2. Alfabetização Científica
O que é isso? Para que serve?
• A alfabetização científica se trata da capacidade de
leitura e compreensão da linguagem que traduz e
explica (pelo menos em parte) o mundo em que
vivemos.
• O nosso mundo está escrito em uma linguagem
chamada… CIÊNCIA!
3. E o que é Ciência?
• A Ciência é uma linguagem que traduz o modo como
estudamos e compreendemos a natureza.
• Mais que isso, compreendê-la tem uma dimensão
utilitarista e traz diversas vantagens.
-> Alfabetizados científicamente
Chassot (2006)
Alfabetização Científica
5. Alfabetização Científica
Como ocorre?
• É preciso estimular o estudante através de um ensino
diferenciado onde ele participa de forma significativa e
efetiva do seu processo de construção do conhecimento.
Se torna sujeito do seu processo de aprendizagem
• Não se limita, apenas, a resolver problemas e responder
questionamentos.
6. Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Os estudantes são naturalmente curiosos e
dinâmicos;
• Quando essas importantes características são
reprimidas - atividades mecânicas - a construção do
conhecimento se torna desinteressantes e pode
frustrar os envolvidos.
7. Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Para aprender ciências, o estudante precisa ser
instigado, ter aguçada a curiosidade e o interesse pela
ciência cotidiana;
• Sem conexões com nossas experiências anteriores,
não produzimos conhecimento. É preciso estabelecer
relações, para que se forme uma rede de conceitos
(Ramos, 2008).
8. Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Atividades diferenciadas que contemplem diferentes
aspectos:
• Conceitual: aprendizagem dos conceitos científicos e traz
significado às suas vivências cotidianas.
• Pessoal/Vocacional: observar suas qualidades e interesses,
permitindo criar inclinações adequadas.
• Social: ocorre por intermédio de atividades em grupo
9. A lniciação Científica
• Processo que oferece um conjunto de conhecimentos
considerados indispensáveis para estudantes, nas técnicas e
nas tradições da ciência – o “fazer ciência”;
• Pode ser um processo independente de uma atividade
experimental;
Para investigar é preciso pensar sobre o que pode ser
feito e decidir sobre as coisas que podem ser alteradas;
Proporciona o desenvolvimento de um conjunto de
habilidades do estudante.
10. A lniciação Científica
Atividades de iniciação científica
• Envolvem procedimentos como:
Observação;
Pesquisa;
Análise;
Levantamento de hipóteses;
Registros dos dados obtidos;
Discussão dos resultados;
Respostas aos questionamentos levantados,
Conduz, portanto, os estudantes à prática do pensamento.
11. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Espaço de educação não formal, onde estudantes mais
interessados se reúnem, no contraturno, em torno de temas,
atividades ou problemas específicos;
• Sempre coordenados e orientados por um professor
qualificado;
• Local onde todos podem trocar ideias e realizar suas
reuniões, além de desenvolver pesquisas com temas
científicos dentro da própria comunidade.
12. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus objetivos:
• Incentivar o estudo de temas da ciência -> desenvolver uma
atitude científica;
• Inserir os estudantes na prática do “fazer ciência” através da
iniciação científica;
• Estender suas ações e atender sua comunidade;
• Desenvolver a solidariedade, a persistência, o respeito pelas
ideias e a tolerância;
• Despertar atitudes de respeito para com o próximo e o meio
ambiente;
• Incentivar a prática da leitura e da escrita como instrumentos
fundamentais de comunicação das ideias;
13. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seu local de funcionamento
• Disponibilidade de uma sala e materiais permanentes;
• Mesas e cadeiras;
• Computador, internet e impressora;
• Caracterização do espaço como um Clube de Ciências;
14. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seu local de funcionamento
Clube de Ciências – Projeto ENERBIO
Fonte: registro da pesquisadora
15. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus sócios:
O Professor Coordenador
• Orientador das atividades;
• Mediador dos conhecimentos;
• Auxiliador no desenvolvimento de habilidades cognitivas e de
raciocínio científico, de habilidades experimentais e de resolução
de problemas, de atitudes e valores.
16. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Seus sócios:
O Estudante Clubista
• Interesse pela ciência;
• Disponibilidade para participação;
• Responsabilidade;
• Envolvimento em questões sociais e pessoais, onde trabalha
sua autoconfiança despertando vocações, liderança, respeito ao
próximo.
17. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos
Santos (2008) propõe que as atividades desenvolvidas
no Clube de Ciências podem estar relacionadas com
conteúdos trabalhados em sala de aula. O Importante é
não repetir no Clube, as atividades tradicionais.
18. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Estabelecer e definição de objetivos e metas;
Organizar os estudantes para as ações determinadas;
Experimentos a partir de temas sugeridos pelos
estudantes;
Pesquisas sobre assuntos científicos de destaque;
Projetos que desenvolvem o bem da comunidade e
qualidade de vida;
19. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Definir o tema com o grupo: Gato de luz;
Estabelecer os objetivos da pesquisa para as etapas seguintes: local
de filmagem, sequência das cenas, tempo de duração da filmagem e
recursos necessários como máquina filmadora.
Requer imaginação, trabalho em grupo, responsabilidade, persistência
e sensibilidade estética. É preciso a supervisão do professor
coordenador, para orientar o trabalho segundo os objetivos iniciais
apresentados aos estudantes e outros objetivos que podem ser
traçados juntamente com eles.
20. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Algumas metas que podem ser definidas para a realização de um
trabalho como este:
• Conhecer a realidade da comunidade em relação à eletricidade
clandestina fazendo um levantamento na região;
• Pesquisar sobre os ricos da prática;
• Desenvolver um vídeo informativo sobre os riscos e perigos do
“gato”;
• Alertar a comunidade;
• Desenvolver parcerias interdisciplinares.
21. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Recursos e desenvolvimento: Para a concretização da etapa II, é
preciso câmera digital para captar as filmagens. Para a etapa III –
edição - poderá ser montada com a utilização do programa Movie-
Maker, presente entre os programas do Windows de fácil utilização.
Com o programa Movie-Maker se procede à montagem das
sequências, se acrescenta som e títulos além de outros efeitos
especiais.
22. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Suas atividades e projetos:
Atividade: Luz, câmera, ciência!
Síntese e comunicação: Certamente as produções merecerão ser
exibidas para a escola – pense em convidar os pais para prestigiarem
também. Sugerimos que o Clube organize uma sessão de cinema para
uma avant-primière dos estudantes, diretores mirins. Divulgue também
no mural, boletim informativo ou blog do Clube (MENEZES, 2012).
.
23. Clube de Ciências
Um espaço diferenciado para o ensino.
• O Clubes de Ciências pode ser compreendido como uma proposta
que visa incrementar o ensino de ciências;
• Almejamos que nossos estudantes possuam uma emancipação
social e cultural, através da formação científica, possibilitando uma
compreensão da realidade muito mais completa e interessante;
• Os estudantes precisam utilizar os conhecimentos científicos como
instrumentos que ofereçam novos significados e percepções sobre o
mundo.
24. Referências
BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BUCH, G.M.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da Rede
Municipal de Ensino de Blumenau (SC). Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v.08, n. 01, p.56-70, 2013. Disponível em:
<http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014.
CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p, il.
________, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2006. 438 p. (Educação em
química).
LONGHI, A.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências, o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e
iniciação cientifica numa rede municipal de ensino, Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencia, Espanha, v.11, n.03, p.547-564,
2012. Disponível em: < http://www.saum.uvigo.es/reec/volumenes/volumen11/REEC_11_3_4_ex650.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014
MANCUSO, R.; LIMA, V. M. R.; BANDEIRA, V. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS,
1996.
MASSI, L.; QUEIROZ, S. L. Estudos sobre iniciação científica no Brasil: Uma revisão. Cadernos de Pesquisa. v. 40, n. 139, p. 173-
197, 2010.
MENEZES, C. Clubes de Ciências: contribuições para a educação científica nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau
– SC. 2012. 108 f.. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática). Universidade Regional de
Blumenau, Blumenau, 2012.
RAMOS, M. G. A problematização necessária no ensino de ciências e o livro didático. In: BORGES, R. M. R.; BASSO, N. R. S.; FILHO,
J. B. (Org.). Propostas interativas na educação científica e tecnológica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 176 p.
WARD, H.; et. al. Ensino de Ciências – Porto Alegre: Artmed, 2010.