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A Filosofia e outras formas
de pensar
1º ano
Profª Marcela
FILOSOFIA E MITOLOGIA
 O mito é a narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é explicar alguma
coisa ou algum acontecimento.
 Exemplo: a questão do destino humano no mito de Édipo rei.
 A mitologia não é uma religião sistemática e institucionalizada, mas uma
espécie de religiosidade aberta e mutante.
Características do mito e sua
atualidade
 O mito é uma forma de explicação da realidade que utiliza narrativas
imaginárias, em geral transmitidas oralmente.
 Essa é uma forma de explicar algo que os seres humanos, em princípio,
não compreendem.
 Mesmo conhecendo mitos e lendas antigos, ainda continuamos a criar nossos
mitos, a inventar narrativas mitológicas.
 É o que fazemos, por exemplo, quando transformamos um artista ou um
jogador de futebol em um ídolo, uma espécie de herói contemporâneo.
 Para nós esse ídolo já não é visto como uma pessoa comum, mas como
alguém que está além dos demais, que possui uma capacidade especial.
 Embora, hoje, o mito não possui o apelo que possuía na Antiguidade.
A convivência entre mito e filosofia
 O pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de conhecimento que se
diferencia d mitologia. Se o mito era uma narrativa fictícia, uma história
imaginada para explicar o mundo, a filosofia pretendia ser um pensamento não
fantasioso, baseado no raciocínio, no exame consciente das coisas, buscando
uma explicação racional e não sobrenatural.
FILOSOFIA E RELIGIÃO
 Religião é um conjunto de ideias ou crenças expressas em um texto ou um
livro sagrado, compreendidas como uma revelação de Deus aos seres
humanos.
 São dogmáticas, se fundamentam em dogmas, que são verdades
absolutas que não podem ser questionadas.
 A existência de ritos que orientam a relação dos seres humanos com a
divindade.
 As religiões se tornam instituições, ou seja, organizações que controlam o
funcionamento do grupo religioso.
Discussão religiosa na atualidade
 Intolerância.
 Conflitos religiosos.
O pensamento religioso e o filosófico
 O pensamento religioso apresenta-se como uma “sabedoria”, um
conhecimento pronto e definitivo que algumas pessoas tem e outras não,
mas que qualquer um possa aprender, desde que aceite os dogmas.
 Esse conhecimento está na fé, uma confiança absoluta no que foi
revelado por uma divindade.
 Os primeiros filósofos foram justamente aqueles que não aceitaram os
dogmas religiosos. Os filósofos procuram construir explicações racionais.
A VERDADE E A PARÁBOLA
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como
seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava
as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava
alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! —
respondeu a amargurada Parábola.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você.
Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda
parte onde passava era bem-vinda e festejada.
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na
disfarçada.
FILOSOFIA E SENSO COMUM
 O senso comum caracteriza-se por ser um conhecimento absorvido sem
maiores reflexões, sem aprofundamento.
 Todos nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Mas esse tipo de
conhecimento não é sistemático, não se baseia em métodos.
 O senso comum é um ponto de partida, mas não podemos nos contentar com
ele.
 A filosofia, parte do conhecimento que as pessoas já têm. Não se pode ignorar
esse conhecimento.
 Em síntese, não há filosofia sem um ponto de partida no senso comum; mas, ao
mesmo tempo, se o conhecimento permanecer no senso comum não haverá
filosofia.
Referência
 GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento: volume único – 1ª ed.
– São Paulo: Scipione, 2013 (p. 22-28)

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A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)

  • 1. A Filosofia e outras formas de pensar 1º ano Profª Marcela
  • 2. FILOSOFIA E MITOLOGIA  O mito é a narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é explicar alguma coisa ou algum acontecimento.  Exemplo: a questão do destino humano no mito de Édipo rei.  A mitologia não é uma religião sistemática e institucionalizada, mas uma espécie de religiosidade aberta e mutante.
  • 3. Características do mito e sua atualidade  O mito é uma forma de explicação da realidade que utiliza narrativas imaginárias, em geral transmitidas oralmente.  Essa é uma forma de explicar algo que os seres humanos, em princípio, não compreendem.
  • 4.  Mesmo conhecendo mitos e lendas antigos, ainda continuamos a criar nossos mitos, a inventar narrativas mitológicas.  É o que fazemos, por exemplo, quando transformamos um artista ou um jogador de futebol em um ídolo, uma espécie de herói contemporâneo.  Para nós esse ídolo já não é visto como uma pessoa comum, mas como alguém que está além dos demais, que possui uma capacidade especial.  Embora, hoje, o mito não possui o apelo que possuía na Antiguidade.
  • 5. A convivência entre mito e filosofia  O pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de conhecimento que se diferencia d mitologia. Se o mito era uma narrativa fictícia, uma história imaginada para explicar o mundo, a filosofia pretendia ser um pensamento não fantasioso, baseado no raciocínio, no exame consciente das coisas, buscando uma explicação racional e não sobrenatural.
  • 6. FILOSOFIA E RELIGIÃO  Religião é um conjunto de ideias ou crenças expressas em um texto ou um livro sagrado, compreendidas como uma revelação de Deus aos seres humanos.  São dogmáticas, se fundamentam em dogmas, que são verdades absolutas que não podem ser questionadas.  A existência de ritos que orientam a relação dos seres humanos com a divindade.  As religiões se tornam instituições, ou seja, organizações que controlam o funcionamento do grupo religioso.
  • 7. Discussão religiosa na atualidade  Intolerância.  Conflitos religiosos.
  • 8. O pensamento religioso e o filosófico  O pensamento religioso apresenta-se como uma “sabedoria”, um conhecimento pronto e definitivo que algumas pessoas tem e outras não, mas que qualquer um possa aprender, desde que aceite os dogmas.  Esse conhecimento está na fé, uma confiança absoluta no que foi revelado por uma divindade.  Os primeiros filósofos foram justamente aqueles que não aceitaram os dogmas religiosos. Os filósofos procuram construir explicações racionais.
  • 9. A VERDADE E A PARÁBOLA Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome. E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante. — Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola. — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola. — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece. Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada. Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.
  • 10. FILOSOFIA E SENSO COMUM  O senso comum caracteriza-se por ser um conhecimento absorvido sem maiores reflexões, sem aprofundamento.  Todos nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Mas esse tipo de conhecimento não é sistemático, não se baseia em métodos.  O senso comum é um ponto de partida, mas não podemos nos contentar com ele.  A filosofia, parte do conhecimento que as pessoas já têm. Não se pode ignorar esse conhecimento.  Em síntese, não há filosofia sem um ponto de partida no senso comum; mas, ao mesmo tempo, se o conhecimento permanecer no senso comum não haverá filosofia.
  • 11. Referência  GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento: volume único – 1ª ed. – São Paulo: Scipione, 2013 (p. 22-28)