O documento discute o que é filosofia. A filosofia surge da necessidade humana de buscar sentido através da reflexão. Ela não é apenas racionalidade, mas a busca amorosa pela verdade. A filosofia caracteriza-se por ser uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas apresentados pela realidade.
Este documento discute a natureza e objetivos da filosofia em três seções. Primeiro, define filosofia como uma procura racional e interpretativa do conhecimento que questiona ideias comuns. Segundo, descreve a filosofia como tendo dimensões teórica e prática. Terceiro, analisa a filosofia como uma atividade conceptual e crítica.
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito indaga os fundamentos e pressupostos da experiência jurídica de forma crítica para proporcionar um entendimento mais completo e justo das leis. Ela também examina os valores e lógica por trás da jurisprudência para garantir a coerência e rigor científico do sistema jurídico.
A Filosofia do Direito tem como objetivo indagar além dos dogmas pré-estabelecidos para chegar a um conhecimento mais completo e justo das leis através de uma análise crítica. A Filosofia do Direito investiga a realidade jurídica de forma universal para entender a interpretação e aplicabilidade das leis de forma mais profunda do que apenas o conhecimento positivo. A Filosofia do Direito dá ao jurista um distanciamento para avaliar criticamente os fundamentos e fins dos atos humanos no direito.
A Filosofia procura uma compreensão da totalidade. A Filosofia tem um papel libertador caracterizado pela sua autonomia, radicalidade, historicidade e universalidade.
A filosofia significa amor à sabedoria e sustenta-se na razão. Ela estuda a totalidade da realidade através de problemas fundamentais e procura a essência e universalidade das coisas por meio do discurso racional e reflexão crítica. As respostas filosóficas são subjetivas, universais e testadas por argumentos.
O documento apresenta dois textos que discutem a natureza da filosofia. O primeiro texto afirma que a filosofia estuda questões cujas respostas não podem ser determinadas apenas pela observação, ao contrário de perguntas não filosóficas. O segundo texto explica que a filosofia se distingue da ciência e da matemática porque não se baseia em experimentos ou métodos formais de prova, focando-se em questionar ideias comuns através do pensamento e argumentação.
O documento discute a natureza e objetivos do estudo da filosofia. Em 3 frases:
Discute o que é e não é filosofia, afirmando que o seu objetivo não é a história da filosofia nem cultura geral, mas sim aprender a criticar ideias por meio de argumentos, conceitos, problemas e teorias. Aprender a filosofar requer pensamento original e capacidade de encontrar falhas nos argumentos dos filósofos.
- A filosofia surgiu da vontade humana de compreender melhor a natureza, o mundo e seus problemas, através da reflexão sobre a vida.
- A filosofia busca ir às raízes dos problemas, não ficando na superficialidade, questionando tudo até os limites para descobrir as causas primeiras.
- A filosofia é autônoma, não dependendo de outras áreas, e implica uma atitude livre de coerções, procurando a verdade apenas pela razão.
Este documento discute a natureza e objetivos da filosofia em três seções. Primeiro, define filosofia como uma procura racional e interpretativa do conhecimento que questiona ideias comuns. Segundo, descreve a filosofia como tendo dimensões teórica e prática. Terceiro, analisa a filosofia como uma atividade conceptual e crítica.
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito indaga os fundamentos e pressupostos da experiência jurídica de forma crítica para proporcionar um entendimento mais completo e justo das leis. Ela também examina os valores e lógica por trás da jurisprudência para garantir a coerência e rigor científico do sistema jurídico.
A Filosofia do Direito tem como objetivo indagar além dos dogmas pré-estabelecidos para chegar a um conhecimento mais completo e justo das leis através de uma análise crítica. A Filosofia do Direito investiga a realidade jurídica de forma universal para entender a interpretação e aplicabilidade das leis de forma mais profunda do que apenas o conhecimento positivo. A Filosofia do Direito dá ao jurista um distanciamento para avaliar criticamente os fundamentos e fins dos atos humanos no direito.
A Filosofia procura uma compreensão da totalidade. A Filosofia tem um papel libertador caracterizado pela sua autonomia, radicalidade, historicidade e universalidade.
A filosofia significa amor à sabedoria e sustenta-se na razão. Ela estuda a totalidade da realidade através de problemas fundamentais e procura a essência e universalidade das coisas por meio do discurso racional e reflexão crítica. As respostas filosóficas são subjetivas, universais e testadas por argumentos.
O documento apresenta dois textos que discutem a natureza da filosofia. O primeiro texto afirma que a filosofia estuda questões cujas respostas não podem ser determinadas apenas pela observação, ao contrário de perguntas não filosóficas. O segundo texto explica que a filosofia se distingue da ciência e da matemática porque não se baseia em experimentos ou métodos formais de prova, focando-se em questionar ideias comuns através do pensamento e argumentação.
O documento discute a natureza e objetivos do estudo da filosofia. Em 3 frases:
Discute o que é e não é filosofia, afirmando que o seu objetivo não é a história da filosofia nem cultura geral, mas sim aprender a criticar ideias por meio de argumentos, conceitos, problemas e teorias. Aprender a filosofar requer pensamento original e capacidade de encontrar falhas nos argumentos dos filósofos.
- A filosofia surgiu da vontade humana de compreender melhor a natureza, o mundo e seus problemas, através da reflexão sobre a vida.
- A filosofia busca ir às raízes dos problemas, não ficando na superficialidade, questionando tudo até os limites para descobrir as causas primeiras.
- A filosofia é autônoma, não dependendo de outras áreas, e implica uma atitude livre de coerções, procurando a verdade apenas pela razão.
Este artigo busca definir o estatuto epistemológico da teologia à luz do critério de demarcação entre ciência e não-ciência proposto por Karl Popper. O autor discute se a teologia pode ser considerada uma ciência segundo tal critério e, caso não seja, busca oferecer racionalidade à teologia.
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direitonelson0802
1) O documento fornece conselhos a um jovem aprendiz de filosofia, enfatizando a importância da mente aberta, da compreensão de múltiplas perspectivas e da atividade crítica em vez da adoção dogmática de conclusões.
2) Discute vários conceitos de filosofia, incluindo o amor à sabedoria proposto por Sócrates e a "ciência da ignorância" de Platão. Também aborda objetivos e fins da filosofia jurídico-política.
Introdução à Filosofia (de acordo com "Pensar Azul")Jorge Barbosa
1. A filosofia é uma atividade intelectual reflexiva que busca o conhecimento através da reflexão crítica sobre questões fundamentais sobre o mundo, o conhecimento e a existência humana.
2. Os principais problemas da filosofia incluem questões epistemológicas sobre o conhecimento, ontológicas sobre a realidade, antropológicas sobre a natureza humana, axiológicas sobre valores e metafísicas sobre os fundamentos da existência.
3. Diferentemente das ciências, a fil
1) As questões filosóficas são existenciais e valorativas, exigindo reflexão sobre como nos relacionamos com o mundo e os outros.
2) Diferentemente de questões científicas ou técnicas, questões filosóficas não têm soluções definitivas.
3) Questões filosóficas versam sobre temas mais amplos do que fatos ou leis, abordando valores morais e o significado da existência humana.
O documento descreve a filosofia como:
1) Uma explicação puramente racional da totalidade da realidade através do uso da lógica e razão, diferentemente da arte e religião que usam mito, fantasia e fé.
2) Tendo como objetivo o puro desejo de conhecer e contemplar a verdade por si mesma, não para fins práticos.
3) Sendo a única ciência que é um fim em si mesma, buscando a verdade pela contemplação.
O documento discute os diferentes níveis de conhecimento: (1) senso comum, que deriva da percepção imediata e é espontâneo e subjetivo; (2) filosofia, que usa argumentos racionais para estudar problemas fundamentais; (3) ciência, que usa o método científico rigoroso para adquirir conhecimento através da pesquisa.
Este documento fornece uma introdução à filosofia, discutindo seu objeto, método e importância. Ele define filosofia como a reflexão crítica sobre conceitos fundamentais por meio do debate de ideias e argumentos. Também discute problemas filosóficos comuns e como a filosofia difere da história da filosofia.
O documento discute as características da atitude filosófica, destacando que a indagação e reflexão sobre si mesmo e o sentido da existência são inerentes à natureza humana. A atitude filosófica envolve a busca da sabedoria e da verdade e desperta uma visão crítica da realidade.
Nascimento, c.l. a centralidade da epoché na fenomenologia husserlianaÉrika Renata
1) A epoché é um conceito cético que Husserl adota para sua fenomenologia, colocando entre parênteses o mundo exterior e focando apenas na esfera da consciência.
2) A epoché visa alcançar um rigor científico absoluto, suspendendo julgamentos sobre a existência do mundo ou objetos para focar nas vivências da consciência.
3) Ao colocar o mundo "entre parênteses", Husserl busca fundamentar o conhecimento a partir da esfera da consciência, que é imediatamente evident
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Maria Freitas
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Filosofia, no ano letivo 2014/2015.
É de destacar que estes trabalhos não estão de acordo com o novo acordo ortográfico e podem conter erros ortográficos/científicos/históricos visto que foram efetuados por alunos, alguns deles sem posterior correção.
O documento descreve Platão, um filósofo grego que fundou a Academia em Atenas. O texto discute os diálogos de Platão, incluindo o Eutidemo, que critica os sofistas e sua técnica erística de argumentação. O documento também resume brevemente a teoria das Ideias de Platão.
Este documento discute a introdução à filosofia e ao filosofar. Ele explica que a filosofia envolve uma atitude crítica e reflexiva sobre o mundo, os outros e a si mesmo para pensar de forma mais profunda. A filosofia busca compreender a essência da realidade de forma sistemática por meio da lógica, conceitos e questionamento radical.
A filosofia estuda problemas fundamentais para os quais não há respostas científicas, como a natureza da justiça, livre-arbítrio e existência de Deus. Aborda questões éticas sobre moralidade, política e direito através de disciplinas como ética, filosofia política e direito. Tem como objetivo examinar criticamente as crenças básicas que fundamentam nossas visões de mundo.
O documento discute a ensinabilidade e aprendizagem da filosofia. A filosofia pode ser ensinada se houver clareza sobre o que é filosofia e se o professor estiver atento a alguns alertas como o ato de filosofar, a história da filosofia e a criatividade. A aprendizagem da filosofia não segue métodos, mas o filósofo é um aprendiz constante em busca do saber. A especificidade da filosofia está no trabalho com conceitos por meio do pensamento conceitual, caráter
O documento resume uma palestra sobre a importância da filosofia. Apresenta argumentos contra a visão de que a filosofia não é útil na era da ciência, mostrando que a ciência depende de pressupostos filosóficos. Também define filosofia como uma reflexão racional sobre questões fundamentais e perenes da existência humana.
1) O documento discute os conteúdos do programa de filosofia do 11o ano relacionados ao módulo sobre o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica, incluindo a estrutura do ato de conhecer e teorias explicativas do conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume.
2) A segunda parte lista questões a serem respondidas sobre esses tópicos para preparação para o exame nacional.
3) Os principais pontos a serem cobertos incl
Este documento discute razão, lógica e seus principais conceitos de acordo com grandes filósofos como Aristóteles. Apresenta definições de razão subjetiva e objetiva e os quatro princípios da razão. Explora a sistematização da lógica por Aristóteles e suas principais características.
1) O documento apresenta as aulas de um curso de filosofia ética, abordando temas como o que é ética, moral, direito e como esses conceitos se relacionam;
2) Inclui discussões sobre o caso do aborto de fetos anencéfalos no Brasil, com análise de argumentos jurídicos e filosóficos a favor e contra;
3) Finaliza com seminários, prova bimestral e discussão de encerramento do curso.
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Joao Carlos
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito questiona dogmas pré-estabelecidos para chegar a um entendimento mais completo e justo das leis por meio de análise crítica. Ela também busca a realidade jurídica universal por trás das leis particulares. A Filosofia do Direito é essencial para dar sentido à experiência humana e avaliar os fundamentos e objetivos dos atos humanos.
O capítulo discute a experiência filosófica e apresenta diferentes perspectivas sobre o que é filosofia. A filosofia pode ser vista como uma reflexão espontânea sobre a vida ou como uma atividade mais rigorosa realizada por especialistas. O exemplo de Sócrates mostra como o questionamento das certezas por meio do diálogo pode ameaçar o status quo e incomodar os poderosos.
Este documento fornece uma introdução à filosofia e ética, definindo o que é filosofia, como surgiu, e como se diferencia da ciência. A filosofia surgiu na Grécia antiga e significa amor pela sabedoria. Ela não tem um objeto específico como as ciências, mas sim um modo de pensar radical, rigoroso e de conjunto sobre qualquer assunto. A filosofia busca a verdade de forma interminável, evitando tanto o dogmatismo quanto o ceticismo.
Este artigo busca definir o estatuto epistemológico da teologia à luz do critério de demarcação entre ciência e não-ciência proposto por Karl Popper. O autor discute se a teologia pode ser considerada uma ciência segundo tal critério e, caso não seja, busca oferecer racionalidade à teologia.
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direitonelson0802
1) O documento fornece conselhos a um jovem aprendiz de filosofia, enfatizando a importância da mente aberta, da compreensão de múltiplas perspectivas e da atividade crítica em vez da adoção dogmática de conclusões.
2) Discute vários conceitos de filosofia, incluindo o amor à sabedoria proposto por Sócrates e a "ciência da ignorância" de Platão. Também aborda objetivos e fins da filosofia jurídico-política.
Introdução à Filosofia (de acordo com "Pensar Azul")Jorge Barbosa
1. A filosofia é uma atividade intelectual reflexiva que busca o conhecimento através da reflexão crítica sobre questões fundamentais sobre o mundo, o conhecimento e a existência humana.
2. Os principais problemas da filosofia incluem questões epistemológicas sobre o conhecimento, ontológicas sobre a realidade, antropológicas sobre a natureza humana, axiológicas sobre valores e metafísicas sobre os fundamentos da existência.
3. Diferentemente das ciências, a fil
1) As questões filosóficas são existenciais e valorativas, exigindo reflexão sobre como nos relacionamos com o mundo e os outros.
2) Diferentemente de questões científicas ou técnicas, questões filosóficas não têm soluções definitivas.
3) Questões filosóficas versam sobre temas mais amplos do que fatos ou leis, abordando valores morais e o significado da existência humana.
O documento descreve a filosofia como:
1) Uma explicação puramente racional da totalidade da realidade através do uso da lógica e razão, diferentemente da arte e religião que usam mito, fantasia e fé.
2) Tendo como objetivo o puro desejo de conhecer e contemplar a verdade por si mesma, não para fins práticos.
3) Sendo a única ciência que é um fim em si mesma, buscando a verdade pela contemplação.
O documento discute os diferentes níveis de conhecimento: (1) senso comum, que deriva da percepção imediata e é espontâneo e subjetivo; (2) filosofia, que usa argumentos racionais para estudar problemas fundamentais; (3) ciência, que usa o método científico rigoroso para adquirir conhecimento através da pesquisa.
Este documento fornece uma introdução à filosofia, discutindo seu objeto, método e importância. Ele define filosofia como a reflexão crítica sobre conceitos fundamentais por meio do debate de ideias e argumentos. Também discute problemas filosóficos comuns e como a filosofia difere da história da filosofia.
O documento discute as características da atitude filosófica, destacando que a indagação e reflexão sobre si mesmo e o sentido da existência são inerentes à natureza humana. A atitude filosófica envolve a busca da sabedoria e da verdade e desperta uma visão crítica da realidade.
Nascimento, c.l. a centralidade da epoché na fenomenologia husserlianaÉrika Renata
1) A epoché é um conceito cético que Husserl adota para sua fenomenologia, colocando entre parênteses o mundo exterior e focando apenas na esfera da consciência.
2) A epoché visa alcançar um rigor científico absoluto, suspendendo julgamentos sobre a existência do mundo ou objetos para focar nas vivências da consciência.
3) Ao colocar o mundo "entre parênteses", Husserl busca fundamentar o conhecimento a partir da esfera da consciência, que é imediatamente evident
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Maria Freitas
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Filosofia, no ano letivo 2014/2015.
É de destacar que estes trabalhos não estão de acordo com o novo acordo ortográfico e podem conter erros ortográficos/científicos/históricos visto que foram efetuados por alunos, alguns deles sem posterior correção.
O documento descreve Platão, um filósofo grego que fundou a Academia em Atenas. O texto discute os diálogos de Platão, incluindo o Eutidemo, que critica os sofistas e sua técnica erística de argumentação. O documento também resume brevemente a teoria das Ideias de Platão.
Este documento discute a introdução à filosofia e ao filosofar. Ele explica que a filosofia envolve uma atitude crítica e reflexiva sobre o mundo, os outros e a si mesmo para pensar de forma mais profunda. A filosofia busca compreender a essência da realidade de forma sistemática por meio da lógica, conceitos e questionamento radical.
A filosofia estuda problemas fundamentais para os quais não há respostas científicas, como a natureza da justiça, livre-arbítrio e existência de Deus. Aborda questões éticas sobre moralidade, política e direito através de disciplinas como ética, filosofia política e direito. Tem como objetivo examinar criticamente as crenças básicas que fundamentam nossas visões de mundo.
O documento discute a ensinabilidade e aprendizagem da filosofia. A filosofia pode ser ensinada se houver clareza sobre o que é filosofia e se o professor estiver atento a alguns alertas como o ato de filosofar, a história da filosofia e a criatividade. A aprendizagem da filosofia não segue métodos, mas o filósofo é um aprendiz constante em busca do saber. A especificidade da filosofia está no trabalho com conceitos por meio do pensamento conceitual, caráter
O documento resume uma palestra sobre a importância da filosofia. Apresenta argumentos contra a visão de que a filosofia não é útil na era da ciência, mostrando que a ciência depende de pressupostos filosóficos. Também define filosofia como uma reflexão racional sobre questões fundamentais e perenes da existência humana.
1) O documento discute os conteúdos do programa de filosofia do 11o ano relacionados ao módulo sobre o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica, incluindo a estrutura do ato de conhecer e teorias explicativas do conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume.
2) A segunda parte lista questões a serem respondidas sobre esses tópicos para preparação para o exame nacional.
3) Os principais pontos a serem cobertos incl
Este documento discute razão, lógica e seus principais conceitos de acordo com grandes filósofos como Aristóteles. Apresenta definições de razão subjetiva e objetiva e os quatro princípios da razão. Explora a sistematização da lógica por Aristóteles e suas principais características.
1) O documento apresenta as aulas de um curso de filosofia ética, abordando temas como o que é ética, moral, direito e como esses conceitos se relacionam;
2) Inclui discussões sobre o caso do aborto de fetos anencéfalos no Brasil, com análise de argumentos jurídicos e filosóficos a favor e contra;
3) Finaliza com seminários, prova bimestral e discussão de encerramento do curso.
Atitude filosofica e abordagem do direito (aula prática)Joao Carlos
O documento discute a importância da Filosofia do Direito. A Filosofia do Direito questiona dogmas pré-estabelecidos para chegar a um entendimento mais completo e justo das leis por meio de análise crítica. Ela também busca a realidade jurídica universal por trás das leis particulares. A Filosofia do Direito é essencial para dar sentido à experiência humana e avaliar os fundamentos e objetivos dos atos humanos.
O capítulo discute a experiência filosófica e apresenta diferentes perspectivas sobre o que é filosofia. A filosofia pode ser vista como uma reflexão espontânea sobre a vida ou como uma atividade mais rigorosa realizada por especialistas. O exemplo de Sócrates mostra como o questionamento das certezas por meio do diálogo pode ameaçar o status quo e incomodar os poderosos.
Este documento fornece uma introdução à filosofia e ética, definindo o que é filosofia, como surgiu, e como se diferencia da ciência. A filosofia surgiu na Grécia antiga e significa amor pela sabedoria. Ela não tem um objeto específico como as ciências, mas sim um modo de pensar radical, rigoroso e de conjunto sobre qualquer assunto. A filosofia busca a verdade de forma interminável, evitando tanto o dogmatismo quanto o ceticismo.
1) A filosofia nasce do espanto e da capacidade humana de questionar o mundo.
2) A filosofia busca ir às raízes dos problemas de forma reflexiva e sistemática, enquanto o senso comum orienta a partir de conhecimentos adquiridos socialmente.
3) A filosofia se distancia do senso comum ao questionar verdades pré-estabelecidas e buscar novas compreensões, evitando preconceitos.
004- A Origem Da Palavra Filosofia- 1º Ano.pptxMilena Leite
Filosofia significa literalmente "amor à sabedoria" e refere-se a um modo de pensar sistemático sobre o homem e o mundo buscando a verdade por meio da razão. Ao longo do tempo, o termo assumiu significados variados, sendo a definição correta uma busca teórica fundamentada sobre todos os aspectos da realidade humana. Filosofia não é ciência, religião ou pensamento sem objetivo, mas sim uma forma distinta de compreensão totalizante baseada em argumentos lógicos.
O documento discute a natureza da experiência filosófica. A filosofia se distingue por buscar o sentido das coisas e questões humanas sem se contentar com respostas definitivas, mantendo uma postura aberta à discussão. Ela questiona ideias estabelecidas e pode ameaçar poderes vigentes.
1. O documento apresenta uma introdução à teoria do conhecimento, discutindo a essência da filosofia e seu lugar no sistema filosófico.
2. Ao longo da história, a filosofia ora assumiu a forma de auto-reflexão do espírito (Platão, Kant), ora de visão de mundo (Aristóteles, sistemas modernos).
3. A essência da filosofia é definida como uma atitude racional voltada para a totalidade dos objetos e valores.
1) O documento discute a origem e evolução da filosofia na Grécia Antiga, desde os primeiros filósofos pré-socráticos até Platão e Aristóteles. 2) Os pré-socráticos procuravam entender a natureza fundamental do mundo e sua mudança, enquanto Sócrates, Platão e Aristóteles se concentraram mais nos problemas humanos, éticos e políticos. 3) A filosofia grega teve dois principais momentos de nascimento - um cosmológico e um humanista - que ainda
A filosofia questiona a realidade de forma crítica e reflexiva, sem respostas definitivas. A filosofia do direito estuda os fundamentos e valores do sistema jurídico de forma sistemática, buscando adequar a lei aos ideais éticos da sociedade.
A filosofia é o amor à sabedoria e questionamento dos fundamentos do conhecimento. O documento discute três perspectivas sobre filosofia: como atividade contemplativa buscando entendimento por si mesmo, como disciplina que lida com problemas abstratos, gerais e fundamentais, e a admiração como ponto de partida para a filosofia.
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
Apostila de filosofia 6o ef - 1o bimestreAndrea Parlen
O documento discute o que é filosofia e como ela surgiu. A filosofia surgiu quando os seres humanos começaram a exigir provas e justificativas racionais para suas crenças, ao invés de apenas aceitá-las. Ela se caracteriza pela atitude crítica de questionar ideias, valores e costumes estabelecidos de forma racional e objetiva. O documento também discute como a filosofia se desenvolveu a partir do mito entre os gregos antigos, passando a buscar explicações universais e lógicas ao inv
filosofia conceitos, o porque è preciso.docxJosliaAlves3
A filosofia é importante de ser estudada porque desafia o nosso pensamento crítico e nos ajuda a ter uma visão clara da vida e da natureza humana. Estudar filosofia significa conhecer os grandes pensadores do passado e explorar novos conceitos através de questionamentos constantes. A palavra "filosofia" vem do grego e significa "amor à sabedoria".
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
Este documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia nas escolas deve ser uma experiência filosófica que promova o pensamento autônomo e criativo dos estudantes, e que o professor de filosofia deve ser um filósofo capaz de modelar o ato de filosofar.
O livro discute a filosofia das ciências, apresentando seus princípios e como os problemas filosóficos são importantes para a constituição do trabalho do filósofo. O autor divide o livro em capítulos temáticos e biografias de filósofos, como Platão, Locke, Popper e Bachelard, discutindo suas contribuições à filosofia das ciências. O objetivo é fornecer uma introdução acessível ao tema para estudantes e leitores interessados.
A filosofia como atividade de criação de conceitos (salvo automaticamente)Claudemir Barbosa
O documento discute a relação entre filosofia e o ato de filosofar, argumentando que os dois são indissociáveis. Também defende que o ensino de filosofia deve promover a experiência filosófica, com o professor atuando como um filósofo que estimula o pensamento crítico e a produção de conceitos pelos alunos.
Introdução a Filosofia. Aula Introdutória sobre a origem da Filosofia e seus ...Wagner Stefani
O documento introduz os conceitos fundamentais da filosofia, incluindo sua definição etimológica e abordagens. Discute métodos filosóficos como o racionalismo, empirismo e transcendentalismo. Também explora como os paradigmas de verdade mudaram ao longo da história da filosofia.
O documento discute o significado e escopo da filosofia. Define filosofia como o amor pela sabedoria e discute como todos os seres humanos podem ser considerados filósofos por sua natureza questionadora. Também resume brevemente as perspectivas de filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes e Kant sobre o que é a filosofia.
O documento apresenta uma aula introdutória sobre filosofia ministrada por Professor Wilton. Ele discute o que é filosofia, sua origem na Grécia Antiga e características como buscar explicações racionais e questionar ideias. O professor também destaca a importância da reflexão e criação de conceitos na filosofia.
O documento discute a filosofia como uma atividade cognitiva que busca entender o universo como uma totalidade através de uma visão de mundo. A filosofia é influenciada por fatores sociais e individuais e existe em duas grandes visões - idealismo e materialismo. O documento também discute a relação entre filosofia e ciência.
Semelhante a Areflexofilosfica 120219080955-phpapp01 (2) (20)
2. Antes de respondermos a essa pergunta, vamos partir
para outro questionamento: o que é filosofar? De maneira
geral, pode-se dizer que, por sermos pessoas racionais e
sensíveis, procuramos sempre atribuir sentido às coisas. A
esse filosofar espontâneo de todos nós poderíamos
chamar filosofia de vida.
3. Então as questões filosóficas fazem parte do nosso
cotidiano? Fazem sim. Quando decidimos votar no
candidato de um partido político e não de outro; quando
deixamos o emprego bem pago por outro não tão bem
remunerado, se bem mais atraente; quando altemamos a
jornada de trabalho com a prática de esporte ou com a
decisão de ficar em casa assistindo à tv, e assim por
diante. E preciso reconhecer que existem critérios bem
diferentes fundamentando tais decisões.
4. A propósito desse assunto, o filósofo italiano Antonio
Gramsci diz: “não se pode pensar em nenhum homem que
não seja também filósofo, que não pense, precisamente
porque pensar é próprio do homem como tal”.
5. A filosofia de vida não se confunde com o tipo de reflexão
do filósofo, porque este conhece a história da filosofia e
sempre levanta problemas que tenta resolver por meio de
argumentos e conceitos rigorosos, que vão além do
simples bom senso, além do que chamamos filosofia de
vida. Talvez você esteja se perguntando: como então
definir o que é filosofia?
6. Comecemos por uma citação do filósofo alemão
contemporâneo EdmundHusserl:
“O que pretendo sob o título de filosofia, como fim e
campo das minhas elaborações, sei-o, naturalmente. E
contudo não o sei... Qual o pensador para quem, na sua
vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma?... Só
os pensadores secundários que, na verdade, não se
podem chamar filósofos, estão contentes com as suas
definições”.
7. O que Husserl quer dizer? Que a pergunta “O que é a
filosofia?” desencadeia por si mesma uma questão
filosófica. Ainda assim, os pensadores arriscam dar
respostas, sabendo que são sempre provisórias, porque se
aproximam do conceito de filosofia de modo tateante para
examinar suas características.
8. Pitágoras (século VI a.C.), um dos mais antigos
pensadores gregos, teria usado pela primeira vez a palavra
filosofia (philo-sophia) , que significa amor a sabedoria. Por
essa razão, a filosofia não é pura racionalidade, mas a
procura amorosa da verdade.
9. Muitos identificam a filosofia como uma atividade racional e
teórica, mas isso não significa que ela esteja à margem do
mundo, nem que constitua uma doutrina, um saber
acabado, ou que seja um conjunto de conhecimentos
incontestáveis.
10. À primeira vista, entendemos a filosofia como
algo enigmático, profundamente abstrato e
distante da realidade. Essa visão da filosofia
decorre dos complexos trabalhos de
pensadores que, ao longo da história, refletiram
e buscaram diferentes respostas sobre
questões que continuamente fazemos ao longo
de nossa existência. Indagações sobre o
conhecimento, sobre os valores, sobre a
natureza, sobre a beleza, sobre o homem.
11. Essas inquietações decorrem da necessidade
que todo ser humano tem de compreender o
significado do mundo e de si mesmo. Na busca
dessa compreensão criamos novos
significados, questionando e tecendo uma teia
de relações cada vez mais abrangentes que nos
indiquem respostas, mesmo que provisórias.
12. Desta forma, o primeiro passo para a
filosofia é a inquietação que conduz
ao questionamento. O objeto da
filosofia é a reflexão, o movimento do
pensamento que nos permite
recuar, nos distanciarmos dos fatos
aparentemente banais para
buscarmos seus fundamentos.
13. Pelo contrário, a filosofia pressupõe constante
disponibilidade para a indagação. Por isso, segundo
Platão, a primeira virtude do filósofo é admirar-se, ser
capaz de se surpreender com o óbvio e questionar o que já
existe como verdade. Essa é a condição para
problematizar, o que marca a filosofia não como posse da
verdade, e sim como sua busca.
14. Kant, filósofo alemão do século XVIII, assim se refere ao
filosofar:
(...) não é possível aprender qualquer filosofia; só é
possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da
razão, fazendo-a seguir os seus princípios universais em
certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre
reservando à razão o direito de investigar aqueles
princípios até mesmo em suas fontes, confirmando-os ou
rejeitando-os”.KANT, lmmanuel. Critica da razão pura. São Paulo: Abril
15. Podemos dizer então que filosofia é sobretudo uma
atitude, um pensar permanente. É uma experiência
diferente de um olhar sobre o mundo, no sentido de
sempre questionar o já sabido.
16. O filosofar
A filosofia surge quando o pensar é posto em
causa, tomando-se objeto de reflexão. Não se
trata, porém, de qualquer reflexão.
Examinemos a palavra reflexão: quando vemos nossa
imagem refletida no espelho, há um
“desdobramento”, porque estamos aqui e estamos
lá. Refletida pela luz, ela vai até o espelho e retorna
— reflectere, em latim, significa fazer
retroceder, voltar atrás, Portanto refletir é retomar o
próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar
para si mesmo e questionar o já conhecido.
17. Características do
pensamento filosófico
O filósofo brasileiro Dermeval Saviani (no livro Educação
brasileira: estrutura e sistema), na tentativa de se
aproximar de uma definição possível, conceitua a filosofia
como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os
problemas que a realidade apresenta.
18. Radical
Em latim, radix, radicis significa raiz e, em sentido
figurado, quer dizer fundamento, base. A filosofia
é, pois, radical, não no sentido corriqueiro de ser
inflexível
— nesse caso seria a antifilosofia!, mas porque busca
explicitar os conceitos fundamentais usados em todos
os campos do pensar e do agir. Por exemplo, a
filosofia das ciências examina os pressupostos do
saber cientifico: é ela que define o que é
ciência, como a ciência se distingue da filosofia e de
outros tipos de saber, quais são as características dos
diversos métodos científicos, qual a dimensão de
verdade das teorias científicas e assim por diante. O
mesmo se dá com a psicologia, ao abordar o
conceito de liberdade: indagar se o ser humano é
livre ou determinado já é fazer filosofia.
19. Rigorosa
São inúmeros os métodos filosóficos em que se apóiam os
pensadores para desenvolver um pensamento
rigoroso, justificado por argumentos, coerente em suas
diversas partes e sistemático, O filósofo usa de linguagem
rigorosa para evitar as ambigüidades das expressões
cotidianas, o que lhe permite discutir com outros filósofos a
partir de conceitos claramente definidos. Por isso sempre
cria expressões novas ou altera o sentido de palavras
usuais. Por exemplo, Platão criou o conceito eidos, que
significa “idéia”, para referir-se à intuição
intelectual, distinta da intuição sensível.
20. No entanto, o conceito de idéia seria reinventado ao
longo da história da filosofia, assumindo conotações
diferentes em Descartes, Kant, Hegel e assim por
diante. Enquanto a “filosofia de vida” não leva as
conclusões até as últimas consequências e nem
sempre examina os fundamentos delas, o filósofo
especialista deve dispor de um método claramente
explicitado a fim de proceder com rigor. É assim que
se inovam os caminhos de reflexão, tal como o
fizeram
Platão, Descartes, Espinosa, Kant, Hegel, Husserl, Wittg
enstein.
21. De conjunto
A filosofia é de conjunto, globalizante, porque examina os
problemas relacionando os diversos aspectos entre si.
Nesse sentido, a filosofia visa ao todo, à totalidade. Mais
ainda, o objeto da filosofia é tudo, porque nada escapa a
seu interesse.
22. Por exemplo, o filósofo se debruça sobre assuntos tão
diferentes como a moral, a política, a ciência, o
mito, a religião, o cômico, a arte, a técnica, a
educação e tantos outros. Daí seu caráter
transdisciplinar, por ser capaz de estabelecer o elo
entre as diversas expressões do saber e do agir. Por
exemplo, o avanço da biologia genética desperta a
discussão filosófica da bioética; a produção artística
provoca a reflexão estética e assim por diante.
23. Reflita
Você já ouviu falar em ética aplicada? É um ramo
contemporâneo da filosofia que discute problemas
de natureza prática que, por sua vez, exigem
justificação racional. É o caso da nossa
responsabilidade pera preservaçao da natureza
discutida na etica amblental.
24. Para que serve a filosofia?
Há quem zombe da filosofia por considerá-la um
saber inútil. Afinal, ela é ou não é útil?
25. Vivemos num mundo que valoriza pragmaticamente
as aplicações imediatistas do conhecimento. O senso
comum aplaude a pesquisa científica que visa à cura
do câncer ou da aids; a matemática no ensino
médio é considerada importante porque é exigida no
vestibular; a formação técnica do advogado, do
engenheiro ou das disciplinas está voltada para o
exercício de determinada atividade prática.
Resultado: não é raro que o estudante se pergunte
“Para que estudar filosofia se não vou precisar dela
na minha profissão ?”
26. A necessidade da filosofia
De acordo com essa linha de pensamento, a filosofia
seria realmente “inútil”, já que não serve para
nenhuma alteração imediata de ordem prática. Sob
esse aspecto, ela é semelhante à arte. Se
perguntarmos qual é a finalidade de uma obra de
arte, veremos que ela tem um fim em si mesma.
Entretanto, não ter utilidade imediata não significa ser
desnecessário. E tanto a arte como a filosofia são
necessárias.
27. Onde está a necessidade da filosofia? Está no fato de
que, por meio da reflexão (aquele desdobrar-
se, lembra-se?), a filosofia nos permite ter mais de
uma dimensão, além da que é dada pelo agir
imediato no qual o indivíduo prático se encontra
mergulhado. E assim se torna capaz de superar a
situação dada e de “pensar o pensamento”. A
filosofia recupera o que foi perdido no imobilismo das
coisas feitas e, portanto, mortas, porque já
ultrapassadas. A filosofia impede a estagnação.
O filosofar sempre se confronta com o poder, e sua
investigação não fica alheia à ética e à política.
28. o que afirma o historiador da filosofia François
Châtelet:
“Desde que há Estado — da cidade grega às
burocracias contemporâneas—, a idéia de verdade
sempre se voltou, finalmente, para o lado dos
poderes (...). Por conseguinte, a contribuição
específica da filosofia que se coloca ao serviço da
liberdade, de todas as liberdades, é a de minar, pelas
análises que ela opera e pelas ações que
desencadeia, as instituições repressivas e
simplificadoras: quer se trate da ciência, do
ensino, da tradução, da pesquisa, da medicina, da
familia, da polícia, do fato carcerário, dos sistemas
burocráticos, o que importa é fazer aparecer a
máscara, deslocá-la, arrancá-la...”
(CHÂTELET, François. História da filosofia: idéias, doutrinas.Rio de Janeiro: Zahar, s. d., v. 8. p. 309.)
29. Atentando para a etimologia do vocábulo grego
correspondente à verdade (alétheia), encontramos o
sentido de “desnudar”, porque a verdade consiste em pôr
a nu o que está escondido. A vocação do filósofo é o
desvelamento do que está encoberto pelo costume, pelo
convencional, pelo poder.
Finalmente, a filosofia exige coragem. Filosofar não é um
exercício puramente intelectual. Descobrir a verdade é ter
a coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder
que tentam manter o status quo, é aceitar o desafio da
mudança.
É bem verdade, alguns dirão, sempre houve e haverá
pensadores que bajulam o poder e que emprestam suas
vozes e argumentos para defender tiranos. Nesse
caso, porém, estamos diante das fraquezas do ser
humano, seja por estar sujeito a se enganar, seja por
sucumbir ao temor ou ao desejo de prestígio e glória.
30. Um filósofo
Lembremos a figura de Sócrates. Viveu em Atenas no
século V a.C. Dizem que era um homem feio, mas
quando falava, exercia estranho fascínio. Procurado
pelos jovens, passava horas discutindo na praça
pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se
ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam
entender determinado assunto. Ao final, o interlocutor
concluía não haver saída senão reconhecer a
própria ignorância. Dessa maneira, Sócrates
conseguiu alguns discípulos, mas também rancorosos
inimigos.
31. Essa primeira parte do seu método, conhecida como
ironia, consiste em destruir a ilusão do conhecimento.
A ela se segue a maiêutica, centrada na
investigação sobre os conceitos. O interessante nesse
método é que nem sempre as discussões levam de
fato a uma conclusão efetiva. Sabemos disso não
pelo próprio Sócrates, que nunca escreveu livros, mas
por seus discípulos, sobretudo Platão e Xenofonte.
32. O destino de Sócrates é conhecido: acusado de
corromper a mocidade e negar os deuses oficiais da
cidade, foi condenado à morte. A história de sua
defesa e condenação à morte é contada no diálogo
de Platão, Defesa de Sócrates. Em outro
diálogo, Fédon, Platão relata como, na prisão, o
mestre discutia com os discípulos questões sobre a
imortalidade da alma.
33. A partir desse relato, podemos fazer algumas observações:
• Sócrates não está ensimesmado como um pensador
alheio ao mundo, e sim na praça pública.
• Seu conhecimento não deriva de um saber
acabado, porque é vivo e em processo de se fazer; e tem
por conteúdo a experiência cotidiana.
• Guia-se pelo princípio de que nada sabe e, dessa
perplexidade primeira, inicia a interrogação e o
questionamento de tudo que parece óbvio.
• Ao criticar o saber dogmático, não quer com isso dizer
que ele próprio seja detentor de um saber. Desperta as
consciências adormecidas, mas não se considera um
farol que ilumina: o caminho novo deve ser construido
pela discussao, que é intersubjetiva, e pela busca criativas
das soluções,
• Sócrates é “subversivo” porque “desnorteia”, perturba a
“ordem” do conhecer e do fazer e por isso incomoda
tanto os poderosos.
34. Sócrates e a filosofia
Se fizermos um paralelo entre Sócrates e a
filosofia, concluiremos que o lugar da filosofia também é
a praça pública, por isso sua vocação política. Porque
alteradora da ordem, perturba, mesmo quando as
pessoas se riem do filósofo ou o consideram
simplesmente inútil. Por via das dúvidas, o
amordaçam, cortam o mal pela raiz, e até retiram a
filosofia das escolas, como costuma acontecer nas
ditaduras. Mas há outras maneiras de “matar” a
filosofia: quando a tomamos pensamento dogmático e
discurso do poder; ou, ainda, quando a consideramos
“coisa do passado” ou “fora de moda”; ou quando
cinicamente reabilitamos Sócrates morto, já que então
se tomou inofensivo.
35. Mais que um saber, a filosofia é urna atitude diante
da vida, tanto no dia-a-dia como nas situações-limite
que exigem decisões cruciais. Por isso, no encontro
com a tradição filosófica, é preferível não recebê-la
passivamente como um produto, como algo
acabado, mas compreendê-la como
processo, reliexão crítica e autônoma a respeito da
realidade.
• Para Karl jaspers, filósofo alemão
contemporâneo, a filosofia é a procura, mas nâo
aposse da verdade, porque “fazer filosofia é estar
a caminho; as perguntas em filosofia são mais
essenciais que as respostas e cada resposta
transforma-se numa nova pergunta”.