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Universidade Federal do Tocantins
Apresentação: Caosmose: um novo paradigma estético –
Félix Guattari
Mestrandas:
Rosélia Sousa Silva & Priscila Venâncio Costa
Orientador:
Prof.º Dr.º Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira
1.HETEROGÊNESE
1.Da produção da subjetividade
Subjetividade
Tradicionalmente
▪ Sujeito é o centro, formação do sujeito.
▪ A subjetividade é dependente da
produção capitalista
Na visão de Guattari
▪ Descentrar a questão do sujeito e colocar
a questão da subjetividade.
▪ A subjetividade é produzida no registro
do social.
Subjetividade - Sistema tradicional
Infraestrutura
•conjunto das
relações de
produção;
•o modo de produção
da vida material
condiciona o
processo da vida
social, política e
intelectual em
geral.
Superestrutura
•formas de consciência
social em geral, como a
política, a filosofia, a
cultura, as ciências, as
religiões, as artes, etc.
•não é autônoma, não se dá
por si mesma, mas tem
seu fundamento nas forças
produtivas e relações de
produção.
Guattari (1992) entende a subjetividade
como algo produzido por instâncias
individuais, coletivas e institucionais.
SUBJETIVIDADE
PRODUÇÃO
MANEIRA PLURAL
COLETIVA
MULTIPLICIDADE
Subjetividade - Guattari
Subjetividade-Guattari
Os diferentes registros semióticos que
concorrem para o engendramento da
subjetividade não mantêm relações
hierárquicas obrigatórias, fixadas
definitivamente.[...] A subjetividade, de
fato, é plural, polifônica [...]. E ela não
conhece nenhuma instância dominante
de determinação que guie as outras
instâncias segundo uma causalidade
unívoca.p.11
Subjetividade-Guattari
Por que AMPLIAR essa definição de
subjetividade?
“Pelo menos três tipos de problemas nos
incitam a ampliar [...] de modo a
ultrapassar a oposição clássica entre
sujeito individual e sociedade[...]:
1. Irrupção dos valores subjetivos
2. Desenvolvimento maciço de produções maquínicas de
subjetividade
3. Aspectos etológicos e ecológicos”
Subjetividade - Guattari
1) Irrupção dos valores subjetivos
“Os fatores subjetivos sempre ocuparam um
lugar importante ao longo da história. Mas
parece que estão na iminência de
desempenhar um papel preponderante, a
partir do momento em que foram assumidos
pelos mass media de alcance mundial.” p.12
Exemplos:
1. Movimento dos estudantes chineses;
2. Revolução subjetiva do povo iraniano;
3. Guerra do Golfo;
Movimento dos Estudantes Chineses
Revolução do povo iraniano
A guerra do Golfo
Subjetividade- Guattari
1) Irrupção dos valores subjetivos
“[...] pode-se dizer que a história
contemporânea está cada vez mais dominada
pelo aumento de reivindicações de
singularidade subjetiva [...] que, em uma
ambiguidade total, exprimem por um lado uma
reivindicação de tipo liberação nacional, mas
que, por outro lado, se encarnam no que eu
denominaria reterritorializações conservadoras
de subjetividade”p.13
A representação universalista da subjetividade FALIU.
Subjetividade- Guattari
“A sociologia, as ciências econômicas,
políticas e jurídicas parecem, no atual
estado de coisas, insuficientemente armadas
para dar conta de uma tal mistura de apego
arcaizante às tradições culturais. E a
psicanálise tradicional, por sua vez, não está
nem um pouco melhor situada para
enfrentar esses problemas, devido à sua
maneira de reduzir os fatos sociais a
mecanismos psicológicos. P. 13-14
“Parece indicado forjar uma concepção
mais transversalista da subjetividade,
que permita responder ao mesmo tempo
a suas amarrações territorializadas
idiossincráticas (Territórios existenciais)
e a suas aberturas para sistema de valor
(Universos incorporais) com implicações
sociais e culturais.p.11
Subjetividade- Guattari
Subjetividade- Guattari
2) Produções Maquínicas de Subjetividade
“Do mesmo modo que as máquinas
sociais que podem ser classificadas na
rubrica geral de Equipamentos Coletivos,
as máquinas tecnológicas de informação
e de comunicação operam no núcleo da
subjetividade humana, não apenas no
seio das suas memórias, da sua
inteligência, mas também da sua
sensibilidade, dos seus afetos, dos seus
fantasmas inconscientes.”p.14
“As transformações tecnológicas nos
obrigam a considerar simultaneamente uma
tendência à homogeneização universalizante
e reducionista da subjetividade e uma
tendência heterogenética, quer dizer, um
reforço da heterogeneidade e da
singularização de seus componentes. É
assim que o ‘trabalho com o computador’
conduz à produção de imagens abrindo para
Universos plásticos insuspeitados[...] ”p.15
Subjetividade- Guattari
2) Produções Maquínicas de Subjetividade
[...] é preciso evitar qualquer ilusão
progressista ou qualquer visão
sistematicamente pessimista. A produção
maquínica de subjetividade pode trabalhar
tanto para o melhor como para o pior.[...] tal
evolução maquínica não pode ser julgada
nem positiva, nem negativamente; tudo
depende de como for sua articulação com os
agenciamentos coletivos de enunciação. p.15
Subjetividade- Guattari
2) Produções Maquínicas de Subjetividade
3.1 Aspectos etológicos (relacionado ao
comportamento dos seres).
Guattari [..] renuncia, assim, o caráter
superestimado da psicogênese dos complexos
freudianos e que foram apresentados como
‘universais’ estruturais da subjetividade. Por
outro lado, valoriza o caráter trans-subjetivo,
desde o início, das experiências precoces da
criança, que não dissocia o sentimento de si di
sentimento do outro.p.16
Subjetividade- Guattari
3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às
relações entre os seres)
O importa aqui não é unicamente o confronto
com uma nova matéria de expressão, é a
constituição de complexos de subjetivação:
indivíduo grupo-máquina-trocas múltiplas,
que oferecem à pessoa possibilidades
diversificadas de recompor uma corporeidade
existencial, de sair de seus impasses e, de
alguma forma, de se re-singularizar. “p.17
Subjetividade- Guattari
3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às
relações entre os seres)
•“Criam-se novas modalidades de subjetivação
do mesmo modo que um artista plástico cria
novas formas a partir da palheta de que
dispõe.”p.17
•“[...] a apreensão de todas as ocasiões das
“singularidades” dos acontecimentos, enfim,
tudo aquilo que pode contribuir para a criação
de uma relação autêntica com o outro.”p.17
Subjetividade- Guattari
3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às
relações entre os seres)
[...] Em outros termos, não se está mais de
uma subjetividade dada como um em si,
mas face a processos de automização, de
autopoiese[...]”.p.17-18
Subjetividade- Guattari
3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
“Quer nos voltemos para o lado da história
contemporânea, para o lado das produções
semióticas maquínicas ou para o lado da
etologia da infância, da ecologia social e da
ecologia mental, encontraremos o mesmo
questionamentos de individuação
subjetiva que subsiste certamente mas
que é trabalhadas por Agenciamento
coletivos de enunciação.” p.19
Subjetividade- Guattari
“No ponto em que nos encontramos, a
definição provisória mais englobante que
eu proporia da subjetividade é: ‘o conjunto
das condições que torna possível que
instâncias individuais e/ou coletivas
estejam em posição de emergir como
território existencial auto-referencial, em
adjacência ou em relação de delimitalção
com uma alteridade ela mesma
subjetiva’.”p.19
•
Subjetividade- Guattari
“Assim, em certos contextos sociais e
semiológicos, a subjetividade se individua:
uma pessoa, tida como responsável por si
mesma, se posiciona em meio a relações de
alteridade regidas por usos familiares,
costumes locais, leis jurídicas... Em outras
condições, a subjetividade se faz coletiva, o
que não significa que ela se torne por isso
exclusivamente social.”p.19
Subjetividade- Guattari
“Com efeito, o termo ‘coletivo’ deve ser
entendido aqui no sentido de uma
multiplicidade que se desenvolve para
além do indivíduo, junto a um socius,
assim como aquém da pessoa, junto a
intensidades pré-verbais, derivando de
uma lógica dos afetos mais do que de uma
lógica de conjunto bem circunscritos.”p.19
Subjetividade- Guattari
“As condições de produção evocadas nesse
esboço de redefinição implicam, então,
conjuntamente, instâncias humanas inter-
subjetivas manifestadas pela linguagem e
instâncias sugestivas ou identificatórias
concernentes à etologia, interações
institucionais de diferentes naturezas,
dispositivos maquínicos, [...] Universos de
referências incorporais [...]Essa parte não-
humana pré-social da subjetividade é essencial
já que é a partir dela que se pode desenvolver
uma heterogênese” p.20
Subjetividade- Guattari
“A subjetividade não é fabricada apenas
através das fases psicogenéticas da
psicanálise ou dos “matemas do
Inconscientes”, mas também nas grandes
máquinas sociais, mas-mediáticas,
linguísticas, que não podem ser
qualificadas de humanas.”p.20
Subjetividade- Guattari
“ O inconsciente se tornou uma
instituição, um “equipamento coletivo”
compreendido em um sentido mais amplo.
Encontramo-nos trajados de um
insconsciente quando sonhamos, quando
deliramos, quando fazemos um ato falho,
um lapso.”p.21
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“De uma maneira mais geral, dever-se-á
admitir que cada indivíduo, cada grupo
social veicula seu próprio sistema de
modelização de subjetividade, quer dizer,
uma certa cartografia feita de demarcações
cognitivas, mas também míticas, rituais,
sintomatológicas, a partir da qual ele se
posiciona em relação aos seus afetos, suas
angústias e tenta gerir suas inibições e suas
pulsões.”p.21
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“Será que os conceitos de
inconsciente, que nos são propostos no
“mercado” da psicanálise, convém às
condições atuais de produção de
subjetividade?”p.22
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“As convulsões contemporâneas exigem,
sem dúvida, uma modelização mais
voltada para o futuro da emergência de
novas prática sociais e estéticas em todos
os domínios. A desvalorização do sentido
da vida provoca o esfacelamento da
imagem do eu: sua representações
tornam-se confusas, contraditórias.”p.22
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“Face a essas convulsões, a melhor
atitude consiste em visar ao trabalho de
cartografia e de modelização psicológica
em uma relação dialética com os
interessados, os indivíduos e os grupos
concernidos, quer dizer, indo no sentido
de uma cogestão da produção de
subjetividade, renunciando às atitudes da
autoridade[...]”p.22
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“Há muito tempo [...] optei por um inconsciente
que superpõe múltiplos estratos de
subjetivações, estratos heterogêneos, de
extensão e de consistência maiores ou menores.
Inconsciente, então, mais ‘esquizo’, liberado dos
grilhões familialistas, mais voltado para práxis
atuais do que para fixações e regressões em
relação ao passado. Inconsciente de Fluxo e de
máquinas abstratas, mais do que inconsciente
de estrutura e de linguagem.” P.23
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“Estamos diante de uma escolha ética
crucial: ou se objetiva, se reifica, se
“cientificiza” a subjetividade ou, ao
contrário, tenta-se apreendê-la em sua
dimensão de criatividade
processual.”p24
Subjetividade- Guattari
(O inconsciente)
“Pode ser necessário[...] Agarrar as
oportunidades, aquiescer, correr risco de se
enganar, de tentar a sorte, de dizer “sim”.
Fazer funcionar o acontecimento como
portador eventual de uma nova constelação de
Universos de referência: é o que viso quando
falo de uma intervenção pragmática voltada
para a construção da subjetividade, para a
produção de campos de virtualidades e não
apenas polarizada por uma hermenêutica
simbólica dirigida para a infância.
Subjetividade- Guattari
“A única finalidade aceitável das
atividades humanas é a produção de
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modo contínuo sua relação com o
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Subjetividade- Guattari

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A subjetividade heterogênea segundo Guattari

  • 1.
  • 2. Universidade Federal do Tocantins Apresentação: Caosmose: um novo paradigma estético – Félix Guattari Mestrandas: Rosélia Sousa Silva & Priscila Venâncio Costa Orientador: Prof.º Dr.º Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira
  • 4. Subjetividade Tradicionalmente ▪ Sujeito é o centro, formação do sujeito. ▪ A subjetividade é dependente da produção capitalista Na visão de Guattari ▪ Descentrar a questão do sujeito e colocar a questão da subjetividade. ▪ A subjetividade é produzida no registro do social.
  • 5. Subjetividade - Sistema tradicional Infraestrutura •conjunto das relações de produção; •o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e intelectual em geral. Superestrutura •formas de consciência social em geral, como a política, a filosofia, a cultura, as ciências, as religiões, as artes, etc. •não é autônoma, não se dá por si mesma, mas tem seu fundamento nas forças produtivas e relações de produção.
  • 6. Guattari (1992) entende a subjetividade como algo produzido por instâncias individuais, coletivas e institucionais. SUBJETIVIDADE PRODUÇÃO MANEIRA PLURAL COLETIVA MULTIPLICIDADE Subjetividade - Guattari
  • 7. Subjetividade-Guattari Os diferentes registros semióticos que concorrem para o engendramento da subjetividade não mantêm relações hierárquicas obrigatórias, fixadas definitivamente.[...] A subjetividade, de fato, é plural, polifônica [...]. E ela não conhece nenhuma instância dominante de determinação que guie as outras instâncias segundo uma causalidade unívoca.p.11
  • 8. Subjetividade-Guattari Por que AMPLIAR essa definição de subjetividade? “Pelo menos três tipos de problemas nos incitam a ampliar [...] de modo a ultrapassar a oposição clássica entre sujeito individual e sociedade[...]: 1. Irrupção dos valores subjetivos 2. Desenvolvimento maciço de produções maquínicas de subjetividade 3. Aspectos etológicos e ecológicos”
  • 9. Subjetividade - Guattari 1) Irrupção dos valores subjetivos “Os fatores subjetivos sempre ocuparam um lugar importante ao longo da história. Mas parece que estão na iminência de desempenhar um papel preponderante, a partir do momento em que foram assumidos pelos mass media de alcance mundial.” p.12 Exemplos: 1. Movimento dos estudantes chineses; 2. Revolução subjetiva do povo iraniano; 3. Guerra do Golfo;
  • 12. A guerra do Golfo
  • 13. Subjetividade- Guattari 1) Irrupção dos valores subjetivos “[...] pode-se dizer que a história contemporânea está cada vez mais dominada pelo aumento de reivindicações de singularidade subjetiva [...] que, em uma ambiguidade total, exprimem por um lado uma reivindicação de tipo liberação nacional, mas que, por outro lado, se encarnam no que eu denominaria reterritorializações conservadoras de subjetividade”p.13 A representação universalista da subjetividade FALIU.
  • 14. Subjetividade- Guattari “A sociologia, as ciências econômicas, políticas e jurídicas parecem, no atual estado de coisas, insuficientemente armadas para dar conta de uma tal mistura de apego arcaizante às tradições culturais. E a psicanálise tradicional, por sua vez, não está nem um pouco melhor situada para enfrentar esses problemas, devido à sua maneira de reduzir os fatos sociais a mecanismos psicológicos. P. 13-14
  • 15. “Parece indicado forjar uma concepção mais transversalista da subjetividade, que permita responder ao mesmo tempo a suas amarrações territorializadas idiossincráticas (Territórios existenciais) e a suas aberturas para sistema de valor (Universos incorporais) com implicações sociais e culturais.p.11 Subjetividade- Guattari
  • 16. Subjetividade- Guattari 2) Produções Maquínicas de Subjetividade “Do mesmo modo que as máquinas sociais que podem ser classificadas na rubrica geral de Equipamentos Coletivos, as máquinas tecnológicas de informação e de comunicação operam no núcleo da subjetividade humana, não apenas no seio das suas memórias, da sua inteligência, mas também da sua sensibilidade, dos seus afetos, dos seus fantasmas inconscientes.”p.14
  • 17. “As transformações tecnológicas nos obrigam a considerar simultaneamente uma tendência à homogeneização universalizante e reducionista da subjetividade e uma tendência heterogenética, quer dizer, um reforço da heterogeneidade e da singularização de seus componentes. É assim que o ‘trabalho com o computador’ conduz à produção de imagens abrindo para Universos plásticos insuspeitados[...] ”p.15 Subjetividade- Guattari 2) Produções Maquínicas de Subjetividade
  • 18. [...] é preciso evitar qualquer ilusão progressista ou qualquer visão sistematicamente pessimista. A produção maquínica de subjetividade pode trabalhar tanto para o melhor como para o pior.[...] tal evolução maquínica não pode ser julgada nem positiva, nem negativamente; tudo depende de como for sua articulação com os agenciamentos coletivos de enunciação. p.15 Subjetividade- Guattari 2) Produções Maquínicas de Subjetividade
  • 19. 3.1 Aspectos etológicos (relacionado ao comportamento dos seres). Guattari [..] renuncia, assim, o caráter superestimado da psicogênese dos complexos freudianos e que foram apresentados como ‘universais’ estruturais da subjetividade. Por outro lado, valoriza o caráter trans-subjetivo, desde o início, das experiências precoces da criança, que não dissocia o sentimento de si di sentimento do outro.p.16 Subjetividade- Guattari 3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
  • 20. 3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às relações entre os seres) O importa aqui não é unicamente o confronto com uma nova matéria de expressão, é a constituição de complexos de subjetivação: indivíduo grupo-máquina-trocas múltiplas, que oferecem à pessoa possibilidades diversificadas de recompor uma corporeidade existencial, de sair de seus impasses e, de alguma forma, de se re-singularizar. “p.17 Subjetividade- Guattari 3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
  • 21. 3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às relações entre os seres) •“Criam-se novas modalidades de subjetivação do mesmo modo que um artista plástico cria novas formas a partir da palheta de que dispõe.”p.17 •“[...] a apreensão de todas as ocasiões das “singularidades” dos acontecimentos, enfim, tudo aquilo que pode contribuir para a criação de uma relação autêntica com o outro.”p.17 Subjetividade- Guattari 3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
  • 22. 3.2 Aspecto Ecológico (relacionado às relações entre os seres) [...] Em outros termos, não se está mais de uma subjetividade dada como um em si, mas face a processos de automização, de autopoiese[...]”.p.17-18 Subjetividade- Guattari 3) Aspectos Etológicos e Ecológicos
  • 23. “Quer nos voltemos para o lado da história contemporânea, para o lado das produções semióticas maquínicas ou para o lado da etologia da infância, da ecologia social e da ecologia mental, encontraremos o mesmo questionamentos de individuação subjetiva que subsiste certamente mas que é trabalhadas por Agenciamento coletivos de enunciação.” p.19 Subjetividade- Guattari
  • 24. “No ponto em que nos encontramos, a definição provisória mais englobante que eu proporia da subjetividade é: ‘o conjunto das condições que torna possível que instâncias individuais e/ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial auto-referencial, em adjacência ou em relação de delimitalção com uma alteridade ela mesma subjetiva’.”p.19 • Subjetividade- Guattari
  • 25. “Assim, em certos contextos sociais e semiológicos, a subjetividade se individua: uma pessoa, tida como responsável por si mesma, se posiciona em meio a relações de alteridade regidas por usos familiares, costumes locais, leis jurídicas... Em outras condições, a subjetividade se faz coletiva, o que não significa que ela se torne por isso exclusivamente social.”p.19 Subjetividade- Guattari
  • 26. “Com efeito, o termo ‘coletivo’ deve ser entendido aqui no sentido de uma multiplicidade que se desenvolve para além do indivíduo, junto a um socius, assim como aquém da pessoa, junto a intensidades pré-verbais, derivando de uma lógica dos afetos mais do que de uma lógica de conjunto bem circunscritos.”p.19 Subjetividade- Guattari
  • 27. “As condições de produção evocadas nesse esboço de redefinição implicam, então, conjuntamente, instâncias humanas inter- subjetivas manifestadas pela linguagem e instâncias sugestivas ou identificatórias concernentes à etologia, interações institucionais de diferentes naturezas, dispositivos maquínicos, [...] Universos de referências incorporais [...]Essa parte não- humana pré-social da subjetividade é essencial já que é a partir dela que se pode desenvolver uma heterogênese” p.20 Subjetividade- Guattari
  • 28. “A subjetividade não é fabricada apenas através das fases psicogenéticas da psicanálise ou dos “matemas do Inconscientes”, mas também nas grandes máquinas sociais, mas-mediáticas, linguísticas, que não podem ser qualificadas de humanas.”p.20 Subjetividade- Guattari
  • 29. “ O inconsciente se tornou uma instituição, um “equipamento coletivo” compreendido em um sentido mais amplo. Encontramo-nos trajados de um insconsciente quando sonhamos, quando deliramos, quando fazemos um ato falho, um lapso.”p.21 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 30. “De uma maneira mais geral, dever-se-á admitir que cada indivíduo, cada grupo social veicula seu próprio sistema de modelização de subjetividade, quer dizer, uma certa cartografia feita de demarcações cognitivas, mas também míticas, rituais, sintomatológicas, a partir da qual ele se posiciona em relação aos seus afetos, suas angústias e tenta gerir suas inibições e suas pulsões.”p.21 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 31. “Será que os conceitos de inconsciente, que nos são propostos no “mercado” da psicanálise, convém às condições atuais de produção de subjetividade?”p.22 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 32. “As convulsões contemporâneas exigem, sem dúvida, uma modelização mais voltada para o futuro da emergência de novas prática sociais e estéticas em todos os domínios. A desvalorização do sentido da vida provoca o esfacelamento da imagem do eu: sua representações tornam-se confusas, contraditórias.”p.22 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 33. “Face a essas convulsões, a melhor atitude consiste em visar ao trabalho de cartografia e de modelização psicológica em uma relação dialética com os interessados, os indivíduos e os grupos concernidos, quer dizer, indo no sentido de uma cogestão da produção de subjetividade, renunciando às atitudes da autoridade[...]”p.22 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 34. “Há muito tempo [...] optei por um inconsciente que superpõe múltiplos estratos de subjetivações, estratos heterogêneos, de extensão e de consistência maiores ou menores. Inconsciente, então, mais ‘esquizo’, liberado dos grilhões familialistas, mais voltado para práxis atuais do que para fixações e regressões em relação ao passado. Inconsciente de Fluxo e de máquinas abstratas, mais do que inconsciente de estrutura e de linguagem.” P.23 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 35. “Estamos diante de uma escolha ética crucial: ou se objetiva, se reifica, se “cientificiza” a subjetividade ou, ao contrário, tenta-se apreendê-la em sua dimensão de criatividade processual.”p24 Subjetividade- Guattari (O inconsciente)
  • 36. “Pode ser necessário[...] Agarrar as oportunidades, aquiescer, correr risco de se enganar, de tentar a sorte, de dizer “sim”. Fazer funcionar o acontecimento como portador eventual de uma nova constelação de Universos de referência: é o que viso quando falo de uma intervenção pragmática voltada para a construção da subjetividade, para a produção de campos de virtualidades e não apenas polarizada por uma hermenêutica simbólica dirigida para a infância. Subjetividade- Guattari
  • 37. “A única finalidade aceitável das atividades humanas é a produção de uma subjetividade que enriqueça de modo contínuo sua relação com o mundo.”p.32 Subjetividade- Guattari