SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
LINGUAGEM DO CORPO
PROF. ME. RAFAEL CORREIA LIMA
rafaclimarte@gmail.com
Teatro - Luz
Nos reflexos coloridos temos a vida (Fausto – Goethe)
O teatro, como expressão artística, foi criado pelos gregos na Antiguidade,
sendo diferenciado, basicamente, entre tragédia e comédia. É, de modo
geral, a arte que exige o homem de forma completa: seu corpo, sua fala e
seus gestos, manifestando a necessidade de expressão e comunicação.
Entre tantos elementos utilizados na linguagem teatral, a luz contribui para a
magia do espetáculo. Antes da energia elétrica, os palcos eram iluminados
por velas e tochas. Com o uso da luz elétrica, muitos equipamentos foram
desenvolvidos para satisfazer as mais diferentes criações dos artistas
vinculados ao teatro, quer seja o autor, o diretor, o cenógrafo ou o próprio
iluminador. Uma cena dramática com a iluminação errada pode destruir toda
a beleza pretendida.
Dança – o movimento
• A dança é uma atividade humana
completa, onde o homem une corpo,
espaço e coração. Dançar é viver
relacionando o homem com a sociedade,
com a natureza, com o passado, futuro e
presente. Toda dança é uma sucessão de
movimentos... Leves ou bruscos, lentos ou
rápidos, sinuoso ou quebrados. A dança
traça no espaço uma linha viva e
sonhadora... De desejos, alegrias, pesares,
gratidão, respeito.
“Dançar é tão
importante quando
falar... O lugar da
dança é nas ruas, nas
casas, na vida”
(Maurice Béjart).
O corpo
“... TUDO QUE CALA FALA MAIS ALTO AO CORAÇÃO...” (Lulu Santos e Nelson Motta)
O corpo humano é um grande instrumento que pode expressar com racionalidade ou emoção
desejos e propósitos.
UM CORPO ESTÁTICO PODE TRANSMITIR ALGUMA INTENÇÃO?
É preciso observar que um corpo, quando se apresenta num espaço, estabelece a capacidade não
apenas de posição mas também de situação.
Um grande recurso do nosso instrumento corpo é a comunicação. Para tanto, é preciso conhece-lo e
explorá-lo, descobrindo e mostrando, para então criar expressões, com ou sem movimentos que
apelem à verdadeira intenção.
Nem sempre só os olhos choram... Nem sempre só a boca sorri. Mãos e braços, pés e pernas,
tronco e cabeça também se expressam.
Movimento
O movimento é estabelecido quando um corpo se relaciona no
espaço e no tempo, podendo ser a atração visual mais intensa, o
que chama mais nossa atenção.
A sequência, a direção e a velocidade dos movimentos
interagindo com diferentes formas de ação (sensual, voraz,
destacada, delicada, bruta...) podem determinar um objetivo
a ser atingido ao se fazer um movimento.
O estender de um braço no ar pode expressar o
desejo de alguma coisa que não se pode
apanhar com as mãos.
O movimento permeia a fala, o toque, a dança, a
representação teatral, a música, a pintura etc. Em cada um
destes casos, ele tem sua particular significação que varia em
suas mutantes expressões.
Automóvel correndo –
Giacomo Balla (Itália,
1871-1958), têmpera,
aquarela, tinta sobre
tela, 70cm x 100cm -
Stedelijk
Entenda o corpo
(Lenira Rengel)
• Historicamente, o corpo (e este
é o corpo que se manifesta!
Que se comunica com e no
mundo! O corpo que dança!)
sempre foi muito escondido e
reprimido (como sabemos
disto!). Não nos deixemos mais
ser contaminados por esta ideia
de corpo ser “coisa” e mente,
algo “superior”. Corpo tem
vários aspectos, mas tudo
(emoção, reflexão, pensamento,
percepção, etc., etc., etc.) é
corpo.
Rudolf Laban
(Lenira Rengel)
• Laban classificou os elementos e/ou fatores do
movimento como fluência, espaço, peso e
tempo. Tais fatores compõem qualquer
movimento, em maior ou menor grau de
manifestação. Todo ser humano tem uma forma
de lidar com o espaço, um ritmo ao falar ou ao
se mexer (tempo), uma intensidade ao pegar
nas coisas ou nas pessoas (peso) e um “jeito” de
expressar esses espaço, peso e tempo que é o
fator fluência. Podemos usar palavras diferentes
para expressar conceitos similares aos de
Laban: por exemplo, para a palavra peso, é
comum ouvir intensidade, força, energia,
tensão. Todas fazem parte de peso, não é
mesmo?
Como aplicar o instrumental de Laban?
Atividade 1 –
Olhos nos olhos.
Atividade 2 –
Fazer o que seu
mestre mandar.
Atividade 3 – A
dança feita por
partes do corpo.
Referências
Bibliográficas
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento.
São Paulo: Summus, 1978.
LABAN, Rudolf. Dança educativa
moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
TOZZI, Devanil; COSTA, Marta Marques;
HONÓRIO, Thiago (Orgs.). Educação
com arte: idéias 31. FDE. São Paulo,
2004.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Origem Da DançA
A Origem Da DançAA Origem Da DançA
A Origem Da DançA
martinsramon
 
Dancas Folclóricas
Dancas FolclóricasDancas Folclóricas
Dancas Folclóricas
silsiane
 
As linguagens da arte
As linguagens da arteAs linguagens da arte
As linguagens da arte
dpport
 

Mais procurados (20)

História da dança
História da dançaHistória da dança
História da dança
 
A Origem Da DançA
A Origem Da DançAA Origem Da DançA
A Origem Da DançA
 
Arte na escola
Arte na escolaArte na escola
Arte na escola
 
O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
 
Aula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arteAula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arte
 
Dança
DançaDança
Dança
 
A origem do teatro
A origem do teatroA origem do teatro
A origem do teatro
 
Arte contemporânea
Arte contemporâneaArte contemporânea
Arte contemporânea
 
Aula de arte urbana
Aula de arte urbanaAula de arte urbana
Aula de arte urbana
 
A Origem Do Teatro
A Origem Do TeatroA Origem Do Teatro
A Origem Do Teatro
 
Aula 2 arte - 2º ano
Aula 2   arte - 2º anoAula 2   arte - 2º ano
Aula 2 arte - 2º ano
 
Artes Visuais
Artes VisuaisArtes Visuais
Artes Visuais
 
História do circo
História do circoHistória do circo
História do circo
 
Dancas Folclóricas
Dancas FolclóricasDancas Folclóricas
Dancas Folclóricas
 
Dança
DançaDança
Dança
 
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃODANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
DANÇA CLÁSSICA E DANÇA DE SALÃO
 
História do Teatro
História do TeatroHistória do Teatro
História do Teatro
 
Linguagem teatral
Linguagem teatralLinguagem teatral
Linguagem teatral
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
As linguagens da arte
As linguagens da arteAs linguagens da arte
As linguagens da arte
 

Semelhante a Linguagem do Corpo

Corporeidade aula 1
Corporeidade   aula 1 Corporeidade   aula 1
Corporeidade aula 1
laiscarlini
 
Manhã apresentação e clippling
Manhã   apresentação e clipplingManhã   apresentação e clippling
Manhã apresentação e clippling
ricoxxete
 
Elementos formais da linguagem teatral
Elementos formais da linguagem teatralElementos formais da linguagem teatral
Elementos formais da linguagem teatral
Jailson Carvalho
 
Arte e cultura
Arte e culturaArte e cultura
Arte e cultura
artbio
 
Arte literária 2012 nota de aula 1 mast
Arte literária 2012 nota de aula 1 mastArte literária 2012 nota de aula 1 mast
Arte literária 2012 nota de aula 1 mast
Péricles Penuel
 
Dança e movimento Dr2 Marco Araújo
Dança e movimento Dr2 Marco AraújoDança e movimento Dr2 Marco Araújo
Dança e movimento Dr2 Marco Araújo
mega
 

Semelhante a Linguagem do Corpo (20)

Prova de arte 3b 7 ano pronta
Prova de arte 3b 7 ano prontaProva de arte 3b 7 ano pronta
Prova de arte 3b 7 ano pronta
 
A criança e a dança na educaçao infantil
A criança e a dança na educaçao infantilA criança e a dança na educaçao infantil
A criança e a dança na educaçao infantil
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
Linguagem e pensamento.pptx
Linguagem e pensamento.pptxLinguagem e pensamento.pptx
Linguagem e pensamento.pptx
 
Corporeidade aula 1
Corporeidade   aula 1 Corporeidade   aula 1
Corporeidade aula 1
 
Manhã apresentação e clippling
Manhã   apresentação e clipplingManhã   apresentação e clippling
Manhã apresentação e clippling
 
Luciana ribeiro
Luciana ribeiroLuciana ribeiro
Luciana ribeiro
 
Trabalho de sociologia1) 17t 1
Trabalho de sociologia1) 17t 1Trabalho de sociologia1) 17t 1
Trabalho de sociologia1) 17t 1
 
Ante_projeto_de_pesquisa_sobre_Fragmentos_de_Sonhos.pdf
Ante_projeto_de_pesquisa_sobre_Fragmentos_de_Sonhos.pdfAnte_projeto_de_pesquisa_sobre_Fragmentos_de_Sonhos.pdf
Ante_projeto_de_pesquisa_sobre_Fragmentos_de_Sonhos.pdf
 
Oficina jogos teatrais
Oficina jogos teatraisOficina jogos teatrais
Oficina jogos teatrais
 
CI 01 Moda e Linguagem
CI 01 Moda e LinguagemCI 01 Moda e Linguagem
CI 01 Moda e Linguagem
 
introdução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literaturaintrodução aos estudos da Literatura
introdução aos estudos da Literatura
 
A Dança como elemento de cultura e prática ritual
A Dança como elemento de cultura e prática ritualA Dança como elemento de cultura e prática ritual
A Dança como elemento de cultura e prática ritual
 
Arte Educao
Arte EducaoArte Educao
Arte Educao
 
Elementos formais da linguagem teatral
Elementos formais da linguagem teatralElementos formais da linguagem teatral
Elementos formais da linguagem teatral
 
Arterapia
ArterapiaArterapia
Arterapia
 
Arte e cultura
Arte e culturaArte e cultura
Arte e cultura
 
Arte literária 2012 nota de aula 1 mast
Arte literária 2012 nota de aula 1 mastArte literária 2012 nota de aula 1 mast
Arte literária 2012 nota de aula 1 mast
 
Dança e movimento Dr2 Marco Araújo
Dança e movimento Dr2 Marco AraújoDança e movimento Dr2 Marco Araújo
Dança e movimento Dr2 Marco Araújo
 
Ida mara freire_22
Ida mara freire_22Ida mara freire_22
Ida mara freire_22
 

Mais de Governo do Estado de São Paulo

Mais de Governo do Estado de São Paulo (20)

pedagogia de projetos
pedagogia de projetospedagogia de projetos
pedagogia de projetos
 
escola leitora
escola leitoraescola leitora
escola leitora
 
dislexia
dislexiadislexia
dislexia
 
dificuldades de aprendizagem escolar
dificuldades de aprendizagem escolardificuldades de aprendizagem escolar
dificuldades de aprendizagem escolar
 
Literatura brasileira
Literatura brasileiraLiteratura brasileira
Literatura brasileira
 
1 de dezembro Dia mundial da luta contra a AIDS
1 de dezembro Dia mundial da luta contra a AIDS1 de dezembro Dia mundial da luta contra a AIDS
1 de dezembro Dia mundial da luta contra a AIDS
 
A relação íntima entre opressores e oprimidos
A relação íntima entre opressores e oprimidosA relação íntima entre opressores e oprimidos
A relação íntima entre opressores e oprimidos
 
Proyecto portuñol en una escuela brasilera de educación infantil
Proyecto portuñol en una escuela brasilera de educación infantilProyecto portuñol en una escuela brasilera de educación infantil
Proyecto portuñol en una escuela brasilera de educación infantil
 
Linguagem do Corpo e Linguagem Pictórica
Linguagem do Corpo e Linguagem PictóricaLinguagem do Corpo e Linguagem Pictórica
Linguagem do Corpo e Linguagem Pictórica
 
Linguagem Pictórica: estéticas
Linguagem Pictórica: estéticasLinguagem Pictórica: estéticas
Linguagem Pictórica: estéticas
 
linguagem pictórica: elementos visuais
linguagem pictórica: elementos visuaislinguagem pictórica: elementos visuais
linguagem pictórica: elementos visuais
 
Escritos de educação por Pierre Bourdieu
Escritos de educação por Pierre BourdieuEscritos de educação por Pierre Bourdieu
Escritos de educação por Pierre Bourdieu
 
Pedagogia hospitalar formação e trabalho docente
Pedagogia hospitalar formação e trabalho docentePedagogia hospitalar formação e trabalho docente
Pedagogia hospitalar formação e trabalho docente
 
O perfil da educação de jovens e adultos na cidade de Ferraz de Vasconcelos
O perfil da educação de jovens e adultos na cidade de Ferraz de VasconcelosO perfil da educação de jovens e adultos na cidade de Ferraz de Vasconcelos
O perfil da educação de jovens e adultos na cidade de Ferraz de Vasconcelos
 
El perfil de la educación de jóvenes y adultos en la ciudad de Ferraz de Vasc...
El perfil de la educación de jóvenes y adultos en la ciudad de Ferraz de Vasc...El perfil de la educación de jóvenes y adultos en la ciudad de Ferraz de Vasc...
El perfil de la educación de jóvenes y adultos en la ciudad de Ferraz de Vasc...
 
O perfil dos alunos do ensino médio frente à sexualidade
O perfil dos alunos do ensino médio frente à sexualidadeO perfil dos alunos do ensino médio frente à sexualidade
O perfil dos alunos do ensino médio frente à sexualidade
 
Posse do grêmio estudantil 2017
Posse do grêmio estudantil 2017Posse do grêmio estudantil 2017
Posse do grêmio estudantil 2017
 
orientações tcc facab 18 03 2017
orientações tcc facab 18 03 2017orientações tcc facab 18 03 2017
orientações tcc facab 18 03 2017
 
O que se fala, (não) se escreve
O que se fala, (não) se escreveO que se fala, (não) se escreve
O que se fala, (não) se escreve
 
Citações na Pesquisa Científica
Citações na Pesquisa CientíficaCitações na Pesquisa Científica
Citações na Pesquisa Científica
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 

Linguagem do Corpo

  • 1. LINGUAGEM DO CORPO PROF. ME. RAFAEL CORREIA LIMA rafaclimarte@gmail.com
  • 2. Teatro - Luz Nos reflexos coloridos temos a vida (Fausto – Goethe) O teatro, como expressão artística, foi criado pelos gregos na Antiguidade, sendo diferenciado, basicamente, entre tragédia e comédia. É, de modo geral, a arte que exige o homem de forma completa: seu corpo, sua fala e seus gestos, manifestando a necessidade de expressão e comunicação. Entre tantos elementos utilizados na linguagem teatral, a luz contribui para a magia do espetáculo. Antes da energia elétrica, os palcos eram iluminados por velas e tochas. Com o uso da luz elétrica, muitos equipamentos foram desenvolvidos para satisfazer as mais diferentes criações dos artistas vinculados ao teatro, quer seja o autor, o diretor, o cenógrafo ou o próprio iluminador. Uma cena dramática com a iluminação errada pode destruir toda a beleza pretendida.
  • 3. Dança – o movimento • A dança é uma atividade humana completa, onde o homem une corpo, espaço e coração. Dançar é viver relacionando o homem com a sociedade, com a natureza, com o passado, futuro e presente. Toda dança é uma sucessão de movimentos... Leves ou bruscos, lentos ou rápidos, sinuoso ou quebrados. A dança traça no espaço uma linha viva e sonhadora... De desejos, alegrias, pesares, gratidão, respeito.
  • 4. “Dançar é tão importante quando falar... O lugar da dança é nas ruas, nas casas, na vida” (Maurice Béjart).
  • 5. O corpo “... TUDO QUE CALA FALA MAIS ALTO AO CORAÇÃO...” (Lulu Santos e Nelson Motta) O corpo humano é um grande instrumento que pode expressar com racionalidade ou emoção desejos e propósitos. UM CORPO ESTÁTICO PODE TRANSMITIR ALGUMA INTENÇÃO? É preciso observar que um corpo, quando se apresenta num espaço, estabelece a capacidade não apenas de posição mas também de situação. Um grande recurso do nosso instrumento corpo é a comunicação. Para tanto, é preciso conhece-lo e explorá-lo, descobrindo e mostrando, para então criar expressões, com ou sem movimentos que apelem à verdadeira intenção.
  • 6. Nem sempre só os olhos choram... Nem sempre só a boca sorri. Mãos e braços, pés e pernas, tronco e cabeça também se expressam.
  • 7. Movimento O movimento é estabelecido quando um corpo se relaciona no espaço e no tempo, podendo ser a atração visual mais intensa, o que chama mais nossa atenção. A sequência, a direção e a velocidade dos movimentos interagindo com diferentes formas de ação (sensual, voraz, destacada, delicada, bruta...) podem determinar um objetivo a ser atingido ao se fazer um movimento. O estender de um braço no ar pode expressar o desejo de alguma coisa que não se pode apanhar com as mãos. O movimento permeia a fala, o toque, a dança, a representação teatral, a música, a pintura etc. Em cada um destes casos, ele tem sua particular significação que varia em suas mutantes expressões.
  • 8. Automóvel correndo – Giacomo Balla (Itália, 1871-1958), têmpera, aquarela, tinta sobre tela, 70cm x 100cm - Stedelijk
  • 9. Entenda o corpo (Lenira Rengel) • Historicamente, o corpo (e este é o corpo que se manifesta! Que se comunica com e no mundo! O corpo que dança!) sempre foi muito escondido e reprimido (como sabemos disto!). Não nos deixemos mais ser contaminados por esta ideia de corpo ser “coisa” e mente, algo “superior”. Corpo tem vários aspectos, mas tudo (emoção, reflexão, pensamento, percepção, etc., etc., etc.) é corpo.
  • 10. Rudolf Laban (Lenira Rengel) • Laban classificou os elementos e/ou fatores do movimento como fluência, espaço, peso e tempo. Tais fatores compõem qualquer movimento, em maior ou menor grau de manifestação. Todo ser humano tem uma forma de lidar com o espaço, um ritmo ao falar ou ao se mexer (tempo), uma intensidade ao pegar nas coisas ou nas pessoas (peso) e um “jeito” de expressar esses espaço, peso e tempo que é o fator fluência. Podemos usar palavras diferentes para expressar conceitos similares aos de Laban: por exemplo, para a palavra peso, é comum ouvir intensidade, força, energia, tensão. Todas fazem parte de peso, não é mesmo?
  • 11. Como aplicar o instrumental de Laban? Atividade 1 – Olhos nos olhos. Atividade 2 – Fazer o que seu mestre mandar. Atividade 3 – A dança feita por partes do corpo.
  • 12. Referências Bibliográficas LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990. TOZZI, Devanil; COSTA, Marta Marques; HONÓRIO, Thiago (Orgs.). Educação com arte: idéias 31. FDE. São Paulo, 2004.