SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
ÍNDICE
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 3
1.1.Contextualização..................................................................................................... 3
1.2. Justificativa ............................................................................................................ 4
1.3. Objectivos do Estudo ............................................................................................. 4
1.3.1. Objectivo Geral ............................................................................................... 4
1.3.2. Objectivos Específicos .................................................................................... 4
1.4.Problematização...................................................................................................... 5
1.5.Perguntas de pesquisa ............................................................................................. 5
1.6.Delimitação do Estudo............................................................................................ 5
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA............................................................... 6
2.1. Stocks: conceito e características........................................................................... 6
2.1.1.A Importância dos Stocks................................................................................. 6
2.1.2.Tipos de Stocks................................................................................................. 7
2.1.3.Função dos Stocks ............................................................................................ 8
2.1.4.Stock de Segurança........................................................................................... 8
2.2.Procedimentos da administração de materiais ...................................................... 10
2.2.1.Cadastro.......................................................................................................... 10
2.2.2.Compras.......................................................................................................... 10
2.2.3.Recebimento ................................................................................................... 12
2.2.4.Armazenamento.............................................................................................. 12
2.3.Gestão de Stocks ................................................................................................... 13
2.3.1.Função da Gestão de Stock............................................................................. 13
2.3.2.Planeamento e controlo de stocks................................................................... 14
CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................... 15
3.1.Introdução ............................................................................................................. 15
3.2.Enfoque da Pesquisa ............................................................................................. 15
3.3.Método da Pesquisa .............................................................................................. 15
3.4.Processo de Amostragem...................................................................................... 16
3.5.Técnica de Colecta de Dados................................................................................ 17
3.6.Participantes do Estudo......................................................................................... 19
3.7.Modelo de Análise de Dados ................................................................................ 19
4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ...................................................................... 20
4.1.Recursos Materiais................................................................................................ 20
4.2.Recursos Financeiros ............................................................................................ 21
4.3.Total geral dos recursos ........................................................................................ 21
Referências bibliográficas .............................................................................................. 22
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
O presente pré-projecto tem como tema ‘’Analise do Papel dos Stocks na Gestão
Financeira das Pequenas e Medias Empresas’’. Como se pode ver pelo tema, o
cenário em que as empresas estão vivenciando no momento tem uma característica de
alta competitividade, devido ao alto grau de instabilidade vindo do exterior como as
crises, sem contar com a grande competitividade das empresas locais onde a cada
instante surgem um novo concorrente que entra para dividir a fatia de clientes que antes
eram fiéis a uma empresa.
Deste modo as empresas que pretendem permanecer no mercado estão focalizando em
novas técnicas de controlo e na procura de funcionários especializados. Um controlo
efectivo do stock só gera benefícios, como redução de perdas que leva a maximização
dos lucros e um ganho capital. Assim a gestão eficaz de stock é cada vez mais
fundamental nas organizações, tornando-se uma questão determinante no desempenho
das empresas. Dai que aperfeiçoar o investimento em stocks, sua gestão e possuir um
stock eficiente, influi no desempenho da produção e nas vendas.
Em tempos de competitividade, as empresas travam uma verdadeira guerra pela busca e
fidelização de clientes. Para tanto, são investidos muitos recursos da mesma, não apenas
financeiro, mas de tempo. Dessa forma, a gestão de stocks, propiciando atendimento
pontual aos clientes, no momento e quantidade desejada, é um diferencial competitivo,
assumindo então características estratégicas.
A gestão de stocks começa antes mesmo do produto estar finalizado. Toda empresa
existe por que produz bens ou serviços visando suprir uma necessidade, obtendo dessa
transacção um retorno financeiro. Para tanto, as empresas passam pelo modelo de
produção: input, transformação e outputs. Entretanto, no processo produtivo podem
ocorrer diversos factores que interrompam a produção (greve operacional, falta de
matéria prima, por exemplo) justificando assim, um stock de produtos acabados, para
que as vendas e as receitas da organização não sejam afectadas todas as vezes que
problemas ocorram. Assim a presente pesquisa visa analisar uma série de acções que
permitem o Gestor verificar se os stocks estão sendo bem utilizados, bem localizados
em relações aos sectores que eles utilizam, bem manuseados e bem controlados do
modo a contribuir no desempenho financeiro da empresa.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
1.2. Justificativa
O mundo actual está ficando cada vez mais competitivo devido a globalização, com isto
os negócios estão se tornando um campo de batalha, cujo objectivo é manter e
conquistar mais clientes. Esta nova realidade está transformando as empresas em geral.
Os clientes estão ficando cada vez mas selectivos e exigentes, acompanhando a
evolução dos produtos e da tecnologia. Devido a isto as empresas estão se sentindo
forçadas a competir e utilizar de tudo para reduzir despesas e custos sem perder a
qualidade dos seus produtos.
Dai que a gestão de stocks engloba o planeamento do stock e o seu controlo. O
planeamento irá determinar antecipadamente a quantidade do stock a data de entrada e
saída e os pontos de pedido do material. O controlo consiste em registar os dados e
comparar com o planeamento, apontando possíveis desvios. Destaca-se, ainda, o
interesse do pesquisador na realização da presente pesquisa o que amplia a possibilidade
de sua aplicação prática, sem contar no acréscimo de conhecimento e um melhor
entendimento sobre o assunto. Trata-se, portanto, de um verdadeiro incremento de
competência profissional para o autor.
Desta forma pretende-se com a realização deste trabalho contribuir para que empresas
possam atender aos seus anseios de redução de custos e maximizar os seus lucros na
área dos stocks. Com este trabalho espera-se que as pequenas e médias empresas
tenham uma visão mais aprofundada sobre a gestão de stock.
1.3. Objectivos do Estudo
1.3.1. Objectivo Geral
Assim a presente pesquisa tem como objectivo geral:
 Analisar o Papel dos Stocks na Gestão Financeira das Pequenas e Medias
Empresas em particular o supermercado 1º de Maio da cidade de Tete.
1.3.2. Objectivos Específicos
 Apresentar os modelos de gestão de stock que possam melhorar os
supermercados.
 Avaliar os métodos usados no controlo de stocks, no Supermercado 1º de Maio
de Tete.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
 Identificar o melhor nível de stock a ser usado nos supermercados.
1.4.Problematização
A gestão das pequenas e médias empresas normalmente não dão prioridade o controlo
de stocks e este nem sempre é realizado de forma eficiente, podendo levar os gestores a
tomar decisões controversas.
Pode-se dizer que devido à má gestão dos stocks, o caixa da empresa é atingido
directamente, pois as compras não são feitas com bases técnicas, ou seja, pessoas que
não tem qualificação para gerir os stocks. Neste caso, o gestor de stock tem como maior
objectivo buscar métodos que o leve a melhorar o seu controlo de mercadorias. Com
isso a principal questão que será levantada nesta pesquisa é:
 Até que ponto a Gestão de stock influencia no desempenho financeiro das
empresas, em particular no Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete?
1.5.Perguntas de pesquisa
1. Quais as funções da gestão de stocks nas Pequenas e medias empresas?
2. Quais são os modelos de gestão de stocks para o desempenho das empresas?
3. Quais são os níveis de gestão de stock usado nas Pequenas e medias empresas?
4. Até que ponto os métodos usados no controlo de stocks, são eficazes no
processo de tomada de decisão?
1.6.Delimitação do Estudo
A presente pesquisa será realizado no Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete, no
período de 2018 a 2019. Onde irá abordar como a gestão de stock colabora nas
actividades dentro do supermercado.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Stocks: conceito e características
Stocks são mercadorias tanto acabadas quanto em processo de finalização que estão nas
dependências da empresa. Conforme a definição do autor Slack (2009), stock pode ser
definido como:
Stock é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos
materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, o
termo stock também é usado para descrever qualquer recurso
transformador de capitais. (Slack, 2009).
Segundo Slack (2009), stocks são quantidades armazenadas ou em processo de
produção, que tem a finalidade de dar uma independência entre os processos da cadeia
produtiva. Os stocks geralmente são usados como uma forma de se proteger contra a
imprevisibilidade dos processos ou da demanda do mercado.
2.1.1.A Importância dos Stocks
Os stocks representam boa parte dos activos da empresa, em alguns casos podendo
representar aproximadamente 46% dos activos totais.
Então, pode-se considerar que, “os stocks são recursos ociosos que possuem valor
económico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as
actividades de produção e servir aos clientes” (Viana, 2000).
Hoje o relacionamento cliente/fornecedor é totalmente diferente de alguns anos atrás,
quando cada um procurava tirar o máximo de proveito do outro, e, se não eram amigos,
pelo menos a desconfiança era mútua. Actualmente o relacionamento é do tipo parceria,
com elevada confiança, em que cliente e fornecedor se ajudam sempre na procura de
soluções eficazes e que possam trazer mais benefícios aos consumidores finais, (Martins
e Campos, 2006).
Contudo, houve a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um stock de
segurança. Para Ballou (1993), Um dos mais respeitados gurus da logística, afirmou
que, em sistemas logísticos, os inventários são mantidos para:
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
 Melhorar o serviço ao cliente: dando suporte a área de marketing, que ao criar
demanda precisa de material disponível para concretizar vendas.
 Economia de escala: os custos são tipicamente menores quando o produto é
fabricado continuamente e em quantidades constantes.
 Protecção contra mudanças de preços em tempo de inflação alta: um alto
volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços dos fornecedores.
 Protecção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega: considera o
problema que advém do sistema logístico quando tanto o comportamento de
demanda dos clientes quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são
perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são necessários
stocks de segurança.
 Protecção contra contingências: proteger a empresa contra greves, incêndios,
inundações, instabilidades políticas e outras variáveis exógenas que podem criar
problemas. O risco diminuiria com a manutenção de stocks.
Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem sido o
objectivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das
mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma
vantagem competitiva duradoura.
2.1.2.Tipos de Stocks
Segundo o autor Pozo (2007) em uma organização pode-se encontrar vários tipos de
stocks, dentre eles:
 Stock de matérias-primas: corresponde aos materiais básicos da produção que
não sofreram nenhuma transformação dentro das dependências da organização.
Este tipo de stock pode ser lã, tecidos, madeiras;
 Stock de materiais intermediários: também conhecido como produtos em
processamento. Este tipo de stock é o que está em fase mais avançada de
processamento, faltando poucos processos para a finalização do produto;
 Stock de materiais acabados: é o Stock que já passou por todas as fases de
processos como matéria-prima e semi-acabado é está embalados e prontos para a
revenda;
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
 Materiais de manutenção: são materiais que servem para fazer a manutenção
das máquinas e do edifício, podem ser ferramentas, papel, rolamentos etc.
2.1.3.Função dos Stocks
Os stocks têm a função de regular o volume de materiais, auxiliando como regulador na
diferença entre entradas e saídas de materiais.
Para Mayer:
Os stocks devem compensar erros na projecção e demanda dos produtos
da empresa, mas para que isso ocorra à matéria-prima e partes adquiridas
devam ser programadas e que estejam disponíveis na hora certa, assim
como os produtos finais, função quase impossível. Por isso as maiorias
das organizações optam em manter stocks, para prevenir possíveis
imprevistos. (Mayer, 1990).
As funções do stock para Ballou (1993), podem estar nos diversos sectores da
organização, pois melhoram o nível de serviço oferecido devido à localização dos
stocks mais próximos dos clientes e pontos de vendas, fazendo com que o produto esteja
sempre disponível.
O stock incentiva economias de produção, pois quando se produz grande lote, o custo
unitário é o mínimo, permitindo assim economias de escala nas compras e descontos no
transporte, protecção contra contingências, como greves, incêndios e inundações. No
entanto, apesar dos inúmeros benefícios dos stocks é necessário destacar os custos
elevados que advêm da sua manutenção.
2.1.4.Stock de Segurança
Conhecido também como stock isolador, para Slack (2002) este compensa as incertezas
inerentes ao fornecimento e demanda, variação que pode surgir devido às variações
humanas no tempo de processamento ou outros motivos como quebras ocasionais,
perturbações, atrasos de entrega etc.
Tubino (1997) complementa que quanto maior as variações na demanda, maior devem
ser o stock de segurança, que deve estar relacionado a dois factores, o custo de
manutenção do stock e dos custos decorrentes do esgotamento do item.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao
programado ou um consumo desproporcional. Ao ser atingido pelo stock em declínio,
indica a condição do material, desencadeando providências, como, por exemplo, a
activação das encomendas em andamento, objectivando evitar a ruptura do stock.
(Viana, 2000).
Podendo ser calculado pela fórmula geral:
SS = (C × APE) + AC(PE + APE)
SS: Stock de reserva ou de segurança;
C: consumo diário;
APE: atraso no prazo de entrega;
AC: aumento do consumo diário;
PE: prazo de entrega.
As principais falhas no processo de reposição de stock ocorrem em três pontos
principais:
 Atraso de entrega pelo fornecedor: muitas vezes o fornecedor não tem as
condições necessárias para cumprir com os prazos de entrega, por ter falhas no
sistema de transporte ou produção gerando falta de stocks por parte do
fornecedor.
 Aumento repentino da demanda: ocorre fora da previsão da empresa, pela
grande alta rotatividade de um determinado item, ou por outras causas, como
exemplo promoções, a chegada de um grande pedido para um determinado
cliente, aumento da produção para manter o stock.
 Demora no procedimento do pedido de compra: são um conjunto de falhas do
sistema de gestão e controle do stock de materiais, falhas em gerar informações
do almoxarifado relativas à área de compras, que podem incidir em atrasos
excessivos no processo de pedidos.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
2.2.Procedimentos da administração de materiais
O objectivo da administração de materiais é agrupar os produtos de diversas origens e
finalidades, a fim de que na hora de reabastecer a loja, possa ser feita com mais
agilidade, e com controlo dos materiais referentes à demanda da empresa. Na
administração de materiais, estão incluídos os sectores típicos da maioria das empresas,
dos quais trataremos a seguir.
2.2.1.Cadastro
O cadastro dos produtos é fundamental para uma empresa, pois é aqui se encontram
todos os dados referentes a ele.
Para Viana (2002) o cadastro de materiais é essencial para cadastrar os materiais
necessários para a manutenção e o desenvolvimento da organização, no qual precisa ser
completo, com todos os dados necessários para a identificação do produto, no qual os
envolvidos na administração de materiais tenham facilidade na hora que trabalhar com
os produtos.
De acordo com Bowersox, Closs e Cooper (2006) antigamente o processo de cadastro
de produtos, era um sistema burocrático ou de baixa importância, com o passar dos
anos, esse conceito foi mudando.
Segundo Francischini e Gurgel (2002) para cada item do mix, precisa-se criar uma lista
de fornecedores do mesmo, sendo que apenas devem-se comprar os produtos do
fornecedor cadastrado na lista. Por outro lado, a empresa deve acompanhar a logística
de fornecimento, sendo que a partir do momento que o produto é cadastrado, ele deve
estar em vigor quando aprovado o cadastro do fornecedor.
2.2.2.Compras
Dias (1993), menciona que a função de compras é essencial no departamento de
matérias, por ela ser responsável pelo suprimento de materiais, devendo assim ser
planeada para que sejam supridas a necessidade no momento certo e quantidade corre ta
de acordo com o que foi citado no pedido e planear o armazenamento dos produtos
comprados.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Conforme Viana (2002) a actividade de compras tem por função, suprir as necessidades
da empresa, de acordo com a demanda dos clientes, buscando sempre as melhores
condições comerciais para a satisfação do cliente.
Bowersox, Closs e Cooper (2006) citam que antigamente, a função principal do
comprador, era de conseguir manter a empresa, com recursos de baixo custo, agregando
valor maior e assim obtendo mais lucro.
Gasnier (2010) exemplifica a classificação de aquisição 1 2 3, que diz respeito ao
processo de compras dos itens em stock, fazendo assim a qualificação e confiabilidade
dos fornecedores quanto ao prazo de entrega proposto no ato da compra. As classes 1, 2
e 3 são denominadas da seguinte forma:
Tabela 1. Classificação da dificuldade na obtenção dos itens
Classe Dificuldade
1
Complexa: tratam-se dos itens de obtenção muito difícil,
pois envolvem diversos factores complicadores
combinados;
2
Difícil: Envolve alguns poucos factores complicadores
relacionados acima, tornando o processo de obtenção
relativamente difícil
3
Fácil: Fornecimento, ágil, rápidos e pontuais, o item
possui amplas alternativas a disposição no mercado
fornecedor.
Fonte: Gasnier (2010 p.43)
Para Chiavenato (2005):
A área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais,
componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e
do seu sistema de produção nas quantidades certas, nas
especificações exactas e no tempo certo.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
2.2.3.Recebimento
A função do sector de recebimento de materiais é a de garantir que o produto entregue
está de acordo com as especificações descritas na ordem de compra.
Segundo Francischini e Gurgel (2002) é denominado recebimento de materiais a partir
do momento que a empresa passa a ter responsabilidade pelo material comprado, após
conferir todas as informações junto à ordem de compra da empresa. Após esse
momento, a empresa não tem mais o direito de reclamar sobre possíveis danos, avarias
sobre os produtos adquiridos.
Para Martins e Laugeni (2003) os procedimentos para o recebimento de materiais são:
verificar o pedido de compra, verificar os elementos fiscais constantes na nota fiscal de
entrega, conferir unidades e preços, vistoriar as embalagens e por último verificar
qualidade dos produtos adquiridos pela empresa.
De acordo com Chiavenato (2005), o recebimento de materiais é responsável pelas
características do produto, qualidade, preço e prazo, sendo de obrigação do sector de
compras repassar estas informações ao sector de recebimento. Chiavenato ainda diz que
conferias as informações, o sector recebe os produtos e armazena-os e com isso esta
autorizando o sector de finanças pagar pelos produtos adquiridos.
2.2.4.Armazenamento
Para Viana (2002) o armazenamento dos produtos pode ser simples ou complexa,
dependendo da variação da armazenagem se da em função do tipo do produto, peso,
volume, fragilidade, etc.
De acordo com Martins e Laugeni (2003) o armazenamento de materiais é importante
para reduzir o custo de fretes, reduzirem o custo de produção e melhor atendimento ao
cliente. Os objectivos de um bom armazenamento são:
 Permitir o sistema PEPS (primeiro ao entrar, primeiro ao sair);
 Manter a qualidade dos materiais tomando o devido cuidado para que o
armazenamento não altere as suas características;
 Obter identificação clara dos materiais;
 Controle sobre a quantidade armazenada;
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
 Promover o equilíbrio sobre compra e demanda, identificando materiais com
baixo nível de demanda com stock alto, materiais iguais com denominações
diferentes;
 Diminuir os espaços alocados;
 Diminuição de custos referente a stocks;
 Manter um sistema de informação rápido e eficaz.
Dias (1993) diz que um sistema coreto de armazenamento influi no aproveitamento dos
produtos e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças com danos ocasionados
por batidas e impactos, devido ao manuseio inadequado, e reduzem as perdas.
Dias, Martins e Laugeni, falam que o armazenamento de matérias é responsável pela
qualidade dos produtos e pelo controlo de que os primeiros materiais que entram são os
primeiros a sair. A organização deste sector é que expressa a administração de uma
empresa.
2.3.Gestão de Stocks
Segundo Martins e Alt (2003) ambos mestres em engenharia de Produção afirmam que
a gestão de stocks constitui em acções que permitem o gestor analisar se os stocks estão
sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. A gestão de
stock busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de stock
possível.
A gestão de stocks entende que quantidade de stock parada é capital parado. Ou seja,
não esta tendo nenhum retorno do investimento efectuado e, por outro lado, este capital
investido poderia estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo
qual a gestão deve projectar níveis adequados, objectivando manter o equilíbrio entre
stock e consumo. Os níveis devem ser actualizados periodicamente para evitar
problemas provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos
de reposição.
2.3.1.Função da Gestão de Stock
Uma má gestão no stock acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. Dentre eles
elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta de matérias, falta de
espaço para armazenamento, quantidades maiores de stock enquanto a produção
permanece constante, e assim vai. Portanto, sua existência em meio ao planeamento do
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
controle de stock torna-se essencial. A gestão age como protectora do aumento dos
preços é quem incentiva as economias na produção e mais, é a gestão quem protege as
empresas das incertezas na demanda e no tempo de reabastecimento do stock. (Martins
e Alt, 2003)
2.3.2.Planeamento e controlo de stocks
De acordo com Arnold (1999), nas técnicas de planeamento e controlo de material, a
decisão de o que, quando e quanto comprar é tomado com base em modelos de stocks
que, além de procurarem atender essas questões considerando, basicamente, o factor
custo e o factor capital, minimizando um e maximizando o outro, utilizam previsões que
supõem uma demanda do tipo contínuo, na qual os seus instantes são relativamente
próximos e as suas variações razoavelmente pequenas, o seu enfoque, na gestão de
stock convencional, como observa Arnold (1999), cada item é controlado
individualmente e suas demandas são previstas com base em factores de aleatoriedade,
o que ocorre, porém, na produção, são relações de dependência simples de demandas
entre diversos materiais.
Para Slack; Chambers; Johnston (2002), para melhor gestão de stocks, os gestores
devem realizar duas tarefas: primeiramente, precisam discriminar todos os diferentes
itens armazenados, de maneira que possam aplicar um grau de controlo em cada item,
de acordo com sua importância e, posteriormente a esta distinção, necessitam realizar
um investimento em um sistema de processamento de informação que tenha capacidade
de gerir o controlo dos stocks.
Para Francischini e Gurgel (2002), controlo, é definido como fluxo de informação que
permite comparar o resultado real com o planeado. Esse fluxo pode ser visual ou oral.
Recomenda-se que seja documentado, para que possa ser analisado, visualizado e
recuperado quando necessário.
De acordo com Ching (2007), o controlo de stock exerce grande influência sobre a
rentabilidade da empresa. Os stocks usam capital de uso potencial e tem o mesmo custo
de capital de qualquer outro projecto de investimento.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1.Introdução
A origem epistemológica do termo metodologia provém do termo grego “ methodos”
que traduzido em português significa “ método”, ou seja “o conjunto sistemático de
regras e procedimentos que, se devidamente respeitados em uma pesquisa científica,
conduzem a resultados consistentes”. (Tartuce, 2006, p.11).
Para Marconi e Lakatos (2008), consideram que esta deve ser definida com base no
problema da pesquisa formulado. Portando, falar do método é mesmo de falar de
metodologia científica. Portando, falar do método é mesmo de falar de metodologia
científica. Neste capítulo, iremos abordar os métodos usados para a condução da
pesquisa, tendo em conta que trata-se de uma pesquisa da abordagem qualitativa.
3.2.Enfoque da Pesquisa
Para a pesquisa será usada o enfoque qualitativo. A utilidade desta abordagem de acordo
com diversos autores, reside no facto de nesta assumir-se que a realidade é uma
construção social subjectiva que será construída da interacção entre o pesquisador e o
fenómeno em estudo, sendo que a forma de conhecer a realidade é por meio da
interpretação dos significados que os actores atribuem ao fenómeno, e tem como
compreender os significados co-produzidos pelos actores em contexto. (Flick, 2005).
A pesquisa qualitativa, na óptica de Prodanov e Freitas (2013), estabelece uma relação
dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo
objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Nesta
abordagem, o pesquisador é ao mesmo tempo o sujeito e objecto da pesquisa e não se
preocupa com a representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compressão de um grupo social, tais como: uma organização, instituição e pessoas.
3.3.Método da Pesquisa
De acordo com Gil (2007), a pesquisa, pode ser conceituada como a acção metódica ou
investigação através do qual se busca uma resposta a um problema de natureza
científica (p.17). Neste sentido, durante a pesquisa são usados diferentes tipos. Para
autores como Flick, et., alt (2005), os principais métodos usados para a pesquisa do tipo
qualitativo são: a) hermenêutico; b) etnográfico; c) investigação acção; e d) estudo de
caso.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Neste contexto, para a pesquisa, serão usados os seguintes métodos:
a) Método hermenêutico: a base empírica que sustenta este método reside nos
textos produzidos pelo pesquisador, tendo suporte os registos efectuados durante
as entrevistas ou textos provenientes da pesquisa documental. (Flick, e tal.,
2005).
b) Método etnográfico: a base que sustenta este método na análise do pesquisador
é o contexto cultural simbólico das pessoas e comunidades. Constituem como
notas de campo o meio principalmente privilegiado para a recolha de dados,
sendo que a observação naturalista a técnica usada. (Flick, e tal., 2005).
c) Investigação acção: este método é usado habitualmente quando o pesquisador
pretende estudar um determinado tipo de programa de intervenção social.
Recorre também ao uso das entrevistas como principal instrumento de recolha
de dados. (Flick, e tal., 2005).
d) Estudo de caso: de acordo com Fonseca (2002), este método é amplamente
usada nas ciências sociais e tem por objectivo conhecer e investigar fenómenos
contemporâneos dentro do seu contexto de vida real, em situações em que as
fronteiras entre o fenómeno e o contexto não estão claramente estabelecidos,
onde se utilizam múltiplas fontes de evidências com profundidade o como e o
porquê de uma determinada situação, procurando descobrir o que há nelas o
mais essencial e característico (p.33).
e) Dedutivo: pois a mesma parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de
fenómenos particulares, no caso em estudo dos impactos nesta particular
instituição particular instituição do ramo de arrecadação de receitas assim como
de impostos Moçambique (Fonseca, 2002).
Também é importante para estudo de fenómenos sociais geralmente fenómenos
complexos, com a triangulação de diferentes técnicas de colecta de dados para captar a
complexidade que se reveste o estudo (Flick, e tal., 2005).
3.4.Processo de Amostragem
O processo de selecção dos participantes será feito com base na amostragem aleatório
simples por esta apresentar características comuns conjugado com a amostragem não
probabilística obedecendo o princípio da proporcionalidade.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Sobre a importância da amostragem não probabilística, Gil (2007), defende que esta
técnica é por conveniência aquela cujas suas unidades amostrais são seleccionadas com
base na sua disponibilidade e acessibilidade, admitindo-se, no entanto, que estas podem
representar de alguma forma o universo.
3.5.Técnica de Colecta de Dados
A técnica significa a forma segura e ágil para se cumprir algum tipo de actividade, com
a utilização dos instrumentos apropriados. Ao passo que colecta de dados é a fase da
pesquisa em que se reúnem dados ou informação por meio de técnicas ou instrumentos
específicos. (Minayo, 2007).
Por técnica de colecta de dados define-se como: “o conjunto de preceitos ou processos
que se serve uma ciência para a obtenção de seus propósitos nas fases da colecta de
dados”. (Marconi & Lakatos). Tratando-se da pesquisa do enfoque qualitativo, as
técnicas escolhidas de colecta de dados serão as seguintes:
a) Questionário: instrumento constituído por “uma serie de perguntas que devem
ser respondidas por escrito pelo informante, sem a presença do pesquisador”.
(Minayo, 2007).
Durante a pesquisa, será feito um questionário com perguntas dirigidas aos funcionários
da Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete. A escolha deste modelo deveu-se ao
facto de esta técnica permitiu obter informações importantes sobre opiniões, sentimento,
expectativas perspectivas e experiências.
b) Entrevista: instrumento de pesquisa a ser utilizado com o objectivo de “colectar
dados, oralmente ou por escrito. Consiste em uma interacção social na forma de
diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados do
entrevistador e a outra se apresenta como fonte de informação entrevistados (Gil,
2007).
c) Observação Directa: observação é uma técnica que faz uso dos sentidos para a
apreensão de determinados aspectos da realidade. Esta técnica desempenha
papel importante no contexto da descoberta e obriga o investigador a ter um
contacto mais próximo com o objecto de estudo. (Minayo, 2002).
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Marconi e Lakatos (2004), ambos defendem que a validade desta técnica, fundamenta-
se na “colecta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade”.
a) Observação simples: nesta o pesquisador permanece abstraído da situação
estudada, apenas observa de maneira espontânea como os factos ocorrem e
controla apenas os dados obtidos (Gil, 2007);
b) Observação não participante: o pesquisador não se integra ao grupo observado,
permanecendo-se de fora. Presencia os factos, mas não participa neles, não se
deixa envolver pelas situações, faz o papel de espectador. (Gil, 2007); e
c) Observação directa: o pesquisador participa até certo ponto como membro da
população estudada de modo a ganhar confiança pelo grupo ser influenciado
pelas características dos elementos do grupo e ao mesmo tempo,
consciencializá-los da importância da investigação. (Gil, 2007).
Pesquisa bibliográfica: fundamenta-se em fontes bibliográficas e os dados são obtidos
a partir de fontes escritas, obras escritas imprensas em editoras, comercializadas em
livrarias e classificadas nas bibliotecas. Esta é considerada a mãe das pesquisas
(Fonseca 2002, p.32). A opção pela escolha deveu-se da necessidade de consultar
diferentes fontes bibliográficas de modo a poder melhor fazer o enquadramento teórico
e ter ilações das semelhanças e possíveis diferenças conceptuais na literatura.
Nesta precisávamos de bases teóricas (manuais, e artigos científicos) para sustentar o
tema. Esta, segundo Ivala (2007), “é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
Pesquisa electrónica: consiste em informações extraídas de endereços electrónicas
disponibilizados em home page e site, a partir de livros, manuais. (Fonseca 2002, p.32).
Pesquisa documental: Será elaborada a partir de documentos contemporâneos
considerados cientificamente autênticos. Esta abrange consulta de arquivos públicos,
privados, dados de registo, de recenseamento. (Fonseca 2002, p.32). O uso deste
justificou-se pela necessidade de analisar dados sobre pobreza, projecções de
crescimento populacional, normas legais administrativas.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
3.6.Participantes do Estudo
Lembremos que a abordagem da pesquisa será do tipo qualitativo com recurso ao
método de estudo de caso. Neste caso, serão constituídos cerca de 15 participantes do
Supermercado 1º de Maio da cidade de Maio.
3.7.Modelo de Análise de Dados
Para a análise e interpretação de dados será baseado na triangulação entre a técnica de
análise de conteúdos e análise temática. A análise de conteúdo de acordo com Bardin
(1979), “é um conjunto de técnicas de análise das comunicações que visam obter, por
procedimentos sistemáticos e objectivos da descrição do conteúdo das mensagens,
sejam quantitativos ou não que permitem a inferência de conhecimentos relativos às
condições de produção e recepção das mensagens”.
Ao passo que Minayo, (2007), explica que a análise temática, consiste em descobrir os
núcleos de sentido que compõem uma comunicação cuja presença e frequência
significam alguma coisa para o objecto analítico vigente visada.
Estas técnicas são de extrema importância para as pesquisas de abordagem do tipo
qualitativa em que todo o material recolhido é sujeito a um a análise que constitui um
procedimento neutro decorrente da forma de tratamento do material em referência, pois,
esta tem como objectivo estruturar e organizar todo o material recolhido no campo para
a posterior codificar a partir das categorias mobilizadas e destas em subcategorias.
(Guerra, 2006).
Também, será constituída uma grelha de conteúdos das entrevistas que comportou toda
a informação facultada no campo pelos entrevistados, procurando sempre trazer a
veracidade dos factos e o resumo das diferentes percepções em relação às questões da
pesquisa. A grelha elaborada irá suportar com base em três categorias mobilizadas que
adiante designamos pelos códigos por categorias A, B e C respectivamente.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Cronograma de Actividade
Actividades / Procedimentos Mês / Período 2020
Agosto Setembro Outubro Novembro
Escolha do Tema
Levantamento da Literatura X
Leitura bibliográfica X X
Análise da colecta de dados X
Tratamento de dados X
Construção do projecto X X
Elaboração do relatório final X
Revisão do texto
X
Entrega do pré-projecto
X
Fonte: Adaptado pelo autor, 2020
4.1.Recursos Materiais
Recursos Materiais
Produto Quantidade Valor Unitário Valor total
Papel de ofício A4 1 Resma 500 folhas 150,00 150,00
Bloco de Notas 1 20,00 20,00
Caneta Esferográfica 3 30,00 90,00
Lápis 1 5,00 5,00
Borracha Escolar 1 5,00 5,00
Flash 1 350,00 350,00
Pasta suspensa 1 40,00 40,00
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Fonte: Adaptado pelo autor, 2020
4.2.Recursos Financeiros
Recursos Financeiros
Produto / Serviço Quantidade Valor Unitário Valor Total
Copias 30 Paginas 3,00 90,00
Internet 5 Horas 100,00 500,00
Impressão 20 Paginas 3,00 60,00
Transporte 4 Viagens 200,00 800,00
Alimentação Lanches 500,00 500,00
Fonte: Adaptado pelo autor, 2020
4.3.Total geral dos recursos
Total geral dos recursos
Recursos Valor total
Recursos Materiais 660,00
Recursos Financeiros 1950,00
Total 2610,00
Fonte: Adaptado pelo autor, 2020
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Referências bibliográficas
Arnold, J. R. T. (1999). Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas.
Ballou, R. H. (1993). Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais
e Distribuição Física.1ª Ed.14ª tiragem. São Paulo: Atlas.
Bowersox, Donald J.; Closs, David J; Cooper, M. Bixby. (2006). Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman.
Chiavenato, Idalberto. (2005). Administração de vendas: uma abordagem introdutória.
Rio de Janeiro: Elsevier.
Ching, Hong Yuh. (2007). Gestão de stocks na cadeia de logística integrada -
Supplychain.3. ed São Paulo: Atlas.
Contador, José Celso. (1998). Gestão de operações. 2° Ed. São Paulo: Editora: Edgard
BlücherLtda.
Dias, Marco Aurélio P. (1993). Administração de materiais: uma abordagem logística.
4. Ed. São Paulo: Atlas.
Francischini, Paulino; Gurgel, Floriano do Amaral. (2002). Administração de materiais
e do património. São Paulo: Pioneira Thomson.
Gasnier, Daniel Georges, (2010). A dinâmica dos stocks: Guia prático para
planeamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: Instituto IMAM.
Gonçalves, Paulo Sérgio; SCHWEMBER, Enrique. (1979). Administração de stock:
Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Interciência.
Martins, Petrónio G.; LAUGENI, Fernando P. (2003). Administração da produção. São
Paulo: Ed. Saraiva.
Mayer, Raymond R. (1990). Administração da Produção.Tradução de Clóvis Leite
Monteiro e Rubens Valdergaren. 1ª Ed. São Paulo: Atlas.
Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB
Moura, Benjamim. (2006). Logística: Conceitos e Tendências. 1ª ed. Lisboa: Centro
Atlântico Ltda.
Segall, Salomão Gomes; Viana, João José. (1988). Técnicas de gestão de stocks.São
Paulo: ABM.
Slack, N.; Chambers, S.; Johnston, R. (2002). Administração da Produção. 2 Edição.
Atlas.
Souza, Alceu. (1982). Dimensionamento de Stocks. Uma Introdução ao conceito de
troca. UFPR; (mímeo).
Tubino, Dalvio Ferrari. (1997). Manual de Planeamento e Controlo da Produção. São
Paulo: Editora Atlas.
Viana, João J. (2000). Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. 1ª Ed. São
Paulo: Atlas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]
Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]
Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]RAMINIROSA
 
Zita joaquim trabalho de licenciatura
Zita joaquim trabalho de licenciaturaZita joaquim trabalho de licenciatura
Zita joaquim trabalho de licenciaturaZita Joaquim
 
Plano de neg cio.doc 2.0
Plano de neg cio.doc 2.0Plano de neg cio.doc 2.0
Plano de neg cio.doc 2.0alcione448
 
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade social
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade socialO papel das empresas no âmbito da responsabilidade social
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade socialUniversidade Pedagogica
 
Plano de negocios para retaurante vegetariano
Plano de negocios para retaurante vegetarianoPlano de negocios para retaurante vegetariano
Plano de negocios para retaurante vegetarianoJosilene Silva Alves
 
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresasEnock Viana
 
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...Universidade Pedagogica
 
Plano de negocio completo para padaria
Plano de negocio completo para padariaPlano de negocio completo para padaria
Plano de negocio completo para padariaDaniel Marinho
 
85986227 plano-de-negocio-padaria
85986227 plano-de-negocio-padaria85986227 plano-de-negocio-padaria
85986227 plano-de-negocio-padariaAdelmo Melo
 
Plano De Negócios Para Empresas Na Internet
Plano De Negócios Para Empresas Na InternetPlano De Negócios Para Empresas Na Internet
Plano De Negócios Para Empresas Na InternetLuiz Piovesana
 
TCM Gestão Empresarial Logística
TCM Gestão Empresarial LogísticaTCM Gestão Empresarial Logística
TCM Gestão Empresarial LogísticaAndressa Marafigo
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasInstituto Desenvolve T.I
 
Trabalho Interdisciplinar Ceh D Fome
Trabalho Interdisciplinar   Ceh D FomeTrabalho Interdisciplinar   Ceh D Fome
Trabalho Interdisciplinar Ceh D FomeBrunoPinho
 
Trabalho este planejamento
Trabalho este planejamentoTrabalho este planejamento
Trabalho este planejamentoBruno Mendes
 

Mais procurados (17)

Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]
Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]
Andrea souza mello_meirelles(_trab._pronto)[1]
 
Zita joaquim trabalho de licenciatura
Zita joaquim trabalho de licenciaturaZita joaquim trabalho de licenciatura
Zita joaquim trabalho de licenciatura
 
Plano de neg cio.doc 2.0
Plano de neg cio.doc 2.0Plano de neg cio.doc 2.0
Plano de neg cio.doc 2.0
 
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade social
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade socialO papel das empresas no âmbito da responsabilidade social
O papel das empresas no âmbito da responsabilidade social
 
TRABALHO MODULO III
TRABALHO MODULO IIITRABALHO MODULO III
TRABALHO MODULO III
 
Plano de negocios para retaurante vegetariano
Plano de negocios para retaurante vegetarianoPlano de negocios para retaurante vegetariano
Plano de negocios para retaurante vegetariano
 
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas
8049621 ferramentas-de-gestao-utilizadas-pelas-micro-e-pequenas-empresas
 
Projecto de criacao de lanchonete
Projecto de criacao de lanchoneteProjecto de criacao de lanchonete
Projecto de criacao de lanchonete
 
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...
O papel do controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas d...
 
Plano de negocio completo para padaria
Plano de negocio completo para padariaPlano de negocio completo para padaria
Plano de negocio completo para padaria
 
85986227 plano-de-negocio-padaria
85986227 plano-de-negocio-padaria85986227 plano-de-negocio-padaria
85986227 plano-de-negocio-padaria
 
Plano De Negócios Para Empresas Na Internet
Plano De Negócios Para Empresas Na InternetPlano De Negócios Para Empresas Na Internet
Plano De Negócios Para Empresas Na Internet
 
TCM Gestão Empresarial Logística
TCM Gestão Empresarial LogísticaTCM Gestão Empresarial Logística
TCM Gestão Empresarial Logística
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
 
Ba vidro final
Ba vidro finalBa vidro final
Ba vidro final
 
Trabalho Interdisciplinar Ceh D Fome
Trabalho Interdisciplinar   Ceh D FomeTrabalho Interdisciplinar   Ceh D Fome
Trabalho Interdisciplinar Ceh D Fome
 
Trabalho este planejamento
Trabalho este planejamentoTrabalho este planejamento
Trabalho este planejamento
 

Semelhante a Analise do papel dos stocks na gestão financeira das pequenas e medias empresas

UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...Alexandre Marciano de Freitas
 
Tecnologia em ambientes logístico
Tecnologia em ambientes logísticoTecnologia em ambientes logístico
Tecnologia em ambientes logísticoThalia Ribeiro
 
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...GlaucoVelosodosSantos
 
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroO reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroRicardo Pinheiro
 
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroO reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroRicardo Pinheiro
 
Projeto integrador iii 01-09-20
Projeto integrador iii   01-09-20Projeto integrador iii   01-09-20
Projeto integrador iii 01-09-20JANAINA ALVES
 
Artigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesArtigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesAntonio Branco
 
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdfHugoSantos102255
 
A logistica estoques net
A logistica   estoques netA logistica   estoques net
A logistica estoques netFernando santos
 
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em indústria têxtil de médio p...
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em  indústria têxtil de médio p...Gestão financeira de estoques: estudo de caso em  indústria têxtil de médio p...
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em indústria têxtil de médio p...Fabio de Araújo Nascimento
 
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...Marcelo Afonso Knakiewicz
 
INDUSTRIA 4.0 E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0  E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAINDUSTRIA 4.0  E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAJEFFERSON FUJARRA, MBA
 
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAINDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAFulltreina Treinamentos
 
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoGestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoAntonio Artur de Souza
 

Semelhante a Analise do papel dos stocks na gestão financeira das pequenas e medias empresas (20)

Gestao de estock
Gestao de estockGestao de estock
Gestao de estock
 
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ESTOQUE DE EMBALAGENS, NUMA PERSPECTIVA DE MELHORI...
 
Tecnologia em ambientes logístico
Tecnologia em ambientes logísticoTecnologia em ambientes logístico
Tecnologia em ambientes logístico
 
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...
Classificação e dimensionamento de estoques - MBA em Logística e Supply Chai...
 
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroO reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
 
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giroO reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
O reflexo da política de estoque na necessidade de capital de giro
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Projeto integrador iii 01-09-20
Projeto integrador iii   01-09-20Projeto integrador iii   01-09-20
Projeto integrador iii 01-09-20
 
Artigo - Competitividade logística
Artigo - Competitividade logísticaArtigo - Competitividade logística
Artigo - Competitividade logística
 
Forca vendas tg_grupo_iii
Forca vendas tg_grupo_iiiForca vendas tg_grupo_iii
Forca vendas tg_grupo_iii
 
Artigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoquesArtigo gestao_de_estoques
Artigo gestao_de_estoques
 
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf
08 - Manutenção Centrada no Negócio - Capitulo 1.pdf
 
A logistica estoques net
A logistica   estoques netA logistica   estoques net
A logistica estoques net
 
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em indústria têxtil de médio p...
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em  indústria têxtil de médio p...Gestão financeira de estoques: estudo de caso em  indústria têxtil de médio p...
Gestão financeira de estoques: estudo de caso em indústria têxtil de médio p...
 
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...
Utilização da ferramenta VMI – Vendor Managed Inventory em uma empresa do set...
 
Caso prático adrarte
Caso prático adrarteCaso prático adrarte
Caso prático adrarte
 
INDUSTRIA 4.0 E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0  E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAINDUSTRIA 4.0  E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E IS0 55000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
 
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVAINDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
INDUSTRIA 4.0 E ISO 5000 COMO VANTAGEM COMPETITIVA
 
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêuticoGestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
Gestao financeira e controle gerencial no varejo farmacêutico
 
Adm estoque
Adm  estoqueAdm  estoque
Adm estoque
 

Mais de Universidade Pedagogica

Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Universidade Pedagogica
 
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Universidade Pedagogica
 
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Universidade Pedagogica
 
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxGestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxUniversidade Pedagogica
 
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxPresenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxUniversidade Pedagogica
 
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxPresenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxUniversidade Pedagogica
 
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Universidade Pedagogica
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdfDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdfUniversidade Pedagogica
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfUniversidade Pedagogica
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfUniversidade Pedagogica
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxUniversidade Pedagogica
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docxDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docxUniversidade Pedagogica
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxUniversidade Pedagogica
 
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoHorticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoUniversidade Pedagogica
 
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Universidade Pedagogica
 

Mais de Universidade Pedagogica (20)

Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
Gestão de Pessoas na Administração Pública Uma Análise das Práticas de Gestão...
 
Sistema respiratório humano.docx
Sistema respiratório humano.docxSistema respiratório humano.docx
Sistema respiratório humano.docx
 
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
Importancia Da Gestao Participativa Como Pressuposto Para o Desenvolvimento D...
 
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
Importncia da gestao participativa como pressuposto para o desenvolvimento da...
 
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docxGestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
Gestao e Governacao Participativa Caso de Municipio Da Cidade de Pemba.docx
 
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docxPresenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
Presenca do estado nas autarquias Mocambicanas...docx
 
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docxPresenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
Presenca Do Estado Nas Autarquias Mocambicanas.docx
 
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
Autarquias Locais Em Mocambique Um Olhar Sobre Sua Autonomia e Tutela Adminis...
 
Gestao participativa.docx
Gestao participativa.docxGestao participativa.docx
Gestao participativa.docx
 
Individual Evaluation Assessment.pdf
Individual Evaluation Assessment.pdfIndividual Evaluation Assessment.pdf
Individual Evaluation Assessment.pdf
 
Individual Evaluation Assessment.docx
Individual Evaluation Assessment.docxIndividual Evaluation Assessment.docx
Individual Evaluation Assessment.docx
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdfDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.pdf
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.pdf
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdfImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.pdf
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdfAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).pdf
 
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docxImportância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
Importância das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.docx
 
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docxDesafios da sociologia geral em tempos de  isolamento social em Moçambique.docx
Desafios da sociologia geral em tempos de isolamento social em Moçambique.docx
 
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docxAs Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
As Formas de tratamento no Português (Nominais, Pronominais e verbais).docx
 
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechadoHorticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
Horticultura de alface num ambiente controlado ou fechado
 
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
Tipos de relações nos projectos de desenvolvimento local (filantrópica, trans...
 
Teorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leituraTeorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leitura
 

Analise do papel dos stocks na gestão financeira das pequenas e medias empresas

  • 1. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB ÍNDICE CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 3 1.1.Contextualização..................................................................................................... 3 1.2. Justificativa ............................................................................................................ 4 1.3. Objectivos do Estudo ............................................................................................. 4 1.3.1. Objectivo Geral ............................................................................................... 4 1.3.2. Objectivos Específicos .................................................................................... 4 1.4.Problematização...................................................................................................... 5 1.5.Perguntas de pesquisa ............................................................................................. 5 1.6.Delimitação do Estudo............................................................................................ 5 CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA............................................................... 6 2.1. Stocks: conceito e características........................................................................... 6 2.1.1.A Importância dos Stocks................................................................................. 6 2.1.2.Tipos de Stocks................................................................................................. 7 2.1.3.Função dos Stocks ............................................................................................ 8 2.1.4.Stock de Segurança........................................................................................... 8 2.2.Procedimentos da administração de materiais ...................................................... 10 2.2.1.Cadastro.......................................................................................................... 10 2.2.2.Compras.......................................................................................................... 10 2.2.3.Recebimento ................................................................................................... 12 2.2.4.Armazenamento.............................................................................................. 12 2.3.Gestão de Stocks ................................................................................................... 13 2.3.1.Função da Gestão de Stock............................................................................. 13 2.3.2.Planeamento e controlo de stocks................................................................... 14 CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................... 15 3.1.Introdução ............................................................................................................. 15 3.2.Enfoque da Pesquisa ............................................................................................. 15 3.3.Método da Pesquisa .............................................................................................. 15 3.4.Processo de Amostragem...................................................................................... 16 3.5.Técnica de Colecta de Dados................................................................................ 17 3.6.Participantes do Estudo......................................................................................... 19 3.7.Modelo de Análise de Dados ................................................................................ 19 4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ...................................................................... 20 4.1.Recursos Materiais................................................................................................ 20 4.2.Recursos Financeiros ............................................................................................ 21 4.3.Total geral dos recursos ........................................................................................ 21 Referências bibliográficas .............................................................................................. 22
  • 2. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB CAPITULO I: INTRODUÇÃO 1.1.Contextualização O presente pré-projecto tem como tema ‘’Analise do Papel dos Stocks na Gestão Financeira das Pequenas e Medias Empresas’’. Como se pode ver pelo tema, o cenário em que as empresas estão vivenciando no momento tem uma característica de alta competitividade, devido ao alto grau de instabilidade vindo do exterior como as crises, sem contar com a grande competitividade das empresas locais onde a cada instante surgem um novo concorrente que entra para dividir a fatia de clientes que antes eram fiéis a uma empresa. Deste modo as empresas que pretendem permanecer no mercado estão focalizando em novas técnicas de controlo e na procura de funcionários especializados. Um controlo efectivo do stock só gera benefícios, como redução de perdas que leva a maximização dos lucros e um ganho capital. Assim a gestão eficaz de stock é cada vez mais fundamental nas organizações, tornando-se uma questão determinante no desempenho das empresas. Dai que aperfeiçoar o investimento em stocks, sua gestão e possuir um stock eficiente, influi no desempenho da produção e nas vendas. Em tempos de competitividade, as empresas travam uma verdadeira guerra pela busca e fidelização de clientes. Para tanto, são investidos muitos recursos da mesma, não apenas financeiro, mas de tempo. Dessa forma, a gestão de stocks, propiciando atendimento pontual aos clientes, no momento e quantidade desejada, é um diferencial competitivo, assumindo então características estratégicas. A gestão de stocks começa antes mesmo do produto estar finalizado. Toda empresa existe por que produz bens ou serviços visando suprir uma necessidade, obtendo dessa transacção um retorno financeiro. Para tanto, as empresas passam pelo modelo de produção: input, transformação e outputs. Entretanto, no processo produtivo podem ocorrer diversos factores que interrompam a produção (greve operacional, falta de matéria prima, por exemplo) justificando assim, um stock de produtos acabados, para que as vendas e as receitas da organização não sejam afectadas todas as vezes que problemas ocorram. Assim a presente pesquisa visa analisar uma série de acções que permitem o Gestor verificar se os stocks estão sendo bem utilizados, bem localizados em relações aos sectores que eles utilizam, bem manuseados e bem controlados do modo a contribuir no desempenho financeiro da empresa.
  • 3. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB 1.2. Justificativa O mundo actual está ficando cada vez mais competitivo devido a globalização, com isto os negócios estão se tornando um campo de batalha, cujo objectivo é manter e conquistar mais clientes. Esta nova realidade está transformando as empresas em geral. Os clientes estão ficando cada vez mas selectivos e exigentes, acompanhando a evolução dos produtos e da tecnologia. Devido a isto as empresas estão se sentindo forçadas a competir e utilizar de tudo para reduzir despesas e custos sem perder a qualidade dos seus produtos. Dai que a gestão de stocks engloba o planeamento do stock e o seu controlo. O planeamento irá determinar antecipadamente a quantidade do stock a data de entrada e saída e os pontos de pedido do material. O controlo consiste em registar os dados e comparar com o planeamento, apontando possíveis desvios. Destaca-se, ainda, o interesse do pesquisador na realização da presente pesquisa o que amplia a possibilidade de sua aplicação prática, sem contar no acréscimo de conhecimento e um melhor entendimento sobre o assunto. Trata-se, portanto, de um verdadeiro incremento de competência profissional para o autor. Desta forma pretende-se com a realização deste trabalho contribuir para que empresas possam atender aos seus anseios de redução de custos e maximizar os seus lucros na área dos stocks. Com este trabalho espera-se que as pequenas e médias empresas tenham uma visão mais aprofundada sobre a gestão de stock. 1.3. Objectivos do Estudo 1.3.1. Objectivo Geral Assim a presente pesquisa tem como objectivo geral:  Analisar o Papel dos Stocks na Gestão Financeira das Pequenas e Medias Empresas em particular o supermercado 1º de Maio da cidade de Tete. 1.3.2. Objectivos Específicos  Apresentar os modelos de gestão de stock que possam melhorar os supermercados.  Avaliar os métodos usados no controlo de stocks, no Supermercado 1º de Maio de Tete.
  • 4. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB  Identificar o melhor nível de stock a ser usado nos supermercados. 1.4.Problematização A gestão das pequenas e médias empresas normalmente não dão prioridade o controlo de stocks e este nem sempre é realizado de forma eficiente, podendo levar os gestores a tomar decisões controversas. Pode-se dizer que devido à má gestão dos stocks, o caixa da empresa é atingido directamente, pois as compras não são feitas com bases técnicas, ou seja, pessoas que não tem qualificação para gerir os stocks. Neste caso, o gestor de stock tem como maior objectivo buscar métodos que o leve a melhorar o seu controlo de mercadorias. Com isso a principal questão que será levantada nesta pesquisa é:  Até que ponto a Gestão de stock influencia no desempenho financeiro das empresas, em particular no Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete? 1.5.Perguntas de pesquisa 1. Quais as funções da gestão de stocks nas Pequenas e medias empresas? 2. Quais são os modelos de gestão de stocks para o desempenho das empresas? 3. Quais são os níveis de gestão de stock usado nas Pequenas e medias empresas? 4. Até que ponto os métodos usados no controlo de stocks, são eficazes no processo de tomada de decisão? 1.6.Delimitação do Estudo A presente pesquisa será realizado no Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete, no período de 2018 a 2019. Onde irá abordar como a gestão de stock colabora nas actividades dentro do supermercado.
  • 5. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Stocks: conceito e características Stocks são mercadorias tanto acabadas quanto em processo de finalização que estão nas dependências da empresa. Conforme a definição do autor Slack (2009), stock pode ser definido como: Stock é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, o termo stock também é usado para descrever qualquer recurso transformador de capitais. (Slack, 2009). Segundo Slack (2009), stocks são quantidades armazenadas ou em processo de produção, que tem a finalidade de dar uma independência entre os processos da cadeia produtiva. Os stocks geralmente são usados como uma forma de se proteger contra a imprevisibilidade dos processos ou da demanda do mercado. 2.1.1.A Importância dos Stocks Os stocks representam boa parte dos activos da empresa, em alguns casos podendo representar aproximadamente 46% dos activos totais. Então, pode-se considerar que, “os stocks são recursos ociosos que possuem valor económico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as actividades de produção e servir aos clientes” (Viana, 2000). Hoje o relacionamento cliente/fornecedor é totalmente diferente de alguns anos atrás, quando cada um procurava tirar o máximo de proveito do outro, e, se não eram amigos, pelo menos a desconfiança era mútua. Actualmente o relacionamento é do tipo parceria, com elevada confiança, em que cliente e fornecedor se ajudam sempre na procura de soluções eficazes e que possam trazer mais benefícios aos consumidores finais, (Martins e Campos, 2006). Contudo, houve a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um stock de segurança. Para Ballou (1993), Um dos mais respeitados gurus da logística, afirmou que, em sistemas logísticos, os inventários são mantidos para:
  • 6. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB  Melhorar o serviço ao cliente: dando suporte a área de marketing, que ao criar demanda precisa de material disponível para concretizar vendas.  Economia de escala: os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado continuamente e em quantidades constantes.  Protecção contra mudanças de preços em tempo de inflação alta: um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços dos fornecedores.  Protecção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega: considera o problema que advém do sistema logístico quando tanto o comportamento de demanda dos clientes quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são necessários stocks de segurança.  Protecção contra contingências: proteger a empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidades políticas e outras variáveis exógenas que podem criar problemas. O risco diminuiria com a manutenção de stocks. Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem sido o objectivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma vantagem competitiva duradoura. 2.1.2.Tipos de Stocks Segundo o autor Pozo (2007) em uma organização pode-se encontrar vários tipos de stocks, dentre eles:  Stock de matérias-primas: corresponde aos materiais básicos da produção que não sofreram nenhuma transformação dentro das dependências da organização. Este tipo de stock pode ser lã, tecidos, madeiras;  Stock de materiais intermediários: também conhecido como produtos em processamento. Este tipo de stock é o que está em fase mais avançada de processamento, faltando poucos processos para a finalização do produto;  Stock de materiais acabados: é o Stock que já passou por todas as fases de processos como matéria-prima e semi-acabado é está embalados e prontos para a revenda;
  • 7. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB  Materiais de manutenção: são materiais que servem para fazer a manutenção das máquinas e do edifício, podem ser ferramentas, papel, rolamentos etc. 2.1.3.Função dos Stocks Os stocks têm a função de regular o volume de materiais, auxiliando como regulador na diferença entre entradas e saídas de materiais. Para Mayer: Os stocks devem compensar erros na projecção e demanda dos produtos da empresa, mas para que isso ocorra à matéria-prima e partes adquiridas devam ser programadas e que estejam disponíveis na hora certa, assim como os produtos finais, função quase impossível. Por isso as maiorias das organizações optam em manter stocks, para prevenir possíveis imprevistos. (Mayer, 1990). As funções do stock para Ballou (1993), podem estar nos diversos sectores da organização, pois melhoram o nível de serviço oferecido devido à localização dos stocks mais próximos dos clientes e pontos de vendas, fazendo com que o produto esteja sempre disponível. O stock incentiva economias de produção, pois quando se produz grande lote, o custo unitário é o mínimo, permitindo assim economias de escala nas compras e descontos no transporte, protecção contra contingências, como greves, incêndios e inundações. No entanto, apesar dos inúmeros benefícios dos stocks é necessário destacar os custos elevados que advêm da sua manutenção. 2.1.4.Stock de Segurança Conhecido também como stock isolador, para Slack (2002) este compensa as incertezas inerentes ao fornecimento e demanda, variação que pode surgir devido às variações humanas no tempo de processamento ou outros motivos como quebras ocasionais, perturbações, atrasos de entrega etc. Tubino (1997) complementa que quanto maior as variações na demanda, maior devem ser o stock de segurança, que deve estar relacionado a dois factores, o custo de manutenção do stock e dos custos decorrentes do esgotamento do item.
  • 8. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado ou um consumo desproporcional. Ao ser atingido pelo stock em declínio, indica a condição do material, desencadeando providências, como, por exemplo, a activação das encomendas em andamento, objectivando evitar a ruptura do stock. (Viana, 2000). Podendo ser calculado pela fórmula geral: SS = (C × APE) + AC(PE + APE) SS: Stock de reserva ou de segurança; C: consumo diário; APE: atraso no prazo de entrega; AC: aumento do consumo diário; PE: prazo de entrega. As principais falhas no processo de reposição de stock ocorrem em três pontos principais:  Atraso de entrega pelo fornecedor: muitas vezes o fornecedor não tem as condições necessárias para cumprir com os prazos de entrega, por ter falhas no sistema de transporte ou produção gerando falta de stocks por parte do fornecedor.  Aumento repentino da demanda: ocorre fora da previsão da empresa, pela grande alta rotatividade de um determinado item, ou por outras causas, como exemplo promoções, a chegada de um grande pedido para um determinado cliente, aumento da produção para manter o stock.  Demora no procedimento do pedido de compra: são um conjunto de falhas do sistema de gestão e controle do stock de materiais, falhas em gerar informações do almoxarifado relativas à área de compras, que podem incidir em atrasos excessivos no processo de pedidos.
  • 9. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB 2.2.Procedimentos da administração de materiais O objectivo da administração de materiais é agrupar os produtos de diversas origens e finalidades, a fim de que na hora de reabastecer a loja, possa ser feita com mais agilidade, e com controlo dos materiais referentes à demanda da empresa. Na administração de materiais, estão incluídos os sectores típicos da maioria das empresas, dos quais trataremos a seguir. 2.2.1.Cadastro O cadastro dos produtos é fundamental para uma empresa, pois é aqui se encontram todos os dados referentes a ele. Para Viana (2002) o cadastro de materiais é essencial para cadastrar os materiais necessários para a manutenção e o desenvolvimento da organização, no qual precisa ser completo, com todos os dados necessários para a identificação do produto, no qual os envolvidos na administração de materiais tenham facilidade na hora que trabalhar com os produtos. De acordo com Bowersox, Closs e Cooper (2006) antigamente o processo de cadastro de produtos, era um sistema burocrático ou de baixa importância, com o passar dos anos, esse conceito foi mudando. Segundo Francischini e Gurgel (2002) para cada item do mix, precisa-se criar uma lista de fornecedores do mesmo, sendo que apenas devem-se comprar os produtos do fornecedor cadastrado na lista. Por outro lado, a empresa deve acompanhar a logística de fornecimento, sendo que a partir do momento que o produto é cadastrado, ele deve estar em vigor quando aprovado o cadastro do fornecedor. 2.2.2.Compras Dias (1993), menciona que a função de compras é essencial no departamento de matérias, por ela ser responsável pelo suprimento de materiais, devendo assim ser planeada para que sejam supridas a necessidade no momento certo e quantidade corre ta de acordo com o que foi citado no pedido e planear o armazenamento dos produtos comprados.
  • 10. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Conforme Viana (2002) a actividade de compras tem por função, suprir as necessidades da empresa, de acordo com a demanda dos clientes, buscando sempre as melhores condições comerciais para a satisfação do cliente. Bowersox, Closs e Cooper (2006) citam que antigamente, a função principal do comprador, era de conseguir manter a empresa, com recursos de baixo custo, agregando valor maior e assim obtendo mais lucro. Gasnier (2010) exemplifica a classificação de aquisição 1 2 3, que diz respeito ao processo de compras dos itens em stock, fazendo assim a qualificação e confiabilidade dos fornecedores quanto ao prazo de entrega proposto no ato da compra. As classes 1, 2 e 3 são denominadas da seguinte forma: Tabela 1. Classificação da dificuldade na obtenção dos itens Classe Dificuldade 1 Complexa: tratam-se dos itens de obtenção muito difícil, pois envolvem diversos factores complicadores combinados; 2 Difícil: Envolve alguns poucos factores complicadores relacionados acima, tornando o processo de obtenção relativamente difícil 3 Fácil: Fornecimento, ágil, rápidos e pontuais, o item possui amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor. Fonte: Gasnier (2010 p.43) Para Chiavenato (2005): A área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais, componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e do seu sistema de produção nas quantidades certas, nas especificações exactas e no tempo certo.
  • 11. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB 2.2.3.Recebimento A função do sector de recebimento de materiais é a de garantir que o produto entregue está de acordo com as especificações descritas na ordem de compra. Segundo Francischini e Gurgel (2002) é denominado recebimento de materiais a partir do momento que a empresa passa a ter responsabilidade pelo material comprado, após conferir todas as informações junto à ordem de compra da empresa. Após esse momento, a empresa não tem mais o direito de reclamar sobre possíveis danos, avarias sobre os produtos adquiridos. Para Martins e Laugeni (2003) os procedimentos para o recebimento de materiais são: verificar o pedido de compra, verificar os elementos fiscais constantes na nota fiscal de entrega, conferir unidades e preços, vistoriar as embalagens e por último verificar qualidade dos produtos adquiridos pela empresa. De acordo com Chiavenato (2005), o recebimento de materiais é responsável pelas características do produto, qualidade, preço e prazo, sendo de obrigação do sector de compras repassar estas informações ao sector de recebimento. Chiavenato ainda diz que conferias as informações, o sector recebe os produtos e armazena-os e com isso esta autorizando o sector de finanças pagar pelos produtos adquiridos. 2.2.4.Armazenamento Para Viana (2002) o armazenamento dos produtos pode ser simples ou complexa, dependendo da variação da armazenagem se da em função do tipo do produto, peso, volume, fragilidade, etc. De acordo com Martins e Laugeni (2003) o armazenamento de materiais é importante para reduzir o custo de fretes, reduzirem o custo de produção e melhor atendimento ao cliente. Os objectivos de um bom armazenamento são:  Permitir o sistema PEPS (primeiro ao entrar, primeiro ao sair);  Manter a qualidade dos materiais tomando o devido cuidado para que o armazenamento não altere as suas características;  Obter identificação clara dos materiais;  Controle sobre a quantidade armazenada;
  • 12. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB  Promover o equilíbrio sobre compra e demanda, identificando materiais com baixo nível de demanda com stock alto, materiais iguais com denominações diferentes;  Diminuir os espaços alocados;  Diminuição de custos referente a stocks;  Manter um sistema de informação rápido e eficaz. Dias (1993) diz que um sistema coreto de armazenamento influi no aproveitamento dos produtos e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças com danos ocasionados por batidas e impactos, devido ao manuseio inadequado, e reduzem as perdas. Dias, Martins e Laugeni, falam que o armazenamento de matérias é responsável pela qualidade dos produtos e pelo controlo de que os primeiros materiais que entram são os primeiros a sair. A organização deste sector é que expressa a administração de uma empresa. 2.3.Gestão de Stocks Segundo Martins e Alt (2003) ambos mestres em engenharia de Produção afirmam que a gestão de stocks constitui em acções que permitem o gestor analisar se os stocks estão sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. A gestão de stock busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de stock possível. A gestão de stocks entende que quantidade de stock parada é capital parado. Ou seja, não esta tendo nenhum retorno do investimento efectuado e, por outro lado, este capital investido poderia estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo qual a gestão deve projectar níveis adequados, objectivando manter o equilíbrio entre stock e consumo. Os níveis devem ser actualizados periodicamente para evitar problemas provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos de reposição. 2.3.1.Função da Gestão de Stock Uma má gestão no stock acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. Dentre eles elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta de matérias, falta de espaço para armazenamento, quantidades maiores de stock enquanto a produção permanece constante, e assim vai. Portanto, sua existência em meio ao planeamento do
  • 13. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB controle de stock torna-se essencial. A gestão age como protectora do aumento dos preços é quem incentiva as economias na produção e mais, é a gestão quem protege as empresas das incertezas na demanda e no tempo de reabastecimento do stock. (Martins e Alt, 2003) 2.3.2.Planeamento e controlo de stocks De acordo com Arnold (1999), nas técnicas de planeamento e controlo de material, a decisão de o que, quando e quanto comprar é tomado com base em modelos de stocks que, além de procurarem atender essas questões considerando, basicamente, o factor custo e o factor capital, minimizando um e maximizando o outro, utilizam previsões que supõem uma demanda do tipo contínuo, na qual os seus instantes são relativamente próximos e as suas variações razoavelmente pequenas, o seu enfoque, na gestão de stock convencional, como observa Arnold (1999), cada item é controlado individualmente e suas demandas são previstas com base em factores de aleatoriedade, o que ocorre, porém, na produção, são relações de dependência simples de demandas entre diversos materiais. Para Slack; Chambers; Johnston (2002), para melhor gestão de stocks, os gestores devem realizar duas tarefas: primeiramente, precisam discriminar todos os diferentes itens armazenados, de maneira que possam aplicar um grau de controlo em cada item, de acordo com sua importância e, posteriormente a esta distinção, necessitam realizar um investimento em um sistema de processamento de informação que tenha capacidade de gerir o controlo dos stocks. Para Francischini e Gurgel (2002), controlo, é definido como fluxo de informação que permite comparar o resultado real com o planeado. Esse fluxo pode ser visual ou oral. Recomenda-se que seja documentado, para que possa ser analisado, visualizado e recuperado quando necessário. De acordo com Ching (2007), o controlo de stock exerce grande influência sobre a rentabilidade da empresa. Os stocks usam capital de uso potencial e tem o mesmo custo de capital de qualquer outro projecto de investimento.
  • 14. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB CAPITULO III: METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1.Introdução A origem epistemológica do termo metodologia provém do termo grego “ methodos” que traduzido em português significa “ método”, ou seja “o conjunto sistemático de regras e procedimentos que, se devidamente respeitados em uma pesquisa científica, conduzem a resultados consistentes”. (Tartuce, 2006, p.11). Para Marconi e Lakatos (2008), consideram que esta deve ser definida com base no problema da pesquisa formulado. Portando, falar do método é mesmo de falar de metodologia científica. Portando, falar do método é mesmo de falar de metodologia científica. Neste capítulo, iremos abordar os métodos usados para a condução da pesquisa, tendo em conta que trata-se de uma pesquisa da abordagem qualitativa. 3.2.Enfoque da Pesquisa Para a pesquisa será usada o enfoque qualitativo. A utilidade desta abordagem de acordo com diversos autores, reside no facto de nesta assumir-se que a realidade é uma construção social subjectiva que será construída da interacção entre o pesquisador e o fenómeno em estudo, sendo que a forma de conhecer a realidade é por meio da interpretação dos significados que os actores atribuem ao fenómeno, e tem como compreender os significados co-produzidos pelos actores em contexto. (Flick, 2005). A pesquisa qualitativa, na óptica de Prodanov e Freitas (2013), estabelece uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Nesta abordagem, o pesquisador é ao mesmo tempo o sujeito e objecto da pesquisa e não se preocupa com a representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compressão de um grupo social, tais como: uma organização, instituição e pessoas. 3.3.Método da Pesquisa De acordo com Gil (2007), a pesquisa, pode ser conceituada como a acção metódica ou investigação através do qual se busca uma resposta a um problema de natureza científica (p.17). Neste sentido, durante a pesquisa são usados diferentes tipos. Para autores como Flick, et., alt (2005), os principais métodos usados para a pesquisa do tipo qualitativo são: a) hermenêutico; b) etnográfico; c) investigação acção; e d) estudo de caso.
  • 15. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Neste contexto, para a pesquisa, serão usados os seguintes métodos: a) Método hermenêutico: a base empírica que sustenta este método reside nos textos produzidos pelo pesquisador, tendo suporte os registos efectuados durante as entrevistas ou textos provenientes da pesquisa documental. (Flick, e tal., 2005). b) Método etnográfico: a base que sustenta este método na análise do pesquisador é o contexto cultural simbólico das pessoas e comunidades. Constituem como notas de campo o meio principalmente privilegiado para a recolha de dados, sendo que a observação naturalista a técnica usada. (Flick, e tal., 2005). c) Investigação acção: este método é usado habitualmente quando o pesquisador pretende estudar um determinado tipo de programa de intervenção social. Recorre também ao uso das entrevistas como principal instrumento de recolha de dados. (Flick, e tal., 2005). d) Estudo de caso: de acordo com Fonseca (2002), este método é amplamente usada nas ciências sociais e tem por objectivo conhecer e investigar fenómenos contemporâneos dentro do seu contexto de vida real, em situações em que as fronteiras entre o fenómeno e o contexto não estão claramente estabelecidos, onde se utilizam múltiplas fontes de evidências com profundidade o como e o porquê de uma determinada situação, procurando descobrir o que há nelas o mais essencial e característico (p.33). e) Dedutivo: pois a mesma parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenómenos particulares, no caso em estudo dos impactos nesta particular instituição particular instituição do ramo de arrecadação de receitas assim como de impostos Moçambique (Fonseca, 2002). Também é importante para estudo de fenómenos sociais geralmente fenómenos complexos, com a triangulação de diferentes técnicas de colecta de dados para captar a complexidade que se reveste o estudo (Flick, e tal., 2005). 3.4.Processo de Amostragem O processo de selecção dos participantes será feito com base na amostragem aleatório simples por esta apresentar características comuns conjugado com a amostragem não probabilística obedecendo o princípio da proporcionalidade.
  • 16. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Sobre a importância da amostragem não probabilística, Gil (2007), defende que esta técnica é por conveniência aquela cujas suas unidades amostrais são seleccionadas com base na sua disponibilidade e acessibilidade, admitindo-se, no entanto, que estas podem representar de alguma forma o universo. 3.5.Técnica de Colecta de Dados A técnica significa a forma segura e ágil para se cumprir algum tipo de actividade, com a utilização dos instrumentos apropriados. Ao passo que colecta de dados é a fase da pesquisa em que se reúnem dados ou informação por meio de técnicas ou instrumentos específicos. (Minayo, 2007). Por técnica de colecta de dados define-se como: “o conjunto de preceitos ou processos que se serve uma ciência para a obtenção de seus propósitos nas fases da colecta de dados”. (Marconi & Lakatos). Tratando-se da pesquisa do enfoque qualitativo, as técnicas escolhidas de colecta de dados serão as seguintes: a) Questionário: instrumento constituído por “uma serie de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante, sem a presença do pesquisador”. (Minayo, 2007). Durante a pesquisa, será feito um questionário com perguntas dirigidas aos funcionários da Supermercado 1º de Maio da cidade de Tete. A escolha deste modelo deveu-se ao facto de esta técnica permitiu obter informações importantes sobre opiniões, sentimento, expectativas perspectivas e experiências. b) Entrevista: instrumento de pesquisa a ser utilizado com o objectivo de “colectar dados, oralmente ou por escrito. Consiste em uma interacção social na forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados do entrevistador e a outra se apresenta como fonte de informação entrevistados (Gil, 2007). c) Observação Directa: observação é uma técnica que faz uso dos sentidos para a apreensão de determinados aspectos da realidade. Esta técnica desempenha papel importante no contexto da descoberta e obriga o investigador a ter um contacto mais próximo com o objecto de estudo. (Minayo, 2002).
  • 17. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Marconi e Lakatos (2004), ambos defendem que a validade desta técnica, fundamenta- se na “colecta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade”. a) Observação simples: nesta o pesquisador permanece abstraído da situação estudada, apenas observa de maneira espontânea como os factos ocorrem e controla apenas os dados obtidos (Gil, 2007); b) Observação não participante: o pesquisador não se integra ao grupo observado, permanecendo-se de fora. Presencia os factos, mas não participa neles, não se deixa envolver pelas situações, faz o papel de espectador. (Gil, 2007); e c) Observação directa: o pesquisador participa até certo ponto como membro da população estudada de modo a ganhar confiança pelo grupo ser influenciado pelas características dos elementos do grupo e ao mesmo tempo, consciencializá-los da importância da investigação. (Gil, 2007). Pesquisa bibliográfica: fundamenta-se em fontes bibliográficas e os dados são obtidos a partir de fontes escritas, obras escritas imprensas em editoras, comercializadas em livrarias e classificadas nas bibliotecas. Esta é considerada a mãe das pesquisas (Fonseca 2002, p.32). A opção pela escolha deveu-se da necessidade de consultar diferentes fontes bibliográficas de modo a poder melhor fazer o enquadramento teórico e ter ilações das semelhanças e possíveis diferenças conceptuais na literatura. Nesta precisávamos de bases teóricas (manuais, e artigos científicos) para sustentar o tema. Esta, segundo Ivala (2007), “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Pesquisa electrónica: consiste em informações extraídas de endereços electrónicas disponibilizados em home page e site, a partir de livros, manuais. (Fonseca 2002, p.32). Pesquisa documental: Será elaborada a partir de documentos contemporâneos considerados cientificamente autênticos. Esta abrange consulta de arquivos públicos, privados, dados de registo, de recenseamento. (Fonseca 2002, p.32). O uso deste justificou-se pela necessidade de analisar dados sobre pobreza, projecções de crescimento populacional, normas legais administrativas.
  • 18. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB 3.6.Participantes do Estudo Lembremos que a abordagem da pesquisa será do tipo qualitativo com recurso ao método de estudo de caso. Neste caso, serão constituídos cerca de 15 participantes do Supermercado 1º de Maio da cidade de Maio. 3.7.Modelo de Análise de Dados Para a análise e interpretação de dados será baseado na triangulação entre a técnica de análise de conteúdos e análise temática. A análise de conteúdo de acordo com Bardin (1979), “é um conjunto de técnicas de análise das comunicações que visam obter, por procedimentos sistemáticos e objectivos da descrição do conteúdo das mensagens, sejam quantitativos ou não que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção e recepção das mensagens”. Ao passo que Minayo, (2007), explica que a análise temática, consiste em descobrir os núcleos de sentido que compõem uma comunicação cuja presença e frequência significam alguma coisa para o objecto analítico vigente visada. Estas técnicas são de extrema importância para as pesquisas de abordagem do tipo qualitativa em que todo o material recolhido é sujeito a um a análise que constitui um procedimento neutro decorrente da forma de tratamento do material em referência, pois, esta tem como objectivo estruturar e organizar todo o material recolhido no campo para a posterior codificar a partir das categorias mobilizadas e destas em subcategorias. (Guerra, 2006). Também, será constituída uma grelha de conteúdos das entrevistas que comportou toda a informação facultada no campo pelos entrevistados, procurando sempre trazer a veracidade dos factos e o resumo das diferentes percepções em relação às questões da pesquisa. A grelha elaborada irá suportar com base em três categorias mobilizadas que adiante designamos pelos códigos por categorias A, B e C respectivamente.
  • 19. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB 4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES Cronograma de Actividade Actividades / Procedimentos Mês / Período 2020 Agosto Setembro Outubro Novembro Escolha do Tema Levantamento da Literatura X Leitura bibliográfica X X Análise da colecta de dados X Tratamento de dados X Construção do projecto X X Elaboração do relatório final X Revisão do texto X Entrega do pré-projecto X Fonte: Adaptado pelo autor, 2020 4.1.Recursos Materiais Recursos Materiais Produto Quantidade Valor Unitário Valor total Papel de ofício A4 1 Resma 500 folhas 150,00 150,00 Bloco de Notas 1 20,00 20,00 Caneta Esferográfica 3 30,00 90,00 Lápis 1 5,00 5,00 Borracha Escolar 1 5,00 5,00 Flash 1 350,00 350,00 Pasta suspensa 1 40,00 40,00
  • 20. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Fonte: Adaptado pelo autor, 2020 4.2.Recursos Financeiros Recursos Financeiros Produto / Serviço Quantidade Valor Unitário Valor Total Copias 30 Paginas 3,00 90,00 Internet 5 Horas 100,00 500,00 Impressão 20 Paginas 3,00 60,00 Transporte 4 Viagens 200,00 800,00 Alimentação Lanches 500,00 500,00 Fonte: Adaptado pelo autor, 2020 4.3.Total geral dos recursos Total geral dos recursos Recursos Valor total Recursos Materiais 660,00 Recursos Financeiros 1950,00 Total 2610,00 Fonte: Adaptado pelo autor, 2020
  • 21. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Referências bibliográficas Arnold, J. R. T. (1999). Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas. Ballou, R. H. (1993). Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física.1ª Ed.14ª tiragem. São Paulo: Atlas. Bowersox, Donald J.; Closs, David J; Cooper, M. Bixby. (2006). Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman. Chiavenato, Idalberto. (2005). Administração de vendas: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier. Ching, Hong Yuh. (2007). Gestão de stocks na cadeia de logística integrada - Supplychain.3. ed São Paulo: Atlas. Contador, José Celso. (1998). Gestão de operações. 2° Ed. São Paulo: Editora: Edgard BlücherLtda. Dias, Marco Aurélio P. (1993). Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. Ed. São Paulo: Atlas. Francischini, Paulino; Gurgel, Floriano do Amaral. (2002). Administração de materiais e do património. São Paulo: Pioneira Thomson. Gasnier, Daniel Georges, (2010). A dinâmica dos stocks: Guia prático para planeamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: Instituto IMAM. Gonçalves, Paulo Sérgio; SCHWEMBER, Enrique. (1979). Administração de stock: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Interciência. Martins, Petrónio G.; LAUGENI, Fernando P. (2003). Administração da produção. São Paulo: Ed. Saraiva. Mayer, Raymond R. (1990). Administração da Produção.Tradução de Clóvis Leite Monteiro e Rubens Valdergaren. 1ª Ed. São Paulo: Atlas.
  • 22. Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com 846458829 / PMB Moura, Benjamim. (2006). Logística: Conceitos e Tendências. 1ª ed. Lisboa: Centro Atlântico Ltda. Segall, Salomão Gomes; Viana, João José. (1988). Técnicas de gestão de stocks.São Paulo: ABM. Slack, N.; Chambers, S.; Johnston, R. (2002). Administração da Produção. 2 Edição. Atlas. Souza, Alceu. (1982). Dimensionamento de Stocks. Uma Introdução ao conceito de troca. UFPR; (mímeo). Tubino, Dalvio Ferrari. (1997). Manual de Planeamento e Controlo da Produção. São Paulo: Editora Atlas. Viana, João J. (2000). Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. 1ª Ed. São Paulo: Atlas.