6. Ao todo foram mortas 3000 pessoas em toda a
Alemanha, sem contar os que foram para os campos
de concentração
7. Röhm era homossexual
assumido e ajudou
Hitler a chegar ao
poder. Quando ele foi
assassinado a barreira
contra a perseguição
aos homossexuais
desabaram.
8.
9.
10. Teve início um regime de censura e repressão a
qualquer manifestação contrária à ordem
estabelecida. Deixaram de existir as liberdades
constitucionais
11. A Gestapo (polícia
secreta) passou a ter
papel fundamental
com instrumento de
Repressão e eliminação
dos que se opunham ao
regime
12. Essa repressão, aliada a uma
militarização da sociedade,
teve como resultado o
estabelecimento de uma
relativa pacificação interna
39. Recebiam um
triangulo roxo,
assim como os
judeus tinham uma
estrela amarela, os
ciganos um
triangulo preto, os
presos políticos um
triangulo vermelho,
entre outros.
40. Para os nazistas
Cristo foi o primeiro
anti-semita da
História. Expulsando
os vendilhões do
templo, ele mostrava
sua discordância
diante do
“materialismo
judaico”
48. Conheço bem o Nazismo
e tenho certeza que Pio
XII agiu da melhor
forma....
49. Bento XVI pertenceu à juventude hitlerista. Em sua
biografia, disse ter sido forçado a entrar para as
tropas de Adolf Hitler, como todo cidadão alemão
50. Talvez a Igreja
tivesse de tomar
uma posição mais
clara com relação
ao Holocausto,
entretanto...
57. Durante 15 anos nas mãos dos franceses, através de
um plebiscito foi reincorporado ao Reich.
58. Como o apoio de toda a indústria do Rühr Hitler
desencadeia o rearmamento alemão. O serviço
militar torna-se obrigatório.
59. Na visão dos nazistas a principal ameaça ao ideal
nacionalista eram os judeus
60.
61.
62.
63. Aos olhos nazistas, os
judeus formavam
uma nação
internacional e
eram, portanto mais
perigosos que
qualquer
estrangeiro, por
corroer a Alemanha
por dentro, como
uma infecção. Eram
cogumelos
venenosos!!!
64. "Assim como é
difícil identificar
um cogumelo
venenoso de um
cogumelo
comestível,
também, muitas
vezes, é muito
difícil reconhecer
o judeu como
um criminoso e
trapaceiro
65. Como reconhecer um judeu: “ O nariz do judeu é
curvado, parece com o número seis”
66. Como os judeus são
trapaceiro: “Sra
fazendeira Olhe
para este material!
pode fazer um
vestido que e irá
fazer com que você
pareça com uma
baronesa, como
uma rainha ..."
67. A experiência
de Hans e Else
com um
homem
estranho: “
Aqui, crianças,
tenho balas
para vocês, é só
virem comigo”.
68. O Deus dos judeus
é dinheiro. Para
ganhar dinheiro,
ele comete os
maiores crimes. Ele
não vai descansar
até que ele possa
sentar em um
enorme saco
dinheiro, até se
tornar o rei do
dinheiro. “
71. Tratou-se de destruições de sinagogas, de lojas, de
habitações e de agressões contra os judeus Numa
única noite,
72. 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000
foram presos e levados a campos de concentração.
73. No verão de 41, na URSS invadida pelos alemães, os
judeus começaram a ser fuzilados. Em setembro, 33
mil judeus foram mortos em dois dias.
74.
75.
76. Quando os nazistas perceberam que tiros não seriam
suficientes para eliminar os 11 milhões de judeus da
Europa, recorreram as câmaras de gás
77. Auschwitz era uma fábrica de matar – tinha
capacidade para queimar 4756 por dia em 5
crematórios
78.
79.
80.
81.
82.
83. O Volkswagen(1936),
um modelo de carro
estranho para época
(pequeno e
arredondado) é um
exemplo desse
entusiasmo
empreendedor que
cativava os alemães
Notas do Editor
A história da Sturmabteilung ou SA, está estreitamente vinculada à biografia de Ernst Röhm, um representante genuíno da geração perdida alemã da Primeira Guerra Mundial. Ferido três vezes durante a guerra, trazia no rosto profundas cicatrizes que lhe outorgavam o título de herói. Röhm aderiu ao partido nazista já em 1918, ano da sua fundação. Em 1919 passou a fazer parte do fechado grupo de amigos de Adolf Hitler.Versões da história apontam Ernst Röhm como o responsável pela entrada de Hitler na política. Após um exaltado discurso do futuro führer em um bar de Munique, induziu-o e incentivou-o a participar da vida política alemã.Em 29 de julho de1921, Hitler tornou-se o líder do partido nazista, iniciando um processo radical e revolucionário em busca do poder. Foi também em 1921, que a Sturmabteilung, a SA, uma força de assalto, foi fundada dentro do partido nazista. Foi desenvolvida a partir dos Freikorps, organização nacionalista surgida logo após a Primeira Guerra Mundial; seus membros eram pessoas financeiramente desfavorecidas e empobrecidas pela guerra. Os Freikorps condenavam o governo alemão, responsabilizando-o pela humilhação do país ao assinar o Tratado de Versalhes. Ernst Röhm era o comandante principal.A SA, ao substituir os Freikorps, usava como meio de expansão da ideologia nazista a intimidação, o medo e ataques violentos a outros partidos. Além de ter como integrantes os desempregados e desfavorecidos sociais, recrutava para as suas fileiras ladrões e assassinos, formando uma tropa de assalto nazista violenta e em ebulição constante. Confrontos sangrentos foram travados entre os nazistas da SA e os comunistas.Ernst Röhm mostrou-se sempre um talentoso organizador, atraindo para o partido nazista e à sua milícia paramilitar um grande número de adeptos. Dizia que a organização de um exército plebeu traria de volta a honra alemã, perdida com a guerra. Esteve sempre ao lado de Hitler, mesmo quando este foi preso em 1923, acusado de traição, após o fracassado golpe que ficou conhecido como Putsch da Cervejaria, movimento com a intenção de tomar o poder na Bavária pelos nazistas, que depois seguiriam em marcha por toda a Alemanha. O golpe era uma imitação clara à marcha sobre Roma, que levara Mussolini ao poder na Itália.Homossexual assumido, Ernst Röhm era um homem que dava grande valor ao companheirismo e lealdade entre os homens da caserna, característica que herdara dos seus tempos de guerra. Era cruel e sanguinário, com uma veia criminosa travestida por um eloqüente nacionalismo revolucionário. Na luta para que o partido nazista chegasse ao poder, acreditava que só aconteceria através da violência revolucionária. Chegara a anunciar que mataria doze homens para cada membro da SA que fosse assassinado. Os confrontos constantes com os comunistas geraram grande número de mortos e feridos, trazendo a instabilidade para o governo alemão, favorecendo a ascensão de Hitler ao poder.
Surgimento da SS
Os membros da SA passaram a ser conhecidos como os “camisas pardas”, devido à cor dos seus uniformes. Tornaram-se temidos pela população por causa do uso da intimidação nas ruas. Hitler prometeu pôr fim à violência urbana se chegasse ao poder, como se as milícias do próprio partido nazista não fossem as principais propagadoras dessa violência. A promessa valeu-lhe a ascensão política em 1933.Ernst Röhm transformara a SA, que de força paramilitar privada de Hitler, passou a ser uma grande milícia popular, formada na sua essência, por combatentes de ruas e baderneiros. Em pouco mais de um ano, as suas fileiras foram engrossadas de 70 para 170 mil membros.Paralelamente, foi criada dentro da SA, em 1925, uma organização altamente disciplinada, a Schutztaffel (SS), encarregada da proteção pessoal de Adolf Hitler. Logo a SS foi designada como força de proteção do partido nazista e dos seus líderes. De 1925 a 1929, a SS era tida como um batalhão da SA, possuindo 280 membros. Em 1929, Heinrich Himmler foi nomeado o seu líder, expandido-a até 1932 para 52 mil membros.Se nas fileiras da Sturmabteilung estavam homens rudes, movidos pela violência latente, na Schutztaffel eram encontrados homens com uma logística tática mais voltada para a inteligência militar, sem jamais perder a vertente sanguinária de uma força paramilitar de defesa. Futuramente, seria a SS uma das principais responsáveis pela queda da SA.
A SA Passa a Ser Um Obstáculo Para Hitler
Mesmo depois da chegada do partido nazista ao poder, a violência da SA não cessou. Os seus membros continuaram a promover distúrbios nas ruas, a espancar e torturar bêbados e minorias raciais, matando muitas vezes, inocentes. Eram conhecidos pelo grande aparato que promoviam, desfilando em luxuosas limusines pelas ruas. Faustosos banquetes regados a muita bebida, davam passagem para luxuriantes aventuras, muitas envolvendo homens do mesmo sexo. A prática aberta do homossexualismo nas fileiras da SA, serviu como ponto de repúdio da sociedade alemã mais conservadora e supostamente mais religiosa.Uma vez no poder, a ambição de Röhm era ser comandante supremo das forças armadas alemãs. Queria que Hitler incorporasse o exército a SA, formando uma poderosa organização militar. Afinal, logo a seguir a chegada do partido nazista ao poder, a Sturmabteilung tinha um contingente de cerca de três milhões de homens, enquanto que o exército sucumbia à humilhante resolução do Tratado de Versalhes, que não lhe permitia ter mais de cem mil homens. Röhm contava que Hitler, velho companheiro de partido, firmasse a expansão e poder militar da SA.Mesmo no poder, Hitler não tinha o controle absoluto. Precisava do apoio da classe média alemã, da tradicional e poderosa aristocracia, dos donos das indústrias e do exército. O populismo exacerbado de Röhm era contra àqueles setores. Para as milícias da SA, as classes privilegiadas eram as culpadas pela degradação da Alemanha e pela humilhação que se lhe fora imposta após a derrota na Primeira Guerra Mundial. A violência da SA, suas orgias, a postura sexual aberta dos seus líderes, contribuíam para que fosse combatida pela classe média germânica.A violência da Sturmabteilung contra a população, suas manifestações arruaceiras, tudo ia contra o que Hitler prometera ao povo alemão para que chegasse ao poder. Poderosos aristocratas, industriais, o exército alemão, ameaçavam retirar seus apoios a Hitler se não demitisse Röhm e acabasse com o poder e violência da SA. Por outra vertente, o líder da milícia nazista pressionava o chanceler a dar mais poderes militares àquela que fora uma organização fundamental na ascensão do partido ao poder. Röhm condenava qualquer vínculo com os conservadores do governo alemão, considerando-os inimigos e traidores da Alemanha, irritando-se com a repentina burocratização do partido nazista.Mas Hitler precisava mais do apoio de todos os setores da sociedade alemã do que da velha ideologia dos antigos companheiros de partido. Tinha a intenção de expandir o exército alemão, controlando-o por completo, incorporando os melhores homens da SA a ele, transformando-o em uma força que lhe serviria para a ambição bélica que tinha em mente. Röhm, velho companheiro e amigo, passou a ser uma preocupação, um grande obstáculo aos planos políticos de Hitler. Era preciso que fosse neutralizado.
A Operação Colibri
No início de 1934, o ministro da defesa da Alemanha, o general Werner von Blomberg, escreveu um memorando a Hitler para que incorporasse a SA ao Reichswehr (exército). Em resposta, Hitler promoveu um encontro entre ele, Blomberg e Röhm. Hitler pressionou Röhm, que relutante, viu-se obrigado a assinar um acordo, reconhecendo a superioridade do Reichswehr sobre a SA. Quando Hitler se retirou, Röhm declarou publicamente que não iria seguir as ordens do “ridículo”. Desde então, passou a fazer discursos públicos contra o que chamava de burocratização do nazismo, aumentando os seus desafetos dentro do partido e irritando Hitler.A pressão contra Röhm veio de todos os setores conservadores da Alemanha. O vice-chanceler Franz von Papen, um católico conservador, em um discurso inflamado, criticou os nazistas, condenou a conduta sexual dos membros da SA, avisou sobre uma possível revolução organizada pela organização e, ameaçou pedir demissão se Hitler não agisse contra os seus líderes. Diante do impasse, o presidente Paul von Hindenburg, que nomeara Hitler chanceler, ameaçou pôr o país em lei marcial. Àquela altura, Röhm já havia caído em desgraça diante de Hitler, a sua contribuição história para a ascensão do nazismo já nada valia, a sua vida muito menos.Mais do que demitir Röhm, Hitler optou por um expurgo que atingiria não só a SA e os seus líderes, mas a todos os seus inimigos. Na preparação do expurgo, Heinrich Himmler e o deputado Reinhard Heydrinch, membros da SS, forjaram um dossiê que sugeria o recebimento de doze milhões de marcos alemães por Röhm, vindos do governo francês, para que depusesse Hitler. Os dois espalharam que a SA estava a promover um violento golpe para tomar o poder. Estava criada a “Operação Colibri”, com a missão de viabilizar o expurgo. Hermann Göring e Himmler, prepararam, em 26 de junho de 1934, uma lista com os nomes de todas as pessoas que poderiam, de uma forma ou de outra, ameaçar Adolf Hitler e o partido nazista. Quem constasse na lista, deveria ser morto no dia da operação.Dando seguimento aos planos, no dia 27 de junho, Hitler nomeou um grupo tático especial para levar a operação a cabo, planejando todos os detalhes. Tudo teria que ser feito com discrição e em uma única noite; exigências do próprio Hitler.No dia seguinte, 28 de junho, mostrando-se tranqüilo, o chanceler prestigiou o casamento de Gauleiter Josef Terboven, indo à cerimônia realizada em Essen. No casamento, um telefonema, provavelmente a fazer parte da farsa, alertava Hitler que tinha acontecido uma suposta tentativa de golpe vinda por parte de Röhm e da SA.No dia 29 de junho, Hitler encontrava-se em um hotel em Bonn, quando Himmler o informou de que a SA já sabia da Operação Colibri, e que as suas tropas tinham ido para a rua, em Munique. Hitler decidiu ir para Munique e derrubar a SA. Em outra versão da história, Hitler ordenou ao assistente pessoal de Röhm que reunisse toda a tropa da SA e que se encontrasse com ele na noite seguinte, 30 de junho. Atraídos para uma armadilha, Röhm e os seus companheiros não se deram conta do ardil que se lhes ia abater.
Deflagrada a Noite das Facas Longas
Hitler chegou a Munique no sábado, 30 de junho. Tão logo desembarcou, ordenou que fossem presos os membros da SA que se encontravam na sede do partido nazista da cidade. Em seguida, rumou para o Ministério do Interior, indo de encontro aos dirigentes da SA que haviam promovido uma briga urbana na noite anterior. Em um ataque de histeria, Hitler retirou as medalhas e a parte de cima do uniforme de um chefe de polícia, acusando-o de não obedecer às suas ordens de manter a ordem na cidade.Já era madrugada, quando Hitler dirigiu-se para Bad Wiesse, local próximo de Munique, onde Röhm e os seus homens estavam hospedados no Hotel Hanselbauer, junto ao lago Tegernsee.Sem suspeitar da armadilha que se vislumbrava, Ernst Röhm e os seus homens beberam e festejaram naquela noite, fazendo do hotel o palco de uma festa faustosa já tradicional entre os membros da SA. Embriagados, aos poucos, os homens retiraram-se para os seus quartos, sozinhos ou acompanhados.Hitler chegou ao hotel escoltado por uma grande coluna de tropas e carros. Registros divergem de como ele adentrou nas instalações do hotel. Há os que dizem que trazia uma pistola na mão, outros apontam para um rebenque. Seguiu para o quarto onde se encontrava Röhm, acompanhado por dois agentes da polícia, que traziam armas em punho. Encontrou o líder da SA deitado. Bradou furiosamente:“Röhm, você está preso!”Ainda sonolento, pesado pelos resquícios da bebida que ingerira, Röhm, sem aperceber o que se passava, levantou a cabeça do travesseiro, olhou Hitler surpreso e disse: “Heil mein Führer”. Hitler repetiu a ordem de prisão, saindo logo a seguir do quarto.A mesma ordem correu por todos os quartos do hotel, atingido aos chefes da SA, que em segundos, viram-se transformados de companheiros nazistas a traidores da causa. Em um dos quartos, o deputado e oficial Edmund Heines, foi encontrado na cama com um outro jovem companheiro da SA. Ao saber do fato, Hitler ordenou que Heines fosse morto. Ele foi executado ali mesmo, no quarto que ocupava no hotel.Vários líderes da SA que chegaram ao hotel, para um encontro com Röhm, foram imediatamente presos pela SS. Röhm e os companheiros foram enviados para a prisão de Stadelheim, em Munique.Hitler telefonou de Munique para Göring, em Berlim, utilizando o código “colibri”, que deflagrou uma operação sangrenta, com várias prisões e execuções que se propagou pelas principais cidades da Alemanha. Era a caça aos líderes da SA e aos inimigos políticos de Hitler, cujos nomes constavam na lista. Era a concretização da barbárie nazista contra os próprios companheiros, que entraria para a história como a “Noite das Facas Longas” ou “Noite dos Longos Punhais”.
Execuções e Mortes
Longe do Hotel de Bad Wiesse, a caça às bruxas teve início em Berlim e por mais 20 cidades da Alemanha. Em Bremen, Karl Ernst, membro berlinense da SA, líder nazista que esteve envolvido no incêndio do edifício do Reichstag, em 1933, foi preso logo após o seu casamento, quando se preparava para embarcar em lua de mel para a ilha da Madeira. Ao ser preso, Karl Ernst pensou que se tratava de uma brincadeira de despedida de solteiro. Levado para Berlim, ele sorria e mostrava os braços algemados, sempre a crer que era uma brincadeira. Foi encostado no muro de Lichterfeld, sendo fuzilado. Não acreditando na tragédia que se lhe esperava, ainda exclamou um “Heil, Hitler”, segundos antes de ter o corpo trespassado pelas balas.Na lista macabra dos nazistas, constava não só os velhos companheiros da SA. Entre os desafortunados estavam:Gustav Ritter von Kahr, ex-comissário que se tinha oposto a Hitler durante o Putsch da Cervejaria, em 1923. Kahr teve o corpo cortado por golpes de picareta e atirado em um pântano aos arredores de Dachau; padre Bernhard Stemple, profundo conhecedor e crítico do livro “Mein Kampf”, escrito por Hitler, o padre foi executado por uma bala; Kurt von Schleicher, ex-chanceler da Alemanha, especialista em engendrar intrigas políticas, foi executado com a esposa em sua casa; Gregor Strasser, um dos membros primitivos do partido nazista, que se desligara dele em 1932; Erich Klausener, líder da ação católica alemã; Franz von Papen, vice-chanceler da Alemanha, preso por ter discursado contra Hitler e o nazismo, foi anistiado por Hitler, sendo proibido de comentar o ocorrido; Herbert von Bose, secretário de Papen, não teve a mesma sorte, sendo executado pelos nazistas; Edgard Jung, sócio de Papen e autor do seu discurso contra os nazistas, também foi executado.Willi Schmidt, crítico de música de um jornal de Munique, foi preso em sua casa quando tocava violoncelo. Levado por quatro homens da SS, foi executado por engano, sendo confundindo com outro Willi Schmidt da lista. O seu corpo foi devolvido à família em caixão fechado, proibido de ser aberto, por ordem da Gestapo.Ernst Röhm foi mantido na prisão de Stadelheim, em Munique, até do dia 2 de julho. Hitler decidiu que o ex-amigo e companheiro fosse sentenciado com a pena de morte. Dois oficiais da SS, entre eles Theodor Eicke, que se tornaria mais tarde, chefe do campo de concentração de Dachau, foram enviados por Hitler à cela de Röhm. Levaram ao líder da SA uma pistola e dez minutos para que ele se matasse. Röhm recusou-se a cometer suicídio, proferindo: “Se vou ser morto, deixe que o Sr. Hitler faça isso”. Após uma espera de dez minutos, vendo que nada acontecia na cela do prisioneiro, os membros da SS voltaram. Ao abrir a porta, depararam-se com Röhm de pé, completamente nu. Um dos oficiais, desconfiado daquela atitude provocativa, desferiu um tiro fulminante em Röhm. Consta que as últimas palavras do ex-líder nazista teriam sido: “Mein Führer!”
A Alemanha Aplaude a Noite das Facas Longas
Após o expurgo, vários membros da SA abandonaram qualquer idéia de oposição a Hitler e às lideranças do partido nazista. Hitler justificou as mortes como um ato de defesa do Estado, ameaçado por uma tentativa sanguinária de golpe promovida pelos líderes da SA. Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda, plantou a idéia da conspiração em todos os órgãos de notícia alemães. Göring ordenou que todos os documentos dos dois últimos dias que precederam à “Noite das Facas Longas”, fossem queimados.Ao discursar à Nação, em 14 de julho, Hitler mostrou-se como um salvador da ameaça à soberania da Alemanha e aos costumes do seu povo. Foi aplaudido pelo exército alemão e por grande parte da população. Hitler proibiu na SA a prática de homossexualismo, conduta comum naquela organização, até então sabida e tolerada por ele. Proibiu os banquetes, a embriaguez e a irreverência dentro da milícia. Nomeou Victor Lutze para assumir o lugar de Ernst Röhm. Com a morte de Röhm e sob a direção de Lutze, a milícia foi perdendo gradualmente a sua importância e os seus membros.A “Noite das Facas Longas” serviu para que Hitler e o regime nazista, no início da sua implantação, fossem consolidados e que se acabasse a autonomia de várias entidades em relação ao poder centralizado do führer. A operação elucidou aos alemães que qualquer oposição ao regime seria punida com a morte. Devido à queima total dos arquivos, jamais ficou claro o número de mortos na chacina da “Noite das Facas Longas”, há quem aponte 85 mortos, há os que defendem entre 200 e 250 vítimas. Mais tarde, teorias foram defendas de que a suposta homossexualidade de Hitler fosse a verdadeira causa do massacre aos membros da SA. Desde então, o homossexualismo foi perseguido na Alemanha nazista, levando à prisão e aos campos de concentração milhares de pessoas. Seja qual for a causa, a “Noite das Facas Longas” representou a execução de homens sanguinários, por seus velhos companheiros de luta, ainda mais sanguinários e atrozes.
simbologia dos Comandos da Morte, os terríveis Totenkopfverbände, os esquadrões mais sádicos da SS, que tomavam conta dos campos de extermínio. Quem duvidar, procure " The enciclopedia of the Third Reich", editada por Christian Zentner e Frideman Bedürtig, abra à página 902 e veja com seus próprios olhos.
Só foi eliminado em 1994
Luxuria contra o que é natural, realizada entre pessoas do sexo masculino e entre homem e animal
Em fevereiro de 37 e novebro de 1940
Em fevereiro de 37 e novebro de 1940
O Parágrafo 175 tornou-se uma desculpa para efetivar prisões. Bastava alguém ter dado uma olhada suspeita para alguém do mesmo sexo para ser acusado e preso
Rudolf brazda
Tatuagens com motivos neonazistas registradas pela polícia de São Paulo 2011
25 gangues apavoram gays e negros nas ruas da cidadePolícia Civil de São Paulo identifica 200 integrantes de grupos extremistasSkinheads entre 16 e 28 anos são investigados por "crimes de ódio" que deram origem a 130 inquéritos policiaisLAURA CAPRIGLIONEDE SÃO PAULO Eles são jovens, com idades entre 16 e 28 anos.Têm ensino fundamental e médio. Pertencem, em sua maioria, às classes C e D.Usam coturnos com biqueiras de aço ou tênis de cano alto, jeans e camisetas.São brancos e pardos -negros, não. Cultuam Hitler, suásticas e o número 88.A oitava letra do alfabeto é o H; HH dá "Heil, Hitler", a saudação dos nazistas.Consomem baldes de álcool. As outras drogas têm apenas uso marginal.Ostentam tatuagens enormes em que se leem "Ódio", "Hate", ou "Ame odiar".A propósito, odeiam gays e negros. São de direita.Gostam de bater, bater e bater. E de brigar.O perfil dessa turma, auto-denominada skinheads por influência do movimento surgido na Inglaterra durante os anos 1960, quem traçou foi a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.No total, a Decradi já identificou 200 membros de 25 gangues com nomes como Combate RAC (Rock Against Communism- rock contra o comunismo, em português) e Front 88 (sempre o 88).São integrantes desses grupos que aparecem com mais frequência como agressores de negros, gays e em pancadarias entre torcidas organizadas, quando encarnam a faceta "hooligan".Também a exemplo do que ocorre na Europa, skinheads são especialistas em quebra-quebra entre torcedores. "FAIXA DE GAZA"A delegada Margarette Correia Barreto, titular da Decradi, é quem lidera o esforço de identificação dessas gangues. Atualmente, na delegacia, há 130 inquéritos envolvendo os "crimes de ódio"- motivados por preconceito contra um grupo social."O alcance e a repercussão desses ataques, entretanto, é muito maior do que em um crime comum. Se um homossexual é atingido, todo o grupo sente-se atingido", exemplifica a delegada do Decradi. "É uma comoção."Pelo levantamento da polícia, o foco dos "crimes de ódio" é a região da avenida Paulista e da rua Augusta, na região central da cidade. Segundo a delegada, ali é "a nossa faixa de Gaza".O motivo é que a área tem a maior concentração de bares frequentados por gays e por skinheads -cada turma no seu reduto, mas todos muito perto uns dos outros. "Eles acabam se encontrando pela rua", diz a delegada
Material neonazista aprendido pela policia de sp
(Homossexuais prisioneiros do campo de concentração nazista de Sachsenhausen em 1938)
Helene Gotthold com seus dois filhos, Gerd e Gisela, em 1936. Presa várias vezes por desafiar a proibição nazista sobre as atividades das Testemunhas de Jeová, Helene foi condenada à morte e decapitada em 8 de dezembro de 1944, em Berlim. Gerd e Gisela sobreviveram.
O Papa Bento XVI defende a canonização de Pio XII
Filho de um policial e de uma dona de casa, Joseph Ratzinger, nome de batismo do Papa Ben(i)to XV, nasceu na Alemanha em em 16 de abril de 1927. Deu o seu primeiro passo para sua carreira eclesiástica entrando para o pequeno seminário de Traunstein no ano de 1939, aos 12 anos.Fato é que, aos 16, em 1943, Ratzinger e seus colegas de seminário foram convocados para o Flak [corporação antiaérea], responsável pela proteção de uma fábrica da BMW em Munique. No ano seguinte, quando atingiu a idade militar, Ratzinger foi liberado da Flak e voltou para casa. Mas, em novembro do mesmo ano alistou-se no treinamento básico da infantaria alemã, mas, por motivos de doença (?), foi dispensado da maioria das obrigações militares severas.No final de abril de 1945, com a aproximação das forças aliadas (vendo que o circo ia queimar de vez), Ratzinger desertou do Exército. Quando os americanos finalmente chegaram a seu vilarejo, eles resolveram estabelecer um quartel-general na casa de Ratzinger - que foi identificado como um soldado alemão e preso num campo para prisioneiros de guerra. Em junho do mesmo ano foi libertado.No dia 29 de junho de 1951, Ratzinger e seu irmão foram ordenados padres.Vale lembrar que, como cardeal, durante o pontificado de João Paulo II, Ratzinger foi durante 23 anos o guardião da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, órgão que ficou no lugar do antigo tribunal da Inquisição
A Roma pagã, com seu capitólio, bulevares e arcos triunfais, forneceu o modelo para a nova Berlin, “Germania”, o grandioso capitólio, seria o centro de seu império europeu
Olimpiadas de berlin 1936
MATERIAL EDUCATIVO PARA CRIANÇAS
Aos olhos nazistas, os judeus formavam uma nação internacional e eram, portanto mais perigosos que qualquer estrangeiro, por corroer a Alemanha por dentro, como uma infecção. Eram cogumelos venenosos!!!
O Parlamento alemão, o Reichstag, formado por integrantes do Partido Nazista aprovou as Leis de Nuremberg defendidas e propostas por Hitler:Lei concernente à bandeira. Dispõe que as cores da bandeira alemã são preta, vermelha e branca, contendo a cruz suástica.Lei das modalidades sobre a cidadania e a nacionalidade. Estabelece uma distinção entre o "cidadão do Reich" , detentor de plenos direitos políticos e civís e "cidadão do Estado". Para ser Reichsbürger, a pessoa precisa provar que possui sangue alemão ou assemelhado e comprovar, através da manifestação da vontade e de ações, que servirá com fidelidade ao povo e ao Reich alemão.Lei pela proteção do sangue e pela honra alemã. Convencido de que a pureza do sangue alemão é condição prévia da conservação do povo alemão e animado na vontade inflexível de garantir para sempre o futuro da nacionalidade alemã, o Reichstang promulga a lei nas seguintes condições: São proibidos os casamentos ou qualquer relação extra-conjugal entre judeus e cidadãos de sangue alemão. Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão com menos de 45 anos. Os Judeus são proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich. São previstos trabalhos forçados, multas e até prisões para casos de infração à lei.As leis foram assinadas pelo chanceler do Reich e os ministros do Interior e Justiça.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, etc.)
A Noite dos cristais (alemão Reichskristallnacht ou simplesmente kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversas partes da Alemanha e da Áustria, então sob o Terceiro Reich. Tratou-se de pogroms, de destruições de sinagogas, de lojas, de habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados a campos de concentração.
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Na verdade, as reações da população foram pouco favoráveis, pois os alemães não apreciam que se ataque ou tome a propriedade alheia. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente.
Cinicamente, a alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, etc.) resultantes deste episódio de violência racista.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, etc.)
A Noite dos cristais (alemão Reichskristallnacht ou simplesmente kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversas partes da Alemanha e da Áustria, então sob o Terceiro Reich. Tratou-se de pogroms, de destruições de sinagogas, de lojas, de habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados a campos de concentração.
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Na verdade, as reações da população foram pouco favoráveis, pois os alemães não apreciam que se ataque ou tome a propriedade alheia. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente.
Cinicamente, a alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, etc.) resultantes deste episódio de violência racista.
Suberbio de Berlin onde foi decidido a solução final
A Noite dos cristais (alemão Reichskristallnacht ou simplesmente kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversas partes da Alemanha e da Áustria, então sob o Terceiro Reich. Tratou-se de pogroms, de destruições de sinagogas, de lojas, de habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados a campos de concentração.
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Na verdade, as reações da população foram pouco favoráveis, pois os alemães não apreciam que se ataque ou tome a propriedade alheia. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente.
Cinicamente, a alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, etc.) resultantes deste episódio de violência racista.
A expressão surgiu em 1872, em um livro de mesmo nome escrito pelo nacionalista alemão Lorenz Diefenbach, e foi adotada como slogan pela República de Weimar em 1928 para impulsionar as políticas contra o desemprego e a crise do entreguerras. Quando os nazistas assumiram em 1933, aproveitaram o slogan.
A frase "O trabalho liberta" converteu-se em símbolo da estratégia nazista para enganar suas vítimas com a falsa sensação de que eram trazidas ali para trabalhos forçados, e não para serem executadas.
Bergen-Belsen 1945
Bergen-Belsen 1945
Foi encomendado por hitler em 1934 ao engenheiro Ferdinad Porsche