SlideShare uma empresa Scribd logo
Questões
01. Com essa história enjoada de traiu, de Capitu ser anjo ou demônio, o leitor de Dom
Casmurro acaba se esquecendo do fundamental: as mémorias são do velho narrador, não da
mulher, e o autor é Machado de Assis, e não um escritor romântico dividido entre mistérios.
Aceitas as observações acima, o leitor de Dom Casmurro deverá:
a)identificar o ponto de vista de Capitu, considerando ainda o universo próprio da ficção
naturalista.
b)aceitar os juízos do velho narrador, por meio de quem se representa a índole confessional de
Machado de Assis.
c)rejeitar as acusações do jovem Bentinho, preferindo-lhes a relativização promovida pelo
velho narrador.
d)reconhecer os limites do tipo de narrador adotado, subordinando-o ao peculiar universo de
valores do autor.
e)relativizar o ponto de vista da narração, cuja ambigüidade se deve À personalidade oblíqua
de Capitu.
02. Assinale a única alternativa em que os elementos em destaque podem ser substituídos
pelo pronome lhe:
a)Caso a senhora cometesse a indiscrição de ler estas páginas a alguma menina inocente[...]
b)[...] uma coisa é sentir a impressão que se recebeu de certos acontecimentos, outra
comunicar e transmitir fielmente essa impressão.
c)[...] antes queria desistir do meu propósito, do que desdobrar aos seus olhos esse véu de
pontinhos, manto espesso[...]
d)[...] e um editor escrupuloso quisesse dar ao pequeno livro passaporte para viajar das
estantes empoeiradas aos toucadores perfumados...
03. "Galileu duvidou tanto de Aristótels quanto das Escrituras."
A mesma noção expressa pelo par sublinhado está também em :
a)A criança tanto chorou que a mãe comprou o brinquedo
b)Quer você queira , quer não , partimos amanhã
c)Não só o argumento é falso , como o discurso todo mente
d)Ele apresentou de tal forma os fatos que convenceu a todos
e)Ele mais bradou que verdadeiramente lutou contra a opinião pública
04. Os atuais simuladores de vôo militares estão em condições não apenas de exibir uma
imagem "realista" da paisagem sobrevoada , mas também de confrontá-la com a
...............................obtida dos radares.
O termo que preenche adequadamene a lacuna no texto:
a)iconologia
b)iconoclastia
c)iconofilia
d)iconolatria
e)iconografia
05. Indique a alternativa em que a aproximação estabelecida está correta.
a)O lirismo de Gregório de Matos é conflitivo e confessional; o de Cláudio Manuel da Costa é
sereno e impessoal.
b)A ficção regionalista, imatura no século XIX, ganhou força ao abraçar as teses do
determinismo científico, no século XX.
c)José de Alencar buscou expressar nossa diversidade cultural - projeto que só a obrade
Machado de Assis viria a realizar.
d)A terra paradisíaca, em Gonçalves Dias, é projeção nacionalista; a Pasárgada, de Manuel
bandeira, é anseio intimista.
e)A figura do malandro, positiva em Manuel Antônio de Almeida, é o alvo de Mário de
Andrade em sua sátira Macunaíma.
06. Quando eu estava na escola médica de Boston , tive a sorte de fazer parte de um pequeno
grupo de estudantes que se reuniu informalmente com um célebre cardiologista , homem na
casa dos oitenta anos. Num dado momento, um dos estudantes comentou com certa
apreensão que as doenças cardíacas eram a causa número um de morte no Estados Unidos .O
velho professor pensou sobre isso por alguns instantes e depois replicou: "O que é que você
preferia ter como causa número um de morte?"
[David Ehrenfeld,A Arrogância do Humanismo]
A réplica do sutil professor ao estudante sugere que:
a)a especialização do saber aprimora a visão de conjunto.
b)o avanço tecnológico nem sempre implica humanização.
c)a fixação no poder da ciência faz esquecer seus limites.
d)a modernização apressada costuma obrigar a recuos.
e)a pesquisa perseverante contorna os maiores obstáculos.
Texto para as questões 07 e 08
"Navegar é preciso , viver não é preciso". Esta frase de antigos navegadores portugueses,
retomada por Fernando Pessoa, por Caetano Veloso sabe-se lá por quantos mais citadores
ou reinventores , ganha sua última versão no âmbito da informática , em que o termo navegar
adquire outro e preciso sentido.
Na nova acepção , em tempos de internet , o lema parece mais afirmativo do que nunca. Os
olhos que hoje vagueiam pela tela iluminada do monitor já não precisam nem de velas,nem de
versos , nem de fados:a vida só querem o cantinho de um quarto , de onde fazem o mundo
flutuar em mares de virtualidade nunca dantes navegados.
Considere as seguintes afirmações :
I. A significação das palavras constitiu um processo dinâmico e supõe o reconhecimento
histórico de seu emprego.
II. As expressões "velas ","fados"e "nunca dantes navegados" ligam-se ao contexto primitivo
do velho lema.
III. Desligando-se de suas raízes históricas ,as palavras apresentam-se esvaziadas de qualquer
sentido.
07. Conforme se pode deduzir do texto , está correto o que se afirma
a)apenas em I e II.
b)apenas em I e III.
c)apenas em II e III.
d)apenas em I .
e)em I, II e III.
08. Indique a afirmação correta em relação ao texto:
a)O efeito sonoro explorado na sequência de "vagueiam
","velas","versos","vida","virtualidade" é conhecido como rima interior
b)A construção "Os olhos(...) já não precisam " é exemplo de metonímia
c)O termo "vagueiam" está empregado o sentido de "norteiam" e é exemplo de personificação
d)Na frase "Navegar é preciso , viver não é preciso" há um pleonasmo
e)A construção "nem de velas , nem de versos , nem de fados" apóia-se em antíteses
09. Identifique a alternativa em que o termo em destaque completa o sentido do verbo:
a)Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde.
b)Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de
mulher?
c)Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária.
d)No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança
vermelha.
e)Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.
10.
I. A manobra psicológica do narrador-protagonista mostra que as lembranças obsessivas
perdem a força, quando o seu culto as eleva a uma respeitosa distância.
II. A paisagem paulistana é percorrida pelo olhar ingênuo de quem busca reconhecimento e
esbarra no oficialismo autoritário.
As afirmações I e II referem-se, respectivamente, aos seguintes contos de Mário de Andrade
(Contos Novos):
a)"Vestida de Preto" e "Primeiro de maio"
b)"Peru de natal" e " Frederico Paciência"
c)"O ladrão" e "Frederico Paciência"
d)"Peru de natal" e " Primeiro de maio"
e)"Vestida de preto" e " O ladrão"
11. As formas verbais do futuro do subjuntivo e do futuro do indicativo na frase:
“Quando realizarmos o nosso acorde, então seremos usados na harmonia da civilização.”
expressam, respectivamente, uma probabilidade e uma certeza.
Assinale a alternativa em que ocorre a mesma correlação de formas verbais:
a)Ninguém que seja verdadeiramente [...] deixará de ser nacional.
b)[...] esse despaisamento é mais ou menos fatal, não há dúvida num país primitivo e de
pequena tradição como o nosso.
c)O dia em que nós formos inteiramente brasileiros e só brasileiros, a humanidade estará rica
de mais uma raça [...]
d)As raças são acordes musicais. Um é elegante, discreto, cético. Outro é lírico, sentimental,
místico e desordenado.
e)Pois é preciso desprimitivar o país [...].
12. Rememorando o papel de sua geração , dizia o artista: "Nós não estavámos , apenas , na
exposição; nós éramos a exposição."
Alterando-se a ordem das palavras , frase do artista NÃO tem seu sentido alterado em:
a)Apenas , nós não estávamos na exposição ; nós éramos a exposição".
b)"Nós não estávamos ; apenas na exposição nós éramos a exposição."
c)"Nós não estávamos na exposição apenas nós ; éramos a exposição."
d)"Nós não apenas estávamos na exposição ; nós éramos a exposição."
e)"Nós não estávamos na exposição ; nós éramos apenas a exposição."
13. Indique a alternativa que se refere corretamente ao protagnista de Memórias de um
Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.
a)Nele, como também em personagens menores, há o contínuo e divertido esforço de driblar
o acaso das condições adversas e a avidez de gozar os intervalos da boa sorte.
b)Este herói de folhetim se dá a conhecer sobretudo nos diálogos, nos quais revela ao mesmo
tempo a malícia aprendida nas ruas e o idealismo romântico que busca ocultar.
c)A personalidade assumida de sátiro é a máscara de seu fundo lírico, genuinamente puro, a
ilustrar a tese da "bondade natural", adotada pelo autor.
d)Enquanto cínico, calcula friamente o carreirismo matrimonial; mas o sujeito moral sempre
emerge, condenado o prõprio cinismo ao inferno da culpa, do remorso e da expiação.
e)Ele é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o prazer e o medo vão mostrando os
caminhos a seguir, até sua transformação final em símbolo sublimado.
14. "Quando o velho acabou de escrever a sua narrativa exclamei: - Tenho a impressão de que
o senhor deixou as pernas embaixo de um automóvel, Seu Ribeiro. Por que não andou mais
depressa? É o diabo."
A correta contextualização da passagem acima no romance São Bernardo, de Graciliano
Ramos, permite afirmar que:
a)as lamúrias do velho coronel prendem-se a um mundo mais autoritário, vencido pelas idéias
modernas que deram origem e sustentação ao poder de Paulo Honório.
b)Seu Ribeiro buscara inutilmente acompanhar o ritmo do progresso, já que lhe faltava o
instinto empreendedor capaz de realizar sua aspiração de ser um grande proprietário.
c)a brutalidade de Paulo Honório não exclui a modernização e a técnica, de que também se
vale para triunfar sobre um mundo em que seu Ribeiro já tivera prestígio.
d)o oportunismo de Paulo Honório leva-o a preterir os serviços do antigo agregado em favor
da jovem Madalena, a quem incumbe de equipar e modernizar a velha escola.
e)o universo de valores do velho Major desorganizou-se em função da velocidade do mundo
moderno, ao qual tampouco se adapta o primitivismo de Paulo Honório.
15. Naquele exato momento, sentiu o peso da responsabilidade. Sabia que o pai o chamara
para aquela conversa com a intenção de saber dele o que pretendia fazer da vida, passados os
primeiros dias de euforia pela conclusão do curso. Feita a pergunta, de modo claro e objetivo,
só conseguiu responder que começaria o mais breve possível a ladainha das entrevistas que
tinha marcado nas clínicas que visitara há meses.
Os verbos que indicam corretamente a sucessão cronológica dos fatos narrados são, nessa
ordem:
a)sabia – sentiu – chamara
b)pretendia – sentiu – sabia
c)tinha marcado – sentiu – visitara
d)chamara – sentiu – começaria
e)consegui responder – sentiu – tinha marcado
16. Indique a afirmação correta sobre o Auto da barca do inferno, de Gil Vicente:
a)é intrincada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com o inesperado de
cada situação.
b)É complexa a crítica aos costumes da época, já que o autor é o primeiro a relativizar a
distinção entre o Bem e o Mal.
c)O moralismo vicentino localiza os vícios não nas instituições, mas nos indivíduos que fazem
as vicosas.
d)A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares, as mais ridicularizadas e as mais
severamente punidas.
e)A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de
valor positivo.
17. "A casa que papai alugara não ficava na praia exatamente, mas numa das ruas que a
eladavam e onde uns operários trabalhavam diariamente no alinhamento de um dos canais
que carreavam o enxurro da cidade para o mar do golfo." [ Mário de Andrade]
No período acima, o segmento "que a ela davam e onde" pode ser substituído, sem prejuízo
para o sentido original do período por:
a)"para a cuja iam, nas quais"
b)"que lhe conduziam, aonde"
c)"à qual cortavam, em cuja rua"
d)"que nela desembocavam, rua em que"
e)"nela terminavam, às quais"
18. Assinale a alternativa em que a correlação de tempos e modos verbais NÃO é adequada
ao contexto:
a)Ainda aparecerá no Congresso alguém disposto a apresentar um projeto que fixe
conseqüências para aqueles que enganem a sociedade.
b)Tudo leva a crer que nesses cruzamentos de culturas a situação das áreas coloniais
apresente um convívio de extremos.
c)Não há dúvida de que , nos traumas socias , os sujeitos da cultura popular sofrem abalos
graves.
d)More alguém nos bairros pobres da periferia de uma cidade grande e verá no que resultou
essa condição do migrante.
e)A sua conduta será de inconformismo e violência , até que um dia certas condições poderiam
reconstituir sua vida familiar.
19. Por força das teses deterministas que abraça em sua ficção, Aluísio Azevedo:
a)subordina as marcas subjetivas de suas personagens às influências diretas do meio e da raça
a que pertencem.
b)revela-se um autor otimista quanto à possibilidade de os miseráveis reverterem
historicamente sua situação.
c)acredita que a cultura popular, por ser mais espontânea e criativa, superará os modelos da
cultura letrada.
d)faz com que as personagens triunfantes sejam aquelas cujas virtudes morais se imponham
sobre o poder econômico.
e)é um autor pessimista, pois está convicto de que os bons instintos naturais são abafados na
vida aristocrática
20. Pode ser substituída por dissensão , sem que se altere o sentido da frase apresenta ,
apenas a palavra sublinhada em :
a)A disparidade de oportunidades dificulta a concretização de uma verdadeira democracia
b)Os que se envolvem na discussão do assunto não chegaram a um acordo
c)A mudança acelerada dos costumes levou à dissolução da familia
d)A dissimulação das verdadeiras intenções não lhe garantiu chegar aos fins desejados
e)A discordância entre as opiniões inviabilizou qualquer acordo.
Pontuação instantânea:
Gabarito do seu teste simulado de Português
01 - D 02 - D 03 - C 04 - E 05 - D
06 - C 07 - A 08 - B 09 - B 10 - D
11 - C 12 - D 13 - A 14 - C 15 - D
16 -C 17 - D 18 - E 19 - A 20 - E

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Simulado lit-prise 3 ok
Simulado lit-prise 3 okSimulado lit-prise 3 ok
Simulado lit-prise 3 ok
Shislaine Mary Carvalho
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 rApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
luisprista
 
Interpretação textual 2
Interpretação textual 2Interpretação textual 2
Interpretação textual 2
Fabricio Souza
 
Português julho 2017
Português julho 2017Português julho 2017
Português julho 2017
Val Valença
 
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
anabiit
 
Livros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileiraLivros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileira
Camila Palaro
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
luisprista
 
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏tamandarealfamanha
 
FUVEST 2014
FUVEST 2014FUVEST 2014
FUVEST 2014
Felipe Alves
 
Questões sobre navio negreiro
Questões sobre navio negreiroQuestões sobre navio negreiro
Questões sobre navio negreiroma.no.el.ne.ves
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 rApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
luisprista
 
Avaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidadeAvaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidade
Manu Dias
 
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOSAPOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
Valdeci Correia
 
Biquimafi quizz
Biquimafi quizzBiquimafi quizz
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36luisprista
 
Simulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 okSimulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 ok
Shislaine Mary Carvalho
 

Mais procurados (20)

1º literatura
1º literatura1º literatura
1º literatura
 
Simulado lit-prise 3 ok
Simulado lit-prise 3 okSimulado lit-prise 3 ok
Simulado lit-prise 3 ok
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 rApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 118-118 r
 
Interpretação textual 2
Interpretação textual 2Interpretação textual 2
Interpretação textual 2
 
Português julho 2017
Português julho 2017Português julho 2017
Português julho 2017
 
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
Arcadismo%20e%20bocagewsawerhtjulo 0p-´
 
Revisão (ii)
Revisão (ii)Revisão (ii)
Revisão (ii)
 
Livros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileiraLivros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileira
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140
 
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
 
FUVEST 2014
FUVEST 2014FUVEST 2014
FUVEST 2014
 
Pp
PpPp
Pp
 
Questões sobre navio negreiro
Questões sobre navio negreiroQuestões sobre navio negreiro
Questões sobre navio negreiro
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 rApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r
 
Avaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidadeAvaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidade
 
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOSAPOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
APOSTILA SEE/MG 2015 - PARTE COMUM A TODOS OS CARGOS
 
Biquimafi quizz
Biquimafi quizzBiquimafi quizz
Biquimafi quizz
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36
 
Lição 3 - 3EM
Lição 3 - 3EMLição 3 - 3EM
Lição 3 - 3EM
 
Simulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 okSimulado lit-prise 2.1 ok
Simulado lit-prise 2.1 ok
 

Destaque

Mario de Andrade e Vestida de Preto
Mario de Andrade e Vestida de PretoMario de Andrade e Vestida de Preto
Mario de Andrade e Vestida de Preto
Dani Bertollo
 
Conto
ContoConto
Sequência didática com gênero textual conto
Sequência didática com gênero textual contoSequência didática com gênero textual conto
Sequência didática com gênero textual contoThauane Furquim
 
Gênero de texto conto
Gênero de texto contoGênero de texto conto
Gênero de texto contoguestd9a4ef3c
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, característicasHelena Coutinho
 

Destaque (6)

Mario de Andrade e Vestida de Preto
Mario de Andrade e Vestida de PretoMario de Andrade e Vestida de Preto
Mario de Andrade e Vestida de Preto
 
Categorias da narrativa
Categorias da narrativaCategorias da narrativa
Categorias da narrativa
 
Conto
ContoConto
Conto
 
Sequência didática com gênero textual conto
Sequência didática com gênero textual contoSequência didática com gênero textual conto
Sequência didática com gênero textual conto
 
Gênero de texto conto
Gênero de texto contoGênero de texto conto
Gênero de texto conto
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, características
 

Semelhante a Questões de portugues

Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
otsciepalexandrecarvalho
 
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaotsciepalexandrecarvalho
 
Revisão – iv simulado
Revisão – iv simuladoRevisão – iv simulado
Revisão – iv simulado
Jine Kacia Monteiro
 
Revisão enem
Revisão enemRevisão enem
Revisão enem
paulomonteiropimpao
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
SAMARASILVANOGUEIRAP
 
linguagens no enem n. 1
 linguagens no enem n. 1 linguagens no enem n. 1
linguagens no enem n. 1
PATRICIA VIANA
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19luisprista
 
Simulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaSimulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaDanielly26
 
Prova de arte
Prova de arteProva de arte
Prova de arte
ninguemsabenada
 
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSPEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Valdeci Correia
 
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio  Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio Lenivaldo Costa
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
Ewerton Gindri
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
Ewerton Gindri
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
Ewerton Gindri
 
Prova de literatura 4ª unidade
Prova de literatura 4ª unidadeProva de literatura 4ª unidade
Prova de literatura 4ª unidade
Analita Dias
 
Enem literatura
Enem  literaturaEnem  literatura
Enem literatura
Valdimiro Cardoso
 
Avaliação 1 ano 3 bimest re de português
Avaliação 1 ano 3 bimest re de portuguêsAvaliação 1 ano 3 bimest re de português
Avaliação 1 ano 3 bimest re de português
Edilene Aparecida
 
Live broo
Live brooLive broo
Live broo
Gilbert Patsayev
 
linguagens para o enem n 3
   linguagens para o  enem n  3   linguagens para o  enem n  3
linguagens para o enem n 3
PATRICIA VIANA
 

Semelhante a Questões de portugues (20)

Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
 
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
 
Revisão – iv simulado
Revisão – iv simuladoRevisão – iv simulado
Revisão – iv simulado
 
Revisão enem
Revisão enemRevisão enem
Revisão enem
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
 
linguagens no enem n. 1
 linguagens no enem n. 1 linguagens no enem n. 1
linguagens no enem n. 1
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 19
 
Simulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°DiaSimulado 2°Ano -1°Dia
Simulado 2°Ano -1°Dia
 
Prova de arte
Prova de arteProva de arte
Prova de arte
 
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOSPEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
PEB II - LITERATURA - SIMULADO DIGITAL PARA CONCURSOS PÚBLICOS
 
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio  Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
Prova - Simulado Alvaro Gaudêncio
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
 
Prova de literatura 4ª unidade
Prova de literatura 4ª unidadeProva de literatura 4ª unidade
Prova de literatura 4ª unidade
 
Enem literatura
Enem  literaturaEnem  literatura
Enem literatura
 
Avaliação 1 ano 3 bimest re de português
Avaliação 1 ano 3 bimest re de portuguêsAvaliação 1 ano 3 bimest re de português
Avaliação 1 ano 3 bimest re de português
 
Live broo
Live brooLive broo
Live broo
 
Estudos independentes 2 ano
Estudos independentes 2 anoEstudos independentes 2 ano
Estudos independentes 2 ano
 
linguagens para o enem n 3
   linguagens para o  enem n  3   linguagens para o  enem n  3
linguagens para o enem n 3
 

Mais de Vinicius O Resiliente

0a04b41489a1434a01ebb737645b9666
0a04b41489a1434a01ebb737645b96660a04b41489a1434a01ebb737645b9666
0a04b41489a1434a01ebb737645b9666
Vinicius O Resiliente
 
Banco de-questões-língua-portuguesa4
Banco de-questões-língua-portuguesa4Banco de-questões-língua-portuguesa4
Banco de-questões-língua-portuguesa4
Vinicius O Resiliente
 
Banco de-questões-língua-portuguesa3
Banco de-questões-língua-portuguesa3Banco de-questões-língua-portuguesa3
Banco de-questões-língua-portuguesa3
Vinicius O Resiliente
 
prova 1 ano
prova 1 anoprova 1 ano
avaliação 1 ano português
avaliação 1 ano portuguêsavaliação 1 ano português
avaliação 1 ano português
Vinicius O Resiliente
 
avaliação 4 ano
avaliação 4 anoavaliação 4 ano
avaliação 4 ano
Vinicius O Resiliente
 
avaliação 1 ano português
avaliação 1 ano portuguêsavaliação 1 ano português
avaliação 1 ano português
Vinicius O Resiliente
 
Banco de-questões-língua-portuguesa5
Banco de-questões-língua-portuguesa5Banco de-questões-língua-portuguesa5
Banco de-questões-língua-portuguesa5
Vinicius O Resiliente
 
003
003003
Sport
SportSport
Vegetasbles
VegetasblesVegetasbles
Job
JobJob
Ifeel2
Ifeel2Ifeel2
Fastfood
FastfoodFastfood
Face2
Face2Face2

Mais de Vinicius O Resiliente (20)

0a04b41489a1434a01ebb737645b9666
0a04b41489a1434a01ebb737645b96660a04b41489a1434a01ebb737645b9666
0a04b41489a1434a01ebb737645b9666
 
Banco de-questões-língua-portuguesa4
Banco de-questões-língua-portuguesa4Banco de-questões-língua-portuguesa4
Banco de-questões-língua-portuguesa4
 
Banco de-questões-língua-portuguesa3
Banco de-questões-língua-portuguesa3Banco de-questões-língua-portuguesa3
Banco de-questões-língua-portuguesa3
 
067
067067
067
 
050
050050
050
 
prova 1 ano
prova 1 anoprova 1 ano
prova 1 ano
 
avaliação 1 ano português
avaliação 1 ano portuguêsavaliação 1 ano português
avaliação 1 ano português
 
avaliação 4 ano
avaliação 4 anoavaliação 4 ano
avaliação 4 ano
 
avaliação 1 ano português
avaliação 1 ano portuguêsavaliação 1 ano português
avaliação 1 ano português
 
Banco de-questões-língua-portuguesa5
Banco de-questões-língua-portuguesa5Banco de-questões-língua-portuguesa5
Banco de-questões-língua-portuguesa5
 
003
003003
003
 
Sport
SportSport
Sport
 
Vegetasbles
VegetasblesVegetasbles
Vegetasbles
 
Job
JobJob
Job
 
Ifeel2
Ifeel2Ifeel2
Ifeel2
 
Fastfood
FastfoodFastfood
Fastfood
 
Face2
Face2Face2
Face2
 
Ana2
Ana2Ana2
Ana2
 
CaÇa palavras 31
CaÇa palavras 31CaÇa palavras 31
CaÇa palavras 31
 
Caca barquinho
Caca barquinhoCaca barquinho
Caca barquinho
 

Questões de portugues

  • 1. Questões 01. Com essa história enjoada de traiu, de Capitu ser anjo ou demônio, o leitor de Dom Casmurro acaba se esquecendo do fundamental: as mémorias são do velho narrador, não da mulher, e o autor é Machado de Assis, e não um escritor romântico dividido entre mistérios. Aceitas as observações acima, o leitor de Dom Casmurro deverá: a)identificar o ponto de vista de Capitu, considerando ainda o universo próprio da ficção naturalista. b)aceitar os juízos do velho narrador, por meio de quem se representa a índole confessional de Machado de Assis. c)rejeitar as acusações do jovem Bentinho, preferindo-lhes a relativização promovida pelo velho narrador. d)reconhecer os limites do tipo de narrador adotado, subordinando-o ao peculiar universo de valores do autor. e)relativizar o ponto de vista da narração, cuja ambigüidade se deve À personalidade oblíqua de Capitu. 02. Assinale a única alternativa em que os elementos em destaque podem ser substituídos pelo pronome lhe: a)Caso a senhora cometesse a indiscrição de ler estas páginas a alguma menina inocente[...] b)[...] uma coisa é sentir a impressão que se recebeu de certos acontecimentos, outra comunicar e transmitir fielmente essa impressão. c)[...] antes queria desistir do meu propósito, do que desdobrar aos seus olhos esse véu de pontinhos, manto espesso[...] d)[...] e um editor escrupuloso quisesse dar ao pequeno livro passaporte para viajar das estantes empoeiradas aos toucadores perfumados... 03. "Galileu duvidou tanto de Aristótels quanto das Escrituras." A mesma noção expressa pelo par sublinhado está também em : a)A criança tanto chorou que a mãe comprou o brinquedo b)Quer você queira , quer não , partimos amanhã
  • 2. c)Não só o argumento é falso , como o discurso todo mente d)Ele apresentou de tal forma os fatos que convenceu a todos e)Ele mais bradou que verdadeiramente lutou contra a opinião pública 04. Os atuais simuladores de vôo militares estão em condições não apenas de exibir uma imagem "realista" da paisagem sobrevoada , mas também de confrontá-la com a ...............................obtida dos radares. O termo que preenche adequadamene a lacuna no texto: a)iconologia b)iconoclastia c)iconofilia d)iconolatria e)iconografia 05. Indique a alternativa em que a aproximação estabelecida está correta. a)O lirismo de Gregório de Matos é conflitivo e confessional; o de Cláudio Manuel da Costa é sereno e impessoal. b)A ficção regionalista, imatura no século XIX, ganhou força ao abraçar as teses do determinismo científico, no século XX. c)José de Alencar buscou expressar nossa diversidade cultural - projeto que só a obrade Machado de Assis viria a realizar. d)A terra paradisíaca, em Gonçalves Dias, é projeção nacionalista; a Pasárgada, de Manuel bandeira, é anseio intimista. e)A figura do malandro, positiva em Manuel Antônio de Almeida, é o alvo de Mário de Andrade em sua sátira Macunaíma. 06. Quando eu estava na escola médica de Boston , tive a sorte de fazer parte de um pequeno grupo de estudantes que se reuniu informalmente com um célebre cardiologista , homem na casa dos oitenta anos. Num dado momento, um dos estudantes comentou com certa apreensão que as doenças cardíacas eram a causa número um de morte no Estados Unidos .O
  • 3. velho professor pensou sobre isso por alguns instantes e depois replicou: "O que é que você preferia ter como causa número um de morte?" [David Ehrenfeld,A Arrogância do Humanismo] A réplica do sutil professor ao estudante sugere que: a)a especialização do saber aprimora a visão de conjunto. b)o avanço tecnológico nem sempre implica humanização. c)a fixação no poder da ciência faz esquecer seus limites. d)a modernização apressada costuma obrigar a recuos. e)a pesquisa perseverante contorna os maiores obstáculos. Texto para as questões 07 e 08 "Navegar é preciso , viver não é preciso". Esta frase de antigos navegadores portugueses, retomada por Fernando Pessoa, por Caetano Veloso sabe-se lá por quantos mais citadores ou reinventores , ganha sua última versão no âmbito da informática , em que o termo navegar adquire outro e preciso sentido. Na nova acepção , em tempos de internet , o lema parece mais afirmativo do que nunca. Os olhos que hoje vagueiam pela tela iluminada do monitor já não precisam nem de velas,nem de versos , nem de fados:a vida só querem o cantinho de um quarto , de onde fazem o mundo flutuar em mares de virtualidade nunca dantes navegados. Considere as seguintes afirmações : I. A significação das palavras constitiu um processo dinâmico e supõe o reconhecimento histórico de seu emprego. II. As expressões "velas ","fados"e "nunca dantes navegados" ligam-se ao contexto primitivo do velho lema. III. Desligando-se de suas raízes históricas ,as palavras apresentam-se esvaziadas de qualquer sentido. 07. Conforme se pode deduzir do texto , está correto o que se afirma
  • 4. a)apenas em I e II. b)apenas em I e III. c)apenas em II e III. d)apenas em I . e)em I, II e III. 08. Indique a afirmação correta em relação ao texto: a)O efeito sonoro explorado na sequência de "vagueiam ","velas","versos","vida","virtualidade" é conhecido como rima interior b)A construção "Os olhos(...) já não precisam " é exemplo de metonímia c)O termo "vagueiam" está empregado o sentido de "norteiam" e é exemplo de personificação d)Na frase "Navegar é preciso , viver não é preciso" há um pleonasmo e)A construção "nem de velas , nem de versos , nem de fados" apóia-se em antíteses 09. Identifique a alternativa em que o termo em destaque completa o sentido do verbo: a)Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. b)Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? c)Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. d)No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. e)Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás. 10. I. A manobra psicológica do narrador-protagonista mostra que as lembranças obsessivas perdem a força, quando o seu culto as eleva a uma respeitosa distância. II. A paisagem paulistana é percorrida pelo olhar ingênuo de quem busca reconhecimento e esbarra no oficialismo autoritário.
  • 5. As afirmações I e II referem-se, respectivamente, aos seguintes contos de Mário de Andrade (Contos Novos): a)"Vestida de Preto" e "Primeiro de maio" b)"Peru de natal" e " Frederico Paciência" c)"O ladrão" e "Frederico Paciência" d)"Peru de natal" e " Primeiro de maio" e)"Vestida de preto" e " O ladrão" 11. As formas verbais do futuro do subjuntivo e do futuro do indicativo na frase: “Quando realizarmos o nosso acorde, então seremos usados na harmonia da civilização.” expressam, respectivamente, uma probabilidade e uma certeza. Assinale a alternativa em que ocorre a mesma correlação de formas verbais: a)Ninguém que seja verdadeiramente [...] deixará de ser nacional. b)[...] esse despaisamento é mais ou menos fatal, não há dúvida num país primitivo e de pequena tradição como o nosso. c)O dia em que nós formos inteiramente brasileiros e só brasileiros, a humanidade estará rica de mais uma raça [...] d)As raças são acordes musicais. Um é elegante, discreto, cético. Outro é lírico, sentimental, místico e desordenado. e)Pois é preciso desprimitivar o país [...]. 12. Rememorando o papel de sua geração , dizia o artista: "Nós não estavámos , apenas , na exposição; nós éramos a exposição." Alterando-se a ordem das palavras , frase do artista NÃO tem seu sentido alterado em: a)Apenas , nós não estávamos na exposição ; nós éramos a exposição". b)"Nós não estávamos ; apenas na exposição nós éramos a exposição." c)"Nós não estávamos na exposição apenas nós ; éramos a exposição." d)"Nós não apenas estávamos na exposição ; nós éramos a exposição."
  • 6. e)"Nós não estávamos na exposição ; nós éramos apenas a exposição." 13. Indique a alternativa que se refere corretamente ao protagnista de Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida. a)Nele, como também em personagens menores, há o contínuo e divertido esforço de driblar o acaso das condições adversas e a avidez de gozar os intervalos da boa sorte. b)Este herói de folhetim se dá a conhecer sobretudo nos diálogos, nos quais revela ao mesmo tempo a malícia aprendida nas ruas e o idealismo romântico que busca ocultar. c)A personalidade assumida de sátiro é a máscara de seu fundo lírico, genuinamente puro, a ilustrar a tese da "bondade natural", adotada pelo autor. d)Enquanto cínico, calcula friamente o carreirismo matrimonial; mas o sujeito moral sempre emerge, condenado o prõprio cinismo ao inferno da culpa, do remorso e da expiação. e)Ele é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o prazer e o medo vão mostrando os caminhos a seguir, até sua transformação final em símbolo sublimado. 14. "Quando o velho acabou de escrever a sua narrativa exclamei: - Tenho a impressão de que o senhor deixou as pernas embaixo de um automóvel, Seu Ribeiro. Por que não andou mais depressa? É o diabo." A correta contextualização da passagem acima no romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, permite afirmar que: a)as lamúrias do velho coronel prendem-se a um mundo mais autoritário, vencido pelas idéias modernas que deram origem e sustentação ao poder de Paulo Honório. b)Seu Ribeiro buscara inutilmente acompanhar o ritmo do progresso, já que lhe faltava o instinto empreendedor capaz de realizar sua aspiração de ser um grande proprietário. c)a brutalidade de Paulo Honório não exclui a modernização e a técnica, de que também se vale para triunfar sobre um mundo em que seu Ribeiro já tivera prestígio. d)o oportunismo de Paulo Honório leva-o a preterir os serviços do antigo agregado em favor da jovem Madalena, a quem incumbe de equipar e modernizar a velha escola. e)o universo de valores do velho Major desorganizou-se em função da velocidade do mundo moderno, ao qual tampouco se adapta o primitivismo de Paulo Honório. 15. Naquele exato momento, sentiu o peso da responsabilidade. Sabia que o pai o chamara para aquela conversa com a intenção de saber dele o que pretendia fazer da vida, passados os primeiros dias de euforia pela conclusão do curso. Feita a pergunta, de modo claro e objetivo,
  • 7. só conseguiu responder que começaria o mais breve possível a ladainha das entrevistas que tinha marcado nas clínicas que visitara há meses. Os verbos que indicam corretamente a sucessão cronológica dos fatos narrados são, nessa ordem: a)sabia – sentiu – chamara b)pretendia – sentiu – sabia c)tinha marcado – sentiu – visitara d)chamara – sentiu – começaria e)consegui responder – sentiu – tinha marcado 16. Indique a afirmação correta sobre o Auto da barca do inferno, de Gil Vicente: a)é intrincada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com o inesperado de cada situação. b)É complexa a crítica aos costumes da época, já que o autor é o primeiro a relativizar a distinção entre o Bem e o Mal. c)O moralismo vicentino localiza os vícios não nas instituições, mas nos indivíduos que fazem as vicosas. d)A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares, as mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. e)A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo. 17. "A casa que papai alugara não ficava na praia exatamente, mas numa das ruas que a eladavam e onde uns operários trabalhavam diariamente no alinhamento de um dos canais que carreavam o enxurro da cidade para o mar do golfo." [ Mário de Andrade] No período acima, o segmento "que a ela davam e onde" pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido original do período por: a)"para a cuja iam, nas quais" b)"que lhe conduziam, aonde" c)"à qual cortavam, em cuja rua" d)"que nela desembocavam, rua em que"
  • 8. e)"nela terminavam, às quais" 18. Assinale a alternativa em que a correlação de tempos e modos verbais NÃO é adequada ao contexto: a)Ainda aparecerá no Congresso alguém disposto a apresentar um projeto que fixe conseqüências para aqueles que enganem a sociedade. b)Tudo leva a crer que nesses cruzamentos de culturas a situação das áreas coloniais apresente um convívio de extremos. c)Não há dúvida de que , nos traumas socias , os sujeitos da cultura popular sofrem abalos graves. d)More alguém nos bairros pobres da periferia de uma cidade grande e verá no que resultou essa condição do migrante. e)A sua conduta será de inconformismo e violência , até que um dia certas condições poderiam reconstituir sua vida familiar. 19. Por força das teses deterministas que abraça em sua ficção, Aluísio Azevedo: a)subordina as marcas subjetivas de suas personagens às influências diretas do meio e da raça a que pertencem. b)revela-se um autor otimista quanto à possibilidade de os miseráveis reverterem historicamente sua situação. c)acredita que a cultura popular, por ser mais espontânea e criativa, superará os modelos da cultura letrada. d)faz com que as personagens triunfantes sejam aquelas cujas virtudes morais se imponham sobre o poder econômico. e)é um autor pessimista, pois está convicto de que os bons instintos naturais são abafados na vida aristocrática 20. Pode ser substituída por dissensão , sem que se altere o sentido da frase apresenta , apenas a palavra sublinhada em : a)A disparidade de oportunidades dificulta a concretização de uma verdadeira democracia b)Os que se envolvem na discussão do assunto não chegaram a um acordo c)A mudança acelerada dos costumes levou à dissolução da familia
  • 9. d)A dissimulação das verdadeiras intenções não lhe garantiu chegar aos fins desejados e)A discordância entre as opiniões inviabilizou qualquer acordo. Pontuação instantânea: Gabarito do seu teste simulado de Português 01 - D 02 - D 03 - C 04 - E 05 - D 06 - C 07 - A 08 - B 09 - B 10 - D 11 - C 12 - D 13 - A 14 - C 15 - D 16 -C 17 - D 18 - E 19 - A 20 - E