O documento discute conceitos básicos de epidemiologia, incluindo: (1) a definição de epidemiologia como o estudo da distribuição e determinantes de estados de saúde em populações; (2) os objetivos da epidemiologia como compreender problemas de saúde e desenvolver estratégias de prevenção e controle; (3) as aplicações da epidemiologia como vigilância em saúde pública e avaliação de intervenções.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Ricardo Alexandre
Aula de Epidemiologia clínica ministrada na FAMINAS. Discute a importância dos indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço e discute o processo Saúde-Doença
Investigação Epidemiológica de Casos, Surtos e EpidemiasVitória Giovanna
Produzido cm base no cap. 2 da 6º edição do Guia de Vigilância Epidemiológica, do Ministério da Saúde, entre outras referências, para a matéria de saúde pública, do curso de Biomedicina.
Para referenciar e dar os devidos créditos, por favor, use: VALE, Vitória Giovanna. Investigação Epidemiológica de Casos, Surtos e Epidemias (Via slide share). Disponível para acesso em:< http:// ...//>. Acesso dia
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. Professor Eliseu Alves Waldman
Disciplina de Epidemiologia I - 2007
Faculdade de Saúde Pública da USP
Epidemiologia
2. Objetivos
• Conceituar Epidemiologia
• Apontar os Principais Objetivos da Epidemiologia
•Apontar os Principais Aplicações da Epidemiologia
• Entender as Etapas do Raciocínio Epidemiológico
• Apontar as Bases da Epidemiologia Descritiva
• Como Organizar Dados Segundo Características da Pessoa,
Lugar e Tempo
• Como Elaborar Hipóteses
3. ASPECTOS CONCEITUAIS
• A epidemiologia é uma disciplina básica da
saúde pública voltada à compreensão do
processo saúde/doença no âmbito de
populações
• Como ciência a epidemiologia fundamenta-se no
raciocínio causal, como disciplina da saúde
pública, preocupa-se com o desenvolvimento de
estratégias para as ações voltadas à proteção e
promoção da saúde da comunidade
4. Incluem doenças,
causas de óbito,
comportamento como
o uso do tabaco,
adesão a condutas
preventivas e ao uso
de serviços de saúde
Inclui a vigilância,
observação,
elaboração e teste
de hipóteses,
estudos
observacionais e
experimentais
ASPECTOS CONCEITUAIS
Diz respeito à análise
segundo
características do
tempo, espaço e
classes de pessoas
afetadas
“Epidemiologia é o estudo da
freqüência, da distribuição e dos
determinantes dos
estados ou eventos relacionados à saúde
em específicas populações e a aplicação
desses estudos no controle dos problemas de
saúde”.(Last J, 2001)
5. São aquelas com características identificáveis como
associadas a determinados estados e eventos relacionados à
saúde
O trecho final da definição torna explícito os objetivos da
epidemiologia, ou seja, a aplicação desses estudos
na prevenção e controle dos problemas de saúde
ESPECÍFICAS POPULAÇÕES
6. APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
•Identificação, quantificação e caracterização de danos à saúde da
população
•Identificação de fatores de risco e fatores prognósticos para determinado
agravo
•Ampliação da informação s obre a história natural de um agravo
•Estimativa da validade e confiabilidade de procedimentos de
diagnóstico e intervenção
•Avaliação da eficácia/efetividade de um procedimento terapêutico
ou profilático
•Avaliação do impacto potencial da eliminação de um fator de risco
7. APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
• Descrever o espectro clínico das doenças e sua história natural;
• Avaliar o quanto os serviços de saúde respondem aos problemas e
necessidades das populações;
• Testar a eficácia, a efetividade e o impacto de estratégias de
intervenção, assim como a qualidade, acesso e disponibilidade dos
serviços de saúde para controlar, prevenir e tratar os agravos de saúde
na comunidade
8. Vigilância em saúde pública
Indicadores de
Desempenho de Programas
Dados Administrativos
Análise da Situação de Saúde
Resposta rápida
a
Epidemias
Ações de
Controle
Alocação de
Recursos
Políticas de
Saúde
Inteligência Epidemiológica
Monitoramento do
Sistema de Saúde
Monitoramento de indicadores de Saúde,
Demográficos, econômicos e sociais
Avaliação epidemiológica de
serviços
Epidemiologia Aplicada a Serviços de Saúde
Diferentes Objetivos, Diferentes Dados, Diferentes Metodos
9. •Análise da Situação de Saúde
“É a análise epidemiológica de indicadores demográficos,
sociais e de saúde com o objetivo de elaborar diagnósticos
das condições de vida de uma comunidade que sirvam de
subsídios para o estabelecimento de políticas públicas no
setor saúde .
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
10. •Identificação de perfis e fatores de risco
Identificação de fatores de risco e de grupos da
população mais vulneráveis (grupos de risco) a
determinados agravos à saúde com a finalidade de
oferecer fundamentos técnicos para a elaboração de
programas de saúde
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
11. •Avaliação epidemiológica de serviços
A avaliação de serviços de saúde, geralmente, leva em
conta:
•Acesso da população aos serviços
• Cobertura oferecida (exemplos: proporção de crianças vacinadas;
proporção de indivíduos atingidos por determinada doença que são
tratados e acompanhados, proporção de gestantes inscritas e
acompanhadas pelo programa, etc.)
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
12. •Vigilância em saúde pública
“vigilância é a observação contínua da distribuição e tendências
da incidência de doenças mediante a coleta sistemática,
consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade,
assim como de outros dados relevantes e a regular disseminação
dessas informações a todos que necessitam conhecê-la"
Langmuir (1963)
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
13. Em síntese a epidemiologia pode ser entendida
como fundamentada em dois pressupostos:
1) A doença humana não ocorre aleatoriamente na
população;
2) A doença humana tem fatores causais, prognósticos e
preventivos que podem ser identificados por meio de
investigações sistemáticas de diferentes populações ou
subgrupos de populações em diferentes pontos no tempo
e/ou no espaço
(Hennekens & Buring, 1987).
14. 1) A partir da observação clínica, de pesquisas de laboratório ou
mesmo de especulações teóricas pode surgir uma hipótese a
respeito de uma possível associação entre um fator e a
ocorrência da doença.
2) O teste dessa hipótese é efetuado mediante estudos
epidemiológicos que incluem um grupo apropriado de
comparação .
3) O estudo é efetuado mediante a coleta sistemática de dados e a
análise correspondente com o objetivo de determinar a existência
ou não de associação entre a exposição e o desfecho de
interesse.
Etapas do Raciocínio Epidemiológico
15. 4) Em seguida é necessário avaliar a validade das possíveis
associações estatísticas observadas, excluindo o acaso, o erro
sistemático na coleta ou interpretação dos dados (viés) ou o efeito
de outras variáveis que podem ser responsáveis pela associação
observada, efeito conhecido como fator de confusão.
5) Finalmente, o julgamento focaliza a existência de uma associação de
causa e efeito levando-se em consideração critérios de avaliação da
associação causal, entre eles: força da associação, consistência
dos resultados obtidos, efeito dose resposta, plausibilidade
biológica, entre outros.
(Hennekens & Buring, 1987).
Etapas do Raciocínio Epidemiológico
16. Epidemiologia Descritiva
• Descrever a magnitude da doença na população
• Examinar a distribuição da doença na população usando
dados da estatística vital
• Analisar o comportamento das doenças segundo
características
das pessoas, do tempo e lugar
OBJETIVOS
17. Causa Número (%)
Doença Isquêmica do coração
Doença Cerebrovascular
Inf. Respirat. Agudas
HIV/AIDS
D. Crônica Obstrutiva Pulmonar
Diarréias
Condições perinatais
Tuberculose
Câncer do Ap. Respiratório
Acidentes de Trânsito
7.375
5.106
3.452
2.285
2.249
2.219
2.155
1.498
1.244
1.171
13,7
9,5
6,4
4,2
4,2
4,1
4,0
2,8
2,3
2,2
Principais Causas de Morte no Mundo
2000
18.
19. Indicadores
1980 2000
População Urbana (%)
Taxa de Fecundidade
Crescimento Populac. Anual (%)
Pop. de < 5 anos (em milhões)
Pop. Analfabeta >= 10 anos
% de Domicílios Urbanos com Água
Mort. Inf. Proporc. P/ Diarréias (%)
Desnutrição em < de 5 anos (%)
Mort. Proporc p/ Doenças Infec.
PIB "per capta" (em R$)
% de Idosos (60 anos e +) na Pop
Razão de Dependência
Renda Familiar "per capita" (em R$)
67,5 %
4,3
2,5 (1970/1980)
16,4
25,3 %
53,3 %
24,5
18,4
9,3
3510 (1985 - 1989)
6,1 % (1985 - 1989)
0,73
276 (1985 - 1989)
78,4%
2,3
1,4 (1991/2000)
15,6
12,2 %
84,3 %
7,7
5,9
4,5
3460 (1992-1996)
7,4 % (1992-1996)
0,58
195 (1992 - 1996)
20.
21.
22.
23. John Snow
Como Organizar os dados
QUEM FOI AFETADO?
PESSOA
ONDE FORAM AFETADOS?
LUGAR
QUANDO FORAM AFETADOS?
TEMPO
24. • Idade
• Sexo
• Raça/Etnia
• Estado conjugal e familiar
• Ocupação
• Educação
• Hábitos e Costumes
• Atividades de lazer
25. • Descrever os casos em detalhes
• Identificar fatores comuns aos casos
• Obter denominadores para calcular taxas
• Comparar grupos
26. Taxa de mortalidade por causas selecionadas, por sexo, Epilândia, 2004
Causa Taxa de mortalidade*
Total Homens Mulheres Razão das taxas
segundo o sexo
Masc/Fem
Câncer respiratório
Homicídio
Sífilis
Tuberculose
Úlcera péptica
Acidentes de trânsito
Suicídio
Câncer urinário
Acidentes (menos por veículos)
Doença arteriosclerótica do coração
Cirrose hepática
Câncer digestivo
Enfermidades vasculares do sistema
nervoso central
Enfermidade cardíaca hipertensiva
Diabetes mellitus
Câncer genital
29.2
6.8
1.2
3.5
4.9
26.8
10.8
7.4
30.5
289.2
14.0
48.0
102.2
25.2
17.7
20.4
53.6
10.7
1.9
5.6
7.7
40.2
16.2
11.1
42.7
395.9
19.2
58.2
110.3
24.9
16.4
20.5
9.0
3.1
0.6
1.8
2.7
14.4
5.9
4.5
18.8
200.5
9.4
39.8
95.6
25.2
18.6
21.5
6.0
3.5
3.2
3.1
2.9
2.8
2.7
2.5
2.3
2.0
2.0
1.5
1.2
1.0
0.9
__
Por 100.000 habitantes, padronizado por idade
Fonte: Estatísticas vitais de Epilândia
Características das Pessoas
27. Taxas de mortalidade* por causas selecionadas, por etnia, Epilândia, 2004
Etnia
Causa Branca Não
Branca
Razão da taxa
de não
brancos e
brancos
Todas as causas
Homicídio
Tuberculose
Enfermidade cardíaca
hipertensiva
Sífilis
Diabetes mellitus
Câncer genital
Pneumonia
Acidentes (exceto por veículos)
Enfermidades vasculares do
sistema nervoso central
Cirrose hepática
Câncer do aparelho digestivo
Acidentes por veículos
Câncer do aparelho respiratório
Úlcera gastroduodenal
Câncer do aparelho urinário
Enfermidade arteriosclerótica do
coração
Leucemia
Suicídio
904.1
3.5
2.5
21.1
1.0
16.6
19.2
26.0
28.6
97.7
13.2
47.0
26.5
28.9
4.9
7.4
292.9
7.4
11.3
1.192.7
32.3
9.6
68.6
3.0
28.9
32.4
42.4
43.9
150.1
19.9
58.2
29.8
32.2
4.9
7.1
247.1
5.5
5.7
1.3
9.2
3.8
3.3
3.0
1.7
1.7
1.6
1.5
1.5
1.5
1.2
1.1
1.1
1.0
1.0
0.8
0.7
0.5
Por 100.000 habitantes, padronizadas por idade
Fonte: Estatísticas vitais de Epilândia
Características das Pessoas
28. Taxas de mortalidade por sexo e idade. Epilândia, 2004
Taxas de mortalidade*
Grupos etários
(anos) Total Homens Mulheres
Razão entre a
taxa masculina e
feminina
Total
Menor de 1
1-4
5-14
15-39
40-64
65 e mais
9.0
19.6
0.8
0.4
1.3
8.9
60.5
11.5
22.4
0.8
0.5
1.8
12.3
75.0
6.9
16.7
0.7
0.3
0.8
5.9
49.6
1.7
1.3
1.1
1.7
2.3
2.1
1.5
*Taxas anuais por 1.000 habitantes
Fonte: Estatísticas Vitais de Epilândia
Características das Pessoas
29. A ocorrência das doenças varia no tempo
Variações Regulares
- Tendência secular
- Variação sazonal
- Variação cíclica
Variações Irregulares
- Epidemias
37. 1 caso
Distribuição Geográfica de Casos de Salmonela por Local
de Residência, Palmeira. Janeiro, 2003
Caracteres Epidemiológicos Relativos ao
Espaço