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A REVOLUÇÃO DE 1930
I -O GOVERNO DE WASHINGTON LUIZ 
1926-1930
Paulista de Macaé (samba, 1926) - Pedro de Sá 
Pereira 
Nosso dinheiro, o cruzeiro, / Vai subindo, 
Enquanto o câmbio vai caindo, / Dando ao povo o 
que falar. 
E a oposição, / Que não perde a ocasião, 
De respeito perde o jeito / E diz que a coisa vai 
quebrar. 
Paulista de Macaé, / O homem de fato é. 
E no Palácio das Águias, olé / Com o povo ele pôs o 
pé. 
E a Prefeitura, / Sinecura desta terra, 
Contra o qual o povo berra, / Faça chuva ou faça sol, 
Tem um paulista / Pra que assista na cidade 
Essa grande novidade / Que se chama futebol 
E na Central / Que tanto morre altercaçando 
E o povo vai camurçando / Direitinho pro Caju. 
Se queres favor / Que mais arderam no concurso 
Pelo ar vou viajar / Quando chegar o Jahú
Depois de 4 anos de estado de sítio, o novo 
governo foi recebido com alívio e otimismo
Como Presidente da República, executou grandes 
realizações como:
Monumento Rodoviário da Rodovia Dutra 
Em 5 de maio de 1928, Sua obra foi iniciada 
para assinalar o início da Era Rodoviária do 
governo de Washington Luiz.
Adotou em seu governo o lema “Governar é 
Abrir Estradas.”
Abertura da rodovia Rio - Petrópolis em 1928, a 
primeira rodovia moderna do país, com piso em 
concreto, cortes de rocha e diversas "obras de 
arte" (viadutos, pontes e contenções) em concreto 
armado.
II -OS EFEITOS DA CRISE 
MUNDIAL DE 1929 NO BRASIL 
A crise repercutiu no mundo inteiro. O Brasil 
como um país agrário foi duramente atingido 
pela crise.
O Brasil tinha os Estados Unidos como principal 
comprador de café, e com a crise, o preço do café 
despencou e houve uma superprodução, gerando 
milhares de desempregos no Brasil
Apavorados os cafeicultores procuraram 
Washington, que negou a concessão de 
financiamento aos agricultores
Também como forma de 
atender “recomendações 
externas” e sustentar 
sua política de 
estabilização, em vez de 
indicar um mineiro, 
Washington Luís 
apoiou o paulista Júlio 
Prestes
Seu Julinho vem (marcha, 1930) – Freire 
Junior 
Ó Seu Toninho 
Da terra do leite grosso 
Bota cerca no caminho 
Que o paulista é um colosso 
Puxa a garrucha 
Finca o pé firme na estrada 
Se começa o puxa-puxa 
Faz do seu leite coalhada 
Seu Julinho vem, Seu Julinho vem 
Se o mineiro lá de cima descuidar 
Seu Julinho vem, Seu Julinho vem 
Vem, mas custa, muita gente há de chorar 
Ó Seu Julinho, tua terra é do café 
Fique lá sossegadinho 
Creia em Deus e tenha fé 
Pois o mineiro 
Não conhece a malandragem 
Cá no Rio de Janeiro 
Ele não leva vantagem
Washington rompia o pacto entre as oligarquias 
paulistas e mineiras, a política do café com leite.
Outra marcha que 
critica o presidente 
Washington Luiz e seu 
candidato foi composta 
por Eduardo Souto, É 
SIM, SENHOR 
“Ele é paulista? 
É sim, senhor. 
Falsificado? 
É sim, senhor. 
Cabra farrista? 
É sim, senhor. 
Matriculado? 
É sim, senhor. 
Ele é estradeiro? 
É sim, senhor. 
Habilitado? 
É sim, senhor. 
Faz o cruzeiro? 
É sim, senhor. 
Povo dourado, 
É sim, senhor. 
Vem, vem, vem, 
Pra ganhar vintém 
Vem, seu Julinho, vem 
Aproveitar também. 
(Bis)”
“Eu ouço falar 
Que para nosso bem 
Jesus já designou 
Que seu Julinho é quem vem. 
Deve vir esse caboclo 
Para matar minha saudade, 
Para o rico ser leal 
No coração da humanidade. 
Olé 
Eu ouço... 
Essa história que anda aí 
Dizem que pra ganhar vintém, 
Ele não precisa disso 
E de aproveitar também. 
Olé 
Eu não quero que esse samba 
Vá contrariar alguém... 
O caboclo é da fuzarca 
E só trabalha para o bem. 
Olé” 
Em defesa do candidato 
oficial, Sinhô compôs Eu 
Ouço Falar
“Gaúcho, meu 
irmãozinho, 
Meu irmãozinho 
mineiro, 
Seu Julinho é que vai 
ser, 
Porque esse tal de 
Julinho 
É um caboclo 
brasileiro, 
Brasileiro como quê. 
Tudo mais é 
gauchada, 
Tudo mais não vale 
nada. 
Meu irmãozinho 
gaúcho. 
Tu amarra as 
cavalhadas, 
Vendo as coisas mal 
paradas, 
Não aguenta com o 
repuxo. 
A marchinha Comendo Bola 
também é francamente favorável 
a Júlio Prestes 
Getúlio, 
você está comendo bola. 
Não se mete com Seu 
Júlio, 
Não se mete com Seu 
Júlio, 
Que seu Júlio tem 
escola. 
(bis) 
Atrás do liberalismo, 
Ninguém vá nesse 
cinismo. 
É potoca, é brincadeira. 
Eu conheço muito tolo 
Que acabou levando 
bolo. 
E bateu na geladeira. 
Eles pensam, Seu Julinho, 
Que esse povo é um zé 
povinho, 
Que isso é pau de 
galinheiro; 
Que sem nota e sem 
carinho 
O Brasil anda sozinho 
Porque Deus é brasileiro. 
Getúlio, 
você está comendo bola. 
Não se mete com Seu Júlio, 
Não se mete com Seu Júlio, 
Que seu Júlio tem escola. 
(bis)”
III - ALIANÇA LIBERAL 
Minas Gerais,Rio 
Grande do Sul e 
Paraíba formaram 
um grupo político 
de oposição
O presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos, 
articulou uma candidatura de oposição. Para isso, 
buscou o apoio do Rio Grande do Sul
Nasceu a Aliança Liberal, que lançou Getúlio 
Vargas (gaúcho) como candidato à presidência e 
João Pessoa, um paraibano, como vice-presidente
A Aliança Liberal baseou sua campanha na 
necessidade de reformas políticas:
Na verdade, o programa refletia, sobretudo as 
aspirações das classes dominantes regionais não 
associadas ao núcleo cafeeiro e tinha por objetivo 
sensibilizar a classe média
Rapidamente, a Aliança Liberal sensibilizou a 
massa urbana, ganhando apoio até mesmo dos 
tenentes
No carnaval 
de 1929 um 
novo 
sucesso do 
compositor 
Eduardo 
Souto, volta 
a atacar 
Washingto 
n Luiz 
O pobre povo brasileiro 
Não tem, não tem, não tem dinheiro 
O ouro veio do estrangeiro 
Mas ninguém vê o tal cruzeiro 
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! 
Não zangue, não, nem dê o cavaco 
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! 
Viver assim é um buraco 
Quem sobe lá para o poleiro 
Esquece cá do galinheiro 
Só pensa num bom companheiro 
A fim de ser o seu herdeiro 
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! 
Não zangue, não, nem dê o cavaco 
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! 
Viver assim é um buraco
Os conspiradores convidaram Luís Carlos Prestes, 
para assumir o comando da Revolução. Mas 
Prestes recusou-se a aliar-se a seus antigos 
inimigos
“Vai começar o grande jogo para a conquista da taça oferecida pelo Catete 
Futebol Clube 
(gritos) 
Combinado B: “captain” Seu Tonico 
(gritos) 
Combinado A: “captain” Seu Julinho 
(gritos) 
Juiz: doutor Macaé, muito digno presidente do Catete Futebol Clube 
Seu Tonico sem razão. 
Ao juiz desatendeu, 
E foi tal sua afobação, 
Que a cabeça até perdeu. 
O juiz, que é da barbada, 
Seu Tonico pôs pra fora. 
E gritou pra rapaziada: 
Toca o bonde, tá na hora! 
Pra vencer o combinado brasileiro. 
Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. 
Paraibano com gaúcho e com mineiro. 
Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. 
Foi pro gol o seu Tomé, 
Bonde errado e sem coragem. 
A torcida não fez fé. 
Houve então bruta lavagem. 
Pra jogar bem futebol 
Só paulista e carioca. 
Chova muito ou faça sol, 
É no pau da tapioca. 
Pra vencer o combinado brasileiro 
Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. 
Paraibano com gaúcho e com mineiro, 
Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa
“Gaúcho, meu irmãozinho, 
Meu irmãozinho mineiro, 
Seu Julinho é que vai ser, 
Porque esse tal de Julinho 
É um caboclo brasileiro, 
Brasileiro como quê. 
Tudo mais é gauchada, 
Tudo mais não vale nada. 
Meu irmãozinho gaúcho. 
Tu amarra as cavalhadas, 
Vendo as coisas mal paradas, 
Não aguenta com o repuxo. 
Getúlio, 
você está comendo bola. 
Não se mete com Seu Júlio, 
Não se mete com Seu Júlio, 
Que seu Júlio tem escola. 
(bis) 
Atrás do liberalismo, 
Ninguém vá nesse cinismo. 
É potoca, é brincadeira. 
Eu conheço muito tolo 
Que acabou levando bolo. 
E bateu na geladeira. 
Eles pensam, Seu Julinho, 
Que esse povo é um zé povinho, 
Que isso é pau de galinheiro; 
Que sem nota e sem carinho 
O Brasil anda sozinho 
Porque Deus é brasileiro. 
Getúlio, 
você está comendo bola. 
Não se mete com Seu Júlio, 
Não se mete com Seu Júlio, 
Que seu Júlio tem escola. 
(bis)” 
Comendo Bola é favorável 
a Júlio Prestes
IV - AS ELEIÇÕES DE 1929 
Júlio Prestes obteve cerca de 1,1 milhão de votos 
contra 737 mil conferidos a Vargas
Os chefes das 
duas chapas 
haviam feito 
um acordo que 
respeitariam os 
resultados das 
eleições fosse 
qual fosse
A eleição de Júlio 
Prestes não foi apenas 
uma vitória 
do candidato oficial, 
igual às de tantos 
outros que 
o antecederam. A 
diferença é que dessa 
vez o vencedor 
não tomaria posse.
V- O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA 
O assassinato de João Pessoa na Paraíba foi um dos 
pretextos para o golpe.
João Dantas, adversário político de João 
pessoa,fora vítima de ofensas alusivas à relação 
amorosa que mantinha com Anayde Beiriz
João Dantas assassinou a tiros João Pessoa, 
candidato a vice-presidente pela chapa da Aliança 
Liberal.
João pessoa começou a retirar o poder das mãos 
dos coronéis e foi assassinado por causa disto
Antes de iniciar o desmantelamento do 
coronelismo, a família de João pessoa dominava 
tudo na Paraíba
“Lá do Norte, um herói altaneiro, 
Que da pátria o amor conquistou, 
Foi um vivo farol que ligeiro 
Acendeu e depois se apagou. 
João Pessoa, João Pessoa, 
Bravo filho do sertão! 
Toda a pátria espera um dia 
A sua ressurreição. 
João Pessoa, João Pessoa, 
O seu corpo varonil 
Vive ainda, vive ainda 
No coração do Brasil. 
Em homenagem ao 
político morto, 
Francisco Alves grava 
um hino. 
Como um cedro que tomba na mata, 
Sob o raio que em cheio o feriu, 
Assim ele ante a fúria insensata 
De um feroz inimigo caiu. 
João Pessoa, João Pessoa, 
Bravo filho do sertão! 
Toda a pátria espera um dia 
A sua ressurreição. 
João Pessoa, João Pessoa, 
O seu corpo varonil 
Vive ainda, vive ainda 
No coração do Brasil. 
Paraíba, ó rincão pequenino, 
Como grande esse homem se fez! 
Hoje em ti cabe todo o destino, 
Todo o orgulho da nossa altivez.”
Calem-se todos os sentimentos nesta hora 
angustiosissima de luto nacional. O momento não 
comporta senão a legítima da dor e a convulsão 
comovedora do soluço. Minas Gerais aqui veio, 
meu bravo presidente, para mostrar-te a extensão 
imensa do seu pesar e para dizer-te que a bala 
assassina que te prostrou, assinalou também o teu 
lugar definitivo nas páginas de nossa história, e 
abriu-te para o culto do teu exemplo os portais da 
glória (...) 
Discurso do deputado mineiro Pinheiro Chagas
O assassinato de João pessoa comoveu o país 
inteiro, e por toda parte realizaram-se 
manifestações de protestos contra o assassinato
VI – O GOLPE DE 30 
Com isso a 
conspiração se 
fortaleceu, 
desencadeando-se o 
movimento contra o 
governo
Os militares dos 
movimentos 
tenentistas, e 
políticos liberais 
desencadearam o 
movimento que 
derrubou a 
República Velha
A revolta teve 
início no Rio 
Grande do Sul, 
na Paraíba em 
Minas Gerais, 
estados 
controlados pela 
Aliança Liberal, 
espalhando-se 
pelo resto do 
país.
Sob a chefia militar de Góis Monteiro tropas gaúchas 
iniciaram marcha para o Rio de Janeiro
No nordeste os revoltosos foram chefiados por 
Juarez Távora, enquanto uma terceira frente partiu 
de Minas para São Paulo
“Quando vim de minha terra 
Vim brigado com a muié 
Invêis di vim a cavalo 
Eu vim mesmo de a pé 
Sou filho do Rio Grande 
Da cidade de Bagé 
Vim numa marcha forçada 
Vim parar em Itararé 
Itararé, Itararé 
Tava tudo em pleno fogo 
Churrasco, mate, café 
Espingarda, carabina 
Revolver, laço e cuité 
Metralhadora e facão 
(...............) 
(.............) e granada. 
Carro forte, Chevrolet 
Cavalaria e trincheira 
Tudo tinha em Itararé 
Itararé, Itararé ... 
Tudo ali se reunia 
General e coroné 
Cabo, sargento e sordado 
Pai, criança e muié 
A gente andava deitado 
E corria mesmo em pé. 
Tinha cobra na picada 
Mas chegamos em Itararé 
Itararé, Itararé... 
General Juarez Távora 
Montado num corcé 
Dominando todo o Norte 
Que (.............) do Norte é 
De Sergipe ao Amazonas 
Os chefes batendo pé 
Quando ia pra Bahia 
Nós ia pra Itararé 
Itararé, Itararé... 
Que batuta os nossos chefes 
Todos os dias estão em pé 
Que nunca temeram a morte 
Dizendo por São José 
Vamos tomar o Catete 
Porque o povo requer 
Agora você me diga 
Se é assim mesmo ou não é”
Uma junta militar depõe Washington Luiz, 
conhecida como Junta Pacificadora, composta 
pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e 
pelo almirante Isaias Noronha
“De Sul a Norte, 
Todo viram a intrepidez 
De um Brasil heróico e forte 
A raiar no dia 3. 
A Paraíba, 
Terra santa, terra boa 
Finalmente está vingada. 
Viva o grande João Pessoa! 
Doutor Barbado, 
Foi-se embora, 
Deu o fora. 
Não volta mais. 
Não volta mais. 
A mineirada 
Lá da terra da coalhada 
Faz prender a 
carneirada 
Nos sertões da 
Mantiqueira 
O Rio Grande, 
Sem correr o menor 
risco, 
Amarrou por telegrama 
Os cavalos no obelisco. 
Doutor Barbado, 
Foi-se embora, 
Deu o fora. 
Não volta mais. 
Não volta mais.”
A junta tentou sem êxito permanecer no poder, logo 
assumido por Getúlio Vargas, presidente 
revolucionário e provisório.
Vargas Chegou ao 
poder em 3 de 
outubro de 1930.
Nesse dia o Jornal "O 
Paiz“, que apoiava 
Washington Luiz, foi 
depredado e seu prédio 
incendiado
Mas quem 
ganhou e quem 
perdeu com a 
Revolução de 30?
O coronelismo 
sofreu um duro 
golpe mas não 
teve a 
estrutura 
agrícola tocada
Os vencedores formavam uma composição 
heterogênea: tenentes, oligarquias conservadoras, 
entre outros.
VII -O ESTADO DE 
COMPROMISSO 
A solução foi uma espécie de condomínio de 
poder. Getúlio devia zelar pela convivência de 
grupos tão diferentes
Getúlio fez concessões as 
massas.
VIII - O GOVERNO PROVISÓRIO 
DE GETÚLIO
AS PRIMEIRAS MEDIDAS DE GETÚLIO
Seu Getúlio ou Gê-Gê 
Autor: Lamartine Babo 
Intérprete: Almirante, com o Bando de Tangaras. 
Gênero: Marchinha 
Gravadora: Parlophon 
"Só mesmo com revolução 
Graças ao rádio e ao parabélum, 
Nós vamos ter transformação 
Neste Brasil verde-amarelo 
Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio 
Certa menina do Encantado, 
Cujo papai foi senador 
Ao ver o povo de encarnado 
Sem se pintar mudou de cor 
Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio”.
-1928- 
Casa de roupas de luto
BI-UROL 1930 
O medicamento se 
propunha a combater o 
excesso de ácido úrico 
na corrente sanguínea 
e os males daí, 
advindos.
Enchente na rua do Senado
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A REVOLUÇÃO DE 1930

  • 2. I -O GOVERNO DE WASHINGTON LUIZ 1926-1930
  • 3. Paulista de Macaé (samba, 1926) - Pedro de Sá Pereira Nosso dinheiro, o cruzeiro, / Vai subindo, Enquanto o câmbio vai caindo, / Dando ao povo o que falar. E a oposição, / Que não perde a ocasião, De respeito perde o jeito / E diz que a coisa vai quebrar. Paulista de Macaé, / O homem de fato é. E no Palácio das Águias, olé / Com o povo ele pôs o pé. E a Prefeitura, / Sinecura desta terra, Contra o qual o povo berra, / Faça chuva ou faça sol, Tem um paulista / Pra que assista na cidade Essa grande novidade / Que se chama futebol E na Central / Que tanto morre altercaçando E o povo vai camurçando / Direitinho pro Caju. Se queres favor / Que mais arderam no concurso Pelo ar vou viajar / Quando chegar o Jahú
  • 4. Depois de 4 anos de estado de sítio, o novo governo foi recebido com alívio e otimismo
  • 5.
  • 6. Como Presidente da República, executou grandes realizações como:
  • 7. Monumento Rodoviário da Rodovia Dutra Em 5 de maio de 1928, Sua obra foi iniciada para assinalar o início da Era Rodoviária do governo de Washington Luiz.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Adotou em seu governo o lema “Governar é Abrir Estradas.”
  • 12. Abertura da rodovia Rio - Petrópolis em 1928, a primeira rodovia moderna do país, com piso em concreto, cortes de rocha e diversas "obras de arte" (viadutos, pontes e contenções) em concreto armado.
  • 13.
  • 14.
  • 15. II -OS EFEITOS DA CRISE MUNDIAL DE 1929 NO BRASIL A crise repercutiu no mundo inteiro. O Brasil como um país agrário foi duramente atingido pela crise.
  • 16. O Brasil tinha os Estados Unidos como principal comprador de café, e com a crise, o preço do café despencou e houve uma superprodução, gerando milhares de desempregos no Brasil
  • 17. Apavorados os cafeicultores procuraram Washington, que negou a concessão de financiamento aos agricultores
  • 18. Também como forma de atender “recomendações externas” e sustentar sua política de estabilização, em vez de indicar um mineiro, Washington Luís apoiou o paulista Júlio Prestes
  • 19. Seu Julinho vem (marcha, 1930) – Freire Junior Ó Seu Toninho Da terra do leite grosso Bota cerca no caminho Que o paulista é um colosso Puxa a garrucha Finca o pé firme na estrada Se começa o puxa-puxa Faz do seu leite coalhada Seu Julinho vem, Seu Julinho vem Se o mineiro lá de cima descuidar Seu Julinho vem, Seu Julinho vem Vem, mas custa, muita gente há de chorar Ó Seu Julinho, tua terra é do café Fique lá sossegadinho Creia em Deus e tenha fé Pois o mineiro Não conhece a malandragem Cá no Rio de Janeiro Ele não leva vantagem
  • 20. Washington rompia o pacto entre as oligarquias paulistas e mineiras, a política do café com leite.
  • 21. Outra marcha que critica o presidente Washington Luiz e seu candidato foi composta por Eduardo Souto, É SIM, SENHOR “Ele é paulista? É sim, senhor. Falsificado? É sim, senhor. Cabra farrista? É sim, senhor. Matriculado? É sim, senhor. Ele é estradeiro? É sim, senhor. Habilitado? É sim, senhor. Faz o cruzeiro? É sim, senhor. Povo dourado, É sim, senhor. Vem, vem, vem, Pra ganhar vintém Vem, seu Julinho, vem Aproveitar também. (Bis)”
  • 22. “Eu ouço falar Que para nosso bem Jesus já designou Que seu Julinho é quem vem. Deve vir esse caboclo Para matar minha saudade, Para o rico ser leal No coração da humanidade. Olé Eu ouço... Essa história que anda aí Dizem que pra ganhar vintém, Ele não precisa disso E de aproveitar também. Olé Eu não quero que esse samba Vá contrariar alguém... O caboclo é da fuzarca E só trabalha para o bem. Olé” Em defesa do candidato oficial, Sinhô compôs Eu Ouço Falar
  • 23. “Gaúcho, meu irmãozinho, Meu irmãozinho mineiro, Seu Julinho é que vai ser, Porque esse tal de Julinho É um caboclo brasileiro, Brasileiro como quê. Tudo mais é gauchada, Tudo mais não vale nada. Meu irmãozinho gaúcho. Tu amarra as cavalhadas, Vendo as coisas mal paradas, Não aguenta com o repuxo. A marchinha Comendo Bola também é francamente favorável a Júlio Prestes Getúlio, você está comendo bola. Não se mete com Seu Júlio, Não se mete com Seu Júlio, Que seu Júlio tem escola. (bis) Atrás do liberalismo, Ninguém vá nesse cinismo. É potoca, é brincadeira. Eu conheço muito tolo Que acabou levando bolo. E bateu na geladeira. Eles pensam, Seu Julinho, Que esse povo é um zé povinho, Que isso é pau de galinheiro; Que sem nota e sem carinho O Brasil anda sozinho Porque Deus é brasileiro. Getúlio, você está comendo bola. Não se mete com Seu Júlio, Não se mete com Seu Júlio, Que seu Júlio tem escola. (bis)”
  • 24. III - ALIANÇA LIBERAL Minas Gerais,Rio Grande do Sul e Paraíba formaram um grupo político de oposição
  • 25. O presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos, articulou uma candidatura de oposição. Para isso, buscou o apoio do Rio Grande do Sul
  • 26. Nasceu a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas (gaúcho) como candidato à presidência e João Pessoa, um paraibano, como vice-presidente
  • 27. A Aliança Liberal baseou sua campanha na necessidade de reformas políticas:
  • 28. Na verdade, o programa refletia, sobretudo as aspirações das classes dominantes regionais não associadas ao núcleo cafeeiro e tinha por objetivo sensibilizar a classe média
  • 29. Rapidamente, a Aliança Liberal sensibilizou a massa urbana, ganhando apoio até mesmo dos tenentes
  • 30. No carnaval de 1929 um novo sucesso do compositor Eduardo Souto, volta a atacar Washingto n Luiz O pobre povo brasileiro Não tem, não tem, não tem dinheiro O ouro veio do estrangeiro Mas ninguém vê o tal cruzeiro Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! Não zangue, não, nem dê o cavaco Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! Viver assim é um buraco Quem sobe lá para o poleiro Esquece cá do galinheiro Só pensa num bom companheiro A fim de ser o seu herdeiro Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! Não zangue, não, nem dê o cavaco Oh, seu doutor! Oh, seu doutor! Viver assim é um buraco
  • 31. Os conspiradores convidaram Luís Carlos Prestes, para assumir o comando da Revolução. Mas Prestes recusou-se a aliar-se a seus antigos inimigos
  • 32. “Vai começar o grande jogo para a conquista da taça oferecida pelo Catete Futebol Clube (gritos) Combinado B: “captain” Seu Tonico (gritos) Combinado A: “captain” Seu Julinho (gritos) Juiz: doutor Macaé, muito digno presidente do Catete Futebol Clube Seu Tonico sem razão. Ao juiz desatendeu, E foi tal sua afobação, Que a cabeça até perdeu. O juiz, que é da barbada, Seu Tonico pôs pra fora. E gritou pra rapaziada: Toca o bonde, tá na hora! Pra vencer o combinado brasileiro. Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. Paraibano com gaúcho e com mineiro. Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. Foi pro gol o seu Tomé, Bonde errado e sem coragem. A torcida não fez fé. Houve então bruta lavagem. Pra jogar bem futebol Só paulista e carioca. Chova muito ou faça sol, É no pau da tapioca. Pra vencer o combinado brasileiro Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”. Paraibano com gaúcho e com mineiro, Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa
  • 33. “Gaúcho, meu irmãozinho, Meu irmãozinho mineiro, Seu Julinho é que vai ser, Porque esse tal de Julinho É um caboclo brasileiro, Brasileiro como quê. Tudo mais é gauchada, Tudo mais não vale nada. Meu irmãozinho gaúcho. Tu amarra as cavalhadas, Vendo as coisas mal paradas, Não aguenta com o repuxo. Getúlio, você está comendo bola. Não se mete com Seu Júlio, Não se mete com Seu Júlio, Que seu Júlio tem escola. (bis) Atrás do liberalismo, Ninguém vá nesse cinismo. É potoca, é brincadeira. Eu conheço muito tolo Que acabou levando bolo. E bateu na geladeira. Eles pensam, Seu Julinho, Que esse povo é um zé povinho, Que isso é pau de galinheiro; Que sem nota e sem carinho O Brasil anda sozinho Porque Deus é brasileiro. Getúlio, você está comendo bola. Não se mete com Seu Júlio, Não se mete com Seu Júlio, Que seu Júlio tem escola. (bis)” Comendo Bola é favorável a Júlio Prestes
  • 34. IV - AS ELEIÇÕES DE 1929 Júlio Prestes obteve cerca de 1,1 milhão de votos contra 737 mil conferidos a Vargas
  • 35. Os chefes das duas chapas haviam feito um acordo que respeitariam os resultados das eleições fosse qual fosse
  • 36.
  • 37. A eleição de Júlio Prestes não foi apenas uma vitória do candidato oficial, igual às de tantos outros que o antecederam. A diferença é que dessa vez o vencedor não tomaria posse.
  • 38. V- O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA O assassinato de João Pessoa na Paraíba foi um dos pretextos para o golpe.
  • 39. João Dantas, adversário político de João pessoa,fora vítima de ofensas alusivas à relação amorosa que mantinha com Anayde Beiriz
  • 40. João Dantas assassinou a tiros João Pessoa, candidato a vice-presidente pela chapa da Aliança Liberal.
  • 41. João pessoa começou a retirar o poder das mãos dos coronéis e foi assassinado por causa disto
  • 42. Antes de iniciar o desmantelamento do coronelismo, a família de João pessoa dominava tudo na Paraíba
  • 43. “Lá do Norte, um herói altaneiro, Que da pátria o amor conquistou, Foi um vivo farol que ligeiro Acendeu e depois se apagou. João Pessoa, João Pessoa, Bravo filho do sertão! Toda a pátria espera um dia A sua ressurreição. João Pessoa, João Pessoa, O seu corpo varonil Vive ainda, vive ainda No coração do Brasil. Em homenagem ao político morto, Francisco Alves grava um hino. Como um cedro que tomba na mata, Sob o raio que em cheio o feriu, Assim ele ante a fúria insensata De um feroz inimigo caiu. João Pessoa, João Pessoa, Bravo filho do sertão! Toda a pátria espera um dia A sua ressurreição. João Pessoa, João Pessoa, O seu corpo varonil Vive ainda, vive ainda No coração do Brasil. Paraíba, ó rincão pequenino, Como grande esse homem se fez! Hoje em ti cabe todo o destino, Todo o orgulho da nossa altivez.”
  • 44.
  • 45.
  • 46. Calem-se todos os sentimentos nesta hora angustiosissima de luto nacional. O momento não comporta senão a legítima da dor e a convulsão comovedora do soluço. Minas Gerais aqui veio, meu bravo presidente, para mostrar-te a extensão imensa do seu pesar e para dizer-te que a bala assassina que te prostrou, assinalou também o teu lugar definitivo nas páginas de nossa história, e abriu-te para o culto do teu exemplo os portais da glória (...) Discurso do deputado mineiro Pinheiro Chagas
  • 47. O assassinato de João pessoa comoveu o país inteiro, e por toda parte realizaram-se manifestações de protestos contra o assassinato
  • 48. VI – O GOLPE DE 30 Com isso a conspiração se fortaleceu, desencadeando-se o movimento contra o governo
  • 49.
  • 50. Os militares dos movimentos tenentistas, e políticos liberais desencadearam o movimento que derrubou a República Velha
  • 51. A revolta teve início no Rio Grande do Sul, na Paraíba em Minas Gerais, estados controlados pela Aliança Liberal, espalhando-se pelo resto do país.
  • 52. Sob a chefia militar de Góis Monteiro tropas gaúchas iniciaram marcha para o Rio de Janeiro
  • 53. No nordeste os revoltosos foram chefiados por Juarez Távora, enquanto uma terceira frente partiu de Minas para São Paulo
  • 54. “Quando vim de minha terra Vim brigado com a muié Invêis di vim a cavalo Eu vim mesmo de a pé Sou filho do Rio Grande Da cidade de Bagé Vim numa marcha forçada Vim parar em Itararé Itararé, Itararé Tava tudo em pleno fogo Churrasco, mate, café Espingarda, carabina Revolver, laço e cuité Metralhadora e facão (...............) (.............) e granada. Carro forte, Chevrolet Cavalaria e trincheira Tudo tinha em Itararé Itararé, Itararé ... Tudo ali se reunia General e coroné Cabo, sargento e sordado Pai, criança e muié A gente andava deitado E corria mesmo em pé. Tinha cobra na picada Mas chegamos em Itararé Itararé, Itararé... General Juarez Távora Montado num corcé Dominando todo o Norte Que (.............) do Norte é De Sergipe ao Amazonas Os chefes batendo pé Quando ia pra Bahia Nós ia pra Itararé Itararé, Itararé... Que batuta os nossos chefes Todos os dias estão em pé Que nunca temeram a morte Dizendo por São José Vamos tomar o Catete Porque o povo requer Agora você me diga Se é assim mesmo ou não é”
  • 55. Uma junta militar depõe Washington Luiz, conhecida como Junta Pacificadora, composta pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e pelo almirante Isaias Noronha
  • 56.
  • 57. “De Sul a Norte, Todo viram a intrepidez De um Brasil heróico e forte A raiar no dia 3. A Paraíba, Terra santa, terra boa Finalmente está vingada. Viva o grande João Pessoa! Doutor Barbado, Foi-se embora, Deu o fora. Não volta mais. Não volta mais. A mineirada Lá da terra da coalhada Faz prender a carneirada Nos sertões da Mantiqueira O Rio Grande, Sem correr o menor risco, Amarrou por telegrama Os cavalos no obelisco. Doutor Barbado, Foi-se embora, Deu o fora. Não volta mais. Não volta mais.”
  • 58. A junta tentou sem êxito permanecer no poder, logo assumido por Getúlio Vargas, presidente revolucionário e provisório.
  • 59. Vargas Chegou ao poder em 3 de outubro de 1930.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. Nesse dia o Jornal "O Paiz“, que apoiava Washington Luiz, foi depredado e seu prédio incendiado
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68. Mas quem ganhou e quem perdeu com a Revolução de 30?
  • 69. O coronelismo sofreu um duro golpe mas não teve a estrutura agrícola tocada
  • 70.
  • 71. Os vencedores formavam uma composição heterogênea: tenentes, oligarquias conservadoras, entre outros.
  • 72. VII -O ESTADO DE COMPROMISSO A solução foi uma espécie de condomínio de poder. Getúlio devia zelar pela convivência de grupos tão diferentes
  • 74. VIII - O GOVERNO PROVISÓRIO DE GETÚLIO
  • 75. AS PRIMEIRAS MEDIDAS DE GETÚLIO
  • 76.
  • 77.
  • 78. Seu Getúlio ou Gê-Gê Autor: Lamartine Babo Intérprete: Almirante, com o Bando de Tangaras. Gênero: Marchinha Gravadora: Parlophon "Só mesmo com revolução Graças ao rádio e ao parabélum, Nós vamos ter transformação Neste Brasil verde-amarelo Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio Certa menina do Encantado, Cujo papai foi senador Ao ver o povo de encarnado Sem se pintar mudou de cor Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio”.
  • 79.
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  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89. -1928- Casa de roupas de luto
  • 90. BI-UROL 1930 O medicamento se propunha a combater o excesso de ácido úrico na corrente sanguínea e os males daí, advindos.
  • 91. Enchente na rua do Senado

Notas do Editor

  1. A Era Vargas (1930 - 1945): fortalecimento do poder central, a nação brasileira ressignificada e a cidadania Sub-tema 1: A Revolução de 1930, Estado e industrialização: os avanços e recuos da cidadania: extensão dos direitos sociais versus cerceamento dos direitos políticos e civis Tópico 17: Revolução de 1930 no Brasil Habilidades: Compreender o processo de crise do sistema oligárquico brasileiro, relacionando-o à ascensão de novas forças políticas e econômicas2. Identificar, no Brasil dos anos 1930 e no início dos anos 1940, a presença de embates entre comunistas e facistas Na foto 2/3 ( http://fotolog.terra.com.br/mlobo:677 ) temos Vargas e seus comandados já no interior do palácio. A foto parece-me que foi tirada no saguão de entrada, tendo aquele belo portão de ferro parcialmente aparecendo por trás do grupo
  2. O presidente eleito em 1926, Washington Luís, embora tivesse feito carreira política em São Paulo, nascera no Estado do Rio, na cidade de Macaé. Daí o título da música. Depois de quatro anos de estado de sítio sob Artur Bernardes, o novo governo foi recebido pelo povo com alívio e otimismo. Mesmo assim, há preocupação com a desvalorização do cruzeiro. Três explicações: a) o Palácio do Catete também era chamado de Palácio das Águias; b) o Caju é um dos mais importantes cemitérios do Rio; c) Jahú é o nome do avião que realizou a primeira travessia aérea do Oceano Atlântico, entre a África e o Brasil, em 1927. Frederico RochaHá outra versão dessa mesma música, em que se faz elogios a Washington Luís e críticas a Artur Bernardes, que foi cantada na peça de teatro-revista “Prestes a chegar”, de Marques Porto e Luiz Peixoto. Diz ela: “Paulista de Macaé/ O homem de fato é/ E no Palácio das Águias, olé/ Com o povo ele pôs o pé/ Se a rua piso/ Com o sorriso/ Democrático/ Té me chamam de simpático/ E chego a encabular/ Isso porque vivo/ Tranqüilo e não me aflijo/ E em vez de Ilha do Rijo/ Busco o seio popular”. Na ilha do Rijo, na Baía de Guanabara, funcionavam instalações da Marinha
  3. 15/nov/1926 posse de w luiz
  4. Situado no alto da montanha, hoje trecho de descida da Serra das Araras da via Dutra km 73, mais conhecida também pela Rio-São Paulo, realizava-se cerimônia do lançamento da pedra fundamental do Monumento Rodoviário, pelo Touring Club do Brasil. Através de subscrição pública, o Touring Club iniciou a construção do Monumento perdurando até 1930, quando a obra foi parada. Os trabalhos de construção foram reiniciados pela Comissão de Estradas de Rodagem Federais, que seria chamado mais tarde de DNER, e o monumento teve a sua inauguração em 13 de maio de 1938. Na foto acima vemos o monumento ainda não terminado, pois ainda iriam ser feitos os jardins e um lago. o monumento foi resultado de um concurso de projeto promovido pelo Touring Clube, e o projeto vencedor foi do arquiteto Rafael Galvão, formado na Enba em 1920, que sofreu inumeras críticas dos defensores da arquitetura brasileira, lê-se, neocolonial. O ano do concurso foi 1927, e a sua construção foi realizado pela construtora dinamarquesa Christiani-Nielsen, pioneira no uso de estruturas de concreto armado no Brasil.
  5. Inaugurado em 13 de maio de 1938, o Monumento Rodoviário, foi administrado pelo Touring até 21 de dezembro de 1953, quando o seu controle passou a ser do DNER. Em 20/04/2006 coloquei este post . http://fotolog.terra.com.br/bfg1:6 do Monumento Rodoviário, onde falava da beleza do lugar tanto dentro com seus painéis de Portinari, suas luminárias de vidro tipo Degué (Pelo que me lembro elas representavam o próprio monumento) e seus mármores, quanto pela parte externa com seu agradável restaurante que eu tinha conhecido na década de 50 bem como sua arquitetura ART DECO e linda vista. Em 1978, o monumento foi fechado e o restaurante, desativado. Já havia estado lá por volta de 1980 notando a decadência do lugar e fotografando em BW para meu arquivo particular sobre as belas obras do Estado do Rio de Janeiro. Passava frequentemente por lá mas sem chances de entrar pois agora existe uma corrente barrando a entrada. De qualquer forma resolvi INVERTIGAR como havia feito no quiosque da ladeira do Mundo Novo
  6. Na foto uma compactadora prepara o terreno para a fase de concretagem e um Ford A aguarda para passar.
  7. Bernardes e epitácio faziam parte a aliança
  8. A marchinha de Eduardo Souto recorre ao futebol para descrever as forças que iriam se defrontar na campanha de 1929/1930. De um lado, o combinado A, o time do continuísmo, tendo como capitão “Seu” Julinho Júlio Prestes, presidente da província de São Paulo; do outro, o combinado B, da oposição, capitaneado por “Seu Tonico” (Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, presidente da província de Minas Gerais). O doutor Macaé, árbitro do jogo, era o próprio presidente da República, Washington Luís (embora paulista, nascera em Macaé, no Estado do Rio). Antônio Carlos briga com o juiz e é posto para fora do jogo. Vai se aliar com os gaúchos, liderados por Getúlio Vargas, e os paraibanos, comandados por João Pessoa, numa chapa dissidente, contra a maioria dos estados, chefiados pelo Catete. Como os dois lados apregoavam que venceriam com facilidade, a marchinha fez do “É sopa, é sopa, é sopa” seu estribilho. Não se descobriu quem é o “seu Tomé” que aparece ao final da música _ aquele que foi para o gol e levou uma bruta lavagem.
  9. Bernardes e epitácio faziam parte a aliança
  10. Era sobrino do supercoronel epitácio pessoa
  11. A palavra "NEGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular, remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís.[1][2] Primeira bandeira da Paraíba (até 1930). Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3919, como "Bandeira do Négo" (à época ainda com acento agudo na letra "e"). O preto ocupa um terço da bandeira; o vermelho, dois terços. Existem movimentos correntes hoje em dia que tentam mudar a bandeira do estado assim como o nome da capital[3], ou ao menos recuperar a nomeclatura da capital a bandeira originais, pois foram alterados na época da morte do político João Pessoa, morte esta que causou grande comoção em todo o país, levando a visíveis manobras políticas durante o primeiro governo de Getúlio Vargas.
  12. Tumulto na Avenida Rio Branco com a turba tomando conta da avenida e as lojas fechadas Cenas da Revolução - Rio 1930
  13. Cenas da Revolução - Rio 1930
  14. Cenas da Revolução - Rio 1930
  15. Comemorações da população pela deposição do Presidente Washington Luís na Av. Rio Branco
  16. vemos a multidão em frente ao Palácio do Catete a espera de Getúlio.
  17. Nesta foto 3/3 vemos Vargas na sacada para acenar para a população. Ao seu lado Oswaldo Aranha. O gozado é a cara que ele está fazendo, parece meio assustado. Devia estar pensando "o que é que estou fazendo aqui...". Pelo visto descobriu e gostou muito, pois ficou 15 anos e ainda voltou
  18. Na foto 1/3 ( http://fotolog.terra.com.br/mlobo:676 ) vemos a multidão que ainda esperava em frente do Palácio do Catete
  19. RUA DO PASSEIO 24.10.1930Tropa percorre a Rua do Passeio, por ocasião da vitória da revolução, que depois o presidente constitucionalmente eleito Washington Luis. Nesse mesmo dia, foi encaminhado ao Forte Copacabana, onde ficou preso. Uma Junta constituida pelos generais Tasso Fragoso e Menna Barreto e o almirnate Isaias de Noronha, assumiu o governo. Foto enviada pelo Fábio André.
  20. CAtaque ao edifício "A noite" e à redação do jornal de mesmo nome enas da Revolução - Rio 1930
  21. Empastelamento da redação do jornal A Noite durante a Revolução de 1930 -Foto da coleção do CPDOC da FGV) O edifício foi durante anos sede de varias empresas, representações estrangeiras, escritórios do Ministério da Educação, sendo que em 1937  sediou nos últimos andares do a Radio Nacional, pioneira em programas de auditório e em rádio-novela . A construção do prédio e o próprio prédio após sua inauguração em 1929 tornou-se um ponto de atração turística, não somente dos cariocas que em romaria deslocavam-se ao centro, como dos que chegavam ao Rio de Janeiro, o motivo fundamental era a sua localização bem à frente da Praça Mauá, por onde aportavam as embarcações estrangeiras.Como forma de retratar a modernidade e procurando rebater as críticas negativas, o jornal publicava matérias sobre os "arranha-céus" norte-americanos e de algumas cidades européias
  22. O povo saudando os vitoriosos soldados rebelados nas ruas da Capital Federal 8 de dezembro de 1930 O caminhãozinho é um Ford AA, novo em folha (ano 1929).
  23. 8 de dezembro de 1930 O caminhãozinho é um Ford AA, novo em folha (ano 1929).
  24. Quando o ímpeto revolucionário chegou ao fim, nenhum dos grupos vencedores era bastante forte para se impor aos outros.
  25. Conhecida como o berço do samba, a praça foi criada por D. João VI 1810 quando ele demarcou a área da Cidade Nova. A praça que começava no mangal de São Diogo recebeu o nome de Largo do Rocio Pequeno, Como o entorno da praça era pantanoso, mesmo sendo a única praça de comércio da região. a área ficou deserta até 1842 quando algumas benfeitorias começaram a ser feitas. A praça foi cordeada e ganhou um grande chafariz de pedra, em estilo neoclássico, projeto de Grandjean de Montigny. O chafariz foi inaugurado em 1848.Em 1854, a "Fábrica de Gás" do Barão de Mauá, iniciou suas atividades ali perto a área da praça começou a se desenvolver. Parte do prédio ainda encontra-se de pé hoje, onde funciona o Museu do Gás na Av. Presidente vargas.Em 1859 a primeira linha de bondes começou a circular pela Cidade Nova.Em 1865, após a vitória do Brasil na batalha de Riachuelo no 11 de junho 1865, a Câmara Municipal mudou o nome do Largo do Rocio Pequeno para Praça Onze de Junho.. Em 1869, o mangue foi embelezado com palmeiras.Em 1871 a praça ganhou a sua primeira escola pública e, como os terrenos na área eram baratos = pantanosos, portanto, alagadiços, muitas fábricas e manufaturas se estabeleceram por lá. as redondezas, atraídos pelas fáceis comunicações e pelo grande número de terrenos baratos.Por volta de 1888/89, grandes os grandes casarões da praça ficaram desertos já que os "emergentes" da época, abandoram a Cidade Nova e mudaram-se para os novos bairros da Zona Sul,Esses casarões foram ocupados por casas-de-cômodos, cortiços, barracos e fábricas. Por ser uma região central, perto do porto, da estrada de ferro e com linhas de bondes, ex-escravos, vindos das senzalas das fazendas de Café do Vale do Paraíba. foram morar na Praça Onze, transformando-a em o primeiro reduto de cultura negra do Rio de Janeiro. A praça também foi escolhida como moradia de imigrantes judeus que chegavam em grande quantidade, entre eles Joseph Villiger, que ali fundou a fábica de cervejas Brahma.Foi na casa de Tia Ciata ou Assiata ,uma respeitada senhora da comunidade negra, que o samba foi criado. e de onde saíram composições históricas e muitos compositores de talento. També, ficava na Praça Onze, a famosa gafieira Kananga do Japão - ou melhor "Sociedade Familiar Dançante Kananga do Japão" onde Elisete Cardoso "estreou" com cinco anos, em 1925, quando pediu ao pianista acompanhá-la na marchinha "Zizinha". Por lá passaram grandes nomes como Pixinguinha, Sinhô e Almirante, entre outros.Em 1926, foi fundada a primeira escola de samba a "Deixa Falar", anos depois resultaria depois de um "racha" foram criadas a Estácio de Sá, a Mangueira e a Portela.Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto criou o primeiro desfile oficial de Escolas de Samba da Praça Onze, venceu a Mangueira, e o como o desfile foi um sucesso de público, ele passou a ser anual. Em 1942, apesar de muitos protestos, a Praça Onze foi destruída para a abertura da Av. Presidente Vargas.O chafariz foi transferido para a Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista.  Foi tamanha a repercussão da vitória na Batalha Naval do Riachuelo, em 1865, na Guerra do Paraguai, que a Câmara Municipal julgou insuficiente nomear apenas um logradouro público para perpetuar sua lembrança. Na mesma ocasião em que foi dado o nome de Riachuelo à Rua Mata Cavalos, foi designado de Praça Onze de Junho ao, até então, Rocio Pequeno. O povo abreviou o nome para Praça Onze. Adquiriu fama por ter sido o local em que se concentravam os “blocos”, “cordões” e “ranchos” durante os festejos do carnaval. E porque alí se localizava a casa de tia Ciata. Nas proximidades concentrou-se, também, a colonia israelita, graças à sinagoga Beir Yaakov, criada em 1919. A Praça ainda abrigou a Escola Municipal São Sebastião, uma das primeiras a funciomar em prédio próprio. Com a construção da Av. Pres. Vargas, a Praça _de tantas memoráveis histórias_ praticamente desapareceu. Em anos mais recentes, o busto de Marcílio Dias foi retirado, tendo surgido o de Zumbi dos Palmares. Hoje, existe um busto do Imperial Marinheiro na passarela da estação «Praça Onze» do Metrô do Rio.
  26. Esta belíssima fotografia do AGCRJ mostra a Praça Onze remodelada, em 1939.
  27. Pça 11Praça Onze de junho, nome completo.A foto especulo ser de meados de 1930 e esse postal ainda não tinha visto.A seguir aproveitei a cronologia desse local que foi muito bem detalhada pela Júlia do "Nada Demais" algum tempo atrás:Ai é o Berço do samba.Foi criada por D. João VI em 1810 ao demarcar a área da Cidade Nova.Começava no mangal de São Diogo e inicialmente foi denominada Largo do Rocio Pequeno, A região era pantanosa, sendo deserta até ser cordeada em 1842, e depois em 1848 ganhou um grande chafariz de pedra, neoclássico, de Grandjean de Montigny, que aparece bem na foto.A partir de 1854 alguns prédios começam a sugir na Av. Presidente vargas.Os bondes da Cidade Nova ali circulam a partir de 1859.A Câmara Municipal mudou seu nome de Largo do Rocio Pequeno após a vitória do Brasil na batalha de Riachuelo no 11 de junho 1865.No mangue as palmeiras surgem para embelezamento em 1869.Em 1871 na praça surge a sua primeira escola pública e muitas fábricas nas redondezas e por volta de 1889, os casarões foram ocupados por casas-de-cômodos, cortiços e barracos. Por ser perto do porto e da estrada de ferro e com linhas de bondes, ali foram morar ex-escravos, vindos das senzalas das fazendas de Café do Vale do Paraíba, transformando a Praça 11 em reduto da cultura negra. Depois vieram também em grande quantidade os imigrantes judeus, e assim Joseph Villiger, fundou bem ao lado a fábrica da Brahma.Mas para a comunidade negra havia na Praça 11 a casa de uma senhora onde o samba se criou, era Tia Ciata, e nela surgiram muitos compositores de talento. Hoje uma escola moderna ao lado do conjunto "Balança Mas Não Cai" homenageia seu nome e o samba.Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto deu a partida no primeiro desfile oficial de Escolas de Samba da Praça Onze.Com a abertura da Avenida Presidente Vargas em 1942 "se acabou a Praça Onze".Bem esse é um resumo da cronologia.
  28. Estamos vendo um lindo ônibus da Light. A curiosidade fica por conta do mesmo não contar com farol. Puro marketing da Light. A idéia era para que farol, se a cidade era otimamente iluminada pela Light? A cor dele era cinza. Coisas de testemunha ocular da história.
  29. A terceira foto, tirada nos anos 1930, mostra o já modificado Palácio do Ministério da Guerra, tendo à sua frente o monumento a Benjamin Constant (que hoje se encontra no centro na Praça da República). Nota-se, ainda, à esquerda, uma parada de bonde e um ônibus de dois andares que os cariocas apelidaram de "chope duplo".
  30. Essa foto não é tão início do século XX assim. O tipo de algarismo usado para pintar o número 458 passou a ser usado por volta de 1929/30 e foi substituído por outro tipo em 1940/41. Portanto, a foto se situa nesse período, ou seja, década de 1930. Eu diria que foi tirada por volta de 1933/35.
  31. RIO DE JANEIRO JANEIRO DE 1931Após várias postagens de senhoras e senhoritas em trajes de banho, já estava na hora de brindar o público feminino com a imágem de atletas, tambem com a mesma idumentária. Esta foto foi tirada por ocasião da Grande prova de Water Polo na piscina do Fluminense. Os retratados são da equipe do Boqueirão do Passeio.
  32. BANHO DE MAR 1927A praia é praticamente das mocinhs. Atras um menino resolveu ser eternizado pela arte do fotógrafo da Revista Careta. Estamos em Copacabana e ao fundo, podemos ver o Morro do Cantagalo.
  33. O Cristo Redentor, braços abertos em forma de cruz, olhar sereno e acolhedor, foi idealizado pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa com desenho do artista plástico Carlos Oswald. O projeto foi uma evolução da proposta de Heitor aprovado pelo Círculo Católico em 1923. Nele, o Cristo teria um globo representando o mundo na mão direita e uma cruz junto ao corpo, do lado esquerdo. O engenheiro levou a maquete para Paris, onde o arquiteto Albert Caquot realizou os cálculos estruturais, e o escultor Paul Landowsky modelou a cabeça e as mãos da estátua.
  34. 1928