SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
História da Igreja Moderna
(1517 em diante)
A Reforma na Suíça
O termo “calvinista” e a expressão “fé
reformada” se aplicam ao sistema de
teologia desenvolvido por Calvino.
“Presbiterianismo” é a palavra usada
para exprimir a forma de organização
eclesiástica concebida por Calvino.
Lutero
Voz profética da
reforma
Fisicamente forte;
Amava o lar e a
família;
Vivia numa Alemanha
monárquica;
Calvino
Organizador do
protestantismo;
Enfrentou diversos
problemas de saúde;
Preferia o estudo
solitário;
Vivia numa Suíça
republicana;
Lutero
Ênfase na pregação;
Ênfase na justificação
pela fé;
Consubstanciação;
Predestinação dos
eleitos;
Calvino
Ênfase na teologia;
Ênfase na soberania de
Deus;
Presença espiritual;
Dupla predestinação;
Nasceu em Noyon, no norte da França;
Recebeu uma educação privilegiada;
Na Universidade de Paris teve contato
com as ideias protestantes;
Em 1532 recebeu o diploma em direito;
Se converteu, adotando as ideias da
Reforma;
Em 1534 foi forçado a abandonar a
França, seguindo para a Basiléia;
Em 1536, aos 26 anos, terminou sua
maior obra, As Institutas da Religião
Cristã;
A obra passou por várias edições até a
edição final em 1559.
T = Depravação total;
U = Eleição incondicional;
L = Expiação limitada;
I = Graça irresistível;
P = Perseverança dos santos.
Foi Guilherme Farel (1489-1565) quem
estabeleceu a Reforma em Genebra;
Para estabelecer a Reforma em Genebra,
Farel percebeu que precisaria de alguém
administrativamente mais capacitado;
Farel vai ao encontro de Calvino em 1536;
Calvino e Farel trabalharam juntos até
serem exilados em 1538;
Entre 1538 e 1541, pastoreou refugiados
franceses em Estrasburgo;
Em 1540, casou-se com Idelette de Bure;
Em 1541, foi convidado a retornar a
Genebra;
Nesse mesmo ano, ele conseguiu que
fossem promulgadas as Ordenanças
Eclesiásticas;
Em 1564, Calvino morreu;
Teodoro Beza (1519-1605), reitor da
Academia de Genebra, assumiu a
liderança do trabalho em Genebra.
As Institutas;
Comentários de quase todos os livros da
Bíblia;
Incentivou a educação;
Sob sua liderança, Genebra se tornou
uma inspiração e um modelo;
Influenciou o avanço da democracia;
Sua ênfase na vocação como chamada
divina e a importância que dava ao
trabalho estimularam o capitalismo;
Talentoso pregador, existem hoje cerca
de 2000 dos seus sermões;
Reformador internacional, cujo trabalho
influenciou presbiterianos, reformados e
puritanos.
História da Igreja #23
História da Igreja #23

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSAJanaína Bindá
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicanaCris Chaves
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante okmundica broda
 
Renascimento show de bola
Renascimento show de bolaRenascimento show de bola
Renascimento show de bolamundica broda
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaGuilherme Cardozo
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosahistoriando
 
Motivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoMotivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoAlexandra Paz
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaDirair
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestanteMaria Gomes
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismocristianoperinpissolato
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaDouglas Barraqui
 
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteIdentificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteOrlanda Felix Chirindja
 

Mais procurados (20)

Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
 
Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2
 
Reforma anglicana
Reforma anglicanaReforma anglicana
Reforma anglicana
 
Anglicanismo
AnglicanismoAnglicanismo
Anglicanismo
 
As correntes religiosas
As correntes religiosasAs correntes religiosas
As correntes religiosas
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
 
Luteranismo
LuteranismoLuteranismo
Luteranismo
 
Renascimento show de bola
Renascimento show de bolaRenascimento show de bola
Renascimento show de bola
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosa
 
Motivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoMotivação - Luteranismo
Motivação - Luteranismo
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europa
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
 
A reforma protestante aula powerpoint
A reforma protestante aula powerpointA reforma protestante aula powerpoint
A reforma protestante aula powerpoint
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteIdentificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
 

Semelhante a História da Igreja #23

A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestantejpsilva26
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestantejpsilva26
 
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoHistória da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoAndre Nascimento
 
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasHistória da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasAndre Nascimento
 
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e Calvinista
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e CalvinistaReformas Protestantes - Luterana, Anglicana e Calvinista
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e CalvinistaLuísa Duarte
 
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatalO reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatalSamir Isac Dantas
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaFabiana Tonsis
 
Reforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João CalvinoReforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João CalvinoLeandro Couto
 
As institutas 01 estudo
 As institutas 01   estudo As institutas 01   estudo
As institutas 01 estudoJonatas Mendes
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOTeol. Sandra Ferreira
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIValéria Shoujofan
 

Semelhante a História da Igreja #23 (20)

Aula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reformaAula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reforma
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
 
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e CalvinoHistória da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
História da Igreja II: Aula 3: Reforma na Suíça: Zuínglio e Calvino
 
Eae 74 - ciencia e religião 4a. parte
Eae   74 - ciencia e religião 4a. parteEae   74 - ciencia e religião 4a. parte
Eae 74 - ciencia e religião 4a. parte
 
Ipb
IpbIpb
Ipb
 
Calvino
CalvinoCalvino
Calvino
 
Calvino -
Calvino - Calvino -
Calvino -
 
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasHistória da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internas
 
A Reforma Protestante
A  Reforma  ProtestanteA  Reforma  Protestante
A Reforma Protestante
 
Teologia Sistematica- Hermann
Teologia Sistematica- HermannTeologia Sistematica- Hermann
Teologia Sistematica- Hermann
 
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e Calvinista
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e CalvinistaReformas Protestantes - Luterana, Anglicana e Calvinista
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e Calvinista
 
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatalO reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
 
História da Igreja 2
História da Igreja 2História da Igreja 2
História da Igreja 2
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João CalvinoReforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João Calvino
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
As institutas 01 estudo
 As institutas 01   estudo As institutas 01   estudo
As institutas 01 estudo
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVI
 

Mais de Respirando Deus

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Respirando Deus
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Respirando Deus
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasRespirando Deus
 

Mais de Respirando Deus (20)

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018
 
História da Igreja #20
História da Igreja #20História da Igreja #20
História da Igreja #20
 
História da Igreja #19
História da Igreja #19História da Igreja #19
História da Igreja #19
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As Cruzadas
 
História da Igreja #17
História da Igreja #17História da Igreja #17
História da Igreja #17
 
História da Igreja #16
História da Igreja #16História da Igreja #16
História da Igreja #16
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
 
História da Igreja #13
História da Igreja #13História da Igreja #13
História da Igreja #13
 
História da Igreja #12
História da Igreja #12História da Igreja #12
História da Igreja #12
 
História da Igreja #11
História da Igreja #11História da Igreja #11
História da Igreja #11
 
História da Igreja #10
História da Igreja #10História da Igreja #10
História da Igreja #10
 
História da Igreja #9
História da Igreja #9História da Igreja #9
História da Igreja #9
 
História da Igreja #8
História da Igreja #8História da Igreja #8
História da Igreja #8
 

Último

Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 

Último (15)

Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 

História da Igreja #23

  • 1. História da Igreja Moderna (1517 em diante) A Reforma na Suíça
  • 2.
  • 3. O termo “calvinista” e a expressão “fé reformada” se aplicam ao sistema de teologia desenvolvido por Calvino. “Presbiterianismo” é a palavra usada para exprimir a forma de organização eclesiástica concebida por Calvino.
  • 4. Lutero Voz profética da reforma Fisicamente forte; Amava o lar e a família; Vivia numa Alemanha monárquica; Calvino Organizador do protestantismo; Enfrentou diversos problemas de saúde; Preferia o estudo solitário; Vivia numa Suíça republicana;
  • 5. Lutero Ênfase na pregação; Ênfase na justificação pela fé; Consubstanciação; Predestinação dos eleitos; Calvino Ênfase na teologia; Ênfase na soberania de Deus; Presença espiritual; Dupla predestinação;
  • 6. Nasceu em Noyon, no norte da França; Recebeu uma educação privilegiada; Na Universidade de Paris teve contato com as ideias protestantes; Em 1532 recebeu o diploma em direito; Se converteu, adotando as ideias da Reforma;
  • 7. Em 1534 foi forçado a abandonar a França, seguindo para a Basiléia; Em 1536, aos 26 anos, terminou sua maior obra, As Institutas da Religião Cristã; A obra passou por várias edições até a edição final em 1559.
  • 8. T = Depravação total; U = Eleição incondicional; L = Expiação limitada; I = Graça irresistível; P = Perseverança dos santos.
  • 9. Foi Guilherme Farel (1489-1565) quem estabeleceu a Reforma em Genebra; Para estabelecer a Reforma em Genebra, Farel percebeu que precisaria de alguém administrativamente mais capacitado; Farel vai ao encontro de Calvino em 1536; Calvino e Farel trabalharam juntos até serem exilados em 1538;
  • 10. Entre 1538 e 1541, pastoreou refugiados franceses em Estrasburgo; Em 1540, casou-se com Idelette de Bure; Em 1541, foi convidado a retornar a Genebra; Nesse mesmo ano, ele conseguiu que fossem promulgadas as Ordenanças Eclesiásticas;
  • 11. Em 1564, Calvino morreu; Teodoro Beza (1519-1605), reitor da Academia de Genebra, assumiu a liderança do trabalho em Genebra.
  • 12. As Institutas; Comentários de quase todos os livros da Bíblia; Incentivou a educação; Sob sua liderança, Genebra se tornou uma inspiração e um modelo; Influenciou o avanço da democracia;
  • 13. Sua ênfase na vocação como chamada divina e a importância que dava ao trabalho estimularam o capitalismo; Talentoso pregador, existem hoje cerca de 2000 dos seus sermões; Reformador internacional, cujo trabalho influenciou presbiterianos, reformados e puritanos.

Notas do Editor

  1. Calvino pode ser apontado como o líder da segunda geração de reformadores.
  2. A formação deles certamente influenciou em suas posições e ações na reforma. Lutero deu ênfase na filosofia e teologia, já Calvino teve uma formação mais humanista e jurídica. - - Lutero esperava o apoio dos príncipes, já Calvino sempre pensou mais em uma igreja com governo mais independente, próprio.
  3. Não que qualquer um rejeitasse o outro ponto, mas é nítido uma abordagem diferente. Mesma coisa aqui. Contraste também na interpretação da ceia. Digamos que Lutero não se preocupou com a eleição para a condenação, já Calvino tratou disso muito claramente em seus escritos.
  4. Seu pai era um respeitável cidadão que conseguiu reservar uma renda para a educação de Calvino. Recebeu o melhor preparo possível para ingressar na universidade. Por meio de um primo Pierre Oliver. Ele passou ainda pela Universidade de Orleans para cursar direito, mas se transferiu para outra Universidade de Bourges onde se formou em direito. Sua conversão ocorreu entre 1532 e 1533
  5. Isso aconteceu porque ele desenvolveu um documento que exigia uma reforma bíblica por conta de suas ideias reformadas. Aqui era um pequeno livro, dirigido a Francisco I, da França, numa tentativa de defender os protestantes da França, que sofriam por sua fé, e pedia que Francisco aceitasse as ideias da reforma. A edição final consiste em 4 livros, uma teologia sistemática completa.
  6. O homem herdou a culpa do pecado de Adão e nada pode fazer por sua salvação, uma vez que a vontade está totalmente corrompida. A salvação não depende do mérito humano ou da presciência de Deus, a eleição é fundamentada na soberania da vontade de Deus, havendo assim, uma predestinação dupla. A obra da cruz é restringida aos eleitos para a salvação. O eleito é salvo independente da sua vontade, o ES dirige irresistivelmente para Cristo. Os eleitos, irresistivelmente salvos por obra do ES, jamais se perderão.
  7. A Reforma estava avançando por todos os cantões franceses da Suíça. Farel, homem ruivo, de temperamento explosivo, diz que a voz dele era forte, tinha um carisma de profeta, foi ele quem inicia a Reforma em Genebra em 1532. Em 1535 saiu vencedor de um debate com os inimigos da Reforma, o que resultou na adoção formal das ideias dos reformadores em 1536. Em uma viagem Calvino pernoitou em Genebra em 1536. Calvino se recusou a ajudar, pois gostava da vida de estudioso e escritor de teologia, disse que gostaria de permanecer em paz. Farel lhe disse que Deus amaldiçoasse esse sua paz. O próprio Calvino vai escrever depois que ele foi tomado de temor nesse momento. Calvino foi ordenado ministro de ensino de Genebra em 1536. 1 ano depois, ele e Farel conseguem a aprovação de um decreto que estabelecia a ceia do Senhor, um catecismo de crianças seria preparado, o canto congregacional seria adotado, e os membros sob disciplina seriam excomungados. Justamente a questão da excomunhão acabam provocando o exílio de ambos em 1538.
  8. Nesse período era Martin Bucer, que esteve presente no primeiro debate de Lutero para a ordem agostiniana, que dirigia a Reforma e ensinava teologia em Estrasburgo. Era uma viúva de um pastor anabatista. O único filho que tiveram morreu na infância, e em 1549 Idelette também morreu. As forças reformadores obtiveram o controle novamente de Genebra. Regulamentava os oficiais na igreja. Uma associação de pastores para dirigir a disciplina – um grupo de mestres para ensinar doutrina – um grupo de diáconos para administrar obras de caridade – e um grupo de ministros e anciãos, para supervisionar toda a teologia e a moral da comunidade, com o poder para punir quando necessário os membros em disciplina. Calvino usou o Estado para aplicar penalidade mais severas quando necessário. E aqui é o ponto de grande controvérsia sobre a pessoa de João Calvino. Dentro dessas punições mais severas temos 58 pessoas executadas e 76 exiladas até 1546. Por exemplo Miguel Servetus foi executado em 1553 por questionar a doutrina da trindade. Devemos lembrar que nesse tempo se acreditava que o povo que não seguia a religião do Estado deveria ser punido com morte. Esse pensamento era compartilhado por protestantes e católicos.
  9. Sofrendo de enxaquecas, hemorragia pulmonar, gota e pedras nos rins foi, por vezes, levado carregado para o púlpito. João Calvino morreu em Genebra a 27 de maio de 1564. Foi enterrado numa sepultura simples e não marcada, conforme o seu próprio pedido no Cimetière des Rois, Genebra na Suíça.
  10. Aceito como a expressão acabada da teologia reformada Só não comentou 2 e 3 João e Apocalipse, que ele dizia “não conseguir entender”. Ele desenvolveu uma hinologia baseada nos salmos, onde transformava o texto bíblico em música. Criou um sistema de educação em 3 níveis, cujo topo estava a Academia, hoje Universidade de Genebra. Essa ênfase na educação chegou na América por meio dos puritanos calvinistas. John Knox se refugiou por um tempo em Genebra e falava das pregações de Calvino. Ele entendia que Estado e a Igreja foram criados para o bem do homem e deviam cooperar harmoniosamente para o progresso do cristianismo.