O documento discute medidas de higiene e conforto para pacientes, incluindo diferentes tipos de banho, cuidados com a pele e higiene oral e íntima. É importante proporcionar privacidade, conforto e preservar a autonomia do paciente durante os cuidados.
Seminário leve sobre técnicas assépticas , junto a este foi apresentado uma dinâmica/analogia criada por mim sobre infecção hospitalar. Caso queiram a analogia entre em contato claudiadeeh@hotmail.com
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
Seminário leve sobre técnicas assépticas , junto a este foi apresentado uma dinâmica/analogia criada por mim sobre infecção hospitalar. Caso queiram a analogia entre em contato claudiadeeh@hotmail.com
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. DISCIPLINA: Semiotécnica
Profª Me. Natasha Andrade
Medidas de higiene e
conforto
AULA HISTÓRIA DA ENFERMAGEM E ÉTICA E LEGISLAÇÃO
FACILITADORA: ENFª FABIANA DOURADO SOUZA
AULA: HISTÓRIA DA ENFERMAGEM ÉTICA E LEGISLAÇÃO
PROFESSORA: ENFª FABIANA DOURADO
2. CONFORTO
A higiene e o conforto são dois componentes das
necessidades humanas básicas. E o bem-estar físico,
mental e social. Devemos proporcionar ao cliente
todos os meios para o seu bem-estar.
4. CONFORTO
Para garantir conforto ao paciente
devemos:
1. Coloca-lo em posição
confortável;
2. Efetuar o controle de ventilação
e temperatura do ambiente;
3. Manter a cama sempre limpa;
4. Esticar os lençóis;
5. Manter o ambiente arejado livre
de ruídos.
Não está relacionado apenas com o
ambiente saudável, mas com o
sentimento de bem-estar.
5. CONFORTO
❖ A medida que envelhecemos ou quando estamos doentes, a
capacidade de autocuidado vai diminuindo e passamos a
necessitar de cuidados de higiene;
❖ O paciente deve ser auxiliado nos cuidados de higiene a medida
de suas capacidades;
❖ Previne Infecção.
8. HIGIENE
O auxílio à higiene corporal é, geralmente, é um dos cuidados desenvolvidos
com pacientes acamados.
Isso ocorre quando o individuo apresenta dificuldades para realizar a higiene
corporal sozinha.
Várias são as razões que podem gerar essa necessidade, entre elas:
▪ Efeitos das doenças existentes;
▪ Diminuição de força e energia;
▪ Presença de dor ou desconforto;
▪ Incapacidade de acessar determinadas partes do corpo (ex pés, pernas,
costas);
▪ Medo de se ferir durante o procedimento (insegurança pessoal);
▪ Presença de confusão mental, dificuldade de compreensão, esquecimento do
que deve ser realizado e como.
9. HIGIENE
Cuidados Importantes durante a higiene:
❖Preservar a independência do cliente;
❖Garantir a privacidade;
❖Transmitir respeito;
❖Fomentar o conforto físico.
O profissional precisa estimular o individuo a
realizar, durante o banho, aquilo que conseguir, pois
os princípios de autonomia e independência devem
ser sempre preservados.
10. A CAVIDADE ORAL
❖ A impossibilidade do autocuidado
favorece a precariedade da higiene oral,
acarretando o desequilíbrio da microbiota
residente, com consequente aumento da
possibilidade de aquisição de diversas
doenças infecciosas comprometendo a
saúde integral do individuo;
❖ A higiene oral e capaz de prevenir o
avanço das bactérias da cavidade oral
para o trato respiratório
16. TIPOS DE HIGIENE
✓ Oral;
✓ Cabelos;
✓ Pelos;
✓ Unhas;
✓ Higiene Perineal no pós-parto e certas cirurgias;
✓ Higiene intima após eliminações, antes de cateterismo vesical, após
a retirada da sonda
No momento do banho a enfermagem deve aproveitar para
movimentar as articulações do paciente e massagear seus membros
inferiores e superiores da extremidade distal para a proximal e
realizar hidratação.
17. TIPOS DE HIGIENE
❖ ATENÇAO:
1. Infecções Cruzadas por prática
inadequada do procedimento
(relacionado ao profissional), por isso
sempre fazer uma boa higienização
das mãos;
2. No banho ou na troca de curativos,
começar da área mais limpa para a
mais contaminada;
3. Usar hamper não colocar roupa suja no
chão;
4. Usar precauções padrão do inicio ao
fim do procedimento
5. Tendência a hipotermia, resfriado e
pneumonia, ser ágil.
18. BANHO NO LEITO
❖ Objetivo:
1. Proporcionar higiene e conforto ao
paciente;
2. Melhorar a autoimagem pois
promove relaxamento e sentimento
de bem-estar;
3. Redução dos odores corporais;
4. Estimulação da circulação
sanguínea devido ao contato da
agua morna e a massagem
corporal durante a fricção da
compressa na pele
19. BANHO NO LEITO
❖ Atenção:
1. Cuidar da climatização do ambiente,
fechando janelas, portas, isolar a cama
com um biombo, assim proporcionando
privacidade ao ambiente;
2. Deixar todos os materiais necessários a
mão;
3. Checar a temperatura da agua para que
não estejam nem frias nem quentes demais
(lembrando que agua quente causa
ressecamento e queimaduras);
4. Lavar e secar a pele de forma delicada,
para evitar atritos e lesões;
20. BANHO NO LEITO
❖ Atenção:
5. Uma boa higiene corporal ajuda na
circulação relaxamento dos membros
e minimiza o transtorno de estar
hospitalizado;
6. Zelar pela integridade do paciente;
7. Avisar de todos os procedimentos que
será feito e porque e necessário.
21. BANHO NO LEITO
❖ Ética no procedimento:
➢ CEPE- Deveres:
Art. 43 Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em
todo seu ciclo vital e nas situações de morte e pós-morte.
22.
23. MATERIAIS
Luva de procedimento
Avental de manga longa
Óculos de proteção
Biombos
Hamper
Roupa de cama
Compressas
Sabonete
Xampoo.
Gazes
Escova de Dente
Enxaguante bucal
Jarra com agua Morna
Bacia
Comadre ou papagaio
Cuba Rim
24. DESCRIÇÃO TÉCNICA
➢ Reunir todo material necessário;
➢ Orientar o paciente a respeito do procedimento;
➢ Proporcionar a privacidade do paciente;
➢ Posicionar o hamper próximo ao leito;
➢ Organizar material próximo a mesa de cabeceira do paciente
➢ Na bacia colocar água aquecida da torneira térmica;
➢ Seguir a sequencia: cabelos, rosto, orelhas e pescoço, braços e
mãos; tórax e abdome, pernas e pés, genitais e períneo (com
agua e sabão);
➢ Preservar a privacidade descobrindo apenas as partes a serem
higienizadas e, se em condições, solicitar ao cliente que ele
mesmo realize a higiene;
25. DESCRIÇÃO TÉCNICA
➢ Antes de começar oferecer a comadre ou o papagaio;
➢Posicione o paciente em decúbito dorsal e coloque biombos se
necessário;
➢ Soltar toda a roupa da cama;
26. DESCRIÇÃO TÉCNICA
1. Lavagem do Cabelo:
➢ Coloque o travesseiro por baixo dos ombros;
➢Coloque o forro plástico embaixo da cabeça
para a lavagem dos cabelos, utilizando os
materiais disponíveis;
➢ Inclinar levemente a cabeça para traz;
➢Proteger o canal auditivo;
➢ Molhar o cabelo com shampoo friccionando
suavemente o couro cabeludo com a ponta dos
dedos;
➢ Secar o cabelo com a tolha para evitar
resfriamento ou retirar o excesso da agua com
compressas.
29. DESCRIÇÃO TÉCNICA
2. Cuidados com a Barba:
➢ Quando o cliente necessitar a
enfermagem deve ajuda-lo;
➢ Água morna amolece os pelos;
➢ Usar loção ou sabonete,
passar o barbeador com
movimentos curtos e firmes
(cortar no sentindo dos
crescimento);
➢ Utilizar alguma loção se
houver.
30. DESCRIÇÃO TÉCNICA
3. Rosto:
➢Com algodão, compressa ou gaze e
pouco sabonete, faça a higiene do rosto,
passando o pano no rosto, nas orelhas e
no pescoço;
➢Enxágue o pano em água limpa e passe
na pele até retirar toda a espuma, secar
bem;
➢ Lavar os olhos do cliente com agua
morna;
➢ Usar uma parte diferente da gaze para
cada olho;
➢ Passar compressa úmida nas crostas
próximo aos olhos;
➢Secar os olhos por completo.
31. DESCRIÇÃO TÉCNICA
4. Higiene Oral: Se não houver restrições de movimento oferecer
o material e deixar que ele mesmo proceda a escovação;
➢ As próteses dentarias devem ser higienizadas com água
corrente;
➢ Pacientes com plaquetopenia devem ser submetidos a uma
higienização cuidadosa a fim de prevenir sangramento gengival;
➢ Pacientes inconscientes, entubados e em jejum oral prolongado
necessitam de higiene oral com maior frequência, para evitar
infecções nos tratos digestivos e respiratórios;
➢ Em pacientes em que não houver possibilidade de escovação
utilizar antissépticos bucais.
35. DESCRIÇÃO TÉCNICA
5. Membros, Tórax, abdome e costas
➢ Ensaboar, enxaguar e enxugar as mãos, braços e axilas;
➢ Lavar da área distal para a proximal (dedos-axilas) com
movimentos longos e firmas;
➢ Fazer a imersão da mão do cliente em agua morna por 3-5 min
(amolecer as cutículas, resíduos em baixo das unhas e calosidades
da mão)
36. DESCRIÇÃO TÉCNICA
6. Cuidados com as unhas:
➢ Limpar e cortar caso o paciente não
consiga;
➢ Ter cuidado com pacientes com
Diabetes;
➢ Caso as unhas sejam duras, colocar
imersas em agua morna durante 10-
15 min;
37. DESCRIÇÃO TÉCNICA
5. Membros, Tórax, abdômen e costas
➢ Após segue para tórax e abdome, descobrindo cada região por vez.
➢ Seque bem, cubra o corpo da pessoa com lençol ou toalha Nas mulheres e
pessoas obesas é preciso secar muito bem a região em baixo das mamas, para
evitar assaduras e micoses;
➢ Ensaboar, enxaguar e enxugar o abdome, se o paciente possuir ferida
operatória é necessário protegê-la
➢ Faça da mesma forma a higiene das pernas, começando do tornozelo para
cima, ensaboar, enxaguar e enxugar os tornozelos, pernas e coxas secando as
e cobrindo-as;
➢ A limpeza devera ser com movimentos longos e firmes do tornozelo até os
joelhos, e do joelho para a coxa;
➢ Coloque os pés da pessoa numa bacia com água morna e sabonete, lave bem
entre os dedos. Seque bem os pés e entre os dedos;
38. DESCRIÇÃO TÉCNICA
7. Higiene Intima:
➢ Colocar a arrastadeira no paciente;
➢Limpeza dos genitais externos e região
circundante, a fim de evitar: infecções
geniturinárias, incontinência fecal e
urinaria;
➢Mulheres:
▪ Molhar a compressa com água e
passá-la na região vulvar;
▪Sentindo anteroposterior (do períneo
para o reto);
▪ Higienizar os grandes e pequenos
lábios, clitóris e pregas cutâneas.
39. DESCRIÇÃO TÉCNICA
7. Higiene Intima:
➢ Com a mão não dominante segurar os grandes lábios e a
dominante proceder a limpeza
40. DESCRIÇÃO TÉCNICA
7. Higiene Intima:
➢Homens:
▪ Molhar a compressa com água e
passá-la na região vulvar ou peniana;
▪ Começar a lavar em movimentos
circulares pela ponta do pênis;
▪ Retrair o prepúcio para limpa-lo, lavar
a glande, o pênis e por fim a bolsa
escrotal;
▪ Não esquecer de voltar o prepúcio
para sua posição normal.
41. DESCRIÇÃO TÉCNICA
8. Higiene posterior
➢ Retirar a arrastadeira;
➢Ajude a pessoa a deitar de lado para que se possa fazer a higiene das
costas. Seque e passe hidratante para ativar a circulação.
➢Aproveite para trocar os lençóis da cama neste momento, esticando bem os
limpos até não deixar pregas e rugas, que podem ocasionar atrito e
pressão;
➢ Secar completamente as partes ainda úmidas;
➢Recolher o material, encaminhá-lo ao expurgo, retirar as luvas e higienizar
as mãos;
➢Higienizar as mãos e calçar luvas limpas para realizar os curativos.
Seguindo a sequência: cateter central, F.O, dreno e úlcera por Pressão;