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Dor neuropática: tratamento
com analgésicos adjuvantes


      Acadêmico:
      Rafael Monteiro Botelho




      Orientador:
      Prof. Dr. Marcus Teixeira Marcolino
1 INTRODUÇÃO
O termo dor é originado do latim dolore e definida pela Associação
   Internacional para o Estudo da Dor como uma “experiência sensorial e
   emocional de caráter desagradável provocada por lesão tissular, ou atribuída
   a tal”.




   Dor neuropática;

   Analgésicos adjuvantes;

   Objetivos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Dor neuropática


2.2 Categorias de dor neuropática


      Dor neuropática periférica:


    Neuralgia pós-herpética, Neuralgia diabética dolorosa, Neuralgia do trigêmeo


      Dor neuropática simpática:


    Síndrome complexa de dor regional, Dor simpática mantida


      Dor central: cuja origem resulta de alterações no sistema nervoso simpático (GALVÃO, 2005;

      ESCALADA et al, 2009; BURGESS & WILLIAMS, 2010;).
Figura 4: Lesões cutâneas herpéticas
                                        (Dermatologia.net, 2012)




Figura 1: Fibras A e C (DUBIN &
 PATAPOUTIAN, 2010).
                                  Figura 5: Localização do neuroma
                                     acústico (Drugs Information
                                            Online, 2012).
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.3 Sintomas / sensações anormais em dor neuropática.


   Disestesia;
   Hiperalgesia;
   Alodínia;
   Hiperpatia;
   Breakthrough pain.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.3 TRATAMENTO

2.3.1 Tratamento de primeira linha

  Anticonvulsivantes                     Antidepressivos
    Carbamazepina           TCAs             IRSNs             IMAOs
      Fenitoína          Amitriptilina     Duloxetina         Selegilina
     Lamotrigina        Clomipramina      Venlafaxina      Tranilcipromina
     Pregabalina         Imipramina      Desvenlafaxina
   Oxcarbamazepina       Desipramina
     Topiramato          Nortriptilina
     Gabapentina          Maprotilina
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.3.2 Tratamento de Segunda Linha
           Corticosteróides   Antagonistas do Receptor
            Dexametasona              NMDA

             Prednisona             Amantadina
          Metilprednisolona          Cetamina



 Analgésicos tópicos                  Relaxantes Musculares
     Capsaicina                             Baclofeno
                                           Tizanidina
   Lidocaína 5%
                                         Ciclobenzaprina
3 METODOLOGIA
Esta revisão de literatura foi desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica
    qualitativa e quantitativa.




No critério de inclusão, serão considerados livros e artigos de revistas científicas
    nacionais e internacionais; nas bases eletrônicas da biblioteca da USP, Sibinet,
    Pubmed, pesquisas no Google Acadêmico e Sciello, por meio destas foram
    relacionados ao tema dor neuropática e analgésicos adjuvantes.

Serão utilizadas as seguintes palavras chaves: neuropática, dor, analgésicos,
    adjuvantes, neuropathic, pain, analgésics, adjuvants.
4 DISCUSSÃO
Dor neuropática



TSAI e colaboradores, 2012.



STIDD, 2012.



ESCALADA, 2009.
4 DISCUSSÃO
                                                   Anticonvulsivantes
                                                     Carbamazepina
Tratamento de primeira linha                           Fenitoína
                                                      Lamotrigina
RHODES, 2011.                                          Pregabalina
                                                    Oxcarbamazepina
                                                       Topiramato
Anticonvulsivantes                                    Gabapentina




Além do efeitos anticonvulsivantes característicos, essas drogas atuam
   na modulação dos canais de sódio e cálcio, no antagonismo de
   glutamato e no aumento da inibição sináptica do GABA. (RANG
   et al, 2007; TURK, 2011).
4 DISCUSSÃO
                                  Gabapentina e Pregabalina




Esquema da ação da pregabalina e gabapentina (OLIVEIRA,
                        2009).
                                                          Local específico de ligação da pregabalina aos canais de
                                                                  cálcio (BURGESS & WILLIAMS, 2010).
4 DISCUSSÃO
Antidepressivos



Os antidepressivos mostram eficácia no tratamento de dor
  neuropática por inibição da recaptação de serotonina e
  norepinefrina, bloqueio de canais de cálcio e atividade
  secundária nos canais de sódio e ativação de endógenos
  receptores opióides (MCDONALD & PORTENOY, 2006).
4 DISCUSSÃO
  Antidepressivos

                Antidepressivos
   TCAs             IRSNs             IMAOs
Amitriptilina     Duloxetina         Selegilina
Clomipramina     Venlafaxina      Tranilcipromina
 Imipramina     Desvenlafaxina
 Maprotilina
Desipramina
Nortriptilina
                                                      Amitriptilina – 3-(10,11-
                                                       diidro-5H-dibenzo a, d
                                                      ciclohepteno-5-ilideno)-
                                                    N, N-dimetil-1-propanamina
                                                       (NET DRUGS, 2012).
4 DISCUSSÃO
Agentes de segunda linha / tratamento opcional

Corticosteróides

Os fármacos corticosteróides são drogas que possuem
   efeitos    antiinflamatórios,    analgésicos   e
   imunossupressores (LUSSIER et al, 2004; TURK,
   2011).


                    Corticosteróides
                     Dexametasona
                      Prednisona
                   Metilprednisolona
4 DISCUSSÃO
Antagonistas do receptor N-Metil-D-Aspartato



A ativação dos receptores NMDA no corno dorsal da
   medula faz com que o neurônios se tornem mais ágeis
   a todos os tipos de entradas (PORTNOY, 2011).
Antagonistas do Receptor
                                                       NMDA

                                                     Amantadina

                                                      Cetamina




 Liberação de neurotransmissores do corno
 dorsal da medula espinhal e localização dos
receptores NMDA (Medicina UFMG, 2011).
4 DISCUSSÃO
Analgésicos tópicos



Os analgésicos tópicos são eficazes por liberarem o fármaco
   topicamente impedindo que os estímulos sejam
   transmitidos pelas fibras nervosas (BRUNTON et al,
   2006; ARNSTEIN, 2010).


                      Analgésicos tópicos
                          Capsaicina

                        Lidocaína 5%
4 DISCUSSÃO
Relaxantes Musculares



Uma das principais ações dos relaxantes musculares é a
  redução da espasticidade (SILVA, 2010).



                 Relaxantes Musculares
                        Baclofeno
                        Tizanidina
                    Ciclobenzaprina
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS



 O tratamento;


 A doença.
6 REFERENCIAS
GALVÃO, A. C. R. Dor neuropática: tratamento com anticonvulsinates. Segmento Farma, São Paulo, 2005.
BURGESS, G.; WILLIAMS, D. The discovery and development of analgesics: new mechanisms, new
modalities. The Journal of Clinical Investigation, V. 120, N. 10, November, 2010.
ESCALADA, J. R. G. et al. Recomendaciones para el tratamento del dolor neuropático. Revista de la Sociedad Española
del Dolor, V. 16, N. 8, Ouctubre, 2009.
DUBIN, A. E.; PATAPOUTIAN, A. Nociceptors: the sensors of the pain pathway. The Journal of Clinical
Investigation, V. 120, N 11,November, 2010.
TSAI, J. et al. Effects of Regional and Whole-body Hypothermic Treatment before and after Median Nerve Injury on
Neuropathic Pain and Glial Activation in Rat Cuneate Nucleus. Anesthesiology, V. 116, N. 2, February, 2012.
STIDD, D. A. Peripheral Nerve Stimulation for Trigeminal Neuropathic Pain. Pain Physician, V. 15, P. 27-33, January /
February, 2012.
TURK, D. C.; WILSON, H. D.; COHANA A. Treatment of chronic non-cancer pain.Lancet, V. 37, P. 2226 –
2235, 2011.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia.6ª Ed., Rio de janeiro: Elsevier, 2007.
LUSSIER, D.; HUSKEY, A. G.; PARTENOY, R. K. Adjuvant Analgesics in Cancer Pain Management. The Oncologist®
Symptom Management and Supportive Care, V. 9, New York, 2004.
MCDONALD, A. A.; PORTENOY, R. K.How to Use Antidepressants and Anticonvulsants as Adjuvant Analgesics in the
Treatment of Neuropathic Cancer Pain.Journal Supportive Oncology, V. 4, N.1, January, 2006.
BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman & Guilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11ª Ed.
Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
ARNSTEIN, P. Balancing Analgesic Efficacy with Safety Concerns in the Older Patient. Pain Management Nursing, V.
11, N. 2, P. 11 – 22, June, 2010.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

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Dor neuropática: tratamento com analgésicos adjuvantes

  • 1. Dor neuropática: tratamento com analgésicos adjuvantes Acadêmico: Rafael Monteiro Botelho Orientador: Prof. Dr. Marcus Teixeira Marcolino
  • 2. 1 INTRODUÇÃO O termo dor é originado do latim dolore e definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como uma “experiência sensorial e emocional de caráter desagradável provocada por lesão tissular, ou atribuída a tal”. Dor neuropática; Analgésicos adjuvantes; Objetivos.
  • 3. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Dor neuropática 2.2 Categorias de dor neuropática Dor neuropática periférica: Neuralgia pós-herpética, Neuralgia diabética dolorosa, Neuralgia do trigêmeo Dor neuropática simpática: Síndrome complexa de dor regional, Dor simpática mantida Dor central: cuja origem resulta de alterações no sistema nervoso simpático (GALVÃO, 2005; ESCALADA et al, 2009; BURGESS & WILLIAMS, 2010;).
  • 4. Figura 4: Lesões cutâneas herpéticas (Dermatologia.net, 2012) Figura 1: Fibras A e C (DUBIN & PATAPOUTIAN, 2010). Figura 5: Localização do neuroma acústico (Drugs Information Online, 2012).
  • 5. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.3 Sintomas / sensações anormais em dor neuropática. Disestesia; Hiperalgesia; Alodínia; Hiperpatia; Breakthrough pain.
  • 6. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.3 TRATAMENTO 2.3.1 Tratamento de primeira linha Anticonvulsivantes Antidepressivos Carbamazepina TCAs IRSNs IMAOs Fenitoína Amitriptilina Duloxetina Selegilina Lamotrigina Clomipramina Venlafaxina Tranilcipromina Pregabalina Imipramina Desvenlafaxina Oxcarbamazepina Desipramina Topiramato Nortriptilina Gabapentina Maprotilina
  • 7. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.3.2 Tratamento de Segunda Linha Corticosteróides Antagonistas do Receptor Dexametasona NMDA Prednisona Amantadina Metilprednisolona Cetamina Analgésicos tópicos Relaxantes Musculares Capsaicina Baclofeno Tizanidina Lidocaína 5% Ciclobenzaprina
  • 8. 3 METODOLOGIA Esta revisão de literatura foi desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica qualitativa e quantitativa. No critério de inclusão, serão considerados livros e artigos de revistas científicas nacionais e internacionais; nas bases eletrônicas da biblioteca da USP, Sibinet, Pubmed, pesquisas no Google Acadêmico e Sciello, por meio destas foram relacionados ao tema dor neuropática e analgésicos adjuvantes. Serão utilizadas as seguintes palavras chaves: neuropática, dor, analgésicos, adjuvantes, neuropathic, pain, analgésics, adjuvants.
  • 9. 4 DISCUSSÃO Dor neuropática TSAI e colaboradores, 2012. STIDD, 2012. ESCALADA, 2009.
  • 10. 4 DISCUSSÃO Anticonvulsivantes Carbamazepina Tratamento de primeira linha Fenitoína Lamotrigina RHODES, 2011. Pregabalina Oxcarbamazepina Topiramato Anticonvulsivantes Gabapentina Além do efeitos anticonvulsivantes característicos, essas drogas atuam na modulação dos canais de sódio e cálcio, no antagonismo de glutamato e no aumento da inibição sináptica do GABA. (RANG et al, 2007; TURK, 2011).
  • 11. 4 DISCUSSÃO Gabapentina e Pregabalina Esquema da ação da pregabalina e gabapentina (OLIVEIRA, 2009). Local específico de ligação da pregabalina aos canais de cálcio (BURGESS & WILLIAMS, 2010).
  • 12. 4 DISCUSSÃO Antidepressivos Os antidepressivos mostram eficácia no tratamento de dor neuropática por inibição da recaptação de serotonina e norepinefrina, bloqueio de canais de cálcio e atividade secundária nos canais de sódio e ativação de endógenos receptores opióides (MCDONALD & PORTENOY, 2006).
  • 13. 4 DISCUSSÃO Antidepressivos Antidepressivos TCAs IRSNs IMAOs Amitriptilina Duloxetina Selegilina Clomipramina Venlafaxina Tranilcipromina Imipramina Desvenlafaxina Maprotilina Desipramina Nortriptilina Amitriptilina – 3-(10,11- diidro-5H-dibenzo a, d ciclohepteno-5-ilideno)- N, N-dimetil-1-propanamina (NET DRUGS, 2012).
  • 14. 4 DISCUSSÃO Agentes de segunda linha / tratamento opcional Corticosteróides Os fármacos corticosteróides são drogas que possuem efeitos antiinflamatórios, analgésicos e imunossupressores (LUSSIER et al, 2004; TURK, 2011). Corticosteróides Dexametasona Prednisona Metilprednisolona
  • 15. 4 DISCUSSÃO Antagonistas do receptor N-Metil-D-Aspartato A ativação dos receptores NMDA no corno dorsal da medula faz com que o neurônios se tornem mais ágeis a todos os tipos de entradas (PORTNOY, 2011).
  • 16. Antagonistas do Receptor NMDA Amantadina Cetamina Liberação de neurotransmissores do corno dorsal da medula espinhal e localização dos receptores NMDA (Medicina UFMG, 2011).
  • 17. 4 DISCUSSÃO Analgésicos tópicos Os analgésicos tópicos são eficazes por liberarem o fármaco topicamente impedindo que os estímulos sejam transmitidos pelas fibras nervosas (BRUNTON et al, 2006; ARNSTEIN, 2010). Analgésicos tópicos Capsaicina Lidocaína 5%
  • 18. 4 DISCUSSÃO Relaxantes Musculares Uma das principais ações dos relaxantes musculares é a redução da espasticidade (SILVA, 2010). Relaxantes Musculares Baclofeno Tizanidina Ciclobenzaprina
  • 19. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O tratamento; A doença.
  • 20. 6 REFERENCIAS GALVÃO, A. C. R. Dor neuropática: tratamento com anticonvulsinates. Segmento Farma, São Paulo, 2005. BURGESS, G.; WILLIAMS, D. The discovery and development of analgesics: new mechanisms, new modalities. The Journal of Clinical Investigation, V. 120, N. 10, November, 2010. ESCALADA, J. R. G. et al. Recomendaciones para el tratamento del dolor neuropático. Revista de la Sociedad Española del Dolor, V. 16, N. 8, Ouctubre, 2009. DUBIN, A. E.; PATAPOUTIAN, A. Nociceptors: the sensors of the pain pathway. The Journal of Clinical Investigation, V. 120, N 11,November, 2010. TSAI, J. et al. Effects of Regional and Whole-body Hypothermic Treatment before and after Median Nerve Injury on Neuropathic Pain and Glial Activation in Rat Cuneate Nucleus. Anesthesiology, V. 116, N. 2, February, 2012. STIDD, D. A. Peripheral Nerve Stimulation for Trigeminal Neuropathic Pain. Pain Physician, V. 15, P. 27-33, January / February, 2012. TURK, D. C.; WILSON, H. D.; COHANA A. Treatment of chronic non-cancer pain.Lancet, V. 37, P. 2226 – 2235, 2011. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia.6ª Ed., Rio de janeiro: Elsevier, 2007. LUSSIER, D.; HUSKEY, A. G.; PARTENOY, R. K. Adjuvant Analgesics in Cancer Pain Management. The Oncologist® Symptom Management and Supportive Care, V. 9, New York, 2004. MCDONALD, A. A.; PORTENOY, R. K.How to Use Antidepressants and Anticonvulsants as Adjuvant Analgesics in the Treatment of Neuropathic Cancer Pain.Journal Supportive Oncology, V. 4, N.1, January, 2006. BRUNTON, L. L.; LAZO, J. S.; PARKER, K. L. Goodman & Guilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. ARNSTEIN, P. Balancing Analgesic Efficacy with Safety Concerns in the Older Patient. Pain Management Nursing, V. 11, N. 2, P. 11 – 22, June, 2010. SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.