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EMPRESAS INDUSTRIAIS E REGIMES DE FABRICO
CUSTOS DIRECTOS E INDIRECTOS
EMPRESAS INDUSTRIAIS
CONCEITO
São unidades económicas que reunindo e combinando todos os factores necessários à realização de
determinado processo técnico de produção, transformam matérias em produtos mais próximos da sua
utilização final. Deste tipo de empresas, excluem-se as extractivas, mineiras e mercantis.
TIPOS DE EMPRESAS INDUSTRIAIS
1. METALÚRGICAS - as que se dedicam à transformação de metais: ferro, prata, alumínio, etc.;
2. MECÂNICAS - as que produzem maquinas e ferramentas, automóveis, armas, etc.;
3. TÊXTEIS - as que produzem tecidos (de algodão, de lã, etc.);
4. QUÍMICAS - as de sabão, adubos, produtos farmacêuticos, etc.;
5. ALIMENTARES - as de farinha, açúcar, massas, etc..
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
a) PATRIMÓNIO:
ACTIVO PASSIVO
1. Meios Circulantes Financeiros 4. Credores
2. Meios Circulantes Materiais 5. Fundos Próprios
3. Meios Imobilizados
b) EXISTÊNCIAS:
EMPRESAS COMERCIAIS: EMPRESAS INDUSTRIAIS
Mercadorias Produtos acabados
Produtos em vias de fabrico
Matérias
Ferramentas e taras, etc.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS
Num orago empresarial podem, geralmente, distinguir-se um elemento humano (pessoal) e um
elemento matérias (impessoal). O primeiro é constituído por uma ou mais pessoas físicas que fornecem
trabalho corporal ou intelectual; o segundo, por instrumentos ou suportes de trabalho necessários ao
exercício de certas funções.
Em numerosas empresas industriais, os serviços cujos chefes se encontram directamente subordinados
à Direcção Geral são três: Serviços Técnicos, Serviços Comercias, Serviços administrativos.
EXEMPLO:
 QUANTO ÀS FUNÇÕES:
a) DIRECÇÃO GERAL:
- Previsões, decisões, directivas gerais;
- Coordenação de funções;
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- Fiscalização de todos os serviços;
- Apreciação dos resultados;
- Informações diversas;
- Etc..
b) SERVIÇOS TÉCNICOS OU INDUSTRIAIS:
- Estudos, experiências, planos;
- Preparação do trabalho;
- Instrução do pessoal;
- Fabricação;
- Conservação;
- Etc.
c) SERVIÇOS COMERCIAIS E FINANCEIROS
- Compras (estudo e analise do mercado, etc.);
- Armazém (recepção, fichas de stocks, etc.);
- Vendas (publicidade e propaganda, etc.);
- Embalagens e expedição;
- Gestão financeira (empréstimos, cobranças, etc.);
- Etc..
d) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS:
- Correspondência, arquivo, etc.;
- Cálculos de escrituração, orçamento e estatística;
- Tesouraria (recebimentos e pagamentos);
- Etc..
 Quanto aos agentes (empregados) que nas grandes empresas industriais exercem funções
directivas, ha que considerar os seguintes:
a) DIRECÇÃO GERAL:
- Administradores, Delegados, Gerentes;
- Adjuntos, Secretários.
b) SERVIÇOS TÉCNICOS:
- Directo Técnico;
- Engenheiro;
- Preparadores;
- Fiscais; Etc.
c) SERVIÇOS COMERCIAIS E FINANCEIROS:
- Director Comercial;
- Chefe de compras
- Chefe de vendas
- Cobradores, etc.
d) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS;
- Director administrativo
- Guarda-livros
- Empregados de escritório
- Etc.
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Entre os diferentes oragos (secções e serviços) deve existir uma perfeita coordenação de funções, pois
todos eles participam numa tarefa comum.
SERVIÇOS - são oragos que exercem funções;
FUNÇÕES - conjunto de tarefas com uma finalidade comum e que correspondem a uma
responsabilidade.
ORGANIZAÇÃO - visa a combinação racional dos factores de produção. Ocupa-se, nomeadamente,
da definição e atribuição dos graus aos agentes, e da distribuição, coordenação e fiscalização das
tarefas com vista à melhor utilização do pessoal e ao melhor rendimento no trabalho.
GESTÃO - todos os trabalhos e serviços para a consecução do produto final de acordo com o tipo de
negocio.
REGIMES DE FABRICO
A transformação das matérias pode exigir um numero maior ou menor de operações e desenvolver-se
num só centro de actividade ou distribuir-se por diversos serviços ou departamentos fabris.
atendendo à diversidade de produtos assim como das operações de transformação, temos os seguintes
regimes de fabrico:
1. QUANTO AO NUMERO DE PRODUTOS QUE SE PODEM OBTER
- Fabricação Uniforme - a empresa fabrica um único produto;
- Fabricação Múltipla - a empresa fabrica diversos produtos.
A fabricação múltipla pode ser:
- Conjunta - a partir da mesma transformação de uma matéria-prima ou um conjunto de matérias,
obtêm-se simultaneamente diversos produtos. Ex.: na refinação de petróleo obtém-se a gasolina, o
gasoleo, óleos, etc.
- Disjunta - os diversos produtos obtêm-se em operações de transformação absolutamente distintas.
Ex.: fabrico de moveis, conservas de carne e peixe, etc.
2. QUANTO AO TIPO DE LABORAÇÃO OU PROCESSO
- Fabricação Contínua - a produção em curso apresenta-se, em qualquer momento, nas diversas fases
de transformação (refinação do petróleo, fabrico de cimento, etc.);
- Fabricado Descontínua - é o caso contrario do acima mencionado (fabrico de moveis, tipografia,
etc.).
3. QUANTO AO NUMERO DE OPERAÇÕES
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- Fabricação Simples - verifica-se uma só operação de transformação;
- Fabricação Complexa - verificam-se varias operações de transformação.
A fabricação complexa pode ser:
- Linear - quando existem linhas de produção;
- Composta - consiste em laborar separadamente vários componentes que por combinações sucessivas
dão finalmente um produto (fabricação de automóveis);
Por sua vez, a fabricação composta pode ser:
- Convergente - diversas operações para obter um único produto;
- Divergente - diversas operações para obter diversos produtos.
De acordo com os regimes de fabrico, os principais tipos de fabricação são os seguintes:
 Fabricação contínua de um único produto - temos um único produto fabricado quase sempre em
diversas fases como os casos de cerveja, óleos alimentares, etc.
 Fabricado de produtos diferentes do ponto de vista de qualidade - neste caso, ou diferem as
matérias-primas empregues, ou diferem os processos de fabricação ou diferem uma e outra.
Exemplos:
1. fabricação de medalhas de metais preciosos (ouro, prata) - diferentes matérias e idênticas
transformações.
2. fabricação de tecidos de algodão - as mesmas matérias-primas e tratamentos diferentes;
3. fabricação de conservas de frutas e legumes - diferentes matérias-primas e tratamentos diferentes.
 Fabricação por fases - as matérias passam por estádios diferentes e sucessivos ate se obter o
produto acabado. Ex.: fabricação de tijolos.
 Fabricação por obras ou tarefas - o fabrico processa-se de forma que possibilita que um produto
seja distinguível dos demais durante todo o ciclo produtivo de fabricação, permitindo que se
individualizem os custos que lhe respeitam. Ex.: fabricação por encomendas (moveis, maquinas,
reparação naval, etc.).
MÉTODOS DE APURAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Métodos de apuramento do custo industrial dos produtos
Tendo em conta as características da fabricação podemos distinguir os seguintes métodos de
apuramento do custo dos produtos:
1. MÉTODO DIRECTO OU DE CUSTOS POR ENCOMENDA
Neste método, os custos industriais são apurados relativamente às ordens de produção.
2. MÉTODO INDIRECTO OU DE CUSTOS POR PROCESSOS
Procede-se à acumulação mensal, por produtos, dos custos industriais, determinando-se o custo
unitário de cada produto pelo quociente daqueles custos mensais pelas quantidades produzidas nesse
período.
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3. MÉTODOS MISTOS
Em certos casos, o custeio dos produtos é feito ate determinada fase por um dos métodos referidos,
continuando nas fases seguintes com o outro método. Ex.: na industria cerâmica de produtos
decorativos por encomenda, nas fases iniciais de produção o custeio faz-se pelo Método Indirecto e nas
fases seguintes pelo Método Directo.
ASPECTOS DISTINTOS DOS MÉTODOS DIRECTO E INDIRECTO
MÉTODO DIRECTO MÉTODO INDIRECTO
REGIMES
DE
FABRICO
. produção múltipla.
diversificada, descontinua.
Ex.: construção civil, reparação
naval, etc.
. produção uniforme ou pequeno
numero de produtos. Ex.:
refinação de petróleo, cerveja,
massas, etc.
. produção por encomenda ou
para stock.
. produção fundamentalmente
para stock.
FORMA DE
CALCULO DO
. por ordem de produção (lotes,
obras, etc.)
. por produtos
CUSTO
INDUSTRIAL
. o custo unitário nem sempre é
determinável, dado que a ordem
de produção pode abranger
artigos diversificados.
. dado que o produto é
homogéneo, é possível
determinar o custo unitário.
PERÍODO A QUE
RESPEITA O
CUSTO
INDUSTRIAL DO
PRODUTO
. corresponde ao tempo de
produção da ordem.
. é necessariamente o mês
IDENTIFICAÇÃO
DO PRODUTO
. é identificável ao longo de todo
o processo de produção da
ordem.
. o produto não é identificável
por ordens de produção.
. identificam-se os custos
relacionados com a ordem.
. basta conhecer a produção do
mês e os respectivos custos
directos.
DETERMINAÇÃO
DO CUSTO DA
PRODUÇÃO EM
VIAS DE FABRICO
NO FIM DO MÊS
. pelo saldo da ficha de custos . terá de efectuar-se a
inventariação da PVF no fim do
mês e proceder-se à sua
valorização
MÉTODO DIRECTO (OU DE CUSTOS POR ENCOMENDA)
CONCEITO
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O sistema de custos por encomenda tem por finalidade a determinação directa do custo de um produto
ou vários produtos especificados em cada uma das suas características: Quantidade, tipo, dimensão e
qualidade.
Este sistema deve ser adoptado sempre que a diferença entre cada um dos produtos ou entre cada lote
de produção é tal que qualquer tentativa para calcular o custo médio de dois ou mais produtos, de dois
ou mais lotes, daria resultados escassamente significativos.
OBJECTIVOS
1. Especificar as encomendas que proporcionam uma margem de lucro e as que causam prejuízos;
2. Calcular os custos e preços de trabalhos semelhantes a executar no futuro;
3. Controlar a eficiência da empresa mediante um confronto entre os custos calculados e os
efectivamente suportados.
VANTAGENS
1. Permite comparar o perco de venda com o respectivo custo, isto é, um controle dos resultados já
verificados;
2. Ajuda a formular custos previsionais, isto é, custos futuros de encomendas semelhantes.
INCONVENIENTES
1. A utilização dos custos passados para calcular os futuros é mais ou menos relativa;
2. O seu funcionamento implica elevadas despesas administrativas.
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
1. A laboração tem inicio a partir de uma ordem de fabrico ou encomenda de fabricação;
2. A cada ordem de fabrico é atribuído um numero ou um símbolo bem determinado e é preparada
uma folha ou ficha de encomenda em que são indicados todos os custos referentes a essa execução;
3. Terminada a execução do trabalho, somam-se todos os custos respectivos e determina-se o custo
unitário, dividindo o custo total pelo numero de unidades produzidas;
4. A conta FABRICAÇÃO ou ENCOMENDAS EM CURSO “ e sobrecarregada com o custo das
matérias e da mão-de-obra utilizada e com as despesas gerais industriais imputadas às varias
encomendas;
5. À medida que as encomendas são completadas, o custo correspondente é creditado na conta
ENCOMENDAS EM CURSO e debitado na conta ENCOMENDAS ULTIMADAS;
6. No final do período contabilistico, que geralmente é o mês, calcula-se o saldo da conta
ENCOMENDAS EM CURSO , que deve coincidir com a soma dos custos referentes às
encomendas ainda em aberto.
TIPOS DE ENCOMENDAS
As encomendas de trabalho que representam, simbolicamente, o objecto cujo custo se pretende
calcular, dividem-se em:
a) Encomendas principais - são as que dizem respeito às principais fabricacões da empresa, isto é, as
produções destinadas imediatamente à vendas (efectuadas por nota de encomenda);
b) Encomendas patrimoniais - referem-se aos trabalhos que determinam um aumento patrimonial da
empresa. Ex.: a construção de uma maquina, um forno ou uma instalação (com materiais e mão-de-
obra da empresa);
c) Encomendas internas - são as que dizem respeito a trabalhos subsidiários para reabastecer o
armazém de materiais da empresa. Ex.: o fabrico, por conta própria, de embalagens, ferramentas,
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pecas de substituição, etc. (materiais que são armazenados para serem mais tarde levantados pelos
vários departamentos como qualquer material comprado a terceiros).
VERIFICAÇÕES DE DADOS ELEMENTARES
1. A ordem de fabrico
2. O registo das encomendas
3. As requisições de aprovisionamento
4. As verificações referentes à MOD
5. A folha ou ficha de encomenda.
DEMONSTRAÇÃO DE ESQUEMAS
1. DETERMINAÇÃO MENSAL
LANÇAMENTOS NO DIÁRIO
GERAL
REQUISIÇÕES
DE
MATÉRIAS
FOLHA
DE
AGRUPAMENTO
DE
MATÉRIAS
DIVERSOS
a MATÉRIAS
pelas matérias
ENCOMENDAS EM CURSO
GASTOS G. DE FABRICO
___________ ____________
FOLHA DIÁRIA
DE
PONTO
FOLHA DE
AGRUPAMENTO
DAS HORAS DE
TRABALHO
DIVERSOS
a SALÁRIOS
pelos salários
ENCOMENDAS EM CURSO
GASTOS G. DE FABRICO
G. DE VENDA E ADMINIST.
____________ ____________
FOLHA DE
CUSTOS
INDIRECTOS DE
PRODUÇÃO
FOLHA DE
AGRUPAMENTO
DE CUSTOS
INDIRECTO DE
PRODUÇÃO
ENCOMENDAS EM CURSO
a GASTOS G. DE FABRICO
pela imputação
__________ ______________
GUIAS DE
ENCOMENDAS
ULTIMADAS
RESUMO DAS
GUIAS DE
ENCOMENDAS
ULTIMADAS
ENCOMENDAS ULTIMADAS
a ENCOMENDAS EM CURSO
pelas encomendas concluídas
____________ ___________
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2. DETERMINAÇÃO DIÁRIA OU QUOTIDIANA
FOLHA DE CUSTO (ENCOMENDA N. KK33)
DATA DESCRIÇÃO MATER.
PRIMAS
MOD GGF OBS.
REQUISIÇÕES
DE
MATÉRIAS
FOLHAS
DIÁRIAS DE
PONTO
BOLETIM DE
CUSTOS
INDIRECTOS DE
PRODUÇÃO
RESUMO MENSAL DAS FOLHAS DE CUSTO DE ENCOM.
ENCOMENDA M. PRIM. MOD GGF TOTAL OBS.
X
Y
LANÇAMENTOS NO DIÁRIO GERAL
ENCOMENDAS EM CURSO
a DIVERSOS
pela imputação
MATÉRIAS-PRIMAS
SALÁRIOS
GASTOS GERAIS DE FABRICO
______________ ,, __________________
ENCOMENDAS ULTIMADAS
a ENCOMENDAS EM CURSO
pelas encomendas concluídas durante o mês
_______________ __________________
MÉTODO DAS UNIDADES EQUIVALEMNTES
EXEMPLO
Certa empresa industrial, em Janeiro último, fabricou 20.000 unidades do produto "X", que
deram entrada no armazém de produtos acabados. No início do mês não havia produção em vias de
fabrico.
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Os custos industriais daquele mês foram os seguintes:
Matérias-primas 17.200.000,00;
Mão-de-obra Directa 3.511.200,00;
Gastos Gerais de Fabrico 2.403.500,00.
No fim do mês existiam no sector fabril, em curso de fabrico, 1.500 unidades do produto "X"
com os seguintes graus de acabamento:
Matérias-primas 100%;
Mão-de-obra Directa 60%;
Gastos Gerais de Fabrico 60%.
FABRICAÇÃO
Saldo inicial -
Custos correntes
Matérias-primas 17.200.000,00
Mão-de-obra Directa 3.511.200,00
Gastos G. de Fabrico 2.403.500,00
____________
23.114.700,00
CIPA (20.000 unidades ?
Saldo final
1.500 unidades com os
seguintes graus de acabamento:
Matérias-primas (100%) ?
Mão-de-obra Directa ( 60%) ?
Gastos G. de Fabrico ( 60%) ?_____
23.114.700,00
A determinação do custo dos produtos acabados depende da valorização da PVF no fim do
mês. Esta é feita a partir da determinação do custo industrial do mês por unidade equivalente:
Natureza de Custos
Produção Acabada
(20.000 unidades)
PVF no fim do mês
(1.500 unidades)
Produção do mês
(unidades equivalentes)
(1) (2) (3) = (1) + (2)
Matérias-primas
M.O. Directa
G.F. Fabrico
20.000 * 100% = 20.000
20.000 * 100% = 20.000
20.000 * 100% = 20.000
1.500 * 100% = 1.500
1.500 * 60% = 900
1.500 * 60% = 900
21.500
20.900
20.900
Com os dados anteriores determinamos o custo de produção por unidade equivalente:
Natureza de Custos Custo global Produção
(unidades equivalentes)
Custo por unidade
equivalente
Matérias-primas
M.O. Directa
G.F. Fabrico
17.200.000,00
3.511.200,00
2.403.500,00
21.500
20.900
20.900
800,00
168,00
115,00
___________________
1.083,00
Podemos agora valorizar a produção em vias de fabrico a partir daqueles custos unitários:
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Natureza de Custos Quantidade
(unidades equivalentes)
Custo por unidade
equivalente
Custo global
Matérias-primas
M.O. Directa
G.F. Fabrico
1.500
900
900
800,00
168,00
115,00
1.200.000,00
151.200,00
103.500,00
___________________
1.454.700,00
Finalmente, conhecido o custo da PVF no fim do mês, podemos determinar o custo da
produção acabada:
Custos do mês
Matérias-primas 17.200.000,00
Mão-de-obra Directa 3.511.200,00
Gastos Gerais de Fabrico 2.403.500,00
Subtotal 23.114.700,00
Variação da PVF
PVFi -
PVFf (1.454.700,00)_ (1.454.700,00)
CIPA 21.660.000,00
Quantidades 20.000 tons.
Custo unitário 1.083,00
CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO
No exemplo anterior não foi necessário recorrer a critérios de valorização das existências para
determinar o custo da PVF, dado que não havia produção em curso no início do mês. Caso existisse,
havia que definir o critério.
Para exemplificar este aspecto continuemos com o exemplo anterior e admitamos que no mês
seguinte (Fevereiro) se acabaram 18.000 unidades e que havia em curso de fabrico 1.600 unidades com
os seguintes graus de acabamento: Matérias-primas 90%, Mão-de-obra Directa 50% e Gastos Gerais
de Fabrico 60%.
Os custos correntes foram:
Matérias-primas 14.531.400,00
Mão-de-obra Directa 3.043.000,00
Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00
Determina-se, seguidamente, a produção do mês em unidades equivalentes e os respectivos
custos unitários:
Natureza
de custos
Produção
Acabada
PVFf
(1600 unid)
unid. Equiv.
PFVi
(1500 unid.)
unid. Equiv.
Produção do
mês
(unid. equiv.)
Custo do mês
(1) (2) (3) (4) = (1)+(2)-(3) Global Unitário
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MP
MOD
GGF
18.000
18.000
18.000
1.600*0,9=1.440
1.600*0,5= 800
1.600*0,6= 960
1.500
900
900
17.940
17.900
18.060
14.531.400,00
3.043.000,00
1.986.600,00
810,00
170,00
110,00
A produção do mês em unidades equivalentes foi obtida do seguinte modo:
Produção do mês = Produção Acabada + PVFf - PVFi
A produção em vias de fabrico no fim do mês deve ser valorizada recorrendo a um dos critérios
de valorização habitualmente seguidos. Para o efeito, tenha-se presente que se distinguem dois "lotes":
- PVF no início: lote mais antigo;
- Produção do mês: lote mais recente.
Valorização pelo critério FIFO
Por este critério, a PVF no fim do mês será valorizada segundo os custos da produção do mês.
Com efeito, admite-se que a PVF no início do mês foi acabada em primeiro lugar, e por conseguinte,
entrou nos produtos terminados no mês. A PVF no fim do mês é valorizada da forma seguinte:
Natureza de Custos Quantidade
(unidades equivalentes)
Custo por unidade
equivalente
Custo global
Matérias-primas
M.O. Directa
G.F. Fabrico
1.440
800
960
810,00
170,00
110,00
1.166.400,00
136.000,00
105.600,00
1.408.000,00
O custo da produção acabada em Fevereiro (18.000 unidades) será, por este critério, o seguinte:
Custos do mês:
Matérias-primas 14.531.400,00
Mão-de-obra Directa 3.043.000,00
Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00
Subtotal 19.561.000,00
Variação da PVF
PVFi 1.454.700,00
PVFf (1.408.000,00) 46.700,00
CIPA 19.607.700,00
Quantidades 18.000 unid.
Custo unitário 1.089,317
Valorização pelo critério LIFO
Por este critério, as existências são valorizadas aos preços dos lotes mais antigos, ou seja, no
nosso caso, em primeiro lugar aos preços da PVF no início do mês, e, no caso aquela não seja
suficiente, da produção do mês.
O valor da PVF em finais de Fevereiro será, segundo este critério, o seguinte:
Matérias-primas 1.440 * 800,00 1.152.000,00
Mão-de-obra Directa 800 * 168,00 134.400,00
Gastos Gerais de Fabricado (900 * 115,00) + (60 * 110,00) 110.100,00
1.396.500,00
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 12
Apenas o número de unidades equivalentes relativo a GGF não cabia na PVF no início do mês,
pelo que, além das 900 unidades valorizadas ao custo daquela, houve que valorizar as restantes 60
unidades ao custo da produção do mês.
O custo da produção acabada em Fevereiro (18.000 unidades) será, por este critério, o seguinte:
Custos do mês:
Matérias-primas 14.531.400,00
Mão-de-obra Directa 3.043.000,00
Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00
Subtotal 19.561.000,00
Variação da PVF
PVFi 1.454.700,00
PVFf (1.396.500,00) 58.200,00
CIPA 19.619.200,00
Quantidades 18.000 unid.
Custo unitário 1.089,956
Valorização pelo Custo Médio
Neste caso há que determinar o custo médio dos dois lotes: PVF no início do mês e a produção
do mês. A PVP no fim do mês é valorizada ao custo médio encontrado.
O custo médio é, no nosso exemplo, tendo em conta a produção do mês em unidades
equivalentes e os respectivos custos unitários e o custo da PVF inicial atrás referido, o seguinte:
Quantidades (unidades
equivalentes)
Custo Global Custo
médio
Produção PVFi Total Custos do mês PVFi Total
MP
MOD
GGF
17.940
17.900
18.060
1.500
900
900
19.440
18.800
18.960
14.531.400,00
3.043.000,00
1.986.600,00
1.200.000,00
151.200,00
103.500,00
15.731.400,00
3.194.200,00
2.090.100,00
809,230
169,904
110,237
O valor da PVF no fim de Fevereiro será:
Matérias-primas 1.440 * 809,23 1.165.291,00
Mão-de-obra Directa 800 * 169,904 135.923,00
Gastos Gerais de Fabrico 960 * 110,237 105.828,00
1.407.042,00
O custo da produção acabada (18.000 unidades), por este critério, será:
Custos do mês:
Matérias-primas 14.531.400,00
Mão-de-obra Directa 3.043.000,00
Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00
Subtotal 19.561.000,00
Variação da PVF
PVFi 1.454.700,00
PVFf (1.407.042,00) 47.658,00
CIPA 19.608.658,00
Quantidades 18.000 unid.
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 13
Custo unitário 1.089,37
1. EXERCÍCIO PRATICO SOBRE IMPUTAÇÃO DE BASE ÚNICA E MÚLTIPLA
APLICANDO OS SISTEMAS DE CUSTEIO TOTAL E VARIÁVEL
A empresa Macua,SA dedica-se a produção e venda de 2 produtos, que designaremos por X e Y.
A produção e obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções fabris, designadas S1 e S2.
Relativamente ao mês de Outubro de 2003, dispõe-se dos seguintes dados:
Produtos em vias de fabrico:
- PVF no inicio do mês Não havia
- PVF no fim do mês Não havia
Produtos acabados
Existências iniciais: Kg
- Quantidades 52 000 35 000
- Custo/kg (1) 500.00 600.00
- Produção Kg 100 000 50 000
Matérias-primas consumidas (2)
- M1 Kg 200.00 80 000 20 000
- M2 Kg 400.00 40 000 40 000
Mão-de-obra directa Hh 1000.00 10 000 6 000
Gastos gerais de fabrico:
- Serviço S1 6 000 3 000 9,900,000.00
- Serviço S2 4 000 3 000 4,900,000.00
Designação Unidade
Custo
unitário Total
Produto
X
Produto
Y
(1)
Pelo Custeio Total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo custeio variável é igual ao da produção do mês, determinado por
este custeio.
(2)
A empresa adopta o critério de valorização de saídas de existências FIFO.
Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função ao número de horas de mão-de-obra.
A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo variável) é a seguinte:
Custos Secção S1 Secção S2 Total
Custos fixos 3,456,000.00 2,205,000.00 5,670,000.00
Custos variáveis 6,435,000.00 2,695,000.00 9,130,000.00
Custos de distribuição 3,600,000.00
Custos administrativos 4,510,000.00
Custos financeiros 2,910,000.00
As vendas foram as seguintes:
 110 000 kgs do produto X @ 600,00mt/kg
 45 000 kgs do produto Y @ 800,00mt/kg
Pretende-se:
a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de custeio total e variável, admitindo
que a empresa segue, sucessivamente os critérios de imputação de base única e de base múltipla dos GGF.
b) Elabore as demonstrações dos resultados por funções (POC) pelos dois sistemas de custeio (3).
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 14
(3) Pelo critério da elaboração da demonstração dos resultados pelo custeio variável, admita que os custos fixos industriais são repartidos pelos dois
produtos proporcionalmente as quantidades produzidas.
Empresa House clean, Lda
A House Clean,Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos d produtos X e Y, a partir de uma mesma
matéria prima, que designamos por M. nota-se no entanto, que a fabricação de X não arrasta a
obtenção de Y, tratando-se, por conseguinte, de produção disjunta. Esta empresa apura o custo
industrial dos produtos repartindo os GGF em função do número de horas de mão-de-obra directa.
No mês de Dezembro de 2010 verificou-se o seguinte movimento:
Compras:
Matéria-prima M 150ton. @ 52.000,00mts/ton.
Despesas de transporte de matéria-prima M 10.080,00mts/ton.
Descontos de pp das compras de matéria-prima M 4%/ton.
Existências iniciais:
Matéria-prima M Não havia
 Custeio Total 150.000,00mts/ton.
 Custeio Variável 135.000,00mts/ton.
 Custeio Total 170.000,00mts/ton.
 Custeio Variável 147.500,00mts/ton.
 Custeio Total para X 240.000,00mts
 Custeio Variável para X 100.000,00mts
 Para Produto Y Não havia
Produto acabado X: 10 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários:
Produto acabado Y: 15 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários:
Produtos em via de fabricos:
Produção:
Produto X 60 000Kg.
Produto Y 40 ton.
Mao-de-obra directa (1):
Para o produto X 180 000minutos/h @600,00mts/Hh
Para o produto Y 150 000minutos/h @500,00mts/Hh
(1) Considere a mão-de-obra um custo variável
Consumo de matérias-primas:
Produto X 60 000Kg
Produto Y 40 000kg
Gastos gerais de fabrico:
Fixos (2) 1,897,500.00
Variáveis 5,500,000.00
(2) Para efeito da elaboração da demonstração de resultados pelo custeio variável reparta estes custos proporcionalmente às quantidades produzidas de X e Y.
Existências finais:
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 15
Produto acabado X 8 000kg
Produto acabado X 10 000kg
Custeio total para produto X 435,000.00mts
Custeio variável para produto X 250,000.00mts
Para produto Y Não havia
Produtos em via de fabrico:
Custos não industriais:
Fixos 1,800,000.00mts
Variáveis 10,000.00mts/ton. Vendida
Fixos 2,600,000.00mts
Fixos 2,280,000.00mts
Distribuição:
Administrativos:
Financeiros:
Vendas:
Produto X 200,000.00mts
Produto Y 250,000.00mts
Tendo em conta que a empresa as saídas de existências pelo critério LIFO,
Pretende-se que:
a) Determine o custo industrial dos produtos X e Y pelo custeio total e pelo custeio variável;
b) Elabore demonstração de resultados por funções por ambos os sistemas de custeios;
A EMPRESA METALUURGICA DE GINGONE,Lda
A METELURGICA DE GINGONE,Lda dedica-se ao fabrico de estruturas metálicas para betão, que comercializa em todo o País.
A produção das estruturas metálicas consiste essencialmente no seguinte:
• O varão ou fio de aço é sujeito a uma operação de trifelagem tendente a aumentar a sua resistência, obtendo-se o varão trefilado;
• A partir do varão de aço trefilado e de chapa de aço, através de diversas operações de transformação, obtêm-se as armaduras.
Relativamente ao mês de Janeiro de 2009 dispõem-se dos seguintes dados reais:
Existências iniciais:
Matérias primas:
- Varão de aço 150 tons @ 110,000.00mts
- Chapa de aço 20 tons @ 140,000.00mts
Produtos acabados e intermédios:
- Varão trefilado 100 tons @ 135,000.00mts
- Armaduras 30 tons @ 200,000.00mts
Produção:
Varão trefilado 150 tons
Armaduras 160 tons
Produtos em curso no fim da operação de produção de armaduras 5 tons @ 125,000.00mts
Compras:
- Varão de aço 120 tons @ 120,000.00mts
- Chapa de aço 30 tons @ 145,000.00mts
Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 16
Consumos:
- Varão de aço 150 tons
- Varão trefilado 160 tons
- Chapa de aço 35 tons
Custos de transformação:
Trefilagem 2,880,000.00mts
Produção de Armaduras 7,720,000.00mts
Custos comuns 424,000.00mts
Os custos de transformação comuns às operações de trefilagem e produção de armaduras são repartidos por
estas proporcionalmente aos seus custos directos.
Vendas:
Varão trefilado 50 tons @ 180,000.00mts
Armaduras metálicas 140 tons @ 260,000.00mts
Custos não industriais:
Distribuição 1,800,000.00mts
Administrativos 2,400,000.00mts
Financeiros 800,000.00mts
Pretende-se, tendo em conta que a empresa adopta o critério LIFO, que:
a) Determine o custo de transformação das operações de trefilagem e Produção de Armaduras;
b) Determine o custo de produção de varão trefilado e das armaduras metálicas;
c) Elabore a demonstração dos resultados por funções e por produtos;
d) Efectue no Razão Geral os movimentos relativos apenas à função fabril;
e) Caracterize o método de apuramento de custos utilizados pela empresa.
NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER
Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
Nascido: 22 de Fevereiro de 1992
Natural: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829
Email: Sergio.macore@gamil.com
Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Formação: Gestão de Empresas e Finanças
NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me
contacte.

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Custos directos e indirectos

  • 1. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com EMPRESAS INDUSTRIAIS E REGIMES DE FABRICO CUSTOS DIRECTOS E INDIRECTOS EMPRESAS INDUSTRIAIS CONCEITO São unidades económicas que reunindo e combinando todos os factores necessários à realização de determinado processo técnico de produção, transformam matérias em produtos mais próximos da sua utilização final. Deste tipo de empresas, excluem-se as extractivas, mineiras e mercantis. TIPOS DE EMPRESAS INDUSTRIAIS 1. METALÚRGICAS - as que se dedicam à transformação de metais: ferro, prata, alumínio, etc.; 2. MECÂNICAS - as que produzem maquinas e ferramentas, automóveis, armas, etc.; 3. TÊXTEIS - as que produzem tecidos (de algodão, de lã, etc.); 4. QUÍMICAS - as de sabão, adubos, produtos farmacêuticos, etc.; 5. ALIMENTARES - as de farinha, açúcar, massas, etc.. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS a) PATRIMÓNIO: ACTIVO PASSIVO 1. Meios Circulantes Financeiros 4. Credores 2. Meios Circulantes Materiais 5. Fundos Próprios 3. Meios Imobilizados b) EXISTÊNCIAS: EMPRESAS COMERCIAIS: EMPRESAS INDUSTRIAIS Mercadorias Produtos acabados Produtos em vias de fabrico Matérias Ferramentas e taras, etc. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DAS EMPRESAS INDUSTRIAIS Num orago empresarial podem, geralmente, distinguir-se um elemento humano (pessoal) e um elemento matérias (impessoal). O primeiro é constituído por uma ou mais pessoas físicas que fornecem trabalho corporal ou intelectual; o segundo, por instrumentos ou suportes de trabalho necessários ao exercício de certas funções. Em numerosas empresas industriais, os serviços cujos chefes se encontram directamente subordinados à Direcção Geral são três: Serviços Técnicos, Serviços Comercias, Serviços administrativos. EXEMPLO:  QUANTO ÀS FUNÇÕES: a) DIRECÇÃO GERAL: - Previsões, decisões, directivas gerais; - Coordenação de funções;
  • 2. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 2 - Fiscalização de todos os serviços; - Apreciação dos resultados; - Informações diversas; - Etc.. b) SERVIÇOS TÉCNICOS OU INDUSTRIAIS: - Estudos, experiências, planos; - Preparação do trabalho; - Instrução do pessoal; - Fabricação; - Conservação; - Etc. c) SERVIÇOS COMERCIAIS E FINANCEIROS - Compras (estudo e analise do mercado, etc.); - Armazém (recepção, fichas de stocks, etc.); - Vendas (publicidade e propaganda, etc.); - Embalagens e expedição; - Gestão financeira (empréstimos, cobranças, etc.); - Etc.. d) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: - Correspondência, arquivo, etc.; - Cálculos de escrituração, orçamento e estatística; - Tesouraria (recebimentos e pagamentos); - Etc..  Quanto aos agentes (empregados) que nas grandes empresas industriais exercem funções directivas, ha que considerar os seguintes: a) DIRECÇÃO GERAL: - Administradores, Delegados, Gerentes; - Adjuntos, Secretários. b) SERVIÇOS TÉCNICOS: - Directo Técnico; - Engenheiro; - Preparadores; - Fiscais; Etc. c) SERVIÇOS COMERCIAIS E FINANCEIROS: - Director Comercial; - Chefe de compras - Chefe de vendas - Cobradores, etc. d) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS; - Director administrativo - Guarda-livros - Empregados de escritório - Etc.
  • 3. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 3 Entre os diferentes oragos (secções e serviços) deve existir uma perfeita coordenação de funções, pois todos eles participam numa tarefa comum. SERVIÇOS - são oragos que exercem funções; FUNÇÕES - conjunto de tarefas com uma finalidade comum e que correspondem a uma responsabilidade. ORGANIZAÇÃO - visa a combinação racional dos factores de produção. Ocupa-se, nomeadamente, da definição e atribuição dos graus aos agentes, e da distribuição, coordenação e fiscalização das tarefas com vista à melhor utilização do pessoal e ao melhor rendimento no trabalho. GESTÃO - todos os trabalhos e serviços para a consecução do produto final de acordo com o tipo de negocio. REGIMES DE FABRICO A transformação das matérias pode exigir um numero maior ou menor de operações e desenvolver-se num só centro de actividade ou distribuir-se por diversos serviços ou departamentos fabris. atendendo à diversidade de produtos assim como das operações de transformação, temos os seguintes regimes de fabrico: 1. QUANTO AO NUMERO DE PRODUTOS QUE SE PODEM OBTER - Fabricação Uniforme - a empresa fabrica um único produto; - Fabricação Múltipla - a empresa fabrica diversos produtos. A fabricação múltipla pode ser: - Conjunta - a partir da mesma transformação de uma matéria-prima ou um conjunto de matérias, obtêm-se simultaneamente diversos produtos. Ex.: na refinação de petróleo obtém-se a gasolina, o gasoleo, óleos, etc. - Disjunta - os diversos produtos obtêm-se em operações de transformação absolutamente distintas. Ex.: fabrico de moveis, conservas de carne e peixe, etc. 2. QUANTO AO TIPO DE LABORAÇÃO OU PROCESSO - Fabricação Contínua - a produção em curso apresenta-se, em qualquer momento, nas diversas fases de transformação (refinação do petróleo, fabrico de cimento, etc.); - Fabricado Descontínua - é o caso contrario do acima mencionado (fabrico de moveis, tipografia, etc.). 3. QUANTO AO NUMERO DE OPERAÇÕES
  • 4. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 4 - Fabricação Simples - verifica-se uma só operação de transformação; - Fabricação Complexa - verificam-se varias operações de transformação. A fabricação complexa pode ser: - Linear - quando existem linhas de produção; - Composta - consiste em laborar separadamente vários componentes que por combinações sucessivas dão finalmente um produto (fabricação de automóveis); Por sua vez, a fabricação composta pode ser: - Convergente - diversas operações para obter um único produto; - Divergente - diversas operações para obter diversos produtos. De acordo com os regimes de fabrico, os principais tipos de fabricação são os seguintes:  Fabricação contínua de um único produto - temos um único produto fabricado quase sempre em diversas fases como os casos de cerveja, óleos alimentares, etc.  Fabricado de produtos diferentes do ponto de vista de qualidade - neste caso, ou diferem as matérias-primas empregues, ou diferem os processos de fabricação ou diferem uma e outra. Exemplos: 1. fabricação de medalhas de metais preciosos (ouro, prata) - diferentes matérias e idênticas transformações. 2. fabricação de tecidos de algodão - as mesmas matérias-primas e tratamentos diferentes; 3. fabricação de conservas de frutas e legumes - diferentes matérias-primas e tratamentos diferentes.  Fabricação por fases - as matérias passam por estádios diferentes e sucessivos ate se obter o produto acabado. Ex.: fabricação de tijolos.  Fabricação por obras ou tarefas - o fabrico processa-se de forma que possibilita que um produto seja distinguível dos demais durante todo o ciclo produtivo de fabricação, permitindo que se individualizem os custos que lhe respeitam. Ex.: fabricação por encomendas (moveis, maquinas, reparação naval, etc.). MÉTODOS DE APURAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Métodos de apuramento do custo industrial dos produtos Tendo em conta as características da fabricação podemos distinguir os seguintes métodos de apuramento do custo dos produtos: 1. MÉTODO DIRECTO OU DE CUSTOS POR ENCOMENDA Neste método, os custos industriais são apurados relativamente às ordens de produção. 2. MÉTODO INDIRECTO OU DE CUSTOS POR PROCESSOS Procede-se à acumulação mensal, por produtos, dos custos industriais, determinando-se o custo unitário de cada produto pelo quociente daqueles custos mensais pelas quantidades produzidas nesse período.
  • 5. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 5 3. MÉTODOS MISTOS Em certos casos, o custeio dos produtos é feito ate determinada fase por um dos métodos referidos, continuando nas fases seguintes com o outro método. Ex.: na industria cerâmica de produtos decorativos por encomenda, nas fases iniciais de produção o custeio faz-se pelo Método Indirecto e nas fases seguintes pelo Método Directo. ASPECTOS DISTINTOS DOS MÉTODOS DIRECTO E INDIRECTO MÉTODO DIRECTO MÉTODO INDIRECTO REGIMES DE FABRICO . produção múltipla. diversificada, descontinua. Ex.: construção civil, reparação naval, etc. . produção uniforme ou pequeno numero de produtos. Ex.: refinação de petróleo, cerveja, massas, etc. . produção por encomenda ou para stock. . produção fundamentalmente para stock. FORMA DE CALCULO DO . por ordem de produção (lotes, obras, etc.) . por produtos CUSTO INDUSTRIAL . o custo unitário nem sempre é determinável, dado que a ordem de produção pode abranger artigos diversificados. . dado que o produto é homogéneo, é possível determinar o custo unitário. PERÍODO A QUE RESPEITA O CUSTO INDUSTRIAL DO PRODUTO . corresponde ao tempo de produção da ordem. . é necessariamente o mês IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO . é identificável ao longo de todo o processo de produção da ordem. . o produto não é identificável por ordens de produção. . identificam-se os custos relacionados com a ordem. . basta conhecer a produção do mês e os respectivos custos directos. DETERMINAÇÃO DO CUSTO DA PRODUÇÃO EM VIAS DE FABRICO NO FIM DO MÊS . pelo saldo da ficha de custos . terá de efectuar-se a inventariação da PVF no fim do mês e proceder-se à sua valorização MÉTODO DIRECTO (OU DE CUSTOS POR ENCOMENDA) CONCEITO
  • 6. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 6 O sistema de custos por encomenda tem por finalidade a determinação directa do custo de um produto ou vários produtos especificados em cada uma das suas características: Quantidade, tipo, dimensão e qualidade. Este sistema deve ser adoptado sempre que a diferença entre cada um dos produtos ou entre cada lote de produção é tal que qualquer tentativa para calcular o custo médio de dois ou mais produtos, de dois ou mais lotes, daria resultados escassamente significativos. OBJECTIVOS 1. Especificar as encomendas que proporcionam uma margem de lucro e as que causam prejuízos; 2. Calcular os custos e preços de trabalhos semelhantes a executar no futuro; 3. Controlar a eficiência da empresa mediante um confronto entre os custos calculados e os efectivamente suportados. VANTAGENS 1. Permite comparar o perco de venda com o respectivo custo, isto é, um controle dos resultados já verificados; 2. Ajuda a formular custos previsionais, isto é, custos futuros de encomendas semelhantes. INCONVENIENTES 1. A utilização dos custos passados para calcular os futuros é mais ou menos relativa; 2. O seu funcionamento implica elevadas despesas administrativas. CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS 1. A laboração tem inicio a partir de uma ordem de fabrico ou encomenda de fabricação; 2. A cada ordem de fabrico é atribuído um numero ou um símbolo bem determinado e é preparada uma folha ou ficha de encomenda em que são indicados todos os custos referentes a essa execução; 3. Terminada a execução do trabalho, somam-se todos os custos respectivos e determina-se o custo unitário, dividindo o custo total pelo numero de unidades produzidas; 4. A conta FABRICAÇÃO ou ENCOMENDAS EM CURSO “ e sobrecarregada com o custo das matérias e da mão-de-obra utilizada e com as despesas gerais industriais imputadas às varias encomendas; 5. À medida que as encomendas são completadas, o custo correspondente é creditado na conta ENCOMENDAS EM CURSO e debitado na conta ENCOMENDAS ULTIMADAS; 6. No final do período contabilistico, que geralmente é o mês, calcula-se o saldo da conta ENCOMENDAS EM CURSO , que deve coincidir com a soma dos custos referentes às encomendas ainda em aberto. TIPOS DE ENCOMENDAS As encomendas de trabalho que representam, simbolicamente, o objecto cujo custo se pretende calcular, dividem-se em: a) Encomendas principais - são as que dizem respeito às principais fabricacões da empresa, isto é, as produções destinadas imediatamente à vendas (efectuadas por nota de encomenda); b) Encomendas patrimoniais - referem-se aos trabalhos que determinam um aumento patrimonial da empresa. Ex.: a construção de uma maquina, um forno ou uma instalação (com materiais e mão-de- obra da empresa); c) Encomendas internas - são as que dizem respeito a trabalhos subsidiários para reabastecer o armazém de materiais da empresa. Ex.: o fabrico, por conta própria, de embalagens, ferramentas,
  • 7. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 7 pecas de substituição, etc. (materiais que são armazenados para serem mais tarde levantados pelos vários departamentos como qualquer material comprado a terceiros). VERIFICAÇÕES DE DADOS ELEMENTARES 1. A ordem de fabrico 2. O registo das encomendas 3. As requisições de aprovisionamento 4. As verificações referentes à MOD 5. A folha ou ficha de encomenda. DEMONSTRAÇÃO DE ESQUEMAS 1. DETERMINAÇÃO MENSAL LANÇAMENTOS NO DIÁRIO GERAL REQUISIÇÕES DE MATÉRIAS FOLHA DE AGRUPAMENTO DE MATÉRIAS DIVERSOS a MATÉRIAS pelas matérias ENCOMENDAS EM CURSO GASTOS G. DE FABRICO ___________ ____________ FOLHA DIÁRIA DE PONTO FOLHA DE AGRUPAMENTO DAS HORAS DE TRABALHO DIVERSOS a SALÁRIOS pelos salários ENCOMENDAS EM CURSO GASTOS G. DE FABRICO G. DE VENDA E ADMINIST. ____________ ____________ FOLHA DE CUSTOS INDIRECTOS DE PRODUÇÃO FOLHA DE AGRUPAMENTO DE CUSTOS INDIRECTO DE PRODUÇÃO ENCOMENDAS EM CURSO a GASTOS G. DE FABRICO pela imputação __________ ______________ GUIAS DE ENCOMENDAS ULTIMADAS RESUMO DAS GUIAS DE ENCOMENDAS ULTIMADAS ENCOMENDAS ULTIMADAS a ENCOMENDAS EM CURSO pelas encomendas concluídas ____________ ___________
  • 8. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 8 2. DETERMINAÇÃO DIÁRIA OU QUOTIDIANA FOLHA DE CUSTO (ENCOMENDA N. KK33) DATA DESCRIÇÃO MATER. PRIMAS MOD GGF OBS. REQUISIÇÕES DE MATÉRIAS FOLHAS DIÁRIAS DE PONTO BOLETIM DE CUSTOS INDIRECTOS DE PRODUÇÃO RESUMO MENSAL DAS FOLHAS DE CUSTO DE ENCOM. ENCOMENDA M. PRIM. MOD GGF TOTAL OBS. X Y LANÇAMENTOS NO DIÁRIO GERAL ENCOMENDAS EM CURSO a DIVERSOS pela imputação MATÉRIAS-PRIMAS SALÁRIOS GASTOS GERAIS DE FABRICO ______________ ,, __________________ ENCOMENDAS ULTIMADAS a ENCOMENDAS EM CURSO pelas encomendas concluídas durante o mês _______________ __________________ MÉTODO DAS UNIDADES EQUIVALEMNTES EXEMPLO Certa empresa industrial, em Janeiro último, fabricou 20.000 unidades do produto "X", que deram entrada no armazém de produtos acabados. No início do mês não havia produção em vias de fabrico.
  • 9. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 9 Os custos industriais daquele mês foram os seguintes: Matérias-primas 17.200.000,00; Mão-de-obra Directa 3.511.200,00; Gastos Gerais de Fabrico 2.403.500,00. No fim do mês existiam no sector fabril, em curso de fabrico, 1.500 unidades do produto "X" com os seguintes graus de acabamento: Matérias-primas 100%; Mão-de-obra Directa 60%; Gastos Gerais de Fabrico 60%. FABRICAÇÃO Saldo inicial - Custos correntes Matérias-primas 17.200.000,00 Mão-de-obra Directa 3.511.200,00 Gastos G. de Fabrico 2.403.500,00 ____________ 23.114.700,00 CIPA (20.000 unidades ? Saldo final 1.500 unidades com os seguintes graus de acabamento: Matérias-primas (100%) ? Mão-de-obra Directa ( 60%) ? Gastos G. de Fabrico ( 60%) ?_____ 23.114.700,00 A determinação do custo dos produtos acabados depende da valorização da PVF no fim do mês. Esta é feita a partir da determinação do custo industrial do mês por unidade equivalente: Natureza de Custos Produção Acabada (20.000 unidades) PVF no fim do mês (1.500 unidades) Produção do mês (unidades equivalentes) (1) (2) (3) = (1) + (2) Matérias-primas M.O. Directa G.F. Fabrico 20.000 * 100% = 20.000 20.000 * 100% = 20.000 20.000 * 100% = 20.000 1.500 * 100% = 1.500 1.500 * 60% = 900 1.500 * 60% = 900 21.500 20.900 20.900 Com os dados anteriores determinamos o custo de produção por unidade equivalente: Natureza de Custos Custo global Produção (unidades equivalentes) Custo por unidade equivalente Matérias-primas M.O. Directa G.F. Fabrico 17.200.000,00 3.511.200,00 2.403.500,00 21.500 20.900 20.900 800,00 168,00 115,00 ___________________ 1.083,00 Podemos agora valorizar a produção em vias de fabrico a partir daqueles custos unitários:
  • 10. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 10 Natureza de Custos Quantidade (unidades equivalentes) Custo por unidade equivalente Custo global Matérias-primas M.O. Directa G.F. Fabrico 1.500 900 900 800,00 168,00 115,00 1.200.000,00 151.200,00 103.500,00 ___________________ 1.454.700,00 Finalmente, conhecido o custo da PVF no fim do mês, podemos determinar o custo da produção acabada: Custos do mês Matérias-primas 17.200.000,00 Mão-de-obra Directa 3.511.200,00 Gastos Gerais de Fabrico 2.403.500,00 Subtotal 23.114.700,00 Variação da PVF PVFi - PVFf (1.454.700,00)_ (1.454.700,00) CIPA 21.660.000,00 Quantidades 20.000 tons. Custo unitário 1.083,00 CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO No exemplo anterior não foi necessário recorrer a critérios de valorização das existências para determinar o custo da PVF, dado que não havia produção em curso no início do mês. Caso existisse, havia que definir o critério. Para exemplificar este aspecto continuemos com o exemplo anterior e admitamos que no mês seguinte (Fevereiro) se acabaram 18.000 unidades e que havia em curso de fabrico 1.600 unidades com os seguintes graus de acabamento: Matérias-primas 90%, Mão-de-obra Directa 50% e Gastos Gerais de Fabrico 60%. Os custos correntes foram: Matérias-primas 14.531.400,00 Mão-de-obra Directa 3.043.000,00 Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00 Determina-se, seguidamente, a produção do mês em unidades equivalentes e os respectivos custos unitários: Natureza de custos Produção Acabada PVFf (1600 unid) unid. Equiv. PFVi (1500 unid.) unid. Equiv. Produção do mês (unid. equiv.) Custo do mês (1) (2) (3) (4) = (1)+(2)-(3) Global Unitário
  • 11. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 11 MP MOD GGF 18.000 18.000 18.000 1.600*0,9=1.440 1.600*0,5= 800 1.600*0,6= 960 1.500 900 900 17.940 17.900 18.060 14.531.400,00 3.043.000,00 1.986.600,00 810,00 170,00 110,00 A produção do mês em unidades equivalentes foi obtida do seguinte modo: Produção do mês = Produção Acabada + PVFf - PVFi A produção em vias de fabrico no fim do mês deve ser valorizada recorrendo a um dos critérios de valorização habitualmente seguidos. Para o efeito, tenha-se presente que se distinguem dois "lotes": - PVF no início: lote mais antigo; - Produção do mês: lote mais recente. Valorização pelo critério FIFO Por este critério, a PVF no fim do mês será valorizada segundo os custos da produção do mês. Com efeito, admite-se que a PVF no início do mês foi acabada em primeiro lugar, e por conseguinte, entrou nos produtos terminados no mês. A PVF no fim do mês é valorizada da forma seguinte: Natureza de Custos Quantidade (unidades equivalentes) Custo por unidade equivalente Custo global Matérias-primas M.O. Directa G.F. Fabrico 1.440 800 960 810,00 170,00 110,00 1.166.400,00 136.000,00 105.600,00 1.408.000,00 O custo da produção acabada em Fevereiro (18.000 unidades) será, por este critério, o seguinte: Custos do mês: Matérias-primas 14.531.400,00 Mão-de-obra Directa 3.043.000,00 Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00 Subtotal 19.561.000,00 Variação da PVF PVFi 1.454.700,00 PVFf (1.408.000,00) 46.700,00 CIPA 19.607.700,00 Quantidades 18.000 unid. Custo unitário 1.089,317 Valorização pelo critério LIFO Por este critério, as existências são valorizadas aos preços dos lotes mais antigos, ou seja, no nosso caso, em primeiro lugar aos preços da PVF no início do mês, e, no caso aquela não seja suficiente, da produção do mês. O valor da PVF em finais de Fevereiro será, segundo este critério, o seguinte: Matérias-primas 1.440 * 800,00 1.152.000,00 Mão-de-obra Directa 800 * 168,00 134.400,00 Gastos Gerais de Fabricado (900 * 115,00) + (60 * 110,00) 110.100,00 1.396.500,00
  • 12. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 12 Apenas o número de unidades equivalentes relativo a GGF não cabia na PVF no início do mês, pelo que, além das 900 unidades valorizadas ao custo daquela, houve que valorizar as restantes 60 unidades ao custo da produção do mês. O custo da produção acabada em Fevereiro (18.000 unidades) será, por este critério, o seguinte: Custos do mês: Matérias-primas 14.531.400,00 Mão-de-obra Directa 3.043.000,00 Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00 Subtotal 19.561.000,00 Variação da PVF PVFi 1.454.700,00 PVFf (1.396.500,00) 58.200,00 CIPA 19.619.200,00 Quantidades 18.000 unid. Custo unitário 1.089,956 Valorização pelo Custo Médio Neste caso há que determinar o custo médio dos dois lotes: PVF no início do mês e a produção do mês. A PVP no fim do mês é valorizada ao custo médio encontrado. O custo médio é, no nosso exemplo, tendo em conta a produção do mês em unidades equivalentes e os respectivos custos unitários e o custo da PVF inicial atrás referido, o seguinte: Quantidades (unidades equivalentes) Custo Global Custo médio Produção PVFi Total Custos do mês PVFi Total MP MOD GGF 17.940 17.900 18.060 1.500 900 900 19.440 18.800 18.960 14.531.400,00 3.043.000,00 1.986.600,00 1.200.000,00 151.200,00 103.500,00 15.731.400,00 3.194.200,00 2.090.100,00 809,230 169,904 110,237 O valor da PVF no fim de Fevereiro será: Matérias-primas 1.440 * 809,23 1.165.291,00 Mão-de-obra Directa 800 * 169,904 135.923,00 Gastos Gerais de Fabrico 960 * 110,237 105.828,00 1.407.042,00 O custo da produção acabada (18.000 unidades), por este critério, será: Custos do mês: Matérias-primas 14.531.400,00 Mão-de-obra Directa 3.043.000,00 Gastos Gerais de Fabrico 1.986.600,00 Subtotal 19.561.000,00 Variação da PVF PVFi 1.454.700,00 PVFf (1.407.042,00) 47.658,00 CIPA 19.608.658,00 Quantidades 18.000 unid.
  • 13. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 13 Custo unitário 1.089,37 1. EXERCÍCIO PRATICO SOBRE IMPUTAÇÃO DE BASE ÚNICA E MÚLTIPLA APLICANDO OS SISTEMAS DE CUSTEIO TOTAL E VARIÁVEL A empresa Macua,SA dedica-se a produção e venda de 2 produtos, que designaremos por X e Y. A produção e obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções fabris, designadas S1 e S2. Relativamente ao mês de Outubro de 2003, dispõe-se dos seguintes dados: Produtos em vias de fabrico: - PVF no inicio do mês Não havia - PVF no fim do mês Não havia Produtos acabados Existências iniciais: Kg - Quantidades 52 000 35 000 - Custo/kg (1) 500.00 600.00 - Produção Kg 100 000 50 000 Matérias-primas consumidas (2) - M1 Kg 200.00 80 000 20 000 - M2 Kg 400.00 40 000 40 000 Mão-de-obra directa Hh 1000.00 10 000 6 000 Gastos gerais de fabrico: - Serviço S1 6 000 3 000 9,900,000.00 - Serviço S2 4 000 3 000 4,900,000.00 Designação Unidade Custo unitário Total Produto X Produto Y (1) Pelo Custeio Total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo custeio variável é igual ao da produção do mês, determinado por este custeio. (2) A empresa adopta o critério de valorização de saídas de existências FIFO. Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função ao número de horas de mão-de-obra. A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo variável) é a seguinte: Custos Secção S1 Secção S2 Total Custos fixos 3,456,000.00 2,205,000.00 5,670,000.00 Custos variáveis 6,435,000.00 2,695,000.00 9,130,000.00 Custos de distribuição 3,600,000.00 Custos administrativos 4,510,000.00 Custos financeiros 2,910,000.00 As vendas foram as seguintes:  110 000 kgs do produto X @ 600,00mt/kg  45 000 kgs do produto Y @ 800,00mt/kg Pretende-se: a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de custeio total e variável, admitindo que a empresa segue, sucessivamente os critérios de imputação de base única e de base múltipla dos GGF. b) Elabore as demonstrações dos resultados por funções (POC) pelos dois sistemas de custeio (3).
  • 14. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 14 (3) Pelo critério da elaboração da demonstração dos resultados pelo custeio variável, admita que os custos fixos industriais são repartidos pelos dois produtos proporcionalmente as quantidades produzidas. Empresa House clean, Lda A House Clean,Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos d produtos X e Y, a partir de uma mesma matéria prima, que designamos por M. nota-se no entanto, que a fabricação de X não arrasta a obtenção de Y, tratando-se, por conseguinte, de produção disjunta. Esta empresa apura o custo industrial dos produtos repartindo os GGF em função do número de horas de mão-de-obra directa. No mês de Dezembro de 2010 verificou-se o seguinte movimento: Compras: Matéria-prima M 150ton. @ 52.000,00mts/ton. Despesas de transporte de matéria-prima M 10.080,00mts/ton. Descontos de pp das compras de matéria-prima M 4%/ton. Existências iniciais: Matéria-prima M Não havia  Custeio Total 150.000,00mts/ton.  Custeio Variável 135.000,00mts/ton.  Custeio Total 170.000,00mts/ton.  Custeio Variável 147.500,00mts/ton.  Custeio Total para X 240.000,00mts  Custeio Variável para X 100.000,00mts  Para Produto Y Não havia Produto acabado X: 10 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários: Produto acabado Y: 15 ton. Valorizadas aos seguintes custos unitários: Produtos em via de fabricos: Produção: Produto X 60 000Kg. Produto Y 40 ton. Mao-de-obra directa (1): Para o produto X 180 000minutos/h @600,00mts/Hh Para o produto Y 150 000minutos/h @500,00mts/Hh (1) Considere a mão-de-obra um custo variável Consumo de matérias-primas: Produto X 60 000Kg Produto Y 40 000kg Gastos gerais de fabrico: Fixos (2) 1,897,500.00 Variáveis 5,500,000.00 (2) Para efeito da elaboração da demonstração de resultados pelo custeio variável reparta estes custos proporcionalmente às quantidades produzidas de X e Y. Existências finais:
  • 15. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 15 Produto acabado X 8 000kg Produto acabado X 10 000kg Custeio total para produto X 435,000.00mts Custeio variável para produto X 250,000.00mts Para produto Y Não havia Produtos em via de fabrico: Custos não industriais: Fixos 1,800,000.00mts Variáveis 10,000.00mts/ton. Vendida Fixos 2,600,000.00mts Fixos 2,280,000.00mts Distribuição: Administrativos: Financeiros: Vendas: Produto X 200,000.00mts Produto Y 250,000.00mts Tendo em conta que a empresa as saídas de existências pelo critério LIFO, Pretende-se que: a) Determine o custo industrial dos produtos X e Y pelo custeio total e pelo custeio variável; b) Elabore demonstração de resultados por funções por ambos os sistemas de custeios; A EMPRESA METALUURGICA DE GINGONE,Lda A METELURGICA DE GINGONE,Lda dedica-se ao fabrico de estruturas metálicas para betão, que comercializa em todo o País. A produção das estruturas metálicas consiste essencialmente no seguinte: • O varão ou fio de aço é sujeito a uma operação de trifelagem tendente a aumentar a sua resistência, obtendo-se o varão trefilado; • A partir do varão de aço trefilado e de chapa de aço, através de diversas operações de transformação, obtêm-se as armaduras. Relativamente ao mês de Janeiro de 2009 dispõem-se dos seguintes dados reais: Existências iniciais: Matérias primas: - Varão de aço 150 tons @ 110,000.00mts - Chapa de aço 20 tons @ 140,000.00mts Produtos acabados e intermédios: - Varão trefilado 100 tons @ 135,000.00mts - Armaduras 30 tons @ 200,000.00mts Produção: Varão trefilado 150 tons Armaduras 160 tons Produtos em curso no fim da operação de produção de armaduras 5 tons @ 125,000.00mts Compras: - Varão de aço 120 tons @ 120,000.00mts - Chapa de aço 30 tons @ 145,000.00mts
  • 16. Elaborado pelo docente: Sergio Alfredo Macore / Sérgio.macore@gmail.com 16 Consumos: - Varão de aço 150 tons - Varão trefilado 160 tons - Chapa de aço 35 tons Custos de transformação: Trefilagem 2,880,000.00mts Produção de Armaduras 7,720,000.00mts Custos comuns 424,000.00mts Os custos de transformação comuns às operações de trefilagem e produção de armaduras são repartidos por estas proporcionalmente aos seus custos directos. Vendas: Varão trefilado 50 tons @ 180,000.00mts Armaduras metálicas 140 tons @ 260,000.00mts Custos não industriais: Distribuição 1,800,000.00mts Administrativos 2,400,000.00mts Financeiros 800,000.00mts Pretende-se, tendo em conta que a empresa adopta o critério LIFO, que: a) Determine o custo de transformação das operações de trefilagem e Produção de Armaduras; b) Determine o custo de produção de varão trefilado e das armaduras metálicas; c) Elabore a demonstração dos resultados por funções e por produtos; d) Efectue no Razão Geral os movimentos relativos apenas à função fabril; e) Caracterize o método de apuramento de custos utilizados pela empresa. NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Nascido: 22 de Fevereiro de 1992 Natural: Cabo Delgado – Pemba Contacto: +258 826677547 ou +258 846458829 Email: Sergio.macore@gamil.com Facebook: Helldriver Rapper Rapper ou Sergio Alfredo Macore Formação: Gestão de Empresas e Finanças NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me contacte.