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Seminários Gerais

Orientador: Prof. Dr. Chang Hung
              Kiang
Aluno: Rodrigo Augusto Dourado
             Neves
Título: Modelagem Numérica
   de Fluxo Subterrâneo e
Transporte de Contaminantes
  Derivados de Petróleo no
        Aquífero Bauru
Linha de Pesquisa do Programa

• Recursos Hídricos e Energéticos
  (desenvolvimento sustentável)
Escopo do projeto
• Caracterização hidrogeológica de um posto de
  combustível contaminado.
• Mapeamento da contaminação.
• Avaliar os parâmetros físico-químicos do meio.
• Definir um modelo conceitual.
• Realizar a modelagem com o auxilio de um
  software que trabalhe com diferenças finitas.
• Calibrar o modelo com os dados coletados em
  campo.
Fonte de recursos
• Todos os equipamentos de campo, assim
  como equipe técnica utilizada foram
  fornecidas pela empresa Geoambiente.
• Este trabalho que foi realizado foi utilizado
  para o licenciamento ambiental do posto.
Localização da área   Município de São José do Rio Preto




Estado de
São Paulo



                       Posto de combustível estudado
Mapa de entorno da área de estudo
Características do entorno
• Ocupação do solo       • Cursos d’água
  – Residencial            – Rio Preto
  – Comercial              – Córrego Piedade
  – Templos religiosos
  – Terrenos vagos
Caracterização geológica
• Os solos que ocorrem na área do empreendimento e
  em todo entorno são residuais, resultantes do
  intemperismo que atuou no substrato rochoso,
  representado pela Formação Adamantina do Grupo
  Bauru, de idade cretácea superior (IPT, 1981).
• A Formação Adamantina é composta por depósitos
  flúvio-lacustres com predominância de arenitos finos a
  muito finos, podendo apresentar cimentação e nódulos
  carbonáticos, com freqüentes lentes de siltitos
  arenosos/arenitos siltosos e argilitos, ocorrendo em
  bancos maciços (IPT, 1981).
Mapa geológico (IPT, 1981)
                             Legenda


                             Qa – Sedimentos
                             aluvionares


                             Ka – Formação Adamantina


                             JKsg – Formação Serra
                             Geral
Litologia
Caracterização geomorfológica
• A área encontra-se na porção oriental do
  Planalto Ocidental Paulista, em relevo de
  degradação em planaltos dissecados,
  com colinas amplas, onde se destacam
  interflúvios com área superior a 4 km²,
  topos extensos e aplainados, vertentes
  com perfis retilíneos a convexos (IPT,
  1981).
Trabalhos prévios
• Caracterização hidrogeológica do local
  – Relatório Zero da bacia hidrográfica Turvo /
    Grande (UGRHI-15), DAEE.
  – Lima, Alex A., 2004. Hidrogeologia do
    Sistema Aquifero Bauru no Municipio de São
    José do Rio Preto (SP).
Trabalhos prévios
• Modelagem numérica de fluxo subterrâneo e
  transporte de contaminantes
  – Alberto, Marcio C.,2005. Fluxo de Água Subterrânea
    em Sistema de Encosta-Rio, município de Paulínia
    (SP): Caracterização hidrogeológica e simulação
    numérica.
  – Teramoto, Elias H., 2007. Caracterização
    Hidrogeológica e Simulação Numérica de Fluxo na
    Região de Paulínia.
Objetivos
• Modelar o fluxo subterrâneo local para os
  estados estacionário e transiente.
• Modelar o transporte de contaminantes na
  zona saturada.
• Entender como os parâmetros do meio
  afetam no comportamento das plumas.
Justificativas
• Satisfazer a carência de informações a respeito
  do comportamento de contaminantes derivados
  de petróleo no aqüífero Bauru.
• Agregar informações que poderão ser usadas
  futuramente para uma melhor gestão dos
  recursos hídricos na região de São José do Rio
  Preto.
• Servir de suporte para o desenvolvimento de
  novas modelagens numéricas em outros sítios
  contaminados na região.
Base cartográfica
•   Mapa da Pref. Municipal.
•   Google Earth.
•   Carta do IBGE.
•   Levantamento in loco com a utilização de
    um teodolito e um nível otíco.
Carta IBGE




Google Earth
Soil Gas Survey
•   Sondagens rasas (1,0m de profundidade)
•   Furadeira de impacto.
•   Thermo Gastech SV (Soil Vapor)
•   Indício de contaminação.
•   Suporte para locação das sondagens prof.
Execução das sondagens
            profundas
• Sistema Hollow Steam Auger.
• Medição de voláteis a cada metro.
• Amostragem feita com cravação do amostrador
  tubular a percussão.
• Enviada para análise profundidade
  correspondente a maior medição de VOC ou
  mais próxima a franja capilar
Poços de monitoramento e
    amostragem de água subterrânea
•   Tubo geomecânico de Ø2”
•   Filtro de 2 a 3 metros.
•   Pré-filtro um metro acima do filtro.
•   Selo de bentonita.
•   Amostragem de água realizada através de
    bailers descartáveis.
Teste de bombeamento no poço
            tubular
• Vazão máxima (11m³/hora) durante 24
  horas.
• Recuperação por 4 horas.
• Escalonado (25%, 50% e 75%)
• 2 poços de observação (PM-22 e PM-13).
Ensaios para determinação da
     condutividade hidráulica
• Slug Test - Eleva o nível d’água e acompanha a
  recuperação
• Bail Test – Rebaixa o nível d’água e acompanha
  a recuperação
• Tarugo de aço
• Transdutor de pressão
• Método de Bower e Rice
Transdutor de pressão




                        Tarugo de aço
Acompanhamento da variação do
    nível d’água nos poços de
          monitoramento

• Medições semanais
• Verificação da presença de fase livre
• Banco de dados
Software utilizado para a
            modelagem
• Visual Modflow Premium 4.2.
• Desenvolvido pela Waterloo
  Hidrogeologics Inc.
• Modela através de diferenças finitas.
Etapas já realizadas / resultados
•   Criação da base cartográfica.
•   Mapeamento das plumas de contaminação.
•   Ensaios hidráulicos.
•   Elaboração de mapas potenciométricos.
•   Definição do modelo conceitual.
•   Inserção dos dados no software Visual Modflow.
•   Calibração do modelo de fluxo subterrâneo para
    o estado estacionário.
Plumas
de
contaminação
Mapa potenciométrico
(29/02/2008)
Características do modelo
• Refinamento da malha nos poços de
  monitoramento.
• Limites naturais (Rio Preto, Córrego
  Piedade e divisor de águas).
• Parâmetro a ser variado para calibração
  (recarga).
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Resultados da calibração (estado estacionário)
Dificuldades encontradas
• Estabelecer o limite inferior para o modelo
  conceitual.
  – Perfilagem elétrica ou sondagem SPT.
• Calibração do modelo de fluxo
  subterrâneo transiente.
  – Tempo para coleta de dados com freqüência
    semanal.
Bibliografia fundamental
•   CETESB, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
•   Zheng, C e Benett, G., 1995. Applied Contaminant Transport Modeling. Van
    Nostrand Reinhold.
•   Bear, J. e A. Verruijt, 1987. Modeling Groundwater Flow And Pollution. D. Reidel
    Publ. Co.
•   Davis. S.N. e R.J.M. De Wiest., 1966. Hydrology. John Wiley and Sons.
•   Fetter, C.W. Jr, 2001. Applied Hydrogeology. 4ª Edição. McMillan Publishing Co.
•   Freeze R.A., and J.A. Cherry. 1979. Groundwater. Prentice-Hall Inc.
•   American Petroleum Institute, 1983. Groundwater Monitoring and Sample Bias.
    Publication nº 4367.
•   Ferris, J.G. et all, 1962. Theory of Aquifer Tests. U.S. Geological Survey Water
    Supply Paper 1536-E.
•   Bower, H. and R. Rice, 1976- A Slug Test for Determining Hydraulic Conductivity of
    Unconfined Aquifers with Completely of Partially Penetrating Wells. Water Resources
    Research. Vol. 12, nº 3.

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Apresentação - Projeto de Mestrado

  • 1. Seminários Gerais Orientador: Prof. Dr. Chang Hung Kiang Aluno: Rodrigo Augusto Dourado Neves
  • 2. Título: Modelagem Numérica de Fluxo Subterrâneo e Transporte de Contaminantes Derivados de Petróleo no Aquífero Bauru
  • 3. Linha de Pesquisa do Programa • Recursos Hídricos e Energéticos (desenvolvimento sustentável)
  • 4. Escopo do projeto • Caracterização hidrogeológica de um posto de combustível contaminado. • Mapeamento da contaminação. • Avaliar os parâmetros físico-químicos do meio. • Definir um modelo conceitual. • Realizar a modelagem com o auxilio de um software que trabalhe com diferenças finitas. • Calibrar o modelo com os dados coletados em campo.
  • 5. Fonte de recursos • Todos os equipamentos de campo, assim como equipe técnica utilizada foram fornecidas pela empresa Geoambiente. • Este trabalho que foi realizado foi utilizado para o licenciamento ambiental do posto.
  • 6. Localização da área Município de São José do Rio Preto Estado de São Paulo Posto de combustível estudado
  • 7. Mapa de entorno da área de estudo
  • 8. Características do entorno • Ocupação do solo • Cursos d’água – Residencial – Rio Preto – Comercial – Córrego Piedade – Templos religiosos – Terrenos vagos
  • 9. Caracterização geológica • Os solos que ocorrem na área do empreendimento e em todo entorno são residuais, resultantes do intemperismo que atuou no substrato rochoso, representado pela Formação Adamantina do Grupo Bauru, de idade cretácea superior (IPT, 1981). • A Formação Adamantina é composta por depósitos flúvio-lacustres com predominância de arenitos finos a muito finos, podendo apresentar cimentação e nódulos carbonáticos, com freqüentes lentes de siltitos arenosos/arenitos siltosos e argilitos, ocorrendo em bancos maciços (IPT, 1981).
  • 10. Mapa geológico (IPT, 1981) Legenda Qa – Sedimentos aluvionares Ka – Formação Adamantina JKsg – Formação Serra Geral
  • 12. Caracterização geomorfológica • A área encontra-se na porção oriental do Planalto Ocidental Paulista, em relevo de degradação em planaltos dissecados, com colinas amplas, onde se destacam interflúvios com área superior a 4 km², topos extensos e aplainados, vertentes com perfis retilíneos a convexos (IPT, 1981).
  • 13. Trabalhos prévios • Caracterização hidrogeológica do local – Relatório Zero da bacia hidrográfica Turvo / Grande (UGRHI-15), DAEE. – Lima, Alex A., 2004. Hidrogeologia do Sistema Aquifero Bauru no Municipio de São José do Rio Preto (SP).
  • 14. Trabalhos prévios • Modelagem numérica de fluxo subterrâneo e transporte de contaminantes – Alberto, Marcio C.,2005. Fluxo de Água Subterrânea em Sistema de Encosta-Rio, município de Paulínia (SP): Caracterização hidrogeológica e simulação numérica. – Teramoto, Elias H., 2007. Caracterização Hidrogeológica e Simulação Numérica de Fluxo na Região de Paulínia.
  • 15. Objetivos • Modelar o fluxo subterrâneo local para os estados estacionário e transiente. • Modelar o transporte de contaminantes na zona saturada. • Entender como os parâmetros do meio afetam no comportamento das plumas.
  • 16. Justificativas • Satisfazer a carência de informações a respeito do comportamento de contaminantes derivados de petróleo no aqüífero Bauru. • Agregar informações que poderão ser usadas futuramente para uma melhor gestão dos recursos hídricos na região de São José do Rio Preto. • Servir de suporte para o desenvolvimento de novas modelagens numéricas em outros sítios contaminados na região.
  • 17. Base cartográfica • Mapa da Pref. Municipal. • Google Earth. • Carta do IBGE. • Levantamento in loco com a utilização de um teodolito e um nível otíco.
  • 19. Soil Gas Survey • Sondagens rasas (1,0m de profundidade) • Furadeira de impacto. • Thermo Gastech SV (Soil Vapor) • Indício de contaminação. • Suporte para locação das sondagens prof.
  • 20.
  • 21. Execução das sondagens profundas • Sistema Hollow Steam Auger. • Medição de voláteis a cada metro. • Amostragem feita com cravação do amostrador tubular a percussão. • Enviada para análise profundidade correspondente a maior medição de VOC ou mais próxima a franja capilar
  • 22.
  • 23. Poços de monitoramento e amostragem de água subterrânea • Tubo geomecânico de Ø2” • Filtro de 2 a 3 metros. • Pré-filtro um metro acima do filtro. • Selo de bentonita. • Amostragem de água realizada através de bailers descartáveis.
  • 24.
  • 25. Teste de bombeamento no poço tubular • Vazão máxima (11m³/hora) durante 24 horas. • Recuperação por 4 horas. • Escalonado (25%, 50% e 75%) • 2 poços de observação (PM-22 e PM-13).
  • 26.
  • 27. Ensaios para determinação da condutividade hidráulica • Slug Test - Eleva o nível d’água e acompanha a recuperação • Bail Test – Rebaixa o nível d’água e acompanha a recuperação • Tarugo de aço • Transdutor de pressão • Método de Bower e Rice
  • 28. Transdutor de pressão Tarugo de aço
  • 29. Acompanhamento da variação do nível d’água nos poços de monitoramento • Medições semanais • Verificação da presença de fase livre • Banco de dados
  • 30. Software utilizado para a modelagem • Visual Modflow Premium 4.2. • Desenvolvido pela Waterloo Hidrogeologics Inc. • Modela através de diferenças finitas.
  • 31. Etapas já realizadas / resultados • Criação da base cartográfica. • Mapeamento das plumas de contaminação. • Ensaios hidráulicos. • Elaboração de mapas potenciométricos. • Definição do modelo conceitual. • Inserção dos dados no software Visual Modflow. • Calibração do modelo de fluxo subterrâneo para o estado estacionário.
  • 34. Características do modelo • Refinamento da malha nos poços de monitoramento. • Limites naturais (Rio Preto, Córrego Piedade e divisor de águas). • Parâmetro a ser variado para calibração (recarga).
  • 35. Mapa potenciométrico calculado através da modelagem
  • 36. Resultados da calibração (estado estacionário)
  • 37. Dificuldades encontradas • Estabelecer o limite inferior para o modelo conceitual. – Perfilagem elétrica ou sondagem SPT. • Calibração do modelo de fluxo subterrâneo transiente. – Tempo para coleta de dados com freqüência semanal.
  • 38. Bibliografia fundamental • CETESB, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. • Zheng, C e Benett, G., 1995. Applied Contaminant Transport Modeling. Van Nostrand Reinhold. • Bear, J. e A. Verruijt, 1987. Modeling Groundwater Flow And Pollution. D. Reidel Publ. Co. • Davis. S.N. e R.J.M. De Wiest., 1966. Hydrology. John Wiley and Sons. • Fetter, C.W. Jr, 2001. Applied Hydrogeology. 4ª Edição. McMillan Publishing Co. • Freeze R.A., and J.A. Cherry. 1979. Groundwater. Prentice-Hall Inc. • American Petroleum Institute, 1983. Groundwater Monitoring and Sample Bias. Publication nº 4367. • Ferris, J.G. et all, 1962. Theory of Aquifer Tests. U.S. Geological Survey Water Supply Paper 1536-E. • Bower, H. and R. Rice, 1976- A Slug Test for Determining Hydraulic Conductivity of Unconfined Aquifers with Completely of Partially Penetrating Wells. Water Resources Research. Vol. 12, nº 3.