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Em Busca da Terra
Livre
Mês da Bíblia
Martha Bispo
Quem é Josué
• Josué: em hebraico: O senhor Salva
• Hebreu, que faz parte do povo que se libertou do
Egito e se põe em caminhada
• rumo a terra sem males,
• rumo ao Bem Viver dos Povos,
• rumo à Terra Prometida
Apresentado como homem de guerra (Ex 17,8-13).
Josué não é propriamente um guerreiro ou
conquistador.
Ele se destaca como um líder que procura manter o
povo no rumo da Aliança e zelando pela fidelidade do
povo a Deus. Js1,9
Pela seu compromisso com a caminhada no deserto,
Josué passa a ser parceiro de Moisés (Ex 24, 13; 32,17)
Por isso assume a liderança do povo
depois da morte de Moisés
• Ele organiza o povo para enfrentar os reis das cidades estado,
localizadas na planície.
• Prepara provisões, deixa um grupo em lugar seguro com as mulheres,
crianças e o rebanho, enquanto outro grupo se prepara para luta (Js
1, 14), para isso era fundamental a união do povo (Js 1, 16-17).
O LIVRO
• Quando foi escrito:
Inicia durante a reforma de Josias (622ª.C.) durante a
Reforma deuteronomista
Final da redação: na volta do Exílio da Babilônia 597-
536 a.C.)
Pelos anos 250 a 200 a. C é revisto pelo grupo
sacerdotal do 2º Templo e recebe a redação final
Quem escreveu:
•Tudo indica que foram Autores da Escola
DEUTORONIMISTAS durante a reforma de Josias,
onde iniciaram
•Na Volta do Exilio estes continuadores
deuteronomistas continuam e realizam a
redação final
•Pelos anos 250 a 200 a.C. os sacerdotes
completam
PORTANTO:
•O livro de Josué pertence à “historiografia
deuteronomista”
Js, Jz, 1 e 2Sm, 1 e 2Rs
A primeira redação foi feita pelos escribas do rei
Josias (640-609 a.C.), a escola de escribas denominada
“deuteronomista”, que, no reinado de Ezequias, fez a
primeira redação do livro do Deuteronômio (Dt 12-
26).
•Depois, o livro foi relido e redigido, no exílio e no
pós-exílio, por escribas deuteronomistas ligados
ao grupo nobre da primeira deportação (597
a.C.), representado pelo profeta Ezequiel, e ao
grupo da golá (deportados nobres que
voltaram), que consolidou o governo teocrata de
acordo com os interesses do Império Persa (Esd
7,25-26).
A preocupação dos redatores não é tanto
documentar uma história,
Mas interpretá-la, servindo os
interesses de cada redator em sua
realidade.
Do que trata o Livro de Josué
• Da Conquista
• Da entrada na Terra prometida
• Portanto a
• A BUSCA da TERRA LIVRE
É o TEMA PRINCIPAL
História de Israel
Impérios
que dominaram: Egito ...... Judá Assíria Babilônia Pérsia Grécia ... Roma
1800 1600 1200 1050 1000 640 587 539 450 300 64
Mães e Escravidão Libertação Josué Reis Josias Cativeiro pos éxilio
Lei Pais do no Egito Êxodo Babilônia Templo
JESUS
tempo dos
Acontecimentos
tempo da escrita
A conquista e tomada de posse da Terra é em função de um
futuro de vida e de esperança:
=> partilha, justiça e fraternidade deveriam acompanhar a luta
pela Terra e a nova organização sobre ela.
Os relatos são feitos de forma heroica, quase mítica,
mostrando a grandeza e a importância da Terra para o povo de
Deus.
•O Livro de Josué revela que a conquista
da Terra não é trabalho de uma só
pessoa,
É trabalho coletivo de todo o povo.
• Um processo lento que exige perseverança, firmeza,
coragem.
• Que exige fidelidade a Deus e a Seu projeto de vida.
• Revela também necessidade de partilha dos bens e da
terra
Revela para nós ainda hoje:
•Que a Terra é Sagrada
•Que a Terra é dom de Deus
•Que a LUTA PELA TERRA é Luta por VIDA.
•POR TETO
•POR TRABALHO-EMPREGO
•É LUTA de TODOS NÓS!
E ainda:
•Com a intenção dos redatores de consagrar Javé
como o único e poderoso Deus de Israel contra
“outros deuses” (idolatria)
•Garantir a posse (ocupação) da terra
•E a legitimidade do poder para o povo eleito de
Javé, Deus oficial dos teocratas.
PARA ENTENDER MELHOR
• O LIVRO DE JOSUÉ perpassa alguns períodos da caminhada do povo
da Bíblia
• Ocupação-formação de Israel (anos 1200 a 1000 a. C.)
• Época da monarquia com Josias (anos 600 a.C.)
• Exilio da Babilônia (anos 597...)
• Pós exilio ( anos 539...)
• Segundo templo (anos 200...)
Época da Ocupação-Formação de
Israel (Deus luta com agente)
Como aconteceu o processo de
formação de Israel
• Por volta de 1300 a.C.
A maioria da população que vivia nas planícies de Canaã era
explorada pelos reis das cidades-Estado de Canaã e pelo faraó
do Egito (1Sm 8,11-17) e submetida ao domínio deles.
As pessoas empobrecidas e oprimidas lutaram pela
sobrevivência e saíram das planícies (centros urbanos) para a
região montanhosa no centro-norte de Canaã, onde era
menos habitada e fora do controle dos reis e do faraó.
• A partir de 1200 a.C., a saída (êxodo) da população foi acelerada pela
crise dos centros urbanos, causada por fatores como:
o enfraquecimento do Império Egípcio, provocando conflitos e
guerras contínuas entre as cidades-Estado cananeias;
as invasões dos “povos do mar”, posteriormente chamados de
filisteus, fixando-se na costa do mar Mediterrâneo, ao sul da
Palestina, e aumentando a instabilidade na região;
uma prolongada seca e a diminuição da produção de alimento.
• Os grupos de refugiados, como camponeses, operários e
marginalizados (hapirus, hebreus) de Canaã, além de pessoas
escravizadas no Egito etc.:
 ingressaram nas pequenas aldeias já existentes nas montanhas de
Canaã
ou abriram novos assentamentos para experimentar uma vida livre.
DEPOIS:

Organizam-se e tentando viver um
projeto igualitário com as seguintes
características:
Partilha e uso comunitário da terra;
partilha dos bens;
lei da solidariedade;
assembleia com a liderança dos anciãos;
confederação de tribos na autodefesa;
festas compartilhadas dos pastores e dos agricultores;
cultos sem templos, sem sacerdotes e sem luxo,
diferentemente dos cultos do Império Egípcio e das
cidades-Estado.
Foi o nascimento do núcleo inicial do
povo israelita:
Deus luta com a gente (não é o Deus do
Estado nacional).
Estes acontecimentos do período
da formação de Israel
• Foram contados, interpretados, escritos e reescritos
durante quase quatro séculos.
• Houve a ampliação, o acréscimo, a distorção e a
manipulação da história por parte dos redatores do
livro de Josué, com os escribas do rei Josias e os dos
teocratas no pós exílio
• Até glorificando Josué com um ciclo de sangue
inocente e apresentando Javé como um Deus
ciumento, violento e castigador (Js 6,17-21).
O livro de Josué contém
• Uma história mítica e heroica (aspectos redacionais) relacionada com
a reforma de Josias e com a implantação da teocracia em Judá, no
pós-exílio.
MAS,
A memória sagrada do povo não se deixa “apagar” no horizonte
narrativo dos redatores, que chegam a ponto de insistir no
aniquilamento de toda a população local.
POR ISSO, o livro ainda registra algumas histórias e tradições sagradas
da vida dos israelitas primitivos que tentaram viver na igualdade, na
solidariedade e na liberdade:
a) Terra partilhada (Js 14,1-4): a terra, fruto do dom do
Deus da vida, deve ser repartida segundo as
necessidades das famílias, clãs e tribos (Nm 26,55-56).
b) A lei da hospitalidade (Js 2,1-7): a realidade sofrida
obriga os israelitas primitivos a cooperar, amar e
defender os “estranhos” como a si mesmos (cf. Gn
18,2-8; 19,6-8; Jz 19,20-23; Jó 31,32).
c) Festas compartilhadas (Js 5,10-12):
O Israel primitivo é formado pelos vários grupos cananeus
empobrecidos, por escravos do Egito, por refugiados arameus da Síria
etc.
Cada grupo traz e celebra, na convivência, sua vida, sua cultura e suas
festas, como a da Páscoa, dos Ázimos etc.
Elas são compartilhadas e celebradas nas comunidades, fortalecendo a
solidariedade e a fraternidade.
Período do rei Josias
• Diante do enfraquecimento do controle assírio na Palestina,
devido a conflitos internos e ameaças externas, Josias
retomou, em 620 a.C., a reforma iniciada pelo rei Ezequias,:
=>Centralizando em Jerusalém o culto a Javé, Deus do
Estado, e destruindo os altares e objetos de culto das
divindades nos santuários do interior, conhecidos como
lugares altos.
A reforma acentuou ainda mais o caráter centralizador que o
templo de Jerusalém já possuía: Javé, o Deus do Estado, um
só templo e um só povo de Israel (2Rs 22-23).
•Apesar do forte caráter religioso, o objetivo
principal da reforma de Josias (640-609 a.C.),
como no caso do seu antecessor, Ezequias:
Foi a expansão nacional e territorial, sobretudo
na região de Benjamin, antigo território de Israel
Norte.
As cidades de Jericó (Js 6),
Betel (Js 8,12)
e Gabaon (Js 9),
que representavam importantes centros na
região, foram os alvos imediatos da política
nacionalista e expansionista do rei Josias.
Por isso a narração gloriosa, bélica da tomada
de Jericó
Para justificar e promover a
conquista militar
•Foi a elaborada a obra historiográfica da
ocupação de Canaã
=> com notáveis estratégias de propaganda,
prática bem conhecida dos relatos de conquista,
como os efetuados pelos neoassírios.
Alguns traços das justificativas e
intenções do movimento de Josias
que transparecem no livro de Josué:
a) A guerra santa (Js 6-11): o próprio Javé, comandante
das tropas de Israel, conquista as cidades
“estrangeiras” e extermina suas populações em nome
da aniquilação da idolatria, o que o rei Josias propagou
e executou em sua reforma.
b) As cidades conquistadas: a lista dos
reis vencidos demonstra a pretensão e a
dinâmica da política militarista e
expansionista do rei Josias.
c) Declaração de fé em Javé, feita por uma mulher
estrangeira (Js 2,8-13):
A adesão de Raab à divindade dos israelitas é protótipo(1º
modelo) do ato das nações estrangeiras, que devem temer
e confessar somente Javé, o dono de toda a terra.
Em seu projeto militarista e expansionista, Josias deseja
salientar a grandeza de Javé diante das nações.
d) A presença da arca de
Aliança (Js 6)
A arca da Aliança, símbolo da unidade e da identidade
nacional:
• É apropriada, utilizada e descrita como presença
sagrada e militar de Javé na conquista, para:
justificar e fortalecer a guerra santa do rei Josias.
•No pós-exílio, a arca, levada em procissão (Js 3-
4), adquirirá maior caráter sagrado e litúrgico no
contexto da teocracia, sendo transformada no
“Santo dos Santos”, chamado de “sala do
propiciatório” (cf. Ex 25,17; Lv 16,15; 1Cr 28,11).
Período do exílio
e do pós-exílio
• Na primeira invasão da Babilônia (597 a.C.), o rei Joaquim e seus
colaboradores, incluindo o profeta Ezequiel, foram exilados para a
Babilônia e se estabeleceram em Tel-Abib, no canal do rio Cobar (Ez
1,3; 3,15).
• Na segunda invasão (587 a.C.), o rei Sedecias, filho de Josias e tio de
Joaquim, bem como seus governantes foram massacrados, a capital
Jerusalém com seu templo foi devastada e Judá foi conquistada pelos
babilônios (2Rs 25,1-21).
• Com o esforço do grupo do profeta Jeremias, camponeses
remanescentes, a terra de Judá foi distribuída aos pobres por
Godolias, governador nomeado pela Babilônia (Jr 40).
• Durante o exílio, Ezequiel, formado em Jerusalém, de família
sacerdotal, exerceu sua atividade no meio dos primeiros exilados,
altos oficiais e anciãos (cf. 2Rs 24,10-16; Ez 1,1-3; Jr 29,1-23).
• Seu grupo, reconhecendo a destruição de Jerusalém como o
resultado da infidelidade a Javé, tentava manter sua fidelidade e
identidade, fortalecendo e renovando a teologia oficial:
Javé do templo exila-se na Babilônia e está no meio dos primeiros
deportados (Ez 10,18-22).
• Eles, (a elite de Judá, no exílio),com Javé oficial,
consideram-se o verdadeiro povo de Deus (Ez 11,14-
18) e os herdeiros legítimos da terra santa de Judá (Ez
11,15; 33,23-29), enquanto se mantêm “puros” no
meio dos “impuros” (idolatria: cf. Ez 20; 22) e
observam os estatutos e normas de Deus Javé:
a circuncisão, o sábado, a lei da pureza etc. (Ez 32,19-
21; 37,23).
•Nessa teologia, o grupo de Ezequiel, que
criticou os camponeses remanescentes por
pretenderem ser os únicos herdeiros da
terra de Israel (Ez 11,17-21; 20,42)
Revisou a primeira redação do livro de Josué
com ênfase na retomada da posse da terra
(Js 13-21).
Após o exílio
• O grupo de Ezequiel, agora chamado golá, retornou para Judá e estabeleceu a
teocracia, como comissário do Império Persa (Esd 1-7).
• Os teocratas reconstruíram e fortaleceram o sistema do templo:
 com Javé, Deus único contra “outros deuses”,
a teologia da retribuição,
a lei da pureza,
sacrifícios,
festas,
ofertas dos produtos da terra para Deus Javé etc.,
como principais meios de arrecadação de tributos para o enriquecimento da
teocracia de Jerusalém e do Império Persa, provocando o sofrimento do povo (cf.
Is 58,1-12; 66,1-4; Jó 24; Sl 73).
Para usar o livro de Josué como meio de
justificação de seu poder e de direito sobre o
domínio de Judá:
•Os escribas da teocracia releram,
revisaram, ampliaram e escreveram a última
redação desse livro, sobretudo a parte da
“repartição da terra (Js 13-21) e a última
parte (Js 22-24):
a) O novo êxodo: o retorno dos repatriados (golá) para a Terra
Prometida é descrito como o novo êxodo do povo eleito, que deveria
ocupar e controlar a terra (Js 1,10-18; 4.1-24), justificando, assim, o
direito e o poder do governo teocrata sobre a terra, a arrecadação de
tributos etc.
b) A sacralização da Lei (Js 1,6-9; 8,30-32; 22,1-8; 23,6): a teocracia
sacerdotal sacraliza a lei da pureza, a circuncisão, a etnia eleita e santa,
o monoteísmo, com a figura mítica de Moisés, patrono da Lei, e impõe
a observância rígida desses preceitos.
c) Os “despojos” da guerra santa (anátema): os objetos conquistados
nas guerras vão para o tesouro do templo de Javé, enriquecendo a
teocracia e o Império Persa (Js 6,17-19; 22,7-8; cf. Ex 25,1-9; Esd 7,25-
26).
d) A distribuição da terra santa (Js 13-21): a terra, conquistada pelo
comandante Deus Javé, é distribuída para as 12 tribos de Israel, o
verdadeiro povo de Deus, com a presença marcante dos sacerdotes na
cerimônia transcendental da partilha da terra (Js 14,1; 17,4; 19,51;
21,1; 22,13.30.32).
e) O altar do santuário escolhido por Javé, “Deus dos deuses” (Js 22):
os sacrifícios e as ofertas devem ser oferecidos no templo de
Jerusalém, onde habita Javé, o único Deus de Israel (Dt 4,39-40).
f) A fidelidade ou infidelidade do povo a Javé e à sua palavra (Js 23): a
quebra da Aliança, caso o povo venha a servir “outras divindades”,
provocará a ira de Javé, tendo como consequência a perda da terra
santa. A lei da pureza, com a teologia da retribuição, consolidada pelos
teocratas, está em vigor para legitimar o poder de Javé e da teocracia.
g) A renovação da Aliança (Js 24): o povo de
Israel renova a Aliança com o Deus do êxodo,
agora transformado em um Deus excludente,
ciumento e vingativo.
Se Israel não observar o livro da Lei, as palavras
de Deus Javé, e servir “outros deuses”, “deuses do
estrangeiro”, Javé tratará mal o povo e o
destruirá.
Como é organizado o Livro
• Em 5 partes:
1. Conquista do pais situado a Leste do Jordão: Js
1-12
2. Distribuição da Terra: Js 12-22
3. Solidificação das Tribos: Js 22
4. Despedida de Josué: Js 23
5. Celebração da Unidade de Siquém: Js 24
Primeira parte:
Conquista da Terra
• Javé incentiva Josué
A ocupar a Terra que ELE DEU para o povo Hebreu
Organizar o povo para ENTRAR na TERRA DOADA
Mas, para RECEBER A TERRA DOADA :
Josué, com o povo tem que CONQUISTA-LA
A Terra Prometida é a Terra de Canaã
 Dentro deste território existem outros povos (Ex 3: Heteus,
jebuseus...)
 Que vivem em cidades estados e que exploram os hebreus
Como conquistam? Js 2
1. Planejam o processo da conquista
Enviam “espiões” para:
•Observar
•Conhecer
As Cidades – Estados
2. Entram em Contato com grupos marginalizados da
cidade
3. Fazem alianças-parcerias om estes grupos
4. “Convertem” estes grupos ao Projeto de Javé- Bem
viver dos povos
5. Organizam-se
6. Continuam a realizar o ÊXODO
7.Celebram com a circuncisão(Guilgal Js 4,25; 5,3)
RAAB(Js 2)
• O Livro narra como exemplo deste planejamento
Zonah prostituta
infiel
apóstata
orgulhosa
UMA MULHER
hospeda (v.1),
esconde (v.4.6),
protege (v.7)
Alguém
•vigia (v.2),
• observa (v.3),
• persegue (v.7.22)
PROJETOS CONTRADITÓRIOS
PROJETO DA CASA (Mulher –espiões)
X
•PROJETO DA CIDADE (DO REI)
A mulher zonah Raab se chamava a
Ampla.
• Recebia homens na sua casa, seria uma
hospedeira.
• Ela se opôs ao poder do rei
• E facilitou a entrada dos israelitas na terra.
Raab seria uma mulher transgressora ao sair
da situação de submissão ao rei.
Jericó é conquistada Js 6
•1. 1-7: Instrução
•8-21: procissão e queda dos muros
•22-26 pacto com a família de Raab
•26-27 a maldição da cidade
• Esta narração iniciada no tempo do rei Josias tem caráter bélico:
Josias queria mostrar poder na Conquista de outras cidades estados
A maneira de narrar era para empolgar e manipular o povo dizendo
que a GUERRA era possível para conquistar Terras.
Por fim, depois da Volta do Exilio no segundo Templo entra a narração
sacerdotal,
VEJAMOS:
Liturgia
• 1. a ARCA DA ALIANÇA 4-8: textos jurídicos e religiosos manisfetará a
presença de javé no meio do povo
• Presença e proteção divina
• Os sacerdotes irão à frente
• São eles responsáveis pelas práticas litúrgicas, da administração do
Templo e aparecem próximos do rei controlam a vida social e religiosa
do povo
O grito: forte brado diante da
Arca
O Profeta jeremias gritava denunciando as
injustiças contra o povo
•Dar as Voltas: aqui apenas os guerreiros dão a
volta: para apesentar o sentido glorioso da
guerra. Colocar Pânico no inimigo
•Numero 7: tempo necessário para realizar algo.
Aqui a tomada de Jericó
E A TOMADA DE JERICÓ?
• Os acontecimentos narrados da formação de Israel
em Canaã situam-se entre os anos 1300 e 1000 a.C.
• Porém, o problema surge quando alguém lê o livro de
Josué com olhar crítico.
• Os fatos descritos no livro não se sustentam diante
dos estudos da literatura, da história (fato realmente
acontecido), da arqueologia etc. Eis alguns exemplos:
a) As narrativas de guerras de conquista (Js 5-12),
como a da cidade de Jericó (Js 6) e a da cidade de
Hai (Js 8), não coincidem com o fato histórico:
 Jericó, por volta do ano 1300 a.C., não tinha
muralhas nem estava habitada;
Hai, que fora destruída em meados de 2400 a.C.,
não estava habitada na época em que se supõe que
os israelitas entraram na terra de Canaã.
b) Israel nasceu na terra de Canaã. Os
estudos literários e arqueológicos atuais não
sustentam a hipótese proposta pela leitura
fundamentalista da Bíblia de que Israel vem
de fora e conquista uma parte substancial de
Canaã pela força militar.
•c) A maioria dos israelitas primitivos
eram pessoas da cultura e da religião
cananeia.
•d) Os israelitas primitivos cultuavam
várias divindades: El, Elohim, Asherá,
Baal, Javé, entre outras.
•g) A ideia de 12 tribos (Js 13-19) é
construção teológica que começou a ser
elaborada no tempo de Josias e consolidada
por volta do ano 400 a.C.
•h) Israel tornou-se monoteísta somente com
a teocracia judaíta, por volta dos anos 400
a.C.
Uma leitura objetiva do livro de Josué suscita
várias perguntas:
• como justificar a invasão violenta de territórios de outras
nações, a conquista pela força e a matança de populações?
• Com que direito os israelitas se apoderam dos territórios
pacificamente habitados e cultivados pelos cananeus?
• Ainda por cima, toda a violência é atribuída a Deus Javé,
que manda expulsar e matar as populações.
• Por que elas devem ser condenadas por seus pecados de
idolatria?
e) A ideia da Aliança com Javé, Deus do Estado (Js
8,32-35; 24,14-28), começou a ser elaborada pelo
movimento deuteronomista da corte davídica do
rei Ezequias, por volta do ano 700 a.C.
f) A existência de um sistema de tributos para
Judá é atestada somente a partir do século VII
a.C. (Js 15,21-44.48-62; 18,21-28; 19,2-8.41-46).
Depois da narração bélica da queda de Jericó:
• Em seguida vem a cidade estado de Haí
• Formam coalizão para vencer as próximas cidades estados: Hebron,
Jerusalém, Jarmut, Laquis, e Egilon
• Em Guilgal: celebram a vitória
• Alimentados rumam para o Norte: vencem
• Terra conquistada
O sistema tribal ficava assim constituído:
Sociedade igualitária: fundada no interesse comum e organizada a partir da
base: família patriarcal – clã – tribo (Nm 1, 1 – 2, 34);
• Autonomia produtiva: a Terra pertence ao povo e é distribuída entre as
famílias ou grupos. Proíbe a acumulação (Ex 16), celebra o ano jubilar e o
ano sabático, para devolver a Terra aos seus antigos donos e permitir o
descanso da Terra (Lv 25, Dt 15, 1-18);
• Exército ocasional improvisado: para se defenderem, as tribos se reúnem
e organizam suas forças, para lutar contra o inimigo comum (Jz 4, 6-10);
• As leis defendem o sistema igualitário: os mandamentos se baseiam no
compromisso mútuo, preservando a liberdade e prescrevendo relações
sociais, justas e fraternas (Ex 20, 1-17; Dt. 5, 1-21);
• O poder participado e subsidiário: as decisões são tomadas pelos anciãos (chefes
da família, de clã e de tribo). Grandes decisões são tomadas em assembleias do
povo. (Ex 18, 13-27; Nm 11, 16-25; Js 24);
• Fé unicamente em Javé: Deus libertador, promove a liberdade e a vida para
todos, através da fraternidade e da partilha (Ex 31, 15; 22, 20-26; Dt 24, 6-22);
• Culto descentralizado: para celebrar a vida e a história, nas famílias e, depois, nos
santuários; celebra a presença e a ação de Javé, que liberta o povo e o põe em
marcha para a vida (Ex 19, 1-18; Dt 26, 1-11; Js 24, 1-28; Jz 17);
• Sacerdotes-levitas a serviço do povo: exercem uma liderança, que não permitia a
acumulação dos bens. Não podiam ter Terras e deveriam viver de seu trabalho,
ao lado dos pobres e necessitados (Nm 18, 20; Dt 12, 12.18-19; 14, 27; Js 13, 14).
Segunda parte:
Critérios para dividir a Terra
• A maneira de distribuir a Terra:
Segundo seus clãs
Segundo as necessidades de sua Tribo (Js 13, 15-
24.29)
Cada clã tem várias famílias
Vários clãs formam uma Tribo
Para uma melhor convivência:
•Convocam uma Assembleia: 3 pessoas de cada
Tribo
•Encontro na Tenda do Encontro em Silo
(santuário)
•Para: percorrem o território conquistado e
fazerem a distribuição conforme a necessidade
de cada um
Terceira parte: Retorno das Tribos e
solidificação da Aliança Tribal
•Como é feito?
Breve história das Tribos de Rubens, Gad, e
Manassés
Edificam um, altar para recordar os
grandes feitos do Senhor
Tudo conforme a obediência à lei e à sua
Observância
Quarta parte:
Discurso de despedida e de Josué
• 1. Balanço dos grandes temas abordados no livro:
• Convoca as lideranças
• Menciona seu esforço e distribuir a terra
• O combate às nações inimigas
• Observância da LEI
• Confiança no Senhor que findará om as expulsões da nações inimigas
Critério único para para possuir a
Terra
•Apego aos mandamentos
•Constituição Tribal
Quinta parte:
Assembleia de Siquém
• Aliança entre as Tribos
•Formando a Confederação Tribal
• A Assembleia de Siquém nos lembra da importância de caminhar
juntos.
• Este é o desejo de Deus para nós e para toda a Igreja. Sínodo significa
“caminhar juntos”.
• A nossa Igreja, conduzida pelo Papa Francisco, está nos lembrando
que a Sinodalidade não é uma novidade, faz parte da natureza da
Igreja.
•É preciso ir pegando o ritmo, o dinamismo da
Sinodalidade, a começar de nossos Conselhos
Pastorais Comunitários, Paroquiais e Diocesanos,
Conselhos Municipais de Saúde, Educação,
Assistência Social e outros.
Por isso...
•Precisamos sinodalizar nossas reuniões, nossas
decisões, nossos Conselhos, nossas Pastorais,
nossas Celebrações.
•Que tudo seja guiado pelo Espírito, que nos leva
a caminhar juntos, decidir juntos, planejar
juntos, avaliar juntos...

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  • 1. Em Busca da Terra Livre Mês da Bíblia Martha Bispo
  • 2. Quem é Josué • Josué: em hebraico: O senhor Salva • Hebreu, que faz parte do povo que se libertou do Egito e se põe em caminhada • rumo a terra sem males, • rumo ao Bem Viver dos Povos, • rumo à Terra Prometida
  • 3. Apresentado como homem de guerra (Ex 17,8-13). Josué não é propriamente um guerreiro ou conquistador. Ele se destaca como um líder que procura manter o povo no rumo da Aliança e zelando pela fidelidade do povo a Deus. Js1,9 Pela seu compromisso com a caminhada no deserto, Josué passa a ser parceiro de Moisés (Ex 24, 13; 32,17)
  • 4. Por isso assume a liderança do povo depois da morte de Moisés
  • 5. • Ele organiza o povo para enfrentar os reis das cidades estado, localizadas na planície. • Prepara provisões, deixa um grupo em lugar seguro com as mulheres, crianças e o rebanho, enquanto outro grupo se prepara para luta (Js 1, 14), para isso era fundamental a união do povo (Js 1, 16-17).
  • 6. O LIVRO • Quando foi escrito: Inicia durante a reforma de Josias (622ª.C.) durante a Reforma deuteronomista Final da redação: na volta do Exílio da Babilônia 597- 536 a.C.) Pelos anos 250 a 200 a. C é revisto pelo grupo sacerdotal do 2º Templo e recebe a redação final
  • 7. Quem escreveu: •Tudo indica que foram Autores da Escola DEUTORONIMISTAS durante a reforma de Josias, onde iniciaram •Na Volta do Exilio estes continuadores deuteronomistas continuam e realizam a redação final •Pelos anos 250 a 200 a.C. os sacerdotes completam
  • 8. PORTANTO: •O livro de Josué pertence à “historiografia deuteronomista” Js, Jz, 1 e 2Sm, 1 e 2Rs A primeira redação foi feita pelos escribas do rei Josias (640-609 a.C.), a escola de escribas denominada “deuteronomista”, que, no reinado de Ezequias, fez a primeira redação do livro do Deuteronômio (Dt 12- 26).
  • 9. •Depois, o livro foi relido e redigido, no exílio e no pós-exílio, por escribas deuteronomistas ligados ao grupo nobre da primeira deportação (597 a.C.), representado pelo profeta Ezequiel, e ao grupo da golá (deportados nobres que voltaram), que consolidou o governo teocrata de acordo com os interesses do Império Persa (Esd 7,25-26).
  • 10. A preocupação dos redatores não é tanto documentar uma história, Mas interpretá-la, servindo os interesses de cada redator em sua realidade.
  • 11. Do que trata o Livro de Josué • Da Conquista • Da entrada na Terra prometida • Portanto a • A BUSCA da TERRA LIVRE É o TEMA PRINCIPAL
  • 12. História de Israel Impérios que dominaram: Egito ...... Judá Assíria Babilônia Pérsia Grécia ... Roma 1800 1600 1200 1050 1000 640 587 539 450 300 64 Mães e Escravidão Libertação Josué Reis Josias Cativeiro pos éxilio Lei Pais do no Egito Êxodo Babilônia Templo JESUS tempo dos Acontecimentos tempo da escrita
  • 13. A conquista e tomada de posse da Terra é em função de um futuro de vida e de esperança: => partilha, justiça e fraternidade deveriam acompanhar a luta pela Terra e a nova organização sobre ela. Os relatos são feitos de forma heroica, quase mítica, mostrando a grandeza e a importância da Terra para o povo de Deus.
  • 14. •O Livro de Josué revela que a conquista da Terra não é trabalho de uma só pessoa, É trabalho coletivo de todo o povo.
  • 15. • Um processo lento que exige perseverança, firmeza, coragem. • Que exige fidelidade a Deus e a Seu projeto de vida. • Revela também necessidade de partilha dos bens e da terra
  • 16. Revela para nós ainda hoje: •Que a Terra é Sagrada •Que a Terra é dom de Deus •Que a LUTA PELA TERRA é Luta por VIDA. •POR TETO •POR TRABALHO-EMPREGO •É LUTA de TODOS NÓS!
  • 17. E ainda: •Com a intenção dos redatores de consagrar Javé como o único e poderoso Deus de Israel contra “outros deuses” (idolatria) •Garantir a posse (ocupação) da terra •E a legitimidade do poder para o povo eleito de Javé, Deus oficial dos teocratas.
  • 18. PARA ENTENDER MELHOR • O LIVRO DE JOSUÉ perpassa alguns períodos da caminhada do povo da Bíblia • Ocupação-formação de Israel (anos 1200 a 1000 a. C.) • Época da monarquia com Josias (anos 600 a.C.) • Exilio da Babilônia (anos 597...) • Pós exilio ( anos 539...) • Segundo templo (anos 200...)
  • 19. Época da Ocupação-Formação de Israel (Deus luta com agente)
  • 20. Como aconteceu o processo de formação de Israel • Por volta de 1300 a.C. A maioria da população que vivia nas planícies de Canaã era explorada pelos reis das cidades-Estado de Canaã e pelo faraó do Egito (1Sm 8,11-17) e submetida ao domínio deles. As pessoas empobrecidas e oprimidas lutaram pela sobrevivência e saíram das planícies (centros urbanos) para a região montanhosa no centro-norte de Canaã, onde era menos habitada e fora do controle dos reis e do faraó.
  • 21. • A partir de 1200 a.C., a saída (êxodo) da população foi acelerada pela crise dos centros urbanos, causada por fatores como: o enfraquecimento do Império Egípcio, provocando conflitos e guerras contínuas entre as cidades-Estado cananeias; as invasões dos “povos do mar”, posteriormente chamados de filisteus, fixando-se na costa do mar Mediterrâneo, ao sul da Palestina, e aumentando a instabilidade na região; uma prolongada seca e a diminuição da produção de alimento.
  • 22. • Os grupos de refugiados, como camponeses, operários e marginalizados (hapirus, hebreus) de Canaã, além de pessoas escravizadas no Egito etc.:  ingressaram nas pequenas aldeias já existentes nas montanhas de Canaã ou abriram novos assentamentos para experimentar uma vida livre. DEPOIS: 
  • 23. Organizam-se e tentando viver um projeto igualitário com as seguintes características: Partilha e uso comunitário da terra; partilha dos bens; lei da solidariedade; assembleia com a liderança dos anciãos; confederação de tribos na autodefesa; festas compartilhadas dos pastores e dos agricultores; cultos sem templos, sem sacerdotes e sem luxo, diferentemente dos cultos do Império Egípcio e das cidades-Estado.
  • 24. Foi o nascimento do núcleo inicial do povo israelita: Deus luta com a gente (não é o Deus do Estado nacional).
  • 25. Estes acontecimentos do período da formação de Israel • Foram contados, interpretados, escritos e reescritos durante quase quatro séculos. • Houve a ampliação, o acréscimo, a distorção e a manipulação da história por parte dos redatores do livro de Josué, com os escribas do rei Josias e os dos teocratas no pós exílio • Até glorificando Josué com um ciclo de sangue inocente e apresentando Javé como um Deus ciumento, violento e castigador (Js 6,17-21).
  • 26. O livro de Josué contém • Uma história mítica e heroica (aspectos redacionais) relacionada com a reforma de Josias e com a implantação da teocracia em Judá, no pós-exílio. MAS, A memória sagrada do povo não se deixa “apagar” no horizonte narrativo dos redatores, que chegam a ponto de insistir no aniquilamento de toda a população local. POR ISSO, o livro ainda registra algumas histórias e tradições sagradas da vida dos israelitas primitivos que tentaram viver na igualdade, na solidariedade e na liberdade:
  • 27. a) Terra partilhada (Js 14,1-4): a terra, fruto do dom do Deus da vida, deve ser repartida segundo as necessidades das famílias, clãs e tribos (Nm 26,55-56). b) A lei da hospitalidade (Js 2,1-7): a realidade sofrida obriga os israelitas primitivos a cooperar, amar e defender os “estranhos” como a si mesmos (cf. Gn 18,2-8; 19,6-8; Jz 19,20-23; Jó 31,32).
  • 28. c) Festas compartilhadas (Js 5,10-12): O Israel primitivo é formado pelos vários grupos cananeus empobrecidos, por escravos do Egito, por refugiados arameus da Síria etc. Cada grupo traz e celebra, na convivência, sua vida, sua cultura e suas festas, como a da Páscoa, dos Ázimos etc. Elas são compartilhadas e celebradas nas comunidades, fortalecendo a solidariedade e a fraternidade.
  • 29. Período do rei Josias • Diante do enfraquecimento do controle assírio na Palestina, devido a conflitos internos e ameaças externas, Josias retomou, em 620 a.C., a reforma iniciada pelo rei Ezequias,: =>Centralizando em Jerusalém o culto a Javé, Deus do Estado, e destruindo os altares e objetos de culto das divindades nos santuários do interior, conhecidos como lugares altos. A reforma acentuou ainda mais o caráter centralizador que o templo de Jerusalém já possuía: Javé, o Deus do Estado, um só templo e um só povo de Israel (2Rs 22-23).
  • 30. •Apesar do forte caráter religioso, o objetivo principal da reforma de Josias (640-609 a.C.), como no caso do seu antecessor, Ezequias: Foi a expansão nacional e territorial, sobretudo na região de Benjamin, antigo território de Israel Norte.
  • 31. As cidades de Jericó (Js 6), Betel (Js 8,12) e Gabaon (Js 9), que representavam importantes centros na região, foram os alvos imediatos da política nacionalista e expansionista do rei Josias. Por isso a narração gloriosa, bélica da tomada de Jericó
  • 32. Para justificar e promover a conquista militar •Foi a elaborada a obra historiográfica da ocupação de Canaã => com notáveis estratégias de propaganda, prática bem conhecida dos relatos de conquista, como os efetuados pelos neoassírios.
  • 33. Alguns traços das justificativas e intenções do movimento de Josias que transparecem no livro de Josué:
  • 34. a) A guerra santa (Js 6-11): o próprio Javé, comandante das tropas de Israel, conquista as cidades “estrangeiras” e extermina suas populações em nome da aniquilação da idolatria, o que o rei Josias propagou e executou em sua reforma.
  • 35. b) As cidades conquistadas: a lista dos reis vencidos demonstra a pretensão e a dinâmica da política militarista e expansionista do rei Josias.
  • 36. c) Declaração de fé em Javé, feita por uma mulher estrangeira (Js 2,8-13): A adesão de Raab à divindade dos israelitas é protótipo(1º modelo) do ato das nações estrangeiras, que devem temer e confessar somente Javé, o dono de toda a terra. Em seu projeto militarista e expansionista, Josias deseja salientar a grandeza de Javé diante das nações.
  • 37. d) A presença da arca de Aliança (Js 6)
  • 38. A arca da Aliança, símbolo da unidade e da identidade nacional: • É apropriada, utilizada e descrita como presença sagrada e militar de Javé na conquista, para: justificar e fortalecer a guerra santa do rei Josias.
  • 39. •No pós-exílio, a arca, levada em procissão (Js 3- 4), adquirirá maior caráter sagrado e litúrgico no contexto da teocracia, sendo transformada no “Santo dos Santos”, chamado de “sala do propiciatório” (cf. Ex 25,17; Lv 16,15; 1Cr 28,11).
  • 40. Período do exílio e do pós-exílio
  • 41. • Na primeira invasão da Babilônia (597 a.C.), o rei Joaquim e seus colaboradores, incluindo o profeta Ezequiel, foram exilados para a Babilônia e se estabeleceram em Tel-Abib, no canal do rio Cobar (Ez 1,3; 3,15). • Na segunda invasão (587 a.C.), o rei Sedecias, filho de Josias e tio de Joaquim, bem como seus governantes foram massacrados, a capital Jerusalém com seu templo foi devastada e Judá foi conquistada pelos babilônios (2Rs 25,1-21). • Com o esforço do grupo do profeta Jeremias, camponeses remanescentes, a terra de Judá foi distribuída aos pobres por Godolias, governador nomeado pela Babilônia (Jr 40).
  • 42. • Durante o exílio, Ezequiel, formado em Jerusalém, de família sacerdotal, exerceu sua atividade no meio dos primeiros exilados, altos oficiais e anciãos (cf. 2Rs 24,10-16; Ez 1,1-3; Jr 29,1-23). • Seu grupo, reconhecendo a destruição de Jerusalém como o resultado da infidelidade a Javé, tentava manter sua fidelidade e identidade, fortalecendo e renovando a teologia oficial: Javé do templo exila-se na Babilônia e está no meio dos primeiros deportados (Ez 10,18-22).
  • 43. • Eles, (a elite de Judá, no exílio),com Javé oficial, consideram-se o verdadeiro povo de Deus (Ez 11,14- 18) e os herdeiros legítimos da terra santa de Judá (Ez 11,15; 33,23-29), enquanto se mantêm “puros” no meio dos “impuros” (idolatria: cf. Ez 20; 22) e observam os estatutos e normas de Deus Javé: a circuncisão, o sábado, a lei da pureza etc. (Ez 32,19- 21; 37,23).
  • 44. •Nessa teologia, o grupo de Ezequiel, que criticou os camponeses remanescentes por pretenderem ser os únicos herdeiros da terra de Israel (Ez 11,17-21; 20,42) Revisou a primeira redação do livro de Josué com ênfase na retomada da posse da terra (Js 13-21).
  • 45. Após o exílio • O grupo de Ezequiel, agora chamado golá, retornou para Judá e estabeleceu a teocracia, como comissário do Império Persa (Esd 1-7). • Os teocratas reconstruíram e fortaleceram o sistema do templo:  com Javé, Deus único contra “outros deuses”, a teologia da retribuição, a lei da pureza, sacrifícios, festas, ofertas dos produtos da terra para Deus Javé etc., como principais meios de arrecadação de tributos para o enriquecimento da teocracia de Jerusalém e do Império Persa, provocando o sofrimento do povo (cf. Is 58,1-12; 66,1-4; Jó 24; Sl 73).
  • 46. Para usar o livro de Josué como meio de justificação de seu poder e de direito sobre o domínio de Judá: •Os escribas da teocracia releram, revisaram, ampliaram e escreveram a última redação desse livro, sobretudo a parte da “repartição da terra (Js 13-21) e a última parte (Js 22-24):
  • 47. a) O novo êxodo: o retorno dos repatriados (golá) para a Terra Prometida é descrito como o novo êxodo do povo eleito, que deveria ocupar e controlar a terra (Js 1,10-18; 4.1-24), justificando, assim, o direito e o poder do governo teocrata sobre a terra, a arrecadação de tributos etc. b) A sacralização da Lei (Js 1,6-9; 8,30-32; 22,1-8; 23,6): a teocracia sacerdotal sacraliza a lei da pureza, a circuncisão, a etnia eleita e santa, o monoteísmo, com a figura mítica de Moisés, patrono da Lei, e impõe a observância rígida desses preceitos.
  • 48. c) Os “despojos” da guerra santa (anátema): os objetos conquistados nas guerras vão para o tesouro do templo de Javé, enriquecendo a teocracia e o Império Persa (Js 6,17-19; 22,7-8; cf. Ex 25,1-9; Esd 7,25- 26). d) A distribuição da terra santa (Js 13-21): a terra, conquistada pelo comandante Deus Javé, é distribuída para as 12 tribos de Israel, o verdadeiro povo de Deus, com a presença marcante dos sacerdotes na cerimônia transcendental da partilha da terra (Js 14,1; 17,4; 19,51; 21,1; 22,13.30.32).
  • 49. e) O altar do santuário escolhido por Javé, “Deus dos deuses” (Js 22): os sacrifícios e as ofertas devem ser oferecidos no templo de Jerusalém, onde habita Javé, o único Deus de Israel (Dt 4,39-40). f) A fidelidade ou infidelidade do povo a Javé e à sua palavra (Js 23): a quebra da Aliança, caso o povo venha a servir “outras divindades”, provocará a ira de Javé, tendo como consequência a perda da terra santa. A lei da pureza, com a teologia da retribuição, consolidada pelos teocratas, está em vigor para legitimar o poder de Javé e da teocracia.
  • 50. g) A renovação da Aliança (Js 24): o povo de Israel renova a Aliança com o Deus do êxodo, agora transformado em um Deus excludente, ciumento e vingativo. Se Israel não observar o livro da Lei, as palavras de Deus Javé, e servir “outros deuses”, “deuses do estrangeiro”, Javé tratará mal o povo e o destruirá.
  • 51. Como é organizado o Livro • Em 5 partes: 1. Conquista do pais situado a Leste do Jordão: Js 1-12 2. Distribuição da Terra: Js 12-22 3. Solidificação das Tribos: Js 22 4. Despedida de Josué: Js 23 5. Celebração da Unidade de Siquém: Js 24
  • 52. Primeira parte: Conquista da Terra • Javé incentiva Josué A ocupar a Terra que ELE DEU para o povo Hebreu Organizar o povo para ENTRAR na TERRA DOADA Mas, para RECEBER A TERRA DOADA : Josué, com o povo tem que CONQUISTA-LA A Terra Prometida é a Terra de Canaã  Dentro deste território existem outros povos (Ex 3: Heteus, jebuseus...)  Que vivem em cidades estados e que exploram os hebreus
  • 53. Como conquistam? Js 2 1. Planejam o processo da conquista Enviam “espiões” para: •Observar •Conhecer As Cidades – Estados
  • 54. 2. Entram em Contato com grupos marginalizados da cidade 3. Fazem alianças-parcerias om estes grupos 4. “Convertem” estes grupos ao Projeto de Javé- Bem viver dos povos 5. Organizam-se 6. Continuam a realizar o ÊXODO 7.Celebram com a circuncisão(Guilgal Js 4,25; 5,3)
  • 55. RAAB(Js 2) • O Livro narra como exemplo deste planejamento Zonah prostituta infiel apóstata orgulhosa
  • 56. UMA MULHER hospeda (v.1), esconde (v.4.6), protege (v.7)
  • 57. Alguém •vigia (v.2), • observa (v.3), • persegue (v.7.22)
  • 58. PROJETOS CONTRADITÓRIOS PROJETO DA CASA (Mulher –espiões) X •PROJETO DA CIDADE (DO REI)
  • 59. A mulher zonah Raab se chamava a Ampla. • Recebia homens na sua casa, seria uma hospedeira. • Ela se opôs ao poder do rei • E facilitou a entrada dos israelitas na terra. Raab seria uma mulher transgressora ao sair da situação de submissão ao rei.
  • 60. Jericó é conquistada Js 6 •1. 1-7: Instrução •8-21: procissão e queda dos muros •22-26 pacto com a família de Raab •26-27 a maldição da cidade
  • 61. • Esta narração iniciada no tempo do rei Josias tem caráter bélico: Josias queria mostrar poder na Conquista de outras cidades estados A maneira de narrar era para empolgar e manipular o povo dizendo que a GUERRA era possível para conquistar Terras. Por fim, depois da Volta do Exilio no segundo Templo entra a narração sacerdotal, VEJAMOS:
  • 62. Liturgia • 1. a ARCA DA ALIANÇA 4-8: textos jurídicos e religiosos manisfetará a presença de javé no meio do povo • Presença e proteção divina • Os sacerdotes irão à frente • São eles responsáveis pelas práticas litúrgicas, da administração do Templo e aparecem próximos do rei controlam a vida social e religiosa do povo
  • 63. O grito: forte brado diante da Arca O Profeta jeremias gritava denunciando as injustiças contra o povo •Dar as Voltas: aqui apenas os guerreiros dão a volta: para apesentar o sentido glorioso da guerra. Colocar Pânico no inimigo •Numero 7: tempo necessário para realizar algo. Aqui a tomada de Jericó
  • 64. E A TOMADA DE JERICÓ?
  • 65. • Os acontecimentos narrados da formação de Israel em Canaã situam-se entre os anos 1300 e 1000 a.C. • Porém, o problema surge quando alguém lê o livro de Josué com olhar crítico. • Os fatos descritos no livro não se sustentam diante dos estudos da literatura, da história (fato realmente acontecido), da arqueologia etc. Eis alguns exemplos:
  • 66. a) As narrativas de guerras de conquista (Js 5-12), como a da cidade de Jericó (Js 6) e a da cidade de Hai (Js 8), não coincidem com o fato histórico:  Jericó, por volta do ano 1300 a.C., não tinha muralhas nem estava habitada; Hai, que fora destruída em meados de 2400 a.C., não estava habitada na época em que se supõe que os israelitas entraram na terra de Canaã.
  • 67. b) Israel nasceu na terra de Canaã. Os estudos literários e arqueológicos atuais não sustentam a hipótese proposta pela leitura fundamentalista da Bíblia de que Israel vem de fora e conquista uma parte substancial de Canaã pela força militar.
  • 68. •c) A maioria dos israelitas primitivos eram pessoas da cultura e da religião cananeia. •d) Os israelitas primitivos cultuavam várias divindades: El, Elohim, Asherá, Baal, Javé, entre outras.
  • 69. •g) A ideia de 12 tribos (Js 13-19) é construção teológica que começou a ser elaborada no tempo de Josias e consolidada por volta do ano 400 a.C. •h) Israel tornou-se monoteísta somente com a teocracia judaíta, por volta dos anos 400 a.C.
  • 70. Uma leitura objetiva do livro de Josué suscita várias perguntas: • como justificar a invasão violenta de territórios de outras nações, a conquista pela força e a matança de populações? • Com que direito os israelitas se apoderam dos territórios pacificamente habitados e cultivados pelos cananeus? • Ainda por cima, toda a violência é atribuída a Deus Javé, que manda expulsar e matar as populações. • Por que elas devem ser condenadas por seus pecados de idolatria?
  • 71. e) A ideia da Aliança com Javé, Deus do Estado (Js 8,32-35; 24,14-28), começou a ser elaborada pelo movimento deuteronomista da corte davídica do rei Ezequias, por volta do ano 700 a.C. f) A existência de um sistema de tributos para Judá é atestada somente a partir do século VII a.C. (Js 15,21-44.48-62; 18,21-28; 19,2-8.41-46).
  • 72. Depois da narração bélica da queda de Jericó: • Em seguida vem a cidade estado de Haí • Formam coalizão para vencer as próximas cidades estados: Hebron, Jerusalém, Jarmut, Laquis, e Egilon • Em Guilgal: celebram a vitória • Alimentados rumam para o Norte: vencem • Terra conquistada
  • 73. O sistema tribal ficava assim constituído: Sociedade igualitária: fundada no interesse comum e organizada a partir da base: família patriarcal – clã – tribo (Nm 1, 1 – 2, 34); • Autonomia produtiva: a Terra pertence ao povo e é distribuída entre as famílias ou grupos. Proíbe a acumulação (Ex 16), celebra o ano jubilar e o ano sabático, para devolver a Terra aos seus antigos donos e permitir o descanso da Terra (Lv 25, Dt 15, 1-18); • Exército ocasional improvisado: para se defenderem, as tribos se reúnem e organizam suas forças, para lutar contra o inimigo comum (Jz 4, 6-10); • As leis defendem o sistema igualitário: os mandamentos se baseiam no compromisso mútuo, preservando a liberdade e prescrevendo relações sociais, justas e fraternas (Ex 20, 1-17; Dt. 5, 1-21);
  • 74. • O poder participado e subsidiário: as decisões são tomadas pelos anciãos (chefes da família, de clã e de tribo). Grandes decisões são tomadas em assembleias do povo. (Ex 18, 13-27; Nm 11, 16-25; Js 24); • Fé unicamente em Javé: Deus libertador, promove a liberdade e a vida para todos, através da fraternidade e da partilha (Ex 31, 15; 22, 20-26; Dt 24, 6-22); • Culto descentralizado: para celebrar a vida e a história, nas famílias e, depois, nos santuários; celebra a presença e a ação de Javé, que liberta o povo e o põe em marcha para a vida (Ex 19, 1-18; Dt 26, 1-11; Js 24, 1-28; Jz 17); • Sacerdotes-levitas a serviço do povo: exercem uma liderança, que não permitia a acumulação dos bens. Não podiam ter Terras e deveriam viver de seu trabalho, ao lado dos pobres e necessitados (Nm 18, 20; Dt 12, 12.18-19; 14, 27; Js 13, 14).
  • 75. Segunda parte: Critérios para dividir a Terra • A maneira de distribuir a Terra: Segundo seus clãs Segundo as necessidades de sua Tribo (Js 13, 15- 24.29) Cada clã tem várias famílias Vários clãs formam uma Tribo
  • 76. Para uma melhor convivência: •Convocam uma Assembleia: 3 pessoas de cada Tribo •Encontro na Tenda do Encontro em Silo (santuário) •Para: percorrem o território conquistado e fazerem a distribuição conforme a necessidade de cada um
  • 77. Terceira parte: Retorno das Tribos e solidificação da Aliança Tribal •Como é feito? Breve história das Tribos de Rubens, Gad, e Manassés Edificam um, altar para recordar os grandes feitos do Senhor Tudo conforme a obediência à lei e à sua Observância
  • 78. Quarta parte: Discurso de despedida e de Josué • 1. Balanço dos grandes temas abordados no livro: • Convoca as lideranças • Menciona seu esforço e distribuir a terra • O combate às nações inimigas • Observância da LEI • Confiança no Senhor que findará om as expulsões da nações inimigas
  • 79. Critério único para para possuir a Terra •Apego aos mandamentos •Constituição Tribal
  • 80. Quinta parte: Assembleia de Siquém • Aliança entre as Tribos •Formando a Confederação Tribal
  • 81. • A Assembleia de Siquém nos lembra da importância de caminhar juntos. • Este é o desejo de Deus para nós e para toda a Igreja. Sínodo significa “caminhar juntos”. • A nossa Igreja, conduzida pelo Papa Francisco, está nos lembrando que a Sinodalidade não é uma novidade, faz parte da natureza da Igreja.
  • 82. •É preciso ir pegando o ritmo, o dinamismo da Sinodalidade, a começar de nossos Conselhos Pastorais Comunitários, Paroquiais e Diocesanos, Conselhos Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social e outros.
  • 83. Por isso... •Precisamos sinodalizar nossas reuniões, nossas decisões, nossos Conselhos, nossas Pastorais, nossas Celebrações. •Que tudo seja guiado pelo Espírito, que nos leva a caminhar juntos, decidir juntos, planejar juntos, avaliar juntos...