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Cup de Excelência leiloará cafés naturais premiados
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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CLIPPING – 28/01/2016
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Leilão dos vencedores do Oscar dos cafés naturais será no dia 2 de fevereiro
P1 / Ascom BSCA
28/01/2016
Paulo A. C. Kawasaki
A próxima terça-feira, 2 de
fevereiro, promete trazer bons
resultados aos vencedores do Cup
of Excellence – Naturals 2015,
considerado o Oscar dos cafés
naturais no mundo. É nessa data
que será realizado o leilão dos 32
vencedores do principal concurso
de qualidade do Brasil destinado
aos grãos colhidos e secos com
casca. O evento é realizado pela
Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) em parceria com
a Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), com
apoio do Sebrae.
Os campeões do Cup of Excellence – Naturals 2015 são oriundos de cinco origens produtoras
brasileiras: Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, Sul de Minas Gerais, Matas de
Minas Gerais, Média Mogiana (SP) e Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP). Esses
lotes serão ofertados, via internet, para compradores de todo o mundo, podendo alcançar
valores substancialmente superiores aos praticados no mercado.
Para o pregão da próxima terça-feira, que terá início ao meio-dia (horário de Brasília), o preço
mínimo de abertura foi estipulado em US$ 4,00 por libra-peso, o que corresponde a mais de R$
2 mil (US$ 529,12) por saca de 60 kg e representa uma alta de mais de 200% na comparação
com os preços praticados na Bolsa de Nova York, a principal plataforma mundial de
comercialização do café arábica.
No concurso anterior, o produto cultivado pelos irmãos Antônio Márcio e Sebastião Afonso da
Silva no Sítio Baixadão, em Cristina (MG), município da Indicação de Procedência da
Mantiqueira de Minas, foi arrematado pela Starbucks Coffee Trading Company por US$ 23,80
por libra-peso, quebrando o recorde do certame. Esse lance correspondeu a *R$ 9.384 (US$
3.148) por cada saca de 60 kg e proporcionou uma arrecadação total para este lote de *R$
144.733 (US$ 48.552).
O campeão do certame atual foi Sebastião Afonso da Silva, um dos sócios do lote vencedor da
safra 2014, desta vez com o café cultivado em seu Sítio São Sebastião, também em Cristina
(MG). Além do primeiro colocado, mereceram destaque os cafés produzidos pelas irmãs Maria
Rogeria e Maria Valeria Costa Pereira, na Fazenda Irmãs Pereira, e por Ralph de Castro
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Junqueira, na Fazenda Kaquend, ambas em Carmo de Minas, também na Indicação de
Procedência da Mantiqueira de Minas, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e que,
juntamente com o campeão, obtiveram notas superiores a 90 pontos, o que é considerado
excepcional no mercado de cafés. A lista completa dos vencedores pode ser acessada no site
da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=28).
* Dólar a R$ 2,981, conforme fechamento de 4 de março de 2015.
CEPEA: indicador do café arábica avança 5%; robusta é recorde
Cepea/Esalq USP
28/01/2016
O ritmo de negócios envolvendo arábica está maior no físico nacional, com
produtores mais ativos, motivados pelos preços firmes. Isso porque, após
duas safras de produção baixa e de exportações em alta, os estoques
brasileiros estão apertados. O dólar elevado também pode influenciar na
sustentação do preço interno.
Na quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor,
posto em São Paulo, fechou a R$ 498,26/saca de 60 kg, alta de 4,8% em relação à quarta
anterior.
Quanto ao mercado de robusta, produtores seguem retraídos e, com pouca oferta disponível.
Assim, as cotações da variedade aumentaram nos últimos dias e bateram novo recorde
nominal nessa quarta-feira. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima
fechou a R$ 398,52/saca de 60 kg na segunda-feira, avanço de 2,2% em sete dias e maior
valor da série. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Classificação de Café é o novo treinamento oferecido pelo SENAR do Espírito Santo
Ascom SENAR/ES
28/01/2016
Tendo em vista a importante cultura cafeeira no Estado, o Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural do Espírito Santo (SENAR/ES) disponibiliza um novo treinamento: “Classificação de
Café”, com duração de 16 horas para até 20 participantes.
Com a nova capacitação, o produtor terá conhecimento da Classificação Oficial Brasileira
(COB) para Café e poderá se posicionar com mais segurança no momento de comercializar o
seu produto. Conhecendo o que produz, terá condições de negociar o preço de acordo com o
mercado.
No treinamento o produtor receberá informações sobre a classificação por peneira, medição de
umidade e quantificação de defeitos; formação do preço em função do enquadramento da
amostra na COB; causas de defeitos, suas prevenções e correções. Consequentemente,
melhorando os processos produtivos e o produto final, resultando em cafés com mais
qualidade.
Segundo o instrutor Leandro da Silveira Barbosa, o treinamento é bem prático e dinâmico,
sendo baseado em vivência dos próprios produtores. “Eles podem esperar um treinamento
bastante prazeroso, com relação ao tempo de permanência em sala, e transformador, a partir
do momento que o produtor entende que a formação do preço depende muito mais do que ele
faz no dia a dia, do que do mercado propriamente dito”, conta.
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Durante as aulas também são abordadas as rotinas de classificação (tipificação da
comercialização do café) e os processos relacionados à produção (atividades do dia a dia de
lavoura).
A capacitação “Classificação de Café” surgiu através de uma demanda identificada pelos
técnicos do programa ATG e já formou quatro turmas entre dezembro e janeiro, e já possui
duas novas para a capacitação em fevereiro.
Produtores interessados na nova capacitação do SENAR/ES devem procurar o Sindicato Rural
mais próximo de sua região e se informar.
Procafé: proteção no plantio é essencial para mudas de café conilon
Fundação Procafé
28/01/2016
J.B. Matiello e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e C. Landi,
engenheiro agrônomo FSH
As lavouras de café conilon são, normalmente, cultivadas em regiões de baixa altitude, de
clima quente e seco, como ocorre nas áreas do Norte do Espírito Santo, Sul da Bahia, Vale do
Rio Doce em Minas e em Rondônia. Mas, ultimamente, o interesse no plantio do conilon vem
se expandindo para outras regiões, como alternativa para condições de zonas mais frias porem
secas e para as áreas de arábica onde tem sido difícil produzir cafés de boa bebida.
Tanto nas regiões quentes como nas frias, nas duas condições, têm sido observadas
dificuldades para o pegamento e desenvolvimento inicial das mudas de conilon, no campo,
especialmente aquelas de origem de estacas, as mudas clonais. As pesquisas e a prática
mostram que, para o sucesso inicial da lavoura, é quase imprescindível fazer uma proteção,
com sombra, no pós-plantio. Pode-se ver os resultados, sobre o efeito da proteção, em trabalho
de pesquisa cujos dados constam do quadro 1.
Verifica-se que o melhor desempenho no plantio, seja na percentagem de pegamento, seja nos
crescimento das mudas, esteve relacionado ao tratamento com o sistema de proteção pelo
sistema de sombra mais efetivo, no caso através de lascas de bambu. Várias outras pesquisas,
em diferentes regiões, confirmam isso.
A proteção é necessária tendo em vista que as mudas novas de conilon parecem ser mais
susceptíveis à insolação, indicando que elas não conseguem um bom nível de fotossíntese
com luz solar direta. Em consequência, transferem menos reservas às raízes e estas,
enfraquecidas, não suprem adequadamente a parte aérea e, assim, se fecha o ciclo
problemático. Também no frio, as plantas de conilon são mais sensíveis e são muito
prejudicadas pelo vento.
Para a proteção das mudas são mais utilizados pedaços de folhas de palmeiras, fincados de
um ou dois lados da muda plantada, observando o caminhamento do sol, para melhor
proteção. Ultimamente foi adaptado o uso de colmos de bambu gigante rachado, e, até, diante
da dificuldade de obter estes materiais vegetais, vem sendo usados, em alguns plantios,
pequenos pedaços de TNT tecido não tecido. No caso das folhas de palmeiras, alem do
elevado custo do corte e transporte, na maioria dos casos, a longas distâncias, existe o
problema ambiental, pois o material, mais comumente, é oriundo de palmeiras nativas.
Um novo tipo de proteção, a custo mais baixo e que parece bem adequado, foi idealizado e
testado, recentemente, em duas áreas piloto de café conilon, no Sul de Minas, Na Fazenda
Experimental de Varginha e na Fazenda Santa Helena, em Areado. Trata-se do uso de folhas
de bananeira como material de sombra. Para isso, pequenas estacas de bambu comum são
fincadas ao longo da linha de plantas, ficando distantes a cada 5-6 m e com altura de cerca de
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30cm. Sobre essas estacas coloca-se, na horizontal, varas de bambu rachado ao meio, sendo
fixadas nas estacas.
Em seguida, apenas sobre as mudas, são colocados um-dois pedaços de folhas de bananeira,
de forma que eles fiquem apoiados na vara de bambu e passe pro outro lado, sendo que nas
pontas da folha de bananeira, junto ao chão, coloca-se um pouco de terra para fixação,
evitando sua retirada pelo vento. Essa proteção fica no campo, por cerca de 3-4 meses e à
medida que as folhas de bananeira vão secando e diminuindo sua sombra, elas vão
proporcionando uma ambientação natural das mudas de café no campo, agora já adaptadas,
pelo melhor equilíbrio folhas/raízes.
Indica-se, ainda, acoplar este tipo de proteção ao plantio profundo, deixando o local de
colocação da muda, na cova ou sulco, com uns 10 cm de fundura, abaixo do nível do solo, a
muda tendo sua posição do colo mantida na superfície, porem esta profunda.
Quadro 1 - Pegamento de mudas e altura das plantas do ensaio de tipos de proteção no
pós-plantio de Conilon, Varginha-MG, 2010.
Na proteção de sombra em plantios de mudas de café conilon são utilizados materiais como
colmos de bambu partidos e fincados no solo (esq.) ou pedaços de folhas de palmeira (dir.).
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Vista do jardim clonal da cultivar Colatina de conilon, com plantio protegido no sistema de
folhas de bananeira, na Fazenda Experimental de Varginha.
Na Fazenda Sta Helena (Areado-MG), detalhe da proteção, já com 2 meses de idade. A planta
da esquerda protegida e já desenvolvida, enquanto a da direita, sem sombra de folhas de
bananeira, com fraco desenvolvimento, apesar da irrigação.
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Inscrições abertas para o Curso de Classificação e Degustação de Café do CCCMG
Ascom CCCMG
28/01/2016
Luiz Valeriano
Estão abertas as inscrições para o 19º Curso de Classificação e Degustação de Café do Centro
do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais - CCCMG. O prazo vai até o dia 22 de
fevereiro. O objetivo é promover e valorizar o tema café, onde o aluno vai aprender a classificar
o fruto, além de degustar variados tipos de bebida para a escolha do primordial produto. A
iniciativa tem a finalidade de capacitar tecnicamente profissionais para atuar no mercado.
Para participar do curso é necessário ter idade mínima de 18 anos, ter completado o 2º grau,
apresentar o atestado de sanidade bucal (documento que se consegue com seu dentista após
inspeção e solicitado após ser selecionado para realização do curso), e comprovante de
vínculo empregatício com empresa associada ao CCCMG (caso o inscrito seja associado. Se o
inscrito não for associado, este documento não é necessário).
Interessados podem acessar o site www.cccmg.com.br ou ligar no telefone (35) 3214-2122
para fazer a inscrição. Está previsto inicialmente a abertura de 24 vagas. O curso será
realizado duas vezes por semana das 19h às 22h. A data inicial de aula é 01 de março de 2016
e o término acontece no dia 31 de maio de 2016. O investimento do curso será de R$2.190,00
para associados e R$3.290,00 para não associados, podendo ser parcelado em 3 vezes no
cheque (entrada, 30 e 60 dias). Todos os participantes recebem apostilas.
O curso é muito tradicional no país e existe há muitos anos. Surgiu na década de noventa. Em
2016 será a décima nona edição do evento. Inicialmente o curso era só classificação e
degustação. Como o mercado exige um conhecimento geral do café acrescentou-se outras
matérias de outros segmentos. As aulas são ministradas por 15 profissionais da área que
alternam conteúdos teóricos e atividades práticas ao longo do curso.
Além da classificação física e sensorial, também é realizada a degustação. É apresentado aos
alunos cafés do todo o Brasil e vários assuntos são abordados como história, transporte,
economia, dentre outros. A avaliação do processo de capacitação é feita através de atividades
desenvolvidas em sala de aula. Para obtenção do certificado será exigida a frequência mínima
de 80% da carga horária.
Basta entrar no site, fazer o download da ficha de inscrição e enviar preenchida com os
documentos requisitados para o e-mail cccmg@cccmg.com.br.
O recebimento do e-mail pode ser confirmado com Gracy no telefone (35) 3214-2122 ou
diretamente pelo e-mail. A ficha de inscrição com os documentos também podem ser entregues
pessoalmente no CCCMG, localizado à Rua do Comércio de Café, 185 - Bairro Industrial
Reinaldo Foresti - Varginha/MG.
Crise do café em El Salvador leva a 250.000 empregos perdidos
CaféPoint
28/01/2016
As informações são do La Prensa Gráfica/ Tradução por Juliana Santin
Os problemas dos produtores e beneficiadores de café de El Salvador tem
provocado uma perda de 250.000 empregos nesse setor, de acordo com Sergio
Ticas, que foi eleito presidente da Associação Cafeeira (Acafesal) há pouco
mais de dois anos. Os dados do Conselho Salvadorenho de Café (CSC)
mostram que na temporada de 2010/2011, havia 130.700 empregos na
cafeicultura e esse número, até outubro de 2015, era de 49.944. Em outras
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palavras, de acordo com dados do Governo, há 80.756 empregos a menos que há quatro anos.
A redução nas fontes de emprego está relacionada com a queda na produção, que frente ao
ciclo de 2010/2011 é de 64,6%. Mas os proprietários das fazendas consideram que a
insegurança e os crimes também têm desmotivado os trabalhadores. “Em dois anos, 250.000
empregos foram perdidos”, disse Ticas.
“O cultivo de café gera empregos durante todo o ano: para aplicar agroquímicos, adubo, podar
o cafezal, arrancar arbustos, cortar as cerejas e para selecionar os grãos. Depois, há outra
cadeia de trabalho na etapa industrial que chega até a exportação”.
A presidente da Aliança de Mulheres pelo Café, María Elena de Botto, disse que também há
menos espaço para contratar pessoas nesse momento. “Temos contratado um terço das
pessoas em comparação com o ano passado”.
O presidente da Associação de Beneficiadores de Café (Abecafe), Carlos Borgonovo, explicou
que “devido à baixa colheita, os cortadores não estão querendo trabalhar”. Para esse ano,
haverá uma nova queda na produção de café. O CSC calcula que a produção em 2015/2016
será 12% inferior à de 2014/2015, de maneira a poder obter cerca de 636.333 sacas de 60
quilos. “Além disso, há regiões onde há o medo de migrar para trabalhar. Os habitantes de uma
comunidade têm medo de chegar para trabalhar em outra. Sentem-se ameaçados”. Assim
como ocorre nas comunidades da zona urbana, as gangues controlam a saída e a entrada em
territórios específicos, como nas fazendas de café.
Botto lamentou que os problemas de emprego alimentem o desejo de migrar. “Quando falamos
com os trabalhadores, sua única visão é ir para o norte, aos Estados Unidos. Temos que lutar
para que eles se sintam felizes e seguros de estar aqui; se não, El Salvador ficará sem
população”.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) incluiu os trabalhadores do setor de café no grupo da
população que incluirão em seus programas de assistência alimentar, devido à queda drástica
na produção depois do ataque de ferrugem em 2012. Do total de pessoas que entrevistaram o
PMA, nove de cada 10 perderam o emprego, ou ao menos, reduziram de forma significativa as
horas dedicadas a seu trabalho devido à infestação da ferrugem no parque cafeeiro. O PMA
também mostrou que metade dos trabalhadores do café compraram a crédito os alimentos ou
os tinham pedido “emprestado”.