1. CLIPPING – 25/09/2014
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Fundação Procafé registra quatro novas cultivares de café no Mapa
Fundação Procafé
25/09/2014
Por J.B. Matiello, S.R. de Almeida, M.B. da Silva e Iran B. Ferreira, engenheiros Agrônomos Mapa e
Fundação Procafé, e C.H.S. Carvalho, pesquisador da Embrapa Café
Novas cultivares de café arábica já estão disponíveis para plantio por parte dos cafeicultores, depois
que seu registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi feito
recentemente, em junho de 2014, pela Fundação Procafé.
São quatro cultivares denominadas Guará, Beija Flor, Asabranca e Siriema AS 1, materiais genéticos
que reúnem boas característica vegetativas e produtivas. São todos com plantas de porte baixo,
possuem boa produtividade e vigor, também todos com resistência à ferrugem e, no caso da Siriema,
também resistência ao bicho mineiro.
As cultivares Guará e Beija Flor são oriundas de seleções dentro do material de Catucai Vermelho,
híbrido natural entre o Icatu e o Catuai, que apareceu em São José do Vale do Rio Preto (RJ), em
1984-85, e que foi selecionado, em gerações sucessivas, na Fazenda Experimental de Varginha
(MG) e em campos de diversas regiões cafeeiras. Guará descende da cv 20-15-476 e Beija Flor da cv
36-6-365.
A cultivar Beija Flor – mostra-se com alto vigor e boa tolerância também a períodos de stress
hídrico. Apresenta bons níveis de produtividade e maior resistência à ferrugem, sendo, em relação às
demais, a com maturação mais precoce dos frutos, de cor vermelha.
A cultivar Guará – depois de várias seleções feitas na região de cerrado, tem se mostrado muito
produtiva, com boa tolerância à ferrugem e alto vigor, evidenciando, ainda, em trabalhos iniciais,
maior tolerância à Pseudomonas. As plantas apresentam porte baixo, porém com maior altura em
relação ao Catuai. Os frutos são vermelhos, de bom tamanho e de maturação média e mais uniforme.
A cultivar Asabranca – é oriunda do material de Acauã, resultado do cruzamento, feito na década de
1980, no ex-IBC de Londrina, entre o Sarchimor 1668 e o Mundo Novo. As seleções em seguida
foram feitas nas Fazendas Experimentais de Caratinga (MG) e Varginha e, mais recentemente, o
material foi selecionado no cerrado mineiro, em Coromandel, onde foram destacadas as cvs 65 e 66,
que apresentam alta produtividade e maior uniformidade de maturação. O nome Asa branca, um
pássaro, como o Acauã, também do sertão, deve-se ao fato de que o material tem apresentado boa
tolerância à seca. A resistência à ferrugem chega, até o momento, ao nível de imunidade, a tolerância
ao nematoide M. exígua é boa, os frutos são de cor vermelho escura, quase vinho, e de maturação
tardia.
A cultivar Siriema AS 1 – é oriunda do material de Siriema, cruzamento entre C. arabica (M. Novo),
com C. racemosa, com seleção em seguida e retrocruzamento com catimor, realizado na década de
1980, na Fazenda Experimental de Caratinga, seguindo-se seleções em Varginha e, mais
recentemente, nos Campos de Coromandel e Varjão de Minas, no cerrado mineiro, região muito
atacada pelo bicho mineiro. A cultivar tem porte baixo e menor diâmetro de copa, o que facilita para
plantios mais adensados, o que compensa sua menor produtividade por planta.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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2. Sua grande vantagem é a resistência múltipla, aos dois principais problemas fitossanitários do
cafeeiro: a ferrugem e o bicho mineiro. Ela se apresenta com alto nível de resistência mesmo quando
reproduzida por sementes, o que tem sido difícil em outras seleções do Siriema, as quais vem sendo
reproduzidas por clonagem. A outra vantagem é sua alta precocidade de maturação, o que dá para
combinar bem em programas de colheita, especialmente em regiões muito frias. Os frutos são de cor
amarela e apresentam grãos dentro da normalidade quanto a chochos, chatos e conchas.
Mais informações sobre as características das cultivares e sobre a disponibilidade de sementes
podem ser obtidas através do e-mail contato@fundacaoprocafe.com.br.
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3. Café conilon BRS Ouro Preto pode impulsionar a competitividade da cafeicultura na Amazônia
Embrapa Rondônia
25/09/2014
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Renata Silva
O programa da Embrapa "Dia de Campo na TV" de sexta-feira
(26) apresenta o café conilon BRS Ouro Preto (Coffea
canephora Pierre ex Froehner), a primeira cultivar lançada
pela Embrapa e também a primeira de café conilon do
Brasil a receber o Certificado de Proteção, concedido pelo
Serviço Nacional de Proteção de Cultivares. Este programa
vai ao ar pelo Canal Rural (Net/Sky), a partir das 9h. No
sábado, 27 de setembro, às 8h pela NBR (captada por
cabo ou parabólica). E domingo, 28 de setembro, às 9h
pela TV Câmara (assinatura e parabólica).
Com o tema BRS Ouro Preto – competitividade para a cafeicultura na Amazônia, o programa irá
mostrar os benefícios que esta variedade pode trazer para a cafeicultura na região amazônica. A BRS
Ouro Preto é indicada para cultivo em sequeiro ou com irrigação complementar. Recomendada para
cafeicultores de Rondônia, ela foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às
lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo da região amazônica. A produtividade
média do café em Rondônia é de 16 sacas/ha, mas a nova cultivar apresenta potencial de 70 sacas
beneficiadas por hectare em lavouras de sequeiro, podendo chegar a 110 sacas com irrigação.
O café Conilon BRS Ouro Preto tem grãos com maior uniformidade de maturação, peneira média
acima de 14, apresenta rendimento no beneficiamento acima de 52% e possui tolerância à ferrugem
alaranjada. Segundo o pesquisador da Embrapa Rondônia, Samuel Oliveira, "esta tecnologia tem
potencial para inovar a cafeicultura em Rondônia e promover a inserção competitiva da agricultura
familiar no mercado, além de contribuir para a sustentabilidade econômica e social de
aproximadamente 21 mil pequenas propriedades rurais cafeicultoras no estado", explica.
Os pesquisadores da Embrapa Rondônia André Rostand e Samuel Oliveira participaram deste
programa, juntamente com o agrônomo da Unidade, João Maria Deocleciano.
O Dia de Campo na TV BRS Ouro Preto – competitividade para a cafeicultura na Amazônia foi
produzido pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF) e pela Embrapa Rondônia (Porto
Velho/RO), Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Clima favorece produção de café robusta no Espírito Santo
Cepea/Esalq USP
25/09/2014
Condições climáticas favoráveis e maiores investimentos resultaram em aumento na
produção e em boa qualidade do café robusta no Espírito Santo na safra 2014/15. O
aumento na produção de robusta, inclusive, elevou a estimativa total nacional (café
beneficiado) divulgada pela Conab na semana passada frente ao relatório de maio.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, o avanço das exportações brasileiras de
4. café em julho e agosto também está atrelado à maior oferta de robusta da região capixaba.
Já quanto ao arábica, a seca prejudicou a produção e a qualidade dos grãos da safra 2014/15. Além
disso, a inversão da bienalidade (de positiva para negativa) em algumas regiões também influenciou
a quebra nesta safra. Em algumas praças do Paraná, ainda, fortes geadas no ano passado acabaram
prejudicando parte dos cafezais de arábica da temporada 2014/15. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
Bureau divulga Relatório Internacional de Tendências do Café de setembro
Embrapa Café – Imprensa
25/09/2014
Flávia Bessa
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café lança edição
de setembro do Relatório Internacional de Tendências do
Café, v. 3 nº 8. O principal foco de atuação do Bureau é a
geração e distribuição de informações estratégicas para o
setor agroindustrial do café, inclusive indicadores
econômicos e sociais que permitam a construção de
cenários para a cafeicultura de Minas Gerais, do Brasil e do
mundo. O objetivo do Bureau é construir inteligência
estratégica de prospecção de mercado que subsidie as decisões do setor. Os trabalhos do Bureau
são desenvolvidos no Centro de Inteligência em Mercados - CIM, da Universidade Federal de Lavras
- UFLA, instituição fundadora e participante do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa
Café.
O Relatório Internacional de Tendências do Café, editado mensalmente, está sendo executado dentro
do Plano de Ação do projeto do Consórcio denominado "Criação e Difusão de Inteligência
Competitiva para a Cafeicultura Brasileira". O projeto, financiado pelo Consórcio com recursos do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – Mapa, tem como objetivo monitorar, analisar e difundir informações e indicadores
relevantes para a competitividade da cafeicultura brasileira, bem como propor soluções estratégicas
para os problemas enfrentados pelo setor.
Para elaboração do Relatório, primeiro identifica-se e monitora-se as principais tendências da
cafeicultura mundial; as informações coletadas são trabalhadas e analisadas, de modo a identificar
potenciais problemas e oportunidades para a cafeicultura brasileira. Na sequência, são propostas
soluções, na forma de estudos sobre problemas específicos. "A equipe de analistas do Bureau busca
informações em sites de notícias do mundo todo. Nós dividimos o trabalho em três áreas principais
que são produção, indústria e cafeterias/consumo, cada qual com o seu próprio grupo de analistas.
Eles selecionam as notícias mais relevantes em meio ao imenso número que é publicado
semanalmente, resumem essas notícias monitoradas e utilizam esse conteúdo para elaborar análise
para cada uma das três áreas. Importante frisar que essas análises não são simples resumos das
notícias coletadas, mas envolvem a identificação de tendências relevantes e a construção de novos
conhecimentos", explica o coordenador do CIM e pesquisador líder do Bureau, Luiz Gonzaga de
Castro Junior. Para mais informações sobre o Bureau e o Relatório, leia entrevista.
Resumo das análises e tendências – Na edição deste mês, o Relatório conclui que, do ponto de
vista da produção, no Brasil, as últimas duas décadas foram de grande crescimento na produtividade
e na produção total. No entanto, muitos cafeicultores ainda não utilizam as melhores tecnologias
disponíveis e as ferramentas de gestão. E defende que é preciso avançar além do manejo da lavoura,
com a produção de grãos de qualidade e a gestão de custos. Na esfera da atuação governamental, o
Relatório afirma que o aumento da regulação estatal deve ser cauteloso e que o Brasil precisa de
ações que possibilitem o desenvolvimento da cafeicultura de forma contínua e sustentável, de
políticas estruturantes, de longo prazo, que ajudem a solucionar os desafios do cafeicultor (gestão,
qualidade, certificação etc.) e também melhorem o ambiente externo da unidade produtiva
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5. (legislação, crédito, logística etc.). A sustentabilidade, por sua vez, deve ser tema frequente no atual
cenário econômico, não só do ponto de vista da produção como também do ponto de vista da
indústria. Em relação ao consumo, em um contexto de grande competitividade e consumidores
altamente exigentes, o Relatório advoga que é essencial saber explorar o mercado e as
oportunidades apresentadas por ele, bem como entender e saber atender o público-alvo. E finaliza
apresentando oportunidades para o Brasil que, por ser um país com intensas diferenças regionais e
com um segmento de cafeterias ainda pouco desenvolvido, demonstra várias possibilidades para
criação de novos produtos de forma a explorar tais regionalidades. Além disso, com o aumento do
poder aquisitivo da população brasileira, crescem as oportunidades de comercialização de cafés
especiais, cujo consumo cresce juntamente ao aumento de renda dos consumidores.
Relatório Internacional de Tendências do Café – Pode ser acessado gratuitamente nos sites do
Bureau e do Consórcio Pesquisa Café (www.consorciopesquisacafe.com.br) ou enviado por e-mail.
Nesse último caso, o interessado deve solicitar cadastro enviando uma mensagem para
lgcastro@dae.ufla.br.
Bureau de Inteligência Competitiva do Café – O Bureau de Inteligência Competitiva do Café é um
programa desenvolvido no Centro de Inteligência em Mercados – CIM, da Universidade Federal de
Lavras – UFLA, que objetiva criar inteligência competitiva e impulsionar a transformação do Brasil na
mais dinâmica e sofisticada nação do agronegócio café no mundo. É financiado pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Fapemig com interveniência da Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Sectes. São apoiadores a Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais - Seapa, o Pólo de Excelência do Café e o
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café.
Dados da cafeicultura – Para informações sobre dados estatísticos de produção, consumo,
exportação e estoque; pesquisas sobre tendências de consumo, análise de mercado, entre outros,
acesse o site do Consórcio Pesquisa Café: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/
Bonde Café: especialistas elogiam a iniciativa em Santos (SP)
Assessoria de Imprensa
25/09/2014
Glauco Braga
Santos vai contar a partir de dezembro com o Bonde Café, o primeiro veículo estilizado sobre trilhos
da America Latina, para promoção de um dos principais produtos exportado pelo Porto. O convênio
entre a Prefeitura da Cidade e a Museu do Café foi assinado na manhã desta terça-feira, no bairro do
Valongo. A iniciativa foi elogiada por especialistas neste tipo de transporte.
O investimento para as adaptações será de R$ 85.500,00, custeado pelo Museu do Café.
De acordo com o diretor-regional da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, Carlos Alberto
Rollo, Santos sai na frente de várias cidades do mundo. "Posso dizer que esse bonde é um dos
primeiro do mundo, uma cafeteria sobre trilhos, que vai também promover um dos principais produtos
do Brasil", disse. Ele lembrou que o bonde vai circular pela Cidade e espera que outros municípios
da Baixada Santista também tenham a mesma ideia. " E vem por aí um Bonde Restaurante, em
Santos, que vai incrementar ainda mais o turismo. Isso, além da volta dos trens e ferrovias, são as
nossas bandeiras de luta", afirmou.
José Manoel Ferreira Gonçalves, o Dr. Zé Mané, presidente da ONG Ferrofrente, lembrou que a
utilização dos bondes é extremamente importante para resgatar a cultura e motivar os jovens a
conhecer um pouco mais sobre os transporte sobre trilhos. "Eles vão ver que é um meio de transporte
agradável, limpo, sem barulho. Do mesmo jeito que o trem. É por isso que brigamos sempre".
Gonçalves destacou que o Guarujá poderia ter sua linha de bonde também. "Imagine uma linha entre
o Centro da cidade com Vicente de Carvalho. Tenho certeza que seria um sucesso". O equipamento
terá layout exclusivo e também será dotado de máquina de expresso, moinho e frigobar.
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6. O gerente Marcos Rogério Nascimento, da CET, disse que o bonde italiano será adaptado para se
transformar numa cafeteria. "Serão instalados ar-condicionado, elevador para pessoas com
necessidades especiais, mesas e cadeiras. Será um sucesso, tenho certeza". Ele lembrou que além
do Bonde Brincar, estilizado para crianças, o Bonde Café e o Bonde Restaurante, a cidade continuará
com linha normal operando. "Teremos também o Museu do Bonde, que será construído aqui no
Valongo", disse.
Produtores do México demandam renovar cafezais por causa da ferrugem
CaféPoint
25/09/2014
Reportagem: http://eleconomista.com.mx / Tradução: Juliana Santin
A União Nacional de Produtores de Café de Chiapas, no México, demandou aplicar um
programa de renovação emergente de cafezais já que 49.897 dos 259.315 hectares de
café no Estado estão afetados pela ferrugem do café.
O secretário geral da União, Leyver Martínez González, disse que essa condição
representa um risco de 19% para a produção e, inclusive, que a infestação pode
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aumentar.
Diante desse cenário, ele reiterou que é urgente um programa através da Secretaria de Agricultura,
Pecuária, desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa). O primeiro passo, segundo
González, é reconhecer o problema, a magnitude do mesmo e ditar medidas que levem a um controle
e a uma política visando recuperar a produção e a produtividade.
Em entrevista, ele disse que, além disso, deve haver transparência e prestação de contas nos
programas aplicados no campo cafeeiro. O secretário explicou que a ferrugem está presente em
quase todo o Estado, ainda que se tenha identificado com maior intensidade nos municípios do Norte,
Costa, Sierra e Soconusco, entre eles, Chillón, Villacorzo, Siltepec, Villacomaltitlan, Tuzantan,
Tapachula, Cacahoatan e Unión Juárez.
Da mesma forma, é necessário que o Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade
Agroalimentar (Senasica) disponha de uma equipe técnica especializada para combater o problema.
No caso de Chiapas, disse que é necessário que a planta de café, para renovação dos cultivos, seja
produzida nos mesmos campos cafeeiros, que se estabeleçam viveiros tecnificados e gerem plantas
que se adaptem às condições climáticas da entidade.
“Teremos que ver a cafeicultura sob a ótica de que gera tranquilidade social e desenvolvimento
econômico, pois geralmente, os campos cafeeiros são monoculturas, ou seja, tem café, mas não tem
renda, o que torna muito sensível a atividade e as famílias”, conclui o secretário.