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Phomopsis viticola Pers.
ESCORIOSE
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
Rui Tranchete
2
Reino Fungi
fungos verdadeiros ou Eumycota
divisões:
A) micélio geralmente não septado (cenocítico)
MASTIGOMYCOTA
ZYGOMYCOTA
B) micélio geralmente septado
ASCOMYCOTA
Classe – Ordem DIAPORTHALES
Fam. VALSACEAE – Cryptosporella viticola (Reddick) Shear
BASIDIOMYCOTA
DEUTEROMYCOTA
Classe COELOMYCETES – Ordem
Fam. – Phomopsis viticola Pers.
3
SINTOMAS
 Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os
entrenós, com posterior fendilhamento
4
SINTOMAS
 Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os
entrenós, com posterior fendilhamento
5
SINTOMAS
 Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os
entrenós, com posterior fendilhamento
6
SINTOMAS
 Pâmpanos: aspecto raquítico, por vezes sem folhas
7
SINTOMAS
 Pâmpanos: aspecto raquítico, por vezes sem folhas
8
SINTOMAS
 Pâmpanos: desnoca – estrangulamento da base
9
SINTOMAS
 Varas: necroses e esbranquiçamento, com
pontuações negras - picnídios
10
SINTOMAS
 Varas: picnídios
11
SINTOMAS
 Folhas: pontuações necrosadas, com auréola
amarelada
12
SINTOMAS
 Folhas: pontuações necrosadas, com auréola
amarelada
13
SINTOMAS
 Cachos: manchas no raquis,
dessecamento e
pontuações nos bagos
14
SINTOMAS
 Cachos: manchas no raquis, dessecamento e
pontuações nos bagos
15
SINTOMAS
 Cachos: manchas no raquis, dessecamento e
pontuações nos bagos
16
BIOLOGIA
CICLO DE VIDA
 Hiberna nos sarmentos em picnídios ou em micélio
nos gomos
 Na Primavera – tempo húmido e chuvoso
 dos picnídios saem cirros (mucilagens)
contendo os conídios
 Cirros dissolvidos pela chuva  libertam conídios
 infecção dos tecidos jovens
 Micélio hibernante pode provocar a morte do
gomo, sarmentos raquíticos, manchas
 No Outono formam-se nos sarmentos os picnídios
 sarmentos esbranquiçados com pontos
negros salientes
17
BIOLOGIA
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
 Chuva tem papel fundamental na disseminação
 maturação dos picnídios
 contaminações acima de 5 mm
 Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios
 HR elevada (mesmo sem água líquida)
 Germinação dos conídios (contaminação):
 1-37ºC (óptimo a 23ºC)
 HR elevada (mesmo sem água líquida)
 Contaminações apenas com vinha receptiva
 sensibilidade entre rebentação e 3-4 folhas
(estados E-F)
18
BIOLOGIA
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
 Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios
 HR elevada (mesmo sem água líquida)
19
BIOLOGIA
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
 Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios
 HR elevada (mesmo sem água líquida)
20
INVERNO
 observação da doença ao nível da parcela (durante
a poda)
 1os entrenós com fendilhamentos, casca branca,
pontuações negras salientes (picnídios)
PRIMAVERA
 observações de necroses alongadas (chocolate) na
base dos pâmpanos
 avaliação do ataque (focos, severidade)
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA
21
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
PREVISÃO DO RISCO
Condições favoráveis
 1º C < T < 37º C (óptimo de 23º C)
 chuva e HR  90 %
 presença significativa de inóculo do ano anterior
Períodos de maior sensibilidade da videira
 rebentação / 3-4 folhas
 (estados E-F)
22
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MEDIDAS PROFILÁTICAS
Evitar a disseminação
 em enxertias não utilizar garfos de sarmentos
infectados
 na altura da poda eliminar, dentro do possível,
varas com sintomas
 deixam-se talões com mais de 2-3 gomos em
cepas atacadas (gomos da base infectados)
23
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MEDIDAS PROFILÁTICAS
 Agricultura biológica
 Protecção Integrada
24
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
MEDIDAS PROFILÁTICAS
 Agricultura biológica
25
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
TOMADA DE DECISÃO – AB (e PI)
Com base na
informação da previsão do risco
Tratamento químico
 Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e
tem duas opções:
 2 tratamentos (ou 3-4 com rebentação escalonada)
1º entre estados B/C – D
2º entre estados D – E
produto  enxofre (calda)
26
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
FORMA DE APLICAÇÃO
Aplicação da calda
 molhar bem os rebentos da videira
 aplicação em jacto projectado (sem turbina)
 Quantidade de produto: concentração da
calda indicada no rótulo, independentemente
da quantidade de calda /ha aplicada
Caso de forte ataque no ano anterior
 aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por
castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
27
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
PROTECÇÃO INTEGRADA
(actualizar PF’s)
28
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
TOMADA DE DECISÃO - PI
Com base na
informação da previsão do risco
Tratamento químico
 Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e
tem duas opções:
 2 tratamentos
1º entre estados B/C – D
2º entre estados D – E
 1 tratamento no estado D folpete+fosetil-Al
29
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
FORMA DE APLICAÇÃO
Aplicação da calda
 molhar bem os rebentos da videira
 aplicação em jacto projectado (sem turbina)
 Quantidade de produto: concentração da
calda indicada no rótulo, independentemente
da quantidade de calda /ha aplicada
Caso de forte ataque no ano anterior
 aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por
castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
30
ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO
LUTA QUÍMICA
Produtos homologados
fosetil-Al + mancozebe (máx. 2 aplicações)
enxofre
folpete
folpete + fosetil-Al
mancozebe (máx. 2 aplicações)
metirame (máx. 2 aplicações)
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A B C D E
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  • 1. Phomopsis viticola Pers. ESCORIOSE ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO Rui Tranchete
  • 2. 2 Reino Fungi fungos verdadeiros ou Eumycota divisões: A) micélio geralmente não septado (cenocítico) MASTIGOMYCOTA ZYGOMYCOTA B) micélio geralmente septado ASCOMYCOTA Classe – Ordem DIAPORTHALES Fam. VALSACEAE – Cryptosporella viticola (Reddick) Shear BASIDIOMYCOTA DEUTEROMYCOTA Classe COELOMYCETES – Ordem Fam. – Phomopsis viticola Pers.
  • 3. 3 SINTOMAS  Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os entrenós, com posterior fendilhamento
  • 4. 4 SINTOMAS  Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os entrenós, com posterior fendilhamento
  • 5. 5 SINTOMAS  Pâmpanos: necroses escuras alongadas, nos 1os entrenós, com posterior fendilhamento
  • 6. 6 SINTOMAS  Pâmpanos: aspecto raquítico, por vezes sem folhas
  • 7. 7 SINTOMAS  Pâmpanos: aspecto raquítico, por vezes sem folhas
  • 8. 8 SINTOMAS  Pâmpanos: desnoca – estrangulamento da base
  • 9. 9 SINTOMAS  Varas: necroses e esbranquiçamento, com pontuações negras - picnídios
  • 11. 11 SINTOMAS  Folhas: pontuações necrosadas, com auréola amarelada
  • 12. 12 SINTOMAS  Folhas: pontuações necrosadas, com auréola amarelada
  • 13. 13 SINTOMAS  Cachos: manchas no raquis, dessecamento e pontuações nos bagos
  • 14. 14 SINTOMAS  Cachos: manchas no raquis, dessecamento e pontuações nos bagos
  • 15. 15 SINTOMAS  Cachos: manchas no raquis, dessecamento e pontuações nos bagos
  • 16. 16 BIOLOGIA CICLO DE VIDA  Hiberna nos sarmentos em picnídios ou em micélio nos gomos  Na Primavera – tempo húmido e chuvoso  dos picnídios saem cirros (mucilagens) contendo os conídios  Cirros dissolvidos pela chuva  libertam conídios  infecção dos tecidos jovens  Micélio hibernante pode provocar a morte do gomo, sarmentos raquíticos, manchas  No Outono formam-se nos sarmentos os picnídios  sarmentos esbranquiçados com pontos negros salientes
  • 17. 17 BIOLOGIA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS  Chuva tem papel fundamental na disseminação  maturação dos picnídios  contaminações acima de 5 mm  Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios  HR elevada (mesmo sem água líquida)  Germinação dos conídios (contaminação):  1-37ºC (óptimo a 23ºC)  HR elevada (mesmo sem água líquida)  Contaminações apenas com vinha receptiva  sensibilidade entre rebentação e 3-4 folhas (estados E-F)
  • 18. 18 BIOLOGIA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS  Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios  HR elevada (mesmo sem água líquida)
  • 19. 19 BIOLOGIA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS  Saída dos cirros pelo ostíolo dos picnídios  HR elevada (mesmo sem água líquida)
  • 20. 20 INVERNO  observação da doença ao nível da parcela (durante a poda)  1os entrenós com fendilhamentos, casca branca, pontuações negras salientes (picnídios) PRIMAVERA  observações de necroses alongadas (chocolate) na base dos pâmpanos  avaliação do ataque (focos, severidade) ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA
  • 21. 21 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO PREVISÃO DO RISCO Condições favoráveis  1º C < T < 37º C (óptimo de 23º C)  chuva e HR  90 %  presença significativa de inóculo do ano anterior Períodos de maior sensibilidade da videira  rebentação / 3-4 folhas  (estados E-F)
  • 22. 22 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO MEDIDAS PROFILÁTICAS Evitar a disseminação  em enxertias não utilizar garfos de sarmentos infectados  na altura da poda eliminar, dentro do possível, varas com sintomas  deixam-se talões com mais de 2-3 gomos em cepas atacadas (gomos da base infectados)
  • 23. 23 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO MEDIDAS PROFILÁTICAS  Agricultura biológica  Protecção Integrada
  • 24. 24 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO MEDIDAS PROFILÁTICAS  Agricultura biológica
  • 25. 25 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO TOMADA DE DECISÃO – AB (e PI) Com base na informação da previsão do risco Tratamento químico  Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e tem duas opções:  2 tratamentos (ou 3-4 com rebentação escalonada) 1º entre estados B/C – D 2º entre estados D – E produto  enxofre (calda)
  • 26. 26 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO FORMA DE APLICAÇÃO Aplicação da calda  molhar bem os rebentos da videira  aplicação em jacto projectado (sem turbina)  Quantidade de produto: concentração da calda indicada no rótulo, independentemente da quantidade de calda /ha aplicada Caso de forte ataque no ano anterior  aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
  • 27. 27 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO PROTECÇÃO INTEGRADA (actualizar PF’s)
  • 28. 28 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO TOMADA DE DECISÃO - PI Com base na informação da previsão do risco Tratamento químico  Visa a protecção dos pâmpanos das infecções, e tem duas opções:  2 tratamentos 1º entre estados B/C – D 2º entre estados D – E  1 tratamento no estado D folpete+fosetil-Al
  • 29. 29 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO FORMA DE APLICAÇÃO Aplicação da calda  molhar bem os rebentos da videira  aplicação em jacto projectado (sem turbina)  Quantidade de produto: concentração da calda indicada no rótulo, independentemente da quantidade de calda /ha aplicada Caso de forte ataque no ano anterior  aplicar à medida que os gomos vão rebentando, por castas e por talhões (pode exigir 3-4 aplicações)
  • 30. 30 ESTRATÉGIA DE PROTECÇÃO LUTA QUÍMICA Produtos homologados fosetil-Al + mancozebe (máx. 2 aplicações) enxofre folpete folpete + fosetil-Al mancozebe (máx. 2 aplicações) metirame (máx. 2 aplicações) propinebe (máx. 2 aplicações) A B C D E doença gomo de Inverno ponta de algodão ponta verde saída das folhas folhas livres ESCORIOSE observação