O documento discute os cuidados de enfermagem necessários em uma unidade de terapia intensiva pediátrica, incluindo a administração do serviço, atribuições dos enfermeiros, procedimentos como admissão de pacientes, oxigenoterapia, acesso venoso, sinais vitais, administração de medicamentos e cuidados com recém-nascidos e crianças hospitalizadas.
1. SERVIÇO DE ENFERMAGEM
EM UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA PEDIÁTRICA
ENFº: JOSÉ CARLOS DA SILVA
U.T.I- PEDIÁTRICA HOSPITAL DA
CRIANÇA
2. ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO DE
ENFERMAGEM.
A presença do enfermeiro é indispensável
na liderança do serviço de assistência em uma
UTI.
O enfermeiro responsável pela UTI, deve
ter alguns requisitos contemplados.
3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Coordenação;
Liderança;
Planejamento;
Organização;
Seleção do pessoal de enfermagem;
Elaborar plano de assistência;
Supervisionar o serviço;
Elaborar escalas de atividades, e outros...
4. ENFERMEIRO ASSISTÊNCIAL
Executar os cuidados planejados;
Realizar procedimentos invasivos;
Supervisionar o serviço técnico da sua equipe;
Auxiliar e coordenar o serviço de emergência nas
intercorrências;
Preparar admissão dos pacientes na UTI;
Instalar equipamentos para o monitoramento do
cliente;
Orientação e planejamento da assistência prestada
aos clientes;
5. PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Na recepção do paciente na UTI, o enfermeiro deve ser
comunicado previamente para que seja montada
adequadamente a unidade, objetivando uma maior
rapidez e eficiência no atendimento;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Preparo do berço, incubadora devidamente forrado
com lençol, impermeável e coxins;
Mesa de cabeceira com material de aspiração,
almotolias, sondas, fita adesivas, esparadrapo, etc...
6. PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Material para higiene, punções venosas, eletrodos,
suporte de soro;
Material de intubação;
Aparelho para ventilação mecânica;
Material para coleta de exames;
Material para sondagens;
Carrinho de emergência devidamente conferido;
Material de laringoscopia devidamente testado;
Desfibrilador pronto e com bateria carregada;
Aparelho de eletrocardiograma pronto com gel e
eletrodos, etc...
7. ADMISSÃO DO PACIENTE NA UTI
Monitorização;
Oxigenoterapia;
Verificação dos sinais vitais;
Avaliação do acesso venoso ou realização;
Coleta dos exames laboratoriais e rotina de
culturas;
Administração de drogas;
Intubação s/n;
Realização de RX;
Controle do peso;
Aspiração s/n;
8. CUIDADOS NA OXIGENOTERAPIA
A escolha do método para a oferta de oxigênio é
uma determinação médica,pois deve ser considerado o
quadro clinico e a doença de base da criança. A
monitorização dos sinais define o sucesso da
determinação terapêutica.
A oximetria de pulso é um método não invasivo que
possibilita a medição continua da saturação de oxigênio
no sangue arterial, e não é confiável nas seguintes
situações: Vasoconstrição, intoxicação por monóxido de
carbono, anemia profunda, hipotermia.
9. MEDIDAS DA OXIGENAÇÃO
A saturação de oxigênio é medido pela quantidade
de gás ligado na hemoglobina e é expressa com um valor
percentual normal entre 90 a 96%.
TIPOS DE CIANOSE
CIANOSE PERIFÉRICA
CIANOSE CENTRAL
A diminuição de oxigênio leva a hipoxemia;
10. MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE
OXIGÊNIO
Sistema de fluxo baixo com cateter intranasal pode-
se ofertar uma variação de FIO2 de 22 a 45%;
Cateter tipo óculos com uma variação de 0,5 a 6 litros
pode atingir uma concentração de oxigênio até 50%;
Campânula ou oxitenda pode-se ofertar até 100% de
oxigênio;
Máscaras simples;
Máscara de venturi pode-se ofertar oxigênio entre 25
e 60%;
Máscara com reservatório pode-se ofertar de 55 a
11. ACESSO VENOSO VASCULAR
É considerado e igualado a uma linha de vida.
TIPOS DE ACESSO
Acesso venoso periférico (AVP);
Acesso intra-ósseo (IO);
Acesso venoso central (AVC);
Acesso venoso central percutâneo;
Flebotomia
Cateter central de inserção periférica (CCIP/PICC);
12. SINAIS VITAIS
São sinais das funções orgânicas básicas que
refletem no equilíbrio ou desequilíbrio do organismo.
Pulso 90 a 180 bcpm;
Temperatura 35,8 a 37ºC
Freqüência respiratória
Pressão arterial;
13. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
É o processo de preparo e introdução de
medicamentos no organismo humano, visando obter
efeitos terapêuticos. Para a administração de
medicamentos de forma segura deve-se observar?
Deve-se utilizar a regra dos cinco certos!
Medicamento certo;
Dose certa;
Paciente certo;
Via certa;
Hora certa;
14. VIAS DE ADMINISTRAÇÕES PARENTERAIS
Via endovenosa – IV ou EV;
Via intramuscular – IM;
Via intra-raquídea- VIR;
Via subcutânea – SC;
Via intradérmica – ID;
SONDAGEM NASOGASTRICA OU OROGASTRICA
SNG OU SOG
Objetivo:
Facilitar acesso a cavidade gástrica;
Drenagem de conteúdo gástrico;
Finalidade diagnóstico;
15. CATETERISMO VESICAL
Tipos :
Sondagem vesical de alívio;
Sondagem vesical de demora;
Objetivos:
Possibilita controle hídrico adequado;
No tratamento da retenção urinaria;
monitora debito urinário no trans e pós-operatório;
Obter amostra de urina para exames;
Instalação de solução para tratamento;
16. TRAQUEOSTOMIA
Objetivo:
Facilita a ventilação mecânica;
Reduz a pressão intracavitária, diminuindo e fazendo
cessar a insuflação tissular;
Excluir as vias aéreas do conduto aerodigestivo,
evitando a penetração de secreções e alimentos nas vias
aéreas;
Indicação:
Alívio de obstrução de via aérea alta;
Melhora das condições de higiene pulmonar;
Acesso a traquéia nos casos de ventilação mecânica
17. TRAQUEOSTOMIA
Facilita o desmame do paciente do ventilador;
Afecções neurológicas que afetam o centro da
respiração;
Traumatismo craniano e cirurgias neurológicas;
Estados infecciosos;
Miastenia gravis;
Insuficiência respiratória;
Traumatismo torácico;
Tipos de cânulas:
Descartável;
Metálicas;
18. MANUSEIO DO RN PREMATURO
O RN prematuro deve-se manter em uma
incubadora com uma temperatura entre 33 e 35ºC,
variando uma temperatura corporal entre 35,8 a
36,2ºC.
A oximetria entre 85% e 95%;
Freqüência cardíaca entre 90 e 180 bpm;
Manuseio mínimo;
Sonda nasogastrica ou orogastrica nº 4 ou 6;
Cateterismo umbilical;
Exames laboratoriais;
Plano parenteral IV;
19. MANUSEIO DO RN PREMATURO
Fototerapia;
Proteção ocular;
Teste do pezinho;
Vacinas;
Higiene (banho no RN);
Peso diário;
Monitorização (eletrodos);
Fixações;
Acesso venoso;
20. CUIDADOS BÁSICOS COM A CRIANÇA
HOSPITALIZADA
O adoecer e a hospitalização configuram
situações de mudanças significativas, tanto no
crescimento da criança, podendo interferir no equilíbrio
físico, emocional e cognitivo, além de causar estresse
e dificuldades muitas vezes incompreensíveis paro o
infanto.
21. CUIDADOS BÁSICOS COM A CRIANÇA
HOSPITALIZADA
Oxigenação;
Alimentação;
Higiene e conforto;
Recreação;
Procedimentos invasivos;
Administração de medicamentos;
Mobilidade e transporte;
Alivio da dor;
Acompanhamento familiar;
22. CUIDE DESTE PACIENTE COMO
SE ELE FOSSE A PESSOA QUE
VOCÊ MAIS AMA, PORQUE PARA
ALGUÉM ELE É A PESSOA QUE
ELA MAIS AMA!!!