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SEU REINO NÃO TERÁ
FIM
INTERAÇÃO
O Evangelho de Mateus
TEXTO DO DIA:
“Livro da geração
de Jesus Cristo,
Filho de Davi,
Filho de Abraão.”
(Mt 1:1)
O Evangelho de Mateus
SÍNTESE:
O objetivo
principal do
Evangelho de
Mateus é mostrar
que Jesus é o
Messias que foi
anunciado pelos
profetas do Antigo
Testamento
O Evangelho de Mateus
4 E Arão gerou a Aminadabe; e
Aminadabe gerou a
Naassom; e Naassom gerou
a Salmom;
5 E Salmom gerou, de Raabe, a
Boaz; e Boaz gerou de Rute
a Obede; e Obede gerou a
Jessé;
6 E Jessé gerou ao rei Davi; e o
rei Davi gerou a Salomão da
que foi mulher de Urias.
1 Livro da geração de Jesus
Cristo, filho de Davi, filho de
Abraão.
2 Abraão gerou a Isaque; e
Isaque gerou a Jacó; e Jacó
gerou a Judá e a seus
irmãos;
3 E Judá gerou, de Tamar, a
Perez e a Zerá; e Perez
gerou a Esrom; e Esrom
gerou a Arão;
TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
O Evangelho de Mateus
10 E Ezequias gerou a
Manassés; e Manassés
gerou a Amom; e Amom
gerou a Josias;
11 E Josias gerou a Jeconias e a
seus irmãos na deportação
para babilônia.
12 E, depois da deportação
para a babilônia, Jeconias
gerou a Salatiel; e Salatiel
gerou a Zorobabel;
7 E Salomão gerou a Roboão; e
Roboão gerou a Abias; e
Abias gerou a Asa;
8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá
gerou a Jorão; e Jorão gerou
a Uzias;
9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão
gerou a Acaz; e Acaz gerou a
Ezequias;
TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
O Evangelho de Mateus
16 E Jacó gerou a José, marido
de Maria, da qual nasceu
JESUS, que se chama o
Cristo.
17 De sorte que todas as
gerações, desde Abraão até
Davi, são catorze gerações;
e desde Davi até a
deportação para a
babilônia, catorze gerações;
e desde a deportação para a
babilônia até Cristo, catorze
gerações.
13 E Zorobabel gerou a Abiúde;
e Abiúde gerou a Eliaquim;
e Eliaquim gerou a Azor;
14 E Azor gerou a Sadoque; e
Sadoque gerou a Aquim; e
Aquim gerou a Eliúde;
15 E Eliúde gerou a Eleazar; e
Eleazar gerou a Matã; e
Matã gerou a Jacó;
TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
O Evangelho de
Mateus
Neste trimestre estudaremos o
Evangelho de Mateus, o primeiro
dos Evangelhos Sinóticos e o mais
lido e estudado desde os
primórdios do cristianismo.
Ele apresenta uma estrutura
marcadamente didática, distribuída
por cinco grandes discursos, que
são intercalados por narrativas.
Em seu conteúdo se destacam o
Sermão do Monte, as parábolas a
respeito do Reino dos Céus, as
orientações de Jesus para a Igreja e
o discurso escatológico. Quando
lemos o Evangelho de Mateus,
podemos perceber suas
características judaicas, que
estimularam grupos judeu-cristãos
a usá-lo.
Nesta primeira lição abordaremos
as questões introdutórias, como
por exemplo, a data e o ano em
que foi escrito, bem como a
genealogia de Jesus.
O Evangelho de Mateus
I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
1. Local, autoria e data.
A autoria do primeiro Evangelho,
como apresentado na ordem
canônica, é atribuída a Mateus, o
publicano que se tornou discípulo de
Jesus.
A Igreja Primitiva considerava-o
autor do Evangelho assim como os
pais da Igreja: Orígenes, Tertuliano e
Eusébio.
Quanto à data, situa-se entre os anos
60 d.C. e 85 d.C.
•AUTORIA:
Mateus
•DATA:
60 dC (outras opiniões 45 a 85)
•LOCAL:
Antioquia da Síria
•DESTINATÁRIOS:
Judeus
•VERSÍCULO CHAVE:
27:37
•PALAVRA CHAVE:
cumprir (Mt: 5:17)
•Objetivo Particular:
Mostrar que Jesus é o Cristo!
O Evangelho de Mateus
I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
2. A Relação sinótica dos
Evangelhos
A partir do século XVIII, os três
primeiros Evangelhos passaram a ser
conhecidos como sinóticos (synopsis
= visão de conjunto).
Em uma análise da organização
narrativa da vida e obra de Jesus no
Evangelho de João comparada com a
dos livros sinóticos fica evidente a
diferença entre eles, e
consequentemente o motivo dele
não pertencer ao grupo.
O Evangelho de Mateus
CURIOSIDADES COMPARATIVAS DOS SINÓTICOS
O Evangelho de Mateus
I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
3. Organização em Blocos Narrativos e
discursivos
Mateus está organizado em blocos
narrativos e discursivos. Nos blocos
narrativos são apresentados relatos
de uma série de eventos que cobrem
certo período e variedade de locais.
A apresentação da região e a cidade
(Cafarnaum) onde Jesus reside e
convoca seus primeiros discípulos, o
padrão de sua atuação na região e a
popularidade conquistada é um
exemplo de bloco narrativo.
ESTRUTURA:
•Preâmbulo (Mt 1-2) –
Introdução e genealogia de
Jesus.
•Cinco blocos narrativos (Mt 3-
4; 8-9; 11-12; 13.54-17.27; 19-
23).
•Cinco blocos discursivos: (MT
5-7); 10; 13, 18; 24-25.
•Morte e Ressurreição de Jesus
(Mt 26-28).
O Evangelho de Mateus
II – A Genealogia de Jesus em Mateus
1. A Genealogia de Jesus, O Messias
A natureza messiânica de Jesus,
especialmente em sua descendência
abraâmica e davídica.
A relação do evangelista com a
tradição e modo de pensar dos
rabinos influencia a organização das
gerações de Abraão até Jesus.
Ele divide em três grupos de
gerações:
1) de Abraão ao estabelecimento do reino
sob Davi (Mt 1.2-6);
2) de Davi ao fim da monarquia (exílio
babilônico) (Mt 1.6-11);
3) e do período do exílio babilônico ao
nascimento de Jesus (Mt 1.12-16).
O Evangelho de Mateus
II – A Genealogia de Jesus em
Mateus
2. As Mulheres na Genealogia de
Rute, embora tivesse um caráter
ilibado, era moabita.
Raabe ganhava a vida como
prostituta (Js 2.1);
Tamar seduziu e enganou o seu
sogro (Gn 38).
Além dessas três mulheres é citada
também Bate-Seba, esposa de
Urias, que se tornou conhecida
pelo adultério com Davi (2 Sm
11.3-5).
Na leitura da genealogia de Jesus
salta aos olhos a menção de três
mulheres: Rute, Raabe e Tamar. Para
a cultura da época a menção de
mulheres já era um fato relevante
pois elas geralmente, não eram
mencionadas nas genealogias.
O que surpreende ainda mais é o
fato de que estas mulheres, segundo
a tradição judaica, jamais teriam
condições de entrar na genealogia
do Rei dos reis.
O Evangelho de Mateus
II – A Genealogia de Jesus em Mateus
3. Uma genealogia onde os excluídos são
inclusos
A genealogia de Jesus já
demonstra que seu ministério seria
inclusivo, sem acepção de pessoas.
Mateus registra o encontro
misericordioso de Jesus como
pessoas consideradas pecadoras,
excluídas, como estrangeiras,
leprosos, prostitutas, entre outras.
Assim, demonstra que sua missão
não era exclusiva para os judeus,
mas universal.
Um evangelho universal e
inclusivo. Missão inclusivista e
universalista de Jesus.
As mulheres não eram as únicas
“excluídas” a serem incluídas na
genealogia de Jesus. Mateus coloca
várias personagens excluídas da
sociedade judaica em papéis principais
nos discursos de Jesus.
Esta inclusão parece ser proposital,
principalmente pelo ambiente judaico
desse Evangelho.
O evangelista destaca que o Messias viria
para salvar o seu povo de seus pecados
(Mt 1.21). Ao mesmo tempo, ele
descreve o encontro de Jesus com
pessoas estrangeiras que são alcançadas
pela sua graça e misericórdia (Mt 4. 23-
25).
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
1. O Messias e a proclamação da chegado do
Reino
A identificação de Jesus como
messias e a proclamação da chegada
do Reino dos céus são pontos cruciais
para Mateus.
No início de Mateus Jesus é descrito
como o Filho régio de Deus, o Deus
encarnado que se fez presente com
sua criação (Emanuel).
No final a ele é dado por Deus toda
autoridade no céu e na terra e ele
promete sua presença espiritual
permanentemente (Emanuel).
• Título “Filho de Deus” é
citado sempre em momentos
cruciais do Evangelho (Mt 3.17;
Mt16.16; Mt17.5; Mt26.63; Mt
27.40,43,54).
A expressão “Filho de Davi”,
que ocorre 10 vezes em
Mateus. Um novo Salomão,
com conotações de curador e
sábio.
O título “Filho do Homem” tem
conotação apocalíptica (Dn
7.13-14) e perpassa todo o
evangelho, tendo seu ápice em
Mt 28.18-20.
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
1. O Messias e a proclamação da chegado do
Reino
Assim a identidade messiânica
de Jesus, o conceito de Reino
dos céus e temas recorrentes (a
justiça e a lei) são os principais
focos teológicos do Evangelho
de Mateus.
Os cinco grandes discursos de
Mateus (Mt 5-7; 10; 13; 18; 23-
25) são unificados pelo tema
do Reino dos céus, o grande
objeto de esperança (Mt 3.2;
4.17; 6.10).
Este reino implica em justiça,
paz e alegria que somente Deus
pode dar (Mt 6.33; 5.9; 13,44).
O conteúdo moral do Reino dos
céus contempla temas
predominantes do AT: a justiça
e a lei (Mt 3.15; 5.6,10,20;
6.1,33; 21.32; 5.17-20; 5.31-32;
19.1-10).
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
2. O Evangelho de Matheus e a Igreja
Mateus é o único dos quatros
evangelhos que menciona o
termo igreja (Mt 16.18; 18.18).
A comunidade cristã é
incentivada a manter a fé em
Cristo e seguir algumas
diretrizes fundamentais e
líderes autorizados.
Dentre as diretrizes centrais
estão:
•a autorização para tomada de
decisões (Mt 18);
•a reconquista da ovelha
perdida;
•a preocupação com os menos
favorecidos; e
•a ênfase ao perdão e a
humildade.
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
2. O Evangelho de Matheus e a Igreja
Ele alerta sobre os falsos
profetas (Mt 7.15).
O estilo de vida apostólico e
missionário é o paradigma para
a igreja (Mt 9.36-11.1).
Entre os líderes autorizados,
Mateus destaca a figura do
apóstolo Pedro (Mt 9.8;
10.2,40).
A humildade é tida como uma
característica primordial e
obrigatória aos líderes (Mt
18.1-9).
Jesus é o exemplo supremo de
liderança servidora e humilde.
Mateus recomenda a fé em
Cristo e humildade para evitar
a queda, a qual todas as
pessoas estão sujeitas (Mt
26.69-75).
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
3. O Uso do Antigo Testamento em Matheus
Mateus deixa claro que a vida e
obra de Jesus estavam
planejadas no AT.
Ele utiliza, pelo menos, uma
série de 10 citações do AT para
demonstrar que tudo que
aconteceu na vida e ministério
de Jesus estava previsto,
principalmente nos profetas
(Mt 1.23; 2.15,18,23; 4.15-16;
8.17; 12.18-21; 13.35; 21.5;
27.9-10).
Interessante que pouco de fala
a respeito da infância de Jesus,
mas nesse período ocorre
quase a metade das chamadas
“citações de cumprimento”.
Enquanto as outras estão
relacionadas ao ministério
público de Jesus, em especial
da entrada em Jerusalém até
sua paixão e morte.
Mateus afirma que ele veio para
cumprir a lei e os profetas (Mt
5.17).
O Evangelho de Mateus
III- A TEOLOGIA DE MATEUS
3. O Uso do Antigo Testamento em Matheus
Uma vez que o sacrifício de
cristo foi perfeito e único,
cumprindo as exigências da lei,
torna desnecessária a prática
de sacrifícios prescritos na lei
para justificação.
Esquema histórico-salvífico
tripartido que aproxima o
AT com a mensagem do
evangelho:
1.Período de Israel (de
Abraão a João Batista);
2.Tempo de vida do
próprio Jesus;
3.Tempo da igreja (da
ressurreição de Jesus até
o fim do mundo).
CONCLUSÃO
• Nesta lição aprendemos que:
• 1.Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e
Lucas) evidenciam detalhes diferentes da vida e
obra de Jesus, mas são coerentes no conteúdo;
• 2.A genealogia mateana de Jesus tem objetivo de
apresentá-lo como o messias, cujo Reino é
universal e inclusivo;
• 3.A teologia principal de Mateus é apresentar o
Reino dos Céus por meio da igreja e em
concordância com o AT.
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  • 1. SEU REINO NÃO TERÁ FIM
  • 3. O Evangelho de Mateus TEXTO DO DIA: “Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.” (Mt 1:1)
  • 4. O Evangelho de Mateus SÍNTESE: O objetivo principal do Evangelho de Mateus é mostrar que Jesus é o Messias que foi anunciado pelos profetas do Antigo Testamento
  • 5. O Evangelho de Mateus 4 E Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom; 5 E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; 6 E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 1 Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos; 3 E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão; TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
  • 6. O Evangelho de Mateus 10 E Ezequias gerou a Manassés; e Manassés gerou a Amom; e Amom gerou a Josias; 11 E Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para babilônia. 12 E, depois da deportação para a babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel gerou a Zorobabel; 7 E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias gerou a Asa; 8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias; 9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias; TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
  • 7. O Evangelho de Mateus 16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo. 17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações. 13 E Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim gerou a Azor; 14 E Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim gerou a Eliúde; 15 E Eliúde gerou a Eleazar; e Eleazar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó; TEXTO BÍBLICO: Mateus 1:1-17
  • 8. O Evangelho de Mateus Neste trimestre estudaremos o Evangelho de Mateus, o primeiro dos Evangelhos Sinóticos e o mais lido e estudado desde os primórdios do cristianismo. Ele apresenta uma estrutura marcadamente didática, distribuída por cinco grandes discursos, que são intercalados por narrativas. Em seu conteúdo se destacam o Sermão do Monte, as parábolas a respeito do Reino dos Céus, as orientações de Jesus para a Igreja e o discurso escatológico. Quando lemos o Evangelho de Mateus, podemos perceber suas características judaicas, que estimularam grupos judeu-cristãos a usá-lo. Nesta primeira lição abordaremos as questões introdutórias, como por exemplo, a data e o ano em que foi escrito, bem como a genealogia de Jesus.
  • 9. O Evangelho de Mateus I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS 1. Local, autoria e data. A autoria do primeiro Evangelho, como apresentado na ordem canônica, é atribuída a Mateus, o publicano que se tornou discípulo de Jesus. A Igreja Primitiva considerava-o autor do Evangelho assim como os pais da Igreja: Orígenes, Tertuliano e Eusébio. Quanto à data, situa-se entre os anos 60 d.C. e 85 d.C. •AUTORIA: Mateus •DATA: 60 dC (outras opiniões 45 a 85) •LOCAL: Antioquia da Síria •DESTINATÁRIOS: Judeus •VERSÍCULO CHAVE: 27:37 •PALAVRA CHAVE: cumprir (Mt: 5:17) •Objetivo Particular: Mostrar que Jesus é o Cristo!
  • 10. O Evangelho de Mateus I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS 2. A Relação sinótica dos Evangelhos A partir do século XVIII, os três primeiros Evangelhos passaram a ser conhecidos como sinóticos (synopsis = visão de conjunto). Em uma análise da organização narrativa da vida e obra de Jesus no Evangelho de João comparada com a dos livros sinóticos fica evidente a diferença entre eles, e consequentemente o motivo dele não pertencer ao grupo.
  • 11. O Evangelho de Mateus CURIOSIDADES COMPARATIVAS DOS SINÓTICOS
  • 12. O Evangelho de Mateus I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS 3. Organização em Blocos Narrativos e discursivos Mateus está organizado em blocos narrativos e discursivos. Nos blocos narrativos são apresentados relatos de uma série de eventos que cobrem certo período e variedade de locais. A apresentação da região e a cidade (Cafarnaum) onde Jesus reside e convoca seus primeiros discípulos, o padrão de sua atuação na região e a popularidade conquistada é um exemplo de bloco narrativo. ESTRUTURA: •Preâmbulo (Mt 1-2) – Introdução e genealogia de Jesus. •Cinco blocos narrativos (Mt 3- 4; 8-9; 11-12; 13.54-17.27; 19- 23). •Cinco blocos discursivos: (MT 5-7); 10; 13, 18; 24-25. •Morte e Ressurreição de Jesus (Mt 26-28).
  • 13. O Evangelho de Mateus II – A Genealogia de Jesus em Mateus 1. A Genealogia de Jesus, O Messias A natureza messiânica de Jesus, especialmente em sua descendência abraâmica e davídica. A relação do evangelista com a tradição e modo de pensar dos rabinos influencia a organização das gerações de Abraão até Jesus. Ele divide em três grupos de gerações: 1) de Abraão ao estabelecimento do reino sob Davi (Mt 1.2-6); 2) de Davi ao fim da monarquia (exílio babilônico) (Mt 1.6-11); 3) e do período do exílio babilônico ao nascimento de Jesus (Mt 1.12-16).
  • 14. O Evangelho de Mateus II – A Genealogia de Jesus em Mateus 2. As Mulheres na Genealogia de Rute, embora tivesse um caráter ilibado, era moabita. Raabe ganhava a vida como prostituta (Js 2.1); Tamar seduziu e enganou o seu sogro (Gn 38). Além dessas três mulheres é citada também Bate-Seba, esposa de Urias, que se tornou conhecida pelo adultério com Davi (2 Sm 11.3-5). Na leitura da genealogia de Jesus salta aos olhos a menção de três mulheres: Rute, Raabe e Tamar. Para a cultura da época a menção de mulheres já era um fato relevante pois elas geralmente, não eram mencionadas nas genealogias. O que surpreende ainda mais é o fato de que estas mulheres, segundo a tradição judaica, jamais teriam condições de entrar na genealogia do Rei dos reis.
  • 15. O Evangelho de Mateus II – A Genealogia de Jesus em Mateus 3. Uma genealogia onde os excluídos são inclusos A genealogia de Jesus já demonstra que seu ministério seria inclusivo, sem acepção de pessoas. Mateus registra o encontro misericordioso de Jesus como pessoas consideradas pecadoras, excluídas, como estrangeiras, leprosos, prostitutas, entre outras. Assim, demonstra que sua missão não era exclusiva para os judeus, mas universal. Um evangelho universal e inclusivo. Missão inclusivista e universalista de Jesus. As mulheres não eram as únicas “excluídas” a serem incluídas na genealogia de Jesus. Mateus coloca várias personagens excluídas da sociedade judaica em papéis principais nos discursos de Jesus. Esta inclusão parece ser proposital, principalmente pelo ambiente judaico desse Evangelho. O evangelista destaca que o Messias viria para salvar o seu povo de seus pecados (Mt 1.21). Ao mesmo tempo, ele descreve o encontro de Jesus com pessoas estrangeiras que são alcançadas pela sua graça e misericórdia (Mt 4. 23- 25).
  • 16. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 1. O Messias e a proclamação da chegado do Reino A identificação de Jesus como messias e a proclamação da chegada do Reino dos céus são pontos cruciais para Mateus. No início de Mateus Jesus é descrito como o Filho régio de Deus, o Deus encarnado que se fez presente com sua criação (Emanuel). No final a ele é dado por Deus toda autoridade no céu e na terra e ele promete sua presença espiritual permanentemente (Emanuel). • Título “Filho de Deus” é citado sempre em momentos cruciais do Evangelho (Mt 3.17; Mt16.16; Mt17.5; Mt26.63; Mt 27.40,43,54). A expressão “Filho de Davi”, que ocorre 10 vezes em Mateus. Um novo Salomão, com conotações de curador e sábio. O título “Filho do Homem” tem conotação apocalíptica (Dn 7.13-14) e perpassa todo o evangelho, tendo seu ápice em Mt 28.18-20.
  • 17. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 1. O Messias e a proclamação da chegado do Reino Assim a identidade messiânica de Jesus, o conceito de Reino dos céus e temas recorrentes (a justiça e a lei) são os principais focos teológicos do Evangelho de Mateus. Os cinco grandes discursos de Mateus (Mt 5-7; 10; 13; 18; 23- 25) são unificados pelo tema do Reino dos céus, o grande objeto de esperança (Mt 3.2; 4.17; 6.10). Este reino implica em justiça, paz e alegria que somente Deus pode dar (Mt 6.33; 5.9; 13,44). O conteúdo moral do Reino dos céus contempla temas predominantes do AT: a justiça e a lei (Mt 3.15; 5.6,10,20; 6.1,33; 21.32; 5.17-20; 5.31-32; 19.1-10).
  • 18. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 2. O Evangelho de Matheus e a Igreja Mateus é o único dos quatros evangelhos que menciona o termo igreja (Mt 16.18; 18.18). A comunidade cristã é incentivada a manter a fé em Cristo e seguir algumas diretrizes fundamentais e líderes autorizados. Dentre as diretrizes centrais estão: •a autorização para tomada de decisões (Mt 18); •a reconquista da ovelha perdida; •a preocupação com os menos favorecidos; e •a ênfase ao perdão e a humildade.
  • 19. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 2. O Evangelho de Matheus e a Igreja Ele alerta sobre os falsos profetas (Mt 7.15). O estilo de vida apostólico e missionário é o paradigma para a igreja (Mt 9.36-11.1). Entre os líderes autorizados, Mateus destaca a figura do apóstolo Pedro (Mt 9.8; 10.2,40). A humildade é tida como uma característica primordial e obrigatória aos líderes (Mt 18.1-9). Jesus é o exemplo supremo de liderança servidora e humilde. Mateus recomenda a fé em Cristo e humildade para evitar a queda, a qual todas as pessoas estão sujeitas (Mt 26.69-75).
  • 20. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 3. O Uso do Antigo Testamento em Matheus Mateus deixa claro que a vida e obra de Jesus estavam planejadas no AT. Ele utiliza, pelo menos, uma série de 10 citações do AT para demonstrar que tudo que aconteceu na vida e ministério de Jesus estava previsto, principalmente nos profetas (Mt 1.23; 2.15,18,23; 4.15-16; 8.17; 12.18-21; 13.35; 21.5; 27.9-10). Interessante que pouco de fala a respeito da infância de Jesus, mas nesse período ocorre quase a metade das chamadas “citações de cumprimento”. Enquanto as outras estão relacionadas ao ministério público de Jesus, em especial da entrada em Jerusalém até sua paixão e morte. Mateus afirma que ele veio para cumprir a lei e os profetas (Mt 5.17).
  • 21. O Evangelho de Mateus III- A TEOLOGIA DE MATEUS 3. O Uso do Antigo Testamento em Matheus Uma vez que o sacrifício de cristo foi perfeito e único, cumprindo as exigências da lei, torna desnecessária a prática de sacrifícios prescritos na lei para justificação. Esquema histórico-salvífico tripartido que aproxima o AT com a mensagem do evangelho: 1.Período de Israel (de Abraão a João Batista); 2.Tempo de vida do próprio Jesus; 3.Tempo da igreja (da ressurreição de Jesus até o fim do mundo).
  • 22. CONCLUSÃO • Nesta lição aprendemos que: • 1.Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) evidenciam detalhes diferentes da vida e obra de Jesus, mas são coerentes no conteúdo; • 2.A genealogia mateana de Jesus tem objetivo de apresentá-lo como o messias, cujo Reino é universal e inclusivo; • 3.A teologia principal de Mateus é apresentar o Reino dos Céus por meio da igreja e em concordância com o AT.