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Plano Geral de Governança de Dados 
Esse documento visa definir um planejamento com o foco de atuação para a total                           
efetividade das melhorias necessárias, visando amplamente a reestruturação adequada                 
no STI­UFF, a partir do formato existente da área de dados (Banco de Dados Oracle,                             
MySQL) assim como seu cenário futuro (Oracle, mysql, NoSQL, Big Data, etc). A figura 1                             
representa o Modelo de Governança que está sendo aplicado à área de dados do STI. 
 
Figura 1. Representação da Estrutura de Governança de Dados. 
Cada uma das áreas envolvidas na Figura 1, representa de forma específica uma                         
área de concentração e suas competências relacionadas. Governança de Dados é                     
responsável por instituir e aplicar as políticas de trabalho definidas, assim como                       
implementar estratégias adequadas, sobretudo quanto à visão institucional das                 
informações e dados. Serviços é a área de atuação referente ao trabalho administrativo e                           
operacional das informações e dados, principalmente quanto aos servicos e sistemas de                       
apoio à instituição. Inovação é a área que visa concentrar esforços de forma contínua à                             
pesquisa, objetivando à melhoria, desde que estas sejam consideradas necessárias em                     
nível de governança e serviços.Visando definir cada um dos pontos principais                     
demostrados na Figura 1, cada um destes serão descritos nos itens a seguir. 
1. Governança de Dados 
Segundo o DAMA­DMBOK Functional Framework, Governança de dados (GD) tem a                     
definição: “The exercise of authority, control and shared decision­making (planning,                   
monitoring and enforcement) over the management of data assets.”. A partir desta                       
definição, pode­se compreender que GD possui em essência uma abordagem de                     
planejamento, partindo de um contexto em alto nível até o controle estabelecido e                         
necessário quanto à gestão de dados. Adaptando esse conceito ao nosso cenário de                         
trabalho, tem­se uma representação conforme a Figura 1. 
 
Figura 1. Modelo de Governança de Dados.  
● Política de Governança de Dados ­ Essa área terá como objetivos a definição,                         
aprovação e comunicação das decisões quanto às estratégias, políticas, padrões,                   
métricas, arquitetura e procedimentos no que tange aos dados da instituição. 
● Manutenibilidade ­ Todo o cenário de dados em uso, deve ser condicionado de                         
forma cíclica a manter­se íntegro, fidedigno e funcional, quanto ao Plano Geral de                         
Governança de Dados e às políticas de uso, gestão e acesso de dados. 
● Integração (MDM) ­ Atualmente existe um modelo de dados, pertencente à                     
aplicação do IDUFF que além de ser o modelo de dados da aplicação, também                           
possui a finalidade de unidade informacional dos dados da instituição, onde vários                       
serviços obtém informações institucionais a partir deste, representando de forma                   
rudimentar um tipo de gerenciamento de dados mestres (MDM). Sobretudo,                   
conforme houverem avanços na implantação do Plano Geral de Governança de                     
Dados, esse cenário secundário de unidade informacional que o modelo de dados                       
do IDUFF também possui, deverá ser consolidado, e até mesmo transcrito ao                       
formato MDM, visando principalmente coerência com o padrão definido conforme                   
o DAMA­DMBOK. 
● Estratégia e Utilização ­ Deverão ser implementadas estratégias que atendam às                     
necessidades da instituição e que forneçam um cenário adequado de utilização                     
em tudo que refere­se ao parque de dados da instituição. O Plano Geral de                           
Governança de Dados visa inteiramente atender o cenário do parque de dados. 
● Gestão dos Bancos de Dados e Repositórios ­ Os dirétórios que possuem                       
informações e dados importantes, como por exemplo, um repositório onde estejam                     
armazenadas todas as dissertações de mestrado e teses de doutorado da                     
instituição é um exemplo fiel de diretório que necessite de uma gestão de                         
repositório. Já na perspectiva purista de banco de dados, a gestão dos bancos de                           
dados deve­se principalmente manter um elo funcional e estrutural quanto ao                     
modelo de dados, estratégia de backup/restore e até mesmo acesso. 
● Situação atual ­ Existem aplicações que obtém dados de bancos de dados                       
MySQL e Oracle, distribuídos em ambientes Ubuntu e RedHat, com versões                     
diversas. 
Conforme uma unidade organizacional, a Governança de dados tem o nível de tomada de                           
decisões, visando trazer pontos até então isolados no contexto de dados à tona de forma                             
geral, para que quando necessário, aplicação e uso dos dados sejam revistos e até                           
repenssados da melhor maneira, levando em consideração competências envolvidas e                   
necessidades a serem atendidas. 
2. Serviços 
O quê o setor/área de dados deve prover? A resposta dessa pergunta traz consigo a                             
atuação de maior visibilidade da área de Governança de Dados: os serviços. Tudo que é                             
provido pela área de dados, buscando atender ao cliente e àrea de Desenvolvimento de                           
Sistemas, são essencialmente da natureza de serviços. A figura 2 representa claramente                       
os pontos centrais dos serviços fornecidos. 
   
 
Figura 3. Modelo de Serviços. 
● Usuários (Conceito LDAP) 
○ Remoção 
○ Criação 
○ Grupos 
○ Desativação 
○ Perfil (cotas de utilização e manuseio). 
● Acesso 
○ Liberação 
○ Remoção 
● BD  (Gestão de repositório) 
○ Instância 
○ Esquema 
● ETL (Extraction Transformation Load); 
● Suporte ao desenvolvimento  
○ Arquitetura 
○ Tuning 
○ Modelagem 
○ Capacitação 
○ Design 
● Gestão de Operação 
○ Carga/JOBs 
As áreas descritas, representando os pontos centrais de serviço, trazem puramente uma                       
nomenclatura específica, quanto à competência. Mais detalhes serão trazidos aqui                   
conforme às áreas de atuação forem sendo definidas. 
3. Inovação 
A condição de melhoria contínua e a busca pela excelência constante ná área de dados                             
da instituição é o que movimentará positivamente o nosso “universo moderno de dados”:                         
a inovação. A figura abaixo mostra o estado atual quanto à modernização que está sendo                             
idealizado atualmente. 
 
Figura 4. Modelo de Inovação 
 
● In Memory: Armazenamento eficiente e em larga escala (Ex.: MapReduce); 
● NoSQL; 
● Mensageria (AMQP); 
● Data Lake (Pentaho, Hadoop, Kafka); 
● Estrutura híbrida de BD (Relacional, Distribuído, NoSQL); 
● GraphBD (Maria, Cassandra); 
● MDM (Master Data Management); 
● Cenário OLDAP. 
Nessa área de inovação, à medida com que forem sendo trabalhadas as novas                         
tecnologias em demanda, a relação estrutural já definida no Plano Geral de Governança                         
de Dados e amparada sob as Políticas de Governança de Dados devem se manter para                             
que, mesmo na busca de inovação, o que foi essencialmente discutido e definido                         
mantenha­se coerente tanto ao que já existe em legado como para o novo. 
4. Plano de Geral de Governança de Dados 
No que tange os pontos focais descritos acima e seus respectivos items, o plano geral                             
deve atender as áreas mencionadas conforme as etapas a seguir, de forma cronológica,                         
iniciado em agosto/2014 e estimado até dezembro/2016, com pontos de entrega a cada                         
etapa concluída, da seguinte forma: 
 
1. Inventário 
a. Levantamento físico (Todos os BDs fisicamente) 
b. Levantamento lógico (Todos os BDs logicamente) 
c. Automação do inventário 
d. Definição de criticidade dos ambientes 
e. Instalação dos BDs* 
f. Relatório final de inventário 
2. Backup e Restore  
a. Levantamento da situação atual 
b. Melhoria da Política de backup e restore 
c. Definir as informações de controle 
d. Definir relatório das informações de controle 
e. Iniciar migração dos bancos críticos* 
f. Efetuar a migração completa de todos os bancos 
3. Monitoração e Acompanhamento 
a. Definição de monitoramento 
b. Aplicação de monitoramento 
4. Padronização 
a. Definir padrão 
b. Migração dos bancos críticos (+críticos) 
c. Migração dos bancos não­críticos (­críticos) 
5. Segurança 
a. Definir política de segurança (LDAP em uso) 
b. Migração dos usuários 
6. Alta disponibilidade 
a. Estudo das licensas (SW + HW) 
b. Aquisição das licensas (SW + HW) 
c. Implantação de replicação (STI ­ HUAP) 
Apêndice A: Gerenciamento de Dados Mestre (MDM) 
Esse apêndice apresenta de forma detalhada as fases de atuação do gerenciamento de                         
dados mestres. Dados mestre são dados que possuem grande valor (dados mais                       
importantes e/ou principais dados utilizados pela maioria “ou todos” serviços) para a                       
instituição. Com isso, o gerenciamento desses dados deve ser feito de maneira                       
adequada, principalmente para evitar inconsistência dos mesmos. Casos comuns de                   
inconsistências em dados mestres, tem haver basicamente com a replicação desses                     
dados, destinados a atender vários serviços ou aplicativos. Com isso, promove­se a                       
existência de um número de representações de fontes de dados mais específica ao                         
serviço ou aplicativo e menos à fonte origem, deixando assim tais dados inconsistentes,                         
onde de fato, tais informações deveriam referenciar uma única fonte de dados. Como                         
parte da estratégia de MDM, os três pilares do gerenciamento de dados precisam ser                           
investigados quanto a origem, ao gerenciamento e ao consumo dos dados. Não é                         
possível ter uma estratégia MDM robusta, em nível de empresa, se quaisquer um desses                           
aspectos for ignorado. No intuito de promover um direcionamento no tratamento                     
adequado desses dados, segue abaixo uma listagem obtida em                 
http://msdn.microsoft.com/pt­br/library/bb190163.aspx: 
 
1. Identificar as fontes de dados mestre. Esta etapa é, usualmente, um exercício                       
bastante revelador. Algumas empresas descobrem que possuem dúzias de                 
bancos de dados, com dados de clientes, cuja existência o departamento de TI                         
desconhecia. 
 
2. Identificar os produtores e os consumidores dos dados mestre. Quais                   
aplicativos produzem os dados mestre identificados na primeira etapa e ­ em geral                         
mais difícil de determinar ­ quais aplicativos usam os dados mestre. Dependendo                       
da abordagem usada na manutenção dos dados mestre, esta etapa talvez não                       
seja necessária. Por exemplo, se todas as alterações forem detectadas e tratadas                       
no nível do banco de dados, provavelmente não terá importância saber de onde                         
vêm essas alterações. 
 
3. Coletar e analisar os metadados sobre os dados mestre. Para todas as fontes                         
identificadas na primeira etapa, quais são as entidades e os atributos dos dados e                           
o que significam? Incluem­se o nome do atributo, o tipo de dados, os valores                           
aceitos, as restrições, os valores padrão, as dependências e o proprietário da                       
definição e da manutenção dos dados. O proprietário é o mais importante e,                         
quase sempre, o mais difícil de determinar. Se houver um repositório carregado,                       
com todos os metadados, esta etapa será de fácil execução. Se, entretanto, for                         
preciso começar com base nas tabelas do banco de dados e no código­fonte, esta                           
etapa poderá representar um esforço significativo. 
 
4. Indicar os administradores dos dados. Deverão ser indivíduos com                 
conhecimento dos atuais dados­fonte e capazes de determinar como transformar a                     
fonte no formato de dados mestre. Em geral, os administradores deverão ser                       
indicados pelos proprietários de cada fonte de dados mestre, arquitetos                   
responsáveis pelos sistemas MDM e representantes dos usuários dos dados                   
mestre no negócio. 
 
5. Implementar um programa de governança dos dados e um conselho para a                       
governança dos dados. Este grupo deve ter o conhecimento e a autoridade para                         
tomar decisões sobre como os dados mestre devem ser mantidos, o que contêm,                         
por quanto tempo serão mantidos e como as alterações serão autorizadas e                       
auditadas. Centenas de decisões devem ser tomadas no decorrer de um projeto                       
de dados mestre e, se não houver um organismo e um processo para a tomada de                               
decisões, bem definidos, o projeto poderá falhar porque a política impede uma                       
tomada de decisão efetiva. 
 
6. Desenvolver o modelo de dados mestre. Decidir qual a aparência dos registros                       
mestre: quais atributos estão incluídos, de que porte e tipo são os dados, quais                           
valores são aceitos, etc. Esta etapa deve incluir, também, o mapeamento entre o                         
modelo de dados mestre e as atuais fontes de dados. Normalmente, esta é a                           
etapa mais importante e a mais difícil do processo. Se você tentar contentar a                           
todos, incluindo todos os atributos­fonte na entidade mestre, acabará, quase                   
sempre, com dados mestre muito complexos e complicados para serem úteis. Por                       
exemplo, se não conseguir decidir se o peso deve ser apresentado em libras ou                           
quilos, uma alternativa poderia ser incluir ambos (WeightLb e WeightKg). Ainda                     
que esta alternativa satisfaça a todos, você estará desperdiçando megabytes de                     
armazenamento com números que podem ser calculados em microssegundos e,                   
também, correndo o risco de criar dados inconsistentes (WeightLb = 5 e WeightKg                         
= 5). Embora este seja um exemplo bastante trivial, uma questão maior seria                         
manter vários números de itens para o mesmo produto. Como em qualquer esforço                         
de comissão, haverá brigas e negociações que resultarão em decisões de                     
qualidade inferior. É importante definir, antecipadamente, o processo de decisão,                   
as prioridades e o tomador de decisão final, para garantir a execução do processo                           
sem sobressaltos. 
 
7. Escolher um conjunto de ferramentas. Será preciso comprar ou construir                   
ferramentas para criar as listas mestre limpando, transformando e mesclando os                     
dados­fonte. Além disso, será preciso uma infra­estrutura para usar e manter a                       
lista mestre. Mais adiante, neste artigo, estas funções são abordadas em detalhes.                       
Você poderá usar um único conjunto de ferramentas, de um mesmo fornecedor,                       
para todas essas funções, ou talvez queira adotar uma abordagem de                     
best­of­breed (a melhor ferramenta para cada função). Em geral, as técnicas para                       
limpar e mesclar dados são diferentes, para diferentes tipos de dados; assim, não                         
há muitas ferramentas que atendam a todo espectro dos dados mestre. As duas                         
principais categorias são as ferramentas que integram os dados do cliente (CDI)                       
para criação do mestre de clientes e as ferramentas de gerenciamento de                       
informações de produto (PIM) para criação do mestre de produtos. Algumas                     
ferramentas executarão as duas tarefas mas, em geral, são melhores em uma das                         
tarefas, apenas. O conjunto de ferramentas deve ter, ainda, suporte para                     
localização e reparo de problemas com a qualidade dos dados e também                       
manutenção de versões e hierarquias. O controle de versões é um recurso crítico,                         
pois entender o histórico de um registro de dados mestre é vital para a                           
manutenção de sua qualidade e precisão no decorrer do tempo. Por exemplo, se                         
uma ferramenta para mesclagem combinar dois registros de John Smith em                     
Boston e se você decidir que realmente existem duas pessoas diferentes com                       
esse nome, nessa cidade, você precisará saber como eram os registros antes de                         
serem mesclados, para conseguir desfazer essa ação. 
 
8. Projetar a infra­estrutura. Depois de os dados mestre estarem limpos e                     
consistentes, você precisará colocá­los à disposição de seus aplicativos e                   
providenciar processos para a sua administração e manutenção. Esta etapa é                     
uma questão bastante grande e, por isso, dedico uma seção inteira ao assunto,                         
mais adiante neste documento. Depois que esta infra­estrutura estiver                 
implementada, você terá vários aplicativos que dependerão de sua                 
disponibilidade; assim, confiabilidade e escalabilidade são considerações             
importantes a serem incluídas no seu projeto. Na maioria dos casos, você mesmo                         
terá de implementar partes significativas da infra­estrutura, porque ela será                   
projetada para adequar­se à infra­estrutura, às plataformas e aos aplicativos                   
atuais. 
 
9. Gerar e testar os dados mestre. É nesta etapa que você usará as ferramentas                           
desenvolvidas ou compradas para mesclar os dados­fonte na lista de dados                     
mestre. Em geral, este é um processo iterativo que exige explorar regras e                         
configurações para chegar na correspondência correta. Este processo também                 
exige grande volume de inspeção manual para confirmar se os resultados estão                       
corretos e se atendem aos requisitos estabelecidos para o projeto. Nenhuma                     
ferramenta conseguirá a correspondência correta, todas as vezes; assim, será                   
preciso ponderar as conseqüências entre correspondências falsas vs               
correspondências perdidas, para determinar como configurar essas ferramentas.               
Correspondências falsas podem levar à insatisfação do cliente, se as faturas                     
estiverem imprecisas ou se a pessoa errada for presa. Se houver grande volume                         
de correspondências perdidas os dados mestre terão menor utilidade, e você não                       
obterá os benefícios esperados do investimento em MDM. 
 
10. Modificar os sistemas de produção e de consumo. Dependendo de como a                       
sua implementação MDM estiver projetada, talvez seja preciso modificar os                   
sistemas que produzem, mantêm ou consomem dados mestre para trabalhar com                     
a nova fonte de dados mestre. Se os dados mestre são usados em um sistema                             
independente dos sistemas­fonte ­ um data warehouse, por exemplo ­ os                     
sistemas­fonte talvez não tenham de ser modificados. Entretanto, se os                   
sistemas­fonte forem usar os dados mestre, mudanças serão provavelmente                 
necessárias. Os sistemas­fonte terão de acessar novos dados mestre ou estes                     
terão de estar sincronizados com os sistemas­fonte, para que estes últimos                     
tenham uma cópia dos dados mestre limpos para uso. Se não for possível alterar                           
um ou mais sistemas­fonte, este talvez não consiga usar os dados mestre ou estes                           
últimos terão de estar integrados ao banco de dados do sistema­fonte por meio de                           
processos externos, como gatilhos e comandos SQL. Os sistemas­fonte que                   
geram novos registros devem ser modificados para procurar conjuntos de registros                     
mestre existentes, antes de criar novos registros ou de atualizar os registros                       
mestre existentes. Este procedimento confirma que a qualidade dos dados                   
gerados na fonte é boa e, assim, o MDM poderá funcionar de modo mais eficiente                             
e o próprio aplicativo gerenciará a qualidade dos dados. O MDM deve ser                         
aproveitado não apenas como um sistema de registros, mas também como um                       
aplicativo que possibilita a manipulação de dados, de modo mais eficiente e                       
limpo, em todos os aplicativos da empresa. Como parte da estratégia de MDM, os                           
três pilares do gerenciamento de dados precisam ser investigados quanto a                     
origem, ao gerenciamento e ao consumo dos dados. Não é possível ter uma                         
estratégia MDM robusta, em nível de empresa, se qualquer um desses aspectos                       
for ignorado. 
 
11. Implementar os processos de manutenção. Como declaramos anteriormente,               
qualquer implementação de MDM deve incorporar ferramentas, processos e                 
pessoas para manter a qualidade dos dados. Todos os dados devem ter um                         
administrador, que será responsável por garantir a qualidade dos dados mestre.                     
Em geral, o administrador dos dados será uma pessoa que trabalha no negócio,                         
com conhecimento dos dados, que possa reconhecer dados incorretos e que                     
tenha conhecimento e autoridade para corrigir as falhas. A infraestrutura do MDM                       
deverá incluir ferramentas que ajudem o administrador dos dados no                   
reconhecimento das falhas, simplificando as correções. Uma boa ferramenta para                   
a administração dos dados deve indicar as correspondências questionáveis                 
realizadas: clientes com nomes diferentes e números de cliente que têm o mesmo                         
endereço, por exemplo. O administrador talvez também queira revisar os itens                     
acrescentados como novos, porque os critérios de correspondência estavam                 
próximos, mas abaixo do padrão. É importante que o administrador de dados                       
consulte o histórico das alterações feitas nos dados pelos sistemas MDM para                       
isolar a fonte de erros e para desfazer alterações incorretas. A manutenção                       
também inclui os processos para “arrastar” as mudanças e as adições para o                         
sistema MDM, e para distribuir os dados limpos nos lugares certos. 

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Plano Geral de Governança de Dados

  • 1. Plano Geral de Governança de Dados  Esse documento visa definir um planejamento com o foco de atuação para a total                            efetividade das melhorias necessárias, visando amplamente a reestruturação adequada                  no STI­UFF, a partir do formato existente da área de dados (Banco de Dados Oracle,                              MySQL) assim como seu cenário futuro (Oracle, mysql, NoSQL, Big Data, etc). A figura 1                              representa o Modelo de Governança que está sendo aplicado à área de dados do STI.    Figura 1. Representação da Estrutura de Governança de Dados.  Cada uma das áreas envolvidas na Figura 1, representa de forma específica uma                          área de concentração e suas competências relacionadas. Governança de Dados é                      responsável por instituir e aplicar as políticas de trabalho definidas, assim como                        implementar estratégias adequadas, sobretudo quanto à visão institucional das                  informações e dados. Serviços é a área de atuação referente ao trabalho administrativo e                            operacional das informações e dados, principalmente quanto aos servicos e sistemas de                        apoio à instituição. Inovação é a área que visa concentrar esforços de forma contínua à                              pesquisa, objetivando à melhoria, desde que estas sejam consideradas necessárias em                      nível de governança e serviços.Visando definir cada um dos pontos principais                      demostrados na Figura 1, cada um destes serão descritos nos itens a seguir. 
  • 2. 1. Governança de Dados  Segundo o DAMA­DMBOK Functional Framework, Governança de dados (GD) tem a                      definição: “The exercise of authority, control and shared decision­making (planning,                    monitoring and enforcement) over the management of data assets.”. A partir desta                        definição, pode­se compreender que GD possui em essência uma abordagem de                      planejamento, partindo de um contexto em alto nível até o controle estabelecido e                          necessário quanto à gestão de dados. Adaptando esse conceito ao nosso cenário de                          trabalho, tem­se uma representação conforme a Figura 1.    Figura 1. Modelo de Governança de Dados.   ● Política de Governança de Dados ­ Essa área terá como objetivos a definição,                          aprovação e comunicação das decisões quanto às estratégias, políticas, padrões,                    métricas, arquitetura e procedimentos no que tange aos dados da instituição.  ● Manutenibilidade ­ Todo o cenário de dados em uso, deve ser condicionado de                          forma cíclica a manter­se íntegro, fidedigno e funcional, quanto ao Plano Geral de                          Governança de Dados e às políticas de uso, gestão e acesso de dados.  ● Integração (MDM) ­ Atualmente existe um modelo de dados, pertencente à                      aplicação do IDUFF que além de ser o modelo de dados da aplicação, também                            possui a finalidade de unidade informacional dos dados da instituição, onde vários                        serviços obtém informações institucionais a partir deste, representando de forma                    rudimentar um tipo de gerenciamento de dados mestres (MDM). Sobretudo,                    conforme houverem avanços na implantação do Plano Geral de Governança de                      Dados, esse cenário secundário de unidade informacional que o modelo de dados                       
  • 3. do IDUFF também possui, deverá ser consolidado, e até mesmo transcrito ao                        formato MDM, visando principalmente coerência com o padrão definido conforme                    o DAMA­DMBOK.  ● Estratégia e Utilização ­ Deverão ser implementadas estratégias que atendam às                      necessidades da instituição e que forneçam um cenário adequado de utilização                      em tudo que refere­se ao parque de dados da instituição. O Plano Geral de                            Governança de Dados visa inteiramente atender o cenário do parque de dados.  ● Gestão dos Bancos de Dados e Repositórios ­ Os dirétórios que possuem                        informações e dados importantes, como por exemplo, um repositório onde estejam                      armazenadas todas as dissertações de mestrado e teses de doutorado da                      instituição é um exemplo fiel de diretório que necessite de uma gestão de                          repositório. Já na perspectiva purista de banco de dados, a gestão dos bancos de                            dados deve­se principalmente manter um elo funcional e estrutural quanto ao                      modelo de dados, estratégia de backup/restore e até mesmo acesso.  ● Situação atual ­ Existem aplicações que obtém dados de bancos de dados                        MySQL e Oracle, distribuídos em ambientes Ubuntu e RedHat, com versões                      diversas.  Conforme uma unidade organizacional, a Governança de dados tem o nível de tomada de                            decisões, visando trazer pontos até então isolados no contexto de dados à tona de forma                              geral, para que quando necessário, aplicação e uso dos dados sejam revistos e até                            repenssados da melhor maneira, levando em consideração competências envolvidas e                    necessidades a serem atendidas.  2. Serviços  O quê o setor/área de dados deve prover? A resposta dessa pergunta traz consigo a                              atuação de maior visibilidade da área de Governança de Dados: os serviços. Tudo que é                              provido pela área de dados, buscando atender ao cliente e àrea de Desenvolvimento de                            Sistemas, são essencialmente da natureza de serviços. A figura 2 representa claramente                        os pontos centrais dos serviços fornecidos.     
  • 4.   Figura 3. Modelo de Serviços.  ● Usuários (Conceito LDAP)  ○ Remoção  ○ Criação  ○ Grupos  ○ Desativação  ○ Perfil (cotas de utilização e manuseio).  ● Acesso  ○ Liberação  ○ Remoção  ● BD  (Gestão de repositório)  ○ Instância  ○ Esquema  ● ETL (Extraction Transformation Load);  ● Suporte ao desenvolvimento   ○ Arquitetura  ○ Tuning  ○ Modelagem  ○ Capacitação  ○ Design  ● Gestão de Operação  ○ Carga/JOBs 
  • 5. As áreas descritas, representando os pontos centrais de serviço, trazem puramente uma                        nomenclatura específica, quanto à competência. Mais detalhes serão trazidos aqui                    conforme às áreas de atuação forem sendo definidas.  3. Inovação  A condição de melhoria contínua e a busca pela excelência constante ná área de dados                              da instituição é o que movimentará positivamente o nosso “universo moderno de dados”:                          a inovação. A figura abaixo mostra o estado atual quanto à modernização que está sendo                              idealizado atualmente.    Figura 4. Modelo de Inovação    ● In Memory: Armazenamento eficiente e em larga escala (Ex.: MapReduce);  ● NoSQL;  ● Mensageria (AMQP);  ● Data Lake (Pentaho, Hadoop, Kafka);  ● Estrutura híbrida de BD (Relacional, Distribuído, NoSQL);  ● GraphBD (Maria, Cassandra);  ● MDM (Master Data Management);  ● Cenário OLDAP.  Nessa área de inovação, à medida com que forem sendo trabalhadas as novas                          tecnologias em demanda, a relação estrutural já definida no Plano Geral de Governança                          de Dados e amparada sob as Políticas de Governança de Dados devem se manter para                             
  • 6. que, mesmo na busca de inovação, o que foi essencialmente discutido e definido                          mantenha­se coerente tanto ao que já existe em legado como para o novo.  4. Plano de Geral de Governança de Dados  No que tange os pontos focais descritos acima e seus respectivos items, o plano geral                              deve atender as áreas mencionadas conforme as etapas a seguir, de forma cronológica,                          iniciado em agosto/2014 e estimado até dezembro/2016, com pontos de entrega a cada                          etapa concluída, da seguinte forma:    1. Inventário  a. Levantamento físico (Todos os BDs fisicamente)  b. Levantamento lógico (Todos os BDs logicamente)  c. Automação do inventário  d. Definição de criticidade dos ambientes  e. Instalação dos BDs*  f. Relatório final de inventário  2. Backup e Restore   a. Levantamento da situação atual  b. Melhoria da Política de backup e restore  c. Definir as informações de controle  d. Definir relatório das informações de controle  e. Iniciar migração dos bancos críticos*  f. Efetuar a migração completa de todos os bancos  3. Monitoração e Acompanhamento  a. Definição de monitoramento  b. Aplicação de monitoramento  4. Padronização  a. Definir padrão  b. Migração dos bancos críticos (+críticos)  c. Migração dos bancos não­críticos (­críticos)  5. Segurança  a. Definir política de segurança (LDAP em uso)  b. Migração dos usuários  6. Alta disponibilidade  a. Estudo das licensas (SW + HW)  b. Aquisição das licensas (SW + HW)  c. Implantação de replicação (STI ­ HUAP) 
  • 7. Apêndice A: Gerenciamento de Dados Mestre (MDM)  Esse apêndice apresenta de forma detalhada as fases de atuação do gerenciamento de                          dados mestres. Dados mestre são dados que possuem grande valor (dados mais                        importantes e/ou principais dados utilizados pela maioria “ou todos” serviços) para a                        instituição. Com isso, o gerenciamento desses dados deve ser feito de maneira                        adequada, principalmente para evitar inconsistência dos mesmos. Casos comuns de                    inconsistências em dados mestres, tem haver basicamente com a replicação desses                      dados, destinados a atender vários serviços ou aplicativos. Com isso, promove­se a                        existência de um número de representações de fontes de dados mais específica ao                          serviço ou aplicativo e menos à fonte origem, deixando assim tais dados inconsistentes,                          onde de fato, tais informações deveriam referenciar uma única fonte de dados. Como                          parte da estratégia de MDM, os três pilares do gerenciamento de dados precisam ser                            investigados quanto a origem, ao gerenciamento e ao consumo dos dados. Não é                          possível ter uma estratégia MDM robusta, em nível de empresa, se quaisquer um desses                            aspectos for ignorado. No intuito de promover um direcionamento no tratamento                      adequado desses dados, segue abaixo uma listagem obtida em                  http://msdn.microsoft.com/pt­br/library/bb190163.aspx:    1. Identificar as fontes de dados mestre. Esta etapa é, usualmente, um exercício                        bastante revelador. Algumas empresas descobrem que possuem dúzias de                  bancos de dados, com dados de clientes, cuja existência o departamento de TI                          desconhecia.    2. Identificar os produtores e os consumidores dos dados mestre. Quais                    aplicativos produzem os dados mestre identificados na primeira etapa e ­ em geral                          mais difícil de determinar ­ quais aplicativos usam os dados mestre. Dependendo                        da abordagem usada na manutenção dos dados mestre, esta etapa talvez não                        seja necessária. Por exemplo, se todas as alterações forem detectadas e tratadas                        no nível do banco de dados, provavelmente não terá importância saber de onde                          vêm essas alterações.    3. Coletar e analisar os metadados sobre os dados mestre. Para todas as fontes                          identificadas na primeira etapa, quais são as entidades e os atributos dos dados e                            o que significam? Incluem­se o nome do atributo, o tipo de dados, os valores                            aceitos, as restrições, os valores padrão, as dependências e o proprietário da                       
  • 8. definição e da manutenção dos dados. O proprietário é o mais importante e,                          quase sempre, o mais difícil de determinar. Se houver um repositório carregado,                        com todos os metadados, esta etapa será de fácil execução. Se, entretanto, for                          preciso começar com base nas tabelas do banco de dados e no código­fonte, esta                            etapa poderá representar um esforço significativo.    4. Indicar os administradores dos dados. Deverão ser indivíduos com                  conhecimento dos atuais dados­fonte e capazes de determinar como transformar a                      fonte no formato de dados mestre. Em geral, os administradores deverão ser                        indicados pelos proprietários de cada fonte de dados mestre, arquitetos                    responsáveis pelos sistemas MDM e representantes dos usuários dos dados                    mestre no negócio.    5. Implementar um programa de governança dos dados e um conselho para a                        governança dos dados. Este grupo deve ter o conhecimento e a autoridade para                          tomar decisões sobre como os dados mestre devem ser mantidos, o que contêm,                          por quanto tempo serão mantidos e como as alterações serão autorizadas e                        auditadas. Centenas de decisões devem ser tomadas no decorrer de um projeto                        de dados mestre e, se não houver um organismo e um processo para a tomada de                                decisões, bem definidos, o projeto poderá falhar porque a política impede uma                        tomada de decisão efetiva.    6. Desenvolver o modelo de dados mestre. Decidir qual a aparência dos registros                        mestre: quais atributos estão incluídos, de que porte e tipo são os dados, quais                            valores são aceitos, etc. Esta etapa deve incluir, também, o mapeamento entre o                          modelo de dados mestre e as atuais fontes de dados. Normalmente, esta é a                            etapa mais importante e a mais difícil do processo. Se você tentar contentar a                            todos, incluindo todos os atributos­fonte na entidade mestre, acabará, quase                    sempre, com dados mestre muito complexos e complicados para serem úteis. Por                        exemplo, se não conseguir decidir se o peso deve ser apresentado em libras ou                            quilos, uma alternativa poderia ser incluir ambos (WeightLb e WeightKg). Ainda                      que esta alternativa satisfaça a todos, você estará desperdiçando megabytes de                      armazenamento com números que podem ser calculados em microssegundos e,                   
  • 9. também, correndo o risco de criar dados inconsistentes (WeightLb = 5 e WeightKg                          = 5). Embora este seja um exemplo bastante trivial, uma questão maior seria                          manter vários números de itens para o mesmo produto. Como em qualquer esforço                          de comissão, haverá brigas e negociações que resultarão em decisões de                      qualidade inferior. É importante definir, antecipadamente, o processo de decisão,                    as prioridades e o tomador de decisão final, para garantir a execução do processo                            sem sobressaltos.    7. Escolher um conjunto de ferramentas. Será preciso comprar ou construir                    ferramentas para criar as listas mestre limpando, transformando e mesclando os                      dados­fonte. Além disso, será preciso uma infra­estrutura para usar e manter a                        lista mestre. Mais adiante, neste artigo, estas funções são abordadas em detalhes.                        Você poderá usar um único conjunto de ferramentas, de um mesmo fornecedor,                        para todas essas funções, ou talvez queira adotar uma abordagem de                      best­of­breed (a melhor ferramenta para cada função). Em geral, as técnicas para                        limpar e mesclar dados são diferentes, para diferentes tipos de dados; assim, não                          há muitas ferramentas que atendam a todo espectro dos dados mestre. As duas                          principais categorias são as ferramentas que integram os dados do cliente (CDI)                        para criação do mestre de clientes e as ferramentas de gerenciamento de                        informações de produto (PIM) para criação do mestre de produtos. Algumas                      ferramentas executarão as duas tarefas mas, em geral, são melhores em uma das                          tarefas, apenas. O conjunto de ferramentas deve ter, ainda, suporte para                      localização e reparo de problemas com a qualidade dos dados e também                        manutenção de versões e hierarquias. O controle de versões é um recurso crítico,                          pois entender o histórico de um registro de dados mestre é vital para a                            manutenção de sua qualidade e precisão no decorrer do tempo. Por exemplo, se                          uma ferramenta para mesclagem combinar dois registros de John Smith em                      Boston e se você decidir que realmente existem duas pessoas diferentes com                        esse nome, nessa cidade, você precisará saber como eram os registros antes de                          serem mesclados, para conseguir desfazer essa ação.    8. Projetar a infra­estrutura. Depois de os dados mestre estarem limpos e                      consistentes, você precisará colocá­los à disposição de seus aplicativos e                   
  • 10. providenciar processos para a sua administração e manutenção. Esta etapa é                      uma questão bastante grande e, por isso, dedico uma seção inteira ao assunto,                          mais adiante neste documento. Depois que esta infra­estrutura estiver                  implementada, você terá vários aplicativos que dependerão de sua                  disponibilidade; assim, confiabilidade e escalabilidade são considerações              importantes a serem incluídas no seu projeto. Na maioria dos casos, você mesmo                          terá de implementar partes significativas da infra­estrutura, porque ela será                    projetada para adequar­se à infra­estrutura, às plataformas e aos aplicativos                    atuais.    9. Gerar e testar os dados mestre. É nesta etapa que você usará as ferramentas                            desenvolvidas ou compradas para mesclar os dados­fonte na lista de dados                      mestre. Em geral, este é um processo iterativo que exige explorar regras e                          configurações para chegar na correspondência correta. Este processo também                  exige grande volume de inspeção manual para confirmar se os resultados estão                        corretos e se atendem aos requisitos estabelecidos para o projeto. Nenhuma                      ferramenta conseguirá a correspondência correta, todas as vezes; assim, será                    preciso ponderar as conseqüências entre correspondências falsas vs                correspondências perdidas, para determinar como configurar essas ferramentas.                Correspondências falsas podem levar à insatisfação do cliente, se as faturas                      estiverem imprecisas ou se a pessoa errada for presa. Se houver grande volume                          de correspondências perdidas os dados mestre terão menor utilidade, e você não                        obterá os benefícios esperados do investimento em MDM.    10. Modificar os sistemas de produção e de consumo. Dependendo de como a                        sua implementação MDM estiver projetada, talvez seja preciso modificar os                    sistemas que produzem, mantêm ou consomem dados mestre para trabalhar com                      a nova fonte de dados mestre. Se os dados mestre são usados em um sistema                              independente dos sistemas­fonte ­ um data warehouse, por exemplo ­ os                      sistemas­fonte talvez não tenham de ser modificados. Entretanto, se os                    sistemas­fonte forem usar os dados mestre, mudanças serão provavelmente                  necessárias. Os sistemas­fonte terão de acessar novos dados mestre ou estes                      terão de estar sincronizados com os sistemas­fonte, para que estes últimos                     
  • 11. tenham uma cópia dos dados mestre limpos para uso. Se não for possível alterar                            um ou mais sistemas­fonte, este talvez não consiga usar os dados mestre ou estes                            últimos terão de estar integrados ao banco de dados do sistema­fonte por meio de                            processos externos, como gatilhos e comandos SQL. Os sistemas­fonte que                    geram novos registros devem ser modificados para procurar conjuntos de registros                      mestre existentes, antes de criar novos registros ou de atualizar os registros                        mestre existentes. Este procedimento confirma que a qualidade dos dados                    gerados na fonte é boa e, assim, o MDM poderá funcionar de modo mais eficiente                              e o próprio aplicativo gerenciará a qualidade dos dados. O MDM deve ser                          aproveitado não apenas como um sistema de registros, mas também como um                        aplicativo que possibilita a manipulação de dados, de modo mais eficiente e                        limpo, em todos os aplicativos da empresa. Como parte da estratégia de MDM, os                            três pilares do gerenciamento de dados precisam ser investigados quanto a                      origem, ao gerenciamento e ao consumo dos dados. Não é possível ter uma                          estratégia MDM robusta, em nível de empresa, se qualquer um desses aspectos                        for ignorado.    11. Implementar os processos de manutenção. Como declaramos anteriormente,                qualquer implementação de MDM deve incorporar ferramentas, processos e                  pessoas para manter a qualidade dos dados. Todos os dados devem ter um                          administrador, que será responsável por garantir a qualidade dos dados mestre.                      Em geral, o administrador dos dados será uma pessoa que trabalha no negócio,                          com conhecimento dos dados, que possa reconhecer dados incorretos e que                      tenha conhecimento e autoridade para corrigir as falhas. A infraestrutura do MDM                        deverá incluir ferramentas que ajudem o administrador dos dados no                    reconhecimento das falhas, simplificando as correções. Uma boa ferramenta para                    a administração dos dados deve indicar as correspondências questionáveis                  realizadas: clientes com nomes diferentes e números de cliente que têm o mesmo                          endereço, por exemplo. O administrador talvez também queira revisar os itens                      acrescentados como novos, porque os critérios de correspondência estavam                  próximos, mas abaixo do padrão. É importante que o administrador de dados                        consulte o histórico das alterações feitas nos dados pelos sistemas MDM para                        isolar a fonte de erros e para desfazer alterações incorretas. A manutenção                       
  • 12. também inclui os processos para “arrastar” as mudanças e as adições para o                          sistema MDM, e para distribuir os dados limpos nos lugares certos.