2. I - POLÍTICA ECONÔMICA: O NACIONAL
DESENVOLVIMENTISMO
3. Com o fim da Guerra o imperialismo retomou o seu
vigor e pretendia reconquistar o mercado brasileiro
4. Toda a política de
Vargas era
marcadamente
nacionalista e chocava-se
com os interesses
imperialistas americanos
5. Getúlio retomou o objetivo do industrialismo esquecido
parcialmente durante o governo Dutra.
6. O nacionalismo varguista consistia em preservar os setores
estratégicos da economia para o capital estatal deixando para
os capitais estrangeiro e privado nacional as áreas não
prioritárias
17. Após a promulgação da
Constituição de 46 foi
travado um grande
debate em relação à
política do petróleo,entre
os que admitiam a
entrada de empresas
estrangeiras e os
nacionalistas. Nessa
época surgiu a
campanha O petróleo é
nosso.
18.
19. Em 1951, Vargas
enviou ao
Congresso um
projeto de lei para
que fosse criada a
Petrobrás. A
Petrobrás teria o
monopólio da
perfuração e do
refino do petróleo.
20.
21. A criação da Petrobrás foi aprovada em 1953( Lei 2004 )
23. B - O CAPITAL ESTRANGEIRO
Através
empréstimos de
banqueiros
estrangeiros
24. Foi assinado um acordo pelo qual o Brasil receberia 400
milhões de dólares dos EUA
25. A UDN – Defendia a
livre entrada de
capitais estrangeiros
Nacionalistas
radicais e o Partido
Comunista
-Denunciavam a
entrada de capitais
estrangeiros
26. Paralelamente, Vargas
atacava os exageros das
remessas de lucros
efetuadas pelas
empresas estrangeiras.
Em 1954 criou algumas
restrições aos capitais
internacionais
28. Deixando atender aos insistentes pedidos norte americanos,
Getúlio não mandou tropas brasileiras para lutar na Coréia
29. O presidente dos EUA
entregou apenas 180
milhões dos 400
prometidos
30. C- EMISSIONISMO E ALTA DE PREÇOS
A política de industrialização
exigia a importação de
máquinas
O que tornava deficitária a
balança comercial brasileira.
31. Getúlio estimulou o crédito à indústria com juros baixos.
Adotou uma politica emissionista.
32. A expansão do crédito, à base de emissões, provocava a alta
dos preços.
Em 1952 a inflação
elevava-se a 20% dos
anos anteriores.
33. Para piorar o declínio do preço do café reduziu a receita
externa, agravando a situação.
34. II – CRISE SOCIAL
Em 1953, cerca de 300 mil operários paulistas entraram em
greve exigindo aumento salarial e contenção do custo de vida
38. IV - O aumento de 100% - FEV 54
Vargas iniciou uma política de
concessões. Goulart anunciou
um aumento de 100% do salário
mínimo e foi forçado a
renunciar.
39. V- REPÚBLICA SINDICALISTA
Vargas é acusado
em março de
tramar com o
presidente Perón
um pacto anti-americano
e pela
instauração de
Repúblicas
Sindicalistas no
cone sul
41. VI – LACERDA E A
CAMPANHA OPOSICIONISTA
Vargas teve de
enfrentar a oposição.
Lacerda não hesitou em
explorar a vida privada
do presidente e de seus
assessores
43. Carlos Lacerda usava
seu jornal “Tribuna da
Imprensa” para exigir
o afastamento de
Vargas.
44. acusando o governo de estar envolto em escândalos de
corrupção, um “mar de lama”, como costumava dizer.
Notas do Editor
Que atuaria numa área quase totalmente dominada por empresas estrangeiras
Atritos entre nacionalistas e entreguistas adiaram
Para que as empresas se capitalizacem
Para que as empresas se capitalizacem
GREVE DOS 300 MIL
Demonstração contra Getúlio - Rio 1954. Logo após o atentado da Rua Toneleros, com os ânimos acirradíssimos, começou um movimento de classe média contra o "mar de lama" do Palácio do Catete. Multidões foram às ruas contra Getúlio Vargas. Ironicamente alguns dias depois, com a morte do presidente, as manifestações eram contra os que o levaram ao suicídio e os provocadores tiveram que se esconder do povão enfurecido.
Todo vestido de negro, Carlos Lacerda, expressando profundo sofrimento, esteve no movimentado velório do reporter policial do ULTIMA HORA, Nestor Moreira, que havia sido espancado e morto em atrito com um policial numa delegacia de Copacabana em 1954. A notória morbidez de Lacerda, bem como o descomedimento de sua campanha política, evidenciaram-se a partir do fato de não ter sido conhecido do reporter assassinado e não gostar de crônicas policiais. Por encomenda de Samuel Wainer, Lan, desenhou a "ave negra" que acompanhou enorme e violento editorial com o título de "O Corvo". Tornando-se imediatamente em apelido, por consagração popular, o "corvo", acompanhou Lacerda até os últimos dias de sua carreira, permanecendo como imagem de referência histórica da política brasileira até os dias de hoje.
"A derrota causou comoção, mas acabou em tema de Carnaval.Enquanto a tradição italiana não pegava, houve um tempo no Brasil em que, em vez de pizza, tudo acabava mesmo era em marchinha de Carnaval. Foi assim com a fatídica noite de 24 de julho de 1954, quando amargamos o segundo vice-campeonato da década. Os brasileiros ainda se recuperavam da derrota para o Uruguai na Copa do Mundo, quatro anos antes, por um gol a menos no Maracanã, quando duas polegadas a mais tiraram a vitória da baiana Martha Rocha no concurso de Miss Universo. A derrota causou comoção, mas acabou em tema de Carnaval. Foi ela mesma que interpretou a marchinha composta por Alcyr Pires Vermelho, Pedro Caetano e Carlos Renato: “Por duas polegadas a mais / Passaram a baiana pra trás / Por duas polegadas / E logo nos quadris / Tem dó, tem dó, seu juiz”. A bela morena de 21 anos, que havia sido eleita Miss Brasil por unanimidade, causava alvoroço por onde passava. Seu conterrâneo Dorival Caymmi dizia não ter dúvidas: o verde dos olhos de Martha era mais belo que o mar de Itapuã. O fiel Tom Jobim lamentou estar casado à época: gostaria de ter composto uma música para a jovem.A notícia da derrota para a americana Mirian Stevenson foi dada pelo jornalista João Martins, da revista O Cruzeiro. Ele teria ouvido de um jurado a informação de que as tais duas polegadas, que equivalem a cinco centímetros, foram decisivas para a escolha. A verdade, porém, é que, como membro da criativa imprensa da época, Martins combinou a história com outros jornalistas para tornar a derrota mais polêmica. Nem Martha, hoje vivendo como pintora, sabe confirmar a veracidade dos fatos. A ex-miss, cujo nome, por ironia do destino, batiza doces receitas que incentivam a propagação de polegadas, declarou em sua autobiografia: “Nos Estados Unidos, nunca ninguém me tirou as medidas