5. TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade
descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais -DSM.IV” da
Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de
crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa
insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre
o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para
livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e
etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores
dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No
entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são
realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da
pessoa como para a vida da família inteira.
Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência,
contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da
doença.
6. Classificação:
Existem dois tipos de TOC:
Transtorno Obsessivo-Compulsivo Subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência,
mas não atrapalham a vida da pessoa;
Transtorno Obsessivo-Compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da
compulsão que alivia a ansiedade.
8. As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente, trata-se de um problema
multifatorial. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre
determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico
familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade.
10. Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não
caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos
que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da
pessoa.
Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas
palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa
desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes
ou doenças são exemplos de sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
12. Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio
recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é
diagnosticada em adultos, embora o Transtorno Obsessivo-Compulsivo possa acometer crianças a
partir dos três, quatro anos de idade. Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No
final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual em ambos os sexos.
14. O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza
antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam.
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada
eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade,
começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se
associam os dois tipos de abordagem terapêutica.
É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença.
Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.
16. Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele
se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora
de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento;
Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve
chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre
normalidade e TOC é muito tênue;
Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los
a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade;
O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é
importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento;
Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se
adia o tratamento, mais grave fica a doença.
19. O estresse pode ser causado por qualquer evento ou sensação que o faz se sentir frustrado,
irritado ou nervoso. O estresse é uma sensação de medo, desconforto e preocupação.
21. Muitas pessoas têm estresse quando precisam se adaptar ou fazer uma mudança.
Exemplos:
Começar em um emprego novo ou escola nova;
Mudar-se para uma casa nova;
Casar-se;
Ter um filho;
Término de um relacionamento;
24. O estresse é um sentimento normal. Em pequenas doses, o estresse pode ajudá-lo a ser mais
produtivo. O estresse não afeta todas as pessoas da mesma maneira. Muitas pessoas sentem os
sintomas do estresse em seu corpo. Você pode sentir dores no abdome, cefaleias e tensão
muscular ou dor.
26. Quando você está muito estressado, pode notar:
Um ritmo cardíaco acelerado;
Batimentos fora do ritmo;
Respiração acelerada;
Sudorese;
Tremores;
Tontura;
27. Você pode apresentar dificuldade de concentração, sensação de cansaço a maior
parte do tempo ou perda de controle mais frequente. O estresse também pode
provocar problemas sexuais. O estresse também pode provocar problemas para
adormecer ou permanecer dormindo e pesadelos.
29. Tente respeitar os seus horários e dormir o tempo necessário (umas 7-8 horas
por dia se for adulto).
Respeite os sinais de fadiga, ou seja, descanse quando o corpo lhe pedir.
Livre-se dos hábitos tóxicos como o tabaco, as bebidas alcoólicas e o café. Estes
hábitos além de criarem vícios, sobrecarregam o fígado e enfraquecem os
sistemas nervoso e endócrino.
Ouça uma boa música.
Leia bons livros...
31. Alimentos anti-estresse que combatem a depressão
e a ansiedade...
Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a
lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.
Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo
relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta
é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de
vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao
estresse no corpo.
Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas
sim suas folhas. As folhas contém alcalóides e flavonoides, substâncias
depressoras do sistema nervoso central (SNC).
34. A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua
história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que
aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o
acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
Todos nós sentimos e passamos por altos e baixos no nosso humor. A tristeza é uma reação
normal às situações de vida, tais como lutas, zangas, perdas, derrotas e decepções. Muitas
pessoas usam a palavra “depressão” para explicar estes tipos de sentimentos, mas a
depressão é muito mais do que tristeza. Algumas pessoas descrevem a depressão como
“viver num buraco negro” ou ter um sentimento de desgraça constante. No entanto,
algumas pessoas deprimidas não se sentem tristes por tudo, em vez disso, sentem-se sem
significado na vida, como se a vida fosse vazia.
36. Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre
quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações
depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o
evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se
a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos
(neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
Estresse;
Estilo de vida;
Tensão financeira;
Trauma ou abuso de infância;
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações
conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade,
entre outros.
38. Frequentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou
" na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de
tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva
persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com
inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem.
Podem ocorrer também:
Alterações no apetite e no peso;
Alterações no sono;
Irritabilidade ou inquietação;
Perda de energia;
Problemas de concentração;
Dores inexplicáveis;
40. Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo
menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais
importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida
(trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e
como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se
iniciar um tratamento médico eficaz.
41. Os antidepressivos serão o tratamento mais eficaz?
A medicação pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão em algumas pessoas, mas eles não são
uma cura em si mesmo. Alerto para o fato dos medicamentos apresentarem desvantagens
específicas, nomeadamente nos efeitos secundários. Aprender os fatos sobre os antidepressivos e
pesando os benefícios e os riscos pode ajudar você a tomar uma decisão consciente e individual
sobre se a medicação é o mais certo para você.
O tratamento mais eficaz para a depressão na grande maioria das vezes inclui alguma forma de
terapia psicológica. A Terapia psicológica oferece ferramentas para tratar a depressão através de
uma variedade de abordagens e aprendizagens. Além disso, o que você aprende na terapia fornece-lhe
habilidades e conhecimento para prevenir a recaída da depressão. Ensinam-se técnicas práticas
sobre como reformular o pensamento negativo e empregar habilidades comportamentais no
combate à depressão.