3. A Menina Presidência,
Vai rifar seu coração
E já tem três pretendentes
Todos os três, chapéu na mão
( e quem será ? )
O homem quem será ?
Será seu manduca ?
Ou será seu Vavá ?
Entre esses dois meu coração balança
Porque na hora H
Quem vai ficar é seu Gegê
Agora todo mundo dá palpite
Mas eu sei que no fim
Ninguém se explica
É melhor deixar como está
Pra depois então se ver
Como é que fica.
A população começava a duvidar das eleições
9. Acusado de envolvimento com o levante comunista de
novembro de 1935, Pedro Ernesto foi preso e só às
vésperas do golpe do ESTADO NOVO, em novembro
de 1937, foi posto em liberdade
13. Depois da
INTENTONA
COMUNISTA,
Vargas procurou
passar a idéia de que
o país continuava sob
a ameaça do
comunismo
internacional
14. Getúlio arrasou uma seita messiânica, liderada pelo
Beato José Lourenço, no Ceará. Sob o pretexto de
serem comunistas, mataram de 500 a mil pessoas
15. Com a ajuda dos
militares integralistas
inventou-se a
existência de uma
terrível ação comunista
para derrubar o governo
e assassinar centenas de
políticos brasileiros.
16. A solicitação de
implantação do
Estado de Sítio foi
levado ao Congresso
Nacional, onde os
“zelosos”
parlamentares
imediatamente
aprovaram o pedido
17. O Plano Cohen
serviu de pretexto
para Vargas
organizar um
governo ditatorial.
19. Vargas fechou o Congresso . O novo regime foi
moldado no Estado Novo de Salazar, em Portugal,
com detalhes inspirados no modelo fascista italiano
e na ditadura polonesa.
26. Todos os direitos e garantias individuais foram suspensos.
Várias formas de torturas foram implementadas, como:
esmagamento de testículos com alicates, extração de unhas e
dentes, introdução de duchas de mostarda na vagina, queima
de seios com cigarros, introdução de arame nos ouvidos,
aquecimento de órgãos genitais com maçarico e outras torturas
cruéis.
27. A polaca foi
inspirada na
Constituição da
Polônia
34. O governo
passou a
planejar a
economia e
intervir no
sistema
econômico
35. um dos maiores legados do varguismo foi a
implementação de um projeto
desenvolvimentista baseado na forte presença do
Estado em áreas consideradas cruciais para o
desenvolvimento do país. Atuando como
regulador ou empreendedor de certas atividades
econômicas, a intervenção estatal tinha por
objetivo estimular a industrialização e
modernização do país.
46. DEFINIÇÃO I
Líderes políticos e governantes buscam o apoio
popular para obterem vitórias eleitorais e
implementar seus projetos políticos. A
contrapartida dessa política é concessão de
benefícios econômicos e sociais para as camadas
populares mobilizadas.
47. DEFINIÇÃO II
Política demagógica de manipulação das classes
sociais subalternas, porque seu êxito depende da
quase completa desorganização das massas
populares, que preferem confiar a defesa de seus
interesses e aspirações a líderes políticos
carismáticos. As massas populares se prestavam à
manipulação devido à pouca experiência de
participação política e familiaridade com o
sistema de sufrágio eleitoral.
48. O POPULISMO foi uma política de concessões limitadas de
direitos aos trabalhadores, mas dentro de uma ordem
burguesa, integrando as massas. Essa integração foi
" subo rdinada“ ao s inte re sse s do s rico s. Um líder
carismático serviu como intermediário entre as massas e o
Estado.
49. Os novos ministérios, em especial o do Trabalho,
passaram a trabalhar 24 horas por dia na propaganda
do seu “amor pelos humildes”. Getúlio transforma-se
no Pai dos Pobres.
50. Foi criado para controlar, centralizar, orientar e
coordenar a propaganda oficial, que se fazia em torno
da figura de Vargas.
51.
52.
53. O DIP era o mecanismo oficial de aproximação do
presidente das camadas menos favorecidas
economicamente
64. As festas mais
importantes
eram as do dia
do trabalho – 1º
de maio
65. No dia do trabalho, multidões ocupavam o estádio do
Vasco, para ouvir o presidente
Notas do Editor
A marinha anunciava a prisão de marinheiros que
supostamente queriam substituir o nome
do navio Minas Gerais pelo de Stálin
Pedro Ernesto Batista foi um prefeito popular e populista. Governou de 30/09/1931 a 03/04/1935 como Interventor e de 07/04/1935 a 03/04/1936 como Prefeito Eleito. Na realidade Flávio ele começou sob a influência de Getúlio, mas com a promulgação da constituição de 34, e o contínuo afastamento do presidente desta, bem como os ideais revolucionários de 30, Getúlio voltava a manobrar a máquina que ele dizia combater, os antagonismos entre as duas figuras foram tornando inconciliáveis.Grande parte do partido Autonomista, mola de apoio de Pedro Eernesto na capital e um dos alicerces de poder local de Getúlio no DF começaram a ficar insatisfeitos também, pois o Pres. voltou atrás na promessa de dar autonomia legislativa e orçamentária para a cidade, bem como ele próprio começou junto com a igreja a atacar a política de ensino leiga e laica aplicada no DF por P. Ernesto e Anísio Teixeira, o que era uma das bandeiras dos Autonomistas, quase todos maçons.A fundação da ANL e a participação de um grande número de autonomistas nela sepultou de vez qualquer possibilidade de acordo e alinhamento com o Pres. que já se mostrava um ditador.A tomada da ANL pelos comunistas, a contra-gosto do resto da organizaçõa e a "intentona"j unto com o fajuto plano Coen foram a gota d'água para a prisão dos ex aliados e a decretação de uma ditadura fascista no Brasil
Hospital Municipal Miguel Couto - meados século XXNesta foto vemos o antigo prédio do Hospital Municipal Miguel Couto, hoje o maior hospital de Pronto-Socorro da Zona Sul do Rio. Projetado na Reforma Pedro Ernesto (1932-1935) para atender o, na época, modesto bairro da Gávea, é vizinho do Jockey Clube e do campo do Flamengo. O bairro, naquela época, tinha vilas operárias e pequenas chácaras que produziam legumes e verduras. Era servido por linha de bonde que continuava até o Leblon. Seria o Hospital Periférico Regional da Gávea. Em 06/01/1934 foi lançada a pedra fundamental. Em 1935, ainda em construção, recebeu o nome de Hospital Gastão Guimarães, em homenagem ao Secretário de Saúde de Pedro Ernesto. Acontecimentos políticos levaram o Presidente Getúlio Vargas a demitir o Prefeito Pedro Ernesto e substituí-lo pelo Cônego Olímpio de Melo que, quatro dias antes da inauguração do hospital, mudou o nome para Hospital Miguel Couto, que foi inaugurado em 25/10/1936, com a presença do Presidente Vargas. Nesta foto, onde se vê o Hospital Miguel Couto na primeira metade do século XX, é curioso observar que o Hospital ficava numa esquina, o que hoje não acontece. O Hospital Miguel Couto, modernizado, continua no mesmo local (fazendo um "L" invertido), com entradas pelas ruas Bartolomeu Mitre e Mario Ribeiro (esta rua não existia como é hoje até os anos 60. Foi aberta quando da conclusão do anel em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas. A Rua Mario Ribeiro, no seu trecho entre o Hospital e a Lagoa, originou-se da ""separação"" entre o Jockey Club e o Clube de Regatas do Flamengo, "comendo" parte do terreno do Flamengo - tanto que o atual campo de futebol ficou deslocado em relação à arquibancada. Antigamente o centro da arquibancada coincidia com a linha do centro do campo. Hoje, o centro da arquibancada está na altura da linha média da metade esquerda do campo, que foi deslocado para a direita, em direção ao que é hoje o conjunto de edifícios conhecidos como "Selva de Pedra". Atualmente há um projeto de ampliação do Hospital, com a construção de um novo bloco na esquina da Bartolomeu Mitre com a Mário Ribeiro, onde funcionava o Supermercado Peg-Pag
Nesta foto, de 1934 de autoria de Augusto Malta, vemos a construção do hospital Carlos Chagas, um dos mais antigos do Rio, localizado na Avenida General Osvaldo Cordeiro de Farias, em Marechal Hermes.
Dr Pedro Ernesto governou o Rio de Janeiro de 30/set/1931 a 03/abr/1935, como Interventor, e de 07/abr/1935 a 03/abr/1936, como Prefeito Eleito.funcionalismo, regularizando seus vencimentos e oferecendo assistência médica-jurídica aos servidores
Com Anísio Teixeira, promoveu ampla reforma na Educação, combatendo o elitismo do ensino da época, democratizando a escola pública
Por sua administração eminentemente popular e pelo combate ao fascismo dos países do Eixo (a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini), Pedro sofreu em 1934 intensa campanha anticomunista
Não deixando de lembrar que meu bisavô, Vereador Rocha Leão tinha side lider na câmara do prefeito e foi preso junto com ele. Ele saiu muito debilitado da prisão, onde minhas tias acham que ele foi torturado, só me lembro que elas contavam que ele nunca mais foi o mesmo, a saúde debilitada e a personalidade mudada, ainda mais depois da segunda prisão. O Estado Novo sepultou de vez a tentativa dos autonomistas que continuavam fieis aos ideiais assumirem de novo a cidade. Ele morreu anos antes do fim da ditadura em 42, meu bisavô foi 10 anos depois, sem ver o inimigo mortal enfiar uma bala no corpo por covardia de ser deposto e cassado 2 anos depois do seu falecimento
Visita do Dr Pedro Ernesto ao Morro de São Carlos, em 22/jan/1933.Dr Pedro Ernesto governou o Rio de Janeiro de 30/set/1931 a 03/abr/1935, como Interventor, e de 07/abr/1935 a 03/abr/1936, como Prefeito Eleito
Manifestação de Apoio à Pedro Ernesto - Rio 1937
Libertado das masmorras do Estado Novo que se criava o prefeito e seus correligionários tentavam organizar mais um partido, oPartido Libertador Carioca PLC, mais uma das articulações que visava dar soberania a então capital da República, bandeira essa também defendida por meu bisavô e que os dois nunca conseguiram ver, pois a autonomia sonhada por eles só aconteceu num curto espaço de tempo no Estado da Guanabara.
A articulação do PLC, começou a ganhar força e já se previa um novo movimento como o que levou o grande prefeito ao Paço Municipal no Campo de Santana, quando em mais um golpe Getúlio aniquila os que lhe tentam fazer sombra, Pedro Ernesto é novamente preso, e o PLC esmagado como todos os outros partidos políticos.
Por fim, como exemplo das injustiças cometidas pelo regime de Vargas, um pequeno trecho do discurso de Pedro Ernesto no Teatro João Caetano 15 dias após ser libertado a primeira vez:
O povo que sempre me oferecera provas de sua estima não pudera, naquele momento, levar-me a sua solidariedade e fazer o seu protesto contra essa ignomínia. Estávamos em estado de guerra, e as liberdades asfixiadas. Porém, recolhido à prisão, onde sofri toda a sorte de afrontas, nunca duvidei da amizade desse povo altivo e digno, ao qual me apresento hoje, o veredictum da Justiça, confundindo os meus caluniadores. Ao milagre do meu restabelecimento, porque somente um milagre, realmente, me afastou a morte, no momento em que, por ódio, me recusaram o adequado tratamento à minha enfermidade, se veio juntar o milagre não menor da vossa dedicação sem par.Senhores: no meu recolhimento, no meu martirológio, no isolamento de minha prisão, meditei sobre a situação política do país, vivendo sob o guante de um governo autoritário, disfarçado em liberal-democrata. Foram renegadas todas as liberdades, mas, sobretudo, negada a liberdade individual, porque pessoas inocentes, operários, funcionários, parlamentares, eram, juntamente com os culpados, recolhidos às prisões.
O mentiroso Plano Cohen (transformado em versão oficial pela cúpula militar) foi levado ao Congresso Nacional, onde os “zelosos” parlamentares imediatamente aprovaram o pedido de Estado de Sítio. Detalhe: o autor do “documento” foi o capitão Mourão Filho
Com a desculpa de que o País estava na iminência de ser controlado pelos comunistas com apoio incondicional dos Generais Góis Monteiro, Chefe do Estado-Maior do Exército, e Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra,
O mentiroso Plano Cohen (transformado em versão oficial pela cúpula militar) foi levado ao Congresso Nacional, onde os “zelosos” parlamentares imediatamente aprovaram o pedido de Estado de Sítio. Detalhe: o autor do “documento” foi o capitão Mourão Filho
O mentiroso Plano Cohen (transformado em versão oficial pela cúpula militar) foi levado ao Congresso Nacional, onde os “zelosos” parlamentares imediatamente aprovaram o pedido de Estado de Sítio. Detalhe: o autor do “documento” foi o capitão Mourão Filho
Derrotados, receberam o mesmo tratamento que os comunistas: cadeia, tortura e exílio.O mentiroso Plano Cohen (transformado em versão oficial pela cúpula militar) foi levado ao Congresso Nacional, onde os “zelosos” parlamentares imediatamente aprovaram o pedido de Estado de Sítio. Detalhe: o autor do “documento” foi o capitão Mourão Filho
Era organizada como uma "força de choque", ou de intervenção, Era uma tropa de elite da Polícia Civil, foi criada em 5 de agosto de 1932, no Distrito Federal, e extinta em 21 de abril de 1960, quando da transferência da Capital para Brasília, ocasião em que o antigo Distrito Federal passou a ser o Estado da Guanabara.
No início eram 150 (50 policiais militares e 100 atletas selecionados nos clubes cariocas); e teve seu efetivo ampliado, por meio de concursos públicos, para 500 homens. Vestiam um uniforme cáqui, e usavam um boné encarnado.
O quartel dessa tropa ficava no alto do Morro de Santo Antonio, como se pode ver na foto que mostra o Tabuleiro da Baiana em primeiro plano.
Eram empregados em ações anti-tumultos, em grupos de 25 homens que chegavam em um caminhão-choque, e desembarcavam, cassetete à mão, batendo firme na turma que teimava em não dispersar-se.
Participou ativamente da repressão tanto da Intentona Comunista de 1935, quanto do Movimento Integralista de 1937.
Com o fim da Ditadura de Vargas, passaram a guarnecer as radiopatrulhas, como mostrado na foto de 1948
Mário Vianna, que se popularizou como árbitro e, mais tarde, comentarista de futebol, foi, dentre outras profissões, componente dessa tropa.
O mentiroso Plano Cohen (transformado em versão oficial pela cúpula militar) foi levado ao Congresso Nacional, onde os “zelosos” parlamentares imediatamente aprovaram o pedido de Estado de Sítio. Detalhe: o autor do “documento” foi o capitão Mourão Filho
os estados voltaram a ser governados por interventores
os estados voltaram a ser governados por interventores
CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA
dezembro de 1937, Vargas mandou incinerar, em praça pública, todas as bandeiras estaduais. Esse estranho “ato cívico” - presenciado por autoridades civis e militares - simbolizava a nova ordem estabelecida. O Pavilhão Nacional - única bandeira admitida - representava a vitória do Poder Central
A industrialização priorizou o setor de base, através de empresas estatais montadas com financiamentos norte-americanos. O apoio do Brasil aos Aliados na II Guerra Mundial permitiu a industrialização pesada, mas custou o poder a Getúlio. Afinal, os mesmos militares que sustentavam a ditadura aqui foram mobilizados na luta contra o fascismo lá. O envio da Força Expedicionária Brasileira (FEB) à Itália gerou a redemocratização, que derrubou um dos pilares do tripé de apoio do Estado Novo.
Sem dúvida, um dos maiores legados do varguismo foi a implementação de um projeto desenvolvimentista baseado na forte presença do Estado em áreas consideradas cruciais para o desenvolvimento do país. Atuando como regulador ou empreendedor de certas atividades econômicas, a intervenção estatal tinha por objetivo estimular a industrialização e modernização do país.Este tipo de política desenvolvimentista começou a ser posta em prática na década de 1930, e praticamente todos os governos que vieram depois adotaram algum tipo de planejamento econômico conferindo ao Estado papel preponderante e central. Foi com esse objetivo que, em seu segundo mandato, Vargas elaborou uma política desenvolvimentista baseada no fortalecimento da indústria de base: siderurgia, petroquímica, energia e transportes.
Publicada na revista Sino Azul Agosto de 1934
As grande comemorações promovidas pelo governo também passaram a ganhar maior relevo :
A moça da foto é Jussara Marques, Miss Brasil de 1949. Foi a primeira goiana a vencer o Miss Brasil. O concurso, com 14 candidatas, ocorreu no dia 12 de junho de 1949 no Hotel Quitandinha, em Petrópolis; além de Jussara destacou-se a Miss Minas Gerais, Maria da Glória Drummond, que se casou mais tarde com o colunista Ibrahim Sued.
Hoje é aniversário do mestre Candeias, brilhante comentarista do "Saudades do Rio". E, para homenageá-lo, já que não encontrei uma foto com moças bonitas, vai esta foto de Kurt Klagsbrunn da década de 40, com alguns rapazes fazendo acrobacias no Posto 6. Seria o "Carlinhos" aquele menino com as mãos na cintura e chapéu de explorador? Como todos sabem o "Carlinhos" era o "dono deste pedaço" da praia, onde brilhou defendendo o gol do Lá Vai Bola algum tempo depois desta foto. Ao fundo o Hotel Riviera que, na época, era muito bem conceituado.