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EVANGELHO DE MATEUS
1. EVANGELHOS SINÓTICOS: MATEUS, MARCOS E LUCAS
Em relação aos Evangelhos Sinóticos ( Mateus, Marcos e Lucas ), 2/3 do conteúdo são comuns
aos três evangelhos e, apenas 1/3 do conteúdo é material próprio de cada um... Assim, Marcos tem de
material próprio, 7%: isto significa que dos 677 versículos do Evangelho de Mc, 68 versículos são material
próprio de Marcos. O Evangelho de Mateus tem de material próprio, 42%: ou seja, dos 1.070 versículos
que compõem o Evangelho de Mateus, 330 versículos não se encontram nos outros dois (Marcos e Lucas).
Já o Evangelho de Lucas tem de material próprio, 59%: o que significa dizer que, dos 1.151 versículos que
contem o Evangelho de Lucas, 612 versículos, são material próprio de Lucas e não estão em Marcos e nem
em Mateus.
Temas que são comuns aos três Evangelhos: Batismo de Jesus, Ministério na Galiléia, Última
viagem para Jerusalém, Ministério da Judéia e longo relato da Paixão, Morte e Ressurreição.
Algumas secções coincidem, por exemplo: Mt 7, 1-4 = Mc 1, 1-14 = Lc 3, 1-4.14.
Discordâncias:
Mateus e Lucas falam sobre a infância de Jesus, enquanto Marcos, não.
Lucas traz as Parábolas da Misericórdia, Mateus e Marcos, não.
Comparando Mateus, Lucas e Marcos vamos perceber que só em Mateus aparece:
• Mt 5, 17- 48: Nova visão que a Comunidade tem da Lei: cumprir a Lei não pela Lei, mas
a partir da misericórdia e da justiça (v 17 – 20).
• Mt 6, 1 - 18: Esmola, oração e solidariedade.
• Mt 7, 15 - 27: A Salvação é fruto da prática: A árvore é boa por que o fruto é bom... É a
prática que define a Comunidade...
• Mt 10, 17- 42: Alerta contra a perseguição.
• Mt 23 – Comunidade de Mateus em conflito com Fariseus e Escribas – esta página é a mais
violenta do Evangelho (v 12 – 36).
Ver Esquema: Sinóticos p. 2e3
2. QUESTÃO HISTÓRICA
Papias, historiador do ano 200 d.C. +, diz: dos Evangelhos que temos, o mais antigo é o de
Marcos, mas, Mateus escreveu antes um Evangelho em Aramaico que se perdeu. Por isso, na ordem dos
Evangelhos, Mateus, vem antes de Marcos.
O Evangelho de Mateus é o mais comentado na história da Igreja. O projeto de Igreja que ele
propõe é tão exigente que qualquer Igreja, por não ser capaz de vivê-lo acaba por ignorar ou espiritualizar
sua proposta. A tradição Católica sacralizou Mateus 16, 18 “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei
minha Igreja” e a partir daí, leu todo o Evangelho no sentido dogmático, autoritário, patriarcal e hierárquico,
fazendo de Pedro o primeiro Papa e institucionalizado em modelo de Igreja piramidal, totalmente diferente
do projeto de Igreja proposto no Evangelho.
O Evangelho de Mateus propõe um modelo utópico de igreja (finalidade de utopia é orientar
nossa prática e pensamento para esse modelo sem se importar com a concretização ou não, mas o importante
é estar a caminho). Sede perfeitos, sede santos.
3. CONTEXTO HISTÓRICO
O contexto histórico do Evangelho Mateus:
No ano 70 d. C. Jerusalém foi arrasada por Roma na guerra judaica e apenas um grupo de judeus se salvou,
e com eles a Torah (Bíblia hebraica ) enquanto que os grupos Saduceus, Sacerdotes, Essênios, Zelotes, etc,
desapareceram. Esse grupo de judeus restantes, rabinos fariseus, reunidos Jamnia se dedicou a comentar a
2
Lei, dando origem Judaismo rabínico que é uma nova religião. Se no Judaísmo, antes da guerra judaica,
existia um pluralismo de tendências e tradições (Fariseus, Saduceus, Essêmios, Zelotes, herodianos e uma
série de movimentos proféticos e messiânicos populares), agora, depois do ano 70, o Judaísmo rabínico
nasce como única interpretação da Lei e única reconstrução autêntica e legítima da tradição de Israel, não
há mais lugar para o movimento de Jesus. Poderíamos dizer que para fazer frente a esta escola, academia
de Jammia, que reconstrói a tradição de Israel como sendo a única verdadeira, nasce o Evangelho de Mateus
que procura reconstruir a tradição de Israel como forma alternativa e diferente da apresentada pelo Judaísmo
Rabínico. Depois do ano 70, essas duas Escolas (duas Igrejas) – Academia de Jammia (Judeus Fariseus) e
a escola dos Rabinos cristãos que produziam o Evangelho de Mateus, entram em confronto na Comunidade
de Mateus. O Evangelho de Mateus, deu identidade ao grupo cristão – seguidores de Jesus. Mais tarde, os
cristãos entraram em conflito com as Sinagogas – acusados de responsáveis pela destruição de Jerusalém.
Este é o contexto no qual nasce o Evangelho de Mateus.
Nos anos 70, o Templo e o Judaísmo foram destruídos e sobrou apenas um grupo de fariseus que se
retiraram para Jamnia e tentaram reorganizar o Judaísmo a partir da Lei ( TORAH )... Essa proposta entra
na Comunidade de Mateus e gera uma
- crise de identidade: afinal, quem somos nós: Judeus, Fariseus, Galileus ou Helenistas...
- crise de fé: Quem é Jesus ( crise de José )? Será eu Jesus foi uma grande mentira que nos levou a
abandonar nossas tradições e por somos culpados pela destruição de Jerusalém? ( Teologia da Retribuição
)
Esta é a tensão que existe na Comunidade e vai fazer surgir o Evangelho. Para a redação de seu Evangelho,
Mateus juntou, organizou e acrescentou ao texto, diversas fontes sobre Jesus para dar resposta à
Comunidade (escrever o Evangelho) que em meio a essa crise, procura viver sua fé na ressurreição: “Ele
está no meio de nós” que se expressa nos seguintes textos:
* 1, 23 – Emanuel
* 18, 20 – dois ou três reunidos
* 28, 20 – estarei convosco
4. FONTES
Mateus para redigir o seu Evangelho, usou como fontes: o Evangelho da Galiléia (fonte Q
redação dos anos 40 a 60 depois de Cristo); o Evangelho de Marcos, 65 – 70 d. C.; mais algumas tradições
próprias que encontrou em Antioquia, Síria e Galiléia. O autor sintetiza que a fonte Q, Evangelho Marcos,
as tradições de Paulo de Társo, a judeu-cristã de Tiago (irmão do Senhor), de maneiras que o Evangelho de
Mateus se tornou a primeira síntese da tradição judeu-cristã depois da destruição de Jerusalém e do
judaísmo antigo.
Inácio de Antioquia (108 a 117 d. C.), escreveu sete cartas às Comunidades, integrando a síntese
de Mateus e da tradição Joanina para combater as correntes gnósticas de seu época.
O Evangelho de Mateus é reconhecido pelo seu caráter eclesiológico (cf 5 grandes discursos) –
No texto, temos ao mesmo tempo a memória do Jesus histórico e a memória de como esta memória está
sendo vivida pela Comunidade – Igreja. Pedro representa a fidelidade ao Jesus histórico e os doze,
representam o novo povo de Israel, caráter social e não opção de gênero que excluía as mulheres...
5. PRINCIPAIS LINHAS TEOLÓGICAS QUE ATRAVESSAM O EVANGELHO DE MATEUS.
 Mateus mostra que o verdadeiro Israel é o povo cristão (Mt 13, 52) e não os Mestres, Escribas
e Fariseus que dominam e se impõem nas Sinagogas (Mt 23). Os 5 discursos do Evangelho de Mateus
ilustram muito bem a imagem do verdadeiro Israel:
• No Sermão da montanha – Mt 5 a 7 – uma nova interpretação da Lei de Moisés;
• No Sermão missionário - Mt 10 – a missão dirigida primeiro ao Israel antigo (10, 6) deve ser levada
ao mundo inteiro 28,20;
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• No Sermão das Parábolas – Mt 13 – o verdadeiro sentido do Reino esperado – em Jesus é sementinha
que brota da terra;
• No Sermão Comunitário – Mt 18 – Como deve ser a nova Comunidade e a vida do discípulo;
• No Sermão escatológico – Mt 24 – 25 – consumação final para o verdadeiro Israel – vida dedicada
ao amor fraterno. (25, 31-46)
 No 2º Isaias (40 – 55), o povo que retorna do Exílio deve ser luz das nações (Is 49, 6); para
Mateus, início do Sermão da montanha, Jesus diz aos discípulos: “Vos sois luz do mundo (Mt 5, 14) e
devem, no fim, “tornar discípulos meus, todas as nações” (28, 19)
O documento Vat. II denominou o seu texto sobre a Igreja de Lumem Gentium (Luz das
Nações)...
6. CHAVES DE LEITURA DO EVANGELHO DE MATEUS:
 A partir da estrutura;
 A partir das narrações e discursos;
 A partir de alguns temas como: Genealogia (Mateus/Lucas)
Aritmética Teológica
Fórmulas de cumprimento
Reino de Deus – Reino dos Céus
Pequeninos
Parábolas
Fariseus
Títulos (Senhor/Filho do Homem)
CHAVES DE LEITURA:
1. Quem é o Semeador:
Mt 1 – 2: Jesus (Cada Evangelho nasce para responder esta pergunta - Quem é Jesus?). Para mostrar “Quem
é Jesus”, Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia (liga Jesus aos seus ancestrais) por que no
Templo só é reconhecido como Judeu quem é da árvore genealógica (descendência de Abraão, Davi...).
Diferente de Lucas, Mateus inclui na genealogia cinco mulheres; quatro delas, são uma afronta ao
patriarcalismo: são estrangeiras e de casamentos irregulares – ver Lei do Levirato. Dt 25, 5-10. Vejamos a
história dessas mulheres:
Tamar ( Mt 1, 3 ) – era araméia – se prostitui com o sogro para ter seu direito de mulher garantido – Gn
38 ( cf v.25-28 )
Raab ( Mt 1,5 ) – era cananéia – prostituta de Jericó que ajuda o grupo de Josué quando vai vistoriar a
Terra Prometida – Js 2, 2-21; 6,22-25.
Rute ( Mt 1,5 ) – era moabista – seduz o parente próximo de seu marido Booz - conferir esta historia no
livro de Rute.
Betsabéia ( Mt 1,6 ) – era hitita – Mulher de Urias. Ela comete adultério com o rei Davi, se torna a mãe
de Salomão - 2Sm 11-12 e I Rs 1; ( cf 2Sm 12, 5-25 ).
E por fim, Maria, Mãe de Jesus( Mt 1, 16 ) – ela rompe com o patriarcalismo por que concebe antes de
se casar, pelo Espírito Santo, não precisa de homem.
Assim, para Mateus, Jesus é fruto dessa árvore genealógica – fruto dos excluídos: nasce, cresce, vive, luta
e morre pobre e pelos pobres.
2. A Semente da Nova Justiça:
Mt 3 – 7: O Reino é a semente que o semeador tem em mãos para lançar na terra. Neste bloco o mais
importante é Mt 5,1-11: Bem aventuranças – Nova Justiça.
3. A semente começa a brotar:
4
Mt 8-10: É o novo povo de Deus. A comunidade vive em conflito e precisa se converter: vinho novo
em odres novos; não dá para encaixar a proposta de vida nova em uma estrutura antiga ( não se põe
remendo novo em pano velho ), é preciso conversão. E enquanto isto não se concretiza, a comunidade
tem que conviver com essa crise ( joio e trigo ).
4. No campo há joio e trigo:
Mt 11,1 - 13,52: O cerne ( centro ) do Evangelho de Mateus – é o grande conflito (interno e externo).
Em Mt 13, o semeador é bom, a semente é boa, mas a terra é diversificada (espinho, pedra, beira do
caminho e terra boa...). Esta idéia aparece também na última parábola de Mt 13 ( parábolas do Reino ),
onde a rede pega todo tipo de peixes( cf v.47-50 ): mostra que a comunidade está se abeirando ao diferente.
5. Cresce a lavoura de Deus:
13,53 - 18,35: A comunidade precisa se organizar, deixando crescer juntos o joio e o trigo, conviver com
as diferenças, incluir a mulher, a criança, estrangeiro, pagão e que ninguém se perca (Bom Pastor). ( Cf
também Mt 18 )
6. A vida está na semente:
Mt19-25: Pelos frutos se conhece a árvore. É a prática que vai definir quem é quem: Mt 25, 31-46: Tive
fome, tive sede, estava preso, estava doente, ...Tocar num excluído é tocar no próprio Deus (Ele está no
meio e nós).
7. O Semeador dá a vida pela sua lavoura:
Mt 26-28 (Morte e Ressurreição de Jesus). A semente para nascer tem que morrer (as passagens 27,3-
10 - morte de Jd - e 27,25 só existe em Mateus). A comunidade de Mateus, vive a paixão e morte de Jesus,
no conflito entre judeus: Galileus, Fariseus e Helenistas. Mas, a força da vida presente na semente é mais
forte que a morte... Os conflitos fizeram a comunidade se abrir para o mundo e o Evangelho termina com
um envio: Vão, batizem e ensinem tudo o que vos ordenei, eis que estarei convosco (28,19-20).
Jesus, o Semeador do Reino, é o Messias dos Excluídos. Semeou a Semente da Justiça e Fraternidade e,
a partir daí, formou um novo povo, cuja a prática entrou em conflito com aqueles que estavam apegados à
Lei. Esse conflito foi aumentando e levou o semeador à morte, mas a vida está na semente e o Pai ressuscita
Jesus. É a prática que nos faz ressuscitar (Mt 25, 31-46).
1. PORQUE MATEUS ESCREVEU SEU EVANGELHO
Proposta para o Leitor da comunidade de Mateus:
- A Comunidade passa pela crise de identidade mas já tem uma clareza: não é mais um
grupo com Galileus, Fariseus e Helenistas e, sim, uma comunidade que tem consciência: “Deus está no
meio de nós” e se, Deus está no meio de Deus nós, não podemos nos fechar e nem reter esse Deus para nós
– precisamos nos abrir e sair em missão. Mateus usa três imagens para expressar essa consciência: ser luz,
ser sal e ser fermento para formar o novo povo de Deus – um único rebanho e um único pastor.
A comunidade de Mateus tem o texto de Marcos, mas não serve e basta para dar respostas aos
seus problemas porque a comunidade de Mateus tem outros problemas; (onde Marcos falou mal dos doze,
Mateus falou bem).
Quem compõe a comunidade de Mateus?
O que levou Mateus a escrever?
Para os Judeus da comunidade de Mateus (fariseus), Jerusalém é um sacramento - qualquer
projeto tem que ter Jerusalém como centro( Lucas vai convergir a viagem de Jesus para Jerusalém e de
Jerusalém é que vai a igreja missionária). O símbolo ( Jerusalém ) está destruído e os judeus jogam a culpa
nos cristãos que não na luta contra Roma ( guerra judaica) pela libertação do povo. Ou seja, para os Judeus,
Jerusalém foi destruída por causa dos pecados dos cristãos (Teologia da Retribuição) que irritou Deus e por
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isso, Ele deixou Jerusalém ser arrasada. O pecado dos cristãos foi que ele renegaram o templo, a lei, a
cidade, autoridades, etc ).
A comunidade entra em crise: será que Jesus não foi um grande mentira que nos levou
abandonar as tradições dos antepassados...
O texto de Marcos não dá resposta este questionamento: “Por que Jerusalém foi reduzida ao
monte de pedras?”. Por isso, Mateus vai dizer: Pedro tu és pedra e sobre esta pedra foi construir a minha
igreja (Profissão de fé de Pedro: pedra) é o centro do Evangelho de Mateus.
Mateus reconstrói a casa, Igreja – recuperando a história, desde Abraão até Jesus (genealogia).
Mateus coloca José que entra em crise e duvida: Jesus é de Deus ou é mentira? A dúvida de
José retrata a dúvida da comunidade de Mateus – José sai da crise, quando escuta a voz de Deus ( a
intervenção do anjo ).
A história dos reis magos não é bem contada – Em Isaías, se diz que Jerusalém será luz das
nações, mas em Jerusalém os magos não vêem mais a estrela que os guiou pelo caminho e Herodes não
sabe de nada, e os sacerdotes, sabem que o messias vai nascer na cidade de Davi - Belém (Mq), logo,
Jerusalém não é o centro da história, por isso, não é problema o fato de que ela caiu.
Herodes que matar o menino. Ironia: foge para o Egito para ter vida / outrora o povo fugiu
do Egito para ter vida. Jesus, a exemplo do povo e de Moisés faz um novo Exodo. Com Jesus nasce o novo
povo de Deus – o grupo dos Doze simbolizam as doze tribos do antigo Israel.
Mateus faz cinco grandes discursos: Sermão da Montanha (5-7) discurso Missionário (10),
discurso das Parábolas (13), discurso Eclesial (18), discurso Escatológico (24-25).
Esses cinco discursos simbolizam o Novo Pentateuco. Vejamos:
• Sermão da montanha ( lembra o livro do Gênesis ) – como nasce o Reino dos Céus. Felizes os
pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus...
• Discurso Missionário ( lembra o livro do Êxodo ) – luta contra a perseguição que no Egito era a
opressão do Faraó;
• Discurso das Parábolas ( lembra o livro dos Números ) – lembra as dificuldades do povo que
caminha;
Discurso Eclesial ( lembra o livro do Levítico ) – qual deve ser a nova santidade que deve unir a todos (
Lei: Amor/Perdão Mt 18 ) Mt 18 – Discurso Eclesial. No coração do Mt 18, está o perdão: se teu irmão
pecar contra ti: 1º Fale com ele; 2º Se não te der ouvido, fale a um companheiro; 3º Se não tiver resultado,
leve ao conhecimento da Comunidade; 4º Se ele não ouvir a Comunidade, seja considerado um publicano
( pecador público ). O publicano no Evangelho de Mateus é um excluído mas, é bem tratado por Jesus.
Logo, a atitude da Comunidade seguidora de Jesus em relação ao publicano, não é excluí-lo, pois ele é
como ovelha perdida e a comunidade tem que ir atrás – não excomungar.
• Discurso Escatológico ( lembra o livro do Deuteronômio ) – lembra a nova vigilância que devemos
ter, ou seja, prática ( Mt 25,31s ).
O QUE LEVA MATEUS A ESCREVER O EVANGELHO:
No ano 70 dC, acontece a guerra judaica ( 66 – 70 ) onde os grupos políticos e religiosos se uniram
e levantaram contra Roma. Os cristãos não entraram nesta guerra porque o objetivo dela era defender o
templo, Leis e Instituições judaicas e isto, não interessava aos cristãos. Os judeus foram massacrados e
restou apenas um pequeno grupo de fariseus que se reuniram em Jamnia e tentaram reconstruir o judaísmo.
Esses judeus fariseus entram na comunidade de Mateus. Para eles, Jerusalém é um sacramento ( para os
outros grupos da Comunidade de Mateus, não ), e qualquer projeto tem que levar em conta Jerusalém. O
problema é que o símbolo foi destruído, reduzido a um monte de pedras. E por que foi destruído? Segundo
a Teologia da Retribuição, foi por causa dos cristãos que não entraram na guerra para defender Jerusalém,
alem do mais, eles renegaram o templo, a Lei, as Instituições, as autoridades... esse pecado irritou tanto a
Deus, que deixou Jerusalém se reduzir a um monte pedras. Ito provoca crise na Comunidade: primeiro não
sabe se é uma comunidade de cristãos galileus, fariseus ou gregos/pagãos; não entraram na guerra; será que
Jesus foi uma grande mentira que nos levou a abandonar nossas tradições, as tradições de nossos pais? Esta
tensão que existe na Comunidade:
o Crise de identidade: quem somos? Judeus galileus ou fariseus ou gregos / pagãos?
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o Crise de fé: será que Jesus foi uma grande mentira que nos levou a abandonar nossas tradições
o Complexo de culpa: será mesmos culpados pela destruição de Jerusalém – lugar santo?
O Evangelho de Marcos não responde porque Jerusalém foi reduzida a um montão de pedras.Por
isso, Mateus vai escrever seu Evangelho para responder a estas dúvidas. O retrato da Comunidade é crise.
O ponto de partida de Mateus vai ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra ( profissão de fé de Pedro ) vou
construir minha igreja”( 16,13 ).Portanto o primeiro passo da casa é a reconstrução; reconstrói desde Abraão
até Jesus ( genealogia ). Jesus pertence ao povo judeu. O segundo passo, Mateus apresenta José que entra
em crise, Jesus é de Deus ou é uma mentira? José sai da crise quando escuta Deus ( anjo - sonho ).E o
terceiro passo, Mateus apresenta que Jerusalém não é luz das nações porque quando os reis magos chegam
lá, a estrela desaparece. A luz brilha a partir de Belém, periferia e lugar dos pobres e excluídos. O menino
foge para o Egito para sobreviver a Herodes, outrora, o povo fugiu do Egito para sobreviver ao faraó.
Mateus para dar resposta a esta crise, vai escrever ajuntando várias fontes ( Evangelho de Marcos,
a fonte Q,outras tradições judaicas, galiléias e gregas ) já existentes e conhecidas da Comunidade.
1. QUEM É JESUS?
Cada Evangelho praticamente nasceu para responder a esta pergunta. Marcos por exemplo vai dizer
que Jesus é o filho de Deus. Mateus diz que ele está no meio de nós: Emanuel 1,23. Onde dois ou três
estiverem reunidos 18,20. Estarei convosco 28,20.
Para mostrar quem é Jesus, Mateus liga-o com os ancestrais (genealogia) judeu verdadeiro
descendente de Abraão e de Davi. Diferente de Lucas, Mateus inclui na genealogia de Jesus 5 mulheres
que são uma afronta ao sistema patriarcal: 4 delas são estrangeiras e de casamento irregulares e 1, concebe
sem precisar de homem.
Tamar: 1,3: Araméia – se prostitui com o sogro para ter seu direito garantido (Gn 37,25-28; Gn 38).
Raab: 1,5: Cananéia – prostituta de Jericó que ajuda o grupo de Josué (entrar na terra prometida),
Josué 2,2-21; Josué 6,22-25.
Ruth: 1,5b: Moabita – seduz Booz, parente mais próximo do finado marido, confere livro de Ruth.
Betsabéia: 1,6: Hitita – mulher de Urias tomada por Davi, se torna a mãe de Salomão, 2Sm 11 e 12;
1Rs 1.
Maria mãe de Jesus rompe com a família patriarcal ao conceber sem precisar de homem.
Jesus é fruto da genealogia raça pura, mas também dos excluídos: nasce, cresce, vive, luta e morre
pelos pobres.
2. JESUS É O SEMEADOR DO REINO E O MESSIAS DOS EXCLUÍDOS
Semeou a semente da justiça e da fraternidade.
A partir daí, nasceu um povo novo.
A prática deste novo povo entrou em conflito com aqueles detentores do poder e defensores da lei.
Esse conflito foi crescendo até levar o semeador à morte.
Mas a vida está na semente e o Pai ressuscita Jesus.
É a prática que nos faz ressuscitar (Mt 25,35-46).
A comunidade vive a crise, mas tem clareza: não somos um grupo de galileus, fariseus, gregos e
sim, uma comunidade que tem consciência: “ele está vivo no meio de nós”. E se ele está vivo no meio de
nós, não podemos nos fechar (retê-lo só para nós) precisamos sair: ser luz para o mundo, ser sal da terra e
ser fermento na massa para formar um novo povo de Deus como um só rebanho e um só pastor.
Mateus organizou esta catequese em 5 blocos mais introdução e conclusão.
1-2 quem é o semeador – Jesus
7
3-7 semente da nova justiça – Reino
8-10 a justiça começa a brotar – Novo Reino
11,1 – 13,52 no campo há joio e trigo: Conflitos
13,53 – 18,55 cresce a lavoura de Deus
19-25 a vida está na semente
26-28 o semeador dá a vida pela sua lavoura
3. OS 5 GRANDES DISCURSOS DE MATEUS: NOVO PENTATEUCO
1. discurso do sermão da montanha: Mt 5-7 nasce o Reino dos Céus “Gênesis” – feliz o pobre em
espírito.
2. discurso missionário: Mt 10 luta contra a perseguição (Êxodo).
3. discurso das parábolas: Mt 13 lembra as dificuldades do povo que caminha no deserto
(Números).
4. discurso eclesial: Mt 18 a nova lei que une e santifica é o amor e perdão (Levítico).
5. discurso escatológico: Mt 24-25 a nova vigilância é a prática e não a observância da lei
(Deuteronômio).
Mateus 18 o coração é o perdão: converse, chame uma testemunha, leve a igreja – comunidade,
considere um publicano e aí entra o compromisso da igreja, ir atrás daqueles que estão excluídos – ovelha
perdida.
4. COMPARANDO MATEUS, LUCAS E MARCOS, MATEUS TEM DE DIFERENTE:
Mt 5,17-48: nova visão da lei – cumprir a partir da misericórdia e justiça (versículos 17 a 20).
Mt 6,1-18: esmola, oração e solidariedade.
Mt 7,15-27: pelo fruto se conhece a árvore – a prática define a comunidade.
Mt 10,17-42: alerta contra a perseguição.
Mt 23,12-36: a comunidade em conflito com os fariseus e escribas – texto mais violento do
Evangelho.
Esses textos apontam para o chão onde brota o Evangelho de Mateus.
2. ESTRUTURAS DO EVANGELHO DE MATEUS
• 1, 1 - 4,16: Apresentação de Jesus.
• 4, 17 - 16, 20: Revelação de Jesus, rejeição pelos dirigentes de Israel e construção da Igreja.
4, 17 - 9, 35: Prática de Jesus e prática Igreja.
9, 36 - 12, 50: Missões de Jesus e dos discípulos – rejeição dos dirigentes.
13, 1 - 16, 20: Jesus anuncia o reino e constrói a Igreja.
• 16, 21 - 28, 20: Caminho para Jerusalém, conflitos, morte e ressurreição.
16, 21 - 20, 34: Caminho para Jerusalém e instrução aos discípulos.
21, 1 - 25, 46: Confrontos de Jesus em Jerusalém.
26, 1 - 28, 20: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
8
Mateus organizou seu Evangelho em 5 grandes blocos: com uma Introdução e uma Conclusão. Vejamos:
Mt 1-2. Quem é Jesus – Semeador.
Mt 3-7. Reino: A semente da nova Justiça.
Mt 8-10. A semente começa a brotar, é o novo Reino
Mt 11,1-13,52. No campo há joio e trigo (Conflito – centro)
Mt 13,53-18,35. Cresce a lavoura de Deus.
Mt 19-25. A vida está na semente
Mt 26-28. O semeador dá a vida por sua lavoura
3. Comunidade de Mateus
O Evangelho de Mateus nasce da experiência da Comunidade que Jesus ressuscitado está
presente: A fé de que “Ele está no meio de nós” perpassa todo o Evangelho.
Estes textos nos apontam para o chão onde brota o Evangelho de Mateus - anos 80 - 85 – ter presente que:
• O Cristianismo se forma a partir:
* Um grupo de povo simples que vai se criando Comunidades a partir da fé na ressurreição.
* Um grupo de gente versada na Lei entra na Comunidade.
* Um grupo de Judeus Helenistas e de pagãos.
Esses três grupos: camponeses, judeus do farisaísmo e judeus gregos e pagãos.
Quem é o povo da comunidade de Mateus
A comunidade de Mateus ( norte da Galiléia ) é formada por judeus:
- judeus galileus: agricultores - camponeses, pescadores vindos da Galiléia;
- judeus fariseus: fariseus ligados ao Templo, Sinagoga, Lei;
- judeus gregos e pagãos: judeus que nasceram fora da Palestina – diáspora , helenistas e pagãos.
A imagem de Reino dos Céus que transparece no Evangelho de Mateus pode assim ser representada
5. ESTRUTURA DO EVANGELHO DE MATEUS: CASA DE 5 ANDARES E 10
APARTAMENTOS
Andar térreo: Mt 1 e 2 – Jesus é aquele que vai instaurar a justiça. Nasce dentro da história do
povo e retoma o acontecimento central que o Êxodo.
Primeiro andar:
1º apartamento – Mt 3 – 4 – narrativa: com Jesus chegou o Reino: para acontecê-lo é preciso
vencer as tentações que geram as injustiças e para isso Jesus precisa de colaboradores.
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2º apartamento – Mt 5 – 7 – discursos: o Reino é a justiça que liberta – as bem-aventuranças
são as condições para entrar no Reino (nova interpretação da lei de Moisés).
Segundo andar:
3º apartamento – Mt 8 – 9 – narrativa: a justiça do Reino produz sinais concretos que libertam
as pessoas (doença, paralisia, alienação, pecado, etc.)
4º apartamento – Mt 10 – discurso: os colabores do Reino são pessoas que devem continuar
a ação e palavra para a justiça chegar a todos (a missão se destina primeiro ao Israel antigo “10,6” para
depois ser levada para o mundo inteiro “28,20”).
Terceiro andar:
5º apartamento – Mt 11 – 12 – narrativa: a justiça do Reino entra em conflito com os
detentores do poder e instituições responsáveis pela injustiça.
6º apartamento – Mt 13,1-52 – discurso: parábolas que mostram que o Reino vai vencer, a
vida está na semente e não no semeador (o Reino esperado é como uma semente onde a vida já está
presente).
Quarto andar:
7º apartamento – Mt 13,53 – 17,27 – narrativa: os seguidores de Jesus vão se unido a ele e
rompendo com o povo da antiga aliança.
8º apartamento – Mt 18 – discurso: a justiça do Reino acontece na comunidade que acolhe,
perdoa e vive a misericórdia (como deve ser a nova comunidade onde o Reino acontece).
Quinto andar:
9º apartamento – Mt 19 – 23 – narrativa: o Reino é para todos, Jesus rompe com a estrutura
e instituição e se dedica ao novo povo – discípulos.
10º apartamento – Mt 24 – 25 – discurso: o julgamento da estrutura injusta se dá pela
ressurreição de Jesus que promove a nova justiça, e o critério de participação no Reino é a prática em
relação aos excluídos (a prática define a comunidade do Reino).
Teto – Mt 26 – 28 – Páscoa e Libertação.
6. Estrutura do Evangelho de Mateus:
1,1 – 4,16: apresentação de Jesus
4,17 – 16,20: revelação de Jesus
4,17 – 9,35: prática de Jesus – prática da Igreja
9,36 – 12,50: missão de Jesus e discípulos x rejeição dos dirigentes
13,1 – 16,20: Jesus anuncia o Reino e constrói a Igreja
16,21 – 28,20: caminha para Jerusalém
16,21 – 20,34: instrução aos discípulos
21,1 – 25,46: conflitos de Jesus em Jerusalém
26,1 – 28,20: paixão e ressurreição
10
PLANO DO EVANGELHO DE MATEUS
A PÁSCOA DA LIBERTAÇÃO: MT 26-28
A morte e ressurreição de Jesus marcam o fim da sociedade injusta
A morte e Ressurreição de Jesus significa o fim do Reino da injustiça
e o início do longo ensinamento. Pelos seguidores de Jesus, para atingir
todos os povos. Em todo tempo e lugar. Jesus estará sempre presente na
Palavra e ação dos que com Ele se comprometeram.
NARRATIVA
9º Apto.: Mt 19-23: O Reino é para todos
Jesus rompe totalmente com o antigo povo de
Deus e passa a ensinar os seus discípulos –
sementes do novo povo de Deus. Os conflitos com
os mantenedores da sociedade injusta chega ao
máximo.
(Autoridade do Messias e convite a segui-lo)
5ºANDAR
10º Apto.: Mt 24-25: O Julgamento destrói
a sociedade injusta
O julgamento destrói a ordem injusta e promove o
Reino da Justiça. O critério de participação no Reino
é a misericórdia que faz justiça aos oprimidos e
marginalizados.
(Os “Ais”, entrada no Reino)
DISCURSO
NARRATIVA
7º Apto.: Mt: 13,53-17, 27
O seguimento do Mestre da Justiça
Os seguidores de Jesus, pouco a pouco, vão se
reunindo ao redor dEle para formar o novo povo
de Deus, rompendo com o povo da Antiga
Aliança.
(aceitação pelos discípulos)
4ºANDAR
8º Apto.: Mt 18: A Justiça do Reino na
Comunidade
Entre os que seguem Jesus reina a justiça e a
misericórdia, onde os pobres e pequenos tem sua vez
e são protegidos até mesmo quando erram, se vive
mutuamente o perdão e misericórdia.
(Discurso à Comunidade)
DISCURSO
NARRATIVA
5º Apto.: Mt 11-12: A Justiça do Reino
entra em choque
O ministério de Jesus entra em choque com todos
que se servem do poder, das instituições e da
Religião para acobertar, manter e promover a
injustiça.
(rejeição desta geração)
3ºANDAR
6º Apto.: Mt 13,1-52: Parábolas:
A justiça do Reino vai vencer
As parábolas explicam aos bons entendedores porque
Jesus encontra obstáculos para implantar a justiça que
leva ao Reino e qual será o futuro do seu ministério.
(Parábolas do Reino)
DISCURSO
NARRATIVA
3º Apto.: Mt 8-9: A Justiça do Reino
produz sinais concretos
Os milagres de Jesus mostram que a justiça liberta
o povo de toda opressão e cura toda a pessoa
(doenças, paralisia, alienação, perigos, pecados,
morte, cegueira, mudez, etc.). É muito trabalho e
exige mais pessoas.
(Autoridade do Messias e
convite ao seguimento)
2ºANDAR
4º Apto.: Mt 10: Os colaboradores da
Justiça do Reino
Jesus precisa de pessoas que se comprometam a
continuar sua Ação e Palavra para que a justiça do
Reino liberte os necessitados todos em todo tempo e
lugar.
(discurso missionário)
DISCURSO
NARRATIVA
1º Apto.: Mt 3-4: Com Jesus o Reino
chegou
Com Jesus chegou o tempo do julgamento da
injustiça porque Ele é a Justiça esperada; para que
isso aconteça, é preciso superar as tentações que
geram as injustiças. O Reino vem primeiro para os
necessitados e Jesus precisa de colaboradores.
1ºANDAR
2º Apto.: Mt 5-7: O Reino é a Justiça que
liberta
No sermão da Montanha Jesus explica aos seus
seguidores, o que é a Justiça e como ela vai através
dEle e de seus seguidores, libertar os pobres e
oprimidos.
As bem-aventuranças são condições para entrar no
Reino.
DISCURSO
ANDAR TÉRREO:
Mt 1-2: Jesus é o Rei que vai instaurar a Justiça
Jesus nasce dentro da história de seu povo
e retoma seu acontecimento central – o ÊXODO
(passagem da escravidão do Egito para liberdade
na Terra Prometida, da morte para a vida )

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EVANGELHO DE MATEUS

  • 1. 1 EVANGELHO DE MATEUS 1. EVANGELHOS SINÓTICOS: MATEUS, MARCOS E LUCAS Em relação aos Evangelhos Sinóticos ( Mateus, Marcos e Lucas ), 2/3 do conteúdo são comuns aos três evangelhos e, apenas 1/3 do conteúdo é material próprio de cada um... Assim, Marcos tem de material próprio, 7%: isto significa que dos 677 versículos do Evangelho de Mc, 68 versículos são material próprio de Marcos. O Evangelho de Mateus tem de material próprio, 42%: ou seja, dos 1.070 versículos que compõem o Evangelho de Mateus, 330 versículos não se encontram nos outros dois (Marcos e Lucas). Já o Evangelho de Lucas tem de material próprio, 59%: o que significa dizer que, dos 1.151 versículos que contem o Evangelho de Lucas, 612 versículos, são material próprio de Lucas e não estão em Marcos e nem em Mateus. Temas que são comuns aos três Evangelhos: Batismo de Jesus, Ministério na Galiléia, Última viagem para Jerusalém, Ministério da Judéia e longo relato da Paixão, Morte e Ressurreição. Algumas secções coincidem, por exemplo: Mt 7, 1-4 = Mc 1, 1-14 = Lc 3, 1-4.14. Discordâncias: Mateus e Lucas falam sobre a infância de Jesus, enquanto Marcos, não. Lucas traz as Parábolas da Misericórdia, Mateus e Marcos, não. Comparando Mateus, Lucas e Marcos vamos perceber que só em Mateus aparece: • Mt 5, 17- 48: Nova visão que a Comunidade tem da Lei: cumprir a Lei não pela Lei, mas a partir da misericórdia e da justiça (v 17 – 20). • Mt 6, 1 - 18: Esmola, oração e solidariedade. • Mt 7, 15 - 27: A Salvação é fruto da prática: A árvore é boa por que o fruto é bom... É a prática que define a Comunidade... • Mt 10, 17- 42: Alerta contra a perseguição. • Mt 23 – Comunidade de Mateus em conflito com Fariseus e Escribas – esta página é a mais violenta do Evangelho (v 12 – 36). Ver Esquema: Sinóticos p. 2e3 2. QUESTÃO HISTÓRICA Papias, historiador do ano 200 d.C. +, diz: dos Evangelhos que temos, o mais antigo é o de Marcos, mas, Mateus escreveu antes um Evangelho em Aramaico que se perdeu. Por isso, na ordem dos Evangelhos, Mateus, vem antes de Marcos. O Evangelho de Mateus é o mais comentado na história da Igreja. O projeto de Igreja que ele propõe é tão exigente que qualquer Igreja, por não ser capaz de vivê-lo acaba por ignorar ou espiritualizar sua proposta. A tradição Católica sacralizou Mateus 16, 18 “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei minha Igreja” e a partir daí, leu todo o Evangelho no sentido dogmático, autoritário, patriarcal e hierárquico, fazendo de Pedro o primeiro Papa e institucionalizado em modelo de Igreja piramidal, totalmente diferente do projeto de Igreja proposto no Evangelho. O Evangelho de Mateus propõe um modelo utópico de igreja (finalidade de utopia é orientar nossa prática e pensamento para esse modelo sem se importar com a concretização ou não, mas o importante é estar a caminho). Sede perfeitos, sede santos. 3. CONTEXTO HISTÓRICO O contexto histórico do Evangelho Mateus: No ano 70 d. C. Jerusalém foi arrasada por Roma na guerra judaica e apenas um grupo de judeus se salvou, e com eles a Torah (Bíblia hebraica ) enquanto que os grupos Saduceus, Sacerdotes, Essênios, Zelotes, etc, desapareceram. Esse grupo de judeus restantes, rabinos fariseus, reunidos Jamnia se dedicou a comentar a
  • 2. 2 Lei, dando origem Judaismo rabínico que é uma nova religião. Se no Judaísmo, antes da guerra judaica, existia um pluralismo de tendências e tradições (Fariseus, Saduceus, Essêmios, Zelotes, herodianos e uma série de movimentos proféticos e messiânicos populares), agora, depois do ano 70, o Judaísmo rabínico nasce como única interpretação da Lei e única reconstrução autêntica e legítima da tradição de Israel, não há mais lugar para o movimento de Jesus. Poderíamos dizer que para fazer frente a esta escola, academia de Jammia, que reconstrói a tradição de Israel como sendo a única verdadeira, nasce o Evangelho de Mateus que procura reconstruir a tradição de Israel como forma alternativa e diferente da apresentada pelo Judaísmo Rabínico. Depois do ano 70, essas duas Escolas (duas Igrejas) – Academia de Jammia (Judeus Fariseus) e a escola dos Rabinos cristãos que produziam o Evangelho de Mateus, entram em confronto na Comunidade de Mateus. O Evangelho de Mateus, deu identidade ao grupo cristão – seguidores de Jesus. Mais tarde, os cristãos entraram em conflito com as Sinagogas – acusados de responsáveis pela destruição de Jerusalém. Este é o contexto no qual nasce o Evangelho de Mateus. Nos anos 70, o Templo e o Judaísmo foram destruídos e sobrou apenas um grupo de fariseus que se retiraram para Jamnia e tentaram reorganizar o Judaísmo a partir da Lei ( TORAH )... Essa proposta entra na Comunidade de Mateus e gera uma - crise de identidade: afinal, quem somos nós: Judeus, Fariseus, Galileus ou Helenistas... - crise de fé: Quem é Jesus ( crise de José )? Será eu Jesus foi uma grande mentira que nos levou a abandonar nossas tradições e por somos culpados pela destruição de Jerusalém? ( Teologia da Retribuição ) Esta é a tensão que existe na Comunidade e vai fazer surgir o Evangelho. Para a redação de seu Evangelho, Mateus juntou, organizou e acrescentou ao texto, diversas fontes sobre Jesus para dar resposta à Comunidade (escrever o Evangelho) que em meio a essa crise, procura viver sua fé na ressurreição: “Ele está no meio de nós” que se expressa nos seguintes textos: * 1, 23 – Emanuel * 18, 20 – dois ou três reunidos * 28, 20 – estarei convosco 4. FONTES Mateus para redigir o seu Evangelho, usou como fontes: o Evangelho da Galiléia (fonte Q redação dos anos 40 a 60 depois de Cristo); o Evangelho de Marcos, 65 – 70 d. C.; mais algumas tradições próprias que encontrou em Antioquia, Síria e Galiléia. O autor sintetiza que a fonte Q, Evangelho Marcos, as tradições de Paulo de Társo, a judeu-cristã de Tiago (irmão do Senhor), de maneiras que o Evangelho de Mateus se tornou a primeira síntese da tradição judeu-cristã depois da destruição de Jerusalém e do judaísmo antigo. Inácio de Antioquia (108 a 117 d. C.), escreveu sete cartas às Comunidades, integrando a síntese de Mateus e da tradição Joanina para combater as correntes gnósticas de seu época. O Evangelho de Mateus é reconhecido pelo seu caráter eclesiológico (cf 5 grandes discursos) – No texto, temos ao mesmo tempo a memória do Jesus histórico e a memória de como esta memória está sendo vivida pela Comunidade – Igreja. Pedro representa a fidelidade ao Jesus histórico e os doze, representam o novo povo de Israel, caráter social e não opção de gênero que excluía as mulheres... 5. PRINCIPAIS LINHAS TEOLÓGICAS QUE ATRAVESSAM O EVANGELHO DE MATEUS.  Mateus mostra que o verdadeiro Israel é o povo cristão (Mt 13, 52) e não os Mestres, Escribas e Fariseus que dominam e se impõem nas Sinagogas (Mt 23). Os 5 discursos do Evangelho de Mateus ilustram muito bem a imagem do verdadeiro Israel: • No Sermão da montanha – Mt 5 a 7 – uma nova interpretação da Lei de Moisés; • No Sermão missionário - Mt 10 – a missão dirigida primeiro ao Israel antigo (10, 6) deve ser levada ao mundo inteiro 28,20;
  • 3. 3 • No Sermão das Parábolas – Mt 13 – o verdadeiro sentido do Reino esperado – em Jesus é sementinha que brota da terra; • No Sermão Comunitário – Mt 18 – Como deve ser a nova Comunidade e a vida do discípulo; • No Sermão escatológico – Mt 24 – 25 – consumação final para o verdadeiro Israel – vida dedicada ao amor fraterno. (25, 31-46)  No 2º Isaias (40 – 55), o povo que retorna do Exílio deve ser luz das nações (Is 49, 6); para Mateus, início do Sermão da montanha, Jesus diz aos discípulos: “Vos sois luz do mundo (Mt 5, 14) e devem, no fim, “tornar discípulos meus, todas as nações” (28, 19) O documento Vat. II denominou o seu texto sobre a Igreja de Lumem Gentium (Luz das Nações)... 6. CHAVES DE LEITURA DO EVANGELHO DE MATEUS:  A partir da estrutura;  A partir das narrações e discursos;  A partir de alguns temas como: Genealogia (Mateus/Lucas) Aritmética Teológica Fórmulas de cumprimento Reino de Deus – Reino dos Céus Pequeninos Parábolas Fariseus Títulos (Senhor/Filho do Homem) CHAVES DE LEITURA: 1. Quem é o Semeador: Mt 1 – 2: Jesus (Cada Evangelho nasce para responder esta pergunta - Quem é Jesus?). Para mostrar “Quem é Jesus”, Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia (liga Jesus aos seus ancestrais) por que no Templo só é reconhecido como Judeu quem é da árvore genealógica (descendência de Abraão, Davi...). Diferente de Lucas, Mateus inclui na genealogia cinco mulheres; quatro delas, são uma afronta ao patriarcalismo: são estrangeiras e de casamentos irregulares – ver Lei do Levirato. Dt 25, 5-10. Vejamos a história dessas mulheres: Tamar ( Mt 1, 3 ) – era araméia – se prostitui com o sogro para ter seu direito de mulher garantido – Gn 38 ( cf v.25-28 ) Raab ( Mt 1,5 ) – era cananéia – prostituta de Jericó que ajuda o grupo de Josué quando vai vistoriar a Terra Prometida – Js 2, 2-21; 6,22-25. Rute ( Mt 1,5 ) – era moabista – seduz o parente próximo de seu marido Booz - conferir esta historia no livro de Rute. Betsabéia ( Mt 1,6 ) – era hitita – Mulher de Urias. Ela comete adultério com o rei Davi, se torna a mãe de Salomão - 2Sm 11-12 e I Rs 1; ( cf 2Sm 12, 5-25 ). E por fim, Maria, Mãe de Jesus( Mt 1, 16 ) – ela rompe com o patriarcalismo por que concebe antes de se casar, pelo Espírito Santo, não precisa de homem. Assim, para Mateus, Jesus é fruto dessa árvore genealógica – fruto dos excluídos: nasce, cresce, vive, luta e morre pobre e pelos pobres. 2. A Semente da Nova Justiça: Mt 3 – 7: O Reino é a semente que o semeador tem em mãos para lançar na terra. Neste bloco o mais importante é Mt 5,1-11: Bem aventuranças – Nova Justiça. 3. A semente começa a brotar:
  • 4. 4 Mt 8-10: É o novo povo de Deus. A comunidade vive em conflito e precisa se converter: vinho novo em odres novos; não dá para encaixar a proposta de vida nova em uma estrutura antiga ( não se põe remendo novo em pano velho ), é preciso conversão. E enquanto isto não se concretiza, a comunidade tem que conviver com essa crise ( joio e trigo ). 4. No campo há joio e trigo: Mt 11,1 - 13,52: O cerne ( centro ) do Evangelho de Mateus – é o grande conflito (interno e externo). Em Mt 13, o semeador é bom, a semente é boa, mas a terra é diversificada (espinho, pedra, beira do caminho e terra boa...). Esta idéia aparece também na última parábola de Mt 13 ( parábolas do Reino ), onde a rede pega todo tipo de peixes( cf v.47-50 ): mostra que a comunidade está se abeirando ao diferente. 5. Cresce a lavoura de Deus: 13,53 - 18,35: A comunidade precisa se organizar, deixando crescer juntos o joio e o trigo, conviver com as diferenças, incluir a mulher, a criança, estrangeiro, pagão e que ninguém se perca (Bom Pastor). ( Cf também Mt 18 ) 6. A vida está na semente: Mt19-25: Pelos frutos se conhece a árvore. É a prática que vai definir quem é quem: Mt 25, 31-46: Tive fome, tive sede, estava preso, estava doente, ...Tocar num excluído é tocar no próprio Deus (Ele está no meio e nós). 7. O Semeador dá a vida pela sua lavoura: Mt 26-28 (Morte e Ressurreição de Jesus). A semente para nascer tem que morrer (as passagens 27,3- 10 - morte de Jd - e 27,25 só existe em Mateus). A comunidade de Mateus, vive a paixão e morte de Jesus, no conflito entre judeus: Galileus, Fariseus e Helenistas. Mas, a força da vida presente na semente é mais forte que a morte... Os conflitos fizeram a comunidade se abrir para o mundo e o Evangelho termina com um envio: Vão, batizem e ensinem tudo o que vos ordenei, eis que estarei convosco (28,19-20). Jesus, o Semeador do Reino, é o Messias dos Excluídos. Semeou a Semente da Justiça e Fraternidade e, a partir daí, formou um novo povo, cuja a prática entrou em conflito com aqueles que estavam apegados à Lei. Esse conflito foi aumentando e levou o semeador à morte, mas a vida está na semente e o Pai ressuscita Jesus. É a prática que nos faz ressuscitar (Mt 25, 31-46). 1. PORQUE MATEUS ESCREVEU SEU EVANGELHO Proposta para o Leitor da comunidade de Mateus: - A Comunidade passa pela crise de identidade mas já tem uma clareza: não é mais um grupo com Galileus, Fariseus e Helenistas e, sim, uma comunidade que tem consciência: “Deus está no meio de nós” e se, Deus está no meio de Deus nós, não podemos nos fechar e nem reter esse Deus para nós – precisamos nos abrir e sair em missão. Mateus usa três imagens para expressar essa consciência: ser luz, ser sal e ser fermento para formar o novo povo de Deus – um único rebanho e um único pastor. A comunidade de Mateus tem o texto de Marcos, mas não serve e basta para dar respostas aos seus problemas porque a comunidade de Mateus tem outros problemas; (onde Marcos falou mal dos doze, Mateus falou bem). Quem compõe a comunidade de Mateus? O que levou Mateus a escrever? Para os Judeus da comunidade de Mateus (fariseus), Jerusalém é um sacramento - qualquer projeto tem que ter Jerusalém como centro( Lucas vai convergir a viagem de Jesus para Jerusalém e de Jerusalém é que vai a igreja missionária). O símbolo ( Jerusalém ) está destruído e os judeus jogam a culpa nos cristãos que não na luta contra Roma ( guerra judaica) pela libertação do povo. Ou seja, para os Judeus, Jerusalém foi destruída por causa dos pecados dos cristãos (Teologia da Retribuição) que irritou Deus e por
  • 5. 5 isso, Ele deixou Jerusalém ser arrasada. O pecado dos cristãos foi que ele renegaram o templo, a lei, a cidade, autoridades, etc ). A comunidade entra em crise: será que Jesus não foi um grande mentira que nos levou abandonar as tradições dos antepassados... O texto de Marcos não dá resposta este questionamento: “Por que Jerusalém foi reduzida ao monte de pedras?”. Por isso, Mateus vai dizer: Pedro tu és pedra e sobre esta pedra foi construir a minha igreja (Profissão de fé de Pedro: pedra) é o centro do Evangelho de Mateus. Mateus reconstrói a casa, Igreja – recuperando a história, desde Abraão até Jesus (genealogia). Mateus coloca José que entra em crise e duvida: Jesus é de Deus ou é mentira? A dúvida de José retrata a dúvida da comunidade de Mateus – José sai da crise, quando escuta a voz de Deus ( a intervenção do anjo ). A história dos reis magos não é bem contada – Em Isaías, se diz que Jerusalém será luz das nações, mas em Jerusalém os magos não vêem mais a estrela que os guiou pelo caminho e Herodes não sabe de nada, e os sacerdotes, sabem que o messias vai nascer na cidade de Davi - Belém (Mq), logo, Jerusalém não é o centro da história, por isso, não é problema o fato de que ela caiu. Herodes que matar o menino. Ironia: foge para o Egito para ter vida / outrora o povo fugiu do Egito para ter vida. Jesus, a exemplo do povo e de Moisés faz um novo Exodo. Com Jesus nasce o novo povo de Deus – o grupo dos Doze simbolizam as doze tribos do antigo Israel. Mateus faz cinco grandes discursos: Sermão da Montanha (5-7) discurso Missionário (10), discurso das Parábolas (13), discurso Eclesial (18), discurso Escatológico (24-25). Esses cinco discursos simbolizam o Novo Pentateuco. Vejamos: • Sermão da montanha ( lembra o livro do Gênesis ) – como nasce o Reino dos Céus. Felizes os pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus... • Discurso Missionário ( lembra o livro do Êxodo ) – luta contra a perseguição que no Egito era a opressão do Faraó; • Discurso das Parábolas ( lembra o livro dos Números ) – lembra as dificuldades do povo que caminha; Discurso Eclesial ( lembra o livro do Levítico ) – qual deve ser a nova santidade que deve unir a todos ( Lei: Amor/Perdão Mt 18 ) Mt 18 – Discurso Eclesial. No coração do Mt 18, está o perdão: se teu irmão pecar contra ti: 1º Fale com ele; 2º Se não te der ouvido, fale a um companheiro; 3º Se não tiver resultado, leve ao conhecimento da Comunidade; 4º Se ele não ouvir a Comunidade, seja considerado um publicano ( pecador público ). O publicano no Evangelho de Mateus é um excluído mas, é bem tratado por Jesus. Logo, a atitude da Comunidade seguidora de Jesus em relação ao publicano, não é excluí-lo, pois ele é como ovelha perdida e a comunidade tem que ir atrás – não excomungar. • Discurso Escatológico ( lembra o livro do Deuteronômio ) – lembra a nova vigilância que devemos ter, ou seja, prática ( Mt 25,31s ). O QUE LEVA MATEUS A ESCREVER O EVANGELHO: No ano 70 dC, acontece a guerra judaica ( 66 – 70 ) onde os grupos políticos e religiosos se uniram e levantaram contra Roma. Os cristãos não entraram nesta guerra porque o objetivo dela era defender o templo, Leis e Instituições judaicas e isto, não interessava aos cristãos. Os judeus foram massacrados e restou apenas um pequeno grupo de fariseus que se reuniram em Jamnia e tentaram reconstruir o judaísmo. Esses judeus fariseus entram na comunidade de Mateus. Para eles, Jerusalém é um sacramento ( para os outros grupos da Comunidade de Mateus, não ), e qualquer projeto tem que levar em conta Jerusalém. O problema é que o símbolo foi destruído, reduzido a um monte de pedras. E por que foi destruído? Segundo a Teologia da Retribuição, foi por causa dos cristãos que não entraram na guerra para defender Jerusalém, alem do mais, eles renegaram o templo, a Lei, as Instituições, as autoridades... esse pecado irritou tanto a Deus, que deixou Jerusalém se reduzir a um monte pedras. Ito provoca crise na Comunidade: primeiro não sabe se é uma comunidade de cristãos galileus, fariseus ou gregos/pagãos; não entraram na guerra; será que Jesus foi uma grande mentira que nos levou a abandonar nossas tradições, as tradições de nossos pais? Esta tensão que existe na Comunidade: o Crise de identidade: quem somos? Judeus galileus ou fariseus ou gregos / pagãos?
  • 6. 6 o Crise de fé: será que Jesus foi uma grande mentira que nos levou a abandonar nossas tradições o Complexo de culpa: será mesmos culpados pela destruição de Jerusalém – lugar santo? O Evangelho de Marcos não responde porque Jerusalém foi reduzida a um montão de pedras.Por isso, Mateus vai escrever seu Evangelho para responder a estas dúvidas. O retrato da Comunidade é crise. O ponto de partida de Mateus vai ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra ( profissão de fé de Pedro ) vou construir minha igreja”( 16,13 ).Portanto o primeiro passo da casa é a reconstrução; reconstrói desde Abraão até Jesus ( genealogia ). Jesus pertence ao povo judeu. O segundo passo, Mateus apresenta José que entra em crise, Jesus é de Deus ou é uma mentira? José sai da crise quando escuta Deus ( anjo - sonho ).E o terceiro passo, Mateus apresenta que Jerusalém não é luz das nações porque quando os reis magos chegam lá, a estrela desaparece. A luz brilha a partir de Belém, periferia e lugar dos pobres e excluídos. O menino foge para o Egito para sobreviver a Herodes, outrora, o povo fugiu do Egito para sobreviver ao faraó. Mateus para dar resposta a esta crise, vai escrever ajuntando várias fontes ( Evangelho de Marcos, a fonte Q,outras tradições judaicas, galiléias e gregas ) já existentes e conhecidas da Comunidade. 1. QUEM É JESUS? Cada Evangelho praticamente nasceu para responder a esta pergunta. Marcos por exemplo vai dizer que Jesus é o filho de Deus. Mateus diz que ele está no meio de nós: Emanuel 1,23. Onde dois ou três estiverem reunidos 18,20. Estarei convosco 28,20. Para mostrar quem é Jesus, Mateus liga-o com os ancestrais (genealogia) judeu verdadeiro descendente de Abraão e de Davi. Diferente de Lucas, Mateus inclui na genealogia de Jesus 5 mulheres que são uma afronta ao sistema patriarcal: 4 delas são estrangeiras e de casamento irregulares e 1, concebe sem precisar de homem. Tamar: 1,3: Araméia – se prostitui com o sogro para ter seu direito garantido (Gn 37,25-28; Gn 38). Raab: 1,5: Cananéia – prostituta de Jericó que ajuda o grupo de Josué (entrar na terra prometida), Josué 2,2-21; Josué 6,22-25. Ruth: 1,5b: Moabita – seduz Booz, parente mais próximo do finado marido, confere livro de Ruth. Betsabéia: 1,6: Hitita – mulher de Urias tomada por Davi, se torna a mãe de Salomão, 2Sm 11 e 12; 1Rs 1. Maria mãe de Jesus rompe com a família patriarcal ao conceber sem precisar de homem. Jesus é fruto da genealogia raça pura, mas também dos excluídos: nasce, cresce, vive, luta e morre pelos pobres. 2. JESUS É O SEMEADOR DO REINO E O MESSIAS DOS EXCLUÍDOS Semeou a semente da justiça e da fraternidade. A partir daí, nasceu um povo novo. A prática deste novo povo entrou em conflito com aqueles detentores do poder e defensores da lei. Esse conflito foi crescendo até levar o semeador à morte. Mas a vida está na semente e o Pai ressuscita Jesus. É a prática que nos faz ressuscitar (Mt 25,35-46). A comunidade vive a crise, mas tem clareza: não somos um grupo de galileus, fariseus, gregos e sim, uma comunidade que tem consciência: “ele está vivo no meio de nós”. E se ele está vivo no meio de nós, não podemos nos fechar (retê-lo só para nós) precisamos sair: ser luz para o mundo, ser sal da terra e ser fermento na massa para formar um novo povo de Deus como um só rebanho e um só pastor. Mateus organizou esta catequese em 5 blocos mais introdução e conclusão. 1-2 quem é o semeador – Jesus
  • 7. 7 3-7 semente da nova justiça – Reino 8-10 a justiça começa a brotar – Novo Reino 11,1 – 13,52 no campo há joio e trigo: Conflitos 13,53 – 18,55 cresce a lavoura de Deus 19-25 a vida está na semente 26-28 o semeador dá a vida pela sua lavoura 3. OS 5 GRANDES DISCURSOS DE MATEUS: NOVO PENTATEUCO 1. discurso do sermão da montanha: Mt 5-7 nasce o Reino dos Céus “Gênesis” – feliz o pobre em espírito. 2. discurso missionário: Mt 10 luta contra a perseguição (Êxodo). 3. discurso das parábolas: Mt 13 lembra as dificuldades do povo que caminha no deserto (Números). 4. discurso eclesial: Mt 18 a nova lei que une e santifica é o amor e perdão (Levítico). 5. discurso escatológico: Mt 24-25 a nova vigilância é a prática e não a observância da lei (Deuteronômio). Mateus 18 o coração é o perdão: converse, chame uma testemunha, leve a igreja – comunidade, considere um publicano e aí entra o compromisso da igreja, ir atrás daqueles que estão excluídos – ovelha perdida. 4. COMPARANDO MATEUS, LUCAS E MARCOS, MATEUS TEM DE DIFERENTE: Mt 5,17-48: nova visão da lei – cumprir a partir da misericórdia e justiça (versículos 17 a 20). Mt 6,1-18: esmola, oração e solidariedade. Mt 7,15-27: pelo fruto se conhece a árvore – a prática define a comunidade. Mt 10,17-42: alerta contra a perseguição. Mt 23,12-36: a comunidade em conflito com os fariseus e escribas – texto mais violento do Evangelho. Esses textos apontam para o chão onde brota o Evangelho de Mateus. 2. ESTRUTURAS DO EVANGELHO DE MATEUS • 1, 1 - 4,16: Apresentação de Jesus. • 4, 17 - 16, 20: Revelação de Jesus, rejeição pelos dirigentes de Israel e construção da Igreja. 4, 17 - 9, 35: Prática de Jesus e prática Igreja. 9, 36 - 12, 50: Missões de Jesus e dos discípulos – rejeição dos dirigentes. 13, 1 - 16, 20: Jesus anuncia o reino e constrói a Igreja. • 16, 21 - 28, 20: Caminho para Jerusalém, conflitos, morte e ressurreição. 16, 21 - 20, 34: Caminho para Jerusalém e instrução aos discípulos. 21, 1 - 25, 46: Confrontos de Jesus em Jerusalém. 26, 1 - 28, 20: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
  • 8. 8 Mateus organizou seu Evangelho em 5 grandes blocos: com uma Introdução e uma Conclusão. Vejamos: Mt 1-2. Quem é Jesus – Semeador. Mt 3-7. Reino: A semente da nova Justiça. Mt 8-10. A semente começa a brotar, é o novo Reino Mt 11,1-13,52. No campo há joio e trigo (Conflito – centro) Mt 13,53-18,35. Cresce a lavoura de Deus. Mt 19-25. A vida está na semente Mt 26-28. O semeador dá a vida por sua lavoura 3. Comunidade de Mateus O Evangelho de Mateus nasce da experiência da Comunidade que Jesus ressuscitado está presente: A fé de que “Ele está no meio de nós” perpassa todo o Evangelho. Estes textos nos apontam para o chão onde brota o Evangelho de Mateus - anos 80 - 85 – ter presente que: • O Cristianismo se forma a partir: * Um grupo de povo simples que vai se criando Comunidades a partir da fé na ressurreição. * Um grupo de gente versada na Lei entra na Comunidade. * Um grupo de Judeus Helenistas e de pagãos. Esses três grupos: camponeses, judeus do farisaísmo e judeus gregos e pagãos. Quem é o povo da comunidade de Mateus A comunidade de Mateus ( norte da Galiléia ) é formada por judeus: - judeus galileus: agricultores - camponeses, pescadores vindos da Galiléia; - judeus fariseus: fariseus ligados ao Templo, Sinagoga, Lei; - judeus gregos e pagãos: judeus que nasceram fora da Palestina – diáspora , helenistas e pagãos. A imagem de Reino dos Céus que transparece no Evangelho de Mateus pode assim ser representada 5. ESTRUTURA DO EVANGELHO DE MATEUS: CASA DE 5 ANDARES E 10 APARTAMENTOS Andar térreo: Mt 1 e 2 – Jesus é aquele que vai instaurar a justiça. Nasce dentro da história do povo e retoma o acontecimento central que o Êxodo. Primeiro andar: 1º apartamento – Mt 3 – 4 – narrativa: com Jesus chegou o Reino: para acontecê-lo é preciso vencer as tentações que geram as injustiças e para isso Jesus precisa de colaboradores.
  • 9. 9 2º apartamento – Mt 5 – 7 – discursos: o Reino é a justiça que liberta – as bem-aventuranças são as condições para entrar no Reino (nova interpretação da lei de Moisés). Segundo andar: 3º apartamento – Mt 8 – 9 – narrativa: a justiça do Reino produz sinais concretos que libertam as pessoas (doença, paralisia, alienação, pecado, etc.) 4º apartamento – Mt 10 – discurso: os colabores do Reino são pessoas que devem continuar a ação e palavra para a justiça chegar a todos (a missão se destina primeiro ao Israel antigo “10,6” para depois ser levada para o mundo inteiro “28,20”). Terceiro andar: 5º apartamento – Mt 11 – 12 – narrativa: a justiça do Reino entra em conflito com os detentores do poder e instituições responsáveis pela injustiça. 6º apartamento – Mt 13,1-52 – discurso: parábolas que mostram que o Reino vai vencer, a vida está na semente e não no semeador (o Reino esperado é como uma semente onde a vida já está presente). Quarto andar: 7º apartamento – Mt 13,53 – 17,27 – narrativa: os seguidores de Jesus vão se unido a ele e rompendo com o povo da antiga aliança. 8º apartamento – Mt 18 – discurso: a justiça do Reino acontece na comunidade que acolhe, perdoa e vive a misericórdia (como deve ser a nova comunidade onde o Reino acontece). Quinto andar: 9º apartamento – Mt 19 – 23 – narrativa: o Reino é para todos, Jesus rompe com a estrutura e instituição e se dedica ao novo povo – discípulos. 10º apartamento – Mt 24 – 25 – discurso: o julgamento da estrutura injusta se dá pela ressurreição de Jesus que promove a nova justiça, e o critério de participação no Reino é a prática em relação aos excluídos (a prática define a comunidade do Reino). Teto – Mt 26 – 28 – Páscoa e Libertação. 6. Estrutura do Evangelho de Mateus: 1,1 – 4,16: apresentação de Jesus 4,17 – 16,20: revelação de Jesus 4,17 – 9,35: prática de Jesus – prática da Igreja 9,36 – 12,50: missão de Jesus e discípulos x rejeição dos dirigentes 13,1 – 16,20: Jesus anuncia o Reino e constrói a Igreja 16,21 – 28,20: caminha para Jerusalém 16,21 – 20,34: instrução aos discípulos 21,1 – 25,46: conflitos de Jesus em Jerusalém 26,1 – 28,20: paixão e ressurreição
  • 10. 10 PLANO DO EVANGELHO DE MATEUS A PÁSCOA DA LIBERTAÇÃO: MT 26-28 A morte e ressurreição de Jesus marcam o fim da sociedade injusta A morte e Ressurreição de Jesus significa o fim do Reino da injustiça e o início do longo ensinamento. Pelos seguidores de Jesus, para atingir todos os povos. Em todo tempo e lugar. Jesus estará sempre presente na Palavra e ação dos que com Ele se comprometeram. NARRATIVA 9º Apto.: Mt 19-23: O Reino é para todos Jesus rompe totalmente com o antigo povo de Deus e passa a ensinar os seus discípulos – sementes do novo povo de Deus. Os conflitos com os mantenedores da sociedade injusta chega ao máximo. (Autoridade do Messias e convite a segui-lo) 5ºANDAR 10º Apto.: Mt 24-25: O Julgamento destrói a sociedade injusta O julgamento destrói a ordem injusta e promove o Reino da Justiça. O critério de participação no Reino é a misericórdia que faz justiça aos oprimidos e marginalizados. (Os “Ais”, entrada no Reino) DISCURSO NARRATIVA 7º Apto.: Mt: 13,53-17, 27 O seguimento do Mestre da Justiça Os seguidores de Jesus, pouco a pouco, vão se reunindo ao redor dEle para formar o novo povo de Deus, rompendo com o povo da Antiga Aliança. (aceitação pelos discípulos) 4ºANDAR 8º Apto.: Mt 18: A Justiça do Reino na Comunidade Entre os que seguem Jesus reina a justiça e a misericórdia, onde os pobres e pequenos tem sua vez e são protegidos até mesmo quando erram, se vive mutuamente o perdão e misericórdia. (Discurso à Comunidade) DISCURSO NARRATIVA 5º Apto.: Mt 11-12: A Justiça do Reino entra em choque O ministério de Jesus entra em choque com todos que se servem do poder, das instituições e da Religião para acobertar, manter e promover a injustiça. (rejeição desta geração) 3ºANDAR 6º Apto.: Mt 13,1-52: Parábolas: A justiça do Reino vai vencer As parábolas explicam aos bons entendedores porque Jesus encontra obstáculos para implantar a justiça que leva ao Reino e qual será o futuro do seu ministério. (Parábolas do Reino) DISCURSO NARRATIVA 3º Apto.: Mt 8-9: A Justiça do Reino produz sinais concretos Os milagres de Jesus mostram que a justiça liberta o povo de toda opressão e cura toda a pessoa (doenças, paralisia, alienação, perigos, pecados, morte, cegueira, mudez, etc.). É muito trabalho e exige mais pessoas. (Autoridade do Messias e convite ao seguimento) 2ºANDAR 4º Apto.: Mt 10: Os colaboradores da Justiça do Reino Jesus precisa de pessoas que se comprometam a continuar sua Ação e Palavra para que a justiça do Reino liberte os necessitados todos em todo tempo e lugar. (discurso missionário) DISCURSO NARRATIVA 1º Apto.: Mt 3-4: Com Jesus o Reino chegou Com Jesus chegou o tempo do julgamento da injustiça porque Ele é a Justiça esperada; para que isso aconteça, é preciso superar as tentações que geram as injustiças. O Reino vem primeiro para os necessitados e Jesus precisa de colaboradores. 1ºANDAR 2º Apto.: Mt 5-7: O Reino é a Justiça que liberta No sermão da Montanha Jesus explica aos seus seguidores, o que é a Justiça e como ela vai através dEle e de seus seguidores, libertar os pobres e oprimidos. As bem-aventuranças são condições para entrar no Reino. DISCURSO ANDAR TÉRREO: Mt 1-2: Jesus é o Rei que vai instaurar a Justiça Jesus nasce dentro da história de seu povo e retoma seu acontecimento central – o ÊXODO (passagem da escravidão do Egito para liberdade na Terra Prometida, da morte para a vida )