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CLUBES DE CIÊNCIAS
IMPORTÂNCIA NA INICIAÇÃO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA
Gisele Moraes Buch
Alfabetização Científica
O que é isso? Para que serve?
• A alfabetização científica se trata da capacidade de
leitura e compreensão da linguagem que traduz e
explica (pelo menos em parte) o mundo em que
vivemos.
• O nosso mundo está escrito em uma linguagem
chamada… CIÊNCIA!
E o que é Ciência?
• A Ciência é uma linguagem que traduz o modo como
estudamos e compreendemos a natureza.
• Mais que isso, compreendê-la tem uma dimensão
utilitarista e traz diversas vantagens.
-> Alfabetizados científicamente
Chassot (2006)
Alfabetização Científica
PERIGO – produto tóxico
Alfabetização Científica
• Compreendendo códigos
Alfabetização Científica
Como ocorre?
• É preciso estimular o estudante através de um ensino
diferenciado onde ele participa de forma significativa e
efetiva do seu processo de construção do conhecimento.
 Se torna sujeito do seu processo de aprendizagem
• Não se limita, apenas, a resolver problemas e responder
questionamentos.
Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Os estudantes são naturalmente curiosos e
dinâmicos;
• Quando essas importantes características são
reprimidas - atividades mecânicas - a construção do
conhecimento se torna desinteressantes e pode
frustrar os envolvidos.
Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Para aprender ciências, o estudante precisa ser
instigado, ter aguçada a curiosidade e o interesse pela
ciência cotidiana;
• Sem conexões com nossas experiências anteriores,
não produzimos conhecimento. É preciso estabelecer
relações, para que se forme uma rede de conceitos
(Ramos, 2008).
Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Atividades diferenciadas que contemplem diferentes
aspectos:
• Conceitual: aprendizagem dos conceitos científicos e traz
significado às suas vivências cotidianas.
• Pessoal/Vocacional: observar suas qualidades e interesses,
permitindo criar inclinações adequadas.
• Social: ocorre por intermédio de atividades em grupo
A lniciação Científica
• Processo que oferece um conjunto de conhecimentos
considerados indispensáveis para estudantes, nas técnicas e
nas tradições da ciência – o “fazer ciência”;
• Pode ser um processo independente de uma atividade
experimental;
 Para investigar é preciso pensar sobre o que pode ser
feito e decidir sobre as coisas que podem ser alteradas;
 Proporciona o desenvolvimento de um conjunto de
habilidades do estudante.
A lniciação Científica
Atividades de iniciação científica
• Envolvem procedimentos como:
Observação;
 Pesquisa;
Análise;
Levantamento de hipóteses;
Registros dos dados obtidos;
 Discussão dos resultados;
Respostas aos questionamentos levantados,
Conduz, portanto, os estudantes à prática do pensamento.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Espaço de educação não formal, onde estudantes mais
interessados se reúnem, no contraturno, em torno de temas,
atividades ou problemas específicos;
• Sempre coordenados e orientados por um professor
qualificado;
• Local onde todos podem trocar ideias e realizar suas
reuniões, além de desenvolver pesquisas com temas
científicos dentro da própria comunidade.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus objetivos:
• Incentivar o estudo de temas da ciência -> desenvolver uma
atitude científica;
• Inserir os estudantes na prática do “fazer ciência” através da
iniciação científica;
• Estender suas ações e atender sua comunidade;
• Desenvolver a solidariedade, a persistência, o respeito pelas
ideias e a tolerância;
• Despertar atitudes de respeito para com o próximo e o meio
ambiente;
• Incentivar a prática da leitura e da escrita como instrumentos
fundamentais de comunicação das ideias;
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seu local de funcionamento
• Disponibilidade de uma sala e materiais permanentes;
• Mesas e cadeiras;
• Computador, internet e impressora;
• Caracterização do espaço como um Clube de Ciências;
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seu local de funcionamento
Clube de Ciências – Projeto ENERBIO
Fonte: registro da pesquisadora
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus sócios:
O Professor Coordenador
• Orientador das atividades;
• Mediador dos conhecimentos;
• Auxiliador no desenvolvimento de habilidades cognitivas e de
raciocínio científico, de habilidades experimentais e de resolução
de problemas, de atitudes e valores.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus sócios:
O Estudante Clubista
• Interesse pela ciência;
• Disponibilidade para participação;
• Responsabilidade;
• Envolvimento em questões sociais e pessoais, onde trabalha
sua autoconfiança despertando vocações, liderança, respeito ao
próximo.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos
Santos (2008) propõe que as atividades desenvolvidas
no Clube de Ciências podem estar relacionadas com
conteúdos trabalhados em sala de aula. O Importante é
não repetir no Clube, as atividades tradicionais.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Estabelecer e definição de objetivos e metas;
Organizar os estudantes para as ações determinadas;
Experimentos a partir de temas sugeridos pelos
estudantes;
Pesquisas sobre assuntos científicos de destaque;
 Projetos que desenvolvem o bem da comunidade e
qualidade de vida;
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Definir o tema com o grupo: Gato de luz;
Estabelecer os objetivos da pesquisa para as etapas seguintes: local
de filmagem, sequência das cenas, tempo de duração da filmagem e
recursos necessários como máquina filmadora.
Requer imaginação, trabalho em grupo, responsabilidade, persistência
e sensibilidade estética. É preciso a supervisão do professor
coordenador, para orientar o trabalho segundo os objetivos iniciais
apresentados aos estudantes e outros objetivos que podem ser
traçados juntamente com eles.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Algumas metas que podem ser definidas para a realização de um
trabalho como este:
• Conhecer a realidade da comunidade em relação à eletricidade
clandestina fazendo um levantamento na região;
• Pesquisar sobre os ricos da prática;
• Desenvolver um vídeo informativo sobre os riscos e perigos do
“gato”;
• Alertar a comunidade;
• Desenvolver parcerias interdisciplinares.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Recursos e desenvolvimento: Para a concretização da etapa II, é
preciso câmera digital para captar as filmagens. Para a etapa III –
edição - poderá ser montada com a utilização do programa Movie-
Maker, presente entre os programas do Windows de fácil utilização.
Com o programa Movie-Maker se procede à montagem das
sequências, se acrescenta som e títulos além de outros efeitos
especiais.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Síntese e comunicação: Certamente as produções merecerão ser
exibidas para a escola – pense em convidar os pais para prestigiarem
também. Sugerimos que o Clube organize uma sessão de cinema para
uma avant-primière dos estudantes, diretores mirins. Divulgue também
no mural, boletim informativo ou blog do Clube (MENEZES, 2012).
.
Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• O Clubes de Ciências pode ser compreendido como uma proposta
que visa incrementar o ensino de ciências;
• Almejamos que nossos estudantes possuam uma emancipação
social e cultural, através da formação científica, possibilitando uma
compreensão da realidade muito mais completa e interessante;
• Os estudantes precisam utilizar os conhecimentos científicos como
instrumentos que ofereçam novos significados e percepções sobre o
mundo.
Referências
BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BUCH, G.M.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da Rede
Municipal de Ensino de Blumenau (SC). Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v.08, n. 01, p.56-70, 2013. Disponível em:
<http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014.
CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p, il.
________, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2006. 438 p. (Educação em
química).
LONGHI, A.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências, o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e
iniciação cientifica numa rede municipal de ensino, Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencia, Espanha, v.11, n.03, p.547-564,
2012. Disponível em: < http://www.saum.uvigo.es/reec/volumenes/volumen11/REEC_11_3_4_ex650.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014
MANCUSO, R.; LIMA, V. M. R.; BANDEIRA, V. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS,
1996.
MASSI, L.; QUEIROZ, S. L. Estudos sobre iniciação científica no Brasil: Uma revisão. Cadernos de Pesquisa. v. 40, n. 139, p. 173-
197, 2010.
MENEZES, C. Clubes de Ciências: contribuições para a educação científica nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau
– SC. 2012. 108 f.. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática). Universidade Regional de
Blumenau, Blumenau, 2012.
RAMOS, M. G. A problematização necessária no ensino de ciências e o livro didático. In: BORGES, R. M. R.; BASSO, N. R. S.; FILHO,
J. B. (Org.). Propostas interativas na educação científica e tecnológica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 176 p.
WARD, H.; et. al. Ensino de Ciências – Porto Alegre: Artmed, 2010.

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2 junho - Gisele Buch (1).ppt

  • 1. CLUBES DE CIÊNCIAS IMPORTÂNCIA NA INICIAÇÃO E FORMAÇÃO CIENTÍFICA Gisele Moraes Buch
  • 2. Alfabetização Científica O que é isso? Para que serve? • A alfabetização científica se trata da capacidade de leitura e compreensão da linguagem que traduz e explica (pelo menos em parte) o mundo em que vivemos. • O nosso mundo está escrito em uma linguagem chamada… CIÊNCIA!
  • 3. E o que é Ciência? • A Ciência é uma linguagem que traduz o modo como estudamos e compreendemos a natureza. • Mais que isso, compreendê-la tem uma dimensão utilitarista e traz diversas vantagens. -> Alfabetizados científicamente Chassot (2006) Alfabetização Científica
  • 4. PERIGO – produto tóxico Alfabetização Científica • Compreendendo códigos
  • 5. Alfabetização Científica Como ocorre? • É preciso estimular o estudante através de um ensino diferenciado onde ele participa de forma significativa e efetiva do seu processo de construção do conhecimento.  Se torna sujeito do seu processo de aprendizagem • Não se limita, apenas, a resolver problemas e responder questionamentos.
  • 6. Alfabetização Científica Como ocorre? • Os estudantes são naturalmente curiosos e dinâmicos; • Quando essas importantes características são reprimidas - atividades mecânicas - a construção do conhecimento se torna desinteressantes e pode frustrar os envolvidos.
  • 7. Alfabetização Científica Como ocorre? • Para aprender ciências, o estudante precisa ser instigado, ter aguçada a curiosidade e o interesse pela ciência cotidiana; • Sem conexões com nossas experiências anteriores, não produzimos conhecimento. É preciso estabelecer relações, para que se forme uma rede de conceitos (Ramos, 2008).
  • 8. Alfabetização Científica Como ocorre? • Atividades diferenciadas que contemplem diferentes aspectos: • Conceitual: aprendizagem dos conceitos científicos e traz significado às suas vivências cotidianas. • Pessoal/Vocacional: observar suas qualidades e interesses, permitindo criar inclinações adequadas. • Social: ocorre por intermédio de atividades em grupo
  • 9. A lniciação Científica • Processo que oferece um conjunto de conhecimentos considerados indispensáveis para estudantes, nas técnicas e nas tradições da ciência – o “fazer ciência”; • Pode ser um processo independente de uma atividade experimental;  Para investigar é preciso pensar sobre o que pode ser feito e decidir sobre as coisas que podem ser alteradas;  Proporciona o desenvolvimento de um conjunto de habilidades do estudante.
  • 10. A lniciação Científica Atividades de iniciação científica • Envolvem procedimentos como: Observação;  Pesquisa; Análise; Levantamento de hipóteses; Registros dos dados obtidos;  Discussão dos resultados; Respostas aos questionamentos levantados, Conduz, portanto, os estudantes à prática do pensamento.
  • 11. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Espaço de educação não formal, onde estudantes mais interessados se reúnem, no contraturno, em torno de temas, atividades ou problemas específicos; • Sempre coordenados e orientados por um professor qualificado; • Local onde todos podem trocar ideias e realizar suas reuniões, além de desenvolver pesquisas com temas científicos dentro da própria comunidade.
  • 12. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Seus objetivos: • Incentivar o estudo de temas da ciência -> desenvolver uma atitude científica; • Inserir os estudantes na prática do “fazer ciência” através da iniciação científica; • Estender suas ações e atender sua comunidade; • Desenvolver a solidariedade, a persistência, o respeito pelas ideias e a tolerância; • Despertar atitudes de respeito para com o próximo e o meio ambiente; • Incentivar a prática da leitura e da escrita como instrumentos fundamentais de comunicação das ideias;
  • 13. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Seu local de funcionamento • Disponibilidade de uma sala e materiais permanentes; • Mesas e cadeiras; • Computador, internet e impressora; • Caracterização do espaço como um Clube de Ciências;
  • 14. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Seu local de funcionamento Clube de Ciências – Projeto ENERBIO Fonte: registro da pesquisadora
  • 15. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Seus sócios: O Professor Coordenador • Orientador das atividades; • Mediador dos conhecimentos; • Auxiliador no desenvolvimento de habilidades cognitivas e de raciocínio científico, de habilidades experimentais e de resolução de problemas, de atitudes e valores.
  • 16. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Seus sócios: O Estudante Clubista • Interesse pela ciência; • Disponibilidade para participação; • Responsabilidade; • Envolvimento em questões sociais e pessoais, onde trabalha sua autoconfiança despertando vocações, liderança, respeito ao próximo.
  • 17. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos Santos (2008) propõe que as atividades desenvolvidas no Clube de Ciências podem estar relacionadas com conteúdos trabalhados em sala de aula. O Importante é não repetir no Clube, as atividades tradicionais.
  • 18. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos: Estabelecer e definição de objetivos e metas; Organizar os estudantes para as ações determinadas; Experimentos a partir de temas sugeridos pelos estudantes; Pesquisas sobre assuntos científicos de destaque;  Projetos que desenvolvem o bem da comunidade e qualidade de vida;
  • 19. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos: Atividade: Luz, câmera, ciência! Definir o tema com o grupo: Gato de luz; Estabelecer os objetivos da pesquisa para as etapas seguintes: local de filmagem, sequência das cenas, tempo de duração da filmagem e recursos necessários como máquina filmadora. Requer imaginação, trabalho em grupo, responsabilidade, persistência e sensibilidade estética. É preciso a supervisão do professor coordenador, para orientar o trabalho segundo os objetivos iniciais apresentados aos estudantes e outros objetivos que podem ser traçados juntamente com eles.
  • 20. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos: Atividade: Luz, câmera, ciência! Algumas metas que podem ser definidas para a realização de um trabalho como este: • Conhecer a realidade da comunidade em relação à eletricidade clandestina fazendo um levantamento na região; • Pesquisar sobre os ricos da prática; • Desenvolver um vídeo informativo sobre os riscos e perigos do “gato”; • Alertar a comunidade; • Desenvolver parcerias interdisciplinares.
  • 21. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos: Atividade: Luz, câmera, ciência! Recursos e desenvolvimento: Para a concretização da etapa II, é preciso câmera digital para captar as filmagens. Para a etapa III – edição - poderá ser montada com a utilização do programa Movie- Maker, presente entre os programas do Windows de fácil utilização. Com o programa Movie-Maker se procede à montagem das sequências, se acrescenta som e títulos além de outros efeitos especiais.
  • 22. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • Suas atividades e projetos: Atividade: Luz, câmera, ciência! Síntese e comunicação: Certamente as produções merecerão ser exibidas para a escola – pense em convidar os pais para prestigiarem também. Sugerimos que o Clube organize uma sessão de cinema para uma avant-primière dos estudantes, diretores mirins. Divulgue também no mural, boletim informativo ou blog do Clube (MENEZES, 2012). .
  • 23. Clube de Ciências Um espaço diferenciado para o ensino. • O Clubes de Ciências pode ser compreendido como uma proposta que visa incrementar o ensino de ciências; • Almejamos que nossos estudantes possuam uma emancipação social e cultural, através da formação científica, possibilitando uma compreensão da realidade muito mais completa e interessante; • Os estudantes precisam utilizar os conhecimentos científicos como instrumentos que ofereçam novos significados e percepções sobre o mundo.
  • 24. Referências BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. BUCH, G.M.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da Rede Municipal de Ensino de Blumenau (SC). Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v.08, n. 01, p.56-70, 2013. Disponível em: <http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014. CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p, il. ________, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2006. 438 p. (Educação em química). LONGHI, A.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências, o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e iniciação cientifica numa rede municipal de ensino, Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencia, Espanha, v.11, n.03, p.547-564, 2012. Disponível em: < http://www.saum.uvigo.es/reec/volumenes/volumen11/REEC_11_3_4_ex650.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014 MANCUSO, R.; LIMA, V. M. R.; BANDEIRA, V. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996. MASSI, L.; QUEIROZ, S. L. Estudos sobre iniciação científica no Brasil: Uma revisão. Cadernos de Pesquisa. v. 40, n. 139, p. 173- 197, 2010. MENEZES, C. Clubes de Ciências: contribuições para a educação científica nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau – SC. 2012. 108 f.. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática). Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2012. RAMOS, M. G. A problematização necessária no ensino de ciências e o livro didático. In: BORGES, R. M. R.; BASSO, N. R. S.; FILHO, J. B. (Org.). Propostas interativas na educação científica e tecnológica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 176 p. WARD, H.; et. al. Ensino de Ciências – Porto Alegre: Artmed, 2010.