PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Maria-Regina_Alfabetização (2).pptx
1. “Alfabetização nos anos iniciais:
o que é preciso para que esse
direito seja assegurado”
Profa. Dra. Maria Regina Passos
2. A alfabetização é uma das maiores invenções da
espécie humana. Além de útil, é tão poderosa
que transforma nossas mentes: "Ler literalmente
muda o cérebro.
Wolf, 2018
"
4. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um
documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais
que todos os alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a
que tenham assegurados seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade
com o que preceitua o Plano Nacional de Educação
(PNE).
BNCC P.7
5. O que diz a BNCC
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação
pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de
garantir amplas oportunidades para que os alunos se
apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado
ao desenvolvimento de outras habilidades e leitura e de
escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de
letramentos.
BNCC p.59
6. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes
curriculares tematizam diversas práticas, considerando
especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais
e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois
primeiros anos desse segmento, o processo de alfabetização
deve ser o foco da ação pedagógica.
Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo
novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir
conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção
na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e
protagonismo na vida social. BNCC p.63
7. O que diz a Base Nacional Comum para a Formação
Continuada de Professores da Educação Básica
(BNC-Formação Continuada)-
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 27 DE OUTUBRO DE 2020
10. Falar, ler e escrever são atividades que
existem na espécie humana. Porém, a
natureza da fala, está na genética da
espécie humana. Ler e escrever são
criações culturais e necessitam ser
aprendidas.
11. O ato de ler acrescentou um circuito inteiramente novo ao
repertório do nosso cérebro de hominídeos. O longo processo
evolutivo de aprender a ler bem e em profundidade mudou nada
menos que a estrutura das conexões desse circuito, e isso fez
com que mudassem as conexões do cérebro, com a
consequência de transformar a natureza do pensamento humano.
Wolf, 2018, p.10
12. Ao contrário da linguagem oral, da visão ou da cognição, não
existe uma programação genética nos humanos para aprender
a ler.
Se uma criança, em qualquer parte do mundo, estiver em um
ambiente em que as pessoas a seu redor conversam umas
com as outras, sua linguagem será naturalmente ativada. O
mesmo não acontece com a leitura, que implica a aquisição de
um código simbólico completo, visual e verbal.
É uma invenção relativamente recente, em torno de 6 mil anos.
13. É preciso ampliar o repertório dos
professores, para possam ampliar o
repertório das crianças.
14. O que acontece de forma bidimensional na
escrita passa pela aprendizagem tridimensional,
não colocamos nada “para fora”, que primeiro
não esteja dentro, em nossa memória. Usar
apenas uma modalidade no processo de
alfabetização e exigir que a criança apresente
outras, é pedir que ela dê aquilo que não tem,
não experimentou e, portanto, não pode
disponibilizar, pois não está na sua memória de
longo prazo.
15. Prelúdio da alfabetização
Brincar: mobiliza áreas do cérebro ligadas a
aquisição dos conhecimentos formais.
Cantar: desenvolve o léxico e a estrutura do texto.
Desenhar: antecede à alfabetização faz parte do
processo de alfabetização
16. As áreas que vão contribuir para a alfabetização estão
relacionadas à música e ao movimento.
Trabalhar como música e movimento desenvolvem áreas do
cérebro que tem a ver com o processo de alfabetização.
• Cantar
• Brincar
• Desenhar
• Rodas de conversa
• Escrita sobre essas ações
Para a alfabetização não basta lápis e papel.
21. Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL.
Lei 14407/22 | Lei nº 14.407, de 12 de julho de 2022
https://www.mamaeplugada.com.br/escola-emburrece-criancas-geniais-21463
https://inspi.com.br/2021/10/pesquisa-da-nasa-revela-que-perdemos-a-criatividade-ao-
longo-do-tempo/
https://worldbusiness-org.translate.goog/fellows/george-land-ph-
d/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc