SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................3
1.Tema........................................................................................................................................4
2.Delimitação do tema.................................................................................................................4
3.OBJECTIVOS..........................................................................................................................4
3.1.Objectivo geral ..................................................................................................................4
3.2.Objectivos específicos .......................................................................................................5
4.Justificativas ............................................................................................................................5
5.Problema..................................................................................................................................6
6.Hipóteses .................................................................................................................................6
7.METODOLOGIA ....................................................................................................................7
7.1.Métodos de análise de dados..............................................................................................7
8.Relevância do tema ..................................................................................................................7
9.CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................................8
9.1.Inovação............................................................................................................................8
9.1.1.Inovação como vantagem competitiva .........................................................................9
9.1.2.Processo Inovador .....................................................................................................10
9.1.3.Ferramentas de gestão da inovação............................................................................10
9.2.Sustentabilidade no Contexto Empresarial .......................................................................11
9.3.A Relação entre Inovação e Sustentabilidade ...................................................................11
10.Cronograma de Pesquisa ......................................................................................................13
11.Orçamento............................................................................................................................13
Bibliografias .............................................................................................................................15
3
INTRODUÇÃO
O tema da inovação tem sido discutido principalmente observando as questões económicas.
Tem-se destacado a importância de discutir a inovação também nos âmbitos ambientais e sociais,
respeitando também as particularidades regionais. O termo que se refere ao cuidado com estes
aspectos em sua totalidade é a sustentabilidade.
Contudo, a inovação sustentável, de acordo com a ONU, não compromete a capacidade de
gerações futuras de satisfazerem suas necessidades (organização das nações unidas, 1987). E as
inovações sustentáveis também têm a oportunidade de gerar bons resultados complementares em
âmbito económico, ambiental e social.
Dai que, a inovação Sustentável surge como estratégia competitiva de empresas que visualizam
na necessidade por sustentabilidade, oportunidades para a inovação. Conceitualmente, é a fusão
entre os termos, e pode ser entendida como aquela que cria valor agregado sem comprometer o
atendimento às necessidades das gerações futuras.
Neste projecto iniciado por um processo de revisão bibliográfica, buscou-se identificar os
principais autores inseridos no debate da inovação sustentável. Tendo como objectivo primário
constituir um arcabouço teórico sobre o tema, o projecto apresenta desdobramentos que poderão
gerar uma série de novos estudos, contribuindo para o debate académico deste conceito.
4
1.Tema
O presente projecto de pesquisa tem como o tema: Inovação sustentável. Um estudo de caso na
TDM Central automática de Nampula.
2.Delimitação do tema
De acordo LAKATOS e MARCONI (2002:29), “Delimitar é estabelecer limites para a
investigação”.
O presente projecto de pesquisa delimita-se a discorrer a respeito da inovação sustentável na
TDM Central automática de Nampula, no período entre 2014 a 2015.
Dai que, o projecto terá duração de dois anos e conta com as etapas de revisão bibliográfica,
elaboração e aplicação do questionário, análise dos dados e obtenção dos resultados. O objectivo
final do projecto é servir de base para o desenvolvimento de estudos futuros relacionados ao
tema e à sua aplicação na TDM central automática de Nampula.
3.OBJECTIVOS
De acordo HAYDT (2003:113), “Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como
resultado da nossa actividade”.
3.1.Objectivo geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma
visão global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos
e eventos, quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese
proposta pelo projecto."
Assim o projecto tem como objectivo geral:
 Discorrer a respeito da inovação sustentável apresentando, conjuntamente, um estudo
quantitativo e qualitativo sobre como as práticas de gestão estão inseridas no contexto de
desenvolvimento da inovação, em particular na TDM central automática de Nampula.
5
3.2.Objectivos específicos
MARCONI e LAKATOS (2001:102) Referem que os objectivos específicos "apresentam
características mais concretas, têm a função intermédia e instrumental permitindo de lado a
atingir objectivo geral e de modo a explicar este a situação particular".
Assim a pesquisa tem como objectivos específicos:
 Apresentar a partir do processo evolutivo dos conceitos da Inovação e da
Sustentabilidade;
 Ressaltar a necessidade de reflexão sobre a abrangência dos conceitos da inovação e da
sustentabilidade para que se possam obter bases cada vez mais sustentáveis.
 Explicitar as vantagens oriundas no contexto da inovação sustentável.
4.Justificativas
Para o meio empresarial, inovação não pode ser encarada apenas como uma oportunidade de
iniciar um negócio, crescer em um negócio existente ou mesmo sobreviver. Mas, uma maneira
de definir os rumos da indústria, do negócio ou mesmo da comunidade onde a organização ou
entidade está inserida. Contudo, toda vez que se trata do tema inovação, seja de um novo
produto, um novo processo ou mesmo uma nova prática gerencial, depara-se com uma
dificuldade de desenvolvimento e implementação.
Ao encontro desse cenário empresarial, no meio académico muito pouco ainda é discutido e
estudado com relação aos temas Inovação e Gestão da Inovação em Moçambique, e boa parte
desse conhecimento ainda não está difundido e consolidado entre os pesquisadores que podem
ser beneficiados por estudos nessa área.
Em contrapartida, é difícil encontrar argumentos contra a visão de que a inovação tende a ser
cada vez mais importante nos próximos anos. No entanto, ainda existem diversos
questionamentos se é ou não possível gerenciar o que é um processo complexo e cheio de
incertezas, como a inovação. Entretanto, “apesar da natureza aparente incerta e aleatória do
processo de inovação, é possível encontrar um padrão básico de sucesso”.
6
5.Problema
De acordo LAKATOS e MARCONI (2002:28), “problema é uma dificuldade teórica e pratica
no conhecimento de algumas coisas de real importância pelo qual se deve encontrar uma
solução”.
Contudo, as limitações do projecto estão relacionadas à falta de abertura para a pesquisa por
parte de pessoas, entidades ou empresas para tratarem sobre o tema Inovação e exporem seus
processos, devido ao receio e à atmosfera de sigilo que ainda envolve o assunto em
Moçambique.
O problema principal em estudo é:
 Até que ponto a utilização de uma ideia inovadora pode contribuir para o sucesso da
inovação sustentável, em termos de geração de valor, em particular TDM central
automática de Nampula?
6.Hipóteses
Na ideia de GIL (1991:57), “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado, é uma
proposição que se forma e que será aceite ou rejeitada somente depois de devidamente testada”.
Como principais hipóteses levantadas, são possíveis destacar:
H0: Na TDM Central automática de Nampula, ainda são poucas as iniciativas relacionadas ao
desenvolvimento e da inovação sustentável.
H1: Na TDM Central automática de Nampula, a maior parte dos projectos inovadores não tem o
acompanhamento de uma metodologia específica.
H2: Na TDM Central automática de Nampula, as ideias inovadoras que têm seu
desenvolvimento acompanhado por ferramentas de gestão de inovação adequadas têm mais
chance de obterem sucesso ao serem lançadas no mercado.
7
7.METODOLOGIA
7.1. Métodos de análise de dados
Segundo BARROS e LEHFELD (2003:83), “Análise significa buscar o sentido mais explicativo
da pesquisa, significa ler através dos índices dos percentuais obtidos a partir da medição e
fabulação dos dados ou leitura e composição do depoimento obtido em pesquisa.”
FRAGATA (1980:16) diz que, “é a maneira de proceder em ordem para conseguir um fim
determinado com maior facilidade e perfeição”
Quanto ao procedimento metodológico usar-se-á o método bibliográfico que consistirá no uso de
diversas fontes para obtenção de pressupostos teóricos necessários para a realização do presente
projecto.
E também para o alcance dos objectivos do presente trabalho, realizar-se-á um trabalho de
campo na TDM Central automática de Nampula, consistindo na observação directa, com recurso
ao questionário para os funcionários desta instituição.
Quanto a abordagem usar-se-á o método indutivo, pois necessita-se partir de um número e
considerável que compõe a empresa, para posteriormente chegar-se a uma dada conclusão, isto
quer dizer do particular para o geral.
8.Relevância do tema
Este projecto tem como tema central a inovação sustentável. Dai que, releva-se neste estudo por
apresentar os conceitos e exemplos de inovações sustentáveis, que geram resultados positivos
nos âmbitos económicos, social e ambiental. A metodologia é fundamentada em pesquisa
bibliográfica, especialmente de artigos e periódicos nacionais e internacionais.
Dentre as conclusões, destaca-se a importância de se reflectir se os exemplos de inovações
sustentáveis atendem, de facto, os critérios de sustentabilidade apresentados nos conceitos
apresentados. Contudo, espera-se, como resultado, contribuir para uma melhor fundamentação
das discussões sobre inovações sustentáveis.
8
9.CONTEXTUALIZAÇÃO
9.1.Inovação
A inovação é compreendida como a criação de um produto ou processo. Mas isso pode
significar, apenas, a substituição de um material mais barato num produto já existente ou um
melhor meio de comercializar, distribuir ou fortalecer um produto ou serviço. É a criação de
valor explorando alguma forma de transformação – seja em tecnologia, materiais, preços,
tributação, demografia ou, até mesmo geopolítica. Através disso, geram nova demanda ou uma
nova maneira de explorar um mercado existente.
A OECD (2005) define as quatro grandes categorias de inovação, conforme mostrado na tabela
abaixo.
Tipos de Inovação Definição
Inovação de produto
É a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente
melhorado com relação aos produtos existentes, tanto de
características funcionais, como de usos previstos. As inovações de
produto podem utilizar novos conhecimentos ou tecnologias, ou
podem basear-se em novos usos ou novas combinações para
conhecimentos ou tecnologias existentes.
Inovação de processos
É a implantação de um método de produção ou distribuição novo ou
significativamente melhorado. Os métodos de produção envolvem
técnicas, equipamentos e/ou software utilizados para produzir bens e
serviços. Já os melhorados de distribuição dizem respeito à logística
da empresa. Além da produção e distribuição, esse tipo de inovação
também envolve as actividades de compra, contabilidade,
computação e manutenção e a implantação de tecnologias da
informação e da comunicação (TIC) novas ou significativamente
melhoradas, caso vise à melhoria de eficiência.
Inovação organizacional
É a implementação de um novo método organizacional, que pode ser
uma nova prática de negócio da empresa, uma nova organização do
local de trabalho ou nas relações externas. Os aspectos distintivos da
9
inovação organizacional, comparada com outras mudanças
organizacionais, estão no fato de não ter sido usada anteriormente na
empresa e que seja o resultado de decisões estratégicas tomadas pela
gerência.
Inovação de marketing
Implementação de novos métodos de marketing, como mudanças no
design do produto e na embalagem, na promoção do produto e sua
colocação no mercado, e de métodos de estabelecimento de preços
de bens e de serviços.
É a implementação de um novo método de marketing, voltado para
as necessidades dos consumidores, abrindo novos mercados, ou
reposicionando o produto no mercado, com o objectivo de aumentar
as vendas. Deve representar mudanças significativas na concepção
do produto ou em sua promoção ou na fixação de preços. Deve fazer
parte de um novo conceito ou estratégia de marketing que representa
um distanciamento substancial dos métodos de marketing existentes
na empresa.
Fonte: Adaptado pela autora, a partir de OECD, 2005.
O IBGE (2002) define a inovação tecnológica como a introdução, no mercado, de um produto
tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado ou, ainda, a introdução, na empresa, de
um processo produtivo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado.
9.1.1.Inovação como vantagem competitiva
Recursos intangíveis, como a capacidade de inovação de uma empresa, têm sido crescentemente
apontados como a fonte de vantagem competitiva de empresas de sucesso. (BRITO, BRITO e
MORGANTI, 2009).
Mansfield (1962), em seu estudo sobre as indústrias de aço e petróleo, demonstra que empresas
consideradas inovadoras apresentaram sistematicamente um crescimento de vendas maior do que
as empresas não inovadoras e, em muitos casos, taxas de crescimento duas vezes superiores às
taxas de crescimento das empresas não-inovadoras.
10
9.1.2.Processo Inovador
Um processo inovador vai muito além da colocação de novos produtos no mercado, seus reflexos
podem ser sentidos na economia de um país (DOSI, 1988). Por isso, recorre-se à Schumpeter
(1971 apud Barbieri e Simantob, 2007), que defende que, a inovação está directamente
relacionada ao desenvolvimento económico e a selecção de recursos produtivos que ainda não
foram testados. Pode, também, estar na melhoria de um produto ou até mesmo em uma nova
organização.
Segundo Barbieri e Simantob (2007), a palavra inovadora pode significar novidades, mesmo
sendo demandadas de fora para dentro, ou seja, a demanda por novidades vem do cliente,
fornecedor, entre outros. Pode-se concluir assim que, de acordo com os autores, o processo
inovador é externo à organização.
Eles comentam, ainda, que as inovações são meios para obter vantagens competitivas
sustentáveis para as empresas, num mundo cada vez mais globalizado. Para Tidd et al. (2008), a
inovação é imprescindível, uma vez que pode renovar os serviços ou produtos que a empresa
oferece ou, então, renovar a forma como são fabricados ou executados seus serviços ou produtos.
9.1.3.Ferramentas de gestão da inovação
Os sistemas de inovação englobam práticas de gestão que se relacionam com os processos de
inovação. São estas práticas que auxiliam na colecta, classificação, apresentação e tratamento das
informações de interesse ao planeamento e gestão da inovação, bem como, à localização de
problemas, que poderá determinar a obtenção de resultados positivos (SOUZA, 2003).
As práticas de apoio à gestão da tecnologia e inovação são também denominadas na literatura
por ferramentas, instrumentos, metodologias ou técnicas. As ferramentas, por não necessitarem,
obrigatoriamente, de artefactos, como hardwares ou softwares, são consideradas mais “leves” e
extremamente importantes para a realização da inovação (PERINI, 2002).
Nesse sentido, as organizações têm buscado cada vez mais aplicar essas ferramentas na
construção das competências de desenvolvimento da organização e para apoiar a gestão do
negócio (BURGELMAN et al., 1995).
11
9.2.Sustentabilidade no Contexto Empresarial
Num contexto corporativo, o desenvolvimento sustentável pode ser medido a partir analogia com
o modelo Triple bottom line, das dimensões económica, ambiental e social da sustentabilidade,
representado na figura 2 (BIEKER et al., 2006). Os resultados em termos sociais, ambientais e
económicos são apresentados nos relatórios corporativos das empresas comprometidas com o
desenvolvimento sustentável, ainda que por enquanto, em carácter voluntário.
Actualmente, na Europa Ocidental, 68% das multinacionais fazem este tipo de relatórios e, nos
Estados Unidos, mesmo a percentagem sendo menor (41%), tem um crescimento vertiginoso.
Em todos os casos, as empresas que apresentam esta conta tripla de resultados perceberam, antes
de outras, que no futuro imediato o consumidor se tornará cada vez mais responsável e exigirá
saber qual é o impacto económico, ambiental e social que geram os produtos que premia com a
sua compra.
9.3.A Relação entre Inovação e Sustentabilidade
O debate acerca do desenvolvimento sustentável é passivo de diversos pontos de vista. Muitas
empresas ainda consideram esta questão simplesmente como custos, e colocam em cheque a
competitividade de empresas que invistam em acções sustentáveis. No entanto, este conceito
vem sendo criticado. Para Porter e Van der Linde (1995), padrões ambientais adequadamente
desenvolvidos podem catalisar inovações, diminuindo custos e agregando valores, permitindo,
portanto, uso mais eficiente dos recursos. Por isso, segundo os autores, esta produtividade de
recursos torna as empresas mais competitivas e não menos.
A relação entre o processo de inovação e a sustentabilidade tem ganhado relevância a partir do
debate académico entre diversos autores (CARROL, RAIBORN e PAYNE, VAN
MARREWIJK, NIDUMOLU, PRAHALAD E RANGASWAMI (2009), PORTER e VAN DER
LINDLE (1995)). Já é possível encontrar na bibliografia, autores que buscam conceituar a
“inovação sustentável”
Segundo as definições do IXL Center (instituto de pesquisa e fomento à inovação, com sede nos
EUA), inovações sustentáveis são aquelas que criam valor agregado sem comprometer o
atendimento às necessidades das gerações futuras.
12
De acordo com Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009), um longo estudo de iniciativas de
sustentabilidade com 30 empresas de grande porte mostra que a sustentabilidade é um rico filão
de inovações organizacionais e tecnológicas capazes de gerar tanto receita como lucro. Além
disso, os esses autores afirmam que empresas inteligentes estão tratando a sustentabilidade como
nova fronteira da inovação.
Uma melhor análise da relação entre inovação e o desenvolvimento sustentável pode ser
efectuada sob a óptica do triple bottom line, conforme apresentado na figura 3. Tendo em vista
os eixos económico, social e ambiental da sustentabilidade, pode-se estabelecer uma relação
sistémica entre as dimensões da inovação.
Uma aplicação prática deste conceito pode ser realizada levando em consideração a metodologia
apresentada por Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009), que constitui cinco estágios que um
empreendimento deve passar antes de se tornar sustentável:
 Estágio 1 – Encarar respeito a normas como oportunidade Garantir que conformidade
com normas vire oportunidade para inovação.
 Estágio 2 – Tornar a cadeia de valor sustentável Aumentar eficiência de toda a cadeia de
valor.
 Estágio 3 – Criar produtos e serviços sustentáveis Criar produtos e serviços sustentáveis
ou reformular linha existente para não agredir o meio ambiente.
 Estágio 4 – Criar novos modelos de negócios Achar novas maneiras de gerar e obter
valor, mudando com isso a base da competição.
 Estágio 5 – Criar plataformas de “próximas práticas” Questionar, pela lente da
sustentabilidade, lógica hoje reinante na actividade empresarial.
13
10.Cronograma de Pesquisa
Actividades
Períodos 2016
Maio Junho Julho Agosto Outubro
Concepção do projecto e levantamento da
literatura e Pré-estudo
Montagem do projecto
Colecta e tratamento de dados
Elaboração do Projecto Final
Revisão do texto
Entrega do trabalho
Fonte: adaptado pela autora
11.Orçamento
Nº de Ordem Descrição Quantidade Preço Unitário (MZM) Preço total (MZM)
01 Folha A4 1 Resma 200,00 200,00
02 Esferográfica 4 5,00 20,00
03 Lápis 2 3,00 6,00
04 Arquivo 1 50,00 50,00
05 Note Book 4 45,00 180,00
06 Digitação 61 2.5,00 1525,00
14
07 Fotocopia 61 1,00 61,00
08 Impressão 61X4 5,00 1220,00
09 Fotografia 8 45,00 360,00
10 Transporte - - 450,00
11 Lanche - - 600,00
12 Encadernação 4 50,00 200,00
Total ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 4.872,00 MT
Fonte: Elaborado pela autora
15
Bibliografias
1. Comissão de Revisão Curricular Central da U. P. Normas para produção e publicação de
trabalhos científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, Universidade Pedagógica,
2004.
2. GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo, editora
Atlas, 2002.
3. IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC 2008). Rio de Janeiro. 2010.
4. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Andrade. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª
Ed., Atlas, São Paulo, 2002
5. MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologias Cientificas, Atlas, 7ª Edição, São Paulo, 2010
6. OCDE. Technology and Economy. The Key Relationships. OCDE, 1992.
7. OSLO MANUAL. Directrizes para a colecta e interpretação de dados sobre inovação. 3.
ed. OECD: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. FINEP,
1997.
8. ROSENBERG, N. Exploring the Black Box: Technology, Economics, and History.
Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
9. TOLEDO, J. C. Gestão da mudança da qualidade de produto. Gestão & Produção, v. 1,
n.2, p. 104-124, Ago. 1994.
10. NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER
11.
12. Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
13. Nascido: 22 de Fevereiro de 1992
14. Natural: Cabo Delgado – Pemba
15. Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829
16. Email: Sergio.macore@gamil.com
17. Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore
18. Formação: Gestão de Empresas e Finanças
19.
20. NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te
ajudar,me contacte.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila .empreendedorismo
Apostila .empreendedorismoApostila .empreendedorismo
Apostila .empreendedorismoPaulo Noetzold
 
Inovação tecnológica
Inovação tecnológicaInovação tecnológica
Inovação tecnológicaLadyanne Sousa
 
35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoriaAmanda Fraga
 
Aula 17 - a excelência na gestão de empresas
Aula 17 - a excelência na gestão de empresasAula 17 - a excelência na gestão de empresas
Aula 17 - a excelência na gestão de empresasFernando Monteiro D'Andrea
 
Usiminas artigo inovação
Usiminas   artigo inovaçãoUsiminas   artigo inovação
Usiminas artigo inovaçãomoreira.ps
 
Apqp2pdf
Apqp2pdfApqp2pdf
Apqp2pdfemc5714
 
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projeto
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projetoutilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projeto
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projetoJulio Melgaço de Medeiros
 
Artigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoArtigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoPaulo Nascimento
 
Administração mercadológica aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...
Administração mercadológica   aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...Administração mercadológica   aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...
Administração mercadológica aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...ivanjacomassi
 
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas Ferramentas
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas FerramentasArtigo - A Gestão da Qualidade e suas Ferramentas
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas FerramentasCleber Chagas
 
Inovação
InovaçãoInovação
Inovaçãolaikboy
 
Qualidade no ensino superior - Analíse
Qualidade no ensino superior - AnalíseQualidade no ensino superior - Analíse
Qualidade no ensino superior - AnalíseDaliane Castro
 
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por ob
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por obImplementação de um modelo de avaliação de desempenho por ob
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por obRui Vilela
 

Mais procurados (18)

Apostila .empreendedorismo
Apostila .empreendedorismoApostila .empreendedorismo
Apostila .empreendedorismo
 
GP4US - Seleção de Fornecedores: Como não errar na hora da escolha
GP4US - Seleção de Fornecedores: Como não errar na hora da escolhaGP4US - Seleção de Fornecedores: Como não errar na hora da escolha
GP4US - Seleção de Fornecedores: Como não errar na hora da escolha
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Inovação tecnológica
Inovação tecnológicaInovação tecnológica
Inovação tecnológica
 
35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria35 artigo sistema qualidade x controladoria
35 artigo sistema qualidade x controladoria
 
Aula 17 - a excelência na gestão de empresas
Aula 17 - a excelência na gestão de empresasAula 17 - a excelência na gestão de empresas
Aula 17 - a excelência na gestão de empresas
 
Usiminas artigo inovação
Usiminas   artigo inovaçãoUsiminas   artigo inovação
Usiminas artigo inovação
 
Qualidade
QualidadeQualidade
Qualidade
 
Apqp2pdf
Apqp2pdfApqp2pdf
Apqp2pdf
 
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projeto
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projetoutilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projeto
utilizacao qfd_ ferramenta_hierarquizar_ requisitos_projeto
 
Qualidade
QualidadeQualidade
Qualidade
 
Artigo qfd 1
Artigo qfd 1Artigo qfd 1
Artigo qfd 1
 
Artigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoArtigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão Inovação
 
Administração mercadológica aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...
Administração mercadológica   aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...Administração mercadológica   aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...
Administração mercadológica aula 04 - qualidade na criação de bens e serviç...
 
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas Ferramentas
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas FerramentasArtigo - A Gestão da Qualidade e suas Ferramentas
Artigo - A Gestão da Qualidade e suas Ferramentas
 
Inovação
InovaçãoInovação
Inovação
 
Qualidade no ensino superior - Analíse
Qualidade no ensino superior - AnalíseQualidade no ensino superior - Analíse
Qualidade no ensino superior - Analíse
 
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por ob
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por obImplementação de um modelo de avaliação de desempenho por ob
Implementação de um modelo de avaliação de desempenho por ob
 

Destaque

Avery M Allen power 2016D2
Avery M Allen power 2016D2Avery M Allen power 2016D2
Avery M Allen power 2016D2Avery Allen
 
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014Sophie Yifan Chen
 
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012Luis Rasquilha
 
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor JustoImpactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor JustoEdgar Gonçalves
 
Sustentabilidade Econômica de Clusters de Inovação
Sustentabilidade Econômica de Clusters de InovaçãoSustentabilidade Econômica de Clusters de Inovação
Sustentabilidade Econômica de Clusters de InovaçãoRECEPETI
 
Tratamento contabilistico do activo imobilizado
Tratamento contabilistico do activo imobilizadoTratamento contabilistico do activo imobilizado
Tratamento contabilistico do activo imobilizadoUniversidade Pedagogica
 
A escolha do tipo de transporte.
A escolha do tipo de transporte.A escolha do tipo de transporte.
A escolha do tipo de transporte.Robson Soares Costa
 
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas LogísticosAula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas LogísticosCaio Roberto de Souza Filho
 
Contabilidade geral i cap 03 slides - patrimonio
Contabilidade geral i cap 03   slides - patrimonioContabilidade geral i cap 03   slides - patrimonio
Contabilidade geral i cap 03 slides - patrimoniogabaritocontabil
 
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)Daniel Moura
 

Destaque (13)

RESUME NOV 2015a
RESUME NOV 2015aRESUME NOV 2015a
RESUME NOV 2015a
 
Avery M Allen power 2016D2
Avery M Allen power 2016D2Avery M Allen power 2016D2
Avery M Allen power 2016D2
 
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014
MPI-RSI-Global citizenship-presentation-052014
 
Jovenes y ciudadanias
Jovenes y ciudadaniasJovenes y ciudadanias
Jovenes y ciudadanias
 
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012
Distribuicao Expancao Edição 0 Dez 2012
 
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor JustoImpactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo
Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo
 
Sustentabilidade Econômica de Clusters de Inovação
Sustentabilidade Econômica de Clusters de InovaçãoSustentabilidade Econômica de Clusters de Inovação
Sustentabilidade Econômica de Clusters de Inovação
 
Tratamento contabilistico do activo imobilizado
Tratamento contabilistico do activo imobilizadoTratamento contabilistico do activo imobilizado
Tratamento contabilistico do activo imobilizado
 
Patrimonio publico
Patrimonio publicoPatrimonio publico
Patrimonio publico
 
A escolha do tipo de transporte.
A escolha do tipo de transporte.A escolha do tipo de transporte.
A escolha do tipo de transporte.
 
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas LogísticosAula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
Aula 1 - Gerenciamento e Economia de Sistemas Logísticos
 
Contabilidade geral i cap 03 slides - patrimonio
Contabilidade geral i cap 03   slides - patrimonioContabilidade geral i cap 03   slides - patrimonio
Contabilidade geral i cap 03 slides - patrimonio
 
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)
180678 aulas fundamentos-4_e_5 (1)
 

Semelhante a Inovação e sustentabilidade na TDM de Nampula

Projecto gestao de pequenas e medias empresas
Projecto   gestao de pequenas e medias empresasProjecto   gestao de pequenas e medias empresas
Projecto gestao de pequenas e medias empresasUniversidade Pedagogica
 
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e Liderança
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e LiderançaAmbientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e Liderança
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e LiderançaMarcelo Goossen
 
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting Pdf
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting PdfGestãO Do Conhecimento Ed Consulting Pdf
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting PdfED Consulting
 
Projecto sobre desenvolvimento sustentável
Projecto  sobre desenvolvimento sustentávelProjecto  sobre desenvolvimento sustentável
Projecto sobre desenvolvimento sustentávelUniversidade Pedagogica
 
Petrobras ws laboratorio 01.02
Petrobras ws laboratorio 01.02Petrobras ws laboratorio 01.02
Petrobras ws laboratorio 01.02kleber.torres
 
Petrobras laboratorio jan/2003
Petrobras  laboratorio jan/2003Petrobras  laboratorio jan/2003
Petrobras laboratorio jan/2003kleber.torres
 
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean Startups
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean StartupsAnálise das metodologias para definição de escopo em Lean Startups
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean StartupsAlexandre Rocha Lima e Marcondes
 
CEGP - TCC Milena C Gomes
CEGP - TCC Milena C GomesCEGP - TCC Milena C Gomes
CEGP - TCC Milena C GomesMilena Gomes
 
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de Projetos
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de ProjetosUma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de Projetos
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de ProjetosAlexandre Rocha Lima e Marcondes
 
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes Lara Cota
 
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...Serge Rehem
 
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Universidade Pedagogica
 
Dissertacao gunter
Dissertacao gunterDissertacao gunter
Dissertacao gunterharrysonbel
 
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismo
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismoUma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismo
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismoAlexandre Rocha Lima e Marcondes
 
Modelo pré-projeto de monografia
Modelo pré-projeto de monografiaModelo pré-projeto de monografia
Modelo pré-projeto de monografiaWagner Cipri
 
Introducao+a+projetos
Introducao+a+projetosIntroducao+a+projetos
Introducao+a+projetosCecília Tura
 

Semelhante a Inovação e sustentabilidade na TDM de Nampula (20)

Projecto gestao de pequenas e medias empresas
Projecto   gestao de pequenas e medias empresasProjecto   gestao de pequenas e medias empresas
Projecto gestao de pequenas e medias empresas
 
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e Liderança
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e LiderançaAmbientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e Liderança
Ambientes de Inovação: Aprendizado Contínuo e Liderança
 
Inovação como processo de gestão
Inovação como processo de gestãoInovação como processo de gestão
Inovação como processo de gestão
 
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting Pdf
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting PdfGestãO Do Conhecimento Ed Consulting Pdf
GestãO Do Conhecimento Ed Consulting Pdf
 
Projecto sobre desenvolvimento sustentável
Projecto  sobre desenvolvimento sustentávelProjecto  sobre desenvolvimento sustentável
Projecto sobre desenvolvimento sustentável
 
Petrobras ws laboratorio 01.02
Petrobras ws laboratorio 01.02Petrobras ws laboratorio 01.02
Petrobras ws laboratorio 01.02
 
Petrobras laboratorio jan/2003
Petrobras  laboratorio jan/2003Petrobras  laboratorio jan/2003
Petrobras laboratorio jan/2003
 
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean Startups
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean StartupsAnálise das metodologias para definição de escopo em Lean Startups
Análise das metodologias para definição de escopo em Lean Startups
 
CEGP - TCC Milena C Gomes
CEGP - TCC Milena C GomesCEGP - TCC Milena C Gomes
CEGP - TCC Milena C Gomes
 
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de Projetos
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de ProjetosUma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de Projetos
Uma correlação entre Lean Startups e Gerenciamento de Projetos
 
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 8
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 8FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 8
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 8
 
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes
A reengenharia-como-instrumento-de-mudancas-nas-organizacoes
 
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...
Aceleradora Serpro - Transformando Ideias em Serviços Inovadores com Intraemp...
 
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
 
GP4US - Inovação e criatividade através do Design Thinking: Em busca de novas...
GP4US - Inovação e criatividade através do Design Thinking: Em busca de novas...GP4US - Inovação e criatividade através do Design Thinking: Em busca de novas...
GP4US - Inovação e criatividade através do Design Thinking: Em busca de novas...
 
Dissertacao gunter
Dissertacao gunterDissertacao gunter
Dissertacao gunter
 
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismo
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismoUma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismo
Uma proposta de gerenciamento de riscos para o empreendedorismo
 
Inovacao
InovacaoInovacao
Inovacao
 
Modelo pré-projeto de monografia
Modelo pré-projeto de monografiaModelo pré-projeto de monografia
Modelo pré-projeto de monografia
 
Introducao+a+projetos
Introducao+a+projetosIntroducao+a+projetos
Introducao+a+projetos
 

Mais de Universidade Pedagogica

Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Universidade Pedagogica
 
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Universidade Pedagogica
 
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Universidade Pedagogica
 
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxGestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxUniversidade Pedagogica
 
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxPresenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxUniversidade Pedagogica
 
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxPresenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxUniversidade Pedagogica
 
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Universidade Pedagogica
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdfDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdfUniversidade Pedagogica
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfUniversidade Pedagogica
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfUniversidade Pedagogica
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxUniversidade Pedagogica
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docxDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docxUniversidade Pedagogica
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxUniversidade Pedagogica
 
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoHorticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoUniversidade Pedagogica
 
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...Universidade Pedagogica
 

Mais de Universidade Pedagogica (20)

Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
 
Sistema respiratório humano.docx
Sistema respiratório humano.docxSistema respiratório humano.docx
Sistema respiratório humano.docx
 
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
 
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
 
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxGestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
 
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxPresenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
 
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxPresenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
 
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
 
Gestao participativa.docx
Gestao participativa.docxGestao participativa.docx
Gestao participativa.docx
 
Individual Evaluation Assessment.pdf
Individual Evaluation Assessment.pdfIndividual Evaluation Assessment.pdf
Individual Evaluation Assessment.pdf
 
Individual Evaluation Assessment.docx
Individual Evaluation Assessment.docxIndividual Evaluation Assessment.docx
Individual Evaluation Assessment.docx
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdfDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docxDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
 
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoHorticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
 
Teorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leituraTeorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leitura
 
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...
Porque é que a ignorância, a paixão, o medo, e a força podem influenciar a co...
 

Inovação e sustentabilidade na TDM de Nampula

  • 1. 2 ÍNDICE INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................3 1.Tema........................................................................................................................................4 2.Delimitação do tema.................................................................................................................4 3.OBJECTIVOS..........................................................................................................................4 3.1.Objectivo geral ..................................................................................................................4 3.2.Objectivos específicos .......................................................................................................5 4.Justificativas ............................................................................................................................5 5.Problema..................................................................................................................................6 6.Hipóteses .................................................................................................................................6 7.METODOLOGIA ....................................................................................................................7 7.1.Métodos de análise de dados..............................................................................................7 8.Relevância do tema ..................................................................................................................7 9.CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................................8 9.1.Inovação............................................................................................................................8 9.1.1.Inovação como vantagem competitiva .........................................................................9 9.1.2.Processo Inovador .....................................................................................................10 9.1.3.Ferramentas de gestão da inovação............................................................................10 9.2.Sustentabilidade no Contexto Empresarial .......................................................................11 9.3.A Relação entre Inovação e Sustentabilidade ...................................................................11 10.Cronograma de Pesquisa ......................................................................................................13 11.Orçamento............................................................................................................................13 Bibliografias .............................................................................................................................15
  • 2. 3 INTRODUÇÃO O tema da inovação tem sido discutido principalmente observando as questões económicas. Tem-se destacado a importância de discutir a inovação também nos âmbitos ambientais e sociais, respeitando também as particularidades regionais. O termo que se refere ao cuidado com estes aspectos em sua totalidade é a sustentabilidade. Contudo, a inovação sustentável, de acordo com a ONU, não compromete a capacidade de gerações futuras de satisfazerem suas necessidades (organização das nações unidas, 1987). E as inovações sustentáveis também têm a oportunidade de gerar bons resultados complementares em âmbito económico, ambiental e social. Dai que, a inovação Sustentável surge como estratégia competitiva de empresas que visualizam na necessidade por sustentabilidade, oportunidades para a inovação. Conceitualmente, é a fusão entre os termos, e pode ser entendida como aquela que cria valor agregado sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. Neste projecto iniciado por um processo de revisão bibliográfica, buscou-se identificar os principais autores inseridos no debate da inovação sustentável. Tendo como objectivo primário constituir um arcabouço teórico sobre o tema, o projecto apresenta desdobramentos que poderão gerar uma série de novos estudos, contribuindo para o debate académico deste conceito.
  • 3. 4 1.Tema O presente projecto de pesquisa tem como o tema: Inovação sustentável. Um estudo de caso na TDM Central automática de Nampula. 2.Delimitação do tema De acordo LAKATOS e MARCONI (2002:29), “Delimitar é estabelecer limites para a investigação”. O presente projecto de pesquisa delimita-se a discorrer a respeito da inovação sustentável na TDM Central automática de Nampula, no período entre 2014 a 2015. Dai que, o projecto terá duração de dois anos e conta com as etapas de revisão bibliográfica, elaboração e aplicação do questionário, análise dos dados e obtenção dos resultados. O objectivo final do projecto é servir de base para o desenvolvimento de estudos futuros relacionados ao tema e à sua aplicação na TDM central automática de Nampula. 3.OBJECTIVOS De acordo HAYDT (2003:113), “Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade”. 3.1.Objectivo geral MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese proposta pelo projecto." Assim o projecto tem como objectivo geral:  Discorrer a respeito da inovação sustentável apresentando, conjuntamente, um estudo quantitativo e qualitativo sobre como as práticas de gestão estão inseridas no contexto de desenvolvimento da inovação, em particular na TDM central automática de Nampula.
  • 4. 5 3.2.Objectivos específicos MARCONI e LAKATOS (2001:102) Referem que os objectivos específicos "apresentam características mais concretas, têm a função intermédia e instrumental permitindo de lado a atingir objectivo geral e de modo a explicar este a situação particular". Assim a pesquisa tem como objectivos específicos:  Apresentar a partir do processo evolutivo dos conceitos da Inovação e da Sustentabilidade;  Ressaltar a necessidade de reflexão sobre a abrangência dos conceitos da inovação e da sustentabilidade para que se possam obter bases cada vez mais sustentáveis.  Explicitar as vantagens oriundas no contexto da inovação sustentável. 4.Justificativas Para o meio empresarial, inovação não pode ser encarada apenas como uma oportunidade de iniciar um negócio, crescer em um negócio existente ou mesmo sobreviver. Mas, uma maneira de definir os rumos da indústria, do negócio ou mesmo da comunidade onde a organização ou entidade está inserida. Contudo, toda vez que se trata do tema inovação, seja de um novo produto, um novo processo ou mesmo uma nova prática gerencial, depara-se com uma dificuldade de desenvolvimento e implementação. Ao encontro desse cenário empresarial, no meio académico muito pouco ainda é discutido e estudado com relação aos temas Inovação e Gestão da Inovação em Moçambique, e boa parte desse conhecimento ainda não está difundido e consolidado entre os pesquisadores que podem ser beneficiados por estudos nessa área. Em contrapartida, é difícil encontrar argumentos contra a visão de que a inovação tende a ser cada vez mais importante nos próximos anos. No entanto, ainda existem diversos questionamentos se é ou não possível gerenciar o que é um processo complexo e cheio de incertezas, como a inovação. Entretanto, “apesar da natureza aparente incerta e aleatória do processo de inovação, é possível encontrar um padrão básico de sucesso”.
  • 5. 6 5.Problema De acordo LAKATOS e MARCONI (2002:28), “problema é uma dificuldade teórica e pratica no conhecimento de algumas coisas de real importância pelo qual se deve encontrar uma solução”. Contudo, as limitações do projecto estão relacionadas à falta de abertura para a pesquisa por parte de pessoas, entidades ou empresas para tratarem sobre o tema Inovação e exporem seus processos, devido ao receio e à atmosfera de sigilo que ainda envolve o assunto em Moçambique. O problema principal em estudo é:  Até que ponto a utilização de uma ideia inovadora pode contribuir para o sucesso da inovação sustentável, em termos de geração de valor, em particular TDM central automática de Nampula? 6.Hipóteses Na ideia de GIL (1991:57), “é uma suposta resposta ao problema a ser investigado, é uma proposição que se forma e que será aceite ou rejeitada somente depois de devidamente testada”. Como principais hipóteses levantadas, são possíveis destacar: H0: Na TDM Central automática de Nampula, ainda são poucas as iniciativas relacionadas ao desenvolvimento e da inovação sustentável. H1: Na TDM Central automática de Nampula, a maior parte dos projectos inovadores não tem o acompanhamento de uma metodologia específica. H2: Na TDM Central automática de Nampula, as ideias inovadoras que têm seu desenvolvimento acompanhado por ferramentas de gestão de inovação adequadas têm mais chance de obterem sucesso ao serem lançadas no mercado.
  • 6. 7 7.METODOLOGIA 7.1. Métodos de análise de dados Segundo BARROS e LEHFELD (2003:83), “Análise significa buscar o sentido mais explicativo da pesquisa, significa ler através dos índices dos percentuais obtidos a partir da medição e fabulação dos dados ou leitura e composição do depoimento obtido em pesquisa.” FRAGATA (1980:16) diz que, “é a maneira de proceder em ordem para conseguir um fim determinado com maior facilidade e perfeição” Quanto ao procedimento metodológico usar-se-á o método bibliográfico que consistirá no uso de diversas fontes para obtenção de pressupostos teóricos necessários para a realização do presente projecto. E também para o alcance dos objectivos do presente trabalho, realizar-se-á um trabalho de campo na TDM Central automática de Nampula, consistindo na observação directa, com recurso ao questionário para os funcionários desta instituição. Quanto a abordagem usar-se-á o método indutivo, pois necessita-se partir de um número e considerável que compõe a empresa, para posteriormente chegar-se a uma dada conclusão, isto quer dizer do particular para o geral. 8.Relevância do tema Este projecto tem como tema central a inovação sustentável. Dai que, releva-se neste estudo por apresentar os conceitos e exemplos de inovações sustentáveis, que geram resultados positivos nos âmbitos económicos, social e ambiental. A metodologia é fundamentada em pesquisa bibliográfica, especialmente de artigos e periódicos nacionais e internacionais. Dentre as conclusões, destaca-se a importância de se reflectir se os exemplos de inovações sustentáveis atendem, de facto, os critérios de sustentabilidade apresentados nos conceitos apresentados. Contudo, espera-se, como resultado, contribuir para uma melhor fundamentação das discussões sobre inovações sustentáveis.
  • 7. 8 9.CONTEXTUALIZAÇÃO 9.1.Inovação A inovação é compreendida como a criação de um produto ou processo. Mas isso pode significar, apenas, a substituição de um material mais barato num produto já existente ou um melhor meio de comercializar, distribuir ou fortalecer um produto ou serviço. É a criação de valor explorando alguma forma de transformação – seja em tecnologia, materiais, preços, tributação, demografia ou, até mesmo geopolítica. Através disso, geram nova demanda ou uma nova maneira de explorar um mercado existente. A OECD (2005) define as quatro grandes categorias de inovação, conforme mostrado na tabela abaixo. Tipos de Inovação Definição Inovação de produto É a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado com relação aos produtos existentes, tanto de características funcionais, como de usos previstos. As inovações de produto podem utilizar novos conhecimentos ou tecnologias, ou podem basear-se em novos usos ou novas combinações para conhecimentos ou tecnologias existentes. Inovação de processos É a implantação de um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado. Os métodos de produção envolvem técnicas, equipamentos e/ou software utilizados para produzir bens e serviços. Já os melhorados de distribuição dizem respeito à logística da empresa. Além da produção e distribuição, esse tipo de inovação também envolve as actividades de compra, contabilidade, computação e manutenção e a implantação de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) novas ou significativamente melhoradas, caso vise à melhoria de eficiência. Inovação organizacional É a implementação de um novo método organizacional, que pode ser uma nova prática de negócio da empresa, uma nova organização do local de trabalho ou nas relações externas. Os aspectos distintivos da
  • 8. 9 inovação organizacional, comparada com outras mudanças organizacionais, estão no fato de não ter sido usada anteriormente na empresa e que seja o resultado de decisões estratégicas tomadas pela gerência. Inovação de marketing Implementação de novos métodos de marketing, como mudanças no design do produto e na embalagem, na promoção do produto e sua colocação no mercado, e de métodos de estabelecimento de preços de bens e de serviços. É a implementação de um novo método de marketing, voltado para as necessidades dos consumidores, abrindo novos mercados, ou reposicionando o produto no mercado, com o objectivo de aumentar as vendas. Deve representar mudanças significativas na concepção do produto ou em sua promoção ou na fixação de preços. Deve fazer parte de um novo conceito ou estratégia de marketing que representa um distanciamento substancial dos métodos de marketing existentes na empresa. Fonte: Adaptado pela autora, a partir de OECD, 2005. O IBGE (2002) define a inovação tecnológica como a introdução, no mercado, de um produto tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado ou, ainda, a introdução, na empresa, de um processo produtivo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado. 9.1.1.Inovação como vantagem competitiva Recursos intangíveis, como a capacidade de inovação de uma empresa, têm sido crescentemente apontados como a fonte de vantagem competitiva de empresas de sucesso. (BRITO, BRITO e MORGANTI, 2009). Mansfield (1962), em seu estudo sobre as indústrias de aço e petróleo, demonstra que empresas consideradas inovadoras apresentaram sistematicamente um crescimento de vendas maior do que as empresas não inovadoras e, em muitos casos, taxas de crescimento duas vezes superiores às taxas de crescimento das empresas não-inovadoras.
  • 9. 10 9.1.2.Processo Inovador Um processo inovador vai muito além da colocação de novos produtos no mercado, seus reflexos podem ser sentidos na economia de um país (DOSI, 1988). Por isso, recorre-se à Schumpeter (1971 apud Barbieri e Simantob, 2007), que defende que, a inovação está directamente relacionada ao desenvolvimento económico e a selecção de recursos produtivos que ainda não foram testados. Pode, também, estar na melhoria de um produto ou até mesmo em uma nova organização. Segundo Barbieri e Simantob (2007), a palavra inovadora pode significar novidades, mesmo sendo demandadas de fora para dentro, ou seja, a demanda por novidades vem do cliente, fornecedor, entre outros. Pode-se concluir assim que, de acordo com os autores, o processo inovador é externo à organização. Eles comentam, ainda, que as inovações são meios para obter vantagens competitivas sustentáveis para as empresas, num mundo cada vez mais globalizado. Para Tidd et al. (2008), a inovação é imprescindível, uma vez que pode renovar os serviços ou produtos que a empresa oferece ou, então, renovar a forma como são fabricados ou executados seus serviços ou produtos. 9.1.3.Ferramentas de gestão da inovação Os sistemas de inovação englobam práticas de gestão que se relacionam com os processos de inovação. São estas práticas que auxiliam na colecta, classificação, apresentação e tratamento das informações de interesse ao planeamento e gestão da inovação, bem como, à localização de problemas, que poderá determinar a obtenção de resultados positivos (SOUZA, 2003). As práticas de apoio à gestão da tecnologia e inovação são também denominadas na literatura por ferramentas, instrumentos, metodologias ou técnicas. As ferramentas, por não necessitarem, obrigatoriamente, de artefactos, como hardwares ou softwares, são consideradas mais “leves” e extremamente importantes para a realização da inovação (PERINI, 2002). Nesse sentido, as organizações têm buscado cada vez mais aplicar essas ferramentas na construção das competências de desenvolvimento da organização e para apoiar a gestão do negócio (BURGELMAN et al., 1995).
  • 10. 11 9.2.Sustentabilidade no Contexto Empresarial Num contexto corporativo, o desenvolvimento sustentável pode ser medido a partir analogia com o modelo Triple bottom line, das dimensões económica, ambiental e social da sustentabilidade, representado na figura 2 (BIEKER et al., 2006). Os resultados em termos sociais, ambientais e económicos são apresentados nos relatórios corporativos das empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável, ainda que por enquanto, em carácter voluntário. Actualmente, na Europa Ocidental, 68% das multinacionais fazem este tipo de relatórios e, nos Estados Unidos, mesmo a percentagem sendo menor (41%), tem um crescimento vertiginoso. Em todos os casos, as empresas que apresentam esta conta tripla de resultados perceberam, antes de outras, que no futuro imediato o consumidor se tornará cada vez mais responsável e exigirá saber qual é o impacto económico, ambiental e social que geram os produtos que premia com a sua compra. 9.3.A Relação entre Inovação e Sustentabilidade O debate acerca do desenvolvimento sustentável é passivo de diversos pontos de vista. Muitas empresas ainda consideram esta questão simplesmente como custos, e colocam em cheque a competitividade de empresas que invistam em acções sustentáveis. No entanto, este conceito vem sendo criticado. Para Porter e Van der Linde (1995), padrões ambientais adequadamente desenvolvidos podem catalisar inovações, diminuindo custos e agregando valores, permitindo, portanto, uso mais eficiente dos recursos. Por isso, segundo os autores, esta produtividade de recursos torna as empresas mais competitivas e não menos. A relação entre o processo de inovação e a sustentabilidade tem ganhado relevância a partir do debate académico entre diversos autores (CARROL, RAIBORN e PAYNE, VAN MARREWIJK, NIDUMOLU, PRAHALAD E RANGASWAMI (2009), PORTER e VAN DER LINDLE (1995)). Já é possível encontrar na bibliografia, autores que buscam conceituar a “inovação sustentável” Segundo as definições do IXL Center (instituto de pesquisa e fomento à inovação, com sede nos EUA), inovações sustentáveis são aquelas que criam valor agregado sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras.
  • 11. 12 De acordo com Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009), um longo estudo de iniciativas de sustentabilidade com 30 empresas de grande porte mostra que a sustentabilidade é um rico filão de inovações organizacionais e tecnológicas capazes de gerar tanto receita como lucro. Além disso, os esses autores afirmam que empresas inteligentes estão tratando a sustentabilidade como nova fronteira da inovação. Uma melhor análise da relação entre inovação e o desenvolvimento sustentável pode ser efectuada sob a óptica do triple bottom line, conforme apresentado na figura 3. Tendo em vista os eixos económico, social e ambiental da sustentabilidade, pode-se estabelecer uma relação sistémica entre as dimensões da inovação. Uma aplicação prática deste conceito pode ser realizada levando em consideração a metodologia apresentada por Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009), que constitui cinco estágios que um empreendimento deve passar antes de se tornar sustentável:  Estágio 1 – Encarar respeito a normas como oportunidade Garantir que conformidade com normas vire oportunidade para inovação.  Estágio 2 – Tornar a cadeia de valor sustentável Aumentar eficiência de toda a cadeia de valor.  Estágio 3 – Criar produtos e serviços sustentáveis Criar produtos e serviços sustentáveis ou reformular linha existente para não agredir o meio ambiente.  Estágio 4 – Criar novos modelos de negócios Achar novas maneiras de gerar e obter valor, mudando com isso a base da competição.  Estágio 5 – Criar plataformas de “próximas práticas” Questionar, pela lente da sustentabilidade, lógica hoje reinante na actividade empresarial.
  • 12. 13 10.Cronograma de Pesquisa Actividades Períodos 2016 Maio Junho Julho Agosto Outubro Concepção do projecto e levantamento da literatura e Pré-estudo Montagem do projecto Colecta e tratamento de dados Elaboração do Projecto Final Revisão do texto Entrega do trabalho Fonte: adaptado pela autora 11.Orçamento Nº de Ordem Descrição Quantidade Preço Unitário (MZM) Preço total (MZM) 01 Folha A4 1 Resma 200,00 200,00 02 Esferográfica 4 5,00 20,00 03 Lápis 2 3,00 6,00 04 Arquivo 1 50,00 50,00 05 Note Book 4 45,00 180,00 06 Digitação 61 2.5,00 1525,00
  • 13. 14 07 Fotocopia 61 1,00 61,00 08 Impressão 61X4 5,00 1220,00 09 Fotografia 8 45,00 360,00 10 Transporte - - 450,00 11 Lanche - - 600,00 12 Encadernação 4 50,00 200,00 Total ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 4.872,00 MT Fonte: Elaborado pela autora
  • 14. 15 Bibliografias 1. Comissão de Revisão Curricular Central da U. P. Normas para produção e publicação de trabalhos científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, Universidade Pedagógica, 2004. 2. GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo, editora Atlas, 2002. 3. IBGE. Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC 2008). Rio de Janeiro. 2010. 4. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Andrade. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª Ed., Atlas, São Paulo, 2002 5. MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologias Cientificas, Atlas, 7ª Edição, São Paulo, 2010 6. OCDE. Technology and Economy. The Key Relationships. OCDE, 1992. 7. OSLO MANUAL. Directrizes para a colecta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. OECD: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. FINEP, 1997. 8. ROSENBERG, N. Exploring the Black Box: Technology, Economics, and History. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. 9. TOLEDO, J. C. Gestão da mudança da qualidade de produto. Gestão & Produção, v. 1, n.2, p. 104-124, Ago. 1994. 10. NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER 11. 12. Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper 13. Nascido: 22 de Fevereiro de 1992 14. Natural: Cabo Delgado – Pemba 15. Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829 16. Email: Sergio.macore@gamil.com 17. Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore 18. Formação: Gestão de Empresas e Finanças 19. 20. NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me contacte.