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Profa. Dra. Zoraide Santos Vieira
Assestando óculos
para ler o mundo
escolhendo alguns óculos para
olhar o mundo
 Examinemos, aqui e
agora,
um pouco cada um destes
seis mentefatos
Há diferentes perspectivas para
olharmos o mundo natural
Podemos fazê-lo com os óculos:
do senso comum,
do pensamento mágico,
dos mitos,
das religiões,
da ciência.

senso (latim sensus, -us, sentido, órgão do sentido,
faculdade de sentir, sensação, pensamento)
 bom senso: Equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos
em cada situação que se apresenta.
 senso comum: Conjunto de opiniões
ou ideias que são geralmente
aceitas numa época e num local
determinados.
Senso comum
Adianta torcer?
Pensamento mágico
Adianta torcer?
E... rezar?
Pensamento mágico
Diferentes cosmogonias:
 Por exemplo: mito de Pandora (Zeus X Prometeu)
Qual a diferença de mitos dos relatos
biblicos ou corânicos?
E ... Os mitos modernos?
Mitos
 “Se consegui enxergar tão
longe é porque me apoiei nos
ombros de outros gigantes!”
Ciência

Afinal o que é Ciência?
A Ciência é uma linguagem que traduz o modo
como estudamos e compreendemos a natureza.
Explicar o nosso mundo natural.
Assim a Ciência não trata do mundo sobrenatural!
• Mais que isso, compreendê-la tem uma dimensão
utilitarista e traz diversas vantagens.
-> Alfabetizados científicamente
Assim, destas diferentes perspectivas
(=óculos) para olharmos o mundo
natural
religiões, dos mitos, da ciência, do senso
comum, do pensamento mágico,...
Não afirmamos qual desses mentefatos culturais é o
melhor e tampouco que haja a necessidade de nos
valermos apenas de um deles.
comparando dois óculos: Ciência
e Religião
As religiões...
... afirmam a existência de
uma verdade global,
imanente, eterna, completa,
que trata tanto da natureza
como do homem. Esta verdade
tem uma exigência fulcral
para crê-la:
a FÉ.
A Ciência ...
...não tem a verdade, mas aceita algumas
verdades transitórias, provisórias em
um cenário parcial onde os humanos
não são o centro da natureza, mas
elementos da mesma. O entendimento
destas verdades – e portanto a não
crença nas mesmas –, tem uma
exigência:
a R A Z Ã O.
 1917-2003
 Prêmio Nobel de Química 1977
 por suas contribuições ao não-equilíbrio
termodinâmico, particularmente a teoria das
estruturas dissipativas
“Só tenho uma certeza:
as minhas muitas incertezas”
Ilya Prigogine

Alfabetização Científica
O que é isso? Para que serve?
• A alfabetização científica se trata da capacidade
de leitura e compreensão da linguagem que traduz
e explica (pelo menos em parte) o mundo em que
vivemos.
• O nosso mundo está escrito em uma linguagem
chamada… CIÊNCIA!

Alfabetização Científica
• Compreendendo códigos
PERIGO – produto tóxico

Alfabetização Científica
Como ocorre?
• É preciso estimular o estudante através de um
ensino diferenciado onde ele participa de forma
significativa e efetiva do seu processo de construção
do conhecimento.
 Se torna sujeito do seu processo de aprendizagem
• Não se limita, apenas, a resolver problemas e
responder questionamentos.

Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Os estudantes são naturalmente curiosos e
dinâmicos;
• Quando essas importantes características são
reprimidas - atividades mecânicas - a construção
do conhecimento se torna desinteressantes e pode
frustrar os envolvidos.

Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Para aprender ciências, o estudante precisa ser
instigado, ter aguçada a curiosidade e o interesse
pela ciência cotidiana;
• Sem conexões com nossas experiências
anteriores, não produzimos conhecimento. É
preciso estabelecer relações, para que se forme
uma rede de conceitos (RAMOS, 2008).

Alfabetização Científica
Como ocorre?
• Atividades diferenciadas que contemplem
diferentes aspectos:
• Conceitual: aprendizagem dos conceitos científicos e traz
significado às suas vivências cotidianas.
• Pessoal/Vocacional: observar suas qualidades e
interesses, permitindo criar inclinações adequadas.
• Social: ocorre por intermédio de atividades em grupo

A lniciação Científica
• Processo que oferece um conjunto de conhecimentos
considerados indispensáveis para estudantes, nas
técnicas e nas tradições da ciência – o “fazer ciência”;

A lniciação Científica
• Pode ser um processo independente de uma atividade
experimental;
 Para investigar é preciso pensar sobre o que pode ser
feito e decidir sobre as coisas que podem ser alteradas;
 Proporciona o desenvolvimento de um conjunto de
habilidades do estudante.

A lniciação Científica
Atividades de iniciação científica
• Envolvem procedimentos como:
Observação;
 Pesquisa;
Análise;
Levantamento de hipóteses;
Registros dos dados obtidos;
 Discussão dos resultados;
Respostas aos questionamentos levantados,
Conduz, portanto, os estudantes à prática do
pensamento.
Uma (quase) desilusão
“A Ciência é, também, uma
aventura que cresce por seus
próprios erros”

Ideias
Um espaço diferenciado para o ensino.
• Espaço de educação não formal, onde estudantes mais
interessados se reúnem, no contraturno, em torno de
temas, atividades ou problemas específicos;
• Sempre coordenados e orientados por um professor
qualificado;
• Local onde todos podem trocar ideias e realizar suas
reuniões, além de desenvolver pesquisas com temas
científicos dentro da própria comunidade.

Referências
BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BUCH, G.M.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da Rede
Municipal de Ensino de Blumenau (SC). Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v.08, n. 01, p.56-70, 2013. Disponível em:
<http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014.
CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p, il.
________, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2006. 438 p. (Educação em
química).
LONGHI, A.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências, o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e
iniciação cientifica numa rede municipal de ensino, Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencia, Espanha, v.11, n.03, p.547-564,
2012. Disponível em: < http://www.saum.uvigo.es/reec/volumenes/volumen11/REEC_11_3_4_ex650.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014
MANCUSO, R.; LIMA, V. M. R.; BANDEIRA, V. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS,
1996.
MASSI, L.; QUEIROZ, S. L. Estudos sobre iniciação científica no Brasil: Uma revisão. Cadernos de Pesquisa. v. 40, n. 139, p. 173-
197, 2010.
MENEZES, C. Clubes de Ciências: contribuições para a educação científica nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau
– SC. 2012. 108 f.. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática). Universidade Regional de
Blumenau, Blumenau, 2012.
RAMOS, M. G. A problematização necessária no ensino de ciências e o livro didático. In: BORGES, R. M. R.; BASSO, N. R. S.; FILHO,
J. B. (Org.). Propostas interativas na educação científica e tecnológica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 176 p.
WARD, H.; et. al. Ensino de Ciências – Porto Alegre: Artmed, 2010.

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Óculos para olhar o mundo

  • 1. Profa. Dra. Zoraide Santos Vieira
  • 3. escolhendo alguns óculos para olhar o mundo
  • 4.  Examinemos, aqui e agora, um pouco cada um destes seis mentefatos Há diferentes perspectivas para olharmos o mundo natural Podemos fazê-lo com os óculos: do senso comum, do pensamento mágico, dos mitos, das religiões, da ciência.
  • 5.  senso (latim sensus, -us, sentido, órgão do sentido, faculdade de sentir, sensação, pensamento)  bom senso: Equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação que se apresenta.  senso comum: Conjunto de opiniões ou ideias que são geralmente aceitas numa época e num local determinados. Senso comum
  • 8. Diferentes cosmogonias:  Por exemplo: mito de Pandora (Zeus X Prometeu) Qual a diferença de mitos dos relatos biblicos ou corânicos? E ... Os mitos modernos? Mitos
  • 9.  “Se consegui enxergar tão longe é porque me apoiei nos ombros de outros gigantes!” Ciência
  • 10.  Afinal o que é Ciência? A Ciência é uma linguagem que traduz o modo como estudamos e compreendemos a natureza. Explicar o nosso mundo natural. Assim a Ciência não trata do mundo sobrenatural! • Mais que isso, compreendê-la tem uma dimensão utilitarista e traz diversas vantagens. -> Alfabetizados científicamente
  • 11. Assim, destas diferentes perspectivas (=óculos) para olharmos o mundo natural religiões, dos mitos, da ciência, do senso comum, do pensamento mágico,... Não afirmamos qual desses mentefatos culturais é o melhor e tampouco que haja a necessidade de nos valermos apenas de um deles.
  • 12. comparando dois óculos: Ciência e Religião
  • 13. As religiões... ... afirmam a existência de uma verdade global, imanente, eterna, completa, que trata tanto da natureza como do homem. Esta verdade tem uma exigência fulcral para crê-la: a FÉ.
  • 14. A Ciência ... ...não tem a verdade, mas aceita algumas verdades transitórias, provisórias em um cenário parcial onde os humanos não são o centro da natureza, mas elementos da mesma. O entendimento destas verdades – e portanto a não crença nas mesmas –, tem uma exigência: a R A Z Ã O.
  • 15.  1917-2003  Prêmio Nobel de Química 1977  por suas contribuições ao não-equilíbrio termodinâmico, particularmente a teoria das estruturas dissipativas “Só tenho uma certeza: as minhas muitas incertezas” Ilya Prigogine
  • 16.  Alfabetização Científica O que é isso? Para que serve? • A alfabetização científica se trata da capacidade de leitura e compreensão da linguagem que traduz e explica (pelo menos em parte) o mundo em que vivemos. • O nosso mundo está escrito em uma linguagem chamada… CIÊNCIA!
  • 17.  Alfabetização Científica • Compreendendo códigos PERIGO – produto tóxico
  • 18.  Alfabetização Científica Como ocorre? • É preciso estimular o estudante através de um ensino diferenciado onde ele participa de forma significativa e efetiva do seu processo de construção do conhecimento.  Se torna sujeito do seu processo de aprendizagem • Não se limita, apenas, a resolver problemas e responder questionamentos.
  • 19.  Alfabetização Científica Como ocorre? • Os estudantes são naturalmente curiosos e dinâmicos; • Quando essas importantes características são reprimidas - atividades mecânicas - a construção do conhecimento se torna desinteressantes e pode frustrar os envolvidos.
  • 20.  Alfabetização Científica Como ocorre? • Para aprender ciências, o estudante precisa ser instigado, ter aguçada a curiosidade e o interesse pela ciência cotidiana; • Sem conexões com nossas experiências anteriores, não produzimos conhecimento. É preciso estabelecer relações, para que se forme uma rede de conceitos (RAMOS, 2008).
  • 21.  Alfabetização Científica Como ocorre? • Atividades diferenciadas que contemplem diferentes aspectos: • Conceitual: aprendizagem dos conceitos científicos e traz significado às suas vivências cotidianas. • Pessoal/Vocacional: observar suas qualidades e interesses, permitindo criar inclinações adequadas. • Social: ocorre por intermédio de atividades em grupo
  • 22.  A lniciação Científica • Processo que oferece um conjunto de conhecimentos considerados indispensáveis para estudantes, nas técnicas e nas tradições da ciência – o “fazer ciência”;
  • 23.  A lniciação Científica • Pode ser um processo independente de uma atividade experimental;  Para investigar é preciso pensar sobre o que pode ser feito e decidir sobre as coisas que podem ser alteradas;  Proporciona o desenvolvimento de um conjunto de habilidades do estudante.
  • 24.  A lniciação Científica Atividades de iniciação científica • Envolvem procedimentos como: Observação;  Pesquisa; Análise; Levantamento de hipóteses; Registros dos dados obtidos;  Discussão dos resultados; Respostas aos questionamentos levantados, Conduz, portanto, os estudantes à prática do pensamento.
  • 25. Uma (quase) desilusão “A Ciência é, também, uma aventura que cresce por seus próprios erros”
  • 26.  Ideias Um espaço diferenciado para o ensino. • Espaço de educação não formal, onde estudantes mais interessados se reúnem, no contraturno, em torno de temas, atividades ou problemas específicos; • Sempre coordenados e orientados por um professor qualificado; • Local onde todos podem trocar ideias e realizar suas reuniões, além de desenvolver pesquisas com temas científicos dentro da própria comunidade.
  • 27.  Referências BRASIL. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. BUCH, G.M.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências e alfabetização científica: percepções dos professores coordenadores da Rede Municipal de Ensino de Blumenau (SC). Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v.08, n. 01, p.56-70, 2013. Disponível em: <http://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID199/v8_n1_a2013.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014. CHASSOT, A. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p, il. ________, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2006. 438 p. (Educação em química). LONGHI, A.; SCHROEDER, E. Clubes de Ciências, o que pensam os professores coordenadores sobre ciência, natureza da ciência e iniciação cientifica numa rede municipal de ensino, Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciencia, Espanha, v.11, n.03, p.547-564, 2012. Disponível em: < http://www.saum.uvigo.es/reec/volumenes/volumen11/REEC_11_3_4_ex650.pdf > Acesso em: 20 mai. 2014 MANCUSO, R.; LIMA, V. M. R.; BANDEIRA, V. Clubes de Ciências: criação, funcionamento, dinamização. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996. MASSI, L.; QUEIROZ, S. L. Estudos sobre iniciação científica no Brasil: Uma revisão. Cadernos de Pesquisa. v. 40, n. 139, p. 173- 197, 2010. MENEZES, C. Clubes de Ciências: contribuições para a educação científica nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau – SC. 2012. 108 f.. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática). Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2012. RAMOS, M. G. A problematização necessária no ensino de ciências e o livro didático. In: BORGES, R. M. R.; BASSO, N. R. S.; FILHO, J. B. (Org.). Propostas interativas na educação científica e tecnológica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 176 p. WARD, H.; et. al. Ensino de Ciências – Porto Alegre: Artmed, 2010.