2. 2
Reino Fungi
fungos verdadeiros ou Eumycota
divisões:
A) micélio geralmente não septado (cenocítico)
MASTIGOMYCOTA
ZYGOMYCOTA
B) micélio geralmente septado
ASCOMYCOTA
Classe – Ordem DIAPORTHALES
Fam. VALSACEAE – Cryptosporella viticola (Reddick) Shear
BASIDIOMYCOTA
DEUTEROMYCOTA
Classe COELOMYCETES – Ordem
Fam. – Phomopsis viticola Pers.
16. 16
BIOLOGIA
CICLO DE VIDA
Hiberna nos sarmentos em picnídios ou em micélio
nos gomos
Na Primavera – tempo húmido e chuvoso
dos picnídios saem cirros (mucilagens)
contendo os conídios
Cirros dissolvidos pela chuva libertam conídios
infecção dos tecidos jovens
Micélio hibernante pode provocar a morte do
gomo, sarmentos raquíticos, manchas
No Outono formam-se nos sarmentos os picnídios
sarmentos esbranquiçados com pontos
negros salientes
17. 17
BIOLOGIA
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Chuva tem papel fundamental na disseminação
maturação dos picnídios
contaminações acima de 5 mm
Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios
HR elevada (mesmo sem água líquida)
Germinação dos conídios (contaminação):
1-37ºC (óptimo a 23ºC)
HR elevada (mesmo sem água líquida)
Contaminações apenas com vinha receptiva
sensibilidade entre rebentação e 3-4 folhas
(estados E-F)
20. 20
INVERNO
observação da doença ao nível da parcela (durante
a poda)
1os entrenós com fendilhamentos, casca branca,
pontuações negras salientes (picnídios)
PRIMAVERA
observações de necroses alongadas (chocolate) na
base dos pâmpanos
avaliação do ataque (focos, severidade)
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA
21. 21
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
PREVISÃO DO RISCO
Condições favoráveis
1º C < T < 37º C (óptimo de 23º C)
chuva e HR 90 %
presença significativa de inóculo do ano anterior
Períodos de maior sensibilidade da videira
rebentação / 3-4 folhas
(estados E-F)
22. 22
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MEDIDAS PROFILÁTICAS
Evitar a disseminação
em enxertias não utilizar garfos de sarmentos
infectados
na altura da poda eliminar, dentro do possível,
varas com sintomas
deixam-se talões com mais de 2-3 gomos em
cepas atacadas (gomos da base infectados)
25. 25
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
TOMADA DE DECISÃO – AB (e PI)
Com base na
informação da previsão do risco
Tratamento químico
Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e
tem duas opções:
2 tratamentos (ou 3-4 com rebentação escalonada)
1º entre estados B/C – D
2º entre estados D – E
produto enxofre (calda)
26. 26
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
FORMA DE APLICAÇÃO
Aplicação da calda
molhar bem os rebentos da videira
aplicação em jacto projectado (sem turbina)
Quantidade de produto: concentração da
calda indicada no rótulo, independentemente
da quantidade de calda /ha aplicada
Caso de forte ataque no ano anterior
aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por
castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
28. 28
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
TOMADA DE DECISÃO - PI
Com base na
informação da previsão do risco
Tratamento químico
Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e
tem duas opções:
2 tratamentos
1º entre estados B/C – D
2º entre estados D – E
1 tratamento no estado D folpete+fosetil-Al
29. 29
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
FORMA DE APLICAÇÃO
Aplicação da calda
molhar bem os rebentos da videira
aplicação em jacto projectado (sem turbina)
Quantidade de produto: concentração da
calda indicada no rótulo, independentemente
da quantidade de calda /ha aplicada
Caso de forte ataque no ano anterior
aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por
castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
30. 30
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
LUTA QUÍMICA
Produtos homologados
fosetil-Al + mancozebe (máx. 2 aplicações)
enxofre
folpete
folpete + fosetil-Al
mancozebe (máx. 2 aplicações)
metirame (máx. 2 aplicações)
propinebe (máx. 2 aplicações)
A B C D E
doença
gomo de
Inverno
ponta de
algodão
ponta
verde
saída das
folhas
folhas livres
ESCORIOSE observação