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INTRODUÇÃO GERAL A
SAÚDE COLETIVA –
PRINCÍPIOS E CONCEITOS.
Docente: Enf. Alefy Santos de Lima
Pós Graduando em Urgência, Emergência e
UTI
1º ENCONTRO
- Princípios e conceitos em saúde coletiva/ Recursos da comunidade para as
ações de saúde coletiva.
Trabalho de entidades e órgãos responsáveis por medidas de execução,
combate, controle e erradicação de doenças transmissíveis.
6º ENCONTRO
Programa Nacional de Imunização: protocolos, diretrizes, normas técnicas para aplicação de
vacinas.
Noções básicas de exames clínicos e exame físico.
Técnicas de aplicação de imunobiológicos.
Posições para exame.
2º ENCONTRO
- Trabalho de instituições locais e ou regionais responsáveis pela:
educação em Vigilância Epidemiológica e pela fiscalização em Vigilância
Sanitária.
Noções de Epidemiologia geral e regional. Vigilância Epidemiológica.
3º ENCONTRO
- Vigilância Sanitária.
Ações de vigilância sanitária em relação a produtos alimentares, domiciliares,
medicamentos, serviços de saúde e meio ambiente.
Técnicas de seleção, conservação e condições de higiene no consumo dos
alimentos.
7º ENCONTRO
- Noções de Imunologia.
Focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de prevenção, o controle e o
tratamento das doenças prevalentes na região.
Noções de anatomia e fisiopatologia das doenças transmissíveis prevalentes na região, focos de
contaminação, vias de transmissão, medidas de prevenção, controle e tratamento dessas doenças
4º ENCONTRO
Noções básicas sobre os principais exames laboratoriais, radiológicos e
especializados/Materiais e equipamentos utilizados.
Normas técnicas e rotinas sobre coleta de materiais para exames.
8º ENCONTRO
Noções de anatomia e fisiopatologia das doenças transmissíveis prevalentes na região, focos de
contaminação, vias de transmissão, medidas de prevenção, controle e tratamento dessas doenças
5º ENCONTRO
Programas do Ministério da Saúde:
1. PAISM – Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher.
2. PAISC – Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança.
3. PROSAD – Programa de Assistência ao Adolescente.
4. Programa de Assistência Integral à Saúde do Homem
5. PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso.
6. ESF – Estratégia de Saúde da Família.
7. Outros: Tuberculose, Hanseníase, DST/AIDS.
CONCEITO DE SAÚDE
COLETIVA
A Saúde Coletiva é um campo de conhecimento e âmbito
próprio de práticas, de natureza transdisciplinar, cujas
disciplinas básicas são a epidemiologia; a política, o
planejamento e a gestão em saúde; e as ciências sociais em
saúde.
EPIDEMIOLOGIA
A epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam
a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades
humanas.
Tem por foco o estado de saúde da população, isto é,
condições de saúde de grupos populacionais específicos e
tendências gerais do ponto de vista epidemiológico,
demográfico, socioeconômico e cultural.
Tem por foco os serviços de saúde, abrangendo o estudo
do processo de trabalho em saúde, investigações sobre a
organização social dos serviços e a formulação e
implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação
de planos, programas e tecnologia utilizada na atenção à
saúde.
Objetiva propor alternativas para melhoria dos sistemas e
serviços e para a consolidação da saúde como um direito de
todos os cidadãos.
POLÍTICA, PLANEJAMENTO E
GESTÃO EM SAÚDE
Campo do conhecimento que estuda as relações sociais,
culturais, econômicas e políticas na sociedade moderna aplicada à
área da saúde. Tem como objetivo compreender a construção social
do processo saúde-doença.
Tem por foco o saber sobre a saúde, incluindo investigações
históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a
produção de conhecimentos neste campo e sobre as relações entre
o saber “científico” e as concepções e práticas populares de saúde,
influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.
CIÊNCIAS SOCIAIS EM
SAÚDE
Enquanto prática, a Saúde Coletiva propõe um novo modo
de organização do processo de trabalho em saúde que
enfatiza a promoção da saúde, a prevenção de riscos e
agravos, a reorientação da assistência a doentes, e a melhoria
da qualidade de vida, privilegiando mudanças nos modos de
vida e nas relações entre os sujeitos sociais envolvidos no
cuidado à saúde da população.
Portanto, a saúde coletiva privilegia nos seus modelos ou
pautas de ação quatro objetos de intervenção: políticas (formas de
distribuição do poder); práticas (mudanças de comportamentos;
cultura; instituições; produção de conhecimentos; práticas
institucionais, profissionais e relacionais); técnicas (organização e
regulação dos recursos e processos produtivos;
corpos/ambientes); e instrumentos (meios de produção da
intervenção).
CONCEITOS DE SAÚDE
• Prática clínica
“Ausência de doença”
• OMS
“Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e
social.”
• Aurélio
“Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas,
físicas e mentais se acham em situação normal.”
De acordo com a 8ª Conferência Nacional de Saúde, saúde
é a resultante das condições de alimentação, educação,
renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de
saúde.... resultado de formas de organização social de
produção, as quais podem gerar profundas desigualdades no
níveis de saúde.
CONCEITOS DE SAÚDE
CONCEITO DE
DOENÇA
A doença é um sinal da alteração do equilíbrio homem-
ambiente, estatisticamente relevante e precocemente
calculável, produzida pelas transformações produtivas,
territoriais, demográficas e culturais.
A qualidade de vida resulta da adequação das condições
socioambientais às exigências humanas.
CONCEITO DE
QUALIDADE DE VIDA
HISTÓRIA NATURAL DA
DOENÇA - PERÍODOS
• Período Pré-patogênico (epidemiológico)
• Interação susceptível – ambiente
• Período Patogênico
• Pré-condições internas
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
FATORES
Endógenos: Fatores determinantes que, no quadro geral
da ecologia da doença, são inerentes ao organismo e
estabelecem a receptividade do indivíduo.
• Herança genética;
• Anatomia e fisiologia do organismo humano;
• Estilo de vida.
FATORES
Exógenos: Fatores determinantes que dizem respeito ao
ambiente.
• Ambiente biológico: determinantes biológicos.
• Ambiente físico: determinantes físico-químicos.
• Ambiente social: determinantes socioculturais.
Fatores Externos
Ambiente Físico
Ambiente
Biológico
Ambiente Social
Geografia Física
Clima
Contaminação
Geologia
Flora
Fauna
População Humana
Desastres
Urbanização
Ocupação/
Emprego
CONCEITOS
Naturais:
 Previsíveis: Aqueles cuja ação, em boa parte, pode ser de
antemão prevista, permitindo estimar as possíveis
consequências e, desta forma, adotar medidas que
possibilitem reduzir seus efeitos (a depender dos
conhecimentos atingidos sobre o assunto).
 Atmosfera: Clima.
 Hidrosfera e litosfera: Carência de elementos essenciais ou
presença de agentes indesejados.
CONCEITOS
Naturais:
Imprevisíveis:
 Acidentes naturais.
 Desastres ou calamidades naturais.
 Mortalidade
 Morbidade (epidemias ou doenças infecciosas)
 Desabilidades psicológicas
 Artificiais:
 Acidentais: Acidentes ou desastres antrópicos.
 Ambiente natural: “Efeito estufa”, “buraco na camada de
ozônio”.
 Ambiente antrópico: Impacto de tecnologias sofisticadas
que, fora de controle, atingem o próprio ambiente antrópico
(energia nuclear, acidentes com produtos químicos
perigosos).
CONCEITOS
 Artificiais:
 Produzidos: De uso programado e continuado (riscos
antrópicos)  Poluição.
 Poluição consequente (desenvolvimento industrial):
Gases e partículas na atmosfera, substâncias químicas no
meio hídrico e resíduos sólidos no meio terrestre.
 Poluição pressentida (consecução de certa finalidade):
Defensivos agrícolas, medicamentos, agentes tóxicos e
nocivos usados em conflitos armados.
CONCEITOS
 A aquisição de conhecimentos sobre os determinantes sociais
parte do estudo da desigualdade social, tida como geradora de
agravos à saúde, traduzidos em morbidade e mortalidade.
Categorias gerais desses determinantes:
 Comportamentais
 Psicossociais  Relacionados à personalidade do indivíduo.
 Hábitos e estilos de vida  sexualidade, étnicos
(relacionados à cultura), adquiridos.
CONCEITOS
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90
como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento,
a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos”.
O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente
para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de
decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e
agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações
atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem
como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou
população definida.
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
AÇÕES DA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
Entende-se, por vigilância sanitária, “um conjunto de ações capaz
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as
etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação
de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.”
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) é responsável por criar normas e regulamentos e dar
suporte para todas as atividades da área no País. A ANVISA
também é quem executa as atividades de controle sanitário e
fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A Vigilância Sanitária pode atuar em:
1. Locais de produção, transporte e comercialização de alimentos;
2. Locais de produção, distribuição, comercialização de
medicamentos, produtos de interesse para a saúde;
3. Locais de serviços de saúde;
4. Meio ambiente;
5. Ambientes e processos do trabalho/saúde do trabalhador;
6. Pós-comercialização;
7. Projetos de arquitetura;
8. Locais públicos;
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Promoção de Saúde:
Moradia adequada;
Alimentação adequada;
Áreas de lazer;
Escolas;
Educação em todos os níveis.
Proteção Específica:
Imunização;
Saúde ocupacional;
Higiene pessoal e do lar;
Proteção contra acidentes;
Aconselhamento genético;
Controle dos vetores.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Diagnóstico Precoce:
Inquéritos para descoberta de casos na comunidade;
Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de
casos;
Isolamento para evitar a propagação de doenças;
Tratamento para evitar a progressão da doença.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Limitação da Incapacidade:
Evitar futuras complicações;
Evitar sequelas.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Reabilitação (impedir a incapacidade total);
Fisioterapia;
Terapia ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
REFERÊNCIAS
BALDINI SOARES, Cassia et al. Fundamentos de Saúde Coletiva e o
Cuidado de Enfermagem. 1. ed. Barueri/ SP: ABEn-SP; Manole, 2013. 424
p. v. 1. ISBN 978-85-204-3018-7;
STUARDO YASLLE ROCHA, Juan. Manual de Saúde Pública & Saúde
Coletiva no Brasil. 2. ed. São Paulo/ SP: Atheneu, 2012. 277 p. v. 1. ISBN
978-85-388-0341-6;
DOS SANTOS, Iraci et al. Enfermagem e Campos de Prática em Saúde
Coletiva, Realidade, Questões e Soluções. São Paulo/ SP: Atheneu,
2008. 384 p. v. 4. ISBN 978-85-7379-963-7.
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  • 1. INTRODUÇÃO GERAL A SAÚDE COLETIVA – PRINCÍPIOS E CONCEITOS. Docente: Enf. Alefy Santos de Lima Pós Graduando em Urgência, Emergência e UTI
  • 2. 1º ENCONTRO - Princípios e conceitos em saúde coletiva/ Recursos da comunidade para as ações de saúde coletiva. Trabalho de entidades e órgãos responsáveis por medidas de execução, combate, controle e erradicação de doenças transmissíveis. 6º ENCONTRO Programa Nacional de Imunização: protocolos, diretrizes, normas técnicas para aplicação de vacinas. Noções básicas de exames clínicos e exame físico. Técnicas de aplicação de imunobiológicos. Posições para exame. 2º ENCONTRO - Trabalho de instituições locais e ou regionais responsáveis pela: educação em Vigilância Epidemiológica e pela fiscalização em Vigilância Sanitária. Noções de Epidemiologia geral e regional. Vigilância Epidemiológica. 3º ENCONTRO - Vigilância Sanitária. Ações de vigilância sanitária em relação a produtos alimentares, domiciliares, medicamentos, serviços de saúde e meio ambiente. Técnicas de seleção, conservação e condições de higiene no consumo dos alimentos. 7º ENCONTRO - Noções de Imunologia. Focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de prevenção, o controle e o tratamento das doenças prevalentes na região. Noções de anatomia e fisiopatologia das doenças transmissíveis prevalentes na região, focos de contaminação, vias de transmissão, medidas de prevenção, controle e tratamento dessas doenças 4º ENCONTRO Noções básicas sobre os principais exames laboratoriais, radiológicos e especializados/Materiais e equipamentos utilizados. Normas técnicas e rotinas sobre coleta de materiais para exames. 8º ENCONTRO Noções de anatomia e fisiopatologia das doenças transmissíveis prevalentes na região, focos de contaminação, vias de transmissão, medidas de prevenção, controle e tratamento dessas doenças 5º ENCONTRO Programas do Ministério da Saúde: 1. PAISM – Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher. 2. PAISC – Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança. 3. PROSAD – Programa de Assistência ao Adolescente. 4. Programa de Assistência Integral à Saúde do Homem 5. PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso. 6. ESF – Estratégia de Saúde da Família. 7. Outros: Tuberculose, Hanseníase, DST/AIDS.
  • 3. CONCEITO DE SAÚDE COLETIVA A Saúde Coletiva é um campo de conhecimento e âmbito próprio de práticas, de natureza transdisciplinar, cujas disciplinas básicas são a epidemiologia; a política, o planejamento e a gestão em saúde; e as ciências sociais em saúde.
  • 4. EPIDEMIOLOGIA A epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas. Tem por foco o estado de saúde da população, isto é, condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, socioeconômico e cultural.
  • 5. Tem por foco os serviços de saúde, abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, investigações sobre a organização social dos serviços e a formulação e implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologia utilizada na atenção à saúde. Objetiva propor alternativas para melhoria dos sistemas e serviços e para a consolidação da saúde como um direito de todos os cidadãos. POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE
  • 6. Campo do conhecimento que estuda as relações sociais, culturais, econômicas e políticas na sociedade moderna aplicada à área da saúde. Tem como objetivo compreender a construção social do processo saúde-doença. Tem por foco o saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos neste campo e sobre as relações entre o saber “científico” e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral. CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE
  • 7. Enquanto prática, a Saúde Coletiva propõe um novo modo de organização do processo de trabalho em saúde que enfatiza a promoção da saúde, a prevenção de riscos e agravos, a reorientação da assistência a doentes, e a melhoria da qualidade de vida, privilegiando mudanças nos modos de vida e nas relações entre os sujeitos sociais envolvidos no cuidado à saúde da população.
  • 8. Portanto, a saúde coletiva privilegia nos seus modelos ou pautas de ação quatro objetos de intervenção: políticas (formas de distribuição do poder); práticas (mudanças de comportamentos; cultura; instituições; produção de conhecimentos; práticas institucionais, profissionais e relacionais); técnicas (organização e regulação dos recursos e processos produtivos; corpos/ambientes); e instrumentos (meios de produção da intervenção).
  • 9. CONCEITOS DE SAÚDE • Prática clínica “Ausência de doença” • OMS “Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social.” • Aurélio “Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.”
  • 10. De acordo com a 8ª Conferência Nacional de Saúde, saúde é a resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde.... resultado de formas de organização social de produção, as quais podem gerar profundas desigualdades no níveis de saúde. CONCEITOS DE SAÚDE
  • 11. CONCEITO DE DOENÇA A doença é um sinal da alteração do equilíbrio homem- ambiente, estatisticamente relevante e precocemente calculável, produzida pelas transformações produtivas, territoriais, demográficas e culturais.
  • 12. A qualidade de vida resulta da adequação das condições socioambientais às exigências humanas. CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA
  • 13. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA - PERÍODOS • Período Pré-patogênico (epidemiológico) • Interação susceptível – ambiente • Período Patogênico • Pré-condições internas
  • 15. FATORES Endógenos: Fatores determinantes que, no quadro geral da ecologia da doença, são inerentes ao organismo e estabelecem a receptividade do indivíduo. • Herança genética; • Anatomia e fisiologia do organismo humano; • Estilo de vida.
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  • 17. FATORES Exógenos: Fatores determinantes que dizem respeito ao ambiente. • Ambiente biológico: determinantes biológicos. • Ambiente físico: determinantes físico-químicos. • Ambiente social: determinantes socioculturais.
  • 18. Fatores Externos Ambiente Físico Ambiente Biológico Ambiente Social Geografia Física Clima Contaminação Geologia Flora Fauna População Humana Desastres Urbanização Ocupação/ Emprego
  • 19. CONCEITOS Naturais:  Previsíveis: Aqueles cuja ação, em boa parte, pode ser de antemão prevista, permitindo estimar as possíveis consequências e, desta forma, adotar medidas que possibilitem reduzir seus efeitos (a depender dos conhecimentos atingidos sobre o assunto).  Atmosfera: Clima.  Hidrosfera e litosfera: Carência de elementos essenciais ou presença de agentes indesejados.
  • 20. CONCEITOS Naturais: Imprevisíveis:  Acidentes naturais.  Desastres ou calamidades naturais.  Mortalidade  Morbidade (epidemias ou doenças infecciosas)  Desabilidades psicológicas
  • 21.  Artificiais:  Acidentais: Acidentes ou desastres antrópicos.  Ambiente natural: “Efeito estufa”, “buraco na camada de ozônio”.  Ambiente antrópico: Impacto de tecnologias sofisticadas que, fora de controle, atingem o próprio ambiente antrópico (energia nuclear, acidentes com produtos químicos perigosos). CONCEITOS
  • 22.  Artificiais:  Produzidos: De uso programado e continuado (riscos antrópicos)  Poluição.  Poluição consequente (desenvolvimento industrial): Gases e partículas na atmosfera, substâncias químicas no meio hídrico e resíduos sólidos no meio terrestre.  Poluição pressentida (consecução de certa finalidade): Defensivos agrícolas, medicamentos, agentes tóxicos e nocivos usados em conflitos armados. CONCEITOS
  • 23.  A aquisição de conhecimentos sobre os determinantes sociais parte do estudo da desigualdade social, tida como geradora de agravos à saúde, traduzidos em morbidade e mortalidade. Categorias gerais desses determinantes:  Comportamentais  Psicossociais  Relacionados à personalidade do indivíduo.  Hábitos e estilos de vida  sexualidade, étnicos (relacionados à cultura), adquiridos. CONCEITOS
  • 24. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
  • 25. O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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  • 28. Entende-se, por vigilância sanitária, “um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.” VIGILÂNCIA SANITÁRIA
  • 29. No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades da área no País. A ANVISA também é quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. VIGILÂNCIA SANITÁRIA
  • 30. A Vigilância Sanitária pode atuar em: 1. Locais de produção, transporte e comercialização de alimentos; 2. Locais de produção, distribuição, comercialização de medicamentos, produtos de interesse para a saúde; 3. Locais de serviços de saúde; 4. Meio ambiente; 5. Ambientes e processos do trabalho/saúde do trabalhador; 6. Pós-comercialização; 7. Projetos de arquitetura; 8. Locais públicos; VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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  • 33. PREVENÇÃO PRIMÁRIA Promoção de Saúde: Moradia adequada; Alimentação adequada; Áreas de lazer; Escolas; Educação em todos os níveis.
  • 34. Proteção Específica: Imunização; Saúde ocupacional; Higiene pessoal e do lar; Proteção contra acidentes; Aconselhamento genético; Controle dos vetores. PREVENÇÃO PRIMÁRIA
  • 35. Diagnóstico Precoce: Inquéritos para descoberta de casos na comunidade; Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; Isolamento para evitar a propagação de doenças; Tratamento para evitar a progressão da doença. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
  • 36. Limitação da Incapacidade: Evitar futuras complicações; Evitar sequelas. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
  • 37. PREVENÇÃO TERCIÁRIA Reabilitação (impedir a incapacidade total); Fisioterapia; Terapia ocupacional; Emprego para o reabilitado.
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  • 40. REFERÊNCIAS BALDINI SOARES, Cassia et al. Fundamentos de Saúde Coletiva e o Cuidado de Enfermagem. 1. ed. Barueri/ SP: ABEn-SP; Manole, 2013. 424 p. v. 1. ISBN 978-85-204-3018-7; STUARDO YASLLE ROCHA, Juan. Manual de Saúde Pública & Saúde Coletiva no Brasil. 2. ed. São Paulo/ SP: Atheneu, 2012. 277 p. v. 1. ISBN 978-85-388-0341-6; DOS SANTOS, Iraci et al. Enfermagem e Campos de Prática em Saúde Coletiva, Realidade, Questões e Soluções. São Paulo/ SP: Atheneu, 2008. 384 p. v. 4. ISBN 978-85-7379-963-7.