Gestão de PMEs: um estudo de caso da Brithol Michcoma
1. 2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................3
1.Tema........................................................................................................................................4
2.Delimitação do tema.................................................................................................................4
3.OBJECTIVOS..........................................................................................................................4
3.1.Objectivo geral ..................................................................................................................4
3.2.Objectivos específicos .......................................................................................................4
4.Sumarização.............................................................................................................................5
5.Justificação ..............................................................................................................................5
6.Problema..................................................................................................................................5
7.Hipóteses .................................................................................................................................6
8.Procedimento metodológico .....................................................................................................6
9.Relevância do tema ..................................................................................................................7
10.CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................................................................8
10.1.Contexto das pequenas e médias empresas.......................................................................8
10.2.Conceito de Pequenas e Médias Empresas .......................................................................8
10.3.Evolução no domínio das PME’s a Nível Geral................................................................9
10.4.Evolução do número de Empresas, por sector de Actividade ............................................9
10.5.Análise da gestão das PME’s em Nampula.....................................................................10
10.6.Oportunidades de Negócios............................................................................................10
10.7.Contribuições das PME’s para a economia.....................................................................12
10.8.Incentivos existentes no domínio das PME’s a nível geral..............................................12
10.9.Ligações e a Contribuição das PME’s para a Economia Nacional...................................13
10.9.1.A Importância das PME’s No Desenvolvimento do Pais..........................................13
11.CRONOGRAMA DA ACTIVIDADE..................................................................................14
11.1.Cronograma da Pesquisa ................................................................................................14
11.2.Orçamento do Projecto...................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................16
2. 3
INTRODUÇÃO
O presente projecto de pesquisa tem como o tema Gestão de Pequenas e médias empresas.
Diante do tema, posso concluir que, as Pequenas e Médias Empresas (PME`s) constituem
actualmente em Nampula um agente importante na estratégia de promoção de emprego, na
inovação, na criação de rendimentos e no crescimento e desenvolvimento económico e social.
A promoção de incentivos à criação e ao crescimento de actividade das PME`s são considerados
um dos vectores integrantes na redução da pobreza e a exclusão social, e numa melhoria do nível
do bem-estar dos residentes de Nampula, porque crê-se que a sua dinamização incentiva as
camadas pobres da sociedade a criarem os seus próprios negócios e a providenciarem os seus
rendimentos.
O sucesso de uma PME está intimamente ligada a uma política de gestão adequada, que começa
com a elaboração de estratégias, e análise entre oportunidade e desafios, para poder atingir os
objectivos traçados. Hoje mais do que nunca as empresas devem ter uma gestão de excelência,
para poderem acompanhar e integrar na economia moderna no mundo globalizado.
O papel estratégico que as PME`s, desempenha na economia Moçambicana actualmente, é
fundamental. Por isso é necessária uma gestão eficaz e eficiente, para poder minimizar os riscos
no ambiente de negócio, aumentar a sua produtividade e consequentemente, ser mais competitivo
no mercado.
3. 4
1.Tema
O presente projecto de pesquisa tem como o tema: Gestão de pequenas e medias empresas. Um
estudo de caso da Brithol Michcoma - Nampula.
2.Delimitação do tema
De acordo LAKATOS e MARCONI (2002:29), “Delimitar é estabelecer limites para a
investigação”.
O presente projecto de pesquisa delimita-se a discorrer a respeito da Gestão de pequenas e
medias empresas na Brithol Michcoma de Nampula, no período entre 2014 a 2015.
3.OBJECTIVOS
3.1.Objectivo geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma
visão global e abrangente do tema.
Assim o projecto tem como objectivo geral:
Oferecer subsídio para uma análise das PME’s, numa perspectiva de crescimento de
competitividade e de desenvolvimento da economia.
3.2.Objectivos específicos
Verificar o enquadramento das Pequenas e Médias Empresas em Nampula, em particular
no Brithol Michcoma;
Analisar o ambiente de negócio das Pequenas e Médias Empresas em Nampula tendo em
conta as oportunidades;
Apresentar a estratégia de promoção e incentivos oferecidos as Pequenas e Médias
Empresas em Nampula;
Analisar a política de gestão das PME`s na Brithol Michcoma.
4. 5
4.Sumarização
a) No que toca ao primeiro objectivo, irei apresentar os vários conceitos de PME`s de
acordo com ideias de diferentes autores, ainda expede o conceito da PME`s à luz do
ordenamento jurídico Moçambicano.
b) Em relação ao segundo objectivo, irei dar a conhecer o ambiente de negócios das PME`s
no nosso pais, tendo em conta as oportunidades existentes nos três sectores de
actividades, Primário, Secundário e Terciário.
c) No que tange ao terceiro objectivo, irei identificar as estratégias de promoção para as
PME`s, apresentando o papel de Nampula e dando a conhecer os tipos de incentivos
existentes em no nosso país.
d) Por último, irei analisar as PME`s na nossa província (Nampula), tendo em conta a sua
estrutura e Gestão. A análise dos dados recolhidos ao longo do estudo de caso através de
questionário, e observação participada, evidenciando-se de forma consciente.
5.Justificação
A escolha do tema deve-se ao facto da importância que as Pequena e Médias Empresas vêm
assumindo no desenvolvimento económico do País, na sua capacidade de criar riqueza, e
fomentar emprego.
E por fim dar alguma contribuição, ainda que modesta, para o desenvolvimento deste tema
inovador que em meu entender, carece de estudos aprofundados.
6.Problema
Para efeito da pesquisa, parte-se da premissa seguinte e, que constitui o fio condutor do processo
investigativo em que se baseia este trabalho.
De que maneira as pequenas e médias empresas pme’s contribuem a criação de
novos postos de trabalho, em particular na Brithol Michcoma?
5. 6
7.Hipóteses
Na ideia de GIL (1991:57), “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado, é uma
proposição que se forma e que será aceite ou rejeitada somente depois de devidamente testada”.
Como principais hipóteses levantadas, são possíveis destacar:
As PME’s contribuem para a geração de emprego;
As PME’s garantem uma boa medida para a redução da pobreza do nosso país;
As PME’s Promovem a diminuição da taxa de desemprego e exclusão social.
8.Procedimento metodológico
A vasta literatura sobre metodologia apresenta diversas abordagens com muitos pontos em
comum. De forma geral os pontos em comum pretendem estabelecer critérios básicos quanto aos
fins e quanto aos meios. Com relação as suas características, esta pesquisa podem ser classificada
(VERGARA, 2007; COLLIS, HUSSEY, 2005):
a. De acordo com os objectivos, como exploratória;
b. De acordo com o processo de pesquisa, como qualitativa/quantitativa;
c. De acordo com os fins, como básica;
d. De acordo com os procedimentos técnicos, como estudo de casos.
Em relação aos objectivos a pesquisa será exploratória, que tem como foco obter insights e
familiaridade com a área do assunto para investigação mais rigorosa num estágio posterior
(COLLIS; HUSSEY, 2005). Também visa proporcionar maior familiaridade com o problema a
partir de empresas locais escolhidas aleatoriamente, e com a aplicação de questionários.
O carácter qualitativo considera que há relação entre teoria e realidade e não requerer a utilização
de métodos e técnicas estatísticas além de tornar o ambiente como fonte directa para colecta de
dados. Sua ênfase se dará na interpretação das respostas obtidas pelos questionários nas questões
abertas.
6. 7
A pesquisa caracterizar-se como básica porque aumenta o entendimento sobre o assunto, sem
ênfase em sua aplicação imediata (COLLIS; HUSSEY, 2005). Segundo Roesch (2006), “o
estudo de caso pode ser único ou múltiplo e a unidade de análise pode ser um ou mais
indivíduos, grupos ou organizações, mesmo quando um ou mais de um caso for pesquisado a
individualidade de cada caso é retida”.
A partir da definição do autor acima, a pesquisa classifica-se como um estudo casos, uma vez
que a proposta as PME’s sem a necessidade de prosseguir objectivos de natureza comparativa
com o universo.
9.Relevância do tema
Uma boa gestão deve abranger todos os elementos que fazem parte do desenvolvimento da
empresa, como o mercado, cliente, fornecedor, imposto e legislação, são fundamentais para uma
empresa, para poder alcançar os objectivos preconizados.
Existem excelentes oportunidades de negócios em Cabo Verde nos três sectores de actividades,
(primário, secundário, terciário). No sector primário ficou provado que existem oportunidades de
negócio nas áreas da pecuária, agricultura e pesca em diferentes localidades do país.
No sector secundário existem oportunidades tanto nas áreas de indústrias como na da construção
civil e exploração e transformação de rocha em brita e areia para construção civil.
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10.CONTEXTUALIZAÇÃO
10.1.Contexto das pequenas e médias empresas
Entende-se por Empresa qualquer entidade que, independentemente da sua forma jurídica, exerce
uma actividade económica. São nomeadamente, consideradas como tal, as entidades que
exercem uma actividade artesanal industrial ou outras actividades a títulos individuais ou
familiares, e ainda as sociedades de pessoas ou associações que exerçam regularmente uma
actividade económica.
A definição das PMEs varia de acordo com a metodologia adoptada por cada país, mais
especificamente, pelo tamanho de cada mercado. O ambiente que caracteriza tais organizações é
melhor descrito de acordo com a forma de propriedade, grau de informalidade, poder de mercado
e nível de sofisticação tecnológica, que não está sempre correlacionado com o tamanho da firma.
O conceito das PME`s tem sido muito discutido e não existe um consenso entre os autores.
Segundo SILVA (1993, p.47) “a pequena empresa é a que emprega menos de 5 trabalhadores, e
a média empresa a que tem entre 5 e 400 trabalhadores”. Entretanto, existe outros critérios para
classificação das PME`s, como por exemplo, volume de negócio e a independência. De acordo
com os Regulamento quando a classificação é feita com base no volume de negócio são
consideradas as Pequenas Empresas aquelas que tem um volume de negócio inferior a 7 milhões
de meticais ou um balanço anual que não ultrapassem 5 milhões de meticais. E as Médias
Empresas o volume de negócio deve ser inferior a 40 milhões de meticais ou o seu balanço anual
inferior a 27 milhões de meticais”.
10.2.Conceito de Pequenas e Médias Empresas
Em Nampula as PME`s são consideradas elementos fundamentais no plano de sustentação
económica e no desenvolvimento regional, uma vez que têm uma enorme capacidade de gerar
riqueza e criar emprego. A legislação Moçambicana reconhece que as PME`s são “todas aquelas
que reúnem as seguintes características: possuir mais de 5 trabalhadores e menos de que 50
trabalhando de forma permanente; as receitas anuais não ultrapassem duzentos milhões de
meticais; o seu capital social seja detido em mais de 75% por investidores de nacionalidade
Moçambicana; não detenha participações financeiras noutras empresas que não sejam PME`s
8. 9
nacionais”. O estudo feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), existem mais de 3000
empresas em Nampula que operem em diversas áreas, como o comércio, industria, prestação de
serviços, entre outros.
10.3.Evolução no domínio das PME’s a Nível Geral
A Gestão surgiu como disciplina formal no virar do século, quando a rápida industrialização
começou a exigir uma gestão mais hábil dos recursos naturais, do capital e do trabalho. As várias
abordagens da gestão que se desenvolveram podem ser divididas em dois grupos principais:
abordagens clássicas; abordagens contemporâneas. As abordagens clássicas, que se
desenvolveram desde meados do século XIX até ao início da década de 50, surgiram à medida
que os gestores tentavam dominar o crescimento da indústria americana. Estas abordagens foram
a gestão sistemática, a gestão científica, a gestão administrativa, as relações humanas e a
burocracia.
A gestão sistemática representou o início do pensamento formal da gestão nos Estados Unidos.
Sublinha a forma como as empresas fabris operavam, porque a maior parte dos problemas da
gestão estavam centrados na fabricação. A gestão científica foi introduzida na viragem do século
por Frederick Taylor, um engenheiro que aplicou método científicos para analisar o trabalho e
determinar a “ a melhor maneira” de realizar tarefas de produção. As abordagens
contemporâneas de gestão, que foram desenvolvidas depois da Segunda Guerra Mundial,
tentaram superar as limitações das abordagens clássicas. Incluem a gestão quantitativa, o
comportamento organizacional, a teoria dos sistemas e a perspectiva contingencial.
10.4.Evolução do número de Empresas, por sector de Actividade
Sectores de actividade Nº de empresas
2013 2014 2015
Primário 1035 1025 1025
Secundário 2107 2120 2135
Terciário 2200 2230 2260
Total 5342 5375 5420
Fonte: I.N.E (2015).
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De acordo com GONZÁZEL (2004, p. 29) o estudo do INE de 2013, mostra-nos que no período
de 2013 – 2015, o número de empresas, em Nampula, cresceu 4,2%, com um impacto positivo
no volume de negócios. É no sector terciário onde se concentra o maior número de empresas de
negócios e de emprego. Por sector da actividade, nota-se que 81% das empresas estão localizadas
no sector dos serviços. Apesar do peso do sector da construção no Produto Interno Bruto (PIB),
ser superior ao da indústria, este, no entanto, concentra um número superior de empresas
comparativamente ao sector da construção.
10.5.Análise da gestão das PME’s em Nampula
A política de gestão da empresa requer sempre passos e decisões acertadas, uma vez que è
influenciada permanentemente pelos fenómenos internos e externos de empresa e até muitas
vezes pelo dinamismo dos corpos dirigentes. Anteriormente a mudança não se operava com
muita rapidez, por exemplo algo acontecia nos Estados Unidos, muitos anos depois passa a ser
aplicado num país de III mundo ou num outro continente.
Entretanto, actualmente devido ao fenómeno da globalização, tudo acontece no tempo real, visto
que todas as comunidades são afectadas pelo que se passa no mundo. Por isso, BULHÕES
(1999, p. 236), afirmou que “a globalização não é uma opção. É uma imposição de progresso
tecnológico nas áreas da comunicação e do transporte”.
10.6.Oportunidades de Negócios
Nampula cidade é pequena, complexo por natureza devido a escassez de recursos naturais,
motivo pela qual os promotores devem ser conhecedores do ambiente de negócios, e
oportunidades existentes bem como os apoios e incentivos, para poderem desenvolver e
modernizar o tecido empresarial Moçambicano.
Existem oportunidades de negócios em quase todos os sectores de actividade em Nampula, tendo
em conta a balança comercial do país e a dependência económica do país em relação ao exterior.
Pois, Nampula não produz praticamente nada e possui uma sociedade consumista. É
praticamente senso comum, que em todos os sectores existem mercados tanto para produzir
como para distribuir, sobretudo os produtos de primeira necessidade.
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10.6.1.Sector Primário
Dentro deste sector temos Agricultura, pesca e pecuária. Entretanto, dadas as dificuldades e
também alguns constrangimentos ligados ao investimento nestes sectores, verifica-se uma certa
retracção dos investidores. No caso concreto da agricultura, o factor climático tem um peso
relativamente grande. Quanto à pesca, a artesanal revela uma certa ineficácia e voltada apenas
para a sobrevivência. A industrial requer investimento de vulto que nem todos os
empreendedores estão em condições de se aventurar.
10.6.2.Sector Secundário
Neste sector as oportunidades são inúmeras, indo desde a indústria de vestuário e calçado para
consumo local e para exportação, passando pela indústria de suporte às unidades existentes,
indústrias alimentares, carpintaria, marcenaria, indústrias gráficas e entre outros.
Muitas dessas unidades industriais podem ser instaladas em regime de Joint Ventures,1 entre
empresários Moçambicanos e estrangeiros visando não só o mercado doméstico, que é bastante
exíguo, mas sobretudo o mercado externo, nomeadamente o da Comunidade Económica e
Desenvolvimento dos Estados da África, (CEDEA) e a Capital de Países de Língua Portuguesa
(CPLP). Assim é de concluir que esse sector oferece algumas possibilidades de negócios, que
podem dar origem muitas PME`s de sucesso em Moçambique. Actualmente existe tendência
para o aumento de negócio nesse sector, principalmente na área da construção Civil.
10.6.3.Sector Terciário
Neste sector as oportunidades mais interessantes relacionam-se com o Turismo. Aí destacam-se
os serviços de Hotelaria nos principais centros turísticos das nossas ilhas. Para se dinamizar o
turismo de montanha e praia, podem ser explorados hotéis pequenos, tipos pensão e pousadas. É
considerado um sector de maior investimento e, consequentemente, onde se encontram maiores
investimentos e iniciativas empresariais.
Este sector é considerado estratégico para o desenvolvimento do país, uma vez que o subsector
do turismo, constitui um potencial para Nampula, particularmente nas Ilhas, que se evidência
com mais peso e, em todas as outras ilhas em geral, através do turismos de montanha, de praia e
outros. O turismo capta a maior fatia do investimento privado. Na base dessas informações
11. 12
podemos considerar que o turismo proporciona um excelente negócio, para os nossos operadores
e para economia do país.
10.7.Contribuições das PME’s para a economia
A primeira refere-se à criação de novos postos de trabalho e por essa razão, como ponto-
chave para o emprego e redução da pobreza. Em especial, os trabalhos criados pelas
PMEs são mais consistentes em condições de relativa abundância de mão-de-obra e
deficiência de capital.
A segunda contribuição é que as mesmas são fonte de consideráveis actividades de
inovação, o que contribui para o desenvolvimento do talento empreendedor e
competitividade de exportação como base para uma futura expansão industrial.
Finalmente, elas adicionam uma maior flexibilidade à estrutura industrial e promovem
um grande dinamismo na economia.
10.8.Incentivos existentes no domínio das PME’s a nível geral
As PME`s assumem um papel de relevo no desenvolvimento de uma economia saudável, na
promoção do emprego e criação de um mercado interno sólido e sustentável. Para atrair a criação
das empresas numa certa região ou país, são apresentadas as empresas vários tipos de incentivos
e apoios nomeadamente:
Incentivos fiscais (Isenções tributárias ao lucro);
Garantias (Protecção de bens e direitos aos investimentos Externos, transferências para
externos de dividendo de lucro abertura da conta bancária de moeda estrangeira);
Empresas francas (isenção total de quaisquer impostos ou outras imposições sobre os
rendimentos durante um certo período de tempo);
Incentivos aduaneiros (isenção de direitos aduaneiros e impostos de consumo aplicáveis
às importações de equipamentos e materiais diversos).
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10.9.Ligações e a Contribuição das PME’s para a Economia Nacional
A contribuição das PME’s para economia nacional está, obviamente, relacionada com o seu peso
no investimento, emprego, produção e comércio. No entanto, a riqueza gerada pelas PME’s
pertence às corporações que os possuem e controlam e não à economia como um todo.
Portanto, o impacto da riqueza produzida pelas PME’s na economia nacional é relacionado com
o grau de retenção e absorção dessa riqueza pela economia e não apenas pela quantidade de
riqueza produzida. Quer dizer, o impacto da fundição de alumínio ou da exploração do gás e das
areias minerais depende de como é que a economia retém e absorve parte do valor de produção e
das vendas dessas empresas. Não basta dizer que o impacto é grande porque as PME’s
contribuem com três quartos das exportações de bens.
10.9.1.A Importância das PME’s No Desenvolvimento do País
As PME’s instaladas no país têm um forte papel, principalmente de alavancar o crescimento do
País. Os pequenos negócios que estão abertos são fundamentais para fomentar o
desenvolvimento do país, o que contribui para um aumento na arrecadação e na geração de
emprego e renda. O papel das PME’s é importante para redução da desigualdade social, sendo a
principal mola para geração de emprego no país, isso demonstra a capacidade de expansão,
associadas a um espírito empreendedor da sociedade mesmo diante da alta carga tributária e da
enorme burocracia que impende a criação de novos negócios no país. Não basta somente ter a
vontade de abrir um negócio, é necessária a habilidade e a criatividade de viver em ambientes
altamente complexos e desafiadores, com altas taxas de juros, concorrência, burocracia e falta de
maior apoio governamental para PME´s.
Na cidade de Nampula, as PME’s, representam mais de 60% das empresas instaladas, isso
demonstra a força e a importância que essas PME’s vem desempenhando e contribuindo para o
seu desenvolvimento. Diante do cenário, para que a cidade de Nampula tenha empresas
competitivas, seria necessário um melhor tratamento paras as PME’s, uma carga tributária
menor, uma política de incentivo que atenda com maior amplitude os anseios do sector, bem
como realizar uma política de desburocratização ainda maior e que facilite a abertura de muitas
PME’s.
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11.CRONOGRAMA DA ACTIVIDADE
11.1.Cronograma da Pesquisa
A elaboração do cronograma responde à pergunta quando? A pesquisa deve ser dividir em
partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra.
N
º/0
Descrição de Actividades MESES
Junho Julho Agosto Setembro Outubro
01 Levantamento Bibliográfico
02 Leitura e Fichamento de
dados
03 Colecta e selecção de dados
04 Revisão bibliográfica
05 Análise crítica do material
06 Elaboração do texto
07 Entrega ao Orientador
08 Revisão e redacção Final
09 Entrega ao Coordenador
11.2.Orçamento do Projecto
Respondendo à questão com quanto? O orçamento distribui os gastos por vários itens que devem
ser separados. Inclui:
Pessoal – do coordenador aos pesquisadores de campo, todos os elementos devem ter
computados os seus ganhos, quer globais, mensais, semanais ou por hora/actividade,
incluindo os programadores de computadores.
Material, subdivididos em:
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Elementos consumidos no processo de realização de pesquisa, como papel, canetas, lápis,
cartões ou plaquetas de identificação dos pesquisadores de campo, hora/computador,
dactilografia, Xerox, encadernação;
Elementos permanentes, cuja posse pode retornar à entidade financiadora, ou serem
alugados, como maquinas de escrever, calculadoras, etc.
N º Materiais
Despesas/ Custos
Quantidades Preço Unitário Preço Total
01 Resmas de papel A4 2 130,00mt 240,00
02 Canetas 2 8,00mt 15,00
03 Bloco de Nota 1 55,00mt 50,00
04 Revisão linguística 3 650,00mt 1000,00mt
05 Impressão 4 1,50mt 10,00mt
06 Encadernação 2 45,00mt 50,00mt
07 Transporte 10,00mt 100,00mt
08 TOTAL 1.465,00mt
15. 16
Bibliografia
i. CHIAVENATO, Idalberto - Recursos Humanos, Editora Atlas S.A, 8ªed.São Paulo,
2004.
ii. DIAS, Álvaro Lopes, Princípios de Marketing Internacional, Campeões Portugueses no
Estrangeiro, Editora Lidel, Lisboa 2005.
iii. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane - Administração de Marketing, Pearson Prentice
Hall, 12ª ed. São Paulo, 2006.
iv. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia de trabalho científico: procedimentos básicos de
pesquisa 6ª Edição São Paulo: 2001.
v. LINDON, Denis; LENDREVIE, Jacques - Mercator, Publicações Dom Quixote, 9ªed,
Lisboa, 2000.
vi. PETTY, J. William, MOORE, Carlos, LONGENECKER, Justin – Administração de
Pequenas Empresas, Pearson, São Paulo, 2004.
vii. PUMPIN, Cuno - Manual de Gestão para as Pequenas e Médias Empresa, Monitor, 2ªed.
Lisboa, 2003.
NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER
Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
Nascido: 22 de Fevereiro de 1992
Natural: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829
Email: Sergio.macore@gamil.com
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Formação: Gestão de Empresas e Finanças
NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me
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