2. Título: Modelagem Numérica
de Fluxo Subterrâneo e
Transporte de Contaminantes
Derivados de Petróleo no
Aquífero Bauru
3. Linha de Pesquisa do Programa
• Recursos Hídricos e Energéticos
(desenvolvimento sustentável)
4. Escopo do projeto
• Caracterização hidrogeológica de um posto de
combustível contaminado.
• Mapeamento da contaminação.
• Avaliar os parâmetros físico-químicos do meio.
• Definir um modelo conceitual.
• Realizar a modelagem com o auxilio de um
software que trabalhe com diferenças finitas.
• Calibrar o modelo com os dados coletados em
campo.
5. Fonte de recursos
• Todos os equipamentos de campo, assim
como equipe técnica utilizada foram
fornecidas pela empresa Geoambiente.
• Este trabalho que foi realizado foi utilizado
para o licenciamento ambiental do posto.
6. Localização da área Município de São José do Rio Preto
Estado de
São Paulo
Posto de combustível estudado
8. Características do entorno
• Ocupação do solo • Cursos d’água
– Residencial – Rio Preto
– Comercial – Córrego Piedade
– Templos religiosos
– Terrenos vagos
9. Caracterização geológica
• Os solos que ocorrem na área do empreendimento e
em todo entorno são residuais, resultantes do
intemperismo que atuou no substrato rochoso,
representado pela Formação Adamantina do Grupo
Bauru, de idade cretácea superior (IPT, 1981).
• A Formação Adamantina é composta por depósitos
flúvio-lacustres com predominância de arenitos finos a
muito finos, podendo apresentar cimentação e nódulos
carbonáticos, com freqüentes lentes de siltitos
arenosos/arenitos siltosos e argilitos, ocorrendo em
bancos maciços (IPT, 1981).
10. Mapa geológico (IPT, 1981)
Legenda
Qa – Sedimentos
aluvionares
Ka – Formação Adamantina
JKsg – Formação Serra
Geral
12. Caracterização geomorfológica
• A área encontra-se na porção oriental do
Planalto Ocidental Paulista, em relevo de
degradação em planaltos dissecados,
com colinas amplas, onde se destacam
interflúvios com área superior a 4 km²,
topos extensos e aplainados, vertentes
com perfis retilíneos a convexos (IPT,
1981).
13. Trabalhos prévios
• Caracterização hidrogeológica do local
– Relatório Zero da bacia hidrográfica Turvo /
Grande (UGRHI-15), DAEE.
– Lima, Alex A., 2004. Hidrogeologia do
Sistema Aquifero Bauru no Municipio de São
José do Rio Preto (SP).
14. Trabalhos prévios
• Modelagem numérica de fluxo subterrâneo e
transporte de contaminantes
– Alberto, Marcio C.,2005. Fluxo de Água Subterrânea
em Sistema de Encosta-Rio, município de Paulínia
(SP): Caracterização hidrogeológica e simulação
numérica.
– Teramoto, Elias H., 2007. Caracterização
Hidrogeológica e Simulação Numérica de Fluxo na
Região de Paulínia.
15. Objetivos
• Modelar o fluxo subterrâneo local para os
estados estacionário e transiente.
• Modelar o transporte de contaminantes na
zona saturada.
• Entender como os parâmetros do meio
afetam no comportamento das plumas.
16. Justificativas
• Satisfazer a carência de informações a respeito
do comportamento de contaminantes derivados
de petróleo no aqüífero Bauru.
• Agregar informações que poderão ser usadas
futuramente para uma melhor gestão dos
recursos hídricos na região de São José do Rio
Preto.
• Servir de suporte para o desenvolvimento de
novas modelagens numéricas em outros sítios
contaminados na região.
17. Base cartográfica
• Mapa da Pref. Municipal.
• Google Earth.
• Carta do IBGE.
• Levantamento in loco com a utilização de
um teodolito e um nível otíco.
19. Soil Gas Survey
• Sondagens rasas (1,0m de profundidade)
• Furadeira de impacto.
• Thermo Gastech SV (Soil Vapor)
• Indício de contaminação.
• Suporte para locação das sondagens prof.
20.
21. Execução das sondagens
profundas
• Sistema Hollow Steam Auger.
• Medição de voláteis a cada metro.
• Amostragem feita com cravação do amostrador
tubular a percussão.
• Enviada para análise profundidade
correspondente a maior medição de VOC ou
mais próxima a franja capilar
22.
23. Poços de monitoramento e
amostragem de água subterrânea
• Tubo geomecânico de Ø2”
• Filtro de 2 a 3 metros.
• Pré-filtro um metro acima do filtro.
• Selo de bentonita.
• Amostragem de água realizada através de
bailers descartáveis.
24.
25. Teste de bombeamento no poço
tubular
• Vazão máxima (11m³/hora) durante 24
horas.
• Recuperação por 4 horas.
• Escalonado (25%, 50% e 75%)
• 2 poços de observação (PM-22 e PM-13).
26.
27. Ensaios para determinação da
condutividade hidráulica
• Slug Test - Eleva o nível d’água e acompanha a
recuperação
• Bail Test – Rebaixa o nível d’água e acompanha
a recuperação
• Tarugo de aço
• Transdutor de pressão
• Método de Bower e Rice
29. Acompanhamento da variação do
nível d’água nos poços de
monitoramento
• Medições semanais
• Verificação da presença de fase livre
• Banco de dados
30. Software utilizado para a
modelagem
• Visual Modflow Premium 4.2.
• Desenvolvido pela Waterloo
Hidrogeologics Inc.
• Modela através de diferenças finitas.
31. Etapas já realizadas / resultados
• Criação da base cartográfica.
• Mapeamento das plumas de contaminação.
• Ensaios hidráulicos.
• Elaboração de mapas potenciométricos.
• Definição do modelo conceitual.
• Inserção dos dados no software Visual Modflow.
• Calibração do modelo de fluxo subterrâneo para
o estado estacionário.
34. Características do modelo
• Refinamento da malha nos poços de
monitoramento.
• Limites naturais (Rio Preto, Córrego
Piedade e divisor de águas).
• Parâmetro a ser variado para calibração
(recarga).
37. Dificuldades encontradas
• Estabelecer o limite inferior para o modelo
conceitual.
– Perfilagem elétrica ou sondagem SPT.
• Calibração do modelo de fluxo
subterrâneo transiente.
– Tempo para coleta de dados com freqüência
semanal.
38. Bibliografia fundamental
• CETESB, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
• Zheng, C e Benett, G., 1995. Applied Contaminant Transport Modeling. Van
Nostrand Reinhold.
• Bear, J. e A. Verruijt, 1987. Modeling Groundwater Flow And Pollution. D. Reidel
Publ. Co.
• Davis. S.N. e R.J.M. De Wiest., 1966. Hydrology. John Wiley and Sons.
• Fetter, C.W. Jr, 2001. Applied Hydrogeology. 4ª Edição. McMillan Publishing Co.
• Freeze R.A., and J.A. Cherry. 1979. Groundwater. Prentice-Hall Inc.
• American Petroleum Institute, 1983. Groundwater Monitoring and Sample Bias.
Publication nº 4367.
• Ferris, J.G. et all, 1962. Theory of Aquifer Tests. U.S. Geological Survey Water
Supply Paper 1536-E.
• Bower, H. and R. Rice, 1976- A Slug Test for Determining Hydraulic Conductivity of
Unconfined Aquifers with Completely of Partially Penetrating Wells. Water Resources
Research. Vol. 12, nº 3.