantes encontram desde o início de sua
educação científica [...]” (Kuhn, 2000, p. 234).
Assim, dentro do escopo deste trabalho, esses
aspectos propostos pelo autor se revelaram
pertinentes à análise desenvolvida.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Generalizações simbólicas
Observou-se que há algumas premissas máximas
na base do conceito de subjetividade proposto
pelos três autores, que permitem identificar o
compartilhamento das mesmas idéias no que
concerne às generalizações simbólicas: a
interpenetração entre objetividade e
subjetividade, o movimento dialético e
permanente de sua constituição, e a contradição
como característica deste movimento. Essas
premissas podem assumir, neste caso, o status
de lei, por constituírem-se como fundamento do
conceito, a partir do qual deve-se erigir suas
explicações e interpretações. Contudo, o fato de
existir premissas básicas não quer dizer que os
autores não apresentem diferentes enfoques do
conceito, ora relacionando-o à complexidade, ora
destacando a contradição ou à postulação de
outras categorias explicativas como os sentidos
subjetivos.
Paradigma metafísico
O fundamento ontológico que se encontra nas
teorias sócio-históricas é a idéia de historicidade.
Pode-se inferir a princípio que tal aspecto seja
compartilhado pelos autores aqui analisados, e
este fato constitui-se, talvez, como a principal
diferença desta linha de pensamento em relação
às demais.
O que se pode observar em relação a este
aspecto do paradigma é que a posição do sujeito
é ativa e recursiva, e essa dimensão é
fundamental à constituição da subjetividade de
uma perspectiva histórica, dialética e
contraditória, assumindo-se a dimensão complexa
do conceito. Esse seria o modelo geral de sujeito
dentro desta abordagem teórica: um sujeito ativo,
que produz sua história ao mesmo tempo em que
a história o produz, sempre na tensão e
contradição com a cultura que incorpora, a um só
tempo, a história individual do sujeito e a história
social da cultura.
4. Valores
As teorias sócio-históricas são marcadas por um
compromisso ético e de transformação nas
relações de poder [4], que tem sua origem no seu
nascimento, quando seu principal teórico, Lev
Semminovich Vigotski se propôs a construir uma
nova psicologia que, além dos desafios de
superar as dicotomias que via em seus conceitos
de então e no seu método de estudo, deveria
também oferecer subsídios à transformação da
sociedade soviética do início do século XX.
Neste sentido, não se observa uma
despolitização nos textos estudados, ainda que
nos textos de Furtado e Gonçalves tais aspectos
não estejam explicitados. Nos textos de
González Rey [10, 12, 14], além do compromisso
ético é ainda possível ver outra preocupação
explícita: um compromisso teórico-
epistemológico. Tal compromisso se reflete no
caráter dialógico da teoria com a realidade e com
as novas produções, que confere visibilidade a
novas zonas de inteligibilidade. Em suma, tal
caráter dialógico vai em direção oposta à
dogmatização [12]. Há, também, a opção clara
pela metodologia a ser adotada na pesquisa, de
natureza qualitativa, e a proposição de novas
formas e procedimentos para acessar os dados
da pesquisa, cujo autor chama de “construção da
informação”. Neste rumo, Gonzalez Rey
desenvolve a proposta de epistemologia
qualitativa, que entende como adequada ao
desenvolvimento de pesquisas dentro deste
arcabouço teórico.
A epistemologia qualitativa caracteriza-se como
uma alternativa metodológica à epistemologia
positivista, que valoriza como científico apenas o
momento empírico enquanto fonte de informação
para a pesquisa. Assim, podemos destacar três
fundamentos principais que caracterizam a
epistemologia qualitativa: o conhecimento
enquanto produção construtivo-interpretativa; o
caráter interativo do processo de produção do
conhecimento; e a singularidade como nível de
produção de conhecimento [11, 14].
Dessa forma, a epistemologia qualitativa
compreende o conhecimento enquanto produção,
e não uma apropriação direta da realidade. A
partir disso, González Rey [11] defende que o
processo de construção teórica nas ciências
humanas e particularmente na psicologia tem que
ser desenvolvido levando em consideração a
subjetividade do sujeito inserido no seu contexto
social no qual sua experiência acontece [11, 14].
Exemplares
Os exemplares são definidos por Kuhn (2000, p.
234) como “soluções concretas de problemas
que os estudantes encontram desde o início de
sua educação científica [...]”. Assim, os
exemplares das teorias sócio-históricas podem
ser encontrados no seu principal autor: Vigotski.
Um exemplar que elegemos para apresentar no
escopo deste estudo é o conceito de mediação.
Segundo o autor, a constituição do sujeito é
mediada pela cultura em um processo
permanente e contínuo que promove o
desenvolvimento das funções psicológicas de
elementares a superiores. Ou seja, é o processo
pelo qual o indivíduo se humaniza pela
apropriação da produção da cultura. Entende-se
esse conceito como exemplar por ser explicativo
de todos os processos definidos pela teoria como
sendo constitutivos do sujeito.
Essa idéia de mediação fica clara em todas os
autores analisados e nos demais aspectos do
paradigma, o que evidencia que esses aspectos
propostos por Kuhn não podem ser separados
em si, mas complementam-se nas formas de
postular conceitos na ciência. Assim, à idéia de
subjetividade como produzida no e pelo social,
com ênfase na dimensão histórica, dialética e
contraditória, está subjacente o conceito de
mediação, sobretudo se tomamos o aspecto
ontológico do paradigma, em que a posição do
sujeito é ativa e recursiva.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo do desenvolvimento deste trabalho,
constatou-se o compartilhamento de idéias na
maioria dos aspectos analisados, revelando que o
avanço na postulação da categoria subjetividade
dentro da perspectiva da psicologia histórico-
cultural ou sócio-histórica parece promissor, o
que confere a esta abordagem teórica lastro para
a sustentação das investigações sobre a
subjetividade, oferecendo possibilidades de
explicação dos fenômenos observados. Contudo,
também aparecem divergências entre os autores,
relativas, principalmente, às abordagens do
fenômeno da subjetividade, o que pode estar
relacionado ao enfoque que cada um tem dado às
pesquisas que vem realizando.
As divergências que se poderiam inferir podem
ser, entretanto, não divergências, mas sim
apenas reflexos das diferentes atuações dos
autores estudados, o que não produz
incongruência teórica. Kuhn fala de tais
diferenças como sendo devida a traços de
personalidade, experiência profissional,
convicções filosóficas, enfim, características
psicológicas que, segundo Kuhn, são decisivas
na escolha de uma teoria e na produção
científica de um sujeito.
Tal perspectiva defendida por Kuhn remete ao
5. caráter histórico das produções humanas, que
não se pode deixar de levar em consideração,
visto constituir-se como fundamento das teorias
sócio-históricas.
Aprofundar as pesquisas sobre a subjetividade
entendida como objeto de estudo da Psicologia,
se faz necessário em nosso tempo, como forma
de superar o objetivismo ainda presente em
algumas áreas, o qual tem se revelado como
insuficiente para explicar os fenômenos
psicológicos na relação com a cultura. Segundo o
que observamos nesta pesquisa, é necessário
que haja uma perspectiva dialógica entre os
autores que estudam o tema, como sugere
González Rey [12], para que as pesquisas nesta
área não corram o risco de cair no que Kuhn
chama de Incomensurabilidade, que equivaleria à
impossibilidade de diálogo e comparações entre
diferentes autores, levando ao relativismo puro
ou ao dogmatismo, caminhos que não
contribuem para o desenvolvimento da ciência.
5. REFERÊNCIAS
[1] Aguiar, W. M. J. (2002) A pesquisa em
Psicologia Sócio-Histórica: contribuições para o
debate metodológico. In Bock, M. B. B.,
Gonçalves, M. G. M., Furtado, O. (Org.)
Psicologia Sócio-histórica (uma perspectiva crítica
em psicologia). São Paulo: Cortez.
[2] Alves-Mazzotti, A. J. (1999) O método das
ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa
e qualitativa. São Paulo: Thomson.
[3] Bock, M. B. B. (2002) Psicologia Sócio-
histórica: Uma perspectiva crítica em Psicologia.
In BOCK, M. B. B., Gonçalves, M. G. M., Furtado,
O. (Org.) Psicologia Sócio-histórica (uma
perspectiva crítica em psicologia). São Paulo:
Cortez.
[4] Delari, A. Jr. (2000) Consciência e linguagem
em Vigotski: aproximações ao debate sobre a
subjetividade. Dissertação de mestrado.
Campinas: Unicamp.
[5] Furtado, O. (2002a) As dimensões subjetivas
da realidade: uma discussão sobre a dicotomia
entre a subjetividade e a objetividade no campo
social. In Furtado, O e González Rey, F. L. (Org.)
Por uma epistemologia da subjetividade: um
debate entre a teoria sócio-histórica e a teoria das
representações sociais. São Paulo: Casa do
Psicólogo.
[6] Furtado (2002b) O Psiquismo e a subjetividade
social. In Bock, M. B. B., Gonçalves, M. G. M.,
Furtado, O. (Org.) Psicologia Sócio-histórica (uma
perspectiva crítica em psicologia). São Paulo:
Cortez.
[7] Gonçalves, M. G. M. (2002a) A Psicologia
como ciência do sujeito e da subjetividade: a
historicidade como noção básica. In Bock, M. B.
B., Gonçalves, M. G. M., Furtado, O. (Org.)
Psicologia Sócio-histórica (uma perspectiva crítica
em psicologia). São Paulo: Cortez.
[8] Gonçalves, M. G. M. (2002b) A Psicologia
como ciência do sujeito e da subjetividade: o
debate pós-moderno. In BOCK, M. B. B.,
GONÇALVES, M. G. M., FURTADO, O. (Org.)
Psicologia Sócio-histórica (uma perspectiva crítica
em psicologia). São Paulo: Cortez.
[9] Gonçalves (2002c) Fundamentos
metodológicos da Psicologia Sócio-Histórica. In
BOCK, M. B. B., GONÇALVES, M. G. M.,
FURTADO, O. (Org.) Psicologia Sócio-histórica
(uma perspectiva crítica em psicologia). São
Paulo: Cortez.
[10] González Rey, F. L. (2002a) La subjetividad:
su significación para la Ciencia Psicológica. In
FURTADO, O e GONZÁLEZ REY, F. L. (Org.) Por
uma epistemologia da subjetividade: um debate
entre a teoria sócio-histórica e a teoria das
representações sociais. São Paulo: Casa do
Psicólogo.
[11] González Rey, F. L. (2002b) Pesquisa
qualitativa em psicologia: caminhos e desafios.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
[12] González Rey, F. L. (2003) Sujeito e
Subjetividade: uma aproximação sócio-cultural.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
[13] González Rey, F. L. (2004) O Sujeito, a
Subjetividade e o Outro na Dialética Complexa do
Desenvolvimento Humano. In: MITJÁNS
MARTINEZ, A. & SIMÃO, L. M. O Outro no
Desenvolvimento Humano: diálogos para a
pesquisa e a prática profissional em psicologia.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning
[14] González Rey, F. L. (2005) Pesquisa
qualitativa e subjetividade: os processos de
construção da informação. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning.
[15] González Rey, F. L. (2006) As
representações sociais como produção subjetiva:
seu impacto na hipertensão e no câncer.
Psicologia teoria e prática. São Paulo.
[16] González Rey, F. L.. & Mitjáns Martínez, A.
(1989) La Personalidad: su educación y
desarrollo. La Habana: Pueblo y Educación,
[17] Kuhn, T. (2000) A estrutura das revoluções
6. científicas. São Paulo: Perspectiva.
[18] Reale, G. & Antiseri, D. (1990) História da
Filosofia – Volume 3. Editora Paulus.
Severino, A. J. (2007) Metodologia do trabalho
científico. São Paulo-SP: Cortez.
[19] Veer, R. & Valsiner, J. (1996) Vygotsky –
Uma síntese. São Paulo: Loyola.
[20] Werstch, J.V. (1988) Vygotsky y la formacion
social de la mente. Barcelona, Paidós