3. Paulista de Macaé (samba, 1926) - Pedro de Sá
Pereira
Nosso dinheiro, o cruzeiro, / Vai subindo,
Enquanto o câmbio vai caindo, / Dando ao povo o
que falar.
E a oposição, / Que não perde a ocasião,
De respeito perde o jeito / E diz que a coisa vai
quebrar.
Paulista de Macaé, / O homem de fato é.
E no Palácio das Águias, olé / Com o povo ele pôs o
pé.
E a Prefeitura, / Sinecura desta terra,
Contra o qual o povo berra, / Faça chuva ou faça sol,
Tem um paulista / Pra que assista na cidade
Essa grande novidade / Que se chama futebol
E na Central / Que tanto morre altercaçando
E o povo vai camurçando / Direitinho pro Caju.
Se queres favor / Que mais arderam no concurso
Pelo ar vou viajar / Quando chegar o Jahú
4. Depois de 4 anos de estado de sítio, o novo
governo foi recebido com alívio e otimismo
7. Monumento Rodoviário da Rodovia Dutra
Em 5 de maio de 1928, Sua obra foi iniciada
para assinalar o início da Era Rodoviária do
governo de Washington Luiz.
8.
9.
10.
11. Adotou em seu governo o lema “Governar é
Abrir Estradas.”
12. Abertura da rodovia Rio - Petrópolis em 1928, a
primeira rodovia moderna do país, com piso em
concreto, cortes de rocha e diversas "obras de
arte" (viadutos, pontes e contenções) em concreto
armado.
13.
14.
15. II -OS EFEITOS DA CRISE
MUNDIAL DE 1929 NO BRASIL
A crise repercutiu no mundo inteiro. O Brasil
como um país agrário foi duramente atingido
pela crise.
16. O Brasil tinha os Estados Unidos como principal
comprador de café, e com a crise, o preço do café
despencou e houve uma superprodução, gerando
milhares de desempregos no Brasil
18. Também como forma de
atender “recomendações
externas” e sustentar
sua política de
estabilização, em vez de
indicar um mineiro,
Washington Luís
apoiou o paulista Júlio
Prestes
19. Seu Julinho vem (marcha, 1930) – Freire
Junior
Ó Seu Toninho
Da terra do leite grosso
Bota cerca no caminho
Que o paulista é um colosso
Puxa a garrucha
Finca o pé firme na estrada
Se começa o puxa-puxa
Faz do seu leite coalhada
Seu Julinho vem, Seu Julinho vem
Se o mineiro lá de cima descuidar
Seu Julinho vem, Seu Julinho vem
Vem, mas custa, muita gente há de chorar
Ó Seu Julinho, tua terra é do café
Fique lá sossegadinho
Creia em Deus e tenha fé
Pois o mineiro
Não conhece a malandragem
Cá no Rio de Janeiro
Ele não leva vantagem
20. Washington rompia o pacto entre as oligarquias
paulistas e mineiras, a política do café com leite.
21. Outra marcha que
critica o presidente
Washington Luiz e seu
candidato foi composta
por Eduardo Souto, É
SIM, SENHOR
“Ele é paulista?
É sim, senhor.
Falsificado?
É sim, senhor.
Cabra farrista?
É sim, senhor.
Matriculado?
É sim, senhor.
Ele é estradeiro?
É sim, senhor.
Habilitado?
É sim, senhor.
Faz o cruzeiro?
É sim, senhor.
Povo dourado,
É sim, senhor.
Vem, vem, vem,
Pra ganhar vintém
Vem, seu Julinho, vem
Aproveitar também.
(Bis)”
22. “Eu ouço falar
Que para nosso bem
Jesus já designou
Que seu Julinho é quem vem.
Deve vir esse caboclo
Para matar minha saudade,
Para o rico ser leal
No coração da humanidade.
Olé
Eu ouço...
Essa história que anda aí
Dizem que pra ganhar vintém,
Ele não precisa disso
E de aproveitar também.
Olé
Eu não quero que esse samba
Vá contrariar alguém...
O caboclo é da fuzarca
E só trabalha para o bem.
Olé”
Em defesa do candidato
oficial, Sinhô compôs Eu
Ouço Falar
23. “Gaúcho, meu
irmãozinho,
Meu irmãozinho
mineiro,
Seu Julinho é que vai
ser,
Porque esse tal de
Julinho
É um caboclo
brasileiro,
Brasileiro como quê.
Tudo mais é
gauchada,
Tudo mais não vale
nada.
Meu irmãozinho
gaúcho.
Tu amarra as
cavalhadas,
Vendo as coisas mal
paradas,
Não aguenta com o
repuxo.
A marchinha Comendo Bola
também é francamente favorável
a Júlio Prestes
Getúlio,
você está comendo bola.
Não se mete com Seu
Júlio,
Não se mete com Seu
Júlio,
Que seu Júlio tem
escola.
(bis)
Atrás do liberalismo,
Ninguém vá nesse
cinismo.
É potoca, é brincadeira.
Eu conheço muito tolo
Que acabou levando
bolo.
E bateu na geladeira.
Eles pensam, Seu Julinho,
Que esse povo é um zé
povinho,
Que isso é pau de
galinheiro;
Que sem nota e sem
carinho
O Brasil anda sozinho
Porque Deus é brasileiro.
Getúlio,
você está comendo bola.
Não se mete com Seu Júlio,
Não se mete com Seu Júlio,
Que seu Júlio tem escola.
(bis)”
24. III - ALIANÇA LIBERAL
Minas Gerais,Rio
Grande do Sul e
Paraíba formaram
um grupo político
de oposição
25. O presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos,
articulou uma candidatura de oposição. Para isso,
buscou o apoio do Rio Grande do Sul
26. Nasceu a Aliança Liberal, que lançou Getúlio
Vargas (gaúcho) como candidato à presidência e
João Pessoa, um paraibano, como vice-presidente
27. A Aliança Liberal baseou sua campanha na
necessidade de reformas políticas:
28. Na verdade, o programa refletia, sobretudo as
aspirações das classes dominantes regionais não
associadas ao núcleo cafeeiro e tinha por objetivo
sensibilizar a classe média
29. Rapidamente, a Aliança Liberal sensibilizou a
massa urbana, ganhando apoio até mesmo dos
tenentes
30. No carnaval
de 1929 um
novo
sucesso do
compositor
Eduardo
Souto, volta
a atacar
Washingto
n Luiz
O pobre povo brasileiro
Não tem, não tem, não tem dinheiro
O ouro veio do estrangeiro
Mas ninguém vê o tal cruzeiro
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor!
Não zangue, não, nem dê o cavaco
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor!
Viver assim é um buraco
Quem sobe lá para o poleiro
Esquece cá do galinheiro
Só pensa num bom companheiro
A fim de ser o seu herdeiro
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor!
Não zangue, não, nem dê o cavaco
Oh, seu doutor! Oh, seu doutor!
Viver assim é um buraco
31. Os conspiradores convidaram Luís Carlos Prestes,
para assumir o comando da Revolução. Mas
Prestes recusou-se a aliar-se a seus antigos
inimigos
32. “Vai começar o grande jogo para a conquista da taça oferecida pelo Catete
Futebol Clube
(gritos)
Combinado B: “captain” Seu Tonico
(gritos)
Combinado A: “captain” Seu Julinho
(gritos)
Juiz: doutor Macaé, muito digno presidente do Catete Futebol Clube
Seu Tonico sem razão.
Ao juiz desatendeu,
E foi tal sua afobação,
Que a cabeça até perdeu.
O juiz, que é da barbada,
Seu Tonico pôs pra fora.
E gritou pra rapaziada:
Toca o bonde, tá na hora!
Pra vencer o combinado brasileiro.
Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”.
Paraibano com gaúcho e com mineiro.
Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa”.
Foi pro gol o seu Tomé,
Bonde errado e sem coragem.
A torcida não fez fé.
Houve então bruta lavagem.
Pra jogar bem futebol
Só paulista e carioca.
Chova muito ou faça sol,
É no pau da tapioca.
Pra vencer o combinado brasileiro
Diz Getulinho: “É sopa, é sopa, é sopa”.
Paraibano com gaúcho e com mineiro,
Diz o Julinho: “É sopa, é sopa, é sopa
33. “Gaúcho, meu irmãozinho,
Meu irmãozinho mineiro,
Seu Julinho é que vai ser,
Porque esse tal de Julinho
É um caboclo brasileiro,
Brasileiro como quê.
Tudo mais é gauchada,
Tudo mais não vale nada.
Meu irmãozinho gaúcho.
Tu amarra as cavalhadas,
Vendo as coisas mal paradas,
Não aguenta com o repuxo.
Getúlio,
você está comendo bola.
Não se mete com Seu Júlio,
Não se mete com Seu Júlio,
Que seu Júlio tem escola.
(bis)
Atrás do liberalismo,
Ninguém vá nesse cinismo.
É potoca, é brincadeira.
Eu conheço muito tolo
Que acabou levando bolo.
E bateu na geladeira.
Eles pensam, Seu Julinho,
Que esse povo é um zé povinho,
Que isso é pau de galinheiro;
Que sem nota e sem carinho
O Brasil anda sozinho
Porque Deus é brasileiro.
Getúlio,
você está comendo bola.
Não se mete com Seu Júlio,
Não se mete com Seu Júlio,
Que seu Júlio tem escola.
(bis)”
Comendo Bola é favorável
a Júlio Prestes
34. IV - AS ELEIÇÕES DE 1929
Júlio Prestes obteve cerca de 1,1 milhão de votos
contra 737 mil conferidos a Vargas
35. Os chefes das
duas chapas
haviam feito
um acordo que
respeitariam os
resultados das
eleições fosse
qual fosse
36.
37. A eleição de Júlio
Prestes não foi apenas
uma vitória
do candidato oficial,
igual às de tantos
outros que
o antecederam. A
diferença é que dessa
vez o vencedor
não tomaria posse.
38. V- O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA
O assassinato de João Pessoa na Paraíba foi um dos
pretextos para o golpe.
39. João Dantas, adversário político de João
pessoa,fora vítima de ofensas alusivas à relação
amorosa que mantinha com Anayde Beiriz
40. João Dantas assassinou a tiros João Pessoa,
candidato a vice-presidente pela chapa da Aliança
Liberal.
41. João pessoa começou a retirar o poder das mãos
dos coronéis e foi assassinado por causa disto
42. Antes de iniciar o desmantelamento do
coronelismo, a família de João pessoa dominava
tudo na Paraíba
43. “Lá do Norte, um herói altaneiro,
Que da pátria o amor conquistou,
Foi um vivo farol que ligeiro
Acendeu e depois se apagou.
João Pessoa, João Pessoa,
Bravo filho do sertão!
Toda a pátria espera um dia
A sua ressurreição.
João Pessoa, João Pessoa,
O seu corpo varonil
Vive ainda, vive ainda
No coração do Brasil.
Em homenagem ao
político morto,
Francisco Alves grava
um hino.
Como um cedro que tomba na mata,
Sob o raio que em cheio o feriu,
Assim ele ante a fúria insensata
De um feroz inimigo caiu.
João Pessoa, João Pessoa,
Bravo filho do sertão!
Toda a pátria espera um dia
A sua ressurreição.
João Pessoa, João Pessoa,
O seu corpo varonil
Vive ainda, vive ainda
No coração do Brasil.
Paraíba, ó rincão pequenino,
Como grande esse homem se fez!
Hoje em ti cabe todo o destino,
Todo o orgulho da nossa altivez.”
44.
45.
46. Calem-se todos os sentimentos nesta hora
angustiosissima de luto nacional. O momento não
comporta senão a legítima da dor e a convulsão
comovedora do soluço. Minas Gerais aqui veio,
meu bravo presidente, para mostrar-te a extensão
imensa do seu pesar e para dizer-te que a bala
assassina que te prostrou, assinalou também o teu
lugar definitivo nas páginas de nossa história, e
abriu-te para o culto do teu exemplo os portais da
glória (...)
Discurso do deputado mineiro Pinheiro Chagas
47. O assassinato de João pessoa comoveu o país
inteiro, e por toda parte realizaram-se
manifestações de protestos contra o assassinato
48. VI – O GOLPE DE 30
Com isso a
conspiração se
fortaleceu,
desencadeando-se o
movimento contra o
governo
49.
50. Os militares dos
movimentos
tenentistas, e
políticos liberais
desencadearam o
movimento que
derrubou a
República Velha
51. A revolta teve
início no Rio
Grande do Sul,
na Paraíba em
Minas Gerais,
estados
controlados pela
Aliança Liberal,
espalhando-se
pelo resto do
país.
52. Sob a chefia militar de Góis Monteiro tropas gaúchas
iniciaram marcha para o Rio de Janeiro
53. No nordeste os revoltosos foram chefiados por
Juarez Távora, enquanto uma terceira frente partiu
de Minas para São Paulo
54. “Quando vim de minha terra
Vim brigado com a muié
Invêis di vim a cavalo
Eu vim mesmo de a pé
Sou filho do Rio Grande
Da cidade de Bagé
Vim numa marcha forçada
Vim parar em Itararé
Itararé, Itararé
Tava tudo em pleno fogo
Churrasco, mate, café
Espingarda, carabina
Revolver, laço e cuité
Metralhadora e facão
(...............)
(.............) e granada.
Carro forte, Chevrolet
Cavalaria e trincheira
Tudo tinha em Itararé
Itararé, Itararé ...
Tudo ali se reunia
General e coroné
Cabo, sargento e sordado
Pai, criança e muié
A gente andava deitado
E corria mesmo em pé.
Tinha cobra na picada
Mas chegamos em Itararé
Itararé, Itararé...
General Juarez Távora
Montado num corcé
Dominando todo o Norte
Que (.............) do Norte é
De Sergipe ao Amazonas
Os chefes batendo pé
Quando ia pra Bahia
Nós ia pra Itararé
Itararé, Itararé...
Que batuta os nossos chefes
Todos os dias estão em pé
Que nunca temeram a morte
Dizendo por São José
Vamos tomar o Catete
Porque o povo requer
Agora você me diga
Se é assim mesmo ou não é”
55. Uma junta militar depõe Washington Luiz,
conhecida como Junta Pacificadora, composta
pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e
pelo almirante Isaias Noronha
56.
57. “De Sul a Norte,
Todo viram a intrepidez
De um Brasil heróico e forte
A raiar no dia 3.
A Paraíba,
Terra santa, terra boa
Finalmente está vingada.
Viva o grande João Pessoa!
Doutor Barbado,
Foi-se embora,
Deu o fora.
Não volta mais.
Não volta mais.
A mineirada
Lá da terra da coalhada
Faz prender a
carneirada
Nos sertões da
Mantiqueira
O Rio Grande,
Sem correr o menor
risco,
Amarrou por telegrama
Os cavalos no obelisco.
Doutor Barbado,
Foi-se embora,
Deu o fora.
Não volta mais.
Não volta mais.”
58. A junta tentou sem êxito permanecer no poder, logo
assumido por Getúlio Vargas, presidente
revolucionário e provisório.
78. Seu Getúlio ou Gê-Gê
Autor: Lamartine Babo
Intérprete: Almirante, com o Bando de Tangaras.
Gênero: Marchinha
Gravadora: Parlophon
"Só mesmo com revolução
Graças ao rádio e ao parabélum,
Nós vamos ter transformação
Neste Brasil verde-amarelo
Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio
Certa menina do Encantado,
Cujo papai foi senador
Ao ver o povo de encarnado
Sem se pintar mudou de cor
Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio”.
A Era Vargas (1930 - 1945): fortalecimento do poder central, a nação brasileira ressignificada e a cidadania
Sub-tema 1:
A Revolução de 1930, Estado e industrialização: os avanços e recuos da cidadania: extensão dos direitos sociais versus cerceamento dos direitos políticos e civis
Tópico 17:
Revolução de 1930 no Brasil
Habilidades:
Compreender o processo de crise do sistema oligárquico brasileiro, relacionando-o à ascensão de novas forças políticas e econômicas2. Identificar, no Brasil dos anos 1930 e no início dos anos 1940, a presença de embates entre comunistas e facistas
Na foto 2/3 ( http://fotolog.terra.com.br/mlobo:677 ) temos Vargas e seus comandados já no interior do palácio. A foto parece-me que foi tirada no saguão de entrada, tendo aquele belo portão de ferro parcialmente aparecendo por trás do grupo
O presidente eleito em 1926, Washington Luís, embora tivesse feito carreira política em São Paulo, nascera no Estado do Rio, na cidade de Macaé. Daí o título da música. Depois de quatro anos de estado de sítio sob Artur Bernardes, o novo governo foi recebido pelo povo com alívio e otimismo. Mesmo assim, há preocupação com a desvalorização do cruzeiro. Três explicações: a) o Palácio do Catete também era chamado de Palácio das Águias; b) o Caju é um dos mais importantes cemitérios do Rio; c) Jahú é o nome do avião que realizou a primeira travessia aérea do Oceano Atlântico, entre a África e o Brasil, em 1927. Frederico RochaHá outra versão dessa mesma música, em que se faz elogios a Washington Luís e críticas a Artur Bernardes, que foi cantada na peça de teatro-revista “Prestes a chegar”, de Marques Porto e Luiz Peixoto. Diz ela: “Paulista de Macaé/ O homem de fato é/ E no Palácio das Águias, olé/ Com o povo ele pôs o pé/ Se a rua piso/ Com o sorriso/ Democrático/ Té me chamam de simpático/ E chego a encabular/ Isso porque vivo/ Tranqüilo e não me aflijo/ E em vez de Ilha do Rijo/ Busco o seio popular”. Na ilha do Rijo, na Baía de Guanabara, funcionavam instalações da Marinha
15/nov/1926 posse de w luiz
Situado no alto da montanha, hoje trecho de descida da Serra das Araras da via Dutra km 73, mais conhecida também pela Rio-São Paulo, realizava-se cerimônia do lançamento da pedra fundamental do Monumento Rodoviário, pelo Touring Club do Brasil. Através de subscrição pública, o Touring Club iniciou a construção do Monumento perdurando até 1930, quando a obra foi parada. Os trabalhos de construção foram reiniciados pela Comissão de Estradas de Rodagem Federais, que seria chamado mais tarde de DNER, e o monumento teve a sua inauguração em 13 de maio de 1938. Na foto acima vemos o monumento ainda não terminado, pois ainda iriam ser feitos os jardins e um lago. o monumento foi resultado de um concurso de projeto promovido pelo Touring Clube, e o projeto vencedor foi do arquiteto Rafael Galvão, formado na Enba em 1920, que sofreu inumeras críticas dos defensores da arquitetura brasileira, lê-se, neocolonial. O ano do concurso foi 1927, e a sua construção foi realizado pela construtora dinamarquesa Christiani-Nielsen, pioneira no uso de estruturas de concreto armado no Brasil.
Inaugurado em 13 de maio de 1938, o Monumento Rodoviário, foi administrado pelo Touring até 21 de dezembro de 1953, quando o seu controle passou a ser do DNER. Em 20/04/2006 coloquei este post . http://fotolog.terra.com.br/bfg1:6 do Monumento Rodoviário, onde falava da beleza do lugar tanto dentro com seus painéis de Portinari, suas luminárias de vidro tipo Degué (Pelo que me lembro elas representavam o próprio monumento) e seus mármores, quanto pela parte externa com seu agradável restaurante que eu tinha conhecido na década de 50 bem como sua arquitetura ART DECO e linda vista. Em 1978, o monumento foi fechado e o restaurante, desativado. Já havia estado lá por volta de 1980 notando a decadência do lugar e fotografando em BW para meu arquivo particular sobre as belas obras do Estado do Rio de Janeiro. Passava frequentemente por lá mas sem chances de entrar pois agora existe uma corrente barrando a entrada. De qualquer forma resolvi INVERTIGAR como havia feito no quiosque da ladeira do Mundo Novo
Na foto uma compactadora prepara o terreno para a fase de concretagem e um Ford A aguarda para passar.
Bernardes e epitácio faziam parte a aliança
A marchinha de Eduardo Souto recorre ao futebol para descrever as forças que iriam se defrontar na campanha de 1929/1930. De um lado, o combinado A, o time do continuísmo, tendo como capitão “Seu” Julinho Júlio Prestes, presidente da província de São Paulo; do outro, o combinado B, da oposição, capitaneado por “Seu Tonico” (Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, presidente da província de Minas Gerais). O doutor Macaé, árbitro do jogo, era o próprio presidente da República, Washington Luís (embora paulista, nascera em Macaé, no Estado do Rio). Antônio Carlos briga com o juiz e é posto para fora do jogo. Vai se aliar com os gaúchos, liderados por Getúlio Vargas, e os paraibanos, comandados por João Pessoa, numa chapa dissidente, contra a maioria dos estados, chefiados pelo Catete. Como os dois lados apregoavam que venceriam com facilidade, a marchinha fez do “É sopa, é sopa, é sopa” seu estribilho. Não se descobriu quem é o “seu Tomé” que aparece ao final da música _ aquele que foi para o gol e levou uma bruta lavagem.
Bernardes e epitácio faziam parte a aliança
Era sobrino do supercoronel epitácio pessoa
A palavra "NEGO" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular, remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís.[1][2]
Primeira bandeira da Paraíba (até 1930).
Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador do estado, Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3919, como "Bandeira do Négo" (à época ainda com acento agudo na letra "e").
O preto ocupa um terço da bandeira; o vermelho, dois terços. Existem movimentos correntes hoje em dia que tentam mudar a bandeira do estado assim como o nome da capital[3], ou ao menos recuperar a nomeclatura da capital a bandeira originais, pois foram alterados na época da morte do político João Pessoa, morte esta que causou grande comoção em todo o país, levando a visíveis manobras políticas durante o primeiro governo de Getúlio Vargas.
Tumulto na Avenida Rio Branco com a turba tomando conta da avenida e as lojas fechadas
Cenas da Revolução - Rio 1930
Cenas da Revolução - Rio 1930
Cenas da Revolução - Rio 1930
Comemorações da população pela deposição do Presidente Washington Luís na Av. Rio Branco
vemos a multidão em frente ao Palácio do Catete a espera de Getúlio.
Nesta foto 3/3 vemos Vargas na sacada para acenar para a população. Ao seu lado Oswaldo Aranha. O gozado é a cara que ele está fazendo, parece meio assustado. Devia estar pensando "o que é que estou fazendo aqui...". Pelo visto descobriu e gostou muito, pois ficou 15 anos e ainda voltou
Na foto 1/3 ( http://fotolog.terra.com.br/mlobo:676 ) vemos a multidão que ainda esperava em frente do Palácio do Catete
RUA DO PASSEIO 24.10.1930Tropa percorre a Rua do Passeio, por ocasião da vitória da revolução, que depois o presidente constitucionalmente eleito Washington Luis. Nesse mesmo dia, foi encaminhado ao Forte Copacabana, onde ficou preso. Uma Junta constituida pelos generais Tasso Fragoso e Menna Barreto e o almirnate Isaias de Noronha, assumiu o governo. Foto enviada pelo Fábio André.
CAtaque ao edifício "A noite" e à redação do jornal de mesmo nome
enas da Revolução - Rio 1930
Empastelamento da redação do jornal A Noite durante a Revolução de 1930 -Foto da coleção do CPDOC da FGV)
O edifício foi durante anos sede de varias empresas, representações estrangeiras, escritórios do Ministério da Educação, sendo que em 1937 sediou nos últimos andares do a Radio Nacional, pioneira em programas de auditório e em rádio-novela . A construção do prédio e o próprio prédio após sua inauguração em 1929 tornou-se um ponto de atração turística, não somente dos cariocas que em romaria deslocavam-se ao centro, como dos que chegavam ao Rio de Janeiro, o motivo fundamental era a sua localização bem à frente da Praça Mauá, por onde aportavam as embarcações estrangeiras.Como forma de retratar a modernidade e procurando rebater as críticas negativas, o jornal publicava matérias sobre os "arranha-céus" norte-americanos e de algumas cidades européias
O povo saudando os vitoriosos soldados rebelados nas ruas da Capital Federal
8 de dezembro de 1930 O caminhãozinho é um Ford AA, novo em folha (ano 1929).
8 de dezembro de 1930 O caminhãozinho é um Ford AA, novo em folha (ano 1929).
Quando o ímpeto revolucionário chegou ao fim, nenhum dos grupos vencedores era bastante forte para se impor aos outros.
Conhecida como o berço do samba, a praça foi criada por D. João VI 1810 quando ele demarcou a área da Cidade Nova. A praça que começava no mangal de São Diogo recebeu o nome de Largo do Rocio Pequeno, Como o entorno da praça era pantanoso, mesmo sendo a única praça de comércio da região. a área ficou deserta até 1842 quando algumas benfeitorias começaram a ser feitas. A praça foi cordeada e ganhou um grande chafariz de pedra, em estilo neoclássico, projeto de Grandjean de Montigny. O chafariz foi inaugurado em 1848.Em 1854, a "Fábrica de Gás" do Barão de Mauá, iniciou suas atividades ali perto a área da praça começou a se desenvolver. Parte do prédio ainda encontra-se de pé hoje, onde funciona o Museu do Gás na Av. Presidente vargas.Em 1859 a primeira linha de bondes começou a circular pela Cidade Nova.Em 1865, após a vitória do Brasil na batalha de Riachuelo no 11 de junho 1865, a Câmara Municipal mudou o nome do Largo do Rocio Pequeno para Praça Onze de Junho.. Em 1869, o mangue foi embelezado com palmeiras.Em 1871 a praça ganhou a sua primeira escola pública e, como os terrenos na área eram baratos = pantanosos, portanto, alagadiços, muitas fábricas e manufaturas se estabeleceram por lá. as redondezas, atraídos pelas fáceis comunicações e pelo grande número de terrenos baratos.Por volta de 1888/89, grandes os grandes casarões da praça ficaram desertos já que os "emergentes" da época, abandoram a Cidade Nova e mudaram-se para os novos bairros da Zona Sul,Esses casarões foram ocupados por casas-de-cômodos, cortiços, barracos e fábricas. Por ser uma região central, perto do porto, da estrada de ferro e com linhas de bondes, ex-escravos, vindos das senzalas das fazendas de Café do Vale do Paraíba. foram morar na Praça Onze, transformando-a em o primeiro reduto de cultura negra do Rio de Janeiro. A praça também foi escolhida como moradia de imigrantes judeus que chegavam em grande quantidade, entre eles Joseph Villiger, que ali fundou a fábica de cervejas Brahma.Foi na casa de Tia Ciata ou Assiata ,uma respeitada senhora da comunidade negra, que o samba foi criado. e de onde saíram composições históricas e muitos compositores de talento. També, ficava na Praça Onze, a famosa gafieira Kananga do Japão - ou melhor "Sociedade Familiar Dançante Kananga do Japão" onde Elisete Cardoso "estreou" com cinco anos, em 1925, quando pediu ao pianista acompanhá-la na marchinha "Zizinha". Por lá passaram grandes nomes como Pixinguinha, Sinhô e Almirante, entre outros.Em 1926, foi fundada a primeira escola de samba a "Deixa Falar", anos depois resultaria depois de um "racha" foram criadas a Estácio de Sá, a Mangueira e a Portela.Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto criou o primeiro desfile oficial de Escolas de Samba da Praça Onze, venceu a Mangueira, e o como o desfile foi um sucesso de público, ele passou a ser anual. Em 1942, apesar de muitos protestos, a Praça Onze foi destruída para a abertura da Av. Presidente Vargas.O chafariz foi transferido para a Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista.
Foi tamanha a repercussão da vitória na Batalha Naval do Riachuelo, em 1865, na Guerra do Paraguai, que a Câmara Municipal julgou insuficiente nomear apenas um logradouro público para perpetuar sua lembrança. Na mesma ocasião em que foi dado o nome de Riachuelo à Rua Mata Cavalos, foi designado de Praça Onze de Junho ao, até então, Rocio Pequeno.
O povo abreviou o nome para Praça Onze. Adquiriu fama por ter sido o local em que se concentravam os “blocos”, “cordões” e “ranchos” durante os festejos do carnaval. E porque alí se localizava a casa de tia Ciata. Nas proximidades concentrou-se, também, a colonia israelita, graças à sinagoga Beir Yaakov, criada em 1919. A Praça ainda abrigou a Escola Municipal São Sebastião, uma das primeiras a funciomar em prédio próprio.
Com a construção da Av. Pres. Vargas, a Praça _de tantas memoráveis histórias_ praticamente desapareceu. Em anos mais recentes, o busto de Marcílio Dias foi retirado, tendo surgido o de Zumbi dos Palmares. Hoje, existe um busto do Imperial Marinheiro na passarela da estação «Praça Onze» do Metrô do Rio.
Esta belíssima fotografia do AGCRJ mostra a Praça Onze remodelada, em 1939.
Pça 11Praça Onze de junho, nome completo.A foto especulo ser de meados de 1930 e esse postal ainda não tinha visto.A seguir aproveitei a cronologia desse local que foi muito bem detalhada pela Júlia do "Nada Demais" algum tempo atrás:Ai é o Berço do samba.Foi criada por D. João VI em 1810 ao demarcar a área da Cidade Nova.Começava no mangal de São Diogo e inicialmente foi denominada Largo do Rocio Pequeno, A região era pantanosa, sendo deserta até ser cordeada em 1842, e depois em 1848 ganhou um grande chafariz de pedra, neoclássico, de Grandjean de Montigny, que aparece bem na foto.A partir de 1854 alguns prédios começam a sugir na Av. Presidente vargas.Os bondes da Cidade Nova ali circulam a partir de 1859.A Câmara Municipal mudou seu nome de Largo do Rocio Pequeno após a vitória do Brasil na batalha de Riachuelo no 11 de junho 1865.No mangue as palmeiras surgem para embelezamento em 1869.Em 1871 na praça surge a sua primeira escola pública e muitas fábricas nas redondezas e por volta de 1889, os casarões foram ocupados por casas-de-cômodos, cortiços e barracos. Por ser perto do porto e da estrada de ferro e com linhas de bondes, ali foram morar ex-escravos, vindos das senzalas das fazendas de Café do Vale do Paraíba, transformando a Praça 11 em reduto da cultura negra. Depois vieram também em grande quantidade os imigrantes judeus, e assim Joseph Villiger, fundou bem ao lado a fábrica da Brahma.Mas para a comunidade negra havia na Praça 11 a casa de uma senhora onde o samba se criou, era Tia Ciata, e nela surgiram muitos compositores de talento. Hoje uma escola moderna ao lado do conjunto "Balança Mas Não Cai" homenageia seu nome e o samba.Em 1933, o prefeito Pedro Ernesto deu a partida no primeiro desfile oficial de Escolas de Samba da Praça Onze.Com a abertura da Avenida Presidente Vargas em 1942 "se acabou a Praça Onze".Bem esse é um resumo da cronologia.
Estamos vendo um lindo ônibus da Light. A curiosidade fica por conta do mesmo não contar com farol. Puro marketing da Light. A idéia era para que farol, se a cidade era otimamente iluminada pela Light? A cor dele era cinza. Coisas de testemunha ocular da história.
A terceira foto, tirada nos anos 1930, mostra o já modificado Palácio do Ministério da Guerra, tendo à sua frente o monumento a Benjamin Constant (que hoje se encontra no centro na Praça da República). Nota-se, ainda, à esquerda, uma parada de bonde e um ônibus de dois andares que os cariocas apelidaram de "chope duplo".
Essa foto não é tão início do século XX assim. O tipo de algarismo usado para pintar o número 458 passou a ser usado por volta de 1929/30 e foi substituído por outro tipo em 1940/41. Portanto, a foto se situa nesse período, ou seja, década de 1930. Eu diria que foi tirada por volta de 1933/35.
RIO DE JANEIRO JANEIRO DE 1931Após várias postagens de senhoras e senhoritas em trajes de banho, já estava na hora de brindar o público feminino com a imágem de atletas, tambem com a mesma idumentária. Esta foto foi tirada por ocasião da Grande prova de Water Polo na piscina do Fluminense. Os retratados são da equipe do Boqueirão do Passeio.
BANHO DE MAR 1927A praia é praticamente das mocinhs. Atras um menino resolveu ser eternizado pela arte do fotógrafo da Revista Careta. Estamos em Copacabana e ao fundo, podemos ver o Morro do Cantagalo.
O Cristo Redentor, braços abertos em forma de cruz, olhar sereno e acolhedor, foi idealizado pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa com desenho do artista plástico Carlos Oswald. O projeto foi uma evolução da proposta de Heitor aprovado pelo Círculo Católico em 1923. Nele, o Cristo teria um globo representando o mundo na mão direita e uma cruz junto ao corpo, do lado esquerdo. O engenheiro levou a maquete para Paris, onde o arquiteto Albert Caquot realizou os cálculos estruturais, e o escultor Paul Landowsky modelou a cabeça e as mãos da estátua.